Futuro com Identidade - Universidade do Minho · A Escola de Engenharia da Universidade do Minho...

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ao cargo de Presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho Futuro com Identidade #FuturocomID Candidatura de Pedro Arezes Futuro com Identidade

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ao cargo de Presidenteda Escola de Engenhariada Universidade do Minho

Futuro com Identidade #FuturocomID

Candidatura de

Pedro Arezes

Futuro com Identidade

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Tentar provar o futuro é muito mais interessante do que poder conhecê-lo. Como no jogo, não o ganhar, mas o poder ganhar.

Porque nenhuma vitória se ganha se se não puder perder.

Vergílio Ferreira, in Escrever

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1 Nota Inicial

2 Contexto e Envolvente

3 Visão

4 Programa de Ação

4.1 Modelo de Governação

4.2 Gestão de Recursos Humanos e Qualidade de Vida

4.3 Educação e Formação

4.4 Investigação e Gestão Científica e Valorização do Conhecimento

4.5 Interação com a Sociedade, Comunicação e Identidade

4.6 Internacionalização

4.7 Avaliação, Qualidade e Ética

5 Equipa

índice

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A Escola de Engenharia da Universidade do Minho completará em breve 45 anos de existência, ao longo dos quais foi conduzida por 10 Presidentes, revelando um percurso que conduziu a nossa Escola à posição de relevo nacional e internacional que lhe é, indubitavelmente, atribuída.

Apesar deste caminho de sucesso percorrido pela Escola, o ensino superior, e em particular o ensino superior na área da Engenharia, é um ambiente dinâmico, que constantemente desafia quem nele se movimenta. Dinâmico porque o processo de ensino-aprendizagem tem de ser continuamente reinventado, dinâmico porque a investigação em Engenharia evolui constantemente para campos ainda não explorados e de maior complexidade, e dinâmico porque o desafio de uma Escola poder ser líder só pode vencer-se se for pensado e implementado de forma diária.

É neste contexto que decidi candidatar-me ao cargo de Presidente da Escola de Engenharia. Fi-lo assumindo que o legado da Escola de Engenharia enfrenta desafios crescentes e que liderar a Escola neste contexto exige, para além de dedicação e compromisso totais, uma nova visão e estratégia que possam ser uma das suas marcas distintivas.

A parte inicial deste documento foi desenvolvida tendo por base uma compilação dos resultados da análise levada a cabo no âmbito das eleições para o Conselho de Escola e Conselho Científico. Dessa análise resultou um descritivo sintético do contexto e envolvente atuais, bem como a visão que esteve na base da candidatura aos Conselhos referidos, a qual é igualmente partilhada pela candidatura que agora apresento para Presidente da Escola de Engenharia da UMinho.

Para além disso, este documento apresenta um Programa de Ação, que sintetiza um conjunto de ideias que a atual candidatura - que não obstante a sua natureza individual assume um projeto de equipa - entende como sendo pertinente para o próximo mandato da Presidência da Escola.

Espero poder “contagiar” toda a Escola com a vontade de construir uma Escola melhor e mais ambiciosa, uma Escola que tenha um futuro com identidade e uma identidade com futuro. Conto com todos.

Guimarães, setembro 2019

Pedro Arezes

nota inicial

1

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A educação em Engenharia tem vindo a evoluir de forma clara, processo que se irá acentuar no futuro próximo. Num tempo de mudança constante e acelerada, em particular nos domínios da tecnologia e na sua relação com o indivíduo e com a sociedade, importa ter bem presente o papel fundamental dos engenheiros na atual e futuras sociedades, conferindo reforçada importância e centralidade ao processo de formação de graduados em Engenharia, nomeadamente da sua preparação para os desafios do desenvolvimento e da sustentabilidade, para a liderança das várias dimensões da sua atividade profissional, incluindo a inovação e a investigação, e para o exercício de uma cidadania plena e proativa.

Há vários anos que é crescente a competitividade entre as várias instituições de ensino superior de topo. Hoje, essa competição não se limita à atração de mais e melhores alunos, mas estende-se igualmente às estratégias e práticas de captação dos melhores recursos humanos para os seus quadros de docentes e investigadores. Esta estratégia é decisiva, particularmente em escolas de Engenharia, para aumentar de forma visível o grau de entrosamento entre as atividades de ensino e as de investigação, através da combinação harmoniosa e exigente entre uma dimensão universitária de aprendizagem baseada no conhecimento consolidado e uma investigação científica de fronteira, indutora da curiosidade crítica e de um espírito inovador e criativo em toda a comunidade académica.

Os desafios societais atuais e do futuro próximo são grandes oportunidades para as Universidades e para as suas escolas de Engenharia, mas que exigem o seu reposicionamento e o aprofundamento de abordagens multidisciplinares na investigação e no ensino. A Escola de Engenharia deve querer colocar a sua marca identitária num futuro que passa pelo desenvolvimento de fontes energéticas limpas e seguras, pela melhoria de infraestruturas e equipamentos, em particular

das cidades, incluindo os novos conceitos de mobilidade, pela indústria de manufatura avançada num contexto de economia circular, pela transformação digital e pela cibersegurança, pela conceção de processos, produtos e sistemas (eco)eficientes e de mais fácil acesso para a saúde e para o apoio à crescente população idosa, bem como pela exploração dos oceanos e do espaço, sempre em alinhamento com os objetivos do desenvolvimento sustentável 2030, definidos pela ONU.

Estes objetivos, aliados a uma natural ambição que deve caracterizar a nossa Escola de Engenharia, fazem com que seja imperiosa a existência de um pensamento estratégico e ágil com vista à afirmação da Escola e do seu potencial, nomeadamente no seu contributo para a melhoria contínua da qualidade de vida da sociedade onde se insere, quer a nível local, quer a nível global. Este contributo deve alinhar-se com o que a sociedade também espera da área da Engenharia, nomeadamente ao nível de criação da massa crítica necessária para um desenvolvimento sustentável da humanidade.

Neste sentido, será necessário estarmos preparados para o futuro e fazê-lo de forma bem-sucedida, contribuindo para que a UMinho veja na sua Escola de Engenharia um dos seus mais fortes motores de sucesso, projetando a Universidade para lugares de destaque no panorama internacional do ensino superior e da investigação científica das próximas décadas. Assim, esta candidatura assume como ideia central o “Futuro com Identidade”, perspetivada a partir da centralidade e do papel vital da Engenharia no crescimento sustentável e na competitividade internacional de Portugal e da Região Norte. A ideia de formar futuras gerações de engenheiros com sólidos conhecimentos técnico-científicos, capacidade de inovação e liderança e responsabilidade ética e social deve ser irrecusável para a Escola e fundacional da sua ambição, tendo, assim, um papel com uma identidade única na definição do nosso amanhã.

contexto e envolvente

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• considerar uma globalização consolidada, numcontexto de crescente mobilidade de pessoas eempresas no espaço europeu e internacional;

• enfrentar um futuro policêntrico, marcado peladescentralização a vários níveis e pela necessidadede uma resposta rápida a um desenvolvimentotecnológico cada vez mais acelerado e complexo;

• considerar o forte contexto competitivo dasuniversidades de topo, nomeadamente no espaçoda formação pós-graduada, em regiões e economiasemergentes - China, India, Rússia, América Latina,Turquia, Indonésia, entre outras;

• atender à crescente importância que o ensinopolitécnico tem vindo a assumir, repensando eposicionando o papel único e diferenciador que umaescola universitária de Engenharia tem que assumir aonível do ensino baseado na investigação;

• potenciar a recente derivada positiva da atratividadedos cursos de engenharia/tecnológicos e o interessecrescente das camadas mais jovens pela contínuaconectividade e transformação digital do dia-a-dia;

• considerar as tensões, aos vários níveis, decorrentesda evolução da sociedade para um futuro dominadopelo digital, onde a desmaterialização e o uso deferramentas digitais terão um papel central nosdesafios da Engenharia;

• repensar o envolvimento e posicionamento face àestratégia nacional para os temas do Espaço e doAtlântico, reforçando e desenhando novas áreas deintervenção nestes domínios, tirando partido da forteaposta europeia e governamental, bem como dospotenciais mercados que se venham a consolidarnestas áreas;

• consolidar a ligação à indústria nacional e internacional, reforçando uma cultura de alianças com o tecido empresarial que vise potenciar a geração de conhecimento e atração de novos investimentos.

Envolvente geral

Envolvente específica

• repensar a oferta formativa na Escola de Engenharia,em especial no modelo de oferta dos 1º ciclos induzidapelo contexto legal que a isto obriga e tendo emconsideração a crescente necessidade de abordagensmulti e interdisciplinares;

• ajustar o modelo de geometria departamental, deelevada heterogeneidade e segmentação, em particularà luz da crescente complexidade dos projetos deengenharia que deixam de estar compartimentados aáreas de saber bem definidas e nos quais a abordagemmultidisciplinar integrada é exigida;

• considerar e melhor aproveitar o contexto geográficoda Escola de Engenharia, que por um lado é adverso(região entre as mais pobres), mas que por outro

lado é simultaneamente “fervilhante” em termos de demografia (positiva no contexo Português) e de apostas industriais e de centros de desenvolvimento tecnológico e de inovação;

• considerar uma área de influência da Escola numageografia mais alargada, assumindo-se como player noNoroeste Peninsular;

• reforçar a relação de mutualismo com as unidadestecnológicas de interface e participadas da UMinho;

• desenvolver e aproveitar a rede de alumni da Escolade Engenharia, ativo cada vez mais relevante para osucesso da Escola e da sua afirmação no mercado.

contexto e envolvente2

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A visão central desta candidatura é alicerçada nos seguintes 5 eixos:

• ter um papel de liderança e estímulo no desenvolvimento daInvestigação de fronteira e transdisciplinar, pela reafirmação doposicionamento da Escola centrado na investigação, reforçando aexcelência científica e o desenvolvimento tecnológico que promove,assim como pela ambição de se assumir como líder num númerocrescente de domínios;

• ter um Ensino diferenciador, ancorado na investigação e norteado porprincípios éticos, que esteja na base da marca identitária da Escola eque tenha como objetivo preparar os estudantes para serem líderes,num estímulo contínuo à sua criatividade e curiosidade, ao risco deexperimentar e à capacidade empreendedora e de decisão;

• reforçar a inserção e integração com a Sociedade, com um impactovisível/tangível e significativo na envolvente, assumindo em simultâneoum papel interventivo, estratégico e de liderança em várias iniciativasde cariz socioeconómico ao nível local, nacional e internacional;

• ser o centro gravítico de um hub de Inovação, que apoiado natransversalidade, multidisciplinariedade e no trabalho em rede, promova a inovação em todas as vertentes e iniciativas da sua atividade, emcooperação sinérgica com as várias empresas parceiras, que apostemna inovação e no desenvolvimento tecnológico como vetores-chave dasua sustentabilidade, e em articulação com as interfaces tecnológicasda UMinho;

• criar uma Marca identitária da Engenharia@UMinho, a qual passará,entre outras estratégias, pela sua afirmação no exterior, incluindo aaposta inequívoca na sua crescente internacionalização.

visão

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O Programa de Ação aqui apresentado sintetiza as principais e mais ambiciosas ações a levar a cabo, não tendo, no entanto, a intenção de listar exaustivamente todas as medidas a implementar ao longo do mandato.

Este programa encontra-se estruturado em 7 áreas-chave, referidas nos pontos 4.1 a 4.7, e que são consideradas os eixos fundamentais das ações futuras desta candidatura. É de salientar que algumas ações, embora atribuídas a uma destas áreas-chave, são de facto transversais a duas ou mais áreas.

Este é também um programa de ação que abrange toda a comunidade, os docentes e os investigadores, os estudantes e os alumni, bem como o pessoal técnico, administrativo e de gestão.

Ao propor-se este programa de ação estabelece-se o compromisso do candidato e da equipa em colocarem todo o empenho para levar a cabo uma gestão rigorosa, transparente e participada, com particular atenção aos sinais e contributos explícitos da sua comunidade, fortalecendo o diálogo no seio da mesma e acolhendo e desenvolvendo iniciativas que os membros da Escola entendam como relevantes.

De modo a perspetivar o horizonte de execução das ações enunciadas, destacam-se as medidas que, pela sua natureza ou urgência, terão maior prioridade na sua implementação. Este destaque é feito por inserção dessa(s) medida(s) em caixa de texto de cor diferente no início de cada uma das áreas-chave.

programa de ação

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- Desenvolver atividades em alinhamento com as estratégias institucionais da Reitoria da UMinho, baseadas na exigência e no rigor, promovendo a eficácia da articulação e da comunicação entre a Escola e as estruturas centrais da Universidade;

- Privilegiar a defesa da Escola e dos valores que a norteiam nos vários órgãos de gestão da UMinho, considerando um modelo de coesão e solidariedade com as restantes unidades orgânicas;

- Definir indicadores de desempenho relacionados com as atividades de gestão da Presidência, os quais possam refletir objetivos e serem claramente quantificáveis, quer quanto à sua execução quer quanto ao período previsto para os mesmos;

- Implementar um modelo de gestão transparente e participativo e de grande proximidade com toda a comunidade da Escola;

- Otimizar e desburocratizar os processos internos, com particular relevância nos processos de natureza pedagógica, através de um maior envolvimento dos estudantes, e nos processos ligados ao desenvolvimento dos projetos de investigação;

- Rever e modernizar o sistema de informação da Escola, no contexto do sistema de informação da Universidade;

- Implementar, sempre que possível, um modelo de “management by walking around”, adotando um sistema de comunicação informal, através do contacto pessoal entre a equipa da Presidência e os membros da comunidade da Escola, procurando uma maior presença da equipa da Presidência na vida dos departamentos e centros e vice-versa;

- Focar a gestão em objetivos de sustentabilidade

- Fazer uma gestão financeira que seja, acima de tudo, transparente e alinhada com a visão desta candidatura;

- Otimizar as atuais competências da Escola, assegurando a flexibilidade suficiente para acomodar as necessidades e prioridades que possam surgir de apostas em áreas emergentes da Engenharia;

- Promover o espírito empreendedor, criativo e inovador de toda a comunidade, em particular das iniciativas que sejam claramente destinadas a promover a participação e a transparência nas várias atividades da Presidência da Escola;

- Estabelecer estratégias para gerir os ciclos de atratividade de alunos em relação aos projetos de ensino da Escola, através de ações que visem atrair mais estudantes e/ou que flexibilizem a reformulação ágil da sua oferta de ensino;

- Cooperar, de forma aberta e franca, com outras escolas de engenharia, em particular assumindo um papel construtivo no recém-criado consórcio de escolas de engenharia;

- Assumir uma maior abertura da Escola ao exterior, não só pelo fortalecimento e criação de parcerias estratégicas com outras entidades, mas também por uma maior eficácia na comunicação com estruturas relevantes (Ordem dos Engenheiros, FCT, A3ES, entre outros) e por assumir um papel ativo nos vários fóruns relevantes para o ensino e prática da Engenharia.

4.1 modelo de governação

programa de ação4

- Privilegiar iniciativas multidepartamentais e multicentro, fomentando o estabelecimento de novas redes e uma colaboração mais horizontal entre docentes e investigadores de várias áreas científicas, permitindo uma identificação e exploração atempada de áreas emergentes no domínio da Engenharia;

- Refletir sobre o atual modelo de geometria departamental, à luz da crescente complexidade dos projetos de engenharia nos quais são exigidas abordagens multidisciplinares integradas;

ambiental, concretizados em medidas que promovam a sustentabilidade da Escola nos mais variados níveis, desde a gestão energética, aos resíduos e aos indicadores de desempenho ambiental;

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- Delinear planos de renovação do corpo docente e de investigação, bem como do pessoal técnico, administrativo e de gestão, assegurando a eficácia dos serviços na órbita da Escola e perspetivando possibilidades de progressão na carreira dos seus colaboradores;

- Promover uma política inclusiva de gestão de recursos humanos que vá ao encontro dos diferentes perfis de colaboradores e que promova continuadamente o seu desenvolvimento pessoal e profissional;

- Continuar a promover a colaboração efetiva e ativa entre departamentos, otimizando os esforços departamentais em termos de serviço docente e, sempre que possível, eliminando redundâncias;

- Dar centralidade à gestão do pessoal técnico, administrativo e de gestão, promovendo maiores níveis de eficácia dos serviços prestados;

- Definir um plano concertado de formação em que a vertente técnica seja assumida na sua pertinência e especificidade;

- Monitorizar e discutir de forma periódica a necessidade de atualização do Regulamento de Avaliação de Desempenho (RAD) de docentes;

- Delinear ações de coaching/mentoring dirigidas aos colaboradores da Escola, de forma a perceber-se quais as suas eventuais necessidades e como poderão contribuir mais ativamente para o desempenho científico da Escola;

- Assegurar condições de trabalho confortáveis e seguras, promovendo o bem-estar de todos os colaboradores, quer ao nível dos postos de trabalho, quer ao nível da gestão dos fatores psicossociais dos colaboradores;

- Combater o trabalho precário da Escola, promovendo, sempre que possível, a profissionalização das carreiras que lhe estão associadas;

- Trabalhar no aperfeiçoamento e na viabilização de um sistema de avaliação e progressão que seja justo e transparente, para docentes e investigadores, bem como para o pessoal técnico, administrativo e de gestão;

- Propor e discutir novas estratégias para uma gestão mais eficiente dos espaços da Escola e, na medida do possível, criar/reformular novos locais que satisfaçam as necessidades atuais da Escola;

- Debater e propor novas soluções de mobilidade para acesso aos campi, as quais devem dar prioridade a soluções mais eficazes e ambientalmente mais sustentáveis;

- Alargar a organização de eventos a áreas fora do domínio específico das atividades da Escola, nomeadamente à Arte (cinema, música, escultura, pintura, entre outras) e a atividades formativas que a comunidade/Escola entenda como pertinentes (Gastronomia, Fotografia, Desporto, etc.), incluindo atividades em períodos não letivos, sempre com o propósito de criar uma maior abertura da Escola ao exterior;

- Assegurar que os departamentos e centros tenham apossibilidade de apoiar adequadamente os projetos pedagógicos em que estão envolvidos, nomeadamente através de uma gestão mais eficaz e partilhada de espaços de estudo colaborativo, bem como das estruturas laboratoriais;

- Reclamar a necessidade urgente de investimento central nas infraestruturas de ensino (como por exemplo, nas condições acústicas e de climatização dos espaços letivos, mobiliário, projetores, disponibilidade e estabilidade do wifi, uso de computadores, entre outras);

- Pugnar de forma intransigente por uma gestão dos espaços de utilização geral dos campi que confira dignidade aos mesmos, que elimine estruturas provisórias e que inclua uma manutenção frequente e atempada de todos os edifícios nos quais a Escola está representada;

- Promover esforços que levem à construção de espaços modulares para apoio a atividades transversais na Escola, tendo por base, por exemplo, o princípio do pay-per-use;

- Criar e promover espaços comuns para grupos de trabalho no âmbito das unidades curriculares e projetos integradores, dos núcleos de alunos, de investigadores e outro tipo de reuniões de trabalho;

- Assegurar que a Escola é um espaço de acessibilidade universal, com espaços pensados e planeados para permitir o seu acesso e usufruto por todas as populações, incluindo populações especiais como os membros da Escola que tenham mobilidade reduzida;

- Trabalhar em proximidade com a AFUM, desenvolvendo, sempre que possível, atividades cojuntas que visem a promoção da qualidade de vida dos membros da Escola.

4.2 gestão dos recursos humanos e qualidade de vida

programa de ação4

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- Assumir uma Escola com um foco na formação pós-graduada, de 2º e 3º ciclos, promovendo uma ligação estreita às atividades de investigação e inovação, num quadro de qualificações setoriais reconhecido internacionalmente;

- Afirmar a Escola como uma escola de referência no contexto nacional e internacional, através da captação dos melhores estudantes e de um perfil de formação eclético, com reconhecimento das qualidades técnicas, mas também culturais, empreendedoras, criativas, humanistas e de liderança dos seus graduados;

- Defender uma oferta formativa onde seja possível combinar a formação de caráter científico e o estímulo para o prazer da descoberta, da criatividade, do empreendedorismo e da valorização da inovação como base do processo de ensino-aprendizagem;

- Promover um ensino de engenharia de qualidade e inovador baseado em curricula socialmente relevantes e orientados para terem impacto na Sociedade, com preocupações em competências transversais, como as soft skills e a computação, e tendo por base abordagens imersivas em projetos desenvolvidos em ambiente empresarial que ofereçam aos estudantes um leque abrangente de experiências fora da sala de aula;

- Criar condições para refletir sobre a reorganização da oferta educativa da Escola, com vista a reforçar a sua atratividade e tendo em consideração a crescente necessidade de abordagens multi e interdisciplinares centradas nos estudantes e ancoradas em valores éticos, humanistas e socialmente responsáveis;

- Apostar no desenvolvimento de competências em novas áreas, em particular nos domínios emergentes de relevância estratégica e científica como são, por exemplo, os casos da inteligência artificial, data science, engenharia aeroespacial, nanotecnologia, entre outros;

- Repensar, em cojunto com a Reitoria, a plataforma de comunicação com as instituições/empresas externas e a UMinho, em particular com a Escola, de forma a acomodar as necessidades específicas de contratação de graduados da Escola;

- Promover eventos e outras ações vocacionadas para o desenvolvimento comportamental e profissional dosestudantes em aspetos considerados relevantes para a sua atividade;

- Promover um maior envolvimento e liderança em consórcios internacionais no âmbito da formação doutoral;

- Promover estágios de Verão nas empresas e organismos da administração central e local;

- Promover e estudar a inovação da educação em Engenharia, envolvendo as pessoas com motivação e experiência nestas áreas e promovendo a sua extensão a todos os domínios da Engenharia, com a dinamização de estudos sobre a avaliação do impacto e melhoria do processo, em articulação com a formação disponibilizada pelo IDEA da UMinho;

- Usar o posicionamento atual de liderança da Escola no domínio da aplicação do ensino baseado em projetos (PBL) em Engenharia como marca distintiva da oferta formativa, evidenciado e disseminando as virtudes das metodologias associadas;

- Promover eventos e outras ações vocacionadas para o desenvolvimento comportamental e profissional dosestudantes em aspetos considerados relevantes para a sua atividade futura, em estreita e contínua proximidade com a AAUM.

4.3 educação e formação

programa de ação4

- Apoiar e encorajar os docentes a adotar e partilhar novas metodologias e tecnologias de apoio ao ensino, desenvolvendo e implementando métodos de aprendizagem/ensino participativos e inovadores que posicionem a Escola na liderança do ensino universitário do futuro;

- Reforçar a atratividade dos projetos de ensino, centrando o ensino em atividades de investigação e de natureza prática com maior envolvimento de empresas ao longo de todos os anos de formação dos estudantes;

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4.4 investigação e gestão científica e valorização doconhecimento

programa de ação4

- Promover a excelência da investigação levada a cabo na Escola, apoiando a sua translação para resultados tangíveis e que se centrem em contributos para a Sociedade;

- Reforçar a excelência da investigação e desenvolvimento tecnológico, em articulação estreita com os centros de investigação, no apoio a candidaturas a projetos, reequipamento, desenvolvimento estratégico de algumas áreas e identificação de áreas de excelência da Escola;

- Consolidar o desenvolvimento da investigação científica, pautada por padrões internacionais de suporte aos projetos de ensino, nomeadamente dos do 3º ciclo, como alavanca para a ligação com a sociedade e contribuindo para o desenvolvimento social e económico;

- Implementar, observando as questões legais e regulamentares aplicáveis, um sistema de reconhecimento de desempenho científico de excelência que possa premiar as respetivas equipas de investigação;

- Apoiar as iniciativas individuais dos membros da Escola que concorram a bolsas/prémios internacionais de prestígio, tais como as bolsas ERC;

- Dinamizar a criação de projetos-bandeira, que envolvam várias unidades de investigação da Escola, em áreas estratégicas, tais como a data science, a internet das coisas, a nanotecnologia, a inteligência artificial, a engenharia aeroespacial, entre outros;

- Desenvolver novas práticas e abordagens do ensino da Engenharia, que sejam capazes de promover e despertar o empreendedorismo empresarial entre os estudantes,docentes e investigadores, através de investigação de natureza translacional;

- Procurar, junto com a Reitoria, encontrar formas deexpandir e de assegurar uma clara melhoria da qualidade dos espaços laboratoriais e de investigação;

- Tirar partido do potencial e capacidade de supercomputação instalada na região e potenciar a investigação que requeira níveis avançados de computação;

- Criar um programa de oportunidades de investigação semestral (POIS) que permita que os estudantes possam ser integrados em projetos de investigação durante um semestre, permitindo que contactem com todas as fases da investigação, incluindo a comunicação dos resultados em artigos e eventos científicos;

- Desenvolver competências ao nível da Escola e das unidades de interface da UMinho que permitam uma maior e mais eficaz gestão da Propriedade Intelectual e Transferência de Conhecimento, com o objetivo de facilitar a criação de ideias de negócio inovadoras, promovendo o contacto com o mundo empresarial de forma sistemática e continuada;

- Estreitar a relação da Escola com as unidades de interface, reconhecendo a sua importância na articulação com a atividade dos docentes e investigadores e defendendo a interação com estas de forma profícua e transparente;

- Promover o desenvolvimento da Propriedade Industrial, fomentando o registo de patentes ou outras formas de proteção das ideias/protótipos, bem como a sua aplicação e valorização, evidenciando o papel da Escola na criação dessas tecnologias;

- Replicar os projetos com empresas bem sucedidos, tal como a colaboração com a Bosch, com outras grandes empresas de outros sectores industriais, quer de âmbito nacional, quer internacional.

- Criar demonstradores da capacidade de desenvolvimento tecnológico e criativo da Escola, os quais possam ser usados de forma recorrente em feiras e outras iniciativas que visem a divulgação da Escola;

- Considerar as questões emergentes que decorram daexistência recente de um corpo de investigadores de carreira, tentando garantir condições adequadas à investigação de alta qualidade e projeção internacional e assegurando que todos os investigadores possam desenvolver um trabalho independente, autónomo e com reconhecimento institucional;

- Promover a formação de spin-offs e start-ups com base no conhecimento e tecnologia desenvolvidos na comunidade da Escola, através de um contacto mais próximo com a TecMinho;

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4.5 interação com a sociedade, comunicação& identidade

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- Desenvolver um Plano de Comunicação e Marketing determinante para afirmar a marca identitária Engenharia@UMinho (Engineering@UMinho), abrangendo todas as áreas científicas e as diversas geografias da Escola, dirigido aos seus públicos potenciais: famílias, mundo empresarial/mercado de emprego e à internacionalização;

- Desenvolver, em articulação com a Reitoria da UMinho, um plano de acompanhamento sistemático dos alumni da Escola que permita perceber melhor as suas necessidades de formação ao longo da vida e estabelecer redes de contactos úteis;

- Criar momentos de reflexão mais frequentes em integração com o Conselho Consultivo onde haja uma efetiva abertura e diálogo com a indústria sobre algumas das decisões estratégicas da Escola;

- Assumir a relevância da inovação e investigação produzida na Escola e facilitar a sua visibilidade nos meios de comunicação, apostando na sua posição prioritária nas agendas mediáticas e em relações estreitas com os média;

- Promover e desenvolver planos de divulgação em feiras e eventos com grande participação de estudantes;

- Fomentar a organização de cursos breves de verão e atividades laboratoriais para visitantes, reforçando a ligação às escolas secundárias, definindo demonstradores tecnológicos e ferramentas digitais que possam ser atrativos para os alunos que nos visitam;

- Promover, entre os alunos e docentes, a realização de atividades de voluntariado e de sensibilização para causas societais relevantes;

- Reforçar a ligação e alinhamento com a estrutura de contacto com os Alumni da UMinho, e em particular com os da Escola, alguns dos quais em posições de grande importância e destaque em empresas e instituições, nacionais e internacionais;

- Definir uma estratégia específica para a atração de licenciados de outras Escolas (universitárias ou politécnicas) para os projetos de pós-graduação da Escola;

- Fortalecer ligações com as escolas/alunos da região, tentando estabelecer vínculos mais duradouros em alunos no início do ensino secundário (antes do 10º ano);

- Definir um programa de formação avançada especializada concebida à medida das necessidades das empresas-parceiras da Escola;

- Definir um programa de formação para executivos nas áreas da engenharia, eventualmente em ligação com a escola de formação executiva da UMinho;

- Potenciar e fomentar a relação com os diferentes players da Região Minho/Norte (empresas, órgãos políticos, centros tecnológicos, associações empresariais e industriais, etc.);

- Reforçar e analisar o impacto da comunicação institucional, quer interno quer externo.

- Repensar as estratégias de comunicação e divulgação, nomeadamente das novas tendências de comunicação digital entre as novas gerações, como por exemplo os canais de divulgação através dos youtubers e outros digital influencers;

- Criar a iniciativa Engineering Summit @ UMinho, que possa enquadrar as comemorações do dia da Escola, feira de emprego e ser um showcase de projetos e desenvolvimento tecnológico da Escola;

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4.6 internacionalização

programa de ação4

- Ser uma Escola líder na instituição na adoção do Inglês, tornado-o obrigatório em toda a oferta educativa de 3º ciclo e gradualmente ir alargando ao 2º ciclo;

- Definir uma estratégia de internacionalização para a Escola, com foco em parcerias com instituições de reconhecido mérito e aproveitando a recente criação do Gabinete de Internacionalização da Escola e a crescente abrangência do Programa Erasmus;

- Explorar as ligações internacionais existentes e potenciar novas, nomeadamente através das parcerias internacionais em que a UMinho/Escola está envolvida, tais como os programas MIT Portugal, CMU Portugal e UTA Portugal;

- Criar a figura de embaixador da Escola no estrangeiro, usando para tal a rede de alumni da Escola, em particular em países com maior potencial de atratividade de estudantes;

- Usar a possibilidade de lançar Cátedras focadas em áreas estratégicas e ocupadas por personalidades internacionais de reconhecido mérito, as quais ajudarão a projetar a imagem da Escola e facilitarão as ligações a centros de excelência internacionais;

- Identificar e desenvolver um relacionamento estratégico com um conjunto de Escolas de Engenharia de referência no espaço internacional;

- Desenvolver um quadro relacional com organizações da diáspora portuguesa.

- Transformar a Escola num ambiente verdadeiramente bilingue, com a comunicação institucional em Português e em Inglês, abrangendo assim todos os estudantes, docentes e investigadores internacionais que de forma temporária ou permanente fazem parte da comunidade da Escola;

- Promover e apoiar o processo de criação decriação de mestrados e doutoramentos internacionais, através dos quais se possam consolidar parcerias internacionais e aumentar assim a atratividade da Escola junto dos estudantes internacionais;

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- Repensar, conjuntamente com a Reitoria, o sistema de Gestão da Qualidade Institucional, contribuindo para a sua utilização para além dos propósitos da acreditação externa, sendo um eficaz e útil instrumento para gerir, monitorizar, antecipar problemas e sugerir soluções;

- Promover sistematicamente a adoção de princípios éticos nas práticas de investigação, nas atividades de ensino e na interação com a Sociedade, divulgando e discutindo questões éticas na Engenharia e a sua importância na formação dos estudantes e posterior desenvolvimento da carreira dos graduados;

- Premiar, em conjunto com empresas ou outras instituições, dissertações de mestrado e teses de doutoramento, a partir de um referencial de mérito bem definido;

- Promover um programa de mentoria dos estudantes que permita o desenvolvimento de competências transversais e potencie o seu crescimento pessoal, humano e profissional;

- Desenvolver e aplicar mecanismos institucionais de avaliação científica e pedagógica, de acordo com princípios e critérios de excelência internacionalmente reconhecidos;

- Suportar, sempre que possível, a definição de linhas orientadoras dos processos de restruturação de cursos ou a avaliação externa na auscultação de alumni de referência;

- Melhorar as formas de comunicar a oferta de ensino aos parceiros estratégicos – Câmaras Municipais, Associações Empresariais, Empresas, entre outros – contribuindo para um aumento sustentável do número de alunos;

- Criar uma estrutura de apoio ao tema das Saídas Profissionais, ajudando os estudantes numa melhor gestão da sua futura carreira e na sua preparação para o mercado de trabalho.

4.7 avaliação, qualidade e ética

programa de ação4

- Criar prémios de docência, de investigação, de mentoria, entre outros, os quais evidenciem e promovam publicamente os valores defendidos pela Escola;

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A equipa da Presidência da Escola é, segundo os seus estatutos, constituída pelo Presidente e três Vice-Presidentes.

Apresenta-se aqui o candidato a Presidente, Pedro Arezes, bem como os restantes Vice-Presidentes que completam a equipa da Presidência proposta nesta candidatura, Maribel Yasmina Santos, Estela Bicho Erlhagen e António Augusto Vicente.

No entanto, atendendo à dimensão da Escola e à necessidade crescente da equipa da Presidência poder simultaneamente dedicar a sua atenção à gestão diária e à reflexão sobre o desenvolvimento de áreas de grande importância estratégica, propõe-se aqui a criação de uma estrutura adicional (e informal) que consiste no desenvolvimento de ações concertadas sobre um dado tema e que são, neste âmbito, designadas por Iniciativas.

Estas iniciativas serão coordenadas por Líderes, escolhidos pela equipa, e que terão como principal função o desenho e coordenação das ações nos respetivos domínios, sempre integradas na estratégia e visão da equipa da Presidência.

Para tal, propõe-se que haja uma ligação clara e funcional entre os Líderes das iniciativas e os membros da equipa.

Nesta proposta são definidas cinco áreas em que serão criadas Iniciativas, nomeadamente:

- Iniciativa 1 (L1: Líder 1) - Metodologias de Ensino–aprendizagem em Engenharia;

- Iniciativa 2 (L2: Líder 2) - High School Link (Ligações com níveis de ensino pré-universitário);

- Iniciativa 3 (L3: Líder 3) - Empreendedorismo & Transferência de Tecnologia;

- Iniciativa 4 (L4: Líder 4) - Áreas científicas Emergentes (Data science, Nanotecnologias, etc.);

- Iniciativa 5 (L5: Líder 5) - Qualidade e Implementação.

As áreas de interação funcional entre os Líderes (L) destas iniciativas e os membros da equipa da Presidência são as definidas na figura abaixo.

MYS - Maribel Yasmina Santos: Conselho Pedagógico; Educação e Formação; Avaliação, Qualidade e Ética.PMA - Pedro Martins Arezes: Governação e restantes áreas.EBE - Estela Bicho Erlhagen: Interação com a Sociedade; Comunicação & Imagem; Gestão de RHs e Qualidade de Vida.AAV - António Augusto Vicente: Investigação; Gestão Científica; Valorização do Conhecimento e Internacionalização.

equipa

5

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Doutorado em Engenharia de Produção e Sistemas e Agregado em Engenharia Industrial na Universidade do Minho. Iniciou a sua atividade docente na Escola de Engenharia em 1994, como monitor, e desde 2013 é Professor Catedrático de Engenharia Humana no Departamento de Produção e Sistemas, onde tem lecionado várias unidades curriculares no âmbito da Segurança Industrial, Ergonomia e Fatores Humanos. É membro do Centro de investigação Algoritmi e, desde 2014, visiting fellow no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e na Harvard School of Public Health, da Universidade de Harvard. Desde 2016, é Diretor Nacional do Programa MIT Portugal.

Ao longo dos últimos anos trabalhou por vários períodos em instituições estrangeiras, na Holanda (TU Delft) e nos EUA (MIT e Harvard University), tendo nesses períodos sido bolseiro da FCT, da Fundação Gulbenkian e da FLAD.

Na Escola de Engenharia da UMinho foi membro do Conselho Científico da Escola de Engenharia de 2010 a 2019, tendo sido Secretário deste Conselho no período de 2010 a 2014. Foi Diretor-Adjunto do Departamento de Produção e Sistemas e do CITEPE (Centro Interdisciplinar em Tecnologias de Produção e Energia). Desde há 15 anos tem vindo a ser o Diretor do Laboratório de Ergonomia da Universidade do Minho, sendo o coordenador do Ergonomics & Human Factors Research Group. Foi Diretor do Curso do Mestrado em Engenharia Humana de 2008 a 2015, e do Programa Doutoral em Líderes para as Indústrias tecnológicas, do âmbito do MIT Portugal, sendo atualmente Diretor de Curso do Programa Doutoral em Engenharia Industrial e de Sistemas (PDEIS).

Foi membro de diversas comissões de avaliação, entre as quais da Comissão de Avaliação da A3ES dos cursos de Engenharia e Gestão Industrial e de Higiene e Segurança do Trabalho e Segurança e Proteção Civil. É External Examiner na National University of Ireland (NUI), em Galway, e da University College Dublin (UCD), ambas na Irlanda, e perito avaliador de projetos de investigação da FCT, do CNPq (Brasil), do National Research Center (Polónia), e da Comissão Europeia, como perito de ações COST e do programa Horizonte 2020.

Tem vindo a ser coordenador e colaborador de mais de 40 projetos de investigação nacionais e internacionais financiados competitivamente e, no âmbito da ligação ao tecido empresarial, coordenou mais de 20 estudos e projetos com a indústria.

Orientou 19 teses de Doutoramento (orientando atualmente 4 doutorandos) e mais de 75 teses de mestrado. É autor e coautor de mais de 500 artigos em publicações internacionais, incluindo mais de 100 artigos publicados em revistas internacionais indexadas e com arbitragem científica. É atualmente Associate Editor da revista Safety Science.

Foi professor convidado da Universidade do Porto (FEUP e FMUP), da Universidade Técnica de Lisboa (FMH-UTL), assim como da Chalmers University of Technology, da Universidade de Pernambuco, da Necmettin Erbakan University e da Universidade Politécnica de Madrid, em Espanha.

Tem sido convidado para fazer parte da Comissão Científica de mais de 50 congressos internacionais, sendo membro da Comissão Científica e Organizadora de alguns dos principais eventos científicas no domínio de Ergonomia e Segurança do Trabalho, tais como o SHO (em Portugal), ORP (em Espanha e América do Sul), WOS (Europa) e AHFE (EUA). É o atual Chair da International Conference on Safety Management and Human Factors, a decorrer em 2019 em Washington DC.

Como palestrante convidado, apresentou mais de 100 palestras/apresentações, metade das quais no estrangeiro, em países como a Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Indonésia, Perú, Polónia, Reino Unido, Singapura, Suécia, Tailândia e Turquia, entre outros.

Ao longo da sua carreira recebeu vários prémios de mérito científico e académico, com destaque para os prémios de reconhecimento pessoal atribuídos pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Segurança, da Associação Brasileira de Engenheiros Civis, da Necmettin Erbakan na Turquia e, mais recentemente, o prémio de carreira PREVER 2017, atribuído pelo CSIC, em Espanha.

É membro fundador e atual vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Higiene e Segurança Ocupacionais (SPOSHO), sendo também membro sénior e membro eleito dos órgãos da Ordem dos Engenheiros, como vogal da Comissão de Especialização em Engenharia de Segurança. Desde 2011, é acreditado como EurOSHM - European Occupational Health and Safety Manager, pela ENSHPO.

Professor CatedráticoDepartamento de Produção e Sistemas

Pedro Arezes

equipa - candidato a Presidente5

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Professora Associada com AgregaçãoDepartamento de Sistemas de Informação

Maribel Yasmina Santos

equipa5VP

Professora Associada com Agregação do Departamento de Sistemas de Informação da Escola de Engenharia da Universidade do Minho. As suas habilitações académicas incluem a Licenciatura em Engenharia de Sistemas e Informática (1991), o Mestrado em Informática – Especialização em Informática de Gestão (1996), o Doutoramento em Tecnologias e Sistemas de Informação (2001), e a Agregação em Tecnologias e Sistemas de Informação (2012), graus atribuídos pela Universidade do Minho.

É investigadora sénior do Centro de Investigação ALGORITMI, enquadrada no grupo IST (Information Systems and Technologies), sendo a líder do SEMAG (Software-based Information Systems Engineering and Management Group), onde coordena a linha de investigação Organizational and Analytical Data-intensive Systems e o grupo de interesse Lynx Lab: Discovering Invisible Knowledge em Data Science and Analytics. É, também, investigadora sénior do domínio Engineering Process Maturity and Quality (EPMQ) do Centro de Computação Gráfica.

Os seus interesses científicos incluem Business Intelligence and Analytics, Big Data Analytics, (Big) Data Warehousing, On-Line Analytical Processing e (Spatial) Decision Support Systems. Atualmente (co)orienta 6 estudantes de doutoramento e 8 estudantes de mestrado, tendo já concluído a (co)orientação de 5 teses de doutoramento e 41 dissertações de mestrado. É (co)autora de mais de 150 publicações internacionais, incluindo livros, capítulos de livros e artigos publicados em revistas ou em atas de conferências, e coinventora de 2 patentes. Já coordenou ou participou em mais de três dezenas de projetos

de investigação trabalhando em componentes associadas aos dados, potenciando a análise dos mesmos para suportar a tomada de decisão nas organizações e na sociedade.

Atualmente, é Secretária do Conselho Científico da Escolha de Engenharia da Universidade do Minho (desde Fevereiro de 2016), Membro do Conselho Científico da Escolha de Engenharia da Universidade do Minho (desde Janeiro de 2016), Membro do Advisory Board do Joint Doctorate Program in Geoinformatics (GEO-C), European Joint Doctorates within the Marie Skłodowska-Curie Actions (desde Janeiro de 2017), e Membro do Conselho Científico da Fundação Portuguesa do Pulmão (desde Junho de 2014). Em termos do seu percurso, foi: i) Perito da A3ES (Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior) como membro da Comissão Externa de Avaliação de diversos cursos na área dos Sistemas de Informação Geográfica e Geomática (2015 - 2016); ii) Secretária-Geral da AGILE (Association of Geographic Information Laboratories in Europe) (Maio de 2013 - Junho de 2015); iii) Membro da comissão diretiva da AGILE (Association of Geographic Information Laboratories in Europe) (Abril de 2011 - Junho de 2015); iv) Diretora-adjunta do Departamento de Sistemas de Informação da Universidade do Minho (Maio de 2010 - Julho de 2014); v) Membro da Comissão Diretiva do Mestrado em Engenharia e Gestão de Sistemas de Informação da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (Julho de 2008 - Julho de 2009); e, vi) Diretora de Curso da Licenciatura em Informática de Gestão da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (Novembro de 2003 - Dezembro de 2005).

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Professora CatedráticaDepartamento de Electrónica Industrial

Estela Bicho

equipa5VP

Estela Bicho é Professora Catedrática do Departamento de Eletrónica Industrial e membro Centro de Investigação Algoritmi, do qual foi Diretora Adjunta (2013-2015). Atualmente, é coordenadora do grupo de Controlo, Automação e Robótica da Linha de Investigação em Eletrónica Industrial do Centro Algoritmi, e lidera a equipa de investigação em Robótica Autónoma e Sistemas Dinâmicos - Laboratório de Robótica Móvel e Antropomórfica. Leciona unidades curriculares nas áreas de Robótica, Controlo, Sistemas Dinâmicos Não-lineares e Redes Neuronais. Lecionou em várias edições da Escola de Verão, Hands-on Summer School on Neurodynamics Approaches to Cognitive Robotics - apoiada pela rede de excelência da EU-Cognition financiada pela CE.

Obteve o seu doutoramento em Robótica, Automação e Controlo em 1999 pela Universidade do Minho, Portugal e CNRS, França. O seu trabalho de doutoramento recebeu a Menção Honrosa do Prémio IBM em 1999. Em 1995-99, foi membro da “Equipe de Dynamique”, no “Centro de Pesquisas em Neurociências Cognitivas” no CNRS em Marselha, França. Tem sido PI, ou Co-PI, em vários projetos nacionais e internacionais (FP5, FP6, FP7, H2020-PT, FCT) na área de TIC / robótica e cuidados de saúde. A sua investigação foca-se em sistemas uni e multi-robot, navegação autónoma, interação & colaboração humano-robô, aprendizagem automática, robótica médica, manipulação robótica uni e bimanual, dispositivos médicos para o estudo e diagnóstico das doenças de Parkinson e Alzheimer, e neuro-reabilitação.

É coautora de mais de 80 publicações indexadas (ISI, Scopus) em revistas internacionais (e.g., Mechanisms and Machine Theory, International Journal of Robotics Systems, Autonomos Robots, Neural Networks, Robotics and Autonomous Systems) e conferências (e.g, IROS, ICRA). É avaliadora ao serviço da Comissão Europeia e revisora de várias revistas na área da robótica. Relativamente a Prémios e Distinções há a destacar: agraciada com o grau de Comendador da Ordem da Instrução Pública, no dia 10 de Junho de 2005, pelo Sr. Presidente da República Jorge Sampaio; os resultados do trabalho de robótica com ligações às neurociências, desenvolvido pela equipa da UMinho de que foi responsável no âmbito do projeto europeu JAST, foram considerados uma das histórias de sucesso da investigação em robótica na europa (“Results that Lead the Way”, ICT success stories “JAST- Robots get power of prediction”); o vídeo “The Power of Prediction: Robots that Read Intentions”, Bicho et al., que resume o trabalho realizado pela equipa da UMinho no âmbito do projeto Europeu JAST foi nomeado para os seis finalistas do Jubilee video Award da 2012 IEEE/RSJ International Conference on Intelligent Robots and Systems (IROS 2012), prémio que visava reconhecer trabalhos que ilustrassem a história e/ou marcos históricos da investigação da robótica inteligente nos últimos 25 anos.

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Professor Associado com AgregaçãoDepartamento de Engenharia Biológica

António Vicente

equipa5VP

António Vicente é Engenheiro Alimentar (1994) pela Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto (Portugal), Doutor em Engenharia Química e Biológica (1998) pela Universidade do Minho, Braga (Portugal) e Agregado em Engenharia Química e Biológica (2010) pela Universidade do Minho, Braga (Portugal).

Os seus interesses de investigação são:

- micro e nanotecnologia aplicada ao setor Agro-alimentar (p. ex. para encapsulação/imobilização de compostos bioativos), utilizando diferentes estruturas: filmes e revestimentos com múltiplas (nano-)camadas, (nano)emulsões, (nano)partículas e (nano)geis, todos de materiais de grau alimentar;

- sistemas de digestão in vitro para avaliação do destino dos alimentos no trato gastro-intestinal;

- processamento de alimentos por aquecimento óhmico/campos elétricos moderados (nomeadamente para estudar o efeito da corrente elétrica em células e biomoléculas);

- filmes e revestimentos comestíveis para produtos alimentares (caracterização química, física e funcional);

- tecnologia de reatores biológicos (incluindo o desenho e operação de bioreatores para o crescimento de microalgas e cianobactérias).

Tem publicados cerca de 250 artigos em revistas internacionais com a avaliação plena, mais de 30 capítulos em livros de circulação internacional, 5 patentes e é editor de 5 livros científicos, registando um índice h de 51. No ano passado (2018) foi distinguido como Highly Cited Researcher na sua área de trabalho pela Clarivate Analytics. Orientou/orienta 20 investigadores pós-Doutorados, 35 trabalhos de Doutoramento, e mais de 60 trabalhos de Mestrado.

Tem sido uma prioridade a manutenção de um contacto muito próximo com a indústria, tendo estado envolvido em vários projectos de investigação nacionais e internacionais, juntamente com parceiros industriais, tanto como participante como coordenador.

Atualmente, é Professor Associado com Agregação, Diretor do Departamento de Engenharia Biológica e Investigador do Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho, em Braga (Portugal).