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GAZETA IMPERIAL Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial
Ano XXIII - Número 270 – Julho 2018
www.brasilimperial.org.br - presidê[email protected]
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GAZETA IMPERIAL Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial
Ano XXIII – Numero 270 – Julho 2018
Palácio Isabel, rebatizado de Palácio Guanabara.

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Palácio Isabel – A Reparação. Da Redação.
Finalmente, após 120 anos, tudo leva a crer que o STF se
pronunciará em definitivo sobre a questão da propriedade
do Palácio Isabel, hoje rebatizado de Palácio Guanabara,
pelos ladrões que dele se apropriaram. Na verdade vem a
ser a residência da Princesa Imperial e sua augusta família, o
qual foi apropriado pelos primeiros governos da república,
sem indenização para a sua proprietária, sob a alegação que
o mesmo fôra adquirido com recursos públicos, uma vez que
os recursos usados na sua aquisição foi o destinado ao dote
da princesa, o qual vinha a ser uma obrigação constitucional
e o dote era propriedade da princesa, assim a república se
apropriou de uma propriedade privada da família Imperial, e
após uma longa batalha judicial, cremos que a república dos
ladrões terá de indenizar os herdeiros de sua legítima
proprietária ao tempo de sua apropriação indébita. O
advogado responsável pela defesa da causa é o augusto Sr.
D. Alberto de Orleans e Bragança, irmão do chefe da Casa
Imperial.
Como sempre temos de registrar uma situação vivida no
palácio sob a republiqueta em que nós vivemos, quando em
1938 os integralistas cercam o palácio com o intuito de
assassinar o presidente Getúlio Vargas, o que não se deu por
pouco, tendo a guarda conseguido se recompor e rechaçar
os invasores. Coisas da república.
Para maiores informações recomendamos o trabalho do Sr.
Guilherme de Faria Nicastro - trabalho “O direito de
propriedade na transição política: uma análise do ‘Caso do
Palácio Guanabara’”, que pode ser lido na íntegra no site da
Biblioteca Digital da instituição FGV por meio do link
http://hdl.handle.net/10438/19699.

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Colaborou nessa matéria a equipe de Juiz de Fora.

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Boas notícias da Rússia Luís Severiano Soares Rodrigues
Infelizmente a Seleção Brasileira de Futebol não conseguiu trazer
o hexacampeonato da Rússia, então para os leitores da Gazeta
Imperial não ficarem decepcionados, resolvemos lembrar a
passagem de D. Pedro II por esse país, quando da sua segunda
viagem em 1876-1877, e por lá deixou uma excelente impressão.
O Imperador chegou a São Petersburgo, capital do
Império Russo, na madrugada do dia 30 de agosto, após uma
viagem de três dias pela Finlândia. Nunca é muito lembrar que as
viagens do nosso Imperador eram custeadas pelos seus recursos
particulares, além de fazer questão de frisar que sua viagem era
de turismo e estudos, para termos uma confrontação com os dias
atuais, quando o ministro dos esportes vai ver a Copa do Mundo à
“trabalho” recebendo uma diária de R$ 17.000,00, sem contar a
comitiva que ele leva a tiracolo.
Após um breve descanso, após se acomodar no hotel, SMI
começa sua intensa maratona de visitas as instituições relevantes
daquela cidade. Assim logo cedo foi ao mosteiro de Novodjevitch
assistir o serviço religioso no rito ortodoxo. Depois ele visitou o
Instituto Smolna, o Instituto de Filosofia, o Santo Sínodo e o
Instituto Tecnológico, onde se realizava o Congresso de
Orientalistas, do qual SMI participou e foi homenageado com o
título de membro de honra do evento, evento esse que tinha em
um dos seus focos as línguas orientais que muito interessavam ao
augusto viajante. Fechando o dia foi à Catedral de Santo Isaac.

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No dia seguinte com grande interesse
visitou a Biblioteca Pública da cidade,
quando foi acompanhado pelo conde
Tolstoi, ministro da Instrução Pública, e
grande escritor, mundialmente
conhecido, nessa instituição examinou a
coleção de manuscritos hebraicos, com
grande atenção. Nesse mesmo dia foi
recepcionado na Universidade e na
Academia de Ciências, quando conversou
sobre diversas ciências com seus doutos
interlocutores.
A programação do dia 03 começa com a
missa na Catedral de Kazan e termina
com a ida ao teatro para assistir um balé
famoso. Nos seguintes dias visitou outras
instituições científicas como o Jardim
Botânico e o palácio suntuoso de
Peterhof, quando deve ter se lembrado
das suas modestas casas. Após jantar
com o conde Tolstoi visitou a Fortaleza
de Cronstadt.
No último dia de estada na capital russa,
07 de setembro, participou dos festejos
dessa data na Legação Brasileira, que era
chefiada pelo barão de Alhandra. Logo
cedo na manhã seguinte partiu de trem,
para Moscou. A repercussão da presença
de D. Pedro II na capital russa foi grande
e todos os jornais da cidade se ocuparam
do augusto viajante nos mais lisonjeiros
termos. Além de ter despertado uma
grande simpatia no povo da capital.
Na chegada em Moscou foi recebido
pelas autoridades locais e por dignatários
enviados pelo Czar. Nessa cidade
encontrou seu caro amigo o conde de
Gobineau, que fora ministro da França
no Rio de Janeiro e era um grande
orientalista, servia então Gobineau na
Suécia, e o governo francês autorizou
uma licença para ele poder acompanhar
o seu amigo na viagem ao Império Russo.
Fez questão de ir à Colina dos Pardais, de
onde tinha uma visão panorâmica da
cidade. Visitou o Museu de Armas, a
Universidade, a Catedral de São Salvador,
além de outros monumentos e o teatro.
No segundo dia em Moscou, entre outros
lugares, visitou a Catedral de São Basílio
e a Casa dos Romanoff. Em seguida
visitou o Museu Técnico e a Escola
Straganof de desenho, antes havia
visitado o Hospício dos Enjeitados.
No dia 15 participou de uma longa sessão
da Sociedade dos Naturalistas. No jantar
foi convidado do governador geral de
Moscou, o Príncipe Dougoroukof. No dia
seguinte em Nijni-Novgorod conheceu o
Mosteiro de Serguiersky (São Sérgio),
retornando à Moscou, na companhia dos
condes Tolstoi e Gobineau, conheceu o
famoso Instituto, de línguas orientais,
Laret, onde na biblioteca analisou os
manuscritos armênios e um raríssimo
Evangelho, também armênio, dos demais
manuscritos orientais, ficou encantado
com a magnificência de um exemplar do
Schah Namé. SMI visitou todas as
dependências do Instituto, bem como
pode falar com alunos do mesmo.
No dia 18, o Imperador e comitiva se
dirigem para a Ucrânia, então parte do
Império Russo. Na cidade de Kursk
visitou uma Instalação fabril de material
bélico, passou ainda por Tula, até chegar
em Kiev, capital ucraniana, onde logo
depois de se instalar no Grand Hotel,
passa a visitar as atrações, como o
Mosteiro de Kiev-Pestchersky, a
Universidade, onde a coleção de obras
raras despertou a sua admiração, e
também o colégio Galagane. À noite SMI
foi ao teatro assistir uma ópera de Verdi.

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Em 23 de setembro a comitiva chega à
Criméia, onde em Odessa, na
Universidade o Imperador e recebido
com grande efusão e homenagens tendo
recebido o diploma de membro
honorário da mesma, certamente essa
homenagem equivale a um doutorado
honoris causa, e as opiniões dos
professores em relação ao novo colega
foram as mais lisonjeiras possíveis. Ainda
na Criméia visita Sebastopol e em Ialta se
avista com o Czar Alexandre II, e como
convidado dos soberanos russos foi para
a vila imperial da cidade de Livadia, onde
passou o dia, tendo almoçado e jantado
com os soberanos russos, tudo num
ambiente de grande cordialidade e
simpatia para com o soberano e sua
comitiva. A viagem prosseguiu para o
Império Otomano.
Então são essas as boas notícias que
trazemos da Rússia, às quais agregamos
o fato do presidente Temer, em visita aos
russos em junho, próximo passado, ter
recebido de presente do presidente
Putin, cinco cartas enviadas por D. Pedro
II a Alexandre II, as quais foram enviadas
para o Museu Imperial na cidade de
Pedro. O autor é economista e
historiador.
A história esquecida do 1º barão negro do
Brasil Império, senhor de mil escravos Marcus Lopes - BBC News Brasil 15/07/2018 - Fotos Mônica de Souza Destro/Arquivo da família
Almeida fazia parte de um pequeno
grupo de mestiços de origem africana
que conseguiram ascender financeira e
socialmente
Um próspero fazendeiro e banqueiro do
Brasil nos tempos do Império, dono de
imensas fazendas de café, centenas de
escravos, empresas, palácios, estradas de
ferro, usina hidrelétrica e, para
completar a cereja do bolo, de um título
de barão concedido pela própria Princesa
Isabel. A biografia do empresário mineiro
Francisco Paulo de Almeida, o Barão de
Guaraciaba, não seria muito diferente de
outros nobres da época não fosse um
detalhe importante: ele era negro em um
país de escravos.
No ano em que a Lei Áurea completa 130
anos, vale a pena conhecer a trajetória
do primeiro e mais bem-sucedido barão
negro do Império, um personagem
praticamente desconhecido na História
do Brasil. Empreendedor de mão cheia e
com grande visão de negócios em um
país ainda essencialmente agrário, ele
tem uma trajetória que lembra a de
outro barão empreendedor do Império,
este bem mais famoso: o Barão de Mauá.
Com um patrimônio acumulado de 700
mil contos de réis, que garantia ao dono

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status de bilionário na época em que
viveu, Almeida nasceu em Lagoa
Dourada, na época um arraial próximo a
São João del Rei, no interior de Minas
Gerais, em 1826.
A origem da sua família é pouco
conhecida. Filho de um modesto
comerciante local chamado Antônio José
de Almeida, na certidão de batismo
consta como nome da mãe apenas
"Palolina", que teria sido uma escrava.
"Infelizmente não sabemos o destino de
Palolina e a quem ela pertencia, mas,
sim, ela era escrava", afirma o
historiador Carlos Alberto Dias Ferreira,
autor do livro "Barão de Guaraciaba - Um
Negro no Brasil Império".
A secretária administrativa Mônica de
Souza Destro, trineta do barão, é hoje a
guardiã da história da família.
O nome, porém, provoca discussões
entre os descendentes do barão, já que,
por um erro de grafia no registro,
"Palolina", na verdade, seria Galdina
Alberta do Espirito Santo, esposa de
Antônio e considerada pelo próprio
barão sua legítima mãe. "Certamente seu
pai ou mãe tinham ascendência negra,
mas não existe nenhum registro
provando que ele era filho de escravo ou
escrava", afirma a trineta do barão e
guardiã da história da família, a
secretária administrativa Mônica de
Souza Destro, que mora em Juiz de Fora
(MG).
Ainda na adolescência, Almeida começou
a vida como ourives fabricando botões e
abotoadoras em sua terra natal, na
região aurífera de Minas. Nos intervalos,
tocava violino em enterros, onde recebia
algumas moedas como pagamento e os
tocos das velas que sobravam do funeral,
que utilizava para estudar à noite. Por
volta dos 15 anos, tornou-se tropeiro
entre Minas e a Corte, no Rio de Janeiro.

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Nessas idas e vindas, ganhou dinheiro
comprando e vendendo gado, conheceu
muitos fazendeiros e negociantes nos
caminhos das tropas e começou a
comprar terras na região de Valença, no
interior fluminense, para plantar café.
Após casar-se com dona Brasília Eugênia
de Almeida, com quem teve 16 filhos,
tornou-se sócio do seu sogro, que
também era fazendeiro e negociante no
Rio de Janeiro.
Após a morte do sogro, assumiu todos os
negócios e sua fortuna disparou:
comprou sete fazendas de café
espalhadas pelo Vale do Paraíba
fluminense e interior de Minas. Apenas
na fazenda Veneza, em Valença, possuía
mais de 400 mil pés de café e cerca de
200 escravos. Levando-se em
consideração que ele tinha outras áreas
produtoras de café, o barão pode ter tido
até mil escravos, segundo Ferreira.
"Não se trata de uma contradição ele ter
sido negro e dono de escravos, pois tinha
consciência do período em que vivia e
precisava de mão de obra para tocar suas
fazendas. E a mão de obra disponível era
a escrava", explica Ferreira.
"Ainda que nos cause repúdio hoje em
dia, o contexto de escravidão era uma
coisa normal e a mão de obra que existia
naquele tempo", completa Mônica, que
prepara uma biografia do seu ancestral,
ainda sem data para ser publicada.
Imagem mostra uma das fazendas do
barão, que teve cerca de mil escravos no
conjunto de suas propriedades, o que
historiador não vê como contradição:
"Essa era a mão de obra disponível”.
Em sociedade com outros
empreendedores com quem mantinha
contato, Guaraciaba tornou-se banqueiro
e fundou dois bancos: o Mercantil de
Minas Gerais e o Banco de Crédito Real
de Minas Gerais. A diversificação
empresarial não parou por aí. Em um
período em que as ferrovias começavam
a rasgar o território nacional, participou
da construção da Estrada de Ferro Santa
Isabel do Rio Preto (depois incorporada
pela Rede Mineira de Viação), cujos
trilhos passavam por suas propriedades,
em Valença.
A ferrovia, que ligava Valença a Barra do
Piraí e se tornou importante para escoar
o café do Vale do Paraíba, foi inaugurada
por D. Pedro 2º em 1883. Teriam
começado aí as boas relações entre
Guaraciaba e a família real, que
culminariam na concessão do título de
barão pela princesa Isabel, regente na
ausência do pai, em 1887.
O título foi concedido por "merecimento
e dignidade", em especial pela dedicação
de Guaraciaba à Santa Casa de Valença,
onde foi provedor. Mas entrar para a
nobreza tinha um custo fixo e tabelado
pela Corte: 750 mil réis.

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Sempre atento às oportunidades de
negócios que chegavam com o
progresso, Almeida foi sócio fundador da
primeira usina hidrelétrica do país,
inaugurada em 1889, em Juiz de Fora
(MG). A Companhia Mineira de
Eletricidade, que construiu a usina,
também foi responsável pela iluminação
pública elétrica em Juiz de Fora. O barão,
claro, foi um dos participantes e
financiadores da modernidade que
aumentou o conforto da população.
Antiga mansão do Barão de Guaraciaba,
chamada de Palácio Amarelo, hoje é
sede da Câmara Municipal de
Petrópolis, no Rio de Janeiro
Dono de um estilo de vida condizente
com a nobreza imperial, o Barão de
Guaraciaba possuía uma confortável
residência na Tijuca, no Rio de Janeiro, e
outra em Petrópolis, destino de veraneio
preferido dos ricos e da nobreza.
Na cidade serrana construiu uma mansão
que posteriormente foi chamada de
Palácio Amarelo e que hoje abriga a
Câmara Municipal. Também fazia
diversas viagens para a Europa,
principalmente para Paris, onde enviou
seus filhos para estudar.
"Guaraciaba distinguiu-se por ter sido
financeiramente o mais bem-sucedido
negro do Brasil pré-republicano. Ele se
tornou o primeiro barão negro do
Império, notabilizando-se pela
beneficência em favor das Santas Casas",
afirma a historiadora e escritora Mary
Del Priore.
Segundo ela, Almeida fazia parte de um
pequeno grupo de mestiços de origem
africana que conseguiram ascender
financeira e socialmente.
Após a proclamação da República,
Guaraciaba começou a se desfazer dos
seus bens, mas viveu uma vida bastante
confortável até sua morte.
O preconceito da cor, porém,
permanecia arraigado na sociedade
brasileira, independentemente da
posição financeira, diz Priore. Alguns
desses empreendedores, a exemplo do
Barão de Guaraciaba, conquistaram ou
compraram seus títulos de nobreza junto
ao Império, sendo por isso chamados na
época de "barões de chocolate", em
alusão ao tom da pele.
"O sangue negro corria nas melhores
famílias. Não faltavam casamentos de
'barões de chocolate' com brancas",

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completa a historiadora.
Após a proclamação da República,
Guaraciaba começou a se desfazer dos
seus bens, mas viveu uma vida bastante
confortável até morrer, na casa de uma
das filhas, no Rio de Janeiro, em 1901,
aos 75 anos. Seus herdeiros, inclusive
alguns ex-escravos agraciados pelo dono
e que permaneceram com o patrão após
a alforria, receberam dinheiro e
propriedades, e se espalharam pelos
Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.
"Ele foi um grande empreendedor que
acabou banqueiro, homem de negócios,
fazendeiro e senhor de escravidão. É
preciso empenho e coragem dos
historiadores para estudar esses
símbolos bem-sucedidos de
mestiçagem", diz Mary Del Priore, que
resgata um pouco da história do Barão
de Guaraciaba em seu livro "Histórias da
Gente Brasileira".
O pesadelo republicano brasileiro. Luís Severiano Soares Rodrigues.
O mês de julho começou atordoado
pela torpe jogada acontecida no apagar
das luzes de junho, quando na segunda
turma do STF, alguns ministros
cometeram atos que chocaram a
sociedade brasileira, entre eles
soltando o companheiro Dirceu, de
triste memória, e invalidando provas
que incriminam a presidente do PT,
senadora Gleisi Hoffmann e o seu
marido ex-ministro Paulo Bernardo. No
primeiro caso o ministro Dias Toffoli
concedeu um habeas corpus de oficio
suspendendo a execução da pena do
“famoso consultor guerrilheiro”,
condenado a 30 anos e 9 meses de
prisão, até o termino do tramite dos
recursos no TRF 4 (Porto Alegre), alega
o magistrado a plausibilidade das
alegações do recurso do condenado, ou
seja, entendendo o juiz que as
alegações fazem sentido ele pode
esperar o julgamento em liberdade.
Achamos curioso que sendo assim a
denúncia inicial nem deveria ter sido
aceita, haja vista, que devemos fazer a
mesma analogia. De duas uma, Ou
quem aceitou a denúncia inicial não
entendeu bem do que se tratava ou o
ministro Toffoli está extrapolando a sua
capacidade de entendimento, e em se
tratando de um indivíduo, várias vezes
reprovado em concurso para
magistrado, creio que é esse o caso. No
segundo caso a segunda turma
invalidou as provas colhidas pela polícia
federal no apartamento funcional do
“ilibado casal”, por ter sido a ordem
dada para tal emanado de um juiz de
primeiro grau, ou seja, fora da alçada
do foro especial que a senadora tem
direito. O curioso da questão é que
esse entendimento recentemente foi
mudado pelo próprio STF que
restringiu o foro de deputados e

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senadores a questões relativas ao
mandato, estritamente ao que tange o
trabalho político e não o da alçada
criminal, então alguma coisas tem de
ser melhor explicadas, devemos fazer
jus ao ministro Fachin que votou contra
alegando que apartamento não tem
foro, (sábio
ministro). Para melhor entendermos o
que se passou devemos esclarecer que
essa turma do STF é composta além de
Toffoli e Fachin, dos ministros
Lewandowiski, Gilmar Mendes e Celso
de Mello, estando esse último ausente.
Assim fica claro o porquê de tal
situação, Gilmar Mendes dispensa
apresentações na hora de liberar
bandidos, Lewandowiski foi aquele que
manobrou inconstitucionalmente para
a ex-presidente(a) Dilma não ficar
inelegível após o impeachment, e
Toffoli, foi o empregado do PT por anos
e anos que ganhou de presente uma
vaga no STF, assim o único que se salva
é o Ministro Fachin cuja postura
impediu que a “turma” concedesse
habeas corpus para o presidente Lula,
alegando que essa matéria só pode ser
julgada pelo plenário do STF, decisão
confirmada pelo ministro Alexandre de
Moraes, então essa matéria vai esperar
o retorno do recesso do meio do ano
para ser analisado pelo Plenário
daquela egrégia casa.
Não bastasse essa triste e canhestra
história, em julho os petistas tentaram
outra manobra espúria para libertar o
condenado Lula, quando três ingênuos
e sinceros deputados petistas, pediram
ao desembargador federal de plantão
no TRF 4, “um homem da lei”, para
humanitariamente, soltar o condenado
Lula, ao que prontamente o
desembargador anuiu, mais por
questões humanitárias, pois foi falado
em (off) que Lula está sofrendo crise de
abstinência, pois a água servida na
prisão lhe faz mal, pois não é ardente.
Mas como a decisão gerou estranheza
em diversos juristas verificaram o
currículo desse “homem da lei” e
descobriram que se trata de um petista
até a medula, que foi filiado ao partido,
serviu em diversos ministérios sob a
administração petista, inclusive com o
camarada Dirceu, bem como foi
nomeado pela presidente(a) Dilma.
Assim ficou escancarado que se tratava
de alguém incapaz de julgar qualquer
coisa que diga respeito ao PT e aos
petista. As consequências da sua
atitude não demoraram a aparecer e
tanto o ministro Sérgio Moro, que
estava de férias, como o Ministério
Público Federal se coçaram e revidaram
a tempo de reverter essa estapafúrdia
manobra dos petistas, mesmo assim o
desembargador Rogério Favreto, é esse
o seu nome, insistiu para a PF levar
alvará de soltura para Lula, fazendo
com que o presidente do TRF 4
interviesse desautorizando o
desembargador de plantão, todo esse
processo se deu no domingo, dia 8, e
foi chamada de batalha pelas partes
interessadas.
As consequências para o tal
desembargador ainda vão se dar, mas a
primeira foi receber uma
esculhambação da presidente do
Superior Tribunal de Justiça, que o

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chamou de incompetente para baixo,
contestando a sua argumentação
canhestra, a que chamou de
teratológica, com razão, sendo que a
Procuradora Geral da República o
denunciou ao Conselho Nacional de
Justiça, que vai analisar a pertinência
da sua aposentadoria compulsória.
Obviamente os petistas quicaram nas
tamancas e estão possessos, atirando
para todos os lados, com direito da sua
presidente, aquela que a segunda
turma deu uma colher de chá, chamar,
aos berros no senado, de “articulação
safada e sem-vergonha” a atitude do
ministro Sérgio Moro e da Polícia
Federal na defesa das instituições, no
que foi decomposta pela senadora Ana
Amélia. Essa situação é compreensível,
pois a presidente petista está
desesperada, praticamente arrancando
os cabelos, já que a artimanha não deu
certo, inclusive a de utilizar mais de
cem inocentes úteis, para impetrarem
pedido de habeas corpus a favor do
etílico Lula, inclusive com direito a
formulário, só para mudar o nome do
inocente útil, sendo esses pedidos
indeferidos pela presidente STJ, mal
sabem os bobos que se prestaram a
esse papel o quanto estão recebendo
os advogados do indivíduo etílico
anteriormente citado, sendo que Lula
até o momento não explicou de onde
tirou dinheiro para pagá-los, talvez seja
das tais palestras, bem remuneradas
pela Odebrecht, que ninguém viu.
Frente a esses exemplos de juízes
comprometidos com os partidos
políticos, temos de avisar que no
Império do Brasil a indicação dos
ministros dos tribunais superiores será
atribuição exclusiva do Imperador, a
quem também caberá a nomeação dos
oficiais generais das Forças Armadas.
Não bastasse isso o excelentíssimo Sr.
Yomura, ministro do Trabalho, que se
demitiu a posteriori, foi tirado de suas
funções a pedido do Ministério Público,
o que foi autorizado pelo ministro
Fachin, sob suspeito de ser testa de
ferro de Roberto Jefferson, presidente
do PTB, no esquema de venda de
registros sindicais, valendo cada
registro na casa dos seis milhões de
reais, para quem não lembra Roberto
Jefferson é aquele mesmo em
evidência desde o mensalão do PT, que
faz cara de santo para tentar enganar
os trouxas, em tempo o mesmo nesse
esquema é ajudado pela sua filha
deputada Cristiane Brasil, aquela
mesma que tentaram fazer ministra,
mas como seu passado a condenava
não deu certo. Nesse esquema o PTB
teve a ajuda do Solidariedade, que
como o nome já diz é solidário na hora
de montar esquemas ilícitos rentáveis
De passagem temos de mencionar o
fato de que o PTB aparelhou o
ministério, dando emprego até para
sobrinho de deputado do PTB em
cargos bem remunerados, não que o
sobrinho tenha currículo que o habilite
para isso, mas na república dos ladrões
isso não é um problema, haja vista que
o maior ativo desse governo, em sua
maior parte, é a incompetência que ele
esbanja em profusão. O excelentíssimo
Sr. Presidente da república correu e
tirou o ministério das garras do PTB e

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amigos solidários, nomeando um
ministro técnico, o juiz Caio Luiz Vieira
de Mello, se esse Sr. terá condições de
trabalhar já é outra história, vamos
esperar para ver.
Na esfera federal ainda tivemos
algumas pérolas elaboradas pelos
digníssimos “representantes” do povo,
que no apagar das luzes, antes das
férias escolares, quer dizer do recesso,
botaram várias cascas de banana no
caminho do governo, com vistas a
reduzir a arrecadação, bem como
aumentar despesas várias. A maior
pérola, no entanto, foi alterar a norma
que disciplina a contratação de cargos
comissionados nas estatais, para elas
poderem voltar a empregar parentes
de políticos e cabos eleitorais, ou seja,
já estão preparando os mecanismos
para achacar o próximo governo e
entupirem de incompetentes as
estatais, ou seja, não bastavam só os
ministérios eles querem tudo.
Na competição pelo troféu
incompetência no Rio de Janeiro o
governo da capital tomou a dianteira
de forma acintosa, até porque o
governador do Estado se faz de morto
para ver se esquecem dele. No
primeiro caso o “bispo” Crivela
realmente se superou, pois sua
máscara caiu de forma peremptória,
quando um áudio muito nítido dele
numa reunião com pastores
evangélicos, o mesmo oferece
vantagens aos seus colegas como a
indicação de fiéis das igrejas para
serem beneficiados com a operação de
catarata, de forma privilegiada,
bastando para tanto eles ligarem para
sua assessora pessoal de nome Márcia,
ou seja, com a autorização do prefeito
fura-se a fila para beneficiar os “irmãos
das igrejas”, enquanto os demais
contribuintes só Deus sabe, se e
quando serão operados, mas os
indicados pelo “bispo” é outra coisa. O
prefeito também ofereceu facilidade
para agilização de processos de IPTU
que por ventura as igrejas tenham, já
que elas são isentas isso porque sem a
facilidade do prefeito os processos
“demoram”, “demoram”, nas palavras
do próprio prefeito. Tamanha
pilantragem motivou alguns
vereadores começarem um processo
de impeachment do “bispo” Crivela,
que, num Estado laico, usa suas
atribuições para beneficiar uma
determinada religião. Dos 51
vereadores, 29 acharam que o prefeito
não cometeu nada que o desabone e 4
abstenções, livrando-o do processo,
digamos de passagem que os
vereadores em questão são todos
fisiológicos. E agora o prefeito está nas
mãos deles e o “bispo” Crivela vai
descobrir mais adiante que isso lhe vai
custar muito caro. Nunca é demais
lembrar ao prefeito do PRB, o R é de
republicano, que quem instituiu o
Estado laico entre nós foi a república,
coisa que o “bispo” parece
desconhecer, ou será que ele só é
republicano de fachada? Seja como for
o “bispo” ainda tem de se explicar para
o Ministério Público Estadual, que

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move um processo contra ele, embora
o “bispo” alegue que não falou nada e
que tudo não passa de manipulação da
imprensa, o quê não impediu a MP de
impôr uma norma de conduta para o
prefeito/”bispo” tratar de governar
com base na laicidade do Estado.
Esperemos que o “bispo” tome
vergonha na cara, até porque, andando
nas ruas do centro da cidade pudemos
testemunhar a queda de um pai com o
filho no colo que tropeçou num buraco
nas pedras portuguesas da rua
Gonçalves Dias, caiu e se machucou e
machucou a criança que foi um choro
só, ou seja, para consertar calçadas a
prefeitura procrastina, agora, para
fazer censo para levantar a religião dos
funcionários municipais tem dinheiro,
para ofertar equipamentos da
prefeitura para eventos gospel, a título
gratuito para os organizadores a
prefeitura tem dinheiro ou abre mão
de pagamento. Só podemos constatar
que na cidade do Rio de Janeiro a
pilantragem oficial é universal.
A intervenção federal no Estado do Rio
ainda está devendo resultados
palpáveis, haja vista, a despeito das
operações nas várias favelas ou
complexo de favelas, os bandidos não
se sentem inibidos em, por exemplo,
assaltar ônibus nas vias que marginam
as favelas, como a favela do Chapadão
no bairro da Pavuna, na cidade do Rio,
por exemplo, quando após o bote, se
evadem para dentro da favela, ou seja,
nessas vias deveria haver um
policiamento ostensivo para inibir essa
prática, mas não há, nossa equipe de
jornalismo investigativo apurou que
registros de crime como o acima
descrito, feito pela internet, tem como
resultado, NADA. Recentemente foi
divulgado que a Polícia Civil, há anos
tem contratos irregulares com
empresas de informática que dão
suporte as delegacias, o quê é de se
estranhar, pois a frase mais comum nas
delegacias é “Estamos sem sistema”,
quando se tem sistema os cidadão não
gastam menos de três horas dentro de
uma delegacia para registrar um
Boletim de Ocorrência, e uma
constante é uma quase má vontade em
atender o público, ou seja, nem como
meros atendentes eles funcionam bem,
porque investigar os crimes eles não
fazem, haja vista os resultados
apresentados nas estatísticas de 2% de
solução nos crimes de homicídio, isso
só para ficar em um exemplo, num
crime em que no Brasil já
ultrapassamos a casa dos 60.000 por
ano. Ou o gabinete de intervenção dá
um choque de gestão nas polícias
estaduais, ou a coisa não vai muito
longe. Reafirmamos aqui a nossa
sugestão de Corregedorias das polícias
completamente externas, isto, se se
quer acabar com a corrupção policial,
se não se quer deixa como está.
Como eu disse a república é um
pesadelo, então temos de acordar e
acabar com ela, pois se depender dela,
ela acaba com o Brasil.
O autor é economista e historiador.

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A realidade partidária no Brasil. Theofilo Vandeley.
Nossa equipe em Niterói nos envio alguns números divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, que chamam atenção como uma forma de transferência de renda as avessas, pois se tira do povo, que recebe muito pouco em troca dos impostos que paga e dá para os partidos políticos, que administrando os recursos arrecadados retribuem o povo com esse muito pouco em troca. Os números em questão são os repasses do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, valores que são separados do Fundo Partidário, para o a sopa de letrinhas ao lado: MDB* - R$ 234.232.915,58 *PT* - R$ 212.244.045,51 *PSDB* - R$ 185.868.511,77 *PP* - R$ 131.026.927,86 *PSB* - R$ 118.783.048,51 *PR* - R$ 113.165.144,99 *PSD* - R$ 112.013.278,78 *DEM* - R$ 89.108.890,77
*PRB* - R$ 66.983.248,93 *PTB* - R$ 62.260.585,97 *PDT* - R$ 61.475.696,42 *SD* - R$ 40.127.359,42 *Podemos* - R$ 36.112.917,34 *PSC* - R$ 35.913.889,78 *PCdoB* - R$ 30.544.605,53 *PPS* - R$ 29.203.202,71 *PV* - R$ 24.640.976,04 *PSOL* - R$ 21.430.444,90 *Pros* - R$ 21.259.914,64 *PHS* - R$ 18.064.589,71 *Avante* - R$ 12.438.144,67 *Rede* - R$ 10.662.556,58 *Patriota* - R$ 9.936.929,10 *PSL* - R$ 9.203.060,51 *PTC* - R$ 6.334.282,12 *PRP* - R$ 5.471.690,91 *DC* - R$ 4.140.243,38 *PMN* - R$ 3.883.339,54 *PRTB* - R$ 3.794.842,38 *PSTU* - R$ 980.691,10 *PCB* - R$ 980.691,10 *PCO* - R$ 980.691,10 *PPL* - R$ 980.691,10
*Novo* - R$ 980.691,10 *PMB* - R$ 980.691,10 Total - R$ 1.716.209.431,00 Maiores detalhes em:
http://www.tse.jus.br/imprensa/not
icias-tse/2018/Julho/deferido-
pedido-do-pros-que-altera-calculo-
de-distribuicao-do-fundo-eleitoral-1
Então só podemos deduzir
que há alguma coisa muito estranha
nesse país, mas quando lembramos
que se trata de uma república de
ladrões fica tudo mais claro, pois um
partido político como uma associação
privada deveria viver das
contribuições dos seus membros, que
comungam dos mesmos ideais e
princípios ideológicos que os
norteiam. Se fizéssemos uma
concessão poderíamos entender que
as agremiações partidárias precisam
de um valor mínimo que lhes

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garantam um mínimo de capacidade
administrativa e independência, mas
pelos números divulgados há uma
grande desproporcionalidade nos
números, e como foi noticiado
anteriormente os partidos nas
prestações de contas fazem
lambanças que demonstram que as
cúpulas dos partidos se apropriam de
parte substanciosa desses valores.
Em se tratando apenas de recursos
destinados à campanha eleitoral a
transparência deveria ser total,
inclusive nos valores advindos das
doações de pessoas físicas, já que
salutarmente as empresas não
podem mais fazer “doações” legais
com o dinheiro dos
superfaturamentos que todos
conhecemos e a Lava Jato não nos
deixa esquecer.Mas como a realidade
da república dos ladrões nos
comprova, a cada dia, só essa quantia
vultosa não basta, pois todo dia fica
claro que o erário é acintosamente
roubado, vilipendiado, muitas vezes
legalmente, como por exemplo, as
inúmeras verbas que dispõe os
deputados e senadores, que muitas
vezes eles prestam contas com notas
frias, e mesmo assim a transparência
nessas prestações de contas é nula.
Basta também pensarmos no enxame
de “assessores” que os
parlamentares, em quase todos os
legislativos, que não passam de um
cabide de empregos, com direito a
apropriação de parte do salário dos
“assessores”. Os desvios com o
superfaturamento de obras é uma
realidade patente nessa republiqueta
de ladrões, superfaturamento de
compras a mesma coisa. E nada é
feito para se mudar isso. Como muito
bem lembrou o Conselheiro
Severiano em artigo anterior, não
bastasse o cabide de emprego nos
ministérios, os
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digníssimos exploradores, digo
representantes do povo querem
voltar a ter um cabide de empregos
nas estatais, e com propriedade ele
nos lembra que isso é para achacar o
próximo governo.Com certeza as
coisas vão piorar muito, pois os
ladrões continuam ativos nessa
republiqueta que lhes pertence, na
próxima campanha eleitoral as
mentiras de sempre serão repetidas.
Como já foi lembrado nos anos
anteriores, era melhor repetir os
filmes de outras eleições, para
baratear as campanhas, pois vão falar
as mesmas mentiras, tal como
papagaios com os seus curupacos.
Realmente é deprimente.
Temos certeza que a única mudança
possível e viável é mudarmos a forma e
o sistema de governo, vide o meu artigo
na edição anterior. Senão será sempre
assim termos de rir para não chorar.
O autor tem nojo da república.