GASES Baixa Resolução

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  • Glossrio de Termos Tcnicos do Gs Natural

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  • Glossrio de Termos Tcnicos do Gs Natural

    Gass 2 edio Revista e ampliada

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    Rua Pasteur, 463 - 7 andar - BatelCEP 80250-080 - Curitiba - PR

    Fone: (41) 3312-1900 - Fax: (41) 3312-1922

  • Boas idias devem ser aproveitadas e propagadas. Esta publicao um exemplo de uma tima idia que virou prtica e vem cada vez mais auxilian-do os novos e tambm os antigos! no mercado a desvendarem os termos que cercam essa rea fascinante que o gs natural. H quatro anos, o ento di-retor-presidente da COMPAGAS, engenheiro Fernando Krempel, teve a idia de criar um Dicionrio do Gs Natural, o Gass.

    A publicao, recheada de vocbulos complicados do nosso mercado, tinha o objetivo de tornar mais compreensvel - nas palavras de Krempel - a conversa entre todos aqueles que participam de alguma maneira desse segmen-to.

    O Gass, nestes cinco anos de existncia, cumpriu seu objetivo. Afirmo isso de carteirinha, pois quando assumi a presidncia da empresa, h um ano e meio, apesar de ter ampla experincia na rea industrial, no conhecia os termos do mercado de gs natural. At que expresses como milho de BTU (forma de medida do gs natural) e mercaptana (produto utilizado pa-ra dar o cheiro caracterstico do gs) se tornassem corriqueiras em meu dia-a-dia, no hesitava em consultar sempre o meu Gass, providencialmente guar-dado na primeira gaveta da minha mesa de trabalho.

    Dessas consultas constantes ao dicionrio, surgiu a idia de ampli-lo. Ento, agora, quatro anos depois da primeira edio, tenho grande prazer de prefaciar a 2 edio, revista e ampliada, do Gass o dicionrio do gs natural. s centenas de termos apresentados na primeira edio foram acrescentados mais alguns, que se tornaram importantes nos ltimos anos.

    Espero que esse novo Gass contribua ainda mais para melhorar a co-municao entre todos os integrantes da famlia do gs natural.

    Luiz Carlos MeinertDiretor-Presidente da COMPAGASFevereiro 2007

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  • Abastecimento interruptvel: abasteci-mento sujeito interrupo a critrio da companhia distribuidora ou de acordo com condies estabelecidas em contra-to.

    ABEGS: Associao Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gs Canali-zado.

    ABNT: Associao Brasileira de Normas Tcnicas.

    Abrigo: construo especialmente desti-nada a receber um ou mais medido-res/reguladores ou recipientes de GLP, se-jam eles individuais ou coletivos, comseus respectivos complementos.

    Absoro: processo de separao de um ou mais componentes quando gases e l-quidos so colocados em contato. O pro-cesso de separao causa trocas fsicas ou qumicas, ou ambas, no material absor-vente.

    Absorvente: um material que, devido a sua afinidade para com certas substnci-as, extrai uma ou mais delas de um meio l-quido ou gasoso com o qual entre em con-tato, sofrendo mudanas fsicas, qumi-cas, ou ambas, durante o processo.

    Adsoro: o processo de separao de uma mistura de gases ou lquidos de um ou mais componentes pela adeso su-perfcie de um material no qual gases ou lquidos entram em contato. O processo

    de adsoro no causa ou acompanhado de qualquer mudana fsica ou qumica sobre o material adsorvente.

    AGA: Associao Americana de Gs (American Gas Association).

    Agncias Multilaterais (MLA'S): orga-nizaes que proporcionam emprsti-mos, assessoria tcnica e produtos para pases em desenvolvimento, com garan-tias da Unio. Apiam, preferencialmen-te, os projetos com fins sociais/infra-estrutura.Exemplos:BIRD - Banco Mundial, BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento, CAF - Corporacin Andina de Fomento, BEI - Banco Europeu de Investimentos.

    Alvio de presso: equipamento insta-lado para descarregar um gs de um sistema, de forma a impedir que a presso exceda valores pr-estabelecidos.

    Anlise de pontos de ebuli-o verdadeiros - PEV: tc-nica laboratorial especifica-da s normas ASTM D2892 e ASTM D5236 que fornece as fraes evaporadas de um dado tipo de petrleo em funo da tempera-tura.

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    Anodo de sacrifcio: plo positivo num sistema eletroltico, tal como aplicado na proteo catdica; o eletrodo no qual a oxidao ou corroso ocorre.

    ANP: Agncia Nacional de Petrleo.

    ANSI: Instituto de Normas Nacionais Americanas (American National Stan-dard Institute). Equivale Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT).

    Aparelhos de coco: aparelhos usados para o cozimento e preparo de alimentos. Exemplos: fornos, foges, cafeteiras.

    Aparelhos hermeticamente isolados: aqueles que recebem o ar necessrio combusto diretamente do exterior e des-carregam os produtos da combusto para fora do ambiente onde se encontram.

    API: American Petroleum Institute. tambm medida numrica da densidade do petrleo bruto; quanto menor o grau API, mais fraes pesadas ele possui.

    Aquecedor de acumulao: aparelho com reservatrio de gua, que se man-tm aquecida em contato com o calor ge-rado na combusto de gs, no qual a tem-peratura da gua controlada por meio de um termostato instalado no aquece-dor, sendo a circulao da gua forada ou por gravidade. Recomendado para ins-talaes residenciais e comerciais com al-to fator de simultaneidade ou com diver-sos pontos de consumo de gua quente.

    Aquecedor instantneo: aparelho no qual a gua aquecida medida que pas-sa atravs do mesmo, fluindo diretamente ao ponto de utilizao.

    Ar: mistura de nitrognio, oxignio, va-por de gua, dixido de carbono, argnio, nenio e pequenas quantidades de outros gases raros.Para todos os fins prticos de combusto, o ar pode ser considerado como compos-to, em volume, de oxignio (O2)20,9%; nitrognio (N ) 79,1%; e, em peso, de oxi-2gnio (0 ) 23,15%; nitrognio (N ) 2 276,85%. O peso do ar a 15,5C 1,22

    3kgl/m , ao nvel do mar e presso atmos-3frica tem um volume de 0,37 m .

    Ar de combusto: ar que reage quimica-mente com o combustvel no processo de queima.

    Ar em excesso: ar que passa em excesso atravs da cmara de combusto e dutos de tiragem. Mais do que teoricamente necessrio para combusto completa. Ar primrio: ar misturado com combus-tvel para atingir determinadas caracte-rsticas antes de ser admitido na cmara de combusto.

    Ar propanado: um combustvel for-mado a partir da mistura do GLP com o ar, com caractersticas de queima seme-lhantes ao gs natural.

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    Ar secundrio: ar necessrio para reali-zao da combusto, admitido para a zo-na da combusto depois de a combusto com o primrio ter comeado.

    Ar terico: volume de ar quimicamente exato necessrio para a combusto com-pleta de uma quantidade especfica de combustvel.

    Armazenagem em rede (line pack): ar-mazenagem de gs num sistema de gaso-dutos pelo aumento da presso normal de operao.

    As Built (como construdo): desenho fi-nal da obra, com a implantao de todas as alteraes efetuadas durante a constru-o.

    ASME: American Society of Mechani-cal Engineers Associao Americana de Engenheiros Mecnicos.

    ASTM: American Society for Testing and Materials -- Associao Americana Para Ensaios e Materiais.

    Atmosfera: mistura de gases compreen-dendo o ar; mistura de gases dentro de uma cmara especfica, tal como na cma-ra de combusto de um forno. Denomina-o dada tambm unidade de presso que equivale a 101,3 kPa ao nvel do mar. Termo que tambm designa ambiente ex-terno e ventilado, quando se refere ao lo-cal de descarga de produtos de combus-to ou gases. A

    Atmosfera oxidante: gases num forno metalrgico que provocam a formao de inmeras impurezas ou oxidao no me-tal que est sendo submetido a tratamento trmico. Atmosfera redutora: meio gasoso que tende a desoxidar materiais com os quais entra em contato. Utilizada no tratamento trmico de alguns metais para evitar a oxi-dao das substncias metlicas e remo-ver quaisquer xidos que estejam presen-tes. Atomizao: processo utilizado para transformar um combustvel lquido no estado mais prximo possvel do gasoso, reduzindo-o a pequenas gotculas, de ma-neira a aumentar a superfcie especfica at aproximar-se da fase gasosa, a fim de haver uma mistura eficiente com o oxignio e, conseqentemente, uma boa combusto.

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  • BACEN: Banco Central do Brasil.

    Bacia: depresso da superfcie da terra na qual so depositados sedimentos, nor-malmente caracterizados por acumula-o por longo perodo de tempo; uma ex-tensa faixa de terra sob a qual camadas de pedra so inclinadas, normalmente dos la-dos para o centro.

    Bacia sedimentar: depresso da crosta terrestre onde se acumulam rochas sedi-mentares que podem ser portadoras de pe-trleo ou gs, associados ou no.

    Balano trmico: princpio segundo o qual a quantidade de calor fornecida a um sistema igual quela retirada do mes-mo, seja ela utilizada ou perdida.

    Balo: dispositivo que colo-cado dentro da canalizao e

    que, aps inflado, inter-rompe a passagem de gs em determinado trecho da mesma onde neces-srio realizar algum repa-ro.

    Barmetro: instrumento para medir a presso at-

    mosfrica. O de merc-rio utiliza uma coluna de mercrio suportada por presso atmosfri-ca. O tipo aneride mecnico e desempe-

    nha o mesmo papel.BBarril (bbl): medida padro para petr-leo e seus derivados. Um barril igual a 35 gales imperiais, 42 gales america-nos ou 159 litros.

    Barril de leo equivalente (boe): unida-de utilizada para comparar (converter) em equivalncia trmica uma quantidade de energia em barris de petrleo.

    Baseload (carga de base): nvel bsico fundamental, ou mnimo, de demanda do sistema; usado no contexto de proviso de gs e gerao de energia. O oposto de peakload (carga de ponta).

    Beach Prices: preo aplicado ao gs no despacho, quando a gua e os hidrocarbo-netos lquidos foram removidos.

    Biogs: mistura de metano (CH4) e dixi-do de carbono (CO2) produzida pela fer-mentao de matrias orgnicas, em pro-pores de cerca de 1/3 de CO2 e 2/3 de CH4, com traos de oxignio e nitrognio provenientes da atmosfera.

    Bloqueio da rede por balonamento: consiste em fazer um bloqueio na tubula-o na qual inserido um balo que, in-flado, interrompe a passagem do gs no trecho a ser recuperado.

    Bloqueio de segurana: interrupo do fornecimento de gs pelo fechamento das vlvulas de bloqueio.

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    Bloqueio duplo e descarga: sistema de bloqueio de segurana formado por trs vlvulas, sendo duas instaladas em srie na linha de gs (automticas ou no) e uma terceira vlvula de descarga, auto-mtica ou no, instalada entre elas, com sada livre para a atmosfera.

    ?BNDES: Banco Nacional de Desenvol-vimento Econmico e Social.

    Boiler: aparelho para aquecimento de gua, que pode ser a gs ou eltrico.

    Bombear o sifo: retirar gua da tubula-o atravs de sifes existentes nas redes e instalaes.

    Booster: compressor com pequena rela-o de compresso, utilizado para au-mentar a presso num sistema de gs.

    Boring-machine: equipamento especial utilizado para introduzir tubos-camisa no solo sem necessidade de abertura de va-las.

    Botijo: recipiente transportvel desti-nado a conter gs liquefeito de petrleo (GLP), com dispositivo para ligao e ca-pacidade de, no mximo, 250 litros.

    BTU (British Thermat Unit): quantida-de de calor necessria para elevar a tem-peratura de uma libra de gua em 1F.

    Butano (C H ): Hidrocarboneto satura-4 10do, obtido pelo processamento do gs na-tural e tambm no processo de refino do petrleo. Compe o GLP, sendo empre-gado como combustvel domstico, co-mo iluminante, como fonte de calor in-dustrial em caldeiras, fornalhas e secado-res e para corte de metais e aerossis.

    Butano comercial: gs liquefeito de pe-trleo consistindo predominantemente de butanos e/ou butitenos (hidrocarbone-tos C4).

    By-Pass (desvio): arranjo de tubulao com vlvula de controle que conduz gs, ar ou outro fluido, contornando, ao invs de atravessar, todo um trecho da uma tu-bulao.

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  • Cabine de medidores: local destinado ao abrigo de um ou mais medidores.

    Cabine do regulador: local destinado ao abrigo do regulador. Esse termo empre-gado principalmente nos reguladores resi-denciais instalados na entrada de algu-mas edificaes.

    Caldeira: aparelho destinado gerao de vapor de gua de uso comercial, resi-dencial ou industrial.

    Calor especfico: calor necessrio para elevar em 1 (um grau) a temperatura de uma unidade de massa de uma substn-cia.

    Caloria: a quantidade de calor requeri-da para elevar a temperatura de 1g (um grama) de gua pura de 14,5 a 15,5C na presso absoluta de 1,033 kgf/cm. Qui-localoria significa 1.000 (mil) calorias.

    Campo de gs: um ou mais reservatrios de hidrocarbonetos contendo gs natural, porm, com quantidades desprezveis de petrleo.

    Campo de petrleo ou de gs natural: rea produtora de petrleo ou gs natural, a partir de um reservatrio contnuo ou de mais de um reservatrio, a profundidades variveis, abrangendo instalaes e equi-pamentos destinados produo.

    Canalizao interna: tubulao que in-terliga a jusante do medidor at os pontos de alimentao dos aparelhos de utiliza-o.

    Capacidade nominal dos aparelhos de utilizao: calor fornecido na queima do gs para o qual o equipamento foi proje-tado para funcionar em sua capacidade mxima.

    Carbono: elemento qumico que tem a mais ampla aplicao dentre todos os ele-mentos e entra na composio de todos os compostos orgnicos. No se funde e quimicamente inativo a baixas tempera-turas; a temperaturas mais elevadas quei-ma e absorve oxignio.

    Carga de ponta: demanda mxima de gs num sistema, durante o in-tervalo de tempo especifi-cado: hora, dia, sema-na, ms ou ano.

    Carregador: ver em trans-porte de gs.

    Carta de in-tenes: con-trato com pra-zo definido, com ou sem clusula de obri-gao entre as partes.

    Catalisador: substncia que, 09

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    por sua presena, modifica a velocidade de uma reao qumica, sem sofrer altera-o durante o processo.

    Clula combustvel: clula eltrica usa-da para gerar energia eltrica a partir de uma reao entre compostos qumicos, sem necessidade de combusto e sem a produo de rudo ou poluio. Pode usar gs natural como insumo.

    Central de butano-ar (ou propano-ar): estao geradora de gs na qual o butano ou propano misturado com o ar e injeta-do num sistema de distribuio.

    Chama-piloto: pequena chama que acen-de um queimador ou conjunto de quei-madores quando o gs admitido.

    Chamin: duto destinado a conduzir pa-ra a atmosfera, para o poo de ventilao ou para a chamin coletiva, os gases de combusto provenientes de um aparelho de utilizao.

    Chamin coletiva: duto destinado a con-duzir para atmosfera os gases de combus-to gerados nos aparelhos de utilizao atravs das respectivas chamins indivi-duais.

    Chamin individual: duto instalado aci-ma do aquecedor ou boiler, cuja funo permitir o escoamento dos gases da com-busto para o exterior do ambiente e, ao mesmo tempo, propiciar melhor eficin-

    cia queima do gs nos aparelhos de uti-lizao.

    Chuva cida: resultante da combinao entre xidos de enxofre (SOx) xidos de nitrognio (NOx) liberados na queima de combustveis fsseis com a umidade do ar.

    Ciclo combinado: combinao de turbi-nas de ciclo a gs com turbinas de ciclo a vapor para gerar energia eltrica.

    City-gate: estao de medio, que pode dispor de regulagem de presso, na qual uma rede de distribuio recebe gs de uma companhia transportadora ou de um sistema de transmisso. Refere-se ao pon-to de entrega ou transferncia, no qual o gs passa de uma linha principal de trans-misso para um sistema de distribuio lo-cal, sem troca de propriedade necessaria-mente.

    Climatizao: controle da temperatura e umidade de um ambiente fechado por meio de equipamentos de condiciona-mento de ar.

    Cogerao: produo seqencial de ele-tricidade e energia trmica til a partir da mesma fonte de energia. O gs natural um combustvel vantajoso para unidades de cogerao de ciclo combinado, nas quais o calor desperdiado convertido em energia eltrica.

    Combusto: combinao, geralmente r-

  • pida, entre duas substncias, combust-vel e comburente, que libera uma grande quantidade de calor.

    Combusto completa: oxidao com-pleta de um combustvel, com ou sem ex-cesso de oxignio.

    Combusto incompleta: queima com su-primento insuficiente de oxignio, de for-ma que a substncia a ser queimada con-sumida parcialmente.

    Combusto perfeita ou estequiomtri-ca: oxidao total de um combustvel com a quantidade terica exata do oxig-nio necessrio.

    Combustvel: substncia que queimar sob condies controlveis, fornecendo calor numa forma utilizvel.

    Combustvel fssil: qualquer combust-vel orgnico de ocorrncia natural, tal qual petrleo, gs natural e carvo.

    Commitment Fee: comisso de compro-misso. Comisso sobre valor de financia-mento no sacado.

    Companhia Distribuidora ou Conces-sionria: entidade pblica ou particular responsvel pelo fornecimento, abasteci-mento, distribuio e venda de gs canali-zado aos consumidores.

    Compressibilidade: no gs, refere-se

    modificao da densidade quando sob condies de compresso alteradas.

    Condensado: fraes lquidas de gs na-tural obtidas no processo de separao normal de campo, mantidas na fase lqui-da na condio de presso e temperatura de separao.

    Condio padro de medio: condi-o em que a presso absoluta de 0,101325 Mpa (cento e um mil, trezentos e vinte e cinco milionsimos de megapas-cal) e a temperatura de 20C (vintegraus Celsius).

    Condies de referncia: so as condi-es de medio de temperatura, presso e poder calorfico superior a serem adota-das como referncia pelo contrato.

    Condies - pa-dro: de acordo com o I.G.U., 2 8 8 , 1 5 K ( 1 5 C ) e 1.01325 bar s e c o . D e acordo com a A G A (American Gas Asso-ciation) 60 F e 30 pole-gadas de mer-crio seco; de acordo com o C o m p r e s s e d Gas Institute, a temperatura de 20C

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    (68 F) e presso de 1 atmosfera. No Rei-no Unido, para um gs, 60F, 30 polega-das de mercrio saturado com vapor de gua.

    Confidentiality agreement: acordo de confidencialidade. Acordo firmado entre as partes para que haja a troca de informa-es que no podero ser divulgadas a ter-ceiros.

    Conjunto de medio e regulagem: ins-talao existente em locais de consumo, destinada a regular a presso e efetuar a medio do gs fornecido.

    Consrcio: associao de uma ou mais empresas para execuo de um trabalho. No mbito do gasoduto h diversos con-srcios: empreendedores, construtores e gerenciadores das obras ou da parte ambi-ental.

    Consumo interno ou consumo pr-prio: um dos produtos de derivados de pe-trleo, gs mido, consumidos pela pr-pria unidade produtora ou indstria do pe-trleo.

    Contrapresso: presso contra a qual o gs flui. Pode ser composta de perdas por flexo nas tubulaes, restries em tubu-laes, vlvulas, presses em vasos ou ou-tras resistncias para o fluxo do fluido.

    Contrato: significa Contrato de Compra e Venda de Gs Natural, seus anexos e su-as eventuais prorrogaes, assim como adendos e modificaes acordadas entre as partes.

    Convnio: contrato de prestao de ser-vios ou de outra modalidade (pesquisas etc.) celebrado entre dois rgos pblicos ou entre um rgo pblico e uma institui-o particular.

    Converso: projeto que est sendo de-senvolvido pela COMPAGAS e que con-siste na troca do GLP (gs liquefeito de pe-trleo) por gs natural. Para tal, alm das mudanas realizadas na rede, so aindafeitas mudanas nos aparelhos de queima dos clientes (foges, aquecedores, fornos etc).

    Criogenia: processo de produo, manu-teno e utilizao de temperaturas extre-mamente baixas, inferiores a - 46C.

    CTGs: Centro de Tecnologia do Gs.

  • Defletor: dispositivo situado no circuito de exausto dos produtos da combusto de um aparelho a gs, destinado a dimi-nuir a influncia da exausto dos gases e do retrocesso sobre o funcionamento do queimador e da combusto.

    Demanda: quantidade de gs utilizada por um consumidor num dado perodo de tempo. Expressa normalmente em m/h, por dia ou por ano.

    Densidade: massa de uma substncia por unidade de volume, expressa normal-mente em kg/m.

    Densidade absoluta: relao entre a mas-sa por unidade de volume. Quando medi-da nas Condies Normais de Tempera-

    tura e Presso (CNTP) denominada densidade absoluta normal.

    Derivados bsi-cos: principais

    derivados de petrleo, refe-ridos no art. 177 da Cons-tituio Fe-deral, a se-rem classifi-cados pela Agncia Na-cional do Pe-trleo.

    Derivados de pe-trleo: produtos de-

    correntes da transfor-mao do petrleo.

    Desarme: condio de bloqueio de um sistema de combusto, em conseqncia da qual nova partida no possa ocorrer sem interveno manual. Um sistema de alarme usualmente includo.

    Desobstruo para instalao interna: retirada de obstrues causadas pela gua nas instalaes internas das edificaes. Essa obstruo, em geral, ocasiona falta de gs ou gs fraco nos equipamentos dos clientes.

    Detector de gs: instrumento para detec-tar a presena de vrios gases, geralmente por medida de segurana contra gases t-xicos ou inflamveis.

    Dia de referncia contratual: um pero-do de 24h (vinte e quatro horas) consecu-tivas, comeando s 06h (seis horas) de um dia, terminando s 06h (seis horas) do dia seguinte.

    Dixido de carbono - CO2: gs carbni-co, incolor e inodoro, responsvel em grande parte pelo efeito estufa na atmos-fera terrestre.

    Directional drilling (perfurao dire-cional): tcnica de perfurao do solo, guiada por instrumentos, que permite a passagem de dutos em locais de grande movimento ou de difcil acesso, como cru-zamento de estradas, travessias de rios etc, sem interromper o trfego ou afetar a natureza e as instalaes de superfcie.

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    Distribuio de gs canalizado: servi-os locais de comercializao de gs cana-lizado, junto aos usurios finais, explora-dos com exclusividade pelos Estados, di-retamente ou mediante concesso, nos ter-mos do 20 do art. 25 da Constituio Fe-deral.

    Duto: conjunto de tubos interligados; denominado poliduto quando transporta lquidos diversos; oleoduto quando trans-porta petrleo e seus derivados lquidos e gasoduto quando transporta gases.

    Duto de exausto: dutos que retiram os gases produzidos pela combusto, que so conduzidos para o exterior.

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  • Efeito estufa (greenhouse effect): emis-ses de dixido de carbono, xido nitroso, metano e outros gases (provenientes de motores de veculos, plantas industriais, plantas termeltricas e outras fontes) que se acumulam entre a superfcie terrestre e a atmosfera mais elevada. Muitos cientis-tas relacionam essas emisses ao aqueci-mento da temperatura no planeta.

    EIA: Estudo de Impacto Ambiental exigi-do pelos rgos ambientais para obteno das licenas para construo de gasoduto.

    Emisses fugitivas: emisses que esca-pam de um sistema que deveria ser herm-tico.

    Enxofre (S): elemento qumico, geral-mente de cor amarela; impureza nos com-bustveis, nessa forma ou como composto sulfuroso; pode formar cidos corrosivos como o sulfrico e sulfdrico.

    EPC: (Engineering Procurement Cons-truction) - Contrato de Engenharia, Cons-truo e Suprimento de Materiais. Contra-to com uma empresa que se responsabiliza pelo empreendimento.

    Estao de compresso: conjunto de equipamentos que tem por objetivo com-primir o gs natural para que ele possa ser transportado para os pontos de entrega.

    Estao de medio: conjunto de instru-mentos nos quais so verificados o volu-me e a qualidade do gs que est passando.

    Estao de Medio e Reduo de Pres-so (EMRP): conjunto de equipamentos destinados a reduzir a presso para nveis adequados e medir o volume de gs con-sumido.

    Estao Redutora de Presso (ERP): conjunto de equipamentos destinados a reduzir a presso de uma determinada re-de de distribuio de gs.

    Estaes de regulagem: reas onde es-to instalados reguladores de presso do gs.

    Estocagem de gs natural: armazena-mento de gs natural em reservatrios prprios, formaes naturais ou artificia-is.

    E t i l e n o (C2H4): hidro-carbone to e agente de ilu-minao, pre-sente no gs ma-nufaturado. um importante insumo na in-dstria qumica e de plsticos.

    Excesso de ar: ar em excesso ao teoricamen-te necessrio c o m b u s t o completa.

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  • Fluido: designao comum a lquidos e gases.

    Fssil: vestgio ou resto petrificado ou en-durecido de seres vivos que habitaram a terra antes do perodo holoceno, que se conservaram sem perder as caractersti-cas essenciais.

    Furo direcional: mtodo de perfurao do solo em uma travessia ou cruzamento feita por equipamento semelhante a uma torre de perfurao, capaz de produzir um furo a grande profundidade, vencendo grande extenso, por meio do qual insta-lado o gasoduto sem afetar estradas, rios ou instalaes na superfcie.

    Faixa de domnio: faixa de 15 a 20 m ao longo do gasoduto, onde ser implantado esse duto. Tambm conhecida como faixa de servido.

    Fator de carga (loadfactor): razo entre demanda mxima provvel e demanda m-xima possvel.

    Fator de simultaneidade (F): relao per-centual entre a potncia verificada prati-camente, com que trabalha simultanea-mente um grupo de aparelhos, servidos por um determinado trecho de tubulao, e a soma da capacidade mxima de consu-mo desses mesmos aparelhos.

    Fator de velocidade de chama: veloci-dade de queima de uma mistura estequio-mtrica de gs e ar expressa como uma por-centagem de velocidade de queima da mesma mistura de hidrognio e ar.

    Filtro: meio mecnico para remover mate-riais slidos de um lqido ou gs; cons-trudo de tal forma que o fluido passa atra-vs do material filtrante e os slidos so re-tidos.

    Flange isolante: par de flanges inserido numa tubulao, com as faces isoladas ele-tricamente uma da outra, com a finalidade de interromper o fluxo de corrente eltrica atravs da tubulao.

    Flared or Vented Gas: gs queimado ou aliviado nas plataformas de produo ou plantas de processamento de gs.

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  • GGases cidos: gases que produzem uma soluo cida quando dissolvidos em gua. Exemplos de tais compostos fre-qentemente encontrados no gs natural so o sulfeto de hidrognio (H S) e o di-2xido de carbono (CO ).2

    Gs associado: gs natural encontrado dissolvido no petrleo, ou na forma de uma capa de gs acima do reservatrio de leo. Tambm conhecido como gs em so-luo e gs aprisionado. Normalmente es-t presente em um reservatrio de petr-leo nas fases iniciais de produo. Nesse caso, a produo de gs determinada di-retamente pela produo de petrleo.

    GASBOL: Gasoduto Bolvia-Brasil.

    Gs de carvo: gs manufaturado feito pela destilao des-trutiva (carboniza-o) de carvo betu-minoso em retortas de gs ou fornos de coque. Seus prin-cipais componen-tes so metano

    ( 2 0 % a 30%) e hi-d r o g n i o

    (cerca de 50%). Foi o primeiro gs produzido indus-trialmente e distri-budo em larga es-cala.

    Gs de cidade: gs levado por tu-

    bulao aos consumidores a partir de uma usina. Pode se constituir de gs ma-nufaturado e gs natural usado para enri-quecimento.

    Gs de referncia: gs padro, tpico de um grupo de gases distribudo normal-mente, pelo qual os equipamentos so pro-jetados e ajustados.

    Gs de refinaria: gs resultante das ope-raes de refino do petrleo; consiste principalmente de hidrognio, metano, etileno, propileno e os butilenos. Pode tambm conter outros gases como nitro-gnio e dixido de carbono. Sua compo-sio pode ser altamente varivel e o po-der calorfico pode variar de 40 MJ/Nm a 80 MJ/Nm.

    Gs engarrafado: gs liquefeito de pe-trleo, mantido sob presso em cilindros de ao, por convenincia de transporte pa-ra usurios industriais, comerciais ou resi-denciais.

    Gs interruptvel: gs fornecido sob acordos que permitem a interrupo ou corte do fornecimento pelo fornecedor.

    Gs liquefeito de petrleo (GLP): mis-tura de hidrocarbonetos leves, gasosos, predominantemente propano e butano. So armazenados no estado lquido em botijes ou cilindros, atravs da elevao moderada da presso ou da reduo da temperatura. Tambm conhecido como gs engarrafado, gs envasilhado ou gs de cozinha.

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  • Glossrio de Termos Tcnicos do Gs Natural

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    Gs manufaturado: gases derivados de fontes primrias de energia por processos envolvendo reao qumica, por exem-plo: o gs natural produzido de carvo ve-getal ou hidrocarbonetos lquidos, como a nafta.

    Gs nas condies normais: gs em esta-do seco temperatura 273,15K (0C) e presso absoluta de 1,01325 bar.

    Gs natural: o termo significa uma mis-tura de hidrocarbonetos constituda es-sencialmente de metano e etano, outros hi-drocarbonetos e gases no combustveis extrados de reservatrios naturais e que se encontram no estado gasoso.

    Gs natural ou gs: todo hidrocarbone-to ou mistura de hidrocarbonetos que per-manea em estado gasoso ou dissolvido no leo nas condies originais do reser-vatrio e que se mantenha no estado gaso-so nas condies atmosfricas normais, extrado diretamente a partir de reserva-trios petrolferos ou gaseferos, incluin-do gases midos, secos, residuais e gases raros. Ao se processar o gs natural mi-do nas UPGNs (Unidades de Processa-mento de Gs Natural) se obtm: (1) o gs seco, que contm principalmente metano (C1,) e etano (C2); (2) o lquido de gs na-tural (LGN), que contm propano (C3) e butano (C4), que formam o gs liquefeito de petrleo (GLP); e (3) a gasolina natu-ral (C5).

    Gs natural bruto: gs direto do poo, antes de ser tratado ou limpo. Mistura de

    hidrocarbonetos leves e outras substnci-as associadas que ocorre naturalmente em um reservatrio subterrneo, a qual, em condies atmosfricas, essencial-mente gs, mas pode conter lquidos.

    Gs natural comercializvel: volume pronto para transporte, aps remoo de certos hidrocarbonetos e outros compos-tos presentes no gs natural no processa-do, atendendo a especificaes de uso ge-ral. Exclui-se da o gs combustvel usa-do ou no aproveitado nas plataformas.

    Gs natural comprimido (GNC): dis-tribuio do gs natural em locais onde ainda no existe rede de gs canalizado.

    Gs natural desulfurado: gs natural que contm quantidades to pequenas de compostos sulfurosos que pode ser utili-zado sem purificao.

    Gs natural liqefeito (GNL): gs natu-ral que tenha sido liqefeito por resfria-mento a menos de 258F (-161C) pres-so atmosfrica.

    Gs natural no associado: gs natural livre num reservatrio, que no est em contato e nem dissolvido no petrleo bru-to do reservatrio.

    Gs natural seco: gs natural que no contm petrleo bruto ou condensado, ou gs do qual tenham sido retirados os l-quidos.

  • 21

    Gs pobre: gs de poder calorfico relati-vamente baixo.

    Gs natural mido: gs com predomi-nncia do metano, mas com teor relativa-mente alto de outros hidrocarbonetos, os quais seriam normalmente separados co-mo LGNs (lquido de gs natural) nas UPGNs (Unidades de Processamento de Gs Natural).

    Gases de combusto: gases resultantes da queima de um combustvel.

    Gasoduto: tubulao destinada trans-ferncia de gs. Na forma mais ampla po-de ser entendido como sistema de gs.

    Gasoduto de distri-buio: ver rede de distribuio.

    G a s o d u t o d e transmisso: tubu-lao cuja finalida-de transportar o gs de uma fonte

    para um ou mais centros de distribui-

    o, ou destinado em presses mais altas, por ser mais extenso e por apre-sentar grandes dis-tncias entre suas derivaes.

    GGasognio: gs combustvel produzido pela gaseificao contnua de combust-vel slido numa mistura de ar e vapor (ou s vezes somente ar). Foi muito usado em veculos durante a 2 Guerra Mundial em substituio gasolina e nafta.

    Gasolina natural (C5+): mistura de hi-drocarbonetos que se encontra na fase l-quida em determinadas condies de pres-so e temperatura, composta de pentano (C5) e outros hidrocarbonetos pesados. Obtida em separadores especiais ou uni-dades de processamento de gs natural (UPGNs) pode ser misturada gasolina para especificao, reprocessada ou adi-cionada corrente do petrleo.

    Gerao de eletricidade em ponta: gera-o de energia eltrica nos chamados horrios de ponta de consumo utilizan-do gerador a gs natural.

    Gerao trmica: converso de energia na qual se consome combustvel para ge-rar calor, que utilizado diretamente em atividades mecnicas para aquecimento ou converso em energia eltrica. O com-bustvel pode ser carvo, petrleo ou deri-vados, gs natural, urnio.

    GNC: gs natural comprimido utilizado em veculos ou equipamentos que ope-ram com presso mais elevada. Pode ser transportado para sua utilizao em um lu-gar que no possui rede de gs.

    GNV: gs natural veicular utilizado em veculos ou equipamentos que operam com presso mais elevada.

  • Greenfield: rea virgem sem infra-estrutura (rede de gs).

    GSA (Gas Supply Agreement): contra-to de compra / venda de gs.

    GTA (Gas Transportation Agree-ment): contrato de transporte de gs. Con-trato de capacidade de transporte de um gasoduto.

    Glossrio de Termos Tcnicos do Gs Natural

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  • 23

    Hidratos: condensado indesejvel, seme-lhante a gelo, que aparece no gs natural, que contm vapor de gua, quando sub-metido presso.

    Hidrocarbonetos: compostos qumicos orgnicos formados por tomos de carbo-no e hidrognio que compem a base de todos os derivados de petrleo. Podem se apresentar na forma slida, lquida ou ga-sosa. O petrleo e o gs natural so exem-plos de hidrocarbonetos.

    Hub: localidade geogrfica na qual um grande nmero de compradores e vende-dores negociam o gs natural e o entre-gam fisicamente nesse ponto.

    H

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  • 25

    Impacto ambiental: qualquer alterao ambiental causada pelo homem, afetando a ele prprio e as formas animais e vege-tais de vida.

    Incio de fornecimento: a data a partir da qual a COMPAGAS coloca o gs dis-posio do usurio e quando inicia o pe-rodo de medio para fins de faturamen-to.

    ndice de combusto: relao entre mo-nxido e dixido de carbono existentes nos produtos de combusto.

    ndice de Wobbe: medida da quantida-de de energia disponibilizada em um sis-tema de combusto atravs de um orifcio injetor. Dois gases que apresentem com-posies distintas, mas com o mesmo n-dice de Wobbe, disponibilizaro a mesma quantidade de energia atravs desse orif-cio injetor mesma presso. obtido pe-lo quociente entre o poder calorfico e a ra-iz quadrada da densidade relativa sob as mesmas condies de temperatura e pres-so.

    lnertes: constituintes de um gs que no contribuem para seu poder calorfico. Os inertes comuns so o dixido de carbono, oxignio e nitrognio.

    Injetor: pea utilizada na alimentao de gs para um queimador (ex.: nos foges).

    INPI: Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Autoriza qualquer operao que envolva transferncia de tecnologias.

    lnstalao de armazenagem: instalao utilizada para a armazenagem de gs na-tural, de propriedade ou explorada por uma empresa, exceto a parte utilizada pa-ra as atividades de produo.

    Instalao predial: conjunto de tubula-es, medidores, reguladores, registros, drenos, vlvulas, recipientes de gs e apa-relhos de utilizao, com os necessrios complementos, destinado ao armazena-mento, conduo e utilizao do gs com-bustvel.

    Instalaes de transporte: ver em trans-porte de gs.

    Instalaes internas: todo o trecho da instalao de gs desde a sada do medi-dor at dentro do apartamento, incluindo as conexes de ligaes com os aparelhos de con-sumo (foges, aquecedo-res e boilers), indepen-dentemente dessas insta-laes passarem por reas comuns do prdio ou den-tro do apartamento.

    Instalaes dos usuri-os: so as instalaes in-ternas por eles constru-das para consumo de gs.

    Intercambialidade de ga-ses: adequao de gases de diferentes caractersti-cas de combusto para uso em equipamentos existentes, sem alteraes I

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    inaceitveis no desempenho.

    Isolante trmico: material de baixa condutividade trmica, aplicado em superfcies expostas ao ambiente para reduzir as trocas de calor ou frio.

  • 27

    Kkcal: denomina-se quilocaloria e sig-nifica a quantidade de calor liberada na combusto completa de um com-bustvel. Ela pode ser expressa em kcal/m (volume) ou kcal/kg (massa). Cada combustvel tem uma determi-nada quantidade peculiar de quiloca-lorias por metro cbico ou por quilo.

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  • 29

    LDO: a Lei de Diretrizes Oramentrias compreende as metas e prioridades da Administrao Pblica Federal, incluin-do as despesas de capital para o exerccio financeiro subseqente; orienta a elabo-rao da lei oramentria.

    LGN: Lquidos de Gs Natural. Hidro-carbonetos de alto valor comercial que po-dem ser extrados do gs natural, produ-zidas em forma lquida. Incluem etano, GLP e pentano, alm de alguns hidrocar-bonetos mais pesados, como a gasolina.

    Liquefao de gs: processo de resfria-mento de gs natural a uma temperatura de -162C, reduzindo dessa forma seu vo-lume em 600 vezes e tornando-o lquido. O gs assim liquefeito pode ser transpor-tado por navios metaneiros ou armazena-dos em tanques e reservatrios subterr-neos.

    L

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  • 31

    Malha: leiaute de um sistema de distri-buio do gs em uma cidade.

    Manobrar a rede: rebaixar a presso da rede ou interromper o fornecimento em um determinado trecho, geralmente para executar algum tipo de interveno.

    Manmetro: aparelho de medio da presso de lquidos e gases. Quando me-de a presso atmosfrica leva o nome de barmetro.

    Matriz energtica nacional: nome da ta-bela com a distribuio das fontes de ener-gia que so utilizadas no Brasil associa-das aos respectivos percentuais de uso. As fontes so: hidrulica (usinas hidrel-tricas), nucleares, carvo, petrleo, gs natural, bagao de cana, lcool etc.

    Medio: registro de uma quanti-dade de gs que passa atravs de uma determinada seo de tubu-lao em um perodo de tempo.

    Medidor: aparelho destinado medio do volume de gs consu-mido em um determinado pero-do de tempo.

    Medidor coletivo: aparelho des-tinado medio do consumo to-tal de gs de um conjunto de con-sumidores.

    Medidor de diafragma: medi-

    dor no qual uma parede da cmara de me-dio, que incorpora um material flex-vel, desloca quantidades determinadas de volume.

    Medidor de turbina: medidor no qual a vazo determinada pela rotao do ele-mento primrio, provocada pelo escoa-mento do fluido no qual est imerso.

    Medidor individual: aparelho destina-do medio do volume de gs consumi-do por apenas um consumidor.

    Mercaptana: composto de carbono, hi-drognio e enxofre encontrados no leo e no gs. Ao ser misturado em pequenas quantidades ao gs natural e aos gases li-quefeitos confere um odor caracterstico, aumentando a segurana na utilizao

    M

  • desses combustveis, pois permite a identificao de vazamentos.

    Ms de referncia contratual: o pe-rodo que comea s 06h (seis horas) do primeiro dia do ms e termina s 06h (seis horas) do primeiro dia do ms - calendrio seguinte. Como exceo, e para fins de contrato, o primeiro ms comear no dia do incio do forneci-mento e finalizar s 06h (seis horas) da manh do primeiro dia do ms ca-lendrio seguinte e o ltimo ms do contrato finalizar no dia do seu venci-mento.

    Metano: hidrocarboneto encontrado na natureza, formado por um tomo de carbono e quatro tomos de hidrognio (CH4) e que, acompanhado de outros hidrocarbonetos, predominante na composio do gs natural.

    Metaneiro: navio especialmente pro-jetado para o transporte de gs natural liquefeito (GNL).

    Metro cbico de gs (m): a quanti-dade de gs que, nas condies de refe-rncia, ocupa o volume de 1 (um) me-tro cbico.

    Mistura GLP-AR: mistura de gs li-quefeito de petrleo e ar para obter um determinado poder calorfico, passvel de ser distribuda atravs de um siste-ma de distribuio, utilizando tambm como reserva e para fins de suplemen-tao de pico.

    Glossrio de Termos Tcnicos do Gs Natural

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    Monxido de carbono (CO): gs txico formado na queima incompleta de um combustvel. Quando o equipamento de queima no est devidamente regulado, as quantidades de monxido de carbono geradas podem ser altas e muito prejudi-ciais ao ser humano.

    MOU (Memorandum Of Understan-ding): memorando de entendimentos. Acordo firmado entre empresas para estu-do de viabilidade de projetos, no geran-do obrigatoriedade de participao nos mesmos.

  • 33

    Nafta: frao de destilao do petrleo constituda por hidrocarbonetos de baixo ponto de ebulio, usada para fins ener-gticos e no energticos.

    NBR: norma brasileira.

    Netback: o valor do gs vendido ao cli-ente no ponto de consumo, descontados o custo de transporte e o custo de produo.

    Nmero de metano: indica a capacidade antidetonante do gs natural. Seus limites podem ser comparados com a octanagem da gasolina.

    N

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  • 35

    Odorante: substncia qumica que adi-cionada a um gs inodoro, em quantida-des muito pequenas, para conferir o chei-ro caracterstico de gs e assim permitir identificar eventuais vazamentos.

    leo Combustvel - (Fuel Oil): um leo residual de alta viscosidade, obtido do refino do petrleo ou atravs da mistu-ra de destilados pesados com leos resi-duais de refinaria. utilizado como com-bustvel pela indstria, de modo geral em equipamentos destinados a gerao de ca-lor - fornos, caldeiras e secadores, ou indi-retamente em equipamentos destinados a produzir trabalho a partir de uma fonte tr-mica.

    leo cru ou bruto: frao do petrleo existente na fase lquida nas condies originais do reservatrio, que permanece lquida nas condies de presso e tempe-ratura da superfcie.

    On-lending: contrato de repasse de valo-res entre empresas. Exemplo: o contrato d e r e p a s s e e x i s t e n t e e n t r e a PETROBRAS e a TBG.

    Ozona: forma reativa do oxignio que fil-tra a radiao ultravioleta na estratosfera mas destruda pelo carbono, flor cora-dos e halognios. Na atmosfera, produ-zida por reaes entre compostos volteis e xidos de nitrognio e, como constitu-inte do smog (nevoeiro com fumaa) foto-qumico, irritante e pode causar dificul-dades respiratrias. O

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  • 37

    PAA: Plano Anual de Atividades da em-presa elaborado para cada exerccio e su-jeito aprovao do Conselho de Admi-nistrao da mesma.

    Partes: so a distribuidora (como vende-dora) e o usurio (como comprador de gs natural).

    PDG: Programa de Dispndios Globais. um programa pelo qual toda empresa es-tatal submete aprovao do Governo Fe-deral os dispndios previstos para cada exerccio.

    P.E.A.D: Polietileno de Alta Densidade. um material usado em tubulaes de gs em baixas e mdias presses. Sua prin-cipal vantagem maior facilidade na ins-talao e no sofrer com processos corro-sivos.

    Peak shaving: procedimento que permi-te um aumento da oferta de gs, durante a ponta ou em perodos de emergncia, atra-vs de outras fontes nas quais o gs tenha sido armazenado em perodos de baixa de-manda ou produzido especificamente pa-ra atender a demanda de ponta.

    Perda de carga: perda de presso do flui-do (ar, gs ou gua), devido ao atrito ou obstruo em tubos, vlvulas, conexes, reguladores e queimadores.

    Perda de distribuio: quantidade de gs perdida atravs de vazamento ou con-densao no fornecimento de gs a con-sumidores atravs de gasodutos.

    Perodo de medio: o perodo que co-mea s 06h (seis horas) da manh do pri-meiro dia de cada perodo estabelecido e termina s 06h (seis horas) da manh do primeiro dia do perodo seguinte.

    Peritagem: o procedimento de soluo de controvrsia.

    Perito: tcnico qualificado que seja de-signado para fins de soluo de contro-vrsia por meio de peritagem.

    Petrleo: substncia oleosa, inflamvel, menos densa que a gua, com cheiro ca-racterstico e de cor variando entre o ne-gro e o castanho escuro, de origem org-nica, sendo uma combinao de molcu-las de carbono e hidrognio (hidrocarbo-netos); atravs dos processos de refino po-dem ser obtidos GLP, nafta, gaso-lina, querosene, leo diesel, leo combustvel, as-falto e outros pro-dutos.

    Pico dirio: volu-me mximo de gs fornecido em um dia.

    Piginstrumentado: sistema utilizado na inspeo de ga-sodutos para ava-liar o estado das tu-bulaes. P

  • Glossrio de Termos Tcnicos do Gs Natural

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    Pista: parte da faixa de domnio utilizada para a construo e montagem do duto.

    P na rede: resduos provenientes de re-des antigas e que so carregados pelo gs atravs da tubulao.

    Poo comercial: poo de produo lqui-da suficiente, no qual existe a expectativa de retorno do investimento em prazo ra-zovel e cuja operao gere lucro. Um po-o raso, que produza 50 barris por dia em local rapidamente acessvel em terra, po-de ser um poo comercial. Tal poo, vir-tualmente localizado em qualquer rea no mar, onde a infra-estrutura de produ-o e gasodutos tenham que ser constru-dos, no seria considerado um poo co-mercial.

    Poder calorfico: quantidade de calor (energia sob a forma de calor) gerada pela combusto (queima) completa de uma unidade de volume de gs. O poder calo-rfico expresso em kcal/m. Cada com-bustvel possui seu prprio poder calor-fico que corresponde capacidade do combustvel de gerar calor.

    Poder calorfico de referncia PCR: o valor de referncia adotado igual a 9.400 (nove mil e quatrocentas) kcal/m.

    Poder calorfico inferior: quantidade de calor liberada pela combusto completa de uma unidade em volume ou massa de um combustvel, quando queimado com-pletamente em uma certa temperatura, permanecendo os produtos de combusto em fase gasosa (sem condensao do va-por d'gua).

    Poder Calorfico Superior Mdio PCSM: a mdia do Poder Calorfico Su-perior (PCS) do gs fornecido em cada pe-rodo de medio, em kcal/m, a partir da anlise cromatogrfica para determina-o da composio do gs e calculado atravs do mtodo ASTM D-3588, de 1991, e suas revises, e corrigido para as condies de referncia.

    Poder calorfico superior: quantidade de calor liberada pela combusto com-pleta de uma unidade em volume ou mas-sa de um combustvel, quando queimado completamente em uma determinada tem-peratura, levando-se os produtos da com-busto, por resfriamento, temperatura da mistura inicial (o vapor dgua con-densado e o calor recuperado).

    Ponto de entrega: local de entrega do gs, situado imediatamente aps a vlvu-la de bloqueio da sada da EMRP (estao de medio e reduo de presso), ou ERP (estao redutora de presso), carac-terizado como o limite de responsabilida-de do fornecimento, em conformidade com o contrato de concesso.

    Ponto de fulgor (flashpoint): tempera-tura na qual um lquido inflamvel, num ambiente fechado, liberta vapor suficien-te para criar uma mistura explosiva no es-pao de ar acima dela, mistura essa que formar um lampejo se exposta ao conta-to com uma chama ou fasca, para se ava-liar a segurana em armazenamento, transporte, algumas vezes, no manuseio do combustvel.

  • 39

    Ponto de fuso: temperatura especfica na qual uma substncia sofre uma mu-dana de estado de slido para lquido.

    Ponto de instalao: extremidade da ca-nalizao interna destinada a receber o medidor.

    Ponto de recepo: ver em transporte de gs.

    Ponto de orvalho: temperatura na qual a condensao da fase vapor ocorre. Se no for especificada nenhuma presso, o ponto de orvalho refere-se geralmente presso atmosfrica normal.

    Potncia de projeto (Pp): potncia ex-pressa em KW ou kcal/h utilizada para di-mensionamento.

    Potncia instalada (P): somatria das potncias mximas dos aparelhos de uti-lizao instalados, expressa em KW ou kcal/h.

    Potncia nominal: quantidade de calor contida no combustvel consumido na unidade de tempo pelo aparelho de utili-zao com todos os queimadores acesos e devidamente regulados, indicada pelo fa-bricante.

    PPA (Power Purchase Agreement): Contrato de Compra de Energia. Contra-to de compra de capacidade de energia de uma planta termeltrica. P

    Presso: unidade empregada para desig-nar os diversos nveis em que trabalham as redes de gs. Esses nveis podem ser: baixa, mdia e alta presso.

    Presso absoluta: soma da presso ma-nomtrica com a presso atmosfrica.

    Presso atmosfrica: presso do peso do ar e do vapor de gua na superfcie da terra. Aproximadamente 101kPa ou 760 mm de coluna de mercrio, ao nvel do mar.

    Presso de referncia PR: a presso absoluta de 1,033 (um vrgula zero trinta e trs milsimos) kgf/cm ou 760mm (se-tecentos e sessenta milmetros) de coluna de mercrio, obtida em barmetro tipo Fortin, corrigida a 0C (zero grau cen-tgrado) e com va-lor da acelerao da gravidade nor-mal.

    Pressostato: dis-positivo sensor de presso projetado para fornecer um si-nal de sada em fun-o de um valor pr-determinado.

    Prisma de venti-lao: abertura si-tuada no interior da edificao, em co-municao direta

  • Glossrio de Termos Tcnicos do Gs Natural

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    com o exterior pela parte superior, desti-nada a realizar a ventilao dos locais que possuem aparelhos a gs.

    Processador: ver em transporte de gs.

    Processamento de gs: separao entre leo e gs e a remoo de impurezas e l-qidos do gs natural.

    Produo bruta: corresponde produ-o total de gs natural, como extrada do poo, antes da reinjeo de perdas, de queima (de segurana) e do tratamento.

    Propagao correta da chama: o corre-to que as chamas do queimador no apre-sentem partes apagadas nem demorem de-mais para acenderem por inteiro.

    Propano: hidrocarboneto saturado com trs tomos de carbono e oito de hidrog-nio (C3H8), gasoso, incolor e possui chei-ro caracterstico. Empregado como com-bustvel domstico e como iluminante; utilizado como fonte de calor industrial em caldeiras, fornalhas e secadores. um dos componentes do GLP, o gs de co-zinha.

    Proteo catdica: mtodo empregado para reduzir a velocidade do processo de corroso eletroqumica de estruturas co-mo as de perfurao de leo e platafor-mas de produo, tubulaes e tanques de armazenagem.

    Protetor de chama: controle sensvel s caractersticas da chama, detectando a presena de chama e, no caso de falha de ignio ou posterior falta de chama, provocando uma parada de segurana.

  • Q41

    Queima: reao qumica entre combust-vel e comburente com liberao de calor.

    Queimador: componente de um sistema de combusto responsvel pela manuten-o de uma chama estvel, em que se pro-cessa uma combusto segura e controla-da.

    Queimador a gs: queimador que utiliza um gs como combustvel.

    Queimador aerado: queimador no qual o gs, passando atravs de um injetor, in-duz o ar primrio para posterior combus-to.

    Quantidade Diria Contratada (QDC): a quantidade diria contratada do gs, ano a ano, que a distribuidora se compromete a vender e fornecer e o cli-ente se compromete a comprar e receber, nas condies de referncia, de acordo com os termos e condies de contrato.

    Quantidade Diria Programada (QDP): a quantidade de gs programa-da pelo cliente para retirada em funo da previso de produo da usina, limitada quantidade diria contratada (QDC).

    Quantidade Diria Retirada ( QDR): a soma dos volumes de gs efetivamente retirados pelo cliente, a cada dia, confor-me medies feitas pelo sistema de medi-o, nas condies de referncia.

  • Glossrio de Termos Tcnicos do Gs Natural

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  • Ramal do usurio: uma tubulao que, recebendo o gs da rede de distribuio, o fornece ao consumidor.

    Ramal entupido: obstruo da passa-gem do gs, geralmente motivada por cor-roso, gua ou sujeira.

    Ramal externo: a parte da canalizao de gs compreendida entre a rede de dis-tribuio e o conjunto de medio e regu-lagem de presso. Sua construo e manu-teno so de responsabilidade da distri-buidora.

    Ramal interno: conjunto de dutos, ele-mentos e acessrios instalados aps o conjunto de medio e regulagem de pres-so. Sua manuteno de responsabilida-de do cliente.

    Rede de distribuio: tubulao de dis-tribuio, estaes de controle de pres-so, vlvulas, equipamentos operados por uma companhia de gs para levar o mesmo dos pontos de suprimento ou de fa-bricao at os medidores dos consumi-dores.

    REDEGS: Rede de Excelncia do Gs Natural. Criada com o objetivo de desen-volver o mercado de gs natural, inicial-mente na rea de influncia do Gasbol (Mato Grosso do Sul, So Paulo, Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Pos-sui em sua arquitetura trs empresas nco-ras: uma comercializadora, uma trans-portadora e uma distribuidora, sendo, na rea de influncia do Gasbol, respectiva-

    mente: GASPETRO, TBG e companhia distribuidora local.

    Refrigerador a gs: aparelho destinado a resfriar um compartimento fechado, cu-ja fonte de energia principal gs com-bustvel, geralmente operando em ciclo de absoro.

    Registro de conexo de aparelho: dis-positivo de corte que, pertencente insta-lao individual, est situado o mais pr-ximo possvel da conexo de cada apare-lho a gs, podendo interromper o forneci-mento de gs a cada um deles. No deve ser confundido com os registros incorpo-rados aos aparelhos a gs. necessrio em todos os casos.

    Registro geral de corte: dispositivo des-tinado a inter-romper o forne-cimento de gs para um usu-rio.

    R e g u l a d o r combustvel-ar: relao da ta-xa de forneci-mento de com-bustvel para a taxa de forneci-mento de ar ne-cessrio ob-teno da carac-terstica de com-busto deseja-da. R

    43

  • Glossrio de Termos Tcnicos do Gs Natural

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    Regulador de presso: dispositivo colo-cado na linha de gs para reduzir, contro-lar ou manter a presso.

    Reservas possveis: reservas de petrleo e gs natural cuja anlise dos dados geo-lgicos e de engenharia indica maior in-certeza na sua recuperao quando com-parada com a estimativa de reservas pro-vveis.

    Reservas provadas: reservas de petr-leo e gs natural que, com base na anlise de dados geolgicos e de engenharia, esti-ma-se recuperar comercialmente de re-servatrios descobertos e avaliados, com elevado grau de certeza e cuja estimativa considere as condies econmicas vi-gentes, os mtodos operacionais usual-mente viveis e os regulamentos institu-dos pela legislaes petrolfera e tribut-ria brasileiras.

    Reservas provveis: reservas de petr-leo e gs natural cuja anlise dos dadosgeolgicos e de engenharia indica uma maior incerteza na sua recuperao quan-do comparada com a estimativa de reser-vas provadas.

    Reservas totais: soma das reservas pro-vadas, provveis e possveis.

    Reviso de aparelho: vistoria tcnica pa-ra verificar se as instalaes e aparelhos dos usurios esto de acordo com as nor-mas de segurana estabelecidas pelo Re-gulamento de Instalaes Prediais de Gs.

    RIMA: Relatrio de Impacto Ambiental, menos elaborado que o EIA e de leitura acessvel ao pblico em geral. Exigido pelos rgos ambientais responsveis pe-la emisso da licena prvia de gasodu-tos.

    ROF: Registro Eletrnico de Operaes Financeiras do BACEN. Modalidade ele-trnica em que o registro das operaes fi-nanceiras feito pela prpria empresa e que aprovado ou no pelo Banco Cen-tral (BACEN).

  • 45

    Scada: sistema direto de aquisio, su-perviso e controle de dados relaciona-dos operao de gasodutos (presso, temperatura, vazo etc.) de acionamento remoto automtico ou manual.

    Servio de ponta: servio que assegura ao comprador uma certa quantidade de gs natural, entregue a pedido deste para atender os perodos de demanda de ponta.

    Servio firme: a qualidade de servio de transporte ou venda de gs aos clientes, conforme uma programao de entrega que antecipa interrupes no planeja-das. geralmente associado s compa-nhias de distribuio que atendem clien-tes residenciais e outros usurios finais de alta prioridade.

    Servio de gs interruptvel: servio de gs sujeito a interrupo a critrio do transportador. Tambm conhecido como servio de melhor preo. As tarifas pa-ra servios interruptveis so inferiores quelas praticadas para servio firme.

    Servido de passagem: acerto contratu-al, via Escritura Pblica, estabelecendo os critrios de utilizao da faixa de dom-nio em cada propriedade, considerando a obra e o uso posterior, durante a operao do gasoduto.

    Ship or pay (SOP): clusula includa nos contratos de transporte de gs natural se-gundo a qual o consumidor final ou a con-cessionria, para quem est sendo feito o transporte, so obrigados a pagar pelo

    transporte do gs, mesmo no caso de o gs no ser transportado.

    Sistema de bloqueio de segurana: sis-tema de vlvulas de bloqueio, associado a um circuito de controle, que gerencia o fornecimento de gs aos queimadores, permitindo ou no o fluxo.

    Sistema de combusto: conjunto com-posto por queimadores, sistema de supri-mento de ar de combusto, sistema de su-primento de gs e, geralmente, sistema de proteo de controle de chama.

    Sistema de deteco de chama: sistema composto por sensor de chama, amplifi-cador de sinal de chama e rel de chama.

    Sistema de dis-tribuio: anis, laterais, gerais, re-des, ramais e equi-pamentos que dis-tribuem ou con-trolam o gs do ponto ou pontos de suprimentos locais (usual-mente as City Ga-tes) at, inclusi-ve, os medidores dos usurios.

    Sistema de dis-tribuio de alta presso: sistema de gasodutos de distribuio que S

  • opera a presso maior do que a padro de abastecimento do consumidor. Em tal siste-ma exigida a instalao de um regulador em cada ramal para controlar a presso de abastecimento dos usurios.

    Sistema de suprimento de ar de combus-to: sistema de suprimento de gs e geral-mente sistema de proteo de controle de chama.

    Sistema scada: "Sistema de Controle Su-pervisrio e de Aquisio de Dados" que, na fase de operao: indica e registra presso, temperatura, va-zo etc; d alarme de violao de limites mximos e mnimos permitidos para esses parme-tros, incluindo o local exato da ocorrncia, permitindo corrigir imediatamente as anor-malidades; d uma viso geral do gasoduto, a cada mo-mento, em telas de computador em vrios locais (estaes etc); reconhece qualquer vazamento de gs atra-vs de furos que vierem a aparecer na tubu-lao.

    SPC (Special Purpose Company): Com-panhia de Propsito Especfico. Pessoa jur-dica criada com o principal propsito de ab-sorver as obrigaes financeiras de um pro-jeto.

    STN: Secretaria do Tesouro Nacional.

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  • 47

    Take-or-Pay (TOP): clusula contratual na qual o comprador assume a obrigao de pagar por uma certa quantidade de gs contratada, independentemente de retir-la.

    Tanque estacionrio: vasos de formato cilndrico, pressurizados, usados para ar-mazenar grandes quantidades de gs li-quefeito de petrleo (GLP).

    Telemetria: transmisso para um ponto distante, para registro ou demonstrao, de informaes relativas ao estado do sis-tema do qual derivado.

    Temperatura ambiente: temperatura do ar no meio circulante a uma estrutura ou um equipamento.

    Temperatura de referncia TR: a temperatura de 20C (vinte graus cent-grados) medidos em termmetro de mer-crio presso absoluta de 1,033 (um vr-gula zero trinta e trs milsimos) kgf/cm.

    Termia: unidade empregada na indstria de gs para descrever em termos de quan-tidade de energia.

    Terminal: pea a ser colocada na extre-midade exterior da chamin primria, des-tinada a impedir a entrada de gua de chu-va e minimizar os efeitos dos ventos na se-o de sada da chamin. Instalao de despacho ou recebimento de gs natural li-quefeito (GNL).

    Terminal tipo T: acabamento correto das chamins de aquecedores.

    Termodinmica: parte da fsica que in-vestiga os processos de transformao de energia e o comportamento dos sistemas nesses processos.

    Teste de estanqueidade: teste geral-mente feito em determinados nveis de presso para demonstrar se um sistema de tubulao no apresenta vazamentos.

    Tiragem: fluxo de gases ou ar atravs de chamin, conduto ou equipamento, pro-vocado por diferenas de presso ou da densidade.

    Tiragem forada ou induzida: fluxo de t i r a g e m n a qual o desloca-mento dos pro-dutos da com-busto. feito atravs de dis-positivo mec-nico, usual-mente ventila-dores.

    Tiragem natu-ral: tipo de tira-gem no qual o deslocamento dos produtos da combusto feito atravs da converso natural. T

  • Tomada de presso: tubo que transmite a presso do gs de um ponto onde deve ser controlada ao atuador do regulador, manmetro ou outro dispositivo.

    Transformao e converso de ener-gia: embora muitas vezes utilizados de forma equivalente, a rigor a transforma-o se aplica produo de energia sem mudana do estado fsico da fonte gera-dora, mudana essa que ocorre no caso da converso.

    Transportador: ver em transporte de gs.

    Transporte de gs: sistemas utilizados no transporte de gs natural, do qual par-ticipam vrios agentes:

    Carregador: pessoa jurdica que con-trata o transportador para o servio de transporte de gs natural; Transportador: pessoa jurdica auto-rizada pela ANP a operar as instalaes de transporte; Processador: pessoa jurdica autori-zada pela ANP a processar o gs natural; Instalaes de transporte: dutos de transporte de gs natural, suas estaes de compresso ou de reduo de pres-so, bem como as instalaes de arma-zenagem necessrias para a operao do sistema; Ponto de recepo: ponto no qual o gs natural recebido pelo transporta-dor ao carregador ou a quem este autori-ze.

    Tratamento ou processamento de gs natural: conjunto de operaes destina-das a permitir o transporte, distribuio e

    Glossrio de Termos Tcnicos do Gs Natural

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    utilizao.

    Trocador de calor (heat exchange): equipamento destinado transferncia de calor de fluido em movimento para ou-tro, sem contato direto entre ambos. Exis-tem dois tipos: contnuos e descontnuos ou de batelada.

    Tubo-camisa: tubo, no interior do qual a tubulao montada, cuja finalidade proteger a rede de distribuio em locais com riscos de impactos mecnicos, tais como cruzamentos, travessias etc.

    Tubo flexvel: usado para ligar um apa-relho de queima a outro tubo rgido de ali-mentao de gs.

    Tubo rgido: tubo que, durante a cons-truo de tubulaes, no pode ser dobra-do ou curvado.

    Tubo sem costura: tubo fabricado sem junta soldada e normalmente feito por ex-truso.

    Tubo semi-rgido: tubo que, durante a construo de tubulaes, pode ser do-brado ou curvado, desde que a tempera-tura seja adequada e dentro dos limites es-tabelecidos pelas respectivas normas tc-nicas de sua fabricao.

    Turbina a gs: turbina propulsionada pe-la combusto de uma mistura comprimi-da de ar e gs natural, usada na gerao de energia eltrica.

  • 49

    UPGN: unidade de processamento de gs natural instalada com a finalidade de remover GLP, gasolina e outros lquidos de valor comercial presentes no gs natu-ral bruto.

    UTE's: usinas termeltricas. Locais de gerao de eletricidade a partir do calor ("trmicas"), utilizando combustveis ma-is poluentes (carvo, leos pesados), me-nos poluentes (leos leves, leo diesel, ba-gao de cana) ou, at, no poluentes (gs natural).

    U

  • Glossrio de Termos Tcnicos do Gs Natural

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  • 51

    Vala: nome dado s escavaes longas e estreitas executadas no solo para a colo-cao das tubulaes de gs.

    Vlvula de acesso de fluxo: dispositivo que tem por objetivo interromper a passa-gem de gs na instalao predial a jusante do ponto onde est instalado, quando a va-zo exceder um valor estabelecido.

    Vlvula de alvio: dispositivo que per-mite reduzir a presso interna da instala-o atravs da liberao direta de gs para o exterior, quando se atinge um valor pre-determinado.

    Vlvula de bloqueio intermediria: dis-positivo que restringe, total ou parcial-mente, o fluxo de gs e instalado ao lon-go da rede de distribuio.

    Vlvula de medidor: dispositivo de cor-te situado o mais prximo possvel da en-trada do medidor de gs.

    Vlvula de prumada coletiva: disposi-tivo de corte que permite interromper a passagem de gs no trecho da instalao comunitria que abastece vrios consu-midores.

    Vlvula de ramal: dispositivo de corte mais prximo ou no limite da proprieda-de, identificvel e acessvel pelo exterior da propriedade, que pode interromper a passagem total do gs para o consumidor.

    Vlvula de segurana: vlvula instalada na calada. o mesmo que vlvula de ra-mal. Em casos de emergncia fechada imediatamente.

    Vaporizao: passagem do estado lqui-do para o estado gasoso.

    Vazo nominal: a vazo volumtrica mxima do gs que pode ser consumida por um aparelho de utilizao.

    Ventilao permanente: um dos prin-cipais itens de segurana para ambientes que contenham aparelhos a gs. Existem vrios modos de se obter ventilao per-manente: janelas com bsculas fixas, por-tas com grades de ventilao e outros.

    Voltil: l quido que, nas condies ambientes, torna-se gaso-so.

    Volume: a quan-tidade de gs em m (metros cbicos) me-dida nas condies de escoamento e convertida para as condies de refe-rncia.V

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    NVEL DE MONXIDO DE CARBONO (RISCO):

    CO no ambiente (ppm)

    0-50

    50-200

    200-300

    300-500

    500-800

    800-1000

    1000-2000

    2000-5000

    HbCo (%)

    0-10

    10-20

    20-30

    30-40

    40-50

    50-60

    60-70

    70-90

    Sinais e sintomas

    Sem sintomas

    Ligeira cefalia

    Cefalia; facilidade de fadiga; possvel tontura.

    Cefalia intensa; confuso; vertigens; tendncia ao colapso; tontura; nuseas; vmitos; diminuio da viso; morte possvel.

    Acelerao de respirao e do pulso; convulses intermitentes; morte habitual.

    Acelerao de respirao e do pulso; convulses intermitentes; morte habitual.

    Depresso cardiorrespiratria; convulses intermitentes; coma; morte em poucas horas.

    Falncia respiratria; morte em poucos minutos.