GASTROSQUISE: INOVAÇÃO TÉCNICO-CIRÚRGICA

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GASTROSQUISE: INOVAÇÃO TÉCNICO-CIRÚRGICA Marcelo Eller Miranda et al.Serviço de Cirurgia Pediátrica e Serviço de Neonatologia do Hospital das Clínicas, UFMG. Educação Médica – FMUFMG 6/10/2006 Apresentação: Roberta R. S. Vieira (R2) Unidade de Neonatologia do HRAS/SES/DF

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Marcelo Eller Miranda et al.Serviço de Cirurgia Pediátrica e Serviço de Neonatologia do Hospital das Clínicas, UFMG. Educação Médica – FMUFMG 6/10/2006 Apresentação: Roberta R. S. Vieira (R2) Unidade de Neonatologia do HRAS/SES/DF. GASTROSQUISE: INOVAÇÃO TÉCNICO-CIRÚRGICA. INTRODUÇÃO. - PowerPoint PPT Presentation

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GASTROSQUISE: INOVAÇÃO TÉCNICO-

CIRÚRGICA

Marcelo Eller Miranda et al.Serviço de Cirurgia Pediátrica e Serviço de Neonatologia do Hospital

das Clínicas, UFMG.

Educação Médica – FMUFMG 6/10/2006

Apresentação: Roberta R. S. Vieira (R2)

Unidade de Neonatologia do HRAS/SES/DF

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INTRODUÇÃO Gastrosquise= anomalia congênita da parede

abdominal anterior, paraumbilical direita, de 4-6 cm de diâmetro, por onde herniam as vísceras abdominais;

Cavidade abdominal pequena; Cordão umbilical intacto e inserido na pele; Sem membrana amniótica ou saco peritoneal

recobrindo as vísceras herniadas.

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Pode ocorrer perfuração intestinal em 6% dos casos;

Má rotação intestinal sempre presente; Anomalias congênitas associadas são raras:

10-15% atresia intestinal, 40% prematuros e PIG;

Enterocolite necrosante no pós-operatório: 20% dos casos;

Objetivo do tratamento cirúrgico: restabelecer a integridade da parede abdominal anterior, através do fechamento primário ou confecção de silo.

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CASUÍSTICA Relato da inovação técnico-cirúrgica pela utilização da

bolsa plástica de transferência de hemoderivados, como prótese alternativa na confecção do silo;

Descrição de 4 casos, em RN com diag. de gastrosquise na US PN, no Hospital das Clínicas da UFMG;

Parto cesário 2 RN: LA meconial e sofrimento fetal agudo 2 RN: polidrâmnio acentuado; IG= 37 e 38 sem.; Peso: > 2000g; Doenças associadas: um RN com perfuração intestinal

jejunal e outro com má rotação intestinal.

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MÉTODO Tratamento multidisciplinar logo após o nascimento; SNG; limpeza das alças intestinais e envolvimento com

compressa estéril; acesso vascular; antibioticoterapia; controle do débito urinário;

Procedimento cirúrgico com 8-10 hs de vida: limpeza da alças intestinais, pesquisa de atresias e perfurações, esvaziamento de todo intestino;

Colocação da bolsa plástica de PVC: vol= 300ml, cortada no sentido vertical e fixada nas bordas do defeito da parede, aproximando o plano músculo-aponeurótico e a prótese, unindo os 4 quadrantes. A pele é deixada intacta.

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RESULTADO Pós-operatório: tratamento

intensivo, com entubação endotraqueal, sedativo, analgésico, relaxante muscular, ATB e NPT;

Compressão do conteúdo abdominal a cada 2 dias.

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No 7º PO: vísceras localizadas totalmente na cavidade abdominal;

Segundo tempo cirúrgico: retirada da bolsa de PVC, sutura da parede abdominal em plano único e pontos separados

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Segundo pós-operatório: entubação por 5-14 dias, edema de MMII, hiponatremia, NPT por 23-39 dias;

Terceiro ato operatório em 3 RN: fechamento da jejunostomia; tratamento cirúrgico de obstrução intestinal por bridas e aderências, e por sd. de má rotação intestinal;

Alta hospitalar: 49-85 dias; Evolução com crescimento e DNPM normais; Uma criança apresentou icterícia obstrutiva no

4º mês.

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CONCLUSÃO Vantagens da bolsa de PVC como

prótese: é estéril, impermeável, transparente, flexível, resistente, lisa internamente, não aderente às alças intestinais, de baixo custo e de fácil aquisição.

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SUMMARY The authors describe their experience with the utilization of

the plastic bag of PVC (polivinilcloride), which is used to transfer hemoderivatives, as a prosthesis to make the extra-abdominal silo for the staged surgical repair of gastroschisis, in four neonates. This plastic bag is sterile, impermeable to microorganisms, transparent, flexible, resistant, internally smooth, not adherent to intestinal loops, inexpensive and readily available. So, these characteristics make it an excellent alternative as prosthesis to the staged repair of large congenital abdominal wall defects, such as gastroschisis and omphalocele. The authors also emphasize the importance of a multidisciplinary team for the management of newborns with gastroschisis, in order to improve the postoperative outcome.

KEY WORDS: gastroschisis, omphalocele, congenital abdominal wall defects, neonatal or pediatric surgery, prosthe