Gametogenese Feminina

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gametogenese feminina para psicologia

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    OVOGNESE

    (Formao dos gametas femininos)

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    Pedido aos alunos:

    Preenchimento do questionrio online sobre a disciplina

    https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dC1wcVVWSl9XUHZuTTNxVG5tZkJtOHc6MQ

    A sua opinio muito importante para ns

    Obrigada

    BMH 119- Embriologia P

    https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dC1wcVVWSl9XUHZuTTNxVG5tZkJtOHc6MQhttps://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dC1wcVVWSl9XUHZuTTNxVG5tZkJtOHc6MQ
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    Clulas Germinativas Primordiais (CGPs) migram at s gonadas em formao

    CGP migra at ao futuro ovrio

    CGP migra at ao futuro

    testculo

    1 A migrao das CGPs do saco vitelino at parede do intestino em formao e

    de l para o local das futuras gonadas ocorre entre 4 e 6 semanas do

    desenvolvimento embrionrio.

    2. Durante a migrao as CGPs se dividem por mitose. Ao chegarem s gonadas

    comea o processo de gametognese (que envolve outro tipo de diviso celular,

    conhecido por meiose).

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    Gonada indiferenciada

    (at 7 semana)

    - crtex se diferencia em ovrio, a medula regride.

    - medula se diferencia em testculo e crtex regride.

    A chegada das CGPs: evento importante da diferenciao das gonadas

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    No homem

    as CGPs permanecemdormentes

    da 6a. semana de vida fetalat puberdade

    .Na puberdade, os tbulos seminferos sofrem maturao e as CGP se diferenciamem

    espermatognias.

    As espermatognias sofrem

    sucessivas etapas de meiose, gerandoespermatozides maduros.Este processo ocorre continuamente no homem

    Na mulherainda durante o desenvolvimento embrionrio, as CGPs proliferam e se diferenciamem

    ovognias.

    Por volta do quinto ms de desenvolvimento fetal, todas as

    ovognias iniciam a meiose e passam a se chamar ovcitos primrios.

    Nosestgios iniciais dameiose

    o processopra

    e os

    ovcitos primrios ficam emdormncia at puberdade.

    As etapas seguintes de diferenciao dos ovcitos primrios em secundrios

    ocorrem de modo cclico, a partir da puberdade

    GAMETOGNESE: formao e maturao

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    Linha temporal da espermatognese e ovognese

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    ovogneseA populao de CGPs femininas aumenta via mitose e s depoisinicia o programa de diferenciao em ovognias.

    Os ovcitos primrios se formam nos primeiros 5 meses de vida

    fetal: por volta das 12 semanas de desenvolvimento, as ovogniasentram em meiose I, se transformam em ovcitos primrios,protegidos por uma camada de clulas foliculares, originando ofolculo primordial, e, depois disso, se tornam dormentes at puberdade.

    O nmero de folculos primordiais mximo durante odesenvolvimento fetal.Subsequentemente, uma parte substancial destes folculos sofredegenerao (o nmero de folculos menor e determinado j nascena). A partir da puberdade, um por ms ir sofrer maturao(ovulao).

    O nmero total de ovcitos est determinado nascena

    A ovulao (meiose II) comea na puberdade

    A capacidade reprodutora da mulher termina com a menopausa

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    Na fase fetal, o nmero de ovcitos chega a 7 milhes.No momento do nascimento j s cerca de 1 milho est vivel ena puberdade, este nmero reduzido para metade. Destes,apenas uns 500 vo chegar s etapas finais de maturao aolongo do perodo frtil da muher (12-50 anos).

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    OVOGNESE (Aparelho Reprodutor Feminino)

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    mitose

    ovognia

    ovcito I

    crescimento

    ovcito I(em meiose I)

    ovcito Iem

    meiose I

    in utero

    Cada ms

    Da puberdade

    menopausa

    Completa-se a

    meiose I: ovcito II

    e 1ocorpsculo

    polar

    Meiose II inicia

    e pra

    ovulao Meiose IIcompletada apenas

    com a fertilizao

    OVOGNESE

    corpsculos polares

    Ovcito maduro,

    fertilizado, zigoto

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    Ovognese: meiose DESIGUAL

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    Os ovcitos primrios esto

    dormentes at puberdade

    o amadurecimento dos folculosprimrios d-se por ao dos

    hormnios FSH e LH:

    (re)Comea a meiose, forma-se oovcito secundrioe o primeirocorpsculo polar

    A meiose pra de novo- se completaapenas se houver fecundao.Nesse caso, forma-se o ovcito

    maduro e dois corpsculos polares

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    Estgios da vida em que ocorre a ovognese

    As CGPs diferenciam-se em ovognias ainda no ovrio em formao;

    Durante oprimeiro trimestre de vida fetal, a populao de ovognias aumenta via

    mitose e, durante o segundo trimestre, as ovognias sofrem interfase, resultando

    nos ovcitos primrios, encapsulados por clulas foliculares (folculo primordial)

    Osovcitos primrios entram em meiose I, mas a interrompem na prfase

    (diplteno) devido ao inibidor da maturao do ovcito (oocyte maturation

    inhibitor

    OMI), um peptdeo secretado pelas clulas foliculares vizinhas;

    Comeando na puberdade, e durante toda a fase frtil da mulher, em cada ciclo

    menstrual, um ovcito primrio completa a meiose I, originando o ovcito

    secundrio e o primeiro corpsculo polar;

    o ovcito secundrio liberado do ovrio (ovulao) interrompendo a metfase da

    meiose II;

    Aentrada do espermatozoide no ovcito secundrio (FECUNDAO) desencadeia a

    concluso da meiose II, tendo-se finalmente o ovcito maduro.

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    A MATURAO DOS OVCITOS E FOLCULOS(Como a meiose das clulas germinativas primordiaisovognias-

    leva formao dos ovcitos maduros)

    O desenvolvimento do folculo ovariano simultneo ao do ovcito

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    MATURAO DO FOLCULO OVARIANO

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    As ovognias crescem durante o desenvolvimentoembrionrio, formando os ovcitos primrios.

    Clulas do estroma ovariano envolvem o ovcito primrio

    recm formado (uma camada simples de clulas folicularesachatadas).

    As clulas foliculares derivam do epitlio germinativo do ovrio

    ovcito primrio + clulas foliculares FOLCULOPRIMORDIAL

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    O ovcito primrio cresce, as clulas foliculares em volta dele

    se tornam cbicas (ao nascimento) e ento cilndricas (na

    puberdade), formam um FOLCULO PRIMRIO.

    OvcitosClulasfoliculares

    - O ovcito primrio envolto por uma camada de material glicoproteico amorfo, a

    ZONA PELCIDA.

    - O tecido conjuntivo que envolve o folculo, se organiza e d origem as TECASFOLICULARES.

    -Teca interna em torno do folculo, suas clulas sintetizam ESTROGNIO.

    -Teca externa suas clulas se assemelham ao restante do estroma do ovrio.

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    O ovcito primrio fica circundado

    por um acmulo de clulas foliculares

    da membrana granulosa, o Cumulus

    oophorus.

    Um nico folculo ganha

    predominncia, e os restantes vodegenerar

    Entre as clulas foliculares se

    desenvolve o ANTRO FOLICULAR.

    Quando se desenvolve o

    antro, o folculo primrio

    passa a ser denominado

    FOLCULO SECUNDRIO.

    Memb. granulosa

    Memb. basal

    Antro

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    O folculo ovariano completamente maduro tambm conhecido como

    FOLCULO DE GRAAF (ou tercirio).

    Poucas horas antes da ovulao, a meiose I se completa

    (desaparecimento das junes comunicantes que unem ovcito e clulasfoliculares)o ovcito ento denominado OVCITO SECUNDRIO.

    Com a diviso desigual,forma-se o primeirocorpsculo polar.

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    OVULAO

    Na ovulao, libertado o ovcito secundrio (e a zona pelcida) com

    algumas clulas foliculares que o rodeiam CLULAS DA CORONARADIATA.

    Esse conjunto colhido pela extremidade dilatada da tuba uterina.

    CLULAS DACORONARADIATA

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    OVULAO

    Na ovulao, libertado o ovcito secundrio (e a zona pelcida) com

    algumas clulas foliculares que o rodeiam CLULAS DA CORONARADIATA.

    Esse conjunto colhido pela extremidade dilatada da tuba uterina.

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    Na ovulao, o ncleo do ovcito secundrio comea a meiose II, mas segue

    somente at a metfase, quando a diviso de novo interrompida.

    A meiose II s se completa se um espermatozide penetrar no ovcito

    secundrio e, novamente, a diviso desigual, formando o SEGUNDOCORPSCULO POLAR e o OVCITO FERTILIZADOou OVO MADURO.

    A maturao final do ovcito completada logo aps a extruso do segundo

    corpsculo polar.

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    Aps a ovulao as clulas foliculares e as da teca interna que permanecem no ovrio,

    do origem ao CORPO LTEO

    O corpo lteo produz PROGESTERONA, que atua sobre a mucosa uterina, estimulando asecreo de suas glndulas, preparando para uma eventual gravidez

    Quando no ocorre a fecundao, o CL permanece por apenas 10 a 14 dias (segunda fasedo ciclo menstrual).

    Se houver gravidez, o CL aumenta e s entra em regresso aps o 5 ou 6 ms.

    CORPO LTEO

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    As clulas do corpo lteo gravdico (aps o parto) ou do corpolteo menstrual, sofrem degenerao (atresia), desaparecem

    por autlise. O local ocupado por uma cicatriz de tecido

    conjuntivo densoCORPO ALBICANS.

    Quando ocorre a gravidez, a degenerao do corpo lteo

    impedida pela hCG, secretada pelo embrio. Isso garante a

    produo continuada de progesterona, impedindo a

    descamao do endomtrio.

    CORPO LTEO

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    O Ciclo menstrual

    Comea com a menstruao (dia 1)(descamao do endomtrio uterino do ciclo anteriorConcentrao de GnRH aumenta o que vai levar a:a)Liberao de FSH (fase folicular)b)Liberao de LH (pico de concentrao imediatamente anterior ovulao)

    Ovulao (sensivelmente dia 14)-Liberao do ovcito do folculo aps o pico de LH -perodo frtil(possibilidade de fecundao)-Meiose prossegue, ovcito liberado passa a ovcito secundrio

    -Clulas do folculo formam o corpo lteo

    Se no houver fecundao,-Corpo lteo degenera-Baixam as concentraes de Prog e Estrog-Descamao do endomtrio uterino: menstruao (dia 28)

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    CONTROLE HORMONAL DA OVOGNESE

    FSH estimula o desenvolvimento dosfolculos, que passam a secretar

    estrognio, levando a grandesmodificaes da mucosa uterina.

    Estrognio em alta concentrao:

    -Inibea liberao de FSHpela hipfise

    -Estimulaa produo de inibinapelasclulas foliculares, que tb inibe a

    liberao de FSH pela hipfise.

    -Estimula a liberao de LH pela

    hipfise (estimulando o hipotlamo aliberar GNRH

    -Por volta do 14 dia, o LH atinge um

    pico suficiente para causar a ovulao.

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    CONTROLE HORMONAL DA OVOGNESE

    O LH estimula a secreo deprogesterona pelas clulas da

    granulosa.

    Progesterona em alta concentrao:

    Inibea liberao de LHpela hipfise.

    Estimula o desenvolvimento doendomtrio

    LH em baixao corpo lteo degenera cai a produo de progesterona

    descamao do endomtrio

    (menstruao).

    Quando o corpo lteo degenera, os

    nveis de esterides diminuem na

    corrente sangunea e se desfaz a

    inibio da hipfise, que volta a liberar

    gonadotrofinas, reiniciando o ciclo.

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    Efeito do anticoncepcional

    Ciclo normal

    Ciclo com anticoncepcional

    FSH

    LH

    Prog

    Estrog

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    Ovrios policsticos:problema hormonal comum

    Geralmente ovrio de tamanho maior, com pequenos quistosCiclos menstruais no so regulares/muito longos (> 35 dias),podendo estar associado a obesidade (ganho de peso noexplicado), acne.

    Ausncia de ovulaoDificuldade em engravidarPode ser hereditrioExcesso de androgenos (associado a excesso de insulina)-

    possivelmente durante a gestao exposio a excesso de hormniosmasculinos.Anticoncepcional ajuda a regularizar os ciclos.Possivelmente precisa de estmulo para ovular, caso queiraengravidar.

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    PONTOS FUNDAMENTAIS DA AULA DE HOJE(gametognese feminina)

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    Na mulher, as CGPs proliferam e se diferenciam em ovognias durante a vida fetal.Estas iniciam a meiose e passam a se chamar ovcitos primrios (5o. ms vida fetal).O processo de meiose I pra e os ovcitos primrios ficam em dormncia at puberdade.

    As etapas seguintes de diferenciao dos ovcitos primrios em secundrios ocorrem demodo cclico, apenas a partir da puberdade;

    Com a ovulao, o ovcito secundrio avana para meiose II, mas pra de novo

    A etapa final de maturao do gameta feminino s se d se ocorrer fecundao;

    A meiose do gameta feminino DESIGUAL, formam-se os corpsculos polares e um gametaapenas;

    Importncia do corpo lteo;

    A maturao do gameta feminino est relacionada ao desenvolvimento do seu revestimentocelular (clulas foliculares):conjunto do ovcito e das clulas foliculares forma o folculo ovariano, que classificadosegundo seu desenvolvimento em: folculo primordial, folculos em crescimento (antral),folculo maduro (de Graaf) e folculo atrsico.

    Controle hormonal do ciclo menstrual.

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