Futurismo

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Contexto

Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a guerra e a violência. O futurismo desenvolveu-se em todas as artes, influenciando vários artistas que posteriormente instituíram outros movimentos modernistas. Repercutiu principalmente na França e na Itália, onde vários artistas, entre eles Marinetti, se identificaram com o fascismo.

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O futurismo é um movimento artístico e literário, que surgiu oficialmente em 20 de fevereiro de 1909 com a publicação do Manifesto Futurista, pelo poeta italiano Filippo Marinetti, no jornal francês Le Figaro. Os adeptos do movimento rejeitavam o moralismo e o passado, e as suas obras baseavam-se fortemente na velocidade e nos desenvolvimentos tecnológicos do final do século XIX.

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• Lançado por Marinetti no manifesto “Le Futurisme”, 1909.

• Surge entre o Simbolismo e a 1ª Guerra Mundial.

• Exalta a vida moderna. • Culto da máquina e da velocidade. • Destruição do passado e do

academicismo • Liberdade de expressão- as palavras

devem “estar em liberdade”• Atitude de irreverência• Destruição de códigos e valores

cristalizados, arte agressiva• “ É preciso destruir a sintaxe, dispondo

os substantivos ao acaso, como nascem”. (Manifesto Futurista, 1912)

• Imaginação sem fios - acentua a valorização da escrita por elos soltos, fora das redes lógico-gramaticais - associação livre dos elementos

Características

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GIACOMO BALLA

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Características

•Reunir beleza e fealdade ou o que era considerado grotesco e era excluído da poesia do passado. Criar cuidadosamente a partir do feio na literatura.

•O futurismo foi, em linhas gerais, um movimento estético mais de manifestos que de obras

• Procura-se neste estilo expressar o movimento real, registrando a velocidade descrita pelas figuras em movimento no espaço

•"é mais belo um ferro elétrico que uma escultura” - exaltação da máquina/tecnologia•O grupo pretendia fortalecer a sociedade italiana através de uma pregação patriótica que incluía a aceitação e exaltação da•tecnologia - associação com o Fascismo

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Umberto Boccioni

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Manifesto técnico da literatura futurista - “Museus, cemitérios!… Idênticos verdadeiramente no seu sinistro acotovelamento de corpos que não se conhecem”

- “Abolir também a pontuação. Para acentuar certos movimentos e indicar as suas direções, se empregarão os sinais da matemática: + - x : = < > e os sinais musicais”

- “Nós entramos nos domínios ilimitados da livre intuição. Do verso livre, eis finalmente a palavra em liberdade”

- “Tendo a literatura até aqui enaltecido a imobilidade pensativa, o êxtase e o sono, nós queremos exaltar o movimento (...) a bofetada e o soco”

Manifestos Futuristas

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A pintura futurista foi influenciada pelo cubismo e pelo abstracionismo, mas a utilização de cores vivas (divisionismo), estridentes e violentas, contrastes e a sobreposição das imagens que pretendiam dar a ideia de dinamismo – deformação e desmaterialização por que passam os objectos e o espaço quando ocorre a acção. Para isso recorreram à decomposição geométrica das formas, através de linhas quebradas em ângulo agudo (mais dinâmico), ou linhas sinuosas. Para os futuristas, os objectos não se esgotam no contorno aparente e os seus aspectos interpenetram-se continuamente a um só tempo. Procura-se neste estilo expressar o movimento real, registrando a velocidade descrita pelas figuras em movimento no espaço, obtendo-se uma expressividade dinâmica transmissora de emoções fortes, acção, coragem… O artista futurista não está interessado em pintar um automóvel, mas captar a forma plástica a velocidade descrita por ele no espaço.

A Pintura Futurista

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Os seus primeiros seguidores foram Umberto Boccioni, Carlo Carrá e Luigi Russolo, que lançaram um manifesto no teatro Chiasella em Turim, em 8 de março de 1910.

A Pintura Futurista

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Na sua obra o pintor italiano tentou endeusar os novos avanços científicos e técnicos por meio de representações totalmente desnaturalizadas, embora sem chegar a uma total abstracção.Mesmo assim, mostrou grande preocupação com o dinamismo das formas, com a situação da luz e a integração do espectro cromático. A formação académica de Balla restringiu-se a um curso nocturno de desenho, de dois meses de duração, na Academia Albertina de Turim, a sua cidade natal.

Giacomo Balla (1871-1958)

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Em 1895 o pintor mudou-se para Roma. Cinco anos mais tarde, fez uma viagem a Paris, onde entrou em contacto com a obra dos impressionistas e neo-impressionistas e participou em várias exposições. De volta a Roma, conheceu Marinetti, Boccioni e Severini. Um ano mais tarde, juntava-se a eles para assinar o Manifesto Técnico da Pintura Futurista. Apresentou em 1912 o seu primeiro quadro futurista intitulado Cão na Coleira ou Cão Atrelado. Dissolvido o movimento, Balla retornou às suas pinturas realistas e voltou-se para a escultura e a cenografia.

Giacomo Balla

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Automóvel a acelerar, Giacomo Balla PROFESSOR WILLIANS MARTINS DE AMORIM

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Giacomo Balla: Velocità d’automobile, 1913,Olio su cartonePROFESSOR WILLIANS MARTINS DE AMORIM

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Junto com Giorgio De Chirico, ele separar-se-ia finalmente do futurismo para se dedicar àquilo que eles próprios dariam o nome de Pintura Metafísica. Enquanto ganhava o seu sustento como pintor-decorador frequentava as aulas de pintura na Academia Brera, em Milão. Em 1900 fez a sua primeira viagem a Paris, contratado para a decoração da Exposição Mundial. De lá mudou-se para Londres. Ao voltar, retomou as aulas na Academia Brera e conheceu Boccioni e o poeta Marinetti. Um ano mais tarde assinou o Primeiro Manifesto Futurista, redigido pelo poeta italiano e publicado no jornal Le Figaro. Nessa época iniciou os seus primeiros estudos e esboços de Ritmo dos Objectos e Comboios, por definição as suas obras mais futuristas. 

Carlo Carrà (1881-1966)

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Numa segunda viagem a Paris entrou em contato com Apollinaire, Modigliani e Picasso. A partir desse momento começaram a aparecer as referências cubistas nas suas obras. Carrà não deixou de comparecer às exposições futuristas de Paris, Londres e Berlim, mas já em 1915 separou-se definitivamente do grupo.  Juntou-se a Giorgio De Chirico e realizou a sua primeira pintura metafísica. Nas suas últimas obras retornou ao cubismo. Publicou vários trabalhos, entre eles La Pittura Metafísica (1919) e La Mia Vita (1943). Representante do futurismo e mais tarde da pintura metafísica, influenciou a arte do seu país nas décadas de 1920 e 1930. 

Carlo Carrà

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A sua obra manteve-se sob a influência do cubismo, mas incorporando os conceitos de dinamismo e simultaneidade: formas e espaços que se movem ao mesmo tempo e em direcções contrárias. Nascido em Reggio di Calábria, Boccioni mudou-se ainda muito jovem para Roma, onde estudou em diferentes academias. Conheceu os pintores Balla e Severini. No início, mostrou-se interessado na pintura impressionista, e principalmente na obra de Cézanne. Fez então algumas viagens a Paris, São  Petersburgo e Milão. Ao voltar, entrou em contacto com Carrà e Marinetti e um ano depois encontrava-se entre os autores do Manifesto Futurista de Pintura, do qual foi um dos principais teóricos. Foi com a intenção de procurar as bases dessa nova estética que ele viajou a Paris, onde se encontrou com Picasso e Braque.

Umberto Boccioni (1882-1916)

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Dynamism of a Man's Head - 1914Pasted papers, watercolor, gouache,

ink,and oil on canvasCivico Museo d'Arte Contemporanea,

Palazzo Reale, Milan

Horizontal Volumes - 1912Oil on canvas

Staatsgalerie Moderner Kunst, Munich

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Ao retornar, publicou o Manifesto Técnico da Pintura Futurista, no qual foram registrados os princípios teóricos da arte futurista: condenação do passado, desprezo pela representação naturalista, indiferença em relação aos críticos de arte e rejeição dos conceitos de harmonia e bom gosto aplicados à pintura.

Em 1912, participou da primeira exposição futurista. Um ano mais tarde, com sua obra Dinamismo de um Jogador de Futebol, Boccioni conseguiu finalmente fazer a representação do movimento por meio de cores e planos desordenados, como num pseudofotograma. Durante a Primeira Guerra Mundial, o pintor alistou-se como voluntário e ao voltar publicou o livro Pittura, Scultura Futurista, Dinâmico Plástico (Pintura, Escultura Futurista, Dinamismo Plástico). Morreu dois anos depois, em 1916, na cidade de Verona.

Umberto Boccioni

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Dynamism of a Soccer Player - 1913Oil on canvas

Museum of Modern Art, New York PROFESSOR WILLIANS MARTINS DE AMORIM

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Montada sobre um pedestal duplo, a extraordinária estátua de bronze "Unique Form of Continuity in Space"

parece uma figura a avançar a passos largos. Os elementos arredondados e angulares desta obra

assemelham-se a formas de plantas e animais, mas também evocam as formas e o movimento das

máquinas. A sua pintura abordou temas político-anarquistas,

cenas de grande movimentação de figuras em tensão dinâmica e mesmo composições quase abstractas,

articuladas pelas linhas-força. Foi inovador na escultura, rompendo com a tradição de

Rodin e procurando solucionar todos os aspectos da forma dinâmica na linguagem tridimensional.

Realizou, ainda, experiências com materiais não tradicionais da escultura, justapondo e articulando

vidro, madeira e couro, em trabalhos que chamou de polimaterici (polimatéricos).

Umberto Boccioni

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Formas únicas de continuidade no espaço, 1913, bronze - Boccioni PROFESSOR WILLIANS MARTINS DE AMORIM

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- 1909 e a Primeira Grande Guerra: formação e definição do

movimento em Itália, e divulgação pela Europa, nomeadamente na

Rússia (Futurismo Russo e Raionismo), e Inglaterra

(Vorticismo);

- Entre as Grandes Guerras (1918-1944): alargamento do Futurismo a

outras modalidades plásticas, como o design industrial, o

estilismo e o cinema. Mussolini aproveitou os ideais dinâmicos e revolucionários para propagar o

regime;

- 1947-1950: restringiu-se à França onde houve um a breve tentativa

de restabelecimento desta corrente.

Fases

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Antonio SANT’ELIA

Cemitério de Monza 1912 – projeto

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Antonio SANT’ELIACittà Nuova

1914 – projeto

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Antonio SANT’ELIACittà Nuova

1914 – projeto

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