Gazeta da Lagoinha - Nov/Dezembro 2012

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Belo Horizonte, dezembro de 2012 ANO V EDIÇÃO 69 JORNAL DE APOIO ÀS INICIATIVAS COMUNITÁRIAS BELO HORIZONTE, DEZEMBRO DE 2012 Distribuição Gratuita Cosméticos, Bijouterias, Presentes e Brinquedos. www.gazetadalagoinha.com.br O Jornal do Complexo da Lagoinha! Família Thurler e a famosa Vitorinha Confira na pág.4 R R e e t t r r o o s s p p e e c c t t i i v v a a 2 2 0 0 1 1 2 2 Editorial na pág. 2 Desejamos aos nossos clientes um Feliz Natal e Um próspero Ano Novo! "Esse cara sou eu": Gilton, campeão de boxe e da vida Confira na pág.17 F F a a l l a a L L a a g g o o i i n n h h a a ! ! A A c c o o m m u u n n i i d d a a d d e e d d i i z z o o q q u u e e a a r r e e g g i i ã ã o o m m a a i i s s p p r r e e c c i i s s a a Confira na pág. 15

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Jornal de apoio às iniciativas comunitárias da região do Complexo da Lagoinha - Nov. e Dez de 2012

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Belo Horizonte, dezembro de 2012 1

ANO V ­ EDIÇÃO 69 ­ JORNAL DE APOIO ÀS INICIATIVAS COMUNITÁRIAS ­ BELO HORIZONTE, DEZEMBRO DE 2012 ­ Distribuição Gratuita

CCoossmmééttiiccooss,, BBiijjoouutteerriiaass,,PPrreesseenntteess ee BBrriinnqquueeddooss..

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Família Thurler e afamosa Vitorinha

Confira na pág.4

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"Esse cara sou eu":Gilton, campeão de

boxe e da vidaConfira na pág.17

FFaallaa LLaaggooiinnhhaa!! AAccoommuunniiddaaddee ddiizz ooqquuee aa rreeggiiããoo mmaaiisspprreecciissaaCCoonnffiirraa nnaa ppáágg.. 1155

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A Gazeta da Lagoinha agra­dece a todos os leitores, anunciantes,fornecedores e amigos pela força, pelaconfiança, pela compreensão e pela pa­ciência (por se tratar de um jornal men­sal) e por acreditar nas nossaspropostas e intenções. Tentamos fazerum jornal informativo e reflexivo com ointuito de defender os interesses da co­munidade, bem como levar alegria e re­conhecimento às casas e às famílias daLagoinha. Torcemos para que o ano de2013 a Gazeta juntamente com a comu­nidade possamos acreditar na melhoriado bairro, porque se trata ainda de umlocal excelente para morar, ficar e convi­ver. Só quem mora aqui sabe o porquea Lagoinha é este local.Em 2012 fizemos o possívelpara contribuir com nossa comunidadee para relembrar nosso ano destaca­mos que: Em janeiro, infelizmente, aLagoinha não conseguiu conquistar aobra tão sonhada pelos moradores – arevitalização – pois perdemos na vota­ção do Orçamento Participativo. Contu­do, restaram as promessas dasautoridades de incluir a obra no orça­mento comum do município.Em fevereiro o clima de pré­eleições esquentou ao ritmo da marchi­nha Coxinha da Madrasta que os fo­liões da Banda Mole curtiram aoironizar o comportamento suspeito dopresidente da Câmara Municipal LéoBurguês. Em março o jornal deu desta­que aos problemas enfrentados pela co­munidade com relação ao crack,demonstrando que o drama ainda per­manece entre nós e que precisamos en­frentá­lo. Em abril, o problema do trân­sito na Antônio Carlos vieram à tona

após os acidentes fatais que envolve­ram os estudantes da região que pron­tamente organizaram manifesto contraa situação.Em maio, o destaque ficoucom o 2º lugar no Comida de Butecoconquistado pelo Restaurante Casa Ve­lha, da rua Além Paraíba, após muitoesforço e campanha.Em junho, a entrega da Re­vitalização do IAPI – pintura dos prédi­os – deu o tom do início da campanhaeleitoral. Em julho, as lideranças co­munitárias da região se uniram ao Mo­vimento Viva Lagoinha e puderamdemonstrar que sua força, chamando aatenção das autoridades para nossosproblemas.Em agosto, destacamos oproblema do bota­fora e do lixo na JoséBonifácio e Araribá, reclamação cons­tante dos seus moradores e transeun­tes. Em setembro, fizemos a pri­meira série de entrevista com os candi­datos a vereador da região, quando noshonraram com suas respostas os can­didatos Juninho do IAPI, Saveia, EdsonMoreira (eleito) e Geraldo Félix (1º su­plente). Em outubro, publicamos asegunda série de entrevistas com oscandidatos Néhm Ambrósio, Fábio Zooie Nadir Brandão.Em novembro, destacou­sea grande repercussão da matéria daRede de Vizinhos Protegidos, aumen­tando a segurança da região.Por fim, não poderíamosdeixar de agradecer aos colunistas daGazeta, em especial ao Tostão que nosprestigiou durante todo o ano.Alô Lagoinha, que venha 2013!

AA Alcóolicos Anônimos(31) 3224­7744Aeroporto Carlos Prates(31) 3462­6455Aeroporto Confins ­ (31) 3689­2344Aeroporto Pampulha ­ (31) 3490­2000AGIT­Agência de Empregos0800­319­020Auxílio à Lista ­ 102Bombeiros ­ 193CEASA 0800­315­859CliDEC (31)3236­2100CEMIG ­ 0800 310 196COPASA ­ 195Correios ­ 159Corpo de Bombeiros ­ 193CVV ­ Centro dc Valorização da Vida ­(31) 3334­4111 e 3444­1818 ou 141Defesa Civil 199DETRAN/ MG ­ (031)3236­3501/3525Disque Direitos Humanos ­0800­311­119Disque Ecologia ­ 1523Disque PROCON ­(31) 3277­ 4548/9503/4547 ou 1512Disque Turismo ­ 1677GAPA/MG ­ (31)3271­2126MG Transplantes (Doação de órgãos)­ (31) 32747181Movimento das Donas de Casa eConsumidores ­ (31)3274­1033Ibama ­ 0800­618­080Polícia Civil ­ 197Polícia Federal ­ (31)3330­5200Polícia Militar ­ 190Polícia Rodoviária Estadual ­(31)2123­1901Polícia Rodoviária Federal ­(31 ) 3333­2999Prefeitura Municipal ­ 156Pronto Socorro ­ 192Pronto Socorro (HPS João XXIII) ­(31)3239­9200Receita Federal ­ 0300­780­300SENAC ­ 0800­724­4440SINE­MG ­ (31)2123­2415SOS Criança (Centro de Referência ­Denúncia) ­ 0800 283 1244Sudecap Disque Tapa­ buraco ­(31)3277­8000

TELEFONES ÚTEISEDITORIALEditorial Telefones úteis

MMaattrrííccuullaassaabbeerrttaass ccoomm pprreeççoopprroommoocciioonnaall ppaarraa 22001133!!

Retrospectiva 2012

Feliz Natal e PrósperoAno Novo!

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Art. 6º. Fica vedado des­tinar parte da via para estaciona­

mento privativo de qualquerveículo em situações de uso nãoprevistas nesta Resolução.

Pontos vulneráveis da LagoinhaEstabelecimentos com recuo frontal para estacionamento deveículos contrariam as normas Família ThurlerPersonagens da Lagoinha

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Tunai deseja a todos um FelizNatal e um Grande Ano Novo!

Matrículas Abertas.

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Belo Horizonte, dezembro de 2012 8A luz, a árvore e opresépioAntônio de Pádua GalvãoEconomista e Psicanalista ­ www.galvaoconsultoria.com.br (31) 9956­9161

Compras coletivasna internet

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Belo Horizonte, dezembro de 2012 10Com a palavra, Milton Kabutê[email protected]

Começo falando do Sr.José Barbosa. Homem pacato emuito humilde que através de suasexperiências de sua querida e sau­dosa mãe Dona Brandina, que ga­nhava a vida com sua lata nacabeça vendendo seu chouriço e obucho ­ petisco de grande aceita­ção pelas classes que aqui mora­vam ­ colaborou muito com osmandados de mãe, mas seguiu ou­tros rumos como sacoleiro nas ruasde uma Belo horizonte. De origemde família pobre e com muitas difi­culdades pela sua etnia tão sofridadesde império através da cor, senta­mos em um tamborete onde elecom um olhar de aconchego e auto­confiança começa a falar o amor,sua vida de Lagoinha e muito maisda Pedreira Prado Lopes. Contou­me com orgulho que ama a nossaLagoinha, berço de tudo. Mas seusolhos brilhavam mais que as estre­las cadentes ao falar como consti­tuiu sua família, onde sua paixão éa filha, que completará sua felicida­de fazendo uma faculdade. Expres­sou o orgulho por ela ser umaprofissional na área de estética debeleza, também ajudou muitos me­ninos naquelas fases dos caminhosdo mal, a serem verdadeiros ho­mens da lei, que hoje lhes são gra­tos. Por fim, sendo de cor, teve quemostrar muito para a sociedade eprincipalmente para si mesmo quevenceria na vida.

Parece que os Barbosastenham algumas semelhanças? Onosso grande Ministro Joaquim Bar­bosa também carrega as mais di­versas mazelas do preconceito deum país onde tudo parece ser real,mas são tudo demagogias e falsida­des de uma sociedade podre emesquinha. Ambos, para subiremna vida, tiveram que passar por tu­do! Das limpezas esporádicas atéos mais altos escalões, hoje Joa­quim Barbosa é destaque no Brasile no mundo pelas suas atitudes eseu caráter e conhecimento que aolongo dos anos derruba os murosda vergonha, da corrupção, levan­do ao Judiciário aos caminhos daética e da moral a todos que nãosabiam que isto sim é uma verda­deira democracia.

O outro José Barbosa so­bre o qual estávamos proseandoem sua Mercearia BH, na Rua Pe­dro Lessa, que com tanta seme­lhança das antigas venda lá dahospitaleira e querida Conceiçãodo Mato Dentro, onde se vende detudo um pouco, começando pelatradicional pasta de dente, chine­los, esmaltes, agulhas, café, pão,chapéu, caderno, lápis e da DuasEstações, a cachacinha que comfrio esquenta, com o calor ela es­fria. Nos intervalos de uma prosa aoutra, Sr. Barbosa parecia libertar eresgatar todas aquelas velhas re­cordações de um passado de sofri­mento e dor, sem nenhumaesperança.

Vejo nas prosas com pes­

soas simples os valores mais incal­culáveis. São pessoas queguardam no baú as mais valiosaspérolas já encontradas no mundo.E, em derradeiro momento, depa­rei­me com o tempo me chamando!Só assim voltamos a realidade deuma vida na cidade grande, e quenada melhor é reencontrar os ami­gos principalmente aqueles cujosexemplos de caráter, honestidadesão uma dádiva que Deus lhesdeu, verdadeira sabedoria e simpli­cidade.

O Grupo Contemporâneode Dança Livre foi criado em 2004pela bailarina e coreógrafa SocorroDias com o intuito de criar espetá­culos a partir do conceito de dançalivre, onde várias técnicas e mani­festações são abordadas. Hoje ogrupo, com foco na dança modernae contemporânea, é formado por in­divíduos/artistas/criadores, com for­mações artísticas distintas, quepensam, criam e respiram idas evindas, pessoas, passos, movimen­to, dificuldade e risco. São corpos li­vres, heterogêneos, que juntosbrincam de persuadir, provocaremoções, mudar de lugar, moveros pés.

O grupo destaca­se naárea cultural pois mostra a força ea qualidade da dança contemporâ­nea realizada em Minas Gerais emum contexto de uma cena de gru­pos de artistas independentes.Além de garantir a renovação e for­mação de novo público para a dan­ça contemporânea, o GrupoContemporâneo de Dança Livremantêm a renovação das manifes­

tações artísticas, a criação de no­vos coletivos de artistas, amanutenção de experiências em cri­ação compartilhada e o desenvolvi­mento de obras inéditas.

A oficina "Experiênciasem criação compartilhada ­ a hidro­grafia humana" será ministrada pe­los performes e integrantes dogrupo Duna Dias e Leonardo Au­gusto. A oficina é parte integranteda contrapartida do projeto "Percur­so ­ Edinburgh Festival Fringe"aprovado no Edital do Programa deIntercâmbio e Difusão Cultural paraviagens em Julho de 2012. O grupoexcursionou pela Inglaterra e Escó­cia com o espetáculo "Percurso"em Julho e Agosto de 2012.

A oficina "Experiênciasem criação compartilhada ­ a hidro­grafia humana" tem como objetivoabrir o processo de criação do es­petáculo de dança contemporânea"Percurso" para a comunidade etransformá­lo em uma experiênciaem criação compartilhada em for­ma de investigação. Essas investi­gações serão feitas a partir dasrelações, experiências, ocorrênciase observações realizadas durante oprocesso, com o desafio principalde "esbarrar" com o novo, o desco­nhecido, com as diferenças inevitá­veis, e provocar nossa inquietaçãoe necessidade de respostas. Tornarum processo de criação público efazer com que diferentes pessoasexperimentem e se tornem agentescriadores é abrir o ângulo do olharsobre o que foi criado, aumentar ashipóteses e promover um diálogoentre o que foi vivido e o que aindapode ser.

Informações:gcdlmg.blogspot.com

(31) 9272­1427

Grupo de dança

Barbosas com as mesmas histórias

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O bom comércio da Rua Itapecerica do nº 700 ao 1.100 começaaqui. Várias lojas com grandes novidades. Venha conferir!

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AA eeqquuiippee ddaa aaggêênncciiaa ddoo BBrraaddeessccoo ddaaLLaaggooiinnhhaa ee oo sseeuu ggeerreennttee SSrr.. EErrnnaannii ddeesseejjaaaa ttooddooss ooss cclliieenntteess ee aammiiggooss uumm FFeelliizz NNaattaall

ee uumm AAnnoo NNoovvoo cchheeiioo ddee pprroossppeerriiddaaddee..

Requerida pelo presidente,deputado Durval Ângelo (PT), a reuniãoteve como objetivo discutir a escassezde pessoal da Polícia Civil de Minas, so­bretudo em Conselheiro Lafaiete (Cen­tral) e região. Autoridades policiais ejudiciárias admitiram que há necessida­de de reforçar o efetivo em todo o Esta­do.

Apesar dos concursos anun­ciados para médicos, peritos e analis­tas, o delegado Loureiro informou que amaior defasagem no efetivo da PolíciaCivil está no número de investigadores.Há 1.385 vagas não ocupadas, 18% dototal dos 7.867 cargos criados na Lei Or­gânica da PCMG em vigor. A realizaçãode concurso para preencher essas va­gas já é considerada pelo governo, dis­se o delegado, mas ainda não háprevisão de edital.

Mesmo o preenchimentodesses cargos de investigadores já nãoatenderia a demanda. Segundo o dele­gado, foi solicitado ao governo, na dis­cussão da nova lei orgânica dacorporação, em andamento, a criaçãode mais 369 cargos de investigador,além de outros 587 cargos de delega­dos (incremento de 45%), 923 de escri­vães (aumento de 50%) e 216 deperitos criminais (31% a mais).

Essespercentuais,aproxima­dos, são relativos aos cargos que a LeiOrgânica atual já prevê, mas nem todosestão de fato ocupados. Conforme de­monstrativo apresentado pelo delega­do, do total de 13.591 cargos previstosnas várias carreiras da Polícia Civil,9.842 estão preenchidos. Das 3.655 va­gas atuais (que representam 27% do to­tal), 2.085 tiveram o preenchimentoautorizado por concursos, como os di­vulgados pelo delegado na audiência, eas restantes, 1.570, ainda figuram co­mo vagas sem autorização.

Nomeações recentes – Ochefe do 13º Departamento da PCMGdisse que foram empossados nessa ter­ça­feira (27) 290 escrivães do concursode 2011. Por outro lado, há 430 cargosde delegados ainda por preencher, oque ele prevê que seja feito a partir defevereiro do ano que vem, com a possedos aspirantes a delegados hoje em cur­so na Academia de Polícia (Acadepol).Situação em Lafaiete espelha realida­de do Estado

O presidente do Sindicatodos Servidores da Polícia Civil do Esta­do (Sindpol), Denilson Aparecido, rela­tou que a escassez de pessoal emConselheiro Lafaiete tem levado polici­ais ao afastamento por problemas desaúde decorrentes da sobrecarga detrabalho. Ele relatou que inspeção sindi­cal feita na cidade apurou que fériasprêmio e mesmo regulares não têm si­do dadas e que há policiais trabalhandoaté 72 horas semanais. Nos plantões,não estaria havendo intervalos para al­moço e lanche.

O representante do sindicatotambém apresentou documento com rei­vindicações da região nesse sentido,em que também figuram itens relaciona­dos à infraestrutura e maior segurançade trabalho, como instalação de cance­la no prédio da Polícia Civil em Lafaie­te, mais refletores na área externa ealteração no trânsito da rua onde está asede da PC.

Segundo Denilson, parauma população em torno de 130 mil mo­radores na comarca, há 30 investigado­res, seis delegados e quatro escrivães,

quando a necessidade levantada pelaentidade seria de mais 25 investigado­res, sete delegados e nove escrivães.

Quanto a esses últimos, osindicalista disse que os poucos existen­tes estão sofrendo com o retrabalho,porque o Judiciário estaria remetendo àPC centenas de procedimentos investi­gatórios relacionados a delitos que de­veriam estar sendo resolvidos emJuizado Especial. O representante doForo da Comarca de Conselheiro Lafai­ete, Alisson Thiago de Assis Campos,disse desconhecer o fato, mas se pron­tificou a verificar a reclamação, endos­sando as reivindicações expostas naaudiência.

Para o delegado regional dePolícia Civil de Conselheiro Lafaiete,Raphael Barrero Couto, o município vi­ve uma situação delicada, mas não dife­rente.“Não é pior do que a de outrosmunicípios. Há cidades que não têm de­legado”. Apesar das deficiências ele afir­mou que há avanços e esforços demelhoria da segurança pública por par­te do Governo do Estado e remeteu oproblema também ao Governo Federal.Defendeu maiores investimentos desseúltimo em segurança pública e seu com­prometimento com a aprovação de pro­jeto de lei sobre a estrutura orgânicanacional da Polícia Civil.

Também para o deputadoSargento Rodrigues (PDT) o relato so­bre a situação em Lafaiete serve deamostragem para o que está acontecen­do no Estado. O parlamentar defendeua integração das polícias como impres­cindível para ações efetivas de seguran­ça pública e apresentou cópias deofício assinado por lideranças partidári­as na ALMG, e enviado ao governador ,pedindo maior empenho na nomeaçãode concursados da PC em 2011.

Sargento Rodrigues teveaprovado requerimento para envio deoutro ofício ao governador solicitando omáximo empenho do Executivo na rea­locação de recursos do Orçamento doEstado para a realização de novos con­cursos para a Polícia Civil, além da ur­gente nomeação de excedentes doúltimo concurso, especialmente paracargos de escrivães.

Ao comentar a necessidadede combater o consumo e o tráfico dedrogas, também levantada na audiên­cia, o deputado Paulo Lamac (PT) des­tacou que a melhoria das polícias éuma das condições importantes. Estu­dos recentes mostram que o Brasil já éo primeiro consumidor de crack do mun­do, destacou o parlamentar, ao anunci­ar que nos próximos dias a ComissãoEspecial para o Enfrentamento doCrack e outras Drogas vai apresentarseu relatório final, com diagnóstico dasituação e propostas de ações.

Por sua vez, o deputadoGlaycon Franco (PRTB) observou quea região de Conselheiro Lafaiete vemobtendo altos índices de desenvolvi­mento econômico, recebendo hoje umapopulação flutuante de quase 150 milpessoas, o que também tem reflexossobre serviços como os da Polícia. “Épreciso cobrar também do Governo Fe­deral mais investimentos na seguran­ça”, pontuou.

O deputado Rômulo Viegas(PSDB), que presidiu a reunião, acres­centou que a União detém 70% do vo­lume arrecadado no País e defendeu aredistribuição dos recursos que cabemaos Estados para melhorar também asegurança pública. Ele argumentouque Estados como Minas estão dispen­dendo recursos visando ao combate acrimes federais, como é o caso do tráfi­co de drogas.

Para o deputado Duarte Be­chir (PSD), o Estado vem tomando pro­vidências para reforçar o efetivo, aexemplo da posse de cerca de 300 de­legados que ocorrerá em fevereiro, evi­tando que Minas venha a enfrentarsituações como as de São Paulo. So­bre o assunto, o parlamentar teve apro­vado requerimento para envio demoção de apoio ao Estado de SãoPaulo pela atuação em face dos recen­tes ataques praticados contra policiaispor parte de facções criminosas. Fonte:Assessoria ALMGComissão intersetorial do SINDPOLconclui os trabalhos e entrega textofinal da lei orgânica ao Secretário deDefesa Social no prazo acordado

Conforme o acordado com aSecretaria de Defesa Social e Chefiade Polícia, a direção do SINDPOL/MGprotocolizou na Secretaria de DefesaSocial o texto final da LOPC, PL23/2012, com suas respectivas altera­ções, compiladas e elaboradas pela co­missão intersetorial de classescomposta pelos 12 membros escolhi­dos na ultima reunião do Conselho De­liberativo do SINDPOL/MG.

O SINDPOL/MG espera queas referidas alterações que visam apro­ximar o citado projeto dos anseios easpirações da base da categoria poruma Polícia Civil melhor, mais valoriza­da e eficiente na prestação de serviçosà sociedade, é uma importante etapaque concluímos nesta jornada em bus­ca de uma nova Lei Orgânica moderna,que valorize e fortaleça a Polícia Civil eseus operadores; agora o debate sedará na Assembleia Legislativa.

Conheça o texto final e asalterações promovidas democratica­mente pela comissão do SINDPOL/MGwww.sindpolmg.org.br

Audiência na ALMG discute defasagemde efetivo da Polícia Civil de MG

AA eeqquuiippee ddee vveennddaass ddaa SSããoo CCrriissttoovvããooMMaatteerriiaaiiss ddee CCoonnssttrruuççããoo ddaa AAvv.. AAnnttôônniiooCCaarrllooss 775599 bbaaiirrrroo LLaaggooiinnhhaa aaggrraaddeeccee aattooddooss ppeellaa pprreeffeerrêênncciiaa ee ffaazz vvoottooss ddee uumm

FFeelliizz NNaattaall ee uumm 22001133 cchheeiioo ddee ccoonnqquuiissttaass!!

AA ffaammíílliiaa ddaa DDiivviinnáálliiaa aaggrraaddeeccee aa ttooddooss oosscclliieenntteess ee aammiiggooss ee ddeesseejjaa uumm FFeelliizz NNaattaall ee

uumm PPrróóssppeerroo AAnnoo NNoovvoo!!

Um Feliz Natal e um Ano Novo cheiode música e informação para você é oque deseja a rede Itatiaia de Rádio.

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A Associ­ação Re­

creativa Comunitária dosAmigos do Bonfim ­ ARCABonfim ­ iniciou o ano de2012 com muitos planos e umdeles foi solicitar junto à pre­feitura nossa entrada no Or­çamento ParticipativoPresencial Municipal, visandoconcorrer com uma obra noprocesso de 2013/2014. Colo­camos três obras – Rede Plu­vial na Rua Bonfim, Academiada cidade, Coleta de Resíduos Sólidos (entu­lho), mesmo sabendo que estas obras deveri­am ser feitas independente do OrçamentoParticipativo.

Tivemos nossa primeira participaçãojá em abril. Precisávamos nos mobilizar levan­do no mínimo cinquenta pessoas na AberturaRegional Noroeste, pois a cada 25 pessoas pre­sentes do bairro, teríamos direito de indicar umdelegado, que se somaria ao nº de delegadospara votação na rodada final.

Mobilizamos e conseguimos formarquatro delegados titulares e quatro suplentes.A obra de implantação da rede pluvial foi umdos empreendimentos pré­selecionados paraparticipar da rodada final.

A Associação ­ ARCA Bonfim, atra­vés dos delegados Selma Cândida, RobsonMoreira, Ângela Maria, Maria das Dores partici­pou neste mês novembro das ultimas rodadasdo Orçamento participativo Noroeste.

No domingo dia 11/11/12, das 8 às18 horas, estivemos participando da Caravanado Orçamento Participativo 2013/2014, saí­mos da Regional Noroeste com objetivo de visi­tar e conhecer os 22 empreendimentospré­selecionados para conhecer de perto a rea­lidade de cada solicitação, com três minutospara cada representante defender a demandade seu interesse perante os demais. O primeiroempreendimento visitado foi a Rua Bonfim. Umdia cansativo.

Dia 25/11/2012, domingo, das 8 às12 horas, novamente estivemos reunidos paraa última rodada no Fórum Regional de Priorida­des Orçamentárias com a finalidade de votarnas obras apresentadas. Foram aprovados osdez empreendimentos com maior votação, res­peitando as cotas de recursos das sub­regiões.Nossa obra ficou de fora. Tivemos 15 votos.Não foi nada fácil, pois havia obras com até 16delegados, o valor das obras eram altos. Nos­so empreendimento ficou orçado em mais de 5milhões de reais. O que percebemos é que pa­

ra participar e ganhar e preciso fazer um nú­mero significativo de delegados e fazerparcerias (conchavos) entre os representantes.

Fica mais uma vez claro que paraganharmos as melhorias necessárias e quetanto almejamos e para que haja uma demo­cracia participativa é necessário que haja o en­volvimento mais amplo dos moradores, quesaiamos por algumas horas do nosso confortoe nos unamos em prol das melhorias. Por isso,convido a todos que participem quando convo­cados e assim juntos, vamos cada vez maistransformar a vida das pessoas e garantir umbairro melhor para se viver.

Também estivemos presentes naCâmara Municipal, na Comissão de Orçamen­to e Finanças Públicas – LOA (lei orçamentoanual) 2013, visando a inclusão na lei orça­mentária recursos para viabilizar a obra deDrenagem da Rua Bonfim, apresentando rela­tório da SUDECAP que demonstra a necessi­dade e viabilidade da obra. A nossa sugestãofoi aceita e convertida em emenda ao PLOA(projeto de lei orçamentária anual). Só o iniciode uma nova caminhada. Fica aqui os nossosagradecimentos a todos que participaram dealguma forma do Orçamento Participativo.Agradecemos também aos delegados presen­tes que deixaram seus familiares em pleno do­mingo para participar em favor da coletividadee das melhorias, o nosso muito obrigado a Ân­gela Maria, Maria das Dores, Robson Moreira.Valeu!

Salientamos que este é o espaçoaberto à ARCA­Bonfim pela Gazeta da Lagoi­nha, se você quiser fazer seu comentário, en­vie­nos um e­mail. Você tem problema comrelação às águas de chuva, tire uma foto e nosenvie.Por fim, desejamos a todos os leitores destejornal um feliz natal e próspero ano novo cheiode muitas bênçãos.

E­mail: [email protected] Cândida

Presidente

Associação Recreativa Comunitária dos Amigos do BonfimTransformar o Bonfimé uma escolha sua!Associação Lagoinha Viva!Queijo, troféu dos mineiros

Rede de vizinhos protegidos:nossa missão continua!

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Belo Horizonte, dezembro de 2012 15O maior pé de couve daLagoinha atinge 6,70 mde altura

FFaaaaaaaallaaLLaaggooiinnhhaa!!

PelaLagoinha

Entrevistas e fotos: Cristiane BorgesNa sua opinião, qual área da Lagoinhamais carece de intervenção pelo poderpúblico?

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Belo Horizonte, dezembro de 2012 16DDrrooggaarriiaassDroga Ana: há 20 anos atendendoa Lagoinha e fidelizando clientes

Gerente de vendas da Lagoinhaalmeja ingressar na vida políticaEmbora não tenha sido eleito na primeira tentativa, trabalhador da La­goinha se revigora com planos para 2016

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_______________Cristiane Borges

Gilton dos Santos, 47, éuma atleta que representa longe a Pe­dreira Prado Lopes. No boxe, Giltonjá foi campeão brasileiro dos pesospesados nos anos 90, e hoje é umatleta paraolímpico, que tem supera­do as adversidades provocadas poruma amputação na perna esquerda.

Nascido e criado na Pedrei­ra, na rua do Rosário, Gilton contaque praticou boxe por cerca de 30anos. Ele disse que depois que umamigo o viu, dando golpes de defesae se esquivando em uma briga, o con­vidou a participar da Federação Minei­ra de Pugilismo.

O gosto pelo esporte come­çou depois de ter visto o filme “Kid Ga­lahad”, protagonizado por ElvisPresley, do qual era fã. No filme, ElvisPresley representa um boxer com fal­ta de estilo, mas com uma mão direitacerteira e com queixo “de ferro”, paracompensar.

Gilton já enfrentou lutado­res com Adilson "Maguila" Rodriguese Aurélio "Toyo" Perez, ambos em1994, perdendo por nocaute nas duasoportunidades.

Através do boxe ele conhe­

ceu países como Argentina e Uru­guai.Trombose

No final de 2008, Gilton es­tava com uma luta marcada contra oGigante russo, na Alemanha e tinhapouco tempo para treinar. Depois deum dos puxados treinos, Gilton contaque resolveu “descer pedalando paraSabará”, e voltar no mesmo dia. Próxi­mo da linha férrea, já quase em Saba­rá, Gilton sentiu a primeira “fisgada”na panturrilha da perna direita. Elelembra que ficou muito assustado eresolveu parar para fazer um alonga­mento, e voltar para Belo Horizonte.Entre pedaladas, caminhadas empur­rando a bicicleta e paradas para alon­gamento, Gilton retornou à sua casa.

Ele disse que enquanto descansou aspernas, tomou um Dorflex, que “nãoresolveu muito”. Nos dias que segui­ram, a dor aumentou e Gilton procu­rou o atendimento médico, noHorpital Odilon Behrens.

Dos Santos conta que en­tre idas e vindas ao hospital, forammais de 30 dias para enfim ser diag­nosticado com trombose. A trombosefoi agravada por um quadro raro deentupimento das veias, que impediama circulação sanguínea da panturrilhapara a região do pé. Depois de algu­mas complicações Gilton foi avisadosobre a necessidade de uma amputa­ção. “Com muita dificuldade e triste­za, liberei a amputação”, disse. Elelembra que foi submetido a cerca deoito cirurgias, cortes dos dois lados

da perna, teve duas paradas cardía­cas e que ficou mais de 90 dias nohospital.De volta para casa

O ex­pugilista lembra que aadaptação à sua nova condição, tantopor ele, como pela sua família, foi difí­cil. “Passei por desentendimento con­jugal. Tomei fortes antiinflamatórios,cheguei a tomar até morfina”, lembra.Ele conta que a cicatrização da pernademorou carca de dois anos e que sódepois começou a fazer a fisioterapia.

Hoje Gilton tem duas próte­ses: uma simples, do SUS, que se­gundo ele, “só serve para usar emcasa”, e uma que foi comprada, a queutiliza para sair à rua, mas que nestemês teve uma peça estragada.

Ex­personal trainner e pro­fessor de boxe, Gilton engordou 24kgdevido a ausência de exercícios, masa força que o ex­pugilista expira vaialém dos ringues. “Desde então ve­nho lutando com a fé, acreditando

que o amanhã será melhor”, conside­ra.Atleta em busca de apoio

Pai do Yuri e da Thainá,hoje Gilton dos Santos ainda vive doesporte, agora paraolímpico, e treinatrês vezes por semana no Clube dosOficiais. Ele pratica as modalidadesdisco, peso e dardo. Já conquistouduas medalhas no clube; e outrastrês pelo Circuito da Caixa, disputadoem Brasília, em maio deste ano: pra­ta em disco e dardo, e ouro em arre­messo de peso.

Gilton considera que se ti­vesse apoio e patrocínio, poderia terchagado às Olimpíadas de Londres.“Não tenho materiais para treinar,preciso deles: disco, dardo e peso”,disse.

O telefone do Gilton dosSantos é: 3072­5985 / 9437­1534.

Veja um vídeo do Gilton,quando lutava boxe: http://www.you­tube.com/watch?v=3AKLuYxTdXI

Campeão do boxe e dodia a dia

Você sabia?A coagulação do sangue é um processo normal para evitar a perda de

sangue quando um vaso é rompido e nem sempre está ligada a uma doença. Po­rém, o que não costumamos lembrar é que o sangue pode coagular até mesmodentro das artérias e veias que percorrem nosso corpo. Aí sim, podemos nos pre­ocupar.

Devido a diversos fatores, o sangue pode coagular ao passar por umdeterminado lugar dentro de uma artéria ou de uma veia, formando um pequenocoágulo que se adere às paredes do vaso. Esse coágulo também é chamado detrombo. Cada vez que um trombo se forma, ele pode ocasionar sintomas impor­tantes, dependendo da região em que ocorre. É isto que chamamos de trombose.Quando o trombo se forma dentro de uma veia, temos a trombose venosa. Quan­do o trombo se forma dentro de uma artéria, temos a trombose arterial.

Gilton com as suas mais recentes medalhas paralímpicas: duas de prata euma de ouro. Foto: Cristiane Borges.

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________________Da redação, com informações dareportagem da TV Alterosa

Uma obra de implantação do BRTestá piorando ainda mais o congestionamentonos viadutos e avenidas do entorno doComplexo da Lagoinha, em Belo Horizonte.Segundo a reportagem, com a piora no trânsitoos ânimos dos motorista ficam mais exaltadoshavendo até aqueles que para fugir do trânsitosobem pelas calçadas com suas motos. Algunsmotorista acham inevitável duplicar a Pedro II etambém oferecer alternativas de qualidade parao transporte coletivo. A impressão que se tem éque andar a pé ou abandonar o ônibus antes do

ponto é o meio mais rápido para se chegar aoseu destino tamanha lentidão durante todo odia. Ao chegar no final da Pedro II osmotoristas se deparam com as obras do BRT(sigla em inglês para Transporte Rápido porÔnibus) que estavam com sua entregaprometida para o dia 22 de novembro mas queainda se estenderão até o final de dezembro,segundo a Prefeitura. Os veículos que vêm daAntônio Carlos também se deparam com oproblema. Afinal o fluxo de veículos noComplexo atinge 80 mil ao dia. Ironizando oprefeito eleito, um entrevistado disse que "ababá resolveu arrumar a casa com as criançasdentro", referindo­se a falta de planejamentourbano.

Deu na TV Alterosa

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A Doença de Alzheimer é acausa mais comum da grave e progres­siva perda de memória recente e habili­dade de pensar em pessoas sadias demeia idade e idosos. Apesar de maiscomum entre os de mais de 65 anos,pode ocorrer no início da terceira ida­de.

A doença afeta mais mulhe­res do que homens e ocorre em todosos países em que as pessoas vivemmais por superar outras doenças. Tra­ta­se de uma doença cerebral e não deenvelhecimento normal. Não se sabeao certo por que é ocasionada e, por is­so, não há métodos de prevenção oucura.

O diagnóstico é feito geral­mente com base no tipo de memória,personalidade e capacidade de julga­mento do paciente, e a maneira pelaqual essa capacidade piora com o tem­po. A doença inicia­se lentamente, sen­do difícil determinar o período exato emque principiou. O diagnóstico positivosó é possível a partir de estudo realiza­do com tecido cerebral após a morte(em autópsia).

A evolução da Doença deAlzheimer pode ser muito longa, ocor­rendo em três estágios: Leve – Modera­da – Grave. Do grau leve para oestágio mais grave pode levar até 12anos.

Na fase inicial, é comum opaciente perceber pequenos esqueci­mentos; diminuição da memória e a per­da das habilidades. Pode apresentardificuldades na fala; nem sempre conse­guem encontrar as palavras adequa­das, como também, demora emconstruir uma frase completa. As memó­rias mais antigas geralmente não sãoafetadas, enquanto existe dificuldadede se lembrar de coisas que acontece­ram há pouco tempo atrás. Como aspessoas percebem seus problemasnesta fase inicial, ele pode ficar irritado,

triste e depressivo. A atenção, cuidadoe carinho dos familiares neste estágiosão muito importantes para evitar oaprofundamento de sintomas como tris­teza e isolamento.

Na fase intermediária, osproblemas se agravam. O esquecimen­to avança e pode também abranger me­mórias mais antigas. A capacidade decompreender uma situação mais com­plexa ou resolver tarefas do cotidiano fi­ca cada vez mais comprometida. Porexemplo, a sequência de vestir roupaspode se tornar difícil, se confunde como que tem que fazer primeiro e o que fa­zer depois. Nesta fase, podem apare­cer dificuldades na percepção, naleitura ou na compreensão de falas, co­mo também, surgir alucinações. Podedesenvolver medo exagerado de amea­ça, roubo e mau trato. Muitas vezes,ele não sabe ou entende mais onde es­tá, que dia é, que horas são. Normal­mente não reconhece mais ouconfunde as pessoas ao seu redor. Po­de alterar fases de muita agitação e in­quietude com fases de letargia eapatia.

Já na fase tardia, o pacientedeixa de perceber essas perdas, poispossivelmente perdeu sua capacidadede lembra­las. Deixa para trás sua his­tória, perde sua própria identidade. Acapacidade de fala se reduz ao uso depalavras isoladas ou partes de frases.Muitas vezes não fala mais. Geralmen­te não compreende o que outras pesso­as dizem para ele. Nesta fase, se tornatotalmente dependente e precisa de cui­dados constantes.

Embora a Doença de Alzhei­mer não seja curável ou reversível, exis­tem formas de aliviar os sintomas e osofrimento do paciente. Portanto, e im­portante que o familiar e/ou cuidador:

Estabeleça rotinas, manten­do a normalidade. Uma rotina pode faci­litar as atividades que você deverá

fazer, e ao mesmo tempo, es­truturar um novo sistema de vi­da.

Incentive a independência,faça com ele e não por ele, respeite epreserve sua capacidade atual de reali­zar atividades de vida diária. Supervisi­one, auxilie e faça por ele apenasquando não houver nenhuma capacida­de para execução de determinada tare­fa. Isto o ajudará a manter aautoestima; o respeito próprio, diminuin­do sua ansiedade.

Evite confrontos. Qualquer ti­po de conflito pode causar estressedesnecessário em vocês. Evite chamaratenção e mantenha a calma de manei­ra que a situação não piore. Lembre­seque por mais que pareça proposital, é adoença que ocasiona momentos de agi­tação e agressividade.

Mantenha uma conversasimples sem incluir vários pensamen­tos, ideias ou escolhas.

Mantenha seu senso de hu­mor, procure rir com (e não rir do) o por­tador de D.A. Algumas situaçõespodem parecer engraçadas para você,mas não são para ele. Mantenha umhumor saudável e respeitoso, ele ajudaa diminuir o estresse.

Mantenha a comunicação.Com o avanço da doença, a comunica­ção pode tornar­se mais difícil; fale cla­ra e pausadamente, frente a frente eolhando nos seus olhos; procure ouvi­lo com atenção, respeitando suas difi­culdades e limitações; demonstre amoratravés do contato físico; preste aten­ção na linguagem corporal – pessoasque perdem a comunicação verbal co­municam­se muito com os gestos; res­peite seus limites, suas vontades eopiniões.

Respeite a dignidade. É co­mum no banho e na higiene pessoal, oportador de D.A. esquecer­se da neces­sidade de se higienizar ou mesmo decomo fazê­la. Mantenha a rotina do ba­nho; simplifique esta tarefa o máximopossível; procure tornar o banheiro se­

guro utilizando barras de segurança ecadeira apropriada; se o ato do banhotornar­se sempre um momento de con­flito, procure orientação ou ajuda espe­cializada.

Respeite sua intimidade aotrocar sua roupa, tenha o cuidado de fe­char a porta e a janela para que ele fi­que mais à vontade.

Acompanhe e supervisioneo momento da refeição; em alguns ca­sos, o portador precisa ser alimentadopelo seu familiar­cuidador. Alguns pro­blemas poderão surgir como, por exem­plo, a dificuldade de deglutição eengasgos. Usar alimentos que podemser manipulados com as mãos; cortaros alimentos em pequenos pedaços;servir uma pequena porção de alimen­tos de cada vez.

Não discuta sobre a veraci­dade do que ele está vendo ou ouvin­do, tente identificar a causa da“alucinação”. Normalmente a causa po­de estar no próprio ambiente como: umobjeto de decoração colocado em umasala mal iluminada; uma planta que ba­lança com o vento e produz sombra,etc.. Mantenha luminosidade adequa­da, quando ele demonstrar medo, con­forte­o com voz calma e segure suasmãos para transmitir­lhe segurança; dis­traia chamando sua atenção para algoreal no ambiente; verifique com o médi­

co sobre eventuais medicamentos queestão sendo usados e que podem es­tar contribuindo para o problema.

A Doença de Alzheimersempre surge a partir de uma depres­são. Acredita­se que experiências do­lorosas e angustiantes que pessoasidosas enfrentam, remete para o “de­sejo de esquecer”. O primeiro sintomada doença não é apenas um distúrbiode memória. Além disso, a ideia do de­sejo de esquecimento dá sentido aoestranhamento do distúrbio de memó­ria. Em outras palavras, isso nos reme­te à hipótese de que o esquecimentoda doença de Alzheimer pode ser ummecanismo de defesa.

Elzimar de PaoliPsicóloga/Gerontóloga

CRP/MG­15256Tel.: (31) 8827 4761 ­ (31) 3422 4761

Doença de Alzheimer (D.A.)

Nessa edição, dandosequência a “História na e da Lagoi­nha”, acho prudente discutir com o lei­tor uma pergunta recorrente aosprofissionais da História e consequente­mente feita a minha pessoa por ami­gos, e pessoas com quem convivo,“Para que estudar, saber e entenderHistória?”. A princípio compreendo es­sa indagação, tomando como base omodelo de História tradicionalista, ensi­nado em nossas escolas. Mas como vi­vemos em tempos “outros” comodiziam os poetas, a História hoje tam­bém é outra. Estudar o passado, para­fraseando grandes historiadores, só fazsentido quando saímos do presente,carregados de questões desse presen­te, buscando no passado, respostasaos nossos problemas. Assim, a Histó­

ria é entendida quando relacionada aonosso cotidiano. São as Memórias, ex­pressões da História e são elas conta­das pelo seu vizinho, pelo dono dapadaria, ou por nossos avós e por nósmesmos, movendo o caminhar históri­co. Somos agentes históricos, produzi­mos, respiramos e criamos História.

Sendo assim, não poderiaser diferente em nossa comunidade,tão carregada de Memórias e fatos,cheia de acontecimentos e “estórias”. Épor essa Lagoinha de hoje, que busconessas linhas, esclarecer como deve­mos olhar para a História, a nossa His­tória, em tempos tão difíceis de umacidade que parece querer nos engolir.

E é por isso que venho tra­tar aqui de nossas Memórias, para queessas não caiam no esquecimento, dei­xando no escuro uma parcela de signifi­cância política, econômica e social dacidade de Belo Horizonte, e para quesaibamos quem somos através de nos­sa História, para assim lutar e exigirmelhorias, políticas públicas e dignida­de.

Para que o leitor entendamelhor o que quero dizer com toda es­sa ladainha, tomo emprestado um tre­cho da obra de Abílio Barreto que diz:“O nome deste bairro é mais antigo do

que o próprio arraial de Curral Del Rei(Belo Horizonte), conforme tivemos en­sejo de ver pela carta de sesmaria deJoão Leite da Silva Ortiz, pois na desig­nação da divisa das terras concedidasàquele bandeirante, no cercado, já o lo­cal figurava com o nome de Lagoinha,que assim se chamou pelo fato de terexistido ali, outrora, uma lagoa mais oumenos no local em que hoje ficam asruas Diamantina, Itapecerica, AdalbertoFerraz e Formiga. (1995, p. 270)”.

Podemos dizer que essa éuma das prováveis versões sobre a ori­gem do nome e do bairro Lagoinha, fa­zendo com que esse trecho tenha

sentido, quando nos perguntamos hojeo porquê do nome Lagoinha na buscade nossas origens. Quando nos interpe­lamos sobre nossos problemas, deve­mos antes, nos questionar de ondevieram esses problemas, para melhorentender a sua existência e assim bus­car solucioná­los com o conhecimentoobtido ao longo do tempo.

Por isso queridos leitores,encerro essa edição, pedindo novamen­te a todos que se manifestem. Peçoque nos encaminhem textos, fotos, rela­tos, documentos, ou agendem um batepapo ou mesmo uma entrevista pelo e­mail [email protected],

com o intuito de contar sua história.Pedro Vinicius Pereira é formado em

historia pelo Centro UniversitárioUNI­BH (texto e foto)

História na Lagoinha

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AA qquueemm oo aannoo ttooddoo eesstteevvee pprreesseennttee ccoonnoossccoo éé hhoorraa ddee aaggrraaddeecceerr eeddeesseejjaarr uumm FFeelliizz NNaattaall ee uumm 22001133 cchheeiioo ddee ccoonnqquuiissttaass:: vvooccêê,, cclliieennttee!!

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O já conhecido time ucra­niano Shakhtar Donetsk duelavacom uma equipe de nome impro­nunciável e que só com a ajuda doSão Google foi possível escrevê­lo­ na base do CRTL + C e CRTL +V, é claro ­ o Nordsjaelland, da Di­namarca. A partida foi vencida por5 a 2 pelo clube da Ucrânia. Masnão foi a quantidade de gols quechamou a atenção no confronto,que seria apenas um coadjuvanteem meio a grandes jogos da Ligados Campeões da Europa. O quedespertou o interesse geral foi umdos três gols marcados pelo atacan­te brasileiro Luiz Adriano (foto), ex­Internacional, atualmente no Shakh­tar. Na ocasião, sua equipedevolveria a bola ao time adversá­rio (que a jogou para fora para queum atleta fosse atendido pelos mé­dicos), mas o jogador aproveitou aocasião, em que todos estavam pa­rados – inclusive o goleiro adversá­rio ­ para fazer o gol, enquanto oestádio inteiro, surpreendido, olha­va para a cena classificada comouma “descortesia” pelo jornalistaWilliam Bonner. Sandra Annenbergdiria “deselegante”.

De tão improvável, o fatoganhou 36 segundos no horáriomais nobre da Rede Globo, duran­te o Jornal Nacional. Adjetivos paracondenar o atacante não faltaram.

Inevitavelmente me veio á cabeçao gol de mão marcado por Marado­na na Copa de 1986, contra a Ingla­terra. Eu só nasceria sete anosdepois, mas quem não conhece ahistória de “la mano de Dios” (amão de Deus)? Luiz Adriano foi lan­çado ao fogo do inferno, enquantoo ídolo argentino foi exaltado pela“obra divina”. Em 26 anos muita coi­sa mudou e passamos a enxergaro futebol mais como um esporteem que a ética deve prevalecer, doque um jogo em que tudo vale paravencer. Fato ocasionado pela che­gada recente do politicamente cor­reto.

O fair play, traduzido parao português como jogo limpo, querdizer praticar o futebol com basena moral e nos bons costumes, oque deveria ser algo natural e nãoapenas no esporte, mas na vida.Ter moral por obrigação é como pe­dir perdão sem se arrepender. Ofair play deve ser, mais do que oato, a intenção. Devolver a bola aoadversário quando ele a coloca pa­ra fora para que os médicos aten­dam um colega de trabalho é fairplay, mas na hora de entregar a bo­la mandá­la longe de onde saiu,não. E para ser fair play de verda­de não pode cavar falta, nem pênal­ti; cair para amarrar o jogo quandoseu time estiver ganhando. Deve

sempre assumir a infração cometi­da contra o adversário mesmo quegere um gol contra sua equipe. Epor aí vai... O fair play que vemos éhipócrita.

O veterano polonês natu­ralizado alemão Miroslav Klose, se­gundo maior artilheiro de Copas doMundo ­ ao lado do germânicoGerd Müller, ambos com 14 golsem mundiais ­ e atualmente joga­dor da Lazio, marcou um gol demão na derrota de sua equipe por3 a 1 para o Napoli, em outubro,pelo Campeonato Italiano. Kloseassumiu o erro: "O árbitro me per­guntou se havia tocado a bola coma mão. Confessei que sim. Era oque poderia fazer. Há tantos jovensque assistem aos jogos pela TV,para quem somos modelos”. Esseé o verdadeiro jogo limpo que difi­cilmente seria aplaudido por aqui.Imagine o árbitro anular um gol doseu time porque o atacante admitiuque foi ilegal. Você condenaria ouaplaudiria?

Muitos gols de placaTostãoGanha­se e perde­se um jo­

go, uma Copa do Mundo, também porcausa de uma bola que bate na travee entra ou sai, por um erro do árbitro,a favor ou contra, e por dezenas deoutros detalhes. O sistema tático tempouca importância. Como os jogado­res não param de correr, está ultra­passado analisar a maneira de jogarde uma equipe pelo desenho tático.Até o presidente da CBF sabe dese­nhar em uma prancheta o 4­2­3­1, osistema dito moderno.

Terminou o Brasileirão. Co­mo mostrou a Folha, diminuiu o núme­ro de gols, principalmente os de bolasparadas. Como aumentou o númerode faltas, os times devem ter treinadomais e melhorado as jogadas defensi­vas pelo alto. De qualquer maneira, énítida a preocupação dos técnicosnas bolas aéreas. Isso é mais fácil deser ensaiado. Qualquer treinador me­díocre aprende a fazer isso.

O Grêmio ficou em terceirolugar. Discordo da bajulação a Luxem­burgo por seus simpatizantes e ami­gos. O Grêmio contratou excelentesjogadores e, mesmo assim, foi elimi­nado na Copa do Brasil pelo rebaixa­do Palmeiras, na CopaSul­Americana, pelo pobre time do Mi­lionários, e ainda não conseguiu, comdois jogadores a mais, vencer o Inter,o que seria importante para a Liberta­

dores.A derrota do Corinthians pa­

ra os reservas do São Paulo não dimi­nui as boas chances de o time ganharo Mundial de Clubes, já que o Chel­sea venceu apenas duas das últimasdez partidas e corre grandes riscoshoje de ser eliminado na primeira fa­se da Copa dos Campeões.

Chelsea e Corinthians têmestratégias e sistemas táticos pareci­dos. Quando perdem a bola, costu­mam defender com oito ou novejogadores no próprio campo. Ummeia de cada lado marca os laterais.Em alguns momentos, os dois timesmarcam por pressão. São equipesque deixam poucos espaços entre ossetores. O Corinthians é o mais euro­peu dos times brasileiros.

Por falar em espaços, ostécnicos, reunidos no Futecom, deve­riam assistir, na íntegra, ao jogo de sá­bado, entre Palmeiras e Santos,como exemplo de como não se devejogar coletivamente. A maioria dos ti­mes brasileiros atua do mesmo jeito.Os zagueiros, dos dois times, nãosaíam de perto da área, os meias eatacantes não saíam de perto da ou­tra área, e mais ou menos três jogado­res de meio­campo corriam de umaárea à outra, para preencher os enor­mes espaços.

Neymar, que é diferentedos outros, voltava para receber a bo­la, driblava um, corria com a bola, dri­blava outro, corria com a bola,

driblava novamente, até chegar àgrande área. Ele, com seu extraordi­nário talento, capaz de fazer gols ma­ravilhosos contra os melhores times eseleções do mundo ­ ainda não fez ­,será, pela facilidade e magia, todoano, o mais forte candidato ao gol deplaca. Neste ano, deve ser bi. Votoem seu gol.Novo treinador

Marcelo Oliveira foi umaboa contratação, já que não haviapossibilidade de trazer um técnico demais prestígio e mais experiência, co­mo Felipão, Muricy, Abel, Tite, Lu­xemburgo e Mano Menezes, queteria declarado que não aceitaria, nomomento, nenhuma proposta de clu­be. Para contratar outro técnico, émelhor Marcelo, que é de Belo Hori­zonte e que tem mostrado competên­cia.

Belo Horizonte foi prejudi­cada por causa do erro da Fifa nosorteio da Copa das Confederações.Será difícil alguém ir ao Mineirão as­sistir ao clássico entre Taiti e uma se­leção africana. O outro jogo daprimeira fase, no Mineirão, entre Mé­xico e Japão, que poderia ser umapartida atraente, será no mesmo diae horário do jogo entre Brasil e Itália,em Salvador. A esperança é que oBrasil jogue uma das semifinais noMineirão, se for o primeiro em suachave.

Futebol mineiro 2012em linhasFlávio Domênico Twitter (@flaviodomenico)

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CCrreessoo CCaammppooss

CCoonnffiirraa aaqquuii oonnddee ccoommeerr ee bbeebbeerr bbeemm nnoossrreessttaauurraanntteess ee bbaarreess ddaa LLaaggooiinnhhaa ee rreeggiiããoo!!

Em breve almoço feito na panela de pedra.Neném, Denise e Luiz Neto desejam a todos osmoradores do IAPI e clientes um Feliz Natal eum Próspero Ano Novo e agradece a todos pelapreferência.

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Belo Horizonte, dezembro de 2012 24

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