FV-Fôrma Deslizante - UH Lajeado

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Fôrma Deslizante - UH Lajeado Documento incluído em : 18/03/02 Informações Gerais Unidade onde foi adquirida esta experiência (nome e sigla) UHE LAJEADO - LAJ Período em que ocorreu esta experiência Junho de 1999 até outubro de 1999 Descrição A forma deslizante é um processo de construção usado normalmente em silos, paredes contra a rocha, paredes de face dupla, soleiras inclinadas, poços, pilares de viadutos, canais de água e drenagem. pode-se deslizar no sentido vertical e/ou horizontal. são auto-içantes e movimentam-se através de macacos hidráulicos ou elétricos ou pneumáticos, ou mesmo com recurso de sistema de trilhos, nos casos de deslizamentos horizontais. o concreto é colocado através de gruas e/ou bombas e, o movimento da forma acontece, quando o concreto está suficientemente forte para ficar retido na forma desejada e também para suportar o seu peso próprio. Ä O sistema da forma deslizante usado aqui na uhe lajeado, consiste numa forma metálica revestida com madeira e chapa de zinco, com h=1,15 mts e comprimento variando entre 3,00 a 6,00 mts, e que desliza em cima de roletes fixados nas formas e que rolam nas guias verticais. estas guias são estruturas treliçadas que vão desde a cota inferior até a cota superior, podendo estarem assentadas sobre soleiras ou sobre cavaletes de suporte de guias. são dispostas a cada 3 mts e intertravadas por tirantes no sentido transversal, e tubos/abraçadeiras no sentido longitudinal. os cavaletes suportes de guias são fixados no camada anterior por conjuntos de "aranhas"+parafusos que ficaram embutidos no concreto. nas cotas superiores, as guias verticais são travadas por guias horizontais. após esta fixação entre as guias, são posicionadas as cangas, que recebem as madeiras que constituirão a plataforma de concretagem, os "shoot's", as trombas e os guarda-corpos. finalizando passa-se os barrões pelas extremidades das cangas, descendo-os até os macacos já posicionados na parte superior do painel devidamente nivelado. os macacos são fixados a cada 1,5 mt, e tem capacidade de 3,5 ton . são acionados por uma unidade hidráulica e todos ao mesmo tempo. Nos procedimentos operacionais p.o.-laj 4.9.010 revisão 0 e p.o.-laj 4.9.011 revisão 0 é explicado o processo de montagem de forma deslizante e o processo de deslizamento. FORMAS DESLIZANTES - COMPONENTES

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Fôrma Deslizante - UH Lajeado

Documento incluído em : 18/03/02

Informações Gerais

Unidade onde foi adquirida esta experiência (nome e sigla)

UHE LAJEADO - LAJ

Período em que ocorreu esta experiência

Junho de 1999 até outubro de 1999

Descrição

A forma deslizante é um processo de construção usado normalmente em silos, paredes

contra a rocha, paredes de face dupla, soleiras inclinadas, poços, pilares de viadutos,

canais de água e drenagem. pode-se deslizar no sentido vertical e/ou horizontal. são

auto-içantes e movimentam-se através de macacos hidráulicos ou elétricos ou

pneumáticos, ou mesmo com recurso de sistema de trilhos, nos casos de deslizamentos

horizontais. o concreto é colocado através de gruas e/ou bombas e, o movimento da

forma acontece, quando o concreto está suficientemente forte para ficar retido na forma

desejada e também para suportar o seu peso próprio.

Ä O sistema da forma deslizante usado aqui na uhe lajeado, consiste numa forma

metálica revestida com madeira e chapa de zinco, com h=1,15 mts e comprimento

variando entre 3,00 a 6,00 mts, e que desliza em cima de roletes fixados nas formas e

que rolam nas guias verticais. estas guias são estruturas treliçadas que vão desde a cota

inferior até a cota superior, podendo estarem assentadas sobre soleiras ou sobre

cavaletes de suporte de guias. são dispostas a cada 3 mts e intertravadas por tirantes no

sentido transversal, e tubos/abraçadeiras no sentido longitudinal. os cavaletes suportes

de guias são fixados no camada anterior por conjuntos de "aranhas"+parafusos que

ficaram embutidos no concreto.

nas cotas superiores, as guias verticais são travadas por guias horizontais. após esta

fixação entre as guias, são posicionadas as cangas, que recebem as madeiras que

constituirão a plataforma de concretagem, os "shoot's", as trombas e os guarda-corpos.

finalizando passa-se os barrões pelas extremidades das cangas, descendo-os até os

macacos já posicionados na parte superior do painel devidamente nivelado. os macacos

são fixados a cada 1,5 mt, e tem capacidade de 3,5 ton . são acionados por uma unidade

hidráulica e todos ao mesmo tempo.

Nos procedimentos operacionais p.o.-laj 4.9.010 revisão 0 e p.o.-laj 4.9.011 revisão 0 é

explicado o processo de montagem de forma deslizante e o processo de deslizamento.

FORMAS DESLIZANTES - COMPONENTES

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Figura 1. Guias verticais Figura 2. Aranhas

Figura 3. Trompas para lançamento Figura 4. "Shoots" e trombas montados de

concreto

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Figura 5. Roletes - peças que são fixadas nas formas para permitir o

rolamento da forma na guia vertical

Figura 6. Forma - sistema misto com estrutura metálica forrada de

tábuas revestidas com chapas de zinco

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Figura 7. Macaco fixado na forma Figura 8. Cavaletes suporte de guias e sua

proteção

Figura 9. Cículo vermelho - andaime serviço

Cículo azul - andaime acab.

Figura 10. Cículo vermelho: vista do

barrão

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Cículo azul: vista batente do macaco

FORMA DESLIZANTE - DESLIZAMENTO "HORIZONTAL"

Figura 11. Sistema de deslizamento da

soleira da casa de força . Reparar a fixação

do macaco e mesa do macaco na

canga+guias e posicionamento do barrão e

batente do macaco.

Figura 12. Vista geral do sistema de

deslizamento da soleira da casa de força.

Observar perfis laterais que sustentam e

gabaritam todo o conjunto

Concretagem

Utilizou-se em maior número de concretagens o recurso de bombas de concreto

conjugadas com mastros de lançamento hidráulicos (TA e CFO) e

mecânicos(vertedouro). As bombas utilizadas foram Schwing-Siwa BP 2500 com

tubulação de 6" são normalmente usadas para concretos com brita menor que 50mm e

BP 550 para concretos com brita menor que 25mm, tubulação de 5". Como mastros

distribuidores de concreto foram utilizados: 2 mastros hidráulicos Schwing-Siwa

modelo DVM 21-150 com comprimento L = 21,00 mts e 2 mastros mecânicos

Schwing-Siwa modelo RVM 12-150 com comprimento L = 12,00 mts.

As produtividades anotadas até out/99 são:

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Bomba BP 2500 = 30 m³/h

Bomba BP 550 = 22 m³/h

Concretagem com bomba NA TA = 0,92 hh/m³

Concretagem com bomba NO VT = 1,13 hh/m³

Observações

* Foi praticamente imperioso o uso de bombas + mastros nas concretagens. A utilização

de guindastes, em caso de entupimentos de bombas e/ou tubulações, revelou-se uma

medida prejudicial ao andamento dos outros trabalhos como armação e

aplicação/desforma de formas deslizantes, fazendo com que o ciclo total da deslizante

fosse maior.

* Não se deve usar caçambas hidráulicas nas concretagens de formas deslizantes. Como

estas caçambas somente "furam" 3 vezes, normalmente é mais difícil controlar o fluxo

do concreto nos "shoot's" e trombas, o que já não ocorre nas caçambas pneumáticas.

* É importante, no caso de se usar guindastes+caçambas, que se compatibilize o tipo de

fundo da caçamba com os "shoot's", pois foi necessário fabricar 3 caçambas de 3 m³

com forma quadrada para a descarga ser feita sem desperdícios. As caçambas usadas

aqui na UHE Lajeado da CIBI e TIB são redondas.

* Atenção especial deve ser tomada em relação a descarga de concreto nos "shoot's" e

trombas, de modo não haver enchimento de toda a coluna e assim não submetê-los a

esforços não previstos. este fato aconteceu no lançamento dos pilares do vertedouro e

provocou perda total das cangas e guias horizontais, além de por em risco toda a

estrutura da forma deslizante e a segurança do trabalho.

* É necessário proteger as superfícies hidráulicas quando se desliza, pois na execução

dos acabamentos a argamassa (peneirada do próprio traço de concreto) está sempre

caindo sobre estas soleiras hidráulicas.

* Registra-se a ocorrência de problemas de exsudação nas concretagens. este fenômeno

retarda o acabamento, pois deve-se esperar que a água livre evapore, para então se

proseguir com as atividades de acabamento.

* Ocorreram problemas de "juntas frias" e "porosidades" acentuadas, causando atrasos e

reparos nas faces deslizadas. as principais causas das "juntas frias" foram: deficiência de

lançamento, entupimento na saída da bomba,entupimento das tubulações/mastros,

dificuldade de ajustes nos traços nas centrais. As principais causas das porosidades

foram: deficiência de vibração e desatenção no lançamento.

* É fundamental, que antes do início dos trabalhos, todas as equipes de lançamento e

deslizamento sejam orientadas e treinadas no plano de concretagem, também

envolvendo as equipes e/ou os responsáveis pelas equipes de armação, embutidos,

fabricação do concreto, transporte de concreto, controle tecnológico, manutenção,

topografia, e o SSESMT.

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Figura 13.Bomba BP 2500

Figura 14. Vista dos mastros mecânicos

durante concretagem em pilar do

vertedouro

Figura 15. Vista do lançamento de concreto nos

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"shoots" com mastro mecânico.

Figura 16. Observar identificadores de "shoots".

Armação

Os índices de produtividade alcançados em out/99 na armação para deslizamento foram:

pilar 11 (1ª fase até elev. 195,87) = 51 hh/ton e pilar 12 (1ª fase até elev. 195,87) = 60

hh/ton.

Estes índices estão acima do previsto em gpd (40 hh/t no vertedouro e 46 hh/t no

circuito de geração). Tem-se observado dificuldade de montagem devido a elevadas

alturas (entre 15 e 20 mts) e períodos intercalados ou não de parada na montagem da

armação provocados pelo deslocamento dos guindastes para os serviços de

concretagem.

Observações

* No processo de forma deslizante é usual deslizar grandes alturas. Em consequência é

necessário a utilização de torres para sustentar e gabaritar as armaduras de projeto.

Este escoramento consiste em torres de aço CA-50 a < 32 e 25mm.

* Ocorreram casos de "embarrigamento" da armação causados por: escorar armação no

sentido vertical do gabarito, o que não é previsto (gabarito cedeu); falta de amarração

dos ferros verticais de projeto; deficiência da fixação da armadura de projeto no

gabarito.

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* Também é usado o recurso da pré armação com panos entre 5 a 10 tons. em alguns

casos, no entanto, pela característica do projeto (4 malhas < 25mm) e por restrição de

norma (50% dos ferros emendados na mesma seção) não se conseguiu atingir a

produtividade prevista em GPD .

Figura 17. Armadura do pilar vertedouro ve -

13

Figura 18. Vista de do pilar ve-13,

observando-se a armação da ranhura da

comporta ensecadeira de jusante

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Figura 19. Vista do mesmo pilar já com a forma

deslizante aplicada e em fase de conclusão

Figura 20. Concreto que costuma

romper no final do deslizamento

causado em função da falta de

madeira entre a armação e a forma

deslizante, de forma a evitar que

esta "entre" em direção a armadura

Manutenção

* O macaco é a peça de todo o conjunto que vem apresentando os maiores problemas. O

fato de ser posicionado próximo a concretagem, faz com que respingos de concreto o

atingem-no constantemente durante todo o deslizamento.O barrão também está sujeito a

mesma situação, carreando sujeiras para dentro do macaco, quando da movimentação da

forma.

Portanto, estes componentes devem ser limpos a todo momento durante o período de

concretagem. quando isso não ocorre, após a concretagem o macaco deve ser

desmontado, verificado, lavado com óleo diesel e testado, para então retornar para o

campo.

* O barrão também requer alguma atenção. Deve ser verificado o tipo de aço usado na

fabricação. aqui em lajeado usamos o sae 1045. Chegamos a usar o aço sae 1020, o que

não é apropriado. todos os pinos de união entre os barrões devem ser verificados e

testados um a um antes de entrar em carga.

As fotos seguintes ilustram os problemas ocorridos aqui na UHE Lajeado.

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Figura 21. macaco sem limpeza Figura 22. Tromba concretada

Figura 23. "Shoot" sem limpeza Figura 24. Forma com restos de

concreto

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Segurança

A simultaneidade de atividades em um mesmo período na forma deslizante, e o fato de

dos trabalhos serem executados em alturas elevadas agravam as situações de risco. As

ocorrências foram: queda de pontas de ferro, queda de barras de aço CA 50, queda de

restos de concreto, queda de madeiras, queda de tubos, tombamento das formas, excesso

de peso nos andaimes de serviço.

Sugerimos as seguintes medidas para reduzir ou até mesmo eliminar as condições

inseguras e "os quase acidentes" : isolamento da área com cerca alta, entrada e saída do

bloco somente por um local, melhorar a comunicação entre as equipes dos diversos

serviços que trabalham na forma deslizante, fazendo com que todas as pessoas sejam

alertadas a todo instante sobre os riscos existentes, treinamento e conscientização dos

cuidados a serem considerados neste tipo de trabalho, e também dos riscos abrangidos,

nunca trabalhar em níveis inferiores, quando existem pessoas trabalhando em níveis

superiores, verificação constante dos epc da área envolvida, implantar comunicação

visual (avisos) sobre riscos implicados na área, evitar acesso de pessoas estranhas e/ou

desacompanhadas de uma pessoa do setor, fiscalizar nos andaimes materiais soltos,

como pedras de concreto, ferramentas, madeiras e etc., fiscalizar posicionamento das

ferragens soltas, conscientizar as pessoas de que o maçarico só deve ser usado, após

retirada de todas as pessoas que se encontrem em nível inferior, estudar mecanismos de

elevação para pessoal da armação.

Custos

Custo Direto Acumulado

Serviço:Apl/desforma formas deslizantes - casa de força

Produção ***Moeda e

BR$*** m2 032263 0213

tipo do insumo quantidade unidade custo

unitario custo Br$ coeficiente

Carreta carroceria 0,33 h 3,39 1,12 0,000015

Carreta prancha 0,84 h 3,02 2,54 0,000039

Cav mecânico

scania L110 0,50 h 62,42 31,21 0,000023

Cav mecânico volvo

N-12 0,67 h 24,05 16,12 0,000031

Grua BR 75 5,83 h 15,16 88,36 0,000270

Grua liebherrer

1000-AS 37,84 h 70,72 2.675,94 0,001754

Grua liebherrer

195.3-HC 197,66 h 21,83 4.315,00 0,009161

Grua liebherrer 57,22 h 37,45 2.143,03 0,002652

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301-C

Grua liebherrer

550-HC 1.147,58 h 62,67 71.920,84 0,053189

Grua peiner 1401 186,64 h 125,72 23.463,58 0,008651

Guindaste bantan

18-T 13,24 h 34,17 452,45 0,000614

Guindaste BE 110-

T 11,92 h 46,56 555,00 0,000552

Guindaste BE 125-

T 81,18 h 74,20 6.023,41 0,003763

Guindaste bucyrus

30-T 3,75 h 22,75 85,31 0,000174

Guindaste madall

30-T 206,61 h 27,03 5.585,42 0,009576

Guindaste PH 140-

T 9,50 h 88,66 842,27 0,000440

Guindaste PH 50-T 51,39 h 77,57 3.986,35 0,002382

Guindaste PH 70-T 168,69 h 38,77 6.540,41 0,007819

Total Op. Mecânica 5,97 128.728,33

Acessorios

p/pintura - gl - 48,25 -

Acetileno 792,00 m3 4,31 3.412,18 0,036708

Aço CA-25 19.289,00 kg 0,33 6.418,04 0,894026

Aço-corte e dobra

cap 41.496,19 kg 0,03 1.443,50 1,923308

Cabos de aço e

acessorios - gl - 320,75 -

Chapa galvanizada 2.820,00 kg 0,69 1.941,06 0,130704

Colas, adesivo - gl - 1,83 -

Compessado 107,00 m2 4,95 530,18 0,004959

Eletrodos 883,00 kg 1,42 1.257,59 0,040926

Ferramentaria - gl - - 3.072,97

Fios cabos

p/eletric/telefonia - gl - 1.257,23 -

Formas

deslizantes cap 21.575,43 m2 9,26 199.842,41 1,000000

Fungenbande 20,00 m 23,00 460,09 0,000927

Isolante - gl 8,62 - -

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Lubrificantes 200,00 l l 0,81 161,26 0,009270

Madeira 75,85 m3 89,24 6.769,17 0,003516

Materiais

eletricos - gl - 975,15 -

Oxigenio 2.405,00 m3 3,41 8.204,43 0,111469

Peças - gl - 1.350,98 -

Pregos 49,00 kg 0,61 29,84 0,002271

Tubo polyester 500,00 m 0,13 63,60 0,023175

total materiais 11,01 237.569,14

Ajudante geral 22.048 h 1,62 35.737,00 1,021903

Armador 364 h 2,32 845,54 0,016871

Carpinteiro 87.215 h 2,26 196.739,28 4,042330

Montador

industrial 135 h 2,79 377,32 0,006257

Pedreiro 630 h 2,37 1.494,92 0,029200

Soldador 9.699 h 2,75 26.697,70 0,449539

Vibradorista 100 h 2,00 199,77 0,004635

total mão de obra 120.191 - 12,15 262.091,52 5,570735

Mão de obra

tercerizada - gl - 3.387,60 -

Total subemp/pagamentos 0,16 3.387,60

TOTAL 29,28 631.776,60

Custo Direto Acumulado

Serviço:Apl/desforma formas deslizantes - vertedouro

Produção ***Moeda e

BR$*** m2 032263 2690

tipo do insumo quantidade unidade custo

unitario custo Br$ coeficiente

Bomba corte

concreto 11,58 h 28,57 330,87 0,000238

Carreta carroceria 2,33 h 3,01 7,01 0,000048

Cav mec scania L-

110 1,83 h 38,38 70,24 0,000038

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Cav mec scania

N12 0,50 h 53,92 26,96 0,000010

Grua liebherrer

1000-AS 2.649,49 h 65,06 172.383,76 0,054477

Grua liebherrer

301-C 7,18 h 25,74 184,79 0,000148

Guindaste bantan

18-T 52,56 h 72,59 3.815,09 0,001081

Guindaste BE 110-

T 4,92 h 48,95 240,85 0,000101

Guindaste BE 125-

T 45,60 h 150,01 6.840,31 0,000938

Guindaste madall

30-T 321,55 h 27,83 8.947,23 0,006611

Guindaste PH 140-

T 7,00 h 60,65 424,58 0,000144

Guindaste PH 50-T 72,32 h 43,85 3.171,31 0,001487

Guindaste PH 70-T 10,92 h 103,07 1.125,47 0,000225

Guindaste randon

13-T 0,83 h 55,72 46,25 0,000017

Total Op. Mecânica 4,06 197.614,73

Acessorios

p/pintura - gl - 271,49 -

Acetileno 657,00 m3 3,69 2.422,09 0,013509

Aço CA-25 34.677,00 kg 0,27 9.233,40 0,713004

Aço corte e dobra

cap 141.557,34 kg 0,03 4.624,48 2,910600

Aço p/construção

mecânica 14.100,00 kg 0,51 7.191,72 0,289914

Barbante cortda - gl - 361,29 -

Cabos de aço e

acessorios - gl - 2.426,49 -

Chapa 1.405,00 kg 0,68 954,49 0,028889

Colas, adesivo - gl - 55,88 -

Compessado 194,00 m2 6,40 1.240,64 0,003989

Descartaveis - gl - 0,92 -

Elementos

p/estrut.metalicas - gl - 105,95 -

Eletrodos 2.176,00 kg 1,41 3.074,37 0,044741

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Ferramentaria - gl - 921,84 -

Fios cabos

p/eletric/telefonia - gl - 32,69 -

Formas

deslizantes cap 48.635,10 m2 8,78 427.197,95 1,000000

Madeira 142,63 m3 88,06 12.559,85 0,002933

Materiais de corte 153,00 un 1,39 212,85 0,003146

Materiais de

escritorio - gl - 0,58 -

Materiais

hidraulico - kg - 155,73 -

Oxigenio 2.395,00 m3 3,60 8.621,76 0,049244

Peças - gl - 2.736,18 -

Pregos 58,00 kg 0,62 35,96 0,001193

Telhas de amianto - m2 - 285,14 -

Tubos de PVC 48,00 m 1,41 67,68 0,000987

Materiais

p/protensão - gl - 1.898,19 -

total materiais 10,01 486.689,61

Ajudante geral 38.098 h 1,67 63.795,09 0,783344

Armador 2.540 h 2,39 6.064,19 0,052226

Carpinteiro 96.744 h 2,26 218.916,99 1,989181

Montador

industrial 31 h 3,40 105,47 0,000637

Pedreiro 3.409 h 2,49 8.485,13 0,070093

Soldador 9.468 h 2,86 27.061,03 0,194674

Vibradorista 299 h 2,28 682,16 0,008607

total mão de obra 197.153 - 12,50 434.168,09 5,675143

Total subemp/pagamentos - -

TOTAL 27,75 964.077,51

Custo Direto Acumulado

Serviço:Apl/desforma formas deslizantes - área de montagem

Produção ***Moeda e

BR$*** m2 032263 2690

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tipo do

insumo quantidade unidade

custo

unitario custo Br$ coeficiente

carreta

carroceria 0,42 h 1,50 0,63 0,000048

carreta

prancha 0,08 h 10,00 0,80 0,000009

cav mecânico

scania l-110 0,42 h 58,60 24,61 0,000048

cav mecânico

volvo n12 0,08 h 53,88 4,31 0,000009

grua br 75 320,71 h 17,53 5.621,04 0,036347

grua

liebherrer

1000-as

82,46 h 61,60 5.079,65 0,009345

grua

liebherrer

301-c

81,89 h 46,42 3.801,36 0,009281

grua

liebherrer

550-c

19,00 h 52,33 994,26 0,002153

grua peiner

1401 135,52 h 62,07 8.411,82 0,015359

guindaste

bantan 18-t 117,08 h 26,18 3.065,44 0,013269

guindaste be

110-t 7,17 h 46,56 333,83 0,000813

guindaste be

125-t 19,33 h 97,80 1.890,42 0,002191

guindaste

bucyrus 30-t 67,83 h 24,87 1.687,20 0,007687

guindaste

krane kar 9-t 1,08 h 14,29 15,44 0,000122

guindaste

madall 30-t 945,17 h 29,45 27.831,23 0,107119

guindaste ph

140-t 113,00 h 61,24 6.920,17 0,012807

guindaste ph

50-t 84,72 h 47,22 4.000,42 0,009602

guindaste ph

70-t 210,10 h 32,66 6.862,37 0,023811

Total Op. Mecânica 8,68 76.545,02

acessorios - gl - 32,17 -

Page 18: FV-Fôrma Deslizante - UH Lajeado

p/pintura

acetileno 135,00 m3 3,86 521,02 0,015300

aço ca-25 11.159,00 kg 0,22 2.434,44 1,264681

aço

p/construção

mecanica

358,00 kg 0,43 154,38 0,040573

aço-corte e

dobra cap 2.912,76 kg 0,03 87,14 0,330111

cabos de aço

e acessorios - gl - 5.463,50 -

chapa 750,00 kg 0,54 406,40 0,085000

compesado 241,00 m² 5,19 1.251,57 0,027313

eletrodos 223,00 kg 1,74 389,06 0,025273

ferramentaria - gl - 376,03 -

formas

deslizantes

cap

8.824,37 m² 7,20 63.529,16 1,000091

madeira 35,79 m³ 87,03 3.114,75 0,004056

materiais

elétricos - kg - 16,88 -

oxigenio 370,00 m³ 3,34 1.237,62 0,041933

peças - gl - 25,86 -

pregos 31,00 kg 0,62 19,31 0,003513

total materiais 8,96 79.059,31

Ajudante

geral 12.098 h 1,57 19.023,99 1,371100

Armador 446 h 2,16 963,98 0,050546

Carpinteiro 40.957 h 2,21 90.484,17 4,641772

Montador

industrial 42 h 3,18 133,56 0,004760

Pedreiro 308 h 2,09 644,01 0,034907

Soldador 5.111 h 2,56 13.070,69 0,579244

Vibradorista 201 h 2,37 475,97 0,022780

total mão de

obra 59.163 - 14,14 124.796,37 6,705109

Total subemp/pagamentos - -

TOTAL 31,78 280.400,71

Page 19: FV-Fôrma Deslizante - UH Lajeado

Custo Direto Acumulado

Serviço:Apl/desforma formas deslizantes - tomada d' água

Produção ***Moeda e

BR$*** m2 032263 0329

tipo do insumo quantidade unidade custo

unitario custo Br$ coeficiente

carreta prancha 1,34 h 9,28 12,43 0,000039

cavalo mecânico

n12 1,34 h 52,46 70,29 0,000039

grua liebherr

1000-as 384,33 h 72,80 27.978,04 0,011063

grua liebherr 301-

c 2.396,02 h 39,77 95.281,83 0,068971

grua liebherr 550-

hc 1,67 h 44,08 73,62 0,000048

grua peiner 1401 26,99 h 149,69 4.040,01 0,000777

guindaste bantan

18-t 2,67 h 40,49 108,12 0,000077

guindaste be 125-t 32,75 h 97,59 3.195,91 0,000943

guindaste br 75 28,92 h 27,75 802,54 0,000832

guindaste madall

30-t 439,66 h 26,66 11.721,38 0,012656

guindaste ph 50-t 303,08 h 28,86 8.746,32 0,008724

jateador partec

610-dt 1,00 h 20,18 20,18 0,000029

Total Op. Mecânica 4,38 152.050,66

acessorios

p/pintura - gl - 190,12 -

acetileno 1.285,00 m3 4,32 5.553,87 0,036989

aço ca-25 43.364,00 kg 0,30 12.864,69 1,248253

cabo nu 8,00 kg 1,74 13,88 0,000230

aço-corte e dobra

cap 32.351,46 kg 0,04 1.217,66 0,931252

colas, adesivos - gl - 11,75 -

chapa 1.445,00 kg 0,36 513,03 0,041595

compesado 344,00 m² 5,74 1.974,19 0,009902

Page 20: FV-Fôrma Deslizante - UH Lajeado

eletrodos 1.824,00 kg 1,35 2.453,30 0,052505

ferramentaria - gl - 982,27 -

formas deslizantes

cap 34.709,74 m² 9,03 313.456,65 0,999136

madeira 147,32 m³ 90,90 13.391,78 0,004241

materiais elétricos kg - 16,88 -

oxigenio 4.430,00 m³ 3,73 16.529,27 0,127520

peças - gl - 2.737,39 -

cabos de aço e

acessorios - gl - 605,43 -

eletroduto 102,00 m 2,73 278,03 0,002936

fios cabos

p/eletric/telefonia - gl - 81,71 -

isolante - gl - 16,93 -

materiais de corte 50,00 un 1,75 87,75 0,001439

materiais de

escritório - gl - 93,97 -

tubo aço carbono 366,32 kg 11,96 4.380,26 0,010545

pregos 39,00 kg 0,61 23,95 0,001123

total materiais 10,88 377.858,7

Ajudante geral 39.037 h 1,67 65.135,96 1,123699

Armador 697 h 2,54 1.773,00 0,020063

Carpinteiro 139.533 h 2,28 318.396,88 4,016524

marteleteiro 49 h 1,72 84,11 0,001410

Montador

industrial 436 h 2,69 1.173,02 0,012550

Pedreiro 819 h 2,24 1.836,23 0,023575

Soldador 16.283 h 2,77 45.086,73 0,468714

Vibradorista 299 h 475,97 0,022780

total mão de obra 197.153 - 12,50 434.168,09 5,675143

Total subemp/pagamentos - -

TOTAL 27,75 964.077,51

Produtividade

Page 21: FV-Fôrma Deslizante - UH Lajeado
Page 22: FV-Fôrma Deslizante - UH Lajeado

Comentários Finais

O uso de formas deslizantes na uhe lajeado até o presente momento, tem colaborado de

forma decisiva no cumprimento dos programas, principalmente em: pilares do

vertedouro, parades da área de montagem, pilares e paredes da tomada água, pilares e

paredes da saída do tubo de sucção.

Alguns aspectos já são bem identificados e outros precisam ser considerados após o

término dos trabalhos, e que são:

* é necessária contratação de pessoas com comprovada experiência no campo e no

projeto, em trabalhos com aplicação de formas deslizantes.

* treinar operários nos processos de montagem da forma deslizante, deslizamento,

acabamento de faces deslizadas e manutenção dos materiais e equipamentos usados nas

formas deslizantes.

* investimento inicial elevado

* utilização quase que imperiosa do sistema bomba+mastros distribuidores

* utilização de pré-armação

* priorizar no "lay-out" das frentes de serviço área com espaço suficiente para

armazenar e limpar as diversas peças, e executar as pré-montagens necessárias.

* velocidade de deslizamento até 25/11 ~ 8 cm/h

* produtividade da forma deslizante até 25/11 = 4,05 hh/m2

* ferragem extra usada para gabarito até 25/11 = 8%

* produtividade da armação até 25/11 = 60hh/t

* no ciclo dos pilares do vertedouro até 25/11 observou-se o seguinte:

* 50% do tempo total é gasto pela armação

* 30% do tempo total é gasto pela concretagem

* 20% do tempo total é gasto pela forma

Finalizando reitera-se que, a implantação e o acompanhamento em campo dos

procedimentos operacionais, e as ações corretivas que se fizerem necessárias é o melhor

caminho para alcançarmos mais rapidamente os objetivos de prazos, custo,

produtividade, qualidade do serviço e segurança.

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