GAZETA 4ª EDIÇÃO

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4ª EDIÇÃO DO JORNAL GAZETA MAIQUINIQUENSE

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Page 1: GAZETA 4ª EDIÇÃO

Na última semana chegou a nossa redação a denúncia de que a caçamba da prefeitura estava descarregando areia no terreno do atual prefeito, material esse que, suposta-mente, seria usado para as obras particula-res do mesmo. A construção da residência oficial do chefe do executivo não passa despercebida aos olhos da população, devida a estrutura faraônica que a mes-ma fora arquitetada. Entendemos que todos temos o direi-to de construir, seja o prefeito ou um simples cidadão co-mum, mas daí a ferir a lei e atropelar a ética existe uma dis-tância, no mínimo, grandiosa. Por isso, o pessoal do gazeta resolveu investigar essa denúncia e montou campana nas pro-ximidades da egípcia construção. Não foi difícil comprovar a veracidade da informa-ção, e com tempo de sobra, dedicação e uma câmera em mãos, flagramos a caçam-ba da prefeitura facilitando a vida do pa-trão. Assista ao vídeo na íntegra no nosso blog ( Maiquiniquevista.blogspot.com) e veja por que o Gazeta está incomodando tanto. Para dar uma idéia ao leitor da falta de ética e do descumprimento da lei, pelo prefeito e seu secretário, nesse episódio lamentável, citamos aqui o artigo 1º, inci-sos I, II e III do decreto-lei nº 201/1967, que diz:

Art. 1º São crimes de responsabilidades dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao julgamento do poder judiciário, inde-pendente do pronunciamento da câ-mara dos vereadores:

I - Apropriar-se de bens ou rendas pú-blicas, ou desviá-los em proveito pró-prio ou alheio;

II - Utilizar-se indevidamente, em proveito pró-prio ou alheio, de bens, rendas ou serviços públi-cos;

III - desviar, ou aplicar indevidamente, rendas ou verbas públicas;

A conclusão que tiramos desse tipo de infração, é a de que a lei, infelizmente, não se aplica ao nosso mu-nicípio, naturalmente, o velho “jeitinho brasileiro” parece ser um mau perma-nente que é tolerado, a olho nu, pelos nossos ilus-tres vereadores. Coisas desse tipo já estão tão ba-nalizadas em nossa Maiqui-nique que o povo nem se dá conta de quem é que paga por essa “farra” com o dinheiro e com os bens públicos. Este jornal está aberto ao direito de respos-ta a qualquer um que se

achar no direito de se defender ou se pronunciar a respeito de qualquer fato. Somos democráticos e res-peitamos os direitos dos outros. O gazeta tem por função básica manter o povo informado, denunciar onde estiver ocorrendo erros e esclarecer ao povo as dúvidas que consomem a nossa inteligência. Mas, en-quanto ‘ninguém” aparece para se explicar, só nos resta informar ao cidadão comum, morador desta ci-dade, que, se por acaso alguém precisar da caçamba para transportar alguma mudança ou algum material, pode pedir ao secretario de transportes que ele provi-dencia na hora, afinal, onde come um, comem vários!!!

Apóie essa

idéia!!!

Volume 4 edição 4

Vergonha!!!

Janeiro de 2010 Gazeta Maiquiniquense, veja além do

que seus olhos conseguem enxergar!!! G

aze

ta M

aiq

uini

que

nse

Vergonha! 1

Bem que gostaríamos. 2

Formando opinião 2

Cadeira elétrica 3

Crônica da Maria 4

O rato comeu 4

Nesta edição:

Page 2: GAZETA 4ª EDIÇÃO

Bem que gostaríamos de publicar aqui nas páginas do

Gazeta, as benfeitorias do atual governo em 2009. O Gazeta não é partidário, não é filiado a nenhuma orga-nização e nem é tendencioso a nenhuma liderança polí-tica, empresas, ou figurões importantes e “cheios da grana”. Nosso maior desejo é veicular boas notícias a respeito de nossa cidade, e reconhecer que nossos líde-res são de fato... Líderes! Mas esse sonho parece ainda muito difícil de se realizar, uma vez que a cada docu-mento analisado, nos surpreendemos com as irregulari-dades que esmagam a nossa boa fé e põe a Democracia de joelhos. Se fizermos uma retrospectiva das obras iniciadas e finalizadas no ano passado, seremos obriga-dos a apontar os “jardins suspensos da Babilônia, o palacete de Da Vinci e, claro, a notória pirâmide de

Quéops (Faraó do antigo Egito). O desejo desta reda-ção é elogiar a obra de recons-trução da ponte (próxima a Aza-léia) que liga o bairro Morumbi ao centro da cida-de, mas, se os próprios morado-res, próximos a ponte, não acredi-

tam que as manilhas que fará a drenagem da obra serão capazes de suportar a quantidade de água que desce naquele córrego no período das cheias, como vamos assumir essa responsabili-dade antes de ver o turbilhão de águas correndo córrego abaixo? E como falar que a prefeitura em-pregou dezenas de milhares de reais para fazer uma obra, que a primeira vista faz-se parecer mal feita? Gostaríamos também de fazermos uma matéria sobre a (caríssima) recuperação da estrada do Tinga, mas como? Se sabemos que foram gastos mais de setenta e nove mil reais para essa reconstrução, e que fora oferecida dias an-tes á prefeitura pela Extrativa, um trator de esteira semi novo no valor de setenta mil? Ou seja, a prefei-tura poderia ter comprado o trator por setenta mil e ainda sobraria nove, com isso a prefeitura teria o seu trator, e o prefeito não teria que ficar pagando quan-tias absurdas para locá-lo de seus apadrinhados polí-ticos. E ainda, o que dizer sobre a situação precária das estradas da Zona Rural: Brasileira, Cama de Va-ra, Palmeiras, Piabanha, Ribalta, Cacai, Alegria, Água Bela e outras localidades onde vivem eleitores que votarão em Maiquinique nas próximas eleições? Re-conhecemos que o governo esta trabalhando, mas ainda não sabemos em benefício de quem.

justiça à sua importância e se reconheça o seu objeto.

Então pessoal podemos afirmar aqui que o Gazeta Maiquiniquense hoje, tem uma função essencial na nos-sa sociedade. Ele é divisor de águas, é o fiel escudeiro da democracia. Ele tem condições de denunciar onde estão ocorrendo os erros, de averiguar onde acontecem os fatos que interferem no regime democrático e tem a função bá-sica de educar a sociedade. E já há mui-to tempo nossa cidade se fazia carente de um jornal que tomasse a direção. Muitos sim, sempre tiveram vontade de

fazer o que nós estamos fazendo, mas, talvez por não ter um apóio, ou mesmo por falta de coragem, não faziam. Mas o apoio expressivo do povo nas ultimas semanas, vêm nos dando coragem para continuar a informar, reivin-dicar, reclamar, incomodar, e fazer Democracia..

A função do Gazeta é contar

histórias reais, das mais felizes até as mais tristes ou cheias de corrupção. É mostrar para a so-ciedade o que está acontecendo em nossa cidade. Para alguns pode não ser importante, para outros qualquer pessoa pode es-crever ou falar sobre isso ou aquilo. Mas nos aprendemos o quanto que temos de ser impar-ciais, o quanto que temos que segurar os nossos sentimento para não chorar diante de notí-cias tristes ou xingar alguém quando escrevemos algo sobre falcatrua ou cor-rupção. O campo de Jornalismo do Gazeta tem maturidade para reivindicar uma área própria, um espaço nas agências de pesquisa para que se faça

O Gazeta como formador de opinião

Bem que gostaríamos...

Página 2 GAZETA MAIQUINIQUENS E

“...a cada do-

cumento ana-

lisado, nos

surpreende-

mos com as

irregularida-

des...”

Page 3: GAZETA 4ª EDIÇÃO

Revelado nas divisões de base do fluminense de

Feira de Santana, o jovem Eublitas Reis Azevedo,

hoje com 14 anos, contrariou as expectativas da se-

cretaria de esportes e atualmente vem se destacando

como melhor goleiro juvenil.

Aos 11 anos, Eublitas, viajou para Itapetinga onde

fora fazer um teste como goleiro, passou e foi con-

vidado a ir para São Paulo disputar a copa Internaci-

onal Infantil. A mãe e o pai do jovem goleiro mer-

gulharam nesse sonho e com muita dificuldade, sem

empresário e sem o apóio de ninguém, conseguiram

embarcar Eublitas para o início de sua promissora

carreira. Em São Paulo foi destaque com propostas

de três clubes: Lannus (Argentina), Fluminense de

Feira (Feira de Santana) e Vasco da Gama. E aca-

bou optando pelo Fluminense de feira, devido a

pouca idade e as dificuldades financeiras. No Flu,

mais uma vez se destacou e fez

sucesso nos time do Bahia e Vitó-

ria, mas, por conta das condições

dos clubes e da falta de alojamento

preferiu permanecer no Fluminen-

se. Ainda no Flu, disputou quatro

copas, sendo duas NIKE( 1º e 5º

lugares) e duas Sul-Americana (1º

e 4º). Em seguida foi para BH e

jogou pela divisão de base do Cru-

zeiro por 7 meses, e por 4 meses no América. Ven-

cedor por duas vezes do prêmio de melhor goleiro

da copa NIKE, e goleiro menos vazado na copa Go-

vernador do estado da Bahia. Na próxima quinta

feira 14-01-2010, Eublitas retorna a Feira de Santa-

na onde se juntará a delegação do Flu para disputar

a segunda copa Libertadores infantil 2010, em San-

tos-SP. A convite do Gazeta, Eublitas aceitou ser o

entrevistado da semana no cadeira elétrica, contando

suas expectativas para o futuro profissional como

jogador de futebol.

Gazeta: qual foi sua maior dificuldade na busca

desse sonho?

Eublitas: Não ter empresário, porque o gasto é mui-

to alto, meu pai e minha mãe não tinham dinheiro na

época. As autoridades não me deram apoio e somen-

te os meus pais acreditaram em mim e no meu so-

nho. Mas, graças a Deus, apesar das dificuldades do

passado, hoje estou colhendo os frutos da minha co-

ragem e já tenho empresário, que é a empresa,

HONGOL, um grupo de empresários Alemães que

se uniram ao ex-jogador Bebeto, o qual, patrocina o

clube Fluminense de Feira e me dão todo o apoio

necessário.

Gazeta: como você vê o esporte em Maiquinique

hoje?

Eublitas: Aqui não há incentivo ao esporte, tem só a

escolinha de Mazola onde fui revelado e ele me

apoiou. Tem muita gente boa, muitos bons jogado-

res, mas não têm empresários, não tem olheiros, não

tem apoio, aí fica difícil. E se for esperar pelo incen-

tivo dos governantes maiquiniquenses ninguém vai

pra frente.

Gazeta: pra você qual a importância do esporte na

vida dos jovens?

Eublitas: Fulturo, o esporte tira os “caras” das dro-

gas, do alcoolismo, do furto do roubo, das brigas, e

essas coisas que agente ver acontecendo de ruim.

Conheci um cara que se viciou em crack aos 16

anos, a vida dele era uma merda, mas quando ele

conheceu e começou a praticar esportes a vida dele

mudou hoje ele joga no Parathinaicos (Grécia), é um

cristão e o orgulho da família. Hoje aos 20 anos a

sua história de

superação se de-

ve graças a Deus

e a ao futebol.

Esse cara, Rodri-

go Fernandes

(Youtube: Rodri-

go Fernandes

(lateral) 1° Par-

te), não era nada,

era um lixo que a

mãe colocou para

fora de casa. Mas

hoje, é um joga-

dor profissional e

já atuou pela se-

leção brasileira na divisão de base.

Gazeta: faça suas considerações finais.

Eublitas: Desejo a todos muito sucesso, corram

atrás dos seus sonhos e não deixem que os pessimis-

tas desanime você, busque forças em Deus, seja co-

rajoso, tenha fé e determinação sempre. Feliz 2010

para todos.

Cadeira elétrica: O entrevistado da semana.

Página 3 VOLUME 4 EDIÇÃO 4

“...as autori-

dades não me

deram apoio

e somente os

meus pais

acreditaram

em mim...”

Espaço leitor Gazeta!

Envie dicas e sugestões para:

Maiquiniquevista.blogspot.com

E comente nossas postagens

Eublitas sagra-se campeão de mais

um importante torneio.

Page 4: GAZETA 4ª EDIÇÃO

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frendo do atual governo, a partir da próxima edição, estaremos distribuindo

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Qual a diferença entre o ladrão e o corrupto? Seria a

gravata? E a diferença do “Rato” pequeno para o

“Rato” grande? Talvez um estrague as coisas mais

do que o outro. E por que uns roubam uma só gali-

nha, enquanto outros roubam o galinheiro inteiro? O

que rouba uma galinha, o faz pa-

ra satisfazer uma necessidade

momentânea, ao passo de que,

quem rouba o galinheiro, nada o

satisfaz. Qual a diferença do vici-

ado em drogas, para o viciado

em dinheiro? O viciado em dro-

gas se autodestrói, mas o viciado

em dinheiro destrói todo mundo,

uma “cidade toda” se for possí-

vel. Qual a diferença entre ser

observado pela polícia Militar e ser observado pela

polícia Federal? O primeiro tem a unha suja e a

ponta dos dedos queimadas. Já o segundo anda em

carro de luxo e usa camisa de marca. O que difere

o velho malandro do pilantra? O velho malandro

resolve tudo na lábia, ao passo que o pilantra men-

te, engana e usurpa tudo que pode. Mas, no fim, há

pouca diferença entre o ladrão pobre e o ladrão ri-

co, pois quem rou-

ba um real rouba

um milhão, e quem

rouba um milhão

rouba dez milhões,

tudo é uma questão

de oportunidade.

Crônica da Maria por: Maria das Virgens

“... Quem rou-

ba um real

rouba um mi-

lhão, rouba

dez milhões,

tudo é uma

questão de

oportunida-

de...”

O “Rato” comeu!!! varde e ladrão? Ao que parece, essas são caracte-rísticas que perseguem as gestões municipais neste país, e somos obrigados a admitir que essa gestão está se superando. Segundo os próprios professores, a administração anterior pagou o rateio os quatro anos de governo. Mas, ao con-trário do governo anterior, a gestão atual já dá sinais de quem é que manda no pedaço, e o ra-teio que era bom... Rateio é a verba do Fundeb que sobra ao final de cada ano, e é repassado aos professores em forma de bônus, uma vez que, o dinheiro não pode encerrar o ano letivo em cai-xa, assim, em todos os municípios os professo-res receberam essa verba que fora dividida e dis-tribuída aos mestres que já ganham tão pouco em sua profissão tão importante e fundamental para o futuro de qualquer sociedade civilizada. Infelizmente em Maiquinique, ao invés de leva-rem o rateio, os professores levaram uma rastei-ra. E a verba que sobrou do Fundeb...? Onde foi parar? Será que algum bichano (ou roedor) an-dou rondando pela secretaria de educação?

Quem nunca

brincou com uma criança lhe per-guntando: “cadê o leite que estava aqui”? E a criança respondia: “o ga-to comeu”. Pois então, como su-gere o título des-sa matéria, incluí-mos o rateio nas perguntas da brincadeira, e substituímos o felino pelo roe-

dor, tudo isso para de uma forma bem humorada (para al-guns), perguntarmos ao leitor: cadê o rateio que deveria estar no bolso dos professores...?

Quem já não ouviu membros do alto escalão do atual go-verno criticar o governo anterior chamando o ex-prefeito de ditador, perseguidor centralizador e até mesmo de co-

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