Gazeta Imperial - Agosto de 2010
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D.Antonio: O PNDH-3 é um golpe anti-cristão e anti-família
Filho de D. Antonio, assumiu prontamente o desafio de manter a
força da causa monárquica junto aos jovens após o precoce
falecimento de seu irmão D. Pedro Luiz no acidente do avião
da Air France. “Já desde pequeno o meu pai fala do compromisso
que tenho com o País. É um privilégio saber que carregamos
isso, de representar e servir o Brasil” Pág.5
188º- Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil por D. Pedro I Pág.8
Antonyo da Cruz faz, em entrevista,balanço sobre os trabalhos do IBI
Pág.3
Instituto Brasil Imperial promove encontro monárquico em Recife, capital de Pernambuco
Pág.4
Turismo: conheça detalhes do Pantheon dosAndradas, que fica na cidade de Santos
Pág.10
Esperamos que os amigos monarquistas e colaboradores do
Instituto Brasil Imperial (IBI) recebam com otimismo essa nova
edição da nossa Gazeta Imperial. Além dos artigos, matérias e
entrevistas, trazemos um sopro de novidade para o nosso
movimento: a apresentação do príncipe D.Rafael de Orleans e
Bragança.
Além do apoio incansável que recebemos do chefe da Casa
Imperial, D.Luiz, e dos príncipes D.Bertrand e D.Antonio,
trazemos agora D.Rafael que, com coragem, assume a frente
da juventude monárquica no lugar do seu saudoso irmão
D.Pedro Luiz. Isso é um motivo de grande orgulho.
Para nós do IBI isso representa um estímulo para continuarmos
o trabalho de resgatar a verdadeira história do Brasil, em
especial a do período imperial, constantemente deturpada por
aqueles que tentam esconder uma época de grandes
transformações. D. Rafael tem a formação digna e completa de
quem pode levar isso aos jovens, possibilitando uma visão
correta dos aspectos que formaram o nosso caráter.
Continuem acompanhando e participando das ações do
Instituto Brasil Imperial enviando sugestões, artigos e notícias.
Forme um núcleo no seu município. É nas cidades que o
movimento deve ser fortalecido.
Escreva-nos. Aguardamos você, anote nosso e-mail:
presidê[email protected], visite nosso site e faça sua
inscrição: www.brasilimperial.org.br. Com
o seu auxílio podemos chegar longe
nesse difícil período em que vive o
País.
Saudações Monarquistas!
D.Rafael, um soprode novidade no Movimento Monárquico
02
Prezados Monarquistas,
^
GazetaGazeta
Jornal editado pelo Instituto Brasil ImperialAno XV Número 178
www.brasilimperial.org.br
A Gazeta Imperial é uma publicação do
Instituto Brasil Imperial. Artigos, sugestões de
reportagens, divulgação de eventos
monárquicos e imagens podem ser enviados
para [email protected]
Alessandro Padin Editor e jornalista responsável
No dia 28 de agosto de 1922 falecia Dom Luís
Filipe Maria Fernando Gastão d'Orleães, o
Conde D´eu, marido da Princesa Dona Isabel.
Conde D eu´
Em entrevista, o presidente do IBI, comendador
Antonyo da Cruz, faz um balanço das atividade e
projeta o crescimento do movimento no País
Comendador, qual o balanço que
o senhor faz dos trabalhos
realizados nesta nova fase do
Instituto Brasil Imperial?
Comendador Antonyo da Cruz É
u m t r a b a l h o á r d u o , m a s
r e c o m p e n s a d o r . E s t a m o s
conseguindo ampliar nossos
Da redação do IBI contatos Brasil afora com metas
concretas. E quais são essas
metas? Divulgar a verdadeira
história do nosso País, que ao
longo desse período republicano a
história foi recontada de uma forma
covarde sobre o período imperial.
Todas as informações foram
readequadas aos interesses do
regime republicano.
É possível mudar isso?
Comendador Antonyo da Cruz
Claro que sim! Sempre que dou
uma palestra ou converso com
pessoas interessadas, vejo
que há uma surpresa
quando falo do período
imperial. Isso é muito
b o m . N ã o v a m o s
esmorecer não!
E o IBI, como está?
Comendador Antonyo da
Cruz Estamos formando
núcleos nos municípios,
temos um novo site e
queremos formar uma
militância que vá para
as ruas. Os monarquistas precisam
partir para a militância nas ruas!
Contar a verdade ao maior número
possível de pessoas.
E como é a relação com a Casa
Imperial?
Comendador Antonyo da Cruz
Excelente. D.Luiz, D.Bertrand,
D.Antonio, D. Rafael e D.Ana
acompanham nosso trabalho e
sempre colaboram. Estamos em
contato com a Pró-Monarquia e
discutimos ações conjuntas. Isso vai
crescer ainda mais.
E a situação política do País?
Comendador Antonyo da Cruz
Agora, mais do que nunca, os
m o n a r q u i s ta s p r e c i s a m s e
posicionar. Precisamos usar os
exemplos de D. Pedro II, D. Isabel,
democratas que legaram um País
livre. Curioso que o Partido
Republicano agia normalmente
durante o Império. Quando os
republicanos tomaram o poder a
força, não permitiram a ação dos
monarquistas. Isso continua até
hoje. Além disso, os países do
mundo que têm uma Monarquia
Constitucional tem os melhores
índices de desenvolv imento
humano.
O resgate da história é importante
para isso, não é?
Comendador Antonyo da Cruz
Sem dúvida. É importante falar a
sociedade que o período onde a
imprensa teve mais liberdade foi
durante o período de D.Pedro II.
Porque ninguém fala isso? Quem
mais foi confrontado, alvo de
caricaturas e nunca pensou em
perseguir jornalistas? Hoje vemos
agressões diárias a liberdade de
opinião. Vivemos um período difícil,
mas temos como superar. O IBI quer
ajudar nesse processo.
Qual os próximos passos do IBI?
Comendador Antonyo da Cruz
Queremos ampliar nossa ação nos
municípios e atrair um número maior
de participantes que nos ajude a
fazer um trabalho ainda melhor.
Queremos que acompanhem o
nosso site, mandem notícias,
artigos. Como já disse, é hora de se
posicionar. O Brasil pode caminhar
para um regime de exceção, aliás
comum no período republicano. A
democracia é um valor da
monarquia constitucional. O povo
precisa saber disso.
“D.Luiz, D.Bertrand, D.Antonio, D. Rafael e D.Ana acompanham nosso trabalho e sempre colaboram. Estamos em contato com a Pró-Monarquia e discutimos ações conjuntas. Isso vai crescer ainda mais”
Comendador Antonyo da Cruz, presidente do IBI
“Convido todos os amigos da região a participar
desse encontro. É um forma de expormos os
avanços do IBI e atrair cada vez mais pessoas
para participar das nossas atividades”, disse o
presidente do IBI, Comendador Antonyo da Cruz.
O Instituto Brasil Imperial promove
no próximo dia 16 de setembro, em
Recife, Pernambuco, uma reunião
especial com os amigos da região
para fortalecer o Movimento
Monarquista em Pernambuco. O
encontro acontecerá a partir das 17
horas na sede da OCB/Sescoop
(Rua Manoel Joaquim de Almeida,
165,1º andar) , no bairro Iputinga.
“Convido todos os amigos da região
a participar desse encontro. É um
forma de expormos os avanços do
IBI e atrair cada vez mais pessoas
para par t ic ipar das nossas
atividades. Pernambuco é uma terra
de grande valor para nós,
monarquistas”, disse o presidente
Da Redação do IBI
do IBI, Comendador Antonyo da
Cruz.
Os interessados podem confirmar
presença pelos telefones 81-
96642051 e 81-87430936, falar
com Ednaldo Amâncio.
Coplan Consultoria e Planejamento Ltda.
A COPLAN é uma empresa de consultoria empresarial principalmente nas áreas de adminstracao, financas e planejamento estratégico, utilizando a experiência de seu titular que já ocupou cargos executivos em empresas de grande porte, estando portanto, em condições de transferir a seus clientes essa experiência.
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serviços aqui
O presidente do IBI, Comendador
Antonyo da Cruz, estará presente
Priscila Menin: juventudeantenada com os valoresdo movimento monárquico
A candidata a deputada
federal pelo PP de São
Paulo, Priscila Menin
(1187), reuniu-se com o
presidente do IBI,
Comendador Antonyo da
Cruz, para conhecer os
trabalhos do instituto e
colocar-se a disposição
para qualquer ação que
venha a enaltecer os
valores monárquicos no
País. “Foi uma honra
saber que há candidatos
interessados em
conhecer o nosso
trabalho a judar a
desenvovê-lo ainda mais”,
disse o presidente do IBI.
“Falam em democracia, mas que democracia? Nos dão a
opção de dois ou três que são de um mesmo grupo
e acabamos não tendo um chefe de estado que
represente dignamente o País”. Príncipe tem opiniões
fortes e a dignidade de um estadista
“Já desde pequeno o meu pai fala
do compromisso que tenho com o
País. É um privilégio saber que
carregamos isso, de representar e
servir o Brasil”. Foi assim que o
príncipe Dom Rafael de Orleans e
Bragança começou a conversa com
reportagem da Gazeta Imperial
durante o XXI Encontro Monárquico
realizado pela Casa Imperial do
Brasil e a Pró-Monarquiano dia 5 de
junho no Hotel Flórida, na Bairro do
Flamengo, Rio de Janeiro.
Filho de D. Antonio, assumiu
prontamente o desafio de manter a
força da causa monárquica junto
Da Redação do IBI aos jovens após o precoce
falecimento de seu irmão D. Pedro
Luiz no acidente do avião da Air
France. Humilde e revelando
preparo, apesar de ter apenas 24
a n o s , D . R a f a e l s a b e d a
importância que tem para o futuro
do movimento no País.
Em um momento que vivemos uma
crise de valores, ele mostra, com o
próprio exemplo, como se deve
portar um estadista.
“Eu sou estudante de Direito e
como qualquer outro jovem gosto
de esportes, trabalho em uma
empresa, estou sempre atento ao
mercado de trabalho. Como
príncipe, procuro dar o exemplo
pessoal como brasileiro. Acho isso
importante. Quando vou fazer uma
entrevista para emprego, as
pessoas veem o meu sobrenome e
logo digo: me avaliem como
qualquer outro, pelo que posso
oferecer”, afirma.
D. Rafael já tem opiniões fortes
sobre o regime vigente no Brasil:
“Falam em democracia, mas que
democracia? Nos dão a opção de
dois ou três que são de um mesmo
grupo e acabamos não tendo um
chefe de estado que represente
dignamente o País”.
Juventude
Para o príncipe, melhorar a
educação é, sem dúvida, o caminho
para preparar um futuro para os
jovens a começar pela mudança no
currículo dos cursos de história. “É
muito distorcida. Só lembram de
coisas que diminuem o valor do
nosso período imperial. Não está
certo. Não valorizam o quanto foi
bom para a formação do País. Os
principais livros de história falam
absurdos, grosserias. Não falam do
grande avanço que foi o Poder
Moderador, fundamental para
harmonizar os três poderes”.
Outra grande mentira é quando
relacionam a Monarquia com a
escravidão. “Não veio com a
Monarquia. Os Estados Unidos é
uma república e tinha escravidão.
O s p r ó p r i o s a f r i c a n o s
escravizavam”, destacou.
Ele tem esperanças no País. “O
Brasil é um País muito rico e o povo
tem bom caráter, é trabalhador,
lutador e empreendedor. O governo
atual está dividindo o País. Falta a
presença de um estadista que
exerça a função do poder
moderador”, completou.
D.Rafael durante Encontro Monárquico no
Rio de Janeiro. “Já desde pequeno o meu
pai fala do compromisso que tenho com o
País. É um privilégio saber que carregamos
isso, de representar e servir o Brasil”
Ives Gandra da Silva MartinsProfessor Titular de Direito Economico
da Faculdade de Direito da Universidade
Mackenzie e Presidente da Academia
Internacionalde Direito e Economia.
Tenho-me debruçado sobre o
PNDH-3, nos seus seis eixos
diretores, 25 diretr izes com
inúmeros objetivos estratégicos e
521 proposições.C o n h e ç o a l g u n s d e s e u s
inspiradores que, no passado,
participaram comigo de debates em
televisão e movimentos cívicos.
Apesar de divergir de suas idéias -
d i ve rgênc ia , de r igo r, sem
possibi l idade de conci l iação
i m e d i a t a - , r e s p e i t o - o s
profundamente, pois, em toda a
minha vida, sempre combati idéias e
nunca pessoas.Hoje, colocarei questão que me
p r e o c u p a , n a p r e t e n d i d a
r e f o r m u l a ç ã o d o s i s t e m a
constitucional sobre as forças
armadas e de segurança.Pelo sistema atual, as forças
armadas têm , nas polícias militar e
estaduais, forças auxiliares, que
poderão, em momento de crise, ser
p o r e l a s c o m a n d a d a s , n a
manutenção da ordem.Não sem razão, o artigo 142 da
Constituição Federal permite, se a
lei e a ordem forem tisnadas por
qualquer um dos três Poderes, que
a s F o r ç a s A r m a d a s s e j a m
chamadas a restabelecê-las pelos
poderes atingidos . E a Constituição
é clara ao referir-se à atuação para
"GARANTIA DOS PODERES
CONSTITUCIONAIS, E, POR
INICIATIVA DE QUALQUER
DELES, DA LEI E DA ORDEM",
como hipótese em que podem ser
acionadas as forças militares.Pelo novo PNDH-3 - apenas um
plano programático, como o é o
Decreto nº 7037/09, que o veiculou -
, as polícias deixam de ser forças
auxiliares das forças armadas,
passando a ser forças da reserva,
mas não diretamente a elas
subordinadas, mas a um Sistema
Nacional de Segurança Pública
orientada pela União.Em outras palavras, criam-se dois
regimes diferentes, autônomos e
independentes, no máximo
podendo as forças policiais ser
forças de reserva das forças
armadas, em caso de conflito
externo. Deixam de ser forças
auxiliares e sua direção ficará a
cargo de um sistema centralizado,
o que fere a autonomia federativa
dos Estados, ao subordiná-los a
um controle superior da União.Teríamos, pois, de rigor, -a não ser
que os projetos de emenda
constitucional a serem enviados
apresentem outro modelo- dois
sistemas armados distintos,
f icando as forças armadas
reduzidas ao combate de eventual
inimigo externo, pois , nas crises
internas, o Sistema Nacional de
Segurança Pública - aliás, com um
contingente de pessoas muito
maior que o das Forças Armadas -
terminará por agir, sob a direção da
União. Calcula-se, hoje que as
fo rças po l i c i a i s es tadua is
ultrapassem em 3 vezes os
efetivos das forças armadas.Não creio seja a melhor solução, o
enfraquecimento das Forças
Armadas. A centralização fere, a
meu ver, o pacto federativo das
polícias estaduais, e a eliminação
do papel de forças auxiliares das
FAs, nos termos hoje colocados na
lei suprema, é preocupante.Acresce-se à mudança o fato de
que o desarmamento - que foi
derrotado em plebiscito - , será
imposto à população brasileira,
com o que os r i s cos da
hipervalorização do Sistema de
Segurança Nacional centralizado
em mãos do Poder Central, poderá
gerar intranquilidade institucional,
mormente – não é o quadro atual ,
tenho certeza- se um presidente da
República mais inclinado a seguir o
modelo criado pela figura histriônica
do semi-ditador Chávez, no futuro,
fizer uso , “pro domo sua” , de seu
poder sobre o Sistema Controlador
das Un idades Federa t i vas ,
neutralizando as Forças Armadas.
De rigor, os membros das Forças
Armadas têm uma preparação
profissional acadêmica e militar
mais demorada e abrangente que
as forças policiais. A questão do
PNDH-3 merece, pois, um amplo
debate , antes que venha a ser
implantado pelo governo, com a
edição de projetos de emenda
constitucional e de lei. E um dos
pontos a serem debatidos é o que
acabo de apresentar , neste artigo.
Conheço alguns de seus inspiradores que, no passado, participaram comigo de debates em televisão e
movimentos cívicos. Apesar de divergir de suas idéias - divergência, de rigor, sem possibilidade de conciliação
imediata-, respeito-os profundamente, pois, em toda a minha vida, sempre combati idéias e nunca pessoas.
“Pelo novo PNDH-3 - apenas um plano programático, como o é o
Decreto nº 7037/09, que o veiculou - , as polícias deixam de ser forças
auxiliares das forças armadas, passando a ser forças da reserva”
Alejandro Peña EsclusaPreso político do governo da
Venezuela. Artigo publicado no
Mídia sem Máscara
Frente ao tirano, o pior conselheiro é
o medo porque só favorece a
permanência do regime no poder.O Antigo Testamento - à parte de
refletir a Palavra - é um livro de
história, que constantemente exige
uma mudança de atitude dos
homens.Os distintos profetas advertem o
povo de Israel - uma e outra vez - de
que se não abandonarem seu apego
aos falsos deuses, sofrerão severos
castigos. Os "falsos deuses" são
aquelas atitudes que degradam a
condição div ina do homem,
afastando-o do verdadeiro amor.E não é Deus quem castiga, senão o
homem mesmo, que se causa dano
quando opta pelo mal caminho.As obras clássicas - como por
exemplo, o teatro de Schiller,
Shakespeare e Cervantes - fazem
finca pé no mesmo conceito. Frente
a duas atitudes reiterativas do ser
humano, há do is possíve is
desenlaces: o triunfo épico - como
os que Guilherme Tell e Henrique V
obtêm -, ou a derrota trágica - como
as que sofrem Hamlet e Otelo.A Venezuela de hoje encontra-se em
um ponto crítico de sua história.
Creio firmemente que o desenlace
será triunfante, porém isso requer
uma mudança de atitude, requer que
os venezuelanos dêem um passo à
frente.A bonança petroleira trouxe grandes
benef íc ios , ent re out ros , o
desenvolvimento econômico e a
conformação de uma ampla classe
média profissional, porém também
Costumo dizer que os hondurenhos puderam derrotar a tempo o
Socialismo do Século XXI porque ainda conservam os mesmos valores
e princípios que existiam na Venezuela rural de meu pai,
que era oriundo de Valera, estado Trujillo.
gerou efeitos nocivos, entre eles, a
generalização do consumismo e o
apego ao material.Costumo dizer que os hondurenhos
puderam derrotar a tempo o
Socialismo do Século XXI porque
ainda conservam os mesmos
valores e princípios que existiam na
Venezuela rural de meu pai, que era
oriundo de Valera, estado Trujillo.Embora trate-se de uma cidade
moderna, viajar a Tegucigalpa foi
como retroceder no tempo até a
infância, quando acompanhava
meu pai em suas viagens pelo
território nacional, e éramos
recebidos com um trato simples e
hospitaleiro.No geral, uma ditadura é manejada
por um pequeno grupo de "vivos",
sem respaldo popular, que se
mantém no poder infundindo terror.
Perseguem ou encarceram alguns
dissidentes, para que o resto dos
cidadãos tenha medo de lutar por
seus direitos.O medo surte maior efeito quando,
por algum motivo, a sociedade
encontra-se debi l i tada pela
deterioração de seus valores. O
materialismo e o relativismo
impedem que a gente lembre qual é
o verdadeiro sentido da vida e a
importância de se guiar de acordo
com um fim transcendente.Porém, mesmo assim, é evidente a
presença de um emocionante
despertar nos venezuelanos. Prova
disto são os 20.000 empregados da
PDVSA que preferiram perder seus
empregos antes que ajoelhar-se.
Os donos e empregados da RCTV
e da Globovisión, que negaram-se
a negociar seus princípios, os
milhares de jovens que arriscam
sua integridade
quando saem
para protestar
nas ruas, ou os
p r i s i o n e i r o s
políticos que não
negociam, não
cedem, não se
queixam e não se
rendem, entre
muitos outros
testemunhos que
refletem o potencial de resistência
que têm os venezuelanos.Entretanto, para assegurar a
democracia e recuperar as
liberdades, é necessário que muitos
mais compatriotas dêem um passo à
frente, seguindo o testemunho dos
heróis mencionados. Essa é a forma
de romper a estratégia do medo.Um exemplo recente de desafio à
tirania foi dado pelo diário El
Nacional, quando publicou a célebre
foto que demonstra o avanço da
insegurança em nosso país. Ao ser
ameaçado pelo regime, outros
diários cerraram fileiras publicando
a mesma foto em suas manchetes.
Foi uma forma de dizer: "Se você se
meter com um de nós, vai ter que
enfrentar a todos".Esta atitude valente e solidária se
assemelha àquela sustentada pelos
estudantes universitários em
fevereiro de 1928. Os jovens
Rómulo Betancourt, Jóvito Villalba e
P ío Tamayo , en t re ou t ros ,
desafiaram a ditadura do general
Juan Vicente Gómez, aproveitando
a semana do estudante para criticar
as características totalitárias do
regime. Quando foram feitos presos
no Castillo de Puerto Cabello, se
apresentaram 200 estudantes mais,
em frente ao "quartelzinho" de
Caracas, e pediram para ser
igualmente encarcerados. Embora,
com efeito, tenham sido detidos,
Gómez ordenou pouco depois que
os soltassem a todos. Não lhe
convinha ter tantos presos políticos
ao mesmo tempo. Assim estreou a
chamada "Geração dos 28".Frente ao tirano, o pior conselheiro
é o medo porque só favorece a
permanência do regime no poder.
Em troca, os desafios pacíficos e
generalizados, como os casos
acima mencionados, surtem efeitos
devastadores nos governos
totalitários.Pressinto que se aproxima a hora
em que a sociedade venezuelana
recorrerá ao melhor de si, aos
episódios mais inspiradores de sua
história, a seus direitos inalienáveis
e atuará como um só homem para
defender o futuro de seus filhos. E
quando isso ocorrer, não haverá
poder humano capaz de deter a
recuperação da democracia e das
liberdades.Desde meu "irmão cárcere" quero
enviar a meus compatriotas uma
mensagem de otimismo: O fim da
tirania está próximo! Não tenham
medo! Ânimo, tenham esperança!
188º- Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil por D. Pedro IA chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi
episódio de grande importância para que possamos
iniciar as justificativas da nossa independência.
A Independência do Brasi l ,
enquanto processo histórico,
desenhou-se muito tempo antes do
príncipe regente Dom Pedro I
proclamar o fim dos nossos laços
coloniais às margens do rio Ipiranga.
De fato, para entendermos como o
Brasil se tornou uma nação
independente, devemos perceber
como as transformações políticas,
econômicas e sociais inauguradas
com a chegada da família da Corte
Lusitana ao país abriram espaço
p a r a a p o s s i b i l i d a d e d a
Independência.A chegada da Família Real
Portuguesa ao Brasil foi episódio de
grande importância para que
possamos iniciar as justificativas da
nossa independência. Ao pisar em
solo brasileiro, Dom João VI tratou
de cumprir os acordos firmados com
a Inglaterra, que se comprometera
em defender Portugal das tropas de
Napoleão e escoltar a Corte
Portuguesa ao litoral brasileiro. Por
isso, mesmo antes de chegar à
capital da colônia, o rei português
realizou a abertura dos portos
brasileiros às demais nações do
mundo.Do ponto de vista econômico, essa
medida pode ser vista como um
primeiro “grito de independência”,
onde a colônia brasileira não mais
estaria atrelada ao monopólio
comercial imposto pelo antigo pacto
colonial. Com tal medida, os
grandes produtores agrícolas e
comerciantes nacionais puderam
avolumar os seus negócios e viver
um tempo de prosperidade material
nunca antes experimentado em toda
história colonial. A liberdade já era
sentida no bolso de nossas elites.
Para fora do campo da economia,
podemos salientar como a reforma
urbanística feita por Dom João VI
promoveu um embelezamento do
Rio de Janeiro até então nunca
antes vivida na capital da colônia,
que deixou de ser uma simples zona
de exploração para ser elevada à
categoria de Reino Unido de
Portugal e Algarves. Se a medida
prestigiou os novos súditos
tupiniquins, logo despertou a
insatisfação dos portugueses que
foram deixados à mercê da
administração de Lorde Protetor do
exército inglês.Essas medidas, tomadas até o ano
d e 1 8 1 5 , a l i m e n ta r a m u m
Rainer SousaGraduado em História
Equipe Brasil Escola
movimento de mudanças por parte
das elites lusitanas, que se viam
abandonadas por sua antiga
autoridade política. Foi nesse
contexto que uma revolução
constitucionalista tomou conta dos
quadros políticos portugueses em
agosto de 1820. A Revolução
Liberal do Porto tinha como objetivo
reestruturar a soberania política
portuguesa por meio de uma
reforma liberal que limitaria os
poderes do rei e reconduziria o
Brasil à condição de colônia.Os revolucionários lusitanos
fo rmaram uma espéc ie de
Assembleia Nacional que ganhou o
nome de “Cortes”. Nas Cortes, as
principais figuras políticas lusitanas
exigiam que o rei Dom João VI
retornasse à terra natal para que
legitimasse as transformações
políticas em andamento. Temendo
perder sua autoridade real, D. João
saiu do Brasil em 1821 e nomeou
seu filho, Dom Pedro I, como
príncipe regente do Brasil.A medida ainda foi acompanhada
pelo rombo dos cofres brasileiros, o
que deixou a nação em péssimas
condições financeiras. Em meio às
conturbações políticas que se viam
contrárias às intenções políticas
dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de
tomar medidas em favor da
população tupiniquim. Entre suas
primeiras medidas, o príncipe
regente baixou os impostos e
equiparou as autoridades militares
n a c i o n a i s à s l u s i t a n a s .
N a t u r a l m e n t e , t a i s a ç õ e s
desagradaram bastante as Cortes
de Portugal.Mediante as claras intenções de
Dom Pedro, as Cortes exigiram que
o príncipe retornasse para Portugal
e entregasse o Brasil ao controle de
uma junta administrativa formada
pelas Cortes. A ameaça vinda de
Por tuga l desper tou a e l i te
econômica brasileira para o risco
que as benesses econômicas
conquistadas ao longo do período
joanino corriam. Dessa maneira,
g r a n d e s f a z e n d e i r o s e
comerc i an tes passa ram a
defender a ascensão política de
D o m P e d r o I a l í d e r d a
independência brasileira.No final de 1821, quando as
pressões das Cortes atingiram sua
força máxima, os defensores da
independência organizaram um
g r a n d e a b a i x o - a s s i n a d o
requerendo a permanência e Dom
Pedro no Brasil. A demonstração
de apoio dada foi retribuída
quando, em 9 de janeiro de 1822,
Dom Pedro I reafirmou sua
permanência no conhecido Dia do
Fico. A partir desse ato público, o
príncipe regente assinalou qual era
seu posicionamento político.Logo em seguida, Dom Pedro I
incorporou figuras políticas pró-
independência aos quadros
administrativos de seu governo.
Entre eles estavam José Bonifácio,
grande conselheiro político de Dom
Pedro e defensor de um processo
de independência conservador
guiado pelas mãos de um regime
monárquico. Além disso, Dom
Pedro I firmou uma resolução onde
dizia que nenhuma ordem vinda de
Portugal poderia ser adotada sem
sua autorização prévia.Essa última medida de Dom Pedro
I tornou sua relação política com as
Cortes praticamente insustentável.
Em se tembro de 1822 , a
assembleia lusitana enviou um
novo documento para o Brasil
exigindo o retorno do príncipe para
Portugal sob a ameaça de invasão
militar, caso a exigência não fosse
imediatamente cumprida. Ao tomar
conhecimento do documento, Dom
Pedro I (que estava em viagem)
declarou a Independência do país
no dia 7 de setembro de 1822, às
margens do rio Ipiranga.
Monarquista, anuncie seusprodutos e serviços aqui
Imperatriz D. Leopoldina
José Bonifácio
O Pantheon dos Andradas, instalado
em Santos, Litoral de São Paulo,
abriga os restos mortais de José
Bonifácio de Andrada e Silva, o
Patriarca da Independência, e de
seus irmãos, Antônio Carlos, Martim
Francisco e Padre Patrício Manuel.
Foi inaugurado em 7 de setembro
de 1923. A arquitetura do edifício
i n s p i r o u - s e n o s t e m p l o s
maçônicos, pois Bonifácio foi o
p r i m e i r o g r ã o - m e s t r e d a
maçonaria no Brasil. Através do
portal neocolonial em cantaria
lavrada, chega-se ao pequeno
átrio que conduz ao interior do
prédio. Este é dominado pela
estátua jacente de José Bonifácio,
tal qual seu corpo foi conduzido do
Paço até a Igreja do Carmo, no Rio,
em caixão aberto, revestido das
insígnias de Cavaleiro de Cristo. O
monumento foi projetado pelo
escultor brasileiro Rodolpho
Bernadelli e executado por volta de
1888. Nascido em Santos em 13
de junho de 1763, até os 14 anos
Bonifácio estudou em casa, que
ficava no terreno onde hoje está o
prédio da Câmara Municipal.
Depois estudou em São Paulo,
Rio, Coimbra e Paris. Tinha idéias
inovadoras como a reforma
O monumento foi projetado pelo escultor brasileiro
Rodolpho Bernadelli e executado por volta de 1888.
Nascido em Santos em 13 de junho de 1763, até os
14 anos Bonifácio estudou em casa, que ficava no
terreno onde hoje está o prédio da Câmara Municipal
Da Redação do IBIagrária, a preservação de rios e
matas, a defesa do índio, o voto do
analfabeto. Chefe do ministério de
D. Pedro I, induziu o monarca a
separar o Brasil de Portugal. Ao
enviar o príncipe a Santos, em
setembro de 1822, pretendia que a
proclamação ocorresse em sua
c i d a d e n a t a l . M a s u m a
indisposição forçou D. Pedro a
retornar a São Paulo, onde se
registrou o acontecimento. Foi por
rebeldia a José Bonifácio, sempre
crítico à infidelidade conjugal do
monarca, que o irreverente D. Pedro
deu a D. Domitila de Castro o título
de Marquesa de Santos. O patriarca
libertou os escravos agrícolas do
governo e mandou vir da Europa 600
colonos livres. Participou da
abertura da primeira Assembléia
Constituinte, dissolvida por um golpe
de estado que o obrigou a exilar-se
por cinco anos. Com a abdicação de
D. Pedro I, José Bonifácio foi
nomeado tutor do futuro imperador,
ato suspenso pela Câmara. Faleceu
aos 75 anos. Quando a vila de
Santos foi elevada à categoria de
cidade, houve a proposta de
mudança do nome do município
para Andradina ou Bonifácia. Praça
Barão do Rio Branco, s/nº. Tel 3201-
5032. Funciona de terça a sexta das
9h às 18h e sábados, domingos e
feriados, das 10h às 18h. Entrada
Franca.Serviço
Praça Barão do Rio Branco. Tel 3201-5032.
Funciona de terça a sexta das 9h às 18h e
sábados, domingos e feriados, das 10h às
18h. Entrada Franca.