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Modelo das Nações Unidas do Sistema Colégio Militar do Brasil 

 

 

GUIA DE ESTUDOS: AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO 

 

  

Alberto Rosa 

Amanda Louise Vaz 

Antônio Marcos 

Clara Giovana Reis Lima 

Fernanda Karen 

Giovanna Lobato 

Iara Pereira 

Marina Julião 

Guia de Estudos: Agência de Comunicação 1 

 

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AOS JORNALISTAS 3 

A AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO 7 

AC ESCRITA 9 

3.1. Debate Moderado 9 

3.2. Twitter 10 

3.3. Coletivas de imprensa 11 

VALORES-NOTÍCIA E APURAÇÃO 11 

4.1. O que é notícia 12 

4.2. Valor-notícia 13 

4.3. Como fazer apuração jornalística 14 

ESCRITA JORNALÍSTICA 15 

5.1. Lide 15 

5.2. Pirâmide invertida 16 

5.3. Título, subtítulo, intertítulo e olho 16 

5.4. Objetividade 17 

5.5. Citações 18 

5.6. Pontuação 19 

5.7. O que evitar 20 

5.8. Pauta 21 

5.9. Deadline 21 

5.10. Entrevista 22 

5.11. Revisão 23 

6. AC AUDIOVISUAL - COMO FUNCIONARÁ 23 

6.2. Escrita jornalística para produção audiovisual 26 

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1. AOS JORNALISTAS 

Prezadas(os) delegadas(os),

Sejam bem-vindos à Agência de Comunicação da MundoCM18. As diretoras e diretores deste comitê estão felizes com a sua preferência pela Agência de Comunicação (AC) e esperam que possam aproveitar ao máximo a experiência. A mídia e o jornalismo éticos são partes essenciais de regimes democráticos, por isso, esperamos que estejam dispostos a atuar em prol da informação e da democracia. É de extrema importância que as(os) delegadas(os) da AC sejam excelentes em seu trabalho, visto que os outros comitês confiam nas informações divulgadas pela Agência.

Este trabalho requer força de vontade e comprometimento, e, para facilitá-lo, as diretoras e os diretores deste comitê se colocam à disposição.

A Diretoria 

Giovanna Lobato tem dezoito anos e cursa o quarto semestre de Jornalismo, na Universidade de Brasília. Será diretora da Agência de Comunicação, atuando na área de redes sociais e trabalhando para que tudo corra da melhor forma possível. Ama escrever (tem dois livros publicados) e ser escoteira. Esta será sua segunda MundoCM como diretora e primeira como diretora da AC.

Antonio Júnior será diretor da Agência de Comunicação. Tem dezoito anos e está no quarto semestre de Letras - Inglês na Universidade de Brasília. Sonha publicar um dia seus diversos

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livros inacabados e de vez em quando posta textos na plataforma Medium. Ama filmes e séries, mas sempre irá preferir a leitura e a escrita acima de tudo. Esta é a segunda edição da MundoCM da qual ele faz parte como diretor da AC.

Marina Julião tem 20 anos e cursa o 5º de jornalismo na Universidade de Brasília. Fez diversas simulações durante o ensino médio e começou a simular a AC na universidade. Ama o jornalismo e seu potencial transformador na sociedade. Gosta muito de moda e cultura e pretende trabalhar em revistas desse segmento.

Alberto Rosa tem 21 anos. Atualmente, cursando o 4º semestre em Engenharia Química na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Técnico em Mecatrônica pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Ademais, possui 4 anos de experiência em simulações, inclusive na própria AC. Cinéfilo, ama a arte do audiovisual e por isso, nesta edição da MundoCM terá como missão atuar como Diretor da Agência de Comunicação.

Iara Pereira tem dezenove anos e será diretora pela primeira vez na MundoCM, primeira simulação da qual participou durante o ensino médio. Passa a maior parte do tempo em redes sociais ou vendo filmes e séries. Cursa o segundo semestre de Jornalismo na Universidade de Brasília e espera colocar em prática nessa simulação tudo o que aprendeu sobre comunicação social durante o ano.

Clara Giovana tem 19 anos e cursa Teoria, Crítica e História da Arte na Universidade de Brasília. É sua primeira participação como diretora na MundoCM, está com grandes expectativas para o novo projeto e almeja pela empolgação dos delegados em construir com um belo trabalho coletivo na Agência de Comunicação. Sua paixão está na música e os fluxos artísticos

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que reverberam em conjunto na contemporaneidade; uma explicação para seu modo visual de exemplificar o mundo.

Fernanda Karen tem 22 anos e será diretora na Agência de Comunicação. Recém formada em Publicidade e Propaganda pelo IESB, trabalha como editora de vídeo em uma agência de publicidade. Nas raras horas vagas gosta de pintar quadros e fazer arte com biscuit. Ama música e toca sax. Participa agora de sua segunda MundoCM.

Amanda Louise Vaz será diretora da Agência de Comunicação. Aos dezessete anos e cursando o primeiro semestre de Relações Internacionais na Universidade de Brasília, seu entusiasmo se mostra na primeira MundoCM na qual não atua como delegada. Apaixonada por filmes e músicas antigos, fotografia e artesanato, também gosta de aprender violão e cantar nas horas vagas.

Feitas as apresentações, recomendamos total atenção às instruções deste manual e os aguardamos ansiosamente na MundoCM 2018.

2. A AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO 

A Agência de Comunicação (AC), é a responsável por deixar todas(os) as(os) delegadas(os) a par dos acontecimentos de todos os comitês da MundoCM. Nossas(os) jornalistas devem compreender que seu trabalho é muito importante e que, se feito corretamente, tornará a simulação ainda mais proveitosa para todos os participantes.

O trabalho de um jornalista se baseia na veracidade e objetividade, e esta AC não tolerará fake news. A construção dos

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textos deverá ser feita com base na apuração jornalística, checagem de fatos e observação, dentre outros atributos jornalísticos, que serão tratados neste guia.

A diretoria recomenda a leitura atenta deste, pois esta os auxiliará imensamente no decorrer da simulação.

Nesta MundoCM, a AC será dividida em duas principais vertentes: a AC Escrita, responsável pela produção para o blog Debate Moderado, e a AC Audiovisual, responsável pela produção da MundoTV.

Mesmo em mídias diferentes, todos realizarão o trabalho jornalístico.

Apesar de a Agência de Comunicação ser dividida entre Escrita e Audiovisual, recomendamos que todas(os) leiam atentamente o guia como um todo.

3. AC ESCRITA  

Diferentemente dos outros anos, a AC Escrita não trabalhará com o jornal impresso. Em seu lugar, alimentarão um Blog de Notícias, que mantém o nome tradicional de Debate Moderado.

Para as matérias do blog, as(os) jornalistas acompanharão os comitês que lhes serão designados e observarão seus acontecimentos. É importante que a(o) jornalista preste atenção e compreenda o que está acontecendo para maior clareza do texto. Poderão ser realizadas entrevistas com integrantes do comitê que está sendo coberto para garantir maior credibilidade à notícia que será veiculada.

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3.1. Debate Moderado 

Os textos para o Debate Moderado deverão ser produzidos e enviados com atenção ao deadline estabelecido pela dupla de editores. Eles serão revisados e adaptados pelos diretores-editores no que for necessário. As adaptações serão feitas de acordo com regras e orientações de escrita durante a simulação, além com as informações já presentes neste Guia. No entanto, é de extrema importância que os textos precisem da menor quantidade de correções possível.

O editor e a editora serão membros da diretoria do comitê que estarão responsáveis pela coordenação do blog.

3.2. Twitter 

O Twitter da AC será administrado por um(a) dos(as) diretores(as) do comitê. O papel dos delegados será alimentar informações que possam ser compartilhadas no Twitter. É importante atentar para a importância e urgência do compartilhamento das informações.

A rede social também será utilizada para envio e recebimento de spotteds e para divulgação das produções do Blog e da MundoTV.

Um spotted é um bilhete de flerte que pode ser enviado para algum participante da simulação.

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3.3. Coletivas de imprensa 

As coletivas de imprensa são eventos que ocorrem algumas vezes durante a simulação com a presença de todos os integrantes de todos os comitês. Seu propósito é questionar e trazer a público declarações polêmicas e ações dos países presentes para que todos os delegados observem o que está acontecendo de mais importante nos outros comitês.

As coletivas são um bom local para ter visibilidade e, por isso, é comum que alguns delegados façam pedidos para serem questionados na coletiva. A(o) jornalista deve prestar atenção à real importância de tal questionamento, visto que a quantidade de perguntas dos jornalistas para cada comitê é limitada. Sendo assim, conceder visibilidade para um delegado pode impedir a exposição de um problema ou fato de maior importância.

4. VALORES-NOTÍCIA E APURAÇÃO 

Compreender os conceitos e a aplicabilidade de notícias e suas apurações faz-se imprescindível enquanto jornalista integrante da AC Escrita, uma vez que esses conhecimentos são a base para a elaboração de textos condizentes com o contexto no qual se está inserido.

É necessária extrema atenção por parte do(da) jornalista no momento de transmitir notícias, pois essas precisam conter informações completas e, sobretudo, verídicas. Ademais, deve-se manter a imparcialidade, a brevidade, a clareza, a universalidade e a atualidade.

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4.1. O que é notícia 

A notícia geralmente é caracterizada como “novidade, conhecimento de um fato, informação, boato” (BUENO, 2010, p.380). Noticiar é transmitir fatos por meio de meios de comunicação de massa, tais como televisão, jornais impressos, blogs e redes sociais. Têm-se por notícia textos curtos, geralmente descritivos e/ou narrativos, de cunho informativo, com uso de linguajar formal e claro, no intuito de ser acessível para todo o público alvo.

O texto notícia tem por principais elementos constituintes:

● Título

● Lide (ou lead)

● Corpo da Notícia

4.2. Valor-notícia 

Valor-notícia se define como uma série de critérios que garantem ao noticiário importância e credibilidade. Esses elementos servem como uma espécie de “filtro”, classificando o que deve ou não deve ser abordado e exposto no veículo jornalístico.

Podem ser classificados como critérios de noticiabilidade:

● Proximidade (noticiar fatos ocorridos com proximidade geográfica do público alvo);

● Ineditismo (quanto mais inédito o fato, mais atraente e importante este se torna);

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● Notoriedade (acontecimentos relacionados a figuras eminentes);

● Notabilidade (expõe o quão importante, grave ou relevante é o fato a ser noticiado);

● Empatia (identificação do público com o ocorrido e/ou com os envolvidos neste);

● Atualidade (tempo presente ou datas comemorativas);

● Apelo (de qual forma o objeto a ser noticiado pode provocar a curiosidade dos espectadores).

4.3. Como fazer apuração jornalística 

A apuração jornalística é um processo criterioso, o qual exige do(da) jornalista o estabelecimento de uma pauta, a definição do estilo de transmissão da notícia baseando-se no público alvo, pontos de enfoque e a chamada “apuração de campo”, na qual o(a) jornalista deve buscar e observar informações que deem firmeza e credibilidade ao seu trabalho.

Se necessário, devem ser realizadas entrevistas advindas de diferentes fontes, a fim de cumprir o propósito de imparcialidade e objetividade indispensáveis à notícia.

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5. ESCRITA JORNALÍSTICA 

O texto jornalístico tem características básicas que o diferem de um texto literário e facilitam a compreensão do conteúdo pelo maior número possível de pessoas.

Os jornalistas integrantes da AC Escrita deverão observar essas características ao criar os textos para o blog Debate Moderado de forma a escrever um texto claro e profissional.

5.1. Lide 

O lide costuma ser o primeiro parágrafo de um texto que visa transmitir uma notícia. Desse modo, os leitores são apresentados diretamente às informações principais relacionadas ao ocorrido.

Para escrever o lide é preciso responder às seis perguntas: quem, o quê, onde, como, quando e por que. Assim, quem acessar o texto terá os dados sobre sujeito, objeto, lugar, maneira, tempo e causa dos fatos.

Caso o lide fique muito grande, a(o) jornalista pode escolher por responder às questões “quem”, “o quê”, “onde” e “quando” no lide (primeiro parágrafo), deixando para responder “como” e “por quê” no segundo parágrafo. Essa prática é frequentemente adotada em textos escritos para a web. Como a AC Escrita produzirá textos para publicação online, é importante atentar para esta tendência.

5.2. Pirâmide invertida 

A técnica de pirâmide invertida é um formato de texto que coloca as informações mais importantes no topo (lide) e vai

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colocando as menos importantes de forma gradativa de forma que os últimos dados sejam praticamente irrelevantes.

Na prática, não é possível julgar de forma objetiva o que seria uma informação “menos importante”, portanto cabe ao jornalista avaliar como pretende dispor os dados que seguirão o lead em seu texto.

5.3. Título, subtítulo, intertítulo e olho 

O título é parte essencial de qualquer reportagem jornalística. Ele precisa transmitir informações suficientes para situar o leitor quanto ao tema da matéria e, ao mesmo tempo, instigar a curiosidade.

O subtítulo funciona como um complemento do título. É nele que se deve explicar algum conceito do título, adicionar alguma fala das fontes ou complementar com mais informações. As informações contidas no subtítulo e título devem aparecer no lide, porém se atente à repetição de palavras.

Em reportagens maiores, o intertítulo é utilizado para introduzir novos tópicos. Geralmente, são títulos curtos, com uma palavra. É preciso cautela para não exagerar na quantidade.

O olho é um recurso de diagramação muito usado no jornalismo, tanto em revistas quanto no jornal impresso. Quando temos alguma frase, aspas ou dado que merece destaque, criamos um box com a frase em uma fonte maior.

5.4. Objetividade 

O texto jornalístico tem como principal função informar o leitor sobre fatos. Por isso, a objetividade é primordial. Adjetivos e

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advérbios devem ser evitados, a não ser que extremamente necessários. Prefira sempre frases curtas e na linguagem direta, para facilitar a compreensão do leitor. Pela ordem da pirâmide invertida, as informações mais importantes devem sempre estar no primeiro parágrafo, e, os complementos, nos parágrafos subsequentes.

5.5. Citações 

Citações são recursos utilizados no texto jornalístico – ou também no dissertativo – para reforçar a argumentação e/ou dar mais credibilidade ao texto. Com o uso correto e ético de citações, a notícia ganha mais força, especialmente se as citações são de personalidades conhecedoras do assunto retratado, famosos ou daqueles representados pelo texto. Para fazer uma citação, utilize-se de aspas.

Ex: O juiz Álvaro da Fonseca, quando perguntado sobre este assunto, respondeu que “não devo falar sobre este assunto”.

Na simulação, é possível usar citações dos discursos dos delegados, além de falas de entrevistas feitas em particular. É importante não alterar o sentido da fala do entrevistado/citado, mas pode-se fazer correções de gramática e concordância, caso se julgue necessário.

5.6. Pontuação 

De modo geral, o jornalista deve se atentar ao uso correto da pontuação de acordo com a norma padrão, de forma a ter um texto mais “neutro” e acessível, sem maneirismos de linguagem ou coisa do tipo. Porém, em citações, existem algumas diferenças:

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5.6.1. Uso das aspas

Quando a citação não tiver nenhum complemento posterior na mesma frase, o ponto final fica “dentro das aspas”. Exemplo: “Não falarei deste assunto.” O juiz Pedro disse…

Entretanto, quando a declaração estiver no meio de uma frase e necessitar de complemento, é recomendado que a vírgula fique fora das aspas – mesmo que seja comum colocar a vírgula dentro das aspas, é mais aceito o uso fora delas. Exemplo: O juiz então disse que “não faria isso de forma alguma”, enquanto o réu...

5.7. O que evitar 

❖ A repetição de verbos declarativos como dizer, afirmar, perguntar, questionar, anunciar, indagar, entre outros; tente variá-los e fique sempre atento a seus significados, pois o mau uso destes pode expressar uma mensagem completamente diferente;

❖ A repetição de palavras em geral: sempre busque por sinônimos, de preferência os mais simples e de fácil compreensão. Quanto mais se repete uma palavra no texto, mais ele parecerá engessado, mal escrito e de pouca fluidez;

❖ Corrigir erros gramaticais cometidos pelo entrevistado, fazendo uso disso apenas quando for fundamental à notícia e à compreensão do leitor;

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❖ Evitar usar o verbo “poder”, principalmente nos títulos. Frases como “Governo pode mudar legislação do aborto” não informam nada, pois o fato pode ou não acontecer;

❖ Evitar o uso de siglas nos títulos. Caso seja inevitável, explique a sigla no subtítulo;

❖ Pronomes possessivos devem ser usados com cautela. Muitas vezes, eles podem causar confusão;

❖ Palavras como “até” e “já” também devem ser usadas com moderação. Muitas vezes, elas não são necessárias para a compreensão do fato.

5.8. Pauta 

A pauta é uma proposta do que deve ser apurado e noticiado. Como os jornalistas da MundoCM trabalham como setoristas (cobrindo comitês fixos), são responsáveis por criar as próprias pautas à partir do que será observado durante as sessões.

Serão realizadas reuniões de pauta antes do início das sessões para que os jornalistas saibam o tamanho máximo da matéria e quando será o deadline para a entrega da matéria.

5.9. Deadline 

O deadline é um prazo estabelecido previamente pelo editor para que a matéria seja entregue ao responsável pela revisão. É de extrema importância que o deadline seja cumprido para que exista tempo suficiente para revisar e editar o texto antes de colocá-lo no blog da AC.

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5.10. Entrevista 

A entrevista é a forma direta que a(o) jornalista possui de obter informações. Na produção de uma matéria, a fonte entrevistada deve ser escolhida com cuidado. Ela deve estar envolvida com o assunto de alguma forma.

Durante a entrevista, a jornalista deve se atentar ao comportamento da fonte para que possa adaptar seu estilo de perguntas. Por exemplo: se a fonte passar por vários assuntos antes de responder a pergunta principal ou fugir do tópico, é recomendável fazer perguntas mais objetivas e simples. Se a fonte dá respostas curtas, de “sim” ou “não”, vale fazer perguntas que lhe impeçam ser tão assertiva.

É importante ter certeza que a fonte lhe dá permissão para usar suas palavras. Sempre que for gravar, fotografar, ou mesmo perguntar, certifique-se de que a pessoa está de acordo com o uso de sua voz, fala e imagem. Em caso de gravação, o ideal é que a permissão da pessoa seja gravada.

5.11. Revisão 

É importante para o texto jornalístico que ele seja bem escrito e possua a menor quantidade de erros gramaticais ou de digitação possível. Erros diminuem a credibilidade que o leitor dá ao texto. Sendo assim, é essencial que a(o) jornalista revise seu texto e, se possível, leia-o em voz alta, pois essa prática facilita a localização de erros, repetições e outros fatores que devem ser evitados.

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6. AC AUDIOVISUAL - COMO FUNCIONARÁ

6.1. O Trabalho da Notícia 

O principal objetivo do trabalho da notícia é difundir a informação com qualidade e veracidade, relatando os acontecimentos cotidianos como: trânsito, tempo, política, economia, entre outros. Hodiernamente, em função da televisão ser ainda o maior meio de comunicação em massa por estar presente em grande parte das casas dos habitantes faz com que uma parcela significativa da população tenha o telejornal como a única fonte de informação. Ademais, esse formato jornalístico tem como vantagem sobre o impresso o fato de poder relatar os acontecimentos em tempo real, demonstrando seu alto potencial de versatilidade.

6.1.1. Repórter

Jornalista responsável por trazer aos telespectadores as últimas notícias. Um repórter atua com elaboração e execução de reportagens, entrevistas, cobertura de eventos, coletivas etc. Além disso, é essencial que possua boa comunicação, habilidade para lidar com o público, boa escrita, criatividade e estar sempre atualizado, sendo objetivo e preciso.

6.1.2. Âncora

No âmbito do jornalismo, a palavra âncora se refere ao jornalista que apresenta um telejornal (a Mundo TV, no nosso caso). Este profissional coordena e narra os acontecimentos,

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fazendo a ligação e o equilíbrio dos vários elementos transmitidos, como por exemplo: repórteres ao vivo, convidados em estúdio, reportagens gravadas, entre outros. O objetivo do âncora é transmitir os conteúdos de modo profissional, estável e credível.

6.1.3. Editor

Responsável pela seleção dos áudios, imagens e vídeos trazidos pelos repórteres, para a compilação destes arquivos de acordo com um roteiro pré estabelecido, formando a matéria televisiva final.

6.1.4. Produtor

Aquele que comanda todo o processo de produção e encarregado das pautas do jornal e apuração de notícias. Está presente em todas as etapas de produção, verificando questões técnicas (cenário, iluminação, equipamentos de filmagem, etc.), responsável pelas entrevistas (entrando em contato com os entrevistados, o local para filmagem, entre outros), tudo que possa diminuir os riscos de imprevistos durante a produção do jornalístico.

6.1.5. Cinegrafista

Tem como papel o manuseio da câmera de filmagem, tanto em externas, como estúdio. Se preocupa com o enquadramento e foco, sendo coordenado pelo diretor.

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6.2. Escrita jornalística para produção audiovisual 

A comunicação audiovisual permite à informação um diâmetro de alcance e assimilação maior e, sendo assim, preza pelo uso da linguagem coloquial (sem fuga às normas gramaticais) que permita o entendimento de maneira ampla. Ainda visando a melhor comunicação possível, o público-alvo deve ser previamente examinado e tratado de maneira correspondente.

A imagem e o som trabalham em conjunto para construir a comunicação, por isso, esta deve ser condizente à mensagem proposta por sua notícia. O conforto visual deve ser dosado ao impacto preferível, tendo em foco àquilo que pode ser assimilado por amplas idades dentro de sua formalidade; por se tratar do ambiente diplomático da MundoCM.

6.2.1. Manchetes

A manchete é o "título". É encarregada de "chamar" a atenção do espectador, porém, deve manter a integridade do jornal e fugir do sensacionalismo excessivo que a comprometa. As manchetes do jornal costumam ser chamadas para notícias de maior importância (baseado no valor-notícia), por terem maior impacto.

6.2.2. Off

Off the records é o texto e/ou imagem gravado inédito que contêm a informação confidencial, ou seja, não foi exposta ao público.

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6.2.3. Cabeça

O texto inicial do repórter, o qual precisa manter a atenção do público e fazer uma breve apresentação e resumo da notícia que será assistida à seguir. É o lide da matéria televisiva, carregando as informações mais importantes da notícia.

6.2.4. Abre

A abertura (também chamada de abre) é parte do conjunto chamativo com a Cabeça e a Manchete, sendo ela a formalidade inicial e introdutória da notícia. A exposição do algo inédito e com imagético atrativo ao público.

6.2.5. Passagem

É o momento em que o repórter responsável pela matéria aparece no vídeo, gravado no mesmo local da matéria. É utilizado muitas vezes para narrar aquilo que não se tem imagem. Pode também dar destaque a uma informação ou fazer uma ligação entre elas.

6.2.6. Sonora

Trecho retirado da entrevista que é incluído na matéria ou reportagem. Costuma ser selecionado de forma a confirmar as informações passadas pelo repórter, explicar algum conceito ou informação e complementar a matéria.

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6.2.7. Pé (ou Nota-Pé)

Nota com informações complementares veiculada após uma matéria. São informações que não foram passadas na matéria ou uma retomada de alguma informação importante. Por exemplo, na divulgação de um novo serviço de atendimento de saúde é comum que ao fim da matéria o âncora, ou até mesmo o próprio repórter, relembre ao espectador como ele pode ter acesso ao serviço, retomando um telefone de contato ou site.

6.2.8. Roteiro

Um cronograma do telejornal, o planejamento prévio de como a produção deve se desenvolver. Nele se encontra todos os passos a serem seguidos (quando chamar uma matéria, o momento de entrar o break, participações ao vivo, etc.). É o que sincroniza o trabalho de todos os envolvidos.

6. BIBLIOGRAFIA 

BUENO, Francisco da Silveira. Minidicionário Escolar da Língua Portuguesa Silveira Bueno. São Paulo: DCL, 2010

JORGE, Thaïs de Mendonça. Manual do Foca: guia de sobrevivência para jornalistas. Editora Contexto, 2008

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