Gazeta Imperial - Agosto de 2010

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D.Antonio: O PNDH-3 é um golpe anti-cristão e anti-família Filho de D. Antonio, assumiu prontamente o desafio de manter a força da causa monárquica junto aos jovens após o precoce falecimento de seu irmão D. Pedro Luiz no acidente do avião da Air France. “Já desde pequeno o meu pai fala do compromisso que tenho com o País. É um privilégio saber que carregamos isso, de representar e servir o Brasil” Pág.5 188º- Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil por D. Pedro I Pág.8 Antonyo da Cruz faz, em entrevista, balanço sobre os trabalhos do IBI Pág.3 Instituto Brasil Imperial promove encontro monárquico em Recife, capital de Pernambuco Pág.4 Turismo: conheça detalhes do Pantheon dos Andradas, que fica na cidade de Santos Pág.10

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Gazeta Imperial de agosto de 2010

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Page 1: Gazeta Imperial - Agosto de 2010

D.Antonio: O PNDH-3 é um golpe anti-cristão e anti-família

Filho de D. Antonio, assumiu prontamente o desafio de manter a

força da causa monárquica junto aos jovens após o precoce

falecimento de seu irmão D. Pedro Luiz no acidente do avião

da Air France. “Já desde pequeno o meu pai fala do compromisso

que tenho com o País. É um privilégio saber que carregamos

isso, de representar e servir o Brasil” Pág.5

188º- Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil por D. Pedro I Pág.8

Antonyo da Cruz faz, em entrevista,balanço sobre os trabalhos do IBI

Pág.3

Instituto Brasil Imperial promove encontro monárquico em Recife, capital de Pernambuco

Pág.4

Turismo: conheça detalhes do Pantheon dosAndradas, que fica na cidade de Santos

Pág.10

Page 2: Gazeta Imperial - Agosto de 2010

Esperamos que os amigos monarquistas e colaboradores do

Instituto Brasil Imperial (IBI) recebam com otimismo essa nova

edição da nossa Gazeta Imperial. Além dos artigos, matérias e

entrevistas, trazemos um sopro de novidade para o nosso

movimento: a apresentação do príncipe D.Rafael de Orleans e

Bragança.

Além do apoio incansável que recebemos do chefe da Casa

Imperial, D.Luiz, e dos príncipes D.Bertrand e D.Antonio,

trazemos agora D.Rafael que, com coragem, assume a frente

da juventude monárquica no lugar do seu saudoso irmão

D.Pedro Luiz. Isso é um motivo de grande orgulho.

Para nós do IBI isso representa um estímulo para continuarmos

o trabalho de resgatar a verdadeira história do Brasil, em

especial a do período imperial, constantemente deturpada por

aqueles que tentam esconder uma época de grandes

transformações. D. Rafael tem a formação digna e completa de

quem pode levar isso aos jovens, possibilitando uma visão

correta dos aspectos que formaram o nosso caráter.

Continuem acompanhando e participando das ações do

Instituto Brasil Imperial enviando sugestões, artigos e notícias.

Forme um núcleo no seu município. É nas cidades que o

movimento deve ser fortalecido.

Escreva-nos. Aguardamos você, anote nosso e-mail:

presidê[email protected], visite nosso site e faça sua

inscrição: www.brasilimperial.org.br. Com

o seu auxílio podemos chegar longe

nesse difícil período em que vive o

País.

Saudações Monarquistas!

D.Rafael, um soprode novidade no Movimento Monárquico

02

Prezados Monarquistas,

^

GazetaGazeta

Jornal editado pelo Instituto Brasil ImperialAno XV Número 178

www.brasilimperial.org.br

A Gazeta Imperial é uma publicação do

Instituto Brasil Imperial. Artigos, sugestões de

reportagens, divulgação de eventos

monárquicos e imagens podem ser enviados

para [email protected]

Alessandro Padin Editor e jornalista responsável

[email protected]

No dia 28 de agosto de 1922 falecia Dom Luís

Filipe Maria Fernando Gastão d'Orleães, o

Conde D´eu, marido da Princesa Dona Isabel.

Conde D eu´

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Em entrevista, o presidente do IBI, comendador

Antonyo da Cruz, faz um balanço das atividade e

projeta o crescimento do movimento no País

Comendador, qual o balanço que

o senhor faz dos trabalhos

realizados nesta nova fase do

Instituto Brasil Imperial?

Comendador Antonyo da Cruz É

u m t r a b a l h o á r d u o , m a s

r e c o m p e n s a d o r . E s t a m o s

conseguindo ampliar nossos

Da redação do IBI contatos Brasil afora com metas

concretas. E quais são essas

metas? Divulgar a verdadeira

história do nosso País, que ao

longo desse período republicano a

história foi recontada de uma forma

covarde sobre o período imperial.

Todas as informações foram

readequadas aos interesses do

regime republicano.

É possível mudar isso?

Comendador Antonyo da Cruz

Claro que sim! Sempre que dou

uma palestra ou converso com

pessoas interessadas, vejo

que há uma surpresa

quando falo do período

imperial. Isso é muito

b o m . N ã o v a m o s

esmorecer não!

E o IBI, como está?

Comendador Antonyo da

Cruz Estamos formando

núcleos nos municípios,

temos um novo site e

queremos formar uma

militância que vá para

as ruas. Os monarquistas precisam

partir para a militância nas ruas!

Contar a verdade ao maior número

possível de pessoas.

E como é a relação com a Casa

Imperial?

Comendador Antonyo da Cruz

Excelente. D.Luiz, D.Bertrand,

D.Antonio, D. Rafael e D.Ana

acompanham nosso trabalho e

sempre colaboram. Estamos em

contato com a Pró-Monarquia e

discutimos ações conjuntas. Isso vai

crescer ainda mais.

E a situação política do País?

Comendador Antonyo da Cruz

Agora, mais do que nunca, os

m o n a r q u i s ta s p r e c i s a m s e

posicionar. Precisamos usar os

exemplos de D. Pedro II, D. Isabel,

democratas que legaram um País

livre. Curioso que o Partido

Republicano agia normalmente

durante o Império. Quando os

republicanos tomaram o poder a

força, não permitiram a ação dos

monarquistas. Isso continua até

hoje. Além disso, os países do

mundo que têm uma Monarquia

Constitucional tem os melhores

índices de desenvolv imento

humano.

O resgate da história é importante

para isso, não é?

Comendador Antonyo da Cruz

Sem dúvida. É importante falar a

sociedade que o período onde a

imprensa teve mais liberdade foi

durante o período de D.Pedro II.

Porque ninguém fala isso? Quem

mais foi confrontado, alvo de

caricaturas e nunca pensou em

perseguir jornalistas? Hoje vemos

agressões diárias a liberdade de

opinião. Vivemos um período difícil,

mas temos como superar. O IBI quer

ajudar nesse processo.

Qual os próximos passos do IBI?

Comendador Antonyo da Cruz

Queremos ampliar nossa ação nos

municípios e atrair um número maior

de participantes que nos ajude a

fazer um trabalho ainda melhor.

Queremos que acompanhem o

nosso site, mandem notícias,

artigos. Como já disse, é hora de se

posicionar. O Brasil pode caminhar

para um regime de exceção, aliás

comum no período republicano. A

democracia é um valor da

monarquia constitucional. O povo

precisa saber disso.

“D.Luiz, D.Bertrand, D.Antonio, D. Rafael e D.Ana acompanham nosso trabalho e sempre colaboram. Estamos em contato com a Pró-Monarquia e discutimos ações conjuntas. Isso vai crescer ainda mais”

Comendador Antonyo da Cruz, presidente do IBI

Page 4: Gazeta Imperial - Agosto de 2010

“Convido todos os amigos da região a participar

desse encontro. É um forma de expormos os

avanços do IBI e atrair cada vez mais pessoas

para participar das nossas atividades”, disse o

presidente do IBI, Comendador Antonyo da Cruz.

O Instituto Brasil Imperial promove

no próximo dia 16 de setembro, em

Recife, Pernambuco, uma reunião

especial com os amigos da região

para fortalecer o Movimento

Monarquista em Pernambuco. O

encontro acontecerá a partir das 17

horas na sede da OCB/Sescoop

(Rua Manoel Joaquim de Almeida,

165,1º andar) , no bairro Iputinga.

“Convido todos os amigos da região

a participar desse encontro. É um

forma de expormos os avanços do

IBI e atrair cada vez mais pessoas

para par t ic ipar das nossas

atividades. Pernambuco é uma terra

de grande valor para nós,

monarquistas”, disse o presidente

Da Redação do IBI

do IBI, Comendador Antonyo da

Cruz.

Os interessados podem confirmar

presença pelos telefones 81-

96642051 e 81-87430936, falar

com Ednaldo Amâncio.

Coplan Consultoria e Planejamento Ltda.

A COPLAN é uma empresa de consultoria empresarial principalmente nas áreas de adminstracao, financas e planejamento estratégico, utilizando a experiência de seu titular que já ocupou cargos executivos em empresas de grande porte, estando portanto, em condições de transferir a seus clientes essa experiência.

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O presidente do IBI, Comendador

Antonyo da Cruz, estará presente

Priscila Menin: juventudeantenada com os valoresdo movimento monárquico

A candidata a deputada

federal pelo PP de São

Paulo, Priscila Menin

(1187), reuniu-se com o

presidente do IBI,

Comendador Antonyo da

Cruz, para conhecer os

trabalhos do instituto e

colocar-se a disposição

para qualquer ação que

venha a enaltecer os

valores monárquicos no

País. “Foi uma honra

saber que há candidatos

interessados em

conhecer o nosso

trabalho a judar a

desenvovê-lo ainda mais”,

disse o presidente do IBI.

Page 5: Gazeta Imperial - Agosto de 2010

“Falam em democracia, mas que democracia? Nos dão a

opção de dois ou três que são de um mesmo grupo

e acabamos não tendo um chefe de estado que

represente dignamente o País”. Príncipe tem opiniões

fortes e a dignidade de um estadista

“Já desde pequeno o meu pai fala

do compromisso que tenho com o

País. É um privilégio saber que

carregamos isso, de representar e

servir o Brasil”. Foi assim que o

príncipe Dom Rafael de Orleans e

Bragança começou a conversa com

reportagem da Gazeta Imperial

durante o XXI Encontro Monárquico

realizado pela Casa Imperial do

Brasil e a Pró-Monarquiano dia 5 de

junho no Hotel Flórida, na Bairro do

Flamengo, Rio de Janeiro.

Filho de D. Antonio, assumiu

prontamente o desafio de manter a

força da causa monárquica junto

Da Redação do IBI aos jovens após o precoce

falecimento de seu irmão D. Pedro

Luiz no acidente do avião da Air

France. Humilde e revelando

preparo, apesar de ter apenas 24

a n o s , D . R a f a e l s a b e d a

importância que tem para o futuro

do movimento no País.

Em um momento que vivemos uma

crise de valores, ele mostra, com o

próprio exemplo, como se deve

portar um estadista.

“Eu sou estudante de Direito e

como qualquer outro jovem gosto

de esportes, trabalho em uma

empresa, estou sempre atento ao

mercado de trabalho. Como

príncipe, procuro dar o exemplo

pessoal como brasileiro. Acho isso

importante. Quando vou fazer uma

entrevista para emprego, as

pessoas veem o meu sobrenome e

logo digo: me avaliem como

qualquer outro, pelo que posso

oferecer”, afirma.

D. Rafael já tem opiniões fortes

sobre o regime vigente no Brasil:

“Falam em democracia, mas que

democracia? Nos dão a opção de

dois ou três que são de um mesmo

grupo e acabamos não tendo um

chefe de estado que represente

dignamente o País”.

Juventude

Para o príncipe, melhorar a

educação é, sem dúvida, o caminho

para preparar um futuro para os

jovens a começar pela mudança no

currículo dos cursos de história. “É

muito distorcida. Só lembram de

coisas que diminuem o valor do

nosso período imperial. Não está

certo. Não valorizam o quanto foi

bom para a formação do País. Os

principais livros de história falam

absurdos, grosserias. Não falam do

grande avanço que foi o Poder

Moderador, fundamental para

harmonizar os três poderes”.

Outra grande mentira é quando

relacionam a Monarquia com a

escravidão. “Não veio com a

Monarquia. Os Estados Unidos é

uma república e tinha escravidão.

O s p r ó p r i o s a f r i c a n o s

escravizavam”, destacou.

Ele tem esperanças no País. “O

Brasil é um País muito rico e o povo

tem bom caráter, é trabalhador,

lutador e empreendedor. O governo

atual está dividindo o País. Falta a

presença de um estadista que

exerça a função do poder

moderador”, completou.

D.Rafael durante Encontro Monárquico no

Rio de Janeiro. “Já desde pequeno o meu

pai fala do compromisso que tenho com o

País. É um privilégio saber que carregamos

isso, de representar e servir o Brasil”

Page 6: Gazeta Imperial - Agosto de 2010

Ives Gandra da Silva MartinsProfessor Titular de Direito Economico

da Faculdade de Direito da Universidade

Mackenzie e Presidente da Academia

Internacionalde Direito e Economia.

Tenho-me debruçado sobre o

PNDH-3, nos seus seis eixos

diretores, 25 diretr izes com

inúmeros objetivos estratégicos e

521 proposições.C o n h e ç o a l g u n s d e s e u s

inspiradores que, no passado,

participaram comigo de debates em

televisão e movimentos cívicos.

Apesar de divergir de suas idéias -

d i ve rgênc ia , de r igo r, sem

possibi l idade de conci l iação

i m e d i a t a - , r e s p e i t o - o s

profundamente, pois, em toda a

minha vida, sempre combati idéias e

nunca pessoas.Hoje, colocarei questão que me

p r e o c u p a , n a p r e t e n d i d a

r e f o r m u l a ç ã o d o s i s t e m a

constitucional sobre as forças

armadas e de segurança.Pelo sistema atual, as forças

armadas têm , nas polícias militar e

estaduais, forças auxiliares, que

poderão, em momento de crise, ser

p o r e l a s c o m a n d a d a s , n a

manutenção da ordem.Não sem razão, o artigo 142 da

Constituição Federal permite, se a

lei e a ordem forem tisnadas por

qualquer um dos três Poderes, que

a s F o r ç a s A r m a d a s s e j a m

chamadas a restabelecê-las pelos

poderes atingidos . E a Constituição

é clara ao referir-se à atuação para

"GARANTIA DOS PODERES

CONSTITUCIONAIS, E, POR

INICIATIVA DE QUALQUER

DELES, DA LEI E DA ORDEM",

como hipótese em que podem ser

acionadas as forças militares.Pelo novo PNDH-3 - apenas um

plano programático, como o é o

Decreto nº 7037/09, que o veiculou -

, as polícias deixam de ser forças

auxiliares das forças armadas,

passando a ser forças da reserva,

mas não diretamente a elas

subordinadas, mas a um Sistema

Nacional de Segurança Pública

orientada pela União.Em outras palavras, criam-se dois

regimes diferentes, autônomos e

independentes, no máximo

podendo as forças policiais ser

forças de reserva das forças

armadas, em caso de conflito

externo. Deixam de ser forças

auxiliares e sua direção ficará a

cargo de um sistema centralizado,

o que fere a autonomia federativa

dos Estados, ao subordiná-los a

um controle superior da União.Teríamos, pois, de rigor, -a não ser

que os projetos de emenda

constitucional a serem enviados

apresentem outro modelo- dois

sistemas armados distintos,

f icando as forças armadas

reduzidas ao combate de eventual

inimigo externo, pois , nas crises

internas, o Sistema Nacional de

Segurança Pública - aliás, com um

contingente de pessoas muito

maior que o das Forças Armadas -

terminará por agir, sob a direção da

União. Calcula-se, hoje que as

fo rças po l i c i a i s es tadua is

ultrapassem em 3 vezes os

efetivos das forças armadas.Não creio seja a melhor solução, o

enfraquecimento das Forças

Armadas. A centralização fere, a

meu ver, o pacto federativo das

polícias estaduais, e a eliminação

do papel de forças auxiliares das

FAs, nos termos hoje colocados na

lei suprema, é preocupante.Acresce-se à mudança o fato de

que o desarmamento - que foi

derrotado em plebiscito - , será

imposto à população brasileira,

com o que os r i s cos da

hipervalorização do Sistema de

Segurança Nacional centralizado

em mãos do Poder Central, poderá

gerar intranquilidade institucional,

mormente – não é o quadro atual ,

tenho certeza- se um presidente da

República mais inclinado a seguir o

modelo criado pela figura histriônica

do semi-ditador Chávez, no futuro,

fizer uso , “pro domo sua” , de seu

poder sobre o Sistema Controlador

das Un idades Federa t i vas ,

neutralizando as Forças Armadas.

De rigor, os membros das Forças

Armadas têm uma preparação

profissional acadêmica e militar

mais demorada e abrangente que

as forças policiais. A questão do

PNDH-3 merece, pois, um amplo

debate , antes que venha a ser

implantado pelo governo, com a

edição de projetos de emenda

constitucional e de lei. E um dos

pontos a serem debatidos é o que

acabo de apresentar , neste artigo.

Conheço alguns de seus inspiradores que, no passado, participaram comigo de debates em televisão e

movimentos cívicos. Apesar de divergir de suas idéias - divergência, de rigor, sem possibilidade de conciliação

imediata-, respeito-os profundamente, pois, em toda a minha vida, sempre combati idéias e nunca pessoas.

“Pelo novo PNDH-3 - apenas um plano programático, como o é o

Decreto nº 7037/09, que o veiculou - , as polícias deixam de ser forças

auxiliares das forças armadas, passando a ser forças da reserva”

Page 7: Gazeta Imperial - Agosto de 2010

Alejandro Peña EsclusaPreso político do governo da

Venezuela. Artigo publicado no

Mídia sem Máscara

Frente ao tirano, o pior conselheiro é

o medo porque só favorece a

permanência do regime no poder.O Antigo Testamento - à parte de

refletir a Palavra - é um livro de

história, que constantemente exige

uma mudança de atitude dos

homens.Os distintos profetas advertem o

povo de Israel - uma e outra vez - de

que se não abandonarem seu apego

aos falsos deuses, sofrerão severos

castigos. Os "falsos deuses" são

aquelas atitudes que degradam a

condição div ina do homem,

afastando-o do verdadeiro amor.E não é Deus quem castiga, senão o

homem mesmo, que se causa dano

quando opta pelo mal caminho.As obras clássicas - como por

exemplo, o teatro de Schiller,

Shakespeare e Cervantes - fazem

finca pé no mesmo conceito. Frente

a duas atitudes reiterativas do ser

humano, há do is possíve is

desenlaces: o triunfo épico - como

os que Guilherme Tell e Henrique V

obtêm -, ou a derrota trágica - como

as que sofrem Hamlet e Otelo.A Venezuela de hoje encontra-se em

um ponto crítico de sua história.

Creio firmemente que o desenlace

será triunfante, porém isso requer

uma mudança de atitude, requer que

os venezuelanos dêem um passo à

frente.A bonança petroleira trouxe grandes

benef íc ios , ent re out ros , o

desenvolvimento econômico e a

conformação de uma ampla classe

média profissional, porém também

Costumo dizer que os hondurenhos puderam derrotar a tempo o

Socialismo do Século XXI porque ainda conservam os mesmos valores

e princípios que existiam na Venezuela rural de meu pai,

que era oriundo de Valera, estado Trujillo.

gerou efeitos nocivos, entre eles, a

generalização do consumismo e o

apego ao material.Costumo dizer que os hondurenhos

puderam derrotar a tempo o

Socialismo do Século XXI porque

ainda conservam os mesmos

valores e princípios que existiam na

Venezuela rural de meu pai, que era

oriundo de Valera, estado Trujillo.Embora trate-se de uma cidade

moderna, viajar a Tegucigalpa foi

como retroceder no tempo até a

infância, quando acompanhava

meu pai em suas viagens pelo

território nacional, e éramos

recebidos com um trato simples e

hospitaleiro.No geral, uma ditadura é manejada

por um pequeno grupo de "vivos",

sem respaldo popular, que se

mantém no poder infundindo terror.

Perseguem ou encarceram alguns

dissidentes, para que o resto dos

cidadãos tenha medo de lutar por

seus direitos.O medo surte maior efeito quando,

por algum motivo, a sociedade

encontra-se debi l i tada pela

deterioração de seus valores. O

materialismo e o relativismo

impedem que a gente lembre qual é

o verdadeiro sentido da vida e a

importância de se guiar de acordo

com um fim transcendente.Porém, mesmo assim, é evidente a

presença de um emocionante

despertar nos venezuelanos. Prova

disto são os 20.000 empregados da

PDVSA que preferiram perder seus

empregos antes que ajoelhar-se.

Os donos e empregados da RCTV

e da Globovisión, que negaram-se

a negociar seus princípios, os

milhares de jovens que arriscam

sua integridade

quando saem

para protestar

nas ruas, ou os

p r i s i o n e i r o s

políticos que não

negociam, não

cedem, não se

queixam e não se

rendem, entre

muitos outros

testemunhos que

refletem o potencial de resistência

que têm os venezuelanos.Entretanto, para assegurar a

democracia e recuperar as

liberdades, é necessário que muitos

mais compatriotas dêem um passo à

frente, seguindo o testemunho dos

heróis mencionados. Essa é a forma

de romper a estratégia do medo.Um exemplo recente de desafio à

tirania foi dado pelo diário El

Nacional, quando publicou a célebre

foto que demonstra o avanço da

insegurança em nosso país. Ao ser

ameaçado pelo regime, outros

diários cerraram fileiras publicando

a mesma foto em suas manchetes.

Foi uma forma de dizer: "Se você se

meter com um de nós, vai ter que

enfrentar a todos".Esta atitude valente e solidária se

assemelha àquela sustentada pelos

estudantes universitários em

fevereiro de 1928. Os jovens

Rómulo Betancourt, Jóvito Villalba e

P ío Tamayo , en t re ou t ros ,

desafiaram a ditadura do general

Juan Vicente Gómez, aproveitando

a semana do estudante para criticar

as características totalitárias do

regime. Quando foram feitos presos

no Castillo de Puerto Cabello, se

apresentaram 200 estudantes mais,

em frente ao "quartelzinho" de

Caracas, e pediram para ser

igualmente encarcerados. Embora,

com efeito, tenham sido detidos,

Gómez ordenou pouco depois que

os soltassem a todos. Não lhe

convinha ter tantos presos políticos

ao mesmo tempo. Assim estreou a

chamada "Geração dos 28".Frente ao tirano, o pior conselheiro

é o medo porque só favorece a

permanência do regime no poder.

Em troca, os desafios pacíficos e

generalizados, como os casos

acima mencionados, surtem efeitos

devastadores nos governos

totalitários.Pressinto que se aproxima a hora

em que a sociedade venezuelana

recorrerá ao melhor de si, aos

episódios mais inspiradores de sua

história, a seus direitos inalienáveis

e atuará como um só homem para

defender o futuro de seus filhos. E

quando isso ocorrer, não haverá

poder humano capaz de deter a

recuperação da democracia e das

liberdades.Desde meu "irmão cárcere" quero

enviar a meus compatriotas uma

mensagem de otimismo: O fim da

tirania está próximo! Não tenham

medo! Ânimo, tenham esperança!

Page 8: Gazeta Imperial - Agosto de 2010

188º- Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil por D. Pedro IA chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi

episódio de grande importância para que possamos

iniciar as justificativas da nossa independência.

A Independência do Brasi l ,

enquanto processo histórico,

desenhou-se muito tempo antes do

príncipe regente Dom Pedro I

proclamar o fim dos nossos laços

coloniais às margens do rio Ipiranga.

De fato, para entendermos como o

Brasil se tornou uma nação

independente, devemos perceber

como as transformações políticas,

econômicas e sociais inauguradas

com a chegada da família da Corte

Lusitana ao país abriram espaço

p a r a a p o s s i b i l i d a d e d a

Independência.A chegada da Família Real

Portuguesa ao Brasil foi episódio de

grande importância para que

possamos iniciar as justificativas da

nossa independência. Ao pisar em

solo brasileiro, Dom João VI tratou

de cumprir os acordos firmados com

a Inglaterra, que se comprometera

em defender Portugal das tropas de

Napoleão e escoltar a Corte

Portuguesa ao litoral brasileiro. Por

isso, mesmo antes de chegar à

capital da colônia, o rei português

realizou a abertura dos portos

brasileiros às demais nações do

mundo.Do ponto de vista econômico, essa

medida pode ser vista como um

primeiro “grito de independência”,

onde a colônia brasileira não mais

estaria atrelada ao monopólio

comercial imposto pelo antigo pacto

colonial. Com tal medida, os

grandes produtores agrícolas e

comerciantes nacionais puderam

avolumar os seus negócios e viver

um tempo de prosperidade material

nunca antes experimentado em toda

história colonial. A liberdade já era

sentida no bolso de nossas elites.

Para fora do campo da economia,

podemos salientar como a reforma

urbanística feita por Dom João VI

promoveu um embelezamento do

Rio de Janeiro até então nunca

antes vivida na capital da colônia,

que deixou de ser uma simples zona

de exploração para ser elevada à

categoria de Reino Unido de

Portugal e Algarves. Se a medida

prestigiou os novos súditos

tupiniquins, logo despertou a

insatisfação dos portugueses que

foram deixados à mercê da

administração de Lorde Protetor do

exército inglês.Essas medidas, tomadas até o ano

d e 1 8 1 5 , a l i m e n ta r a m u m

Rainer SousaGraduado em História

Equipe Brasil Escola

Page 9: Gazeta Imperial - Agosto de 2010

movimento de mudanças por parte

das elites lusitanas, que se viam

abandonadas por sua antiga

autoridade política. Foi nesse

contexto que uma revolução

constitucionalista tomou conta dos

quadros políticos portugueses em

agosto de 1820. A Revolução

Liberal do Porto tinha como objetivo

reestruturar a soberania política

portuguesa por meio de uma

reforma liberal que limitaria os

poderes do rei e reconduziria o

Brasil à condição de colônia.Os revolucionários lusitanos

fo rmaram uma espéc ie de

Assembleia Nacional que ganhou o

nome de “Cortes”. Nas Cortes, as

principais figuras políticas lusitanas

exigiam que o rei Dom João VI

retornasse à terra natal para que

legitimasse as transformações

políticas em andamento. Temendo

perder sua autoridade real, D. João

saiu do Brasil em 1821 e nomeou

seu filho, Dom Pedro I, como

príncipe regente do Brasil.A medida ainda foi acompanhada

pelo rombo dos cofres brasileiros, o

que deixou a nação em péssimas

condições financeiras. Em meio às

conturbações políticas que se viam

contrárias às intenções políticas

dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de

tomar medidas em favor da

população tupiniquim. Entre suas

primeiras medidas, o príncipe

regente baixou os impostos e

equiparou as autoridades militares

n a c i o n a i s à s l u s i t a n a s .

N a t u r a l m e n t e , t a i s a ç õ e s

desagradaram bastante as Cortes

de Portugal.Mediante as claras intenções de

Dom Pedro, as Cortes exigiram que

o príncipe retornasse para Portugal

e entregasse o Brasil ao controle de

uma junta administrativa formada

pelas Cortes. A ameaça vinda de

Por tuga l desper tou a e l i te

econômica brasileira para o risco

que as benesses econômicas

conquistadas ao longo do período

joanino corriam. Dessa maneira,

g r a n d e s f a z e n d e i r o s e

comerc i an tes passa ram a

defender a ascensão política de

D o m P e d r o I a l í d e r d a

independência brasileira.No final de 1821, quando as

pressões das Cortes atingiram sua

força máxima, os defensores da

independência organizaram um

g r a n d e a b a i x o - a s s i n a d o

requerendo a permanência e Dom

Pedro no Brasil. A demonstração

de apoio dada foi retribuída

quando, em 9 de janeiro de 1822,

Dom Pedro I reafirmou sua

permanência no conhecido Dia do

Fico. A partir desse ato público, o

príncipe regente assinalou qual era

seu posicionamento político.Logo em seguida, Dom Pedro I

incorporou figuras políticas pró-

independência aos quadros

administrativos de seu governo.

Entre eles estavam José Bonifácio,

grande conselheiro político de Dom

Pedro e defensor de um processo

de independência conservador

guiado pelas mãos de um regime

monárquico. Além disso, Dom

Pedro I firmou uma resolução onde

dizia que nenhuma ordem vinda de

Portugal poderia ser adotada sem

sua autorização prévia.Essa última medida de Dom Pedro

I tornou sua relação política com as

Cortes praticamente insustentável.

Em se tembro de 1822 , a

assembleia lusitana enviou um

novo documento para o Brasil

exigindo o retorno do príncipe para

Portugal sob a ameaça de invasão

militar, caso a exigência não fosse

imediatamente cumprida. Ao tomar

conhecimento do documento, Dom

Pedro I (que estava em viagem)

declarou a Independência do país

no dia 7 de setembro de 1822, às

margens do rio Ipiranga.

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Imperatriz D. Leopoldina

José Bonifácio

Page 10: Gazeta Imperial - Agosto de 2010

O Pantheon dos Andradas, instalado

em Santos, Litoral de São Paulo,

abriga os restos mortais de José

Bonifácio de Andrada e Silva, o

Patriarca da Independência, e de

seus irmãos, Antônio Carlos, Martim

Francisco e Padre Patrício Manuel.

Foi inaugurado em 7 de setembro

de 1923. A arquitetura do edifício

i n s p i r o u - s e n o s t e m p l o s

maçônicos, pois Bonifácio foi o

p r i m e i r o g r ã o - m e s t r e d a

maçonaria no Brasil. Através do

portal neocolonial em cantaria

lavrada, chega-se ao pequeno

átrio que conduz ao interior do

prédio. Este é dominado pela

estátua jacente de José Bonifácio,

tal qual seu corpo foi conduzido do

Paço até a Igreja do Carmo, no Rio,

em caixão aberto, revestido das

insígnias de Cavaleiro de Cristo. O

monumento foi projetado pelo

escultor brasileiro Rodolpho

Bernadelli e executado por volta de

1888. Nascido em Santos em 13

de junho de 1763, até os 14 anos

Bonifácio estudou em casa, que

ficava no terreno onde hoje está o

prédio da Câmara Municipal.

Depois estudou em São Paulo,

Rio, Coimbra e Paris. Tinha idéias

inovadoras como a reforma

O monumento foi projetado pelo escultor brasileiro

Rodolpho Bernadelli e executado por volta de 1888.

Nascido em Santos em 13 de junho de 1763, até os

14 anos Bonifácio estudou em casa, que ficava no

terreno onde hoje está o prédio da Câmara Municipal

Da Redação do IBIagrária, a preservação de rios e

matas, a defesa do índio, o voto do

analfabeto. Chefe do ministério de

D. Pedro I, induziu o monarca a

separar o Brasil de Portugal. Ao

enviar o príncipe a Santos, em

setembro de 1822, pretendia que a

proclamação ocorresse em sua

c i d a d e n a t a l . M a s u m a

indisposição forçou D. Pedro a

retornar a São Paulo, onde se

registrou o acontecimento. Foi por

rebeldia a José Bonifácio, sempre

crítico à infidelidade conjugal do

monarca, que o irreverente D. Pedro

deu a D. Domitila de Castro o título

de Marquesa de Santos. O patriarca

libertou os escravos agrícolas do

governo e mandou vir da Europa 600

colonos livres. Participou da

abertura da primeira Assembléia

Constituinte, dissolvida por um golpe

de estado que o obrigou a exilar-se

por cinco anos. Com a abdicação de

D. Pedro I, José Bonifácio foi

nomeado tutor do futuro imperador,

ato suspenso pela Câmara. Faleceu

aos 75 anos. Quando a vila de

Santos foi elevada à categoria de

cidade, houve a proposta de

mudança do nome do município

para Andradina ou Bonifácia. Praça

Barão do Rio Branco, s/nº. Tel 3201-

5032. Funciona de terça a sexta das

9h às 18h e sábados, domingos e

feriados, das 10h às 18h. Entrada

Franca.Serviço

Praça Barão do Rio Branco. Tel 3201-5032.

Funciona de terça a sexta das 9h às 18h e

sábados, domingos e feriados, das 10h às

18h. Entrada Franca.