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Relatório e Contas 2017 Imogharb Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

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Relatório e Contas

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Imogharb Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

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RELATÓRIO DE GESTÃO

31 DE DEZEMBRO DE 2017

IMOGHARB

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

O Imogharb - Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, adiante designado por Imogharb,

Fundo ou OIC, é um Fundo Investimento Imobiliário Fechado de Subscrição Particular, gerido

actualmente pela Profile – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.,

anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Mobiliário, S.A. e a entidade depositária do Fundo é o Banif Banco de Investimento,

S.A..

A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em 21

de Setembro de 2007, de acordo com o Decreto-Lei n.º60/2002, de 20 de Março, alterado pela Lei

n.º16/2015, de 24 de Fevereiro, que estabelece o Regime Jurídico dos Fundos de Investimento

Imobiliário, por um período de 7 anos, sem prejuízo da eventual prorrogação, por igual período,

por uma ou mais vezes e iniciou a sua actividade em 4 de Dezembro de 2007.

A CMVM em 7 de Outubro de 2009 autorizou a transferência da gestão do Fundo da Privado

Fundos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. para a actual Sociedade

Gestora, acima referida.

Em Assembleia de Participantes realizada em 1 de Dezembro de 2014, foi deliberada a

prorrogação do período de duração do Fundo por mais três anos, até 4 de Dezembro de 2017.

Em 30 de Maio de 2017, foi deliberada em Assembleia de Participantes a prorrogação do período

de duração do Fundo por um ano adicional, ou seja, até 04 de Dezembro de 2018.

1 | ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO

Enquadramento Internacional

De acordo com o FMI, a economia global terá crescido 3,7% em 2017, um desempenho acima das

expectativas iniciais e do ritmo registado no ano anterior (3,2%), representando o maior

crescimento global e sincronizado desde 2010. Esta recuperação foi impulsionada pelo

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crescimento acima do esperado da Europa e da Ásia, reflectindo um acréscimo no investimento e

no comércio internacional. A consolidação do crescimento das economias Desenvolvidas foi

acompanhada por um maior ritmo de crescimento dos países Emergentes.

A manutenção de políticas monetárias acomodatícias tem contribuído para a aceleração do ritmo

de crescimento global. Mesmo num contexto de solidez da actividade económica, aumento do

preço do petróleo na segunda metade do ano e melhoria do mercado de trabalho em diversos

países, os principais Bancos Centrais mantiveram os seus estímulos monetários, face à ausência de

pressões inflacionistas, tanto nas economias Desenvolvidas como na maioria dos países

Emergentes.

Evolução do Crescimento Global

Fonte: OCDE, Economic Outlook, Volume 2017 Issue 2, Novembro de 2017 A economia americana terá crescido 2,3% em 2017, segundo o FMI, acima de 1,7% registado em

2016. Em termos trimestrais, o PIB cresceu a um ritmo anualizado de 1,2% no 1º trimestre, tendo

acelerado para 3,1% e 3,2% no 2º e 3º trimestre, respectivamente. Esta recuperação robusta foi

liderada pelo consumo privado e pelo investimento não residencial. Pese embora os furacões que

atingiram o Texas e a Flórida no final de Agosto e início de Setembro, no 3º trimestre assistiu-se a

uma forte recuperação do consumo (2,3%) e do investimento fixo (2,4%), sendo que a

componente “máquinas e equipamentos” cresceu 10,4%, após uma expansão de 8,8% no 2º

trimestre. A robustez do mercado de trabalho (a taxa de desemprego recuou para 4,1% no final do

ano, o menor nível desde Dezembro de 2000), aliada à recuperação do mercado imobiliário e à

valorização expressiva do mercado accionista, sustentaram o aumento progressivo do consumo.

No 4º trimestre, a discussão sobre a reforma fiscal, centrada no corte de impostos das empresas e

na alteração de regras para famílias, contribuiu para a melhoria de confiança dos agentes

económicos, na medida em que se antecipa que esta reforma tenha um impacto positivo, ainda

que temporário, sobre o crescimento da economia americana em 2018. Neste contexto benigno, a

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Média 2005-2014

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WorldOECDNon-OECD

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Reserva Federal Americana (FED) viu as condições reunidas para prosseguir a normalização da sua

política monetária, tendo elevado a taxa directora em 75 pontos base para 1,50% e, a partir de

Outubro, encetou medidas no sentido da redução da dimensão do seu balanço.

Na Europa, consolidou-se a retoma de crescimento que se havia iniciado em meados de 2016. De

acordo com as previsões do FMI, a Zona Euro registou em 2017 o maior crescimento desde 2010

(2,4%), tendo acelerado do crescimento de 1,8% registado em 2016. Este desempenho foi

suportado pelas várias componentes da despesa. O consumo privado foi o principal contribuidor,

beneficiando da melhoria generalizada do mercado de trabalho e da confiança dos consumidores,

o investimento privado beneficiou dos baixos custos de financiamento e a despesa pública

registou também um crescimento positivo.

O padrão de crescimento na Zona Euro foi mais homogéneo, sendo a recuperação sincronizada

entre os diversos países membros, com os níveis de dispersão de crescimento a atingir níveis

mínimos. Segundo as estimativas do FMI, Espanha (3,1%) e Alemanha (2,5%) mantiveram

crescimentos acima da média da região (2,4%), enquanto a procura interna sustentou um

crescimento moderado em França (+1,8%) e na Itália (+1,6%). O Reino Unido cresceu apenas 1,7%,

menos 2 pontos percentuais que em 2016, condicionado pela incerteza política decorrente do

processo de saída do país da União Europeia.

Não obstante a recuperação económica na Zona Euro, a inflação manteve-se estável e até

diminuiu ao longo do ano. Após atingir 1,8% no 1º trimestre, recuou a partir de Maio, tendo

terminado o ano em 1,4%. Retirando as componentes mais voláteis do cabaz de consumo, a

alimentação e a energia, a inflação cifrou-se em 0,9%, valor exactamente idêntico ao final de 2016

e ainda muito aquém do objectivo do BCE (inferior, mas perto de 2%). A ausência de inflação

obrigou o BCE a manter uma postura cautelosa, realçando a necessidade de manter a taxa

directora a níveis historicamente reduzidos, mesmo depois do término do programa de compra de

activos, e advertindo que poderá prolongar e/ou aumentar o programa, caso a inflação

decepcione.

O Japão registou um crescimento de 1,8% em 2017, de acordo com o FMI, após uma subida de

0,9% em 2016, com a procura interna a beneficiar do suporte das políticas monetária e fiscal. A

persistente ausência de inflação (0,1%, excluindo alimentação e energia) motivou o Banco do

Japão a manter a taxa de depósito em -0,10% e o programa de compra de activos em 80 biliões de

ienes, na reunião de Dezembro, com o objectivo de manter a taxa das obrigações soberanas a dez

anos próxima de zero, até a inflação ultrapassar o nível de 2% de forma sustentada.

De acordo com o FMI, o crescimento das economias emergentes acelerou para 4,7% em 2017, face

a 4,4% em 2016, em resposta à retoma económica no Brasil e na Rússia, suportada pela subida

generalizada do preço das commodities. O preço do petróleo, em particular, subiu de 42

dólares/barril em Junho para 60 dólares/barril no final do ano, consequência de um maior

crescimento económico global, condições climatéricas adversas nos EUA, tensões geopolíticas no

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Médio Oriente e sucesso da implementação e quotas de produção pelos países da Organização

dos Países Exportadores de Petróleo e pela Rússia a partir do início de 2017 - acordo estendido no

início de Dezembro para vigorar até ao final de 2018.

Na China, o ritmo de crescimento manteve-se forte (6,8%, de acordo com o FMI) e acima do

objectivo oficial de 6,5%, definido pelas autoridades. No seguimento do XIX Congresso do Partido

Comunista Chinês, realizado em Outubro, foi reforçada a política económica assente no

rebalanceamento da economia, no sentido de maior peso do consumo privado e do sector

terciário, em detrimento do investimento e da indústria. O Banco Central da China também tem

aumentado a regulação sobre os sectores bancário e não bancário, de forma a reduzir a

velocidade de expansão do crédito e melhorar a posição de capital das instituições financeiras. Ao

longo do ano, assistiu-se a um abrandamento da actividade do mercado imobiliário: após crescer

17% no 1º trimestre, as vendas do segmento residencial caíram para -2% no 3º trimestre. As

autoridades colocaram restrições à venda de segundas habitações, demonstrando um menor

suporte na recuperação de favelas, medidas que deverão limitar o investimento residencial nos

próximos trimestres. Ainda assim, algumas vulnerabilidades subsistem, como sejam o forte

crescimento do endividamento privado e a dependência do investimento público. No Brasil, após dois anos de recessão (-3,5% em 2016 e -3,8% em 2015), a economia cresceu 1,1%

em 2017, de acordo com o FMI. Esta recuperação económica foi resposta ao forte estímulo

monetário, tendo o Banco Central cortado a taxa directora, por oito vezes, de 14% para 7%. No

mesmo sentido, a Rússia evidenciou sinais de retoma económica, com o PIB a crescer 1,8% em

2017, de acordo com o FMI, face a -0,2% em 2016. A subida do preço das commodities, em

particular do petróleo e dos metais, num contexto de ampliação do comércio internacional, terá

contribuído para esta melhoria económica. Na Índia, por seu turno, o crescimento desacelerou

para 6,7% em 2017, face a 7,1% em 2016, tendo assim perdido o estatuto de grande economia

global com o maior crescimento, a favor da China.

Enquadramento Nacional

De acordo com o Boletim Económico do Banco de Portugal de Dezembro, a economia portuguesa

terá registado um crescimento de 2,6% em 2017, face a 1,5% no ano anterior, representando um

diferencial positivo de crescimento face à Zona Euro (2,4%) e interrompendo, assim, um longo

período de diferenciais negativos observados entre 2000 e 2016 (exceptuando o ano de 2009).

O ritmo de expansão foi muito influenciado pelo dinamismo do investimento, das exportações e

do consumo privado.

A evolução do PIB teve subjacente uma ligeira aceleração do consumo privado, que cresceu 2,2%

face a 2,1% no ano anterior. Num contexto de aumento do rendimento disponível real, de

melhoria progressiva das condições do mercado de trabalho e de manutenção de condições

favoráveis de financiamento, os níveis de confiança dos consumidores mantiveram um perfil

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ascendente ao longo do ano, sendo que o consumo privado apresentou no 3º trimestre um

crescimento superior ao observado no 1º semestre, em particular na componente de bens

duradouros. A taxa de desemprego desceu para 8,1% no 4º trimestre, o que compara com 10,5%

no final de 2016 e o máximo 17,5%, atingido no 1º trimestre de 2013, sendo que a população

activa registou um crescimento de 0,8%, o que contrasta com as taxas de variação anuais negativas

observadas entre 2011 e 2016.

Evolução do PIB – Taxas de Variação em Volume

Fonte: INE, BBI. A FBCF foi a componente mais dinâmica da despesa, ao registar um crescimento de 8,3% em 2017,

face a 1,6% em 2016. O crescimento forte de 10% registado no 1º semestre, após 3,9% no 2º

semestre de 2016, reflectiu um elevado dinamismo nas componentes de construção, máquinas e

equipamentos e material de transporte. No 3º trimestre, registou-se um abrandamento

generalizado dos principais tipos de investimento, estando patente nos indicadores de importação

de máquinas e equipamentos e de vendas de cimento.

No que respeita às exportações, registou-se uma forte aceleração do crescimento para 7,7%, face

a 4,1% no ano anterior (estimativas do Banco de Portugal). De entre as componentes de bens

exportadores, assinale-se o forte contributo dos bens de consumo, dos combustíveis e de serviços,

donde se destaca o forte dinamismo do turismo. Por seu turno, as importações aceleraram 7,5%

em 2017, face a 4,1% em 2016. Neste contexto, a procura externa terá tido um contributo

marginalmente positivo para o crescimento do PIB. O saldo da balança corrente e de capital em percentagem do PIB reduziu-se ligeiramente para

1,5% em 2017, face a 1,7% em 2016, reflectindo a redução do excedente da balança de bens e

serviços (1,8% do PIB em 2017, face a 2,2% em 2016). O agravamento do saldo da balança de bens

e serviços decorreu de um aumento do défice da balança de bens, associado ao forte crescimento

dos preços energéticos.

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Trimestral Homóloga

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A melhoria inequívoca das perspectivas de evolução da actividade, bem como a favorável

execução orçamental e a dissipação dos riscos relativos à condição financeira do sistema bancário,

conjugado com uma maior estabilidade dos mercados financeiros internacionais, conduziram à

melhoria de rating da República Portuguesa pelas agências de rating Standard & Poor´s (1

notação para BBB-) e Fitch (2 notações para BBB). Neste contexto benigno e de crescente

confiança relativamente às metas económicas e orçamentais definidas pelo Governo, o índice

bolsista PSI 20 valorizou 15,2% no ano, ao mesmo tempo que se assistiu a uma diminuição

expressiva dos prémios de risco dos títulos de dívida pública e privada.

Evolução dos preços

A inflação, medida pela taxa de variação do IHPC, aumentou significativamente em 2017,

projectando a OCDE uma taxa anual de 1,5%. Para a aceleração dos preços em 2017 contribuíram

tanto a componente energética (aumento de 4% em 2017, após uma queda de 1,8% em 2016)

como a componente não energética (acréscimo de 1,4%, face a 0,9% em 2016), destacando-se os

preços dos serviços, principalmente nas actividades ligadas ao turismo. A aceleração dos preços

em 2017 reflecte o aumento dos preços de importação, de bens energéticos e não energéticos, e

um aumento dos custos unitários do trabalho, em larga medida resultantes de uma redução na

produtividade.

Evolução da Inflação

(%)

Fonte: INE No que respeita à inflação subjacente, ou seja, retirando as componentes voláteis dos bens

energéticos e alimentares não transformados, verificou-se uma tendência de ligeira subida,

passando de uma variação de 0,9% em 2016 para 1,2% em 2017, de acordo com as projecções da

OCDE.

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IPC (tx var homóloga) IPC harmonizado

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Mercados Financeiros

No que respeita aos mercados financeiros, o ano de 2017 ficou marcado pela valorização

generalizada dos activos de risco, num contexto de expectativa de crescimento sustentado da

economia mundial, dissipação dos riscos em torno dos países exportadores de matérias-primas,

ausência de pressões inflacionistas e manutenção de políticas monetárias acomodatícias, tanto nas

economias Desenvolvidas como na maioria dos países Emergentes.

Os índices de volatilidade atingiram mínimos históricos, não obstante o aumento do risco político

decorrente da maior instabilidade em torno da governação do presidente americano Donald

Trump, das eleições em França, do referendo para a independência na Catalunha e dos

desenvolvimentos em torno do Brexit. No que respeita à política monetária, continuou a verificar-se um cenário de ampla liquidez

proporcionada por políticas monetárias acomodatícias protagonizadas pelos principais Bancos

Centrais. Nos Estados Unidos, a FED prosseguiu o processo de normalização da política monetária,

procedendo a três subidas da sua taxa directora para 1,50% e iniciou a reversão da expansão do

seu balanço, ocorrida depois de 2009, através da aquisição de títulos públicos e hipotecários de

agências governamentais. A FED anunciou que o reinvestimento do capital que vai vencendo

reduzir-se-á em 10.000 milhões de dólares (6.000 milhões de dólares de obrigações e 4.000

milhões de dólares de mortgage-backed securities) nos primeiros três meses, aumentando 10.000

milhões de dólares, por mês, em cada um dos trimestres seguintes, até que os reinvestimentos se

reduzam em 50.000 milhões de dólares, por mês, no 4º trimestre de 2018.

Na Zona Euro, o BCE anunciou, no final de Outubro, a redução do programa de compra mensal de

activos de 60 mil milhões de euros para 30 mil milhões de euros, com efeito a partir de Janeiro de

2018 e até Setembro de 2018, mantendo em aberto a continuidade e a intensidade do programa a

partir desta data. Pese embora a evolução favorável da economia europeia e a estabilização do

euro face às principais divisas internacionais, a ausência de sinais inflacionistas levou o Presidente

Mario Draghi a manter uma postura cautelosa, realçando a necessidade de manter a taxa directora

a níveis historicamente reduzidos mesmo depois do término do programa de compra de activos.

No Reino Unido, com uma taxa de inflação que se encontra claramente acima do objectivo do

Banco Central, Mark Carney elevou a taxa directora em 25 pontos base para 0,5%, pela primeira

vez após a crise financeira de 2008 (último movimento havia sido em Julho 2007). No entanto, o

Governador manteve um discurso muito cauteloso, face às previsões de crescimento ténue,

pautado pelas incertezas económicas em torno do Brexit,

Os mercados accionistas registaram valorizações assinaláveis, num contexto de crescimento global

e sincronizado, aumento dos indicadores de confiança quanto à perspectiva de resultados de

empresas, ambiente de inflação baixa e expectativa de normalização muito gradual da política

monetária nas principais economias desenvolvidas. O mercado norte-americano registou novos

máximos (S&P obteve ganhos de 19,4%), enquanto o mercado japonês (Nikkei) e o mercado

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europeu (MSCI Europe) encerraram o ano com valorizações de 19,1% e 7,2%, respectivamente. Em

Portugal, o índice PSI-20 evidenciou ganhos de 15,2% e, em Espanha, a valorização foi de 7,4%. O

índice da MSCI para os mercados emergentes registou um assinalável ganho de 34,3% em doláres,

beneficiando da estabilização cambial e do crescimento económico da região.

No que respeita ao mercado monetário, a política de injecção de liquidez sem precedentes

encetada pelo BCE, no âmbito do seu programa de compra de activos, conduziu as taxas Euribor

para valores ainda mais negativos em todos os prazos.

Na dívida pública, assistiu-se a dinâmicas distintas em ambos os lados do Atlântico. Nos Estados

Unidos, os yields de dívida pública a dez anos recuaram ligeiramente de 2,44% para 2,40%,

enquanto na Alemanha os yields para o mesmo prazo subiram de 0,20% para 0,42%, reflexo da

perspectiva de melhoria de crescimento económico e de normalização gradual da política

monetária. Em Portugal, a tendência foi de crescente descida do prémio de risco, face à retoma

económica e consolidação orçamental superiores ao inicialmente estimado, sendo que os yields

de dívida pública a dez anos recuaram fortemente de 3,8% para 1,9%. Por fim, a classe de

obrigações de crédito acumulou ganhos ao longo do ano, sobretudo nos segmentos de maior

risco.

Em termos cambiais, o ano foi marcado pela apreciação do euro face ao dólar (14,1%) e pela

desvalorização das moedas emergentes (-5,7%, medida pelo índice JP Morgan Emerging Market

Currency Index). A libra valorizou 9,5% no ano, recuperando assim parcialmente da forte queda

(16,3%) registada em 2016, na sequência dos desenvolvimentos em torno do Brexit. Relativamente

às moedas emergentes, a Lira turca depreciou 7,8%, o Real brasileiro desvalorizou 1,8%, enquanto

o Rublo russo valorizou 5,9%, o Peso mexicano apreciou 5,1% e o Rand da África do Sul recuperou

9,9%, beneficiando da menor incerteza política.

No que respeita às commodities, a generalidade os preços tem acompanhado a retoma do

crescimento do comércio internacional e da actividade económica mundial, com especial destaque

a China. No entanto, enquanto o preço das commodities energéticas subiu 23,1% em 2017, donde

se destaca a valorização de 12,5% do petróleo, as commodities agrícolas, depois de uma

recuperação relativamente forte entre o início e a metade de 2016, registaram uma valorização

menos expressiva (ganho de 6,5%).

Mercado Imobiliário

O investimento imobiliário voltou a crescer no ano 2017 atingindo um total de 1,9 mil milhões de

euros transaccionados, e com o segundo melhor registo após o ano recorde de 2015. Este

crescimento foi superior a 45%, sendo os mercados de escritórios e de retalho aqueles que mais

contribuíram para este crescimento nas transacções de investimento imobiliário.

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Os investidores internacionais continuaram a ser os mais activos, com um peso de 80% do total do

investimento. Já os investidores nacionais dividem-se pelos Fundos de Investimento Imobiliário e

Investidores Privados, com destaque para os Family Offices.

Registou-se ainda uma redução das yields, em que os escritórios atingiram 4,50% e o retalho

4,90% nos centros comerciais prime e 4,50% no comércio de rua. A yield prime da logística atingiu

6,25% e a dos hotéis 6,50%.

O mercado de escritórios cresceu significativamente em 2017, em cerca de 13%, e registou uma

absorção de 165.000 m² (com maior destaque para o 4º trimestre de 2017), ao contrário do ano

anterior que registou uma absorção muito equivalente a 2015, na ordem dos 146.000 m². O

dinamismo ocorrido em 2017 deveu-se à expansão de muitas empresas que implicou algumas

mudanças e à entrada no mercado de novas empresas multinacionais, tendo esta procura

incindido mais nas cidades de Lisboa e Porto, que regista, no entanto, uma reduzida oferta de

edifícios de escritórios novos e de qualidade que está já a limitar os níveis de actividade.

O mercado de retalho registou também uma trajectória crescente em 2017, com um crescimento

das rendas de 24% e 11%, em Lisboa e Porto, respectivamente. Os principais impulsionadores

deste mercado foram o aumento do turismo e a confiança crescente dos consumidores

portugueses. A introdução de conceitos inovadores, associada ao dinamismo que se sente em

Lisboa e Porto, mas também em cidades mais pequenas, com a reabilitação de edifícios tem

provocado um aumento da procura, onde surgiram novas marcas internacionais, e aumento das

rendas, que atingiu um valor máximo no Chiado (prime) de € 120,00/m²/mês.

O mercado industrial e de logística obteve um forte crescimento face ao ano anterior, com uma

ocupação superior a 250.000 m², 2,6 vezes mais do que a ocupação registada em 2016. Esta

procura deveu-se essencialmente às necessidades de optimização de eficiência operacional e

reavaliação das estratégias de localização dos operadores face aos seus principais mercados e

clientes. À semelhança de outros mercados este também se caracteriza por uma reduzida oferta

nova.

O mercado de turismo continuou a crescer em 2017, com o número de hóspedes a superar os 20

milhões e o número de dormidas a atingir os 57,4 milhões, a representar um crescimento de 8,7%

e 7,2%, respectivamente. As receitas turísticas foram de 3.230 milhões de euros, representando um

crescimento semelhante ao do ano anterior, 17%. Portugal, Lisboa, Porto e Madeira receberam

prémios internacionais, que permitiram atingir uma taxa de ocupação no mercado português de

70%, destacando-se como principais mercados emissores o Reino Unido, Alemanha, França e

Espanha, e os mercados de maior crescimento o Brasil e EUA.

Também o mercado residencial teve um ano muito positivo, pois tanto os clientes nacionais como

os estrangeiros adquiriram mais residências em Portugal, com destaque para Lisboa e Porto,

cidades de destino internacional. Os clientes nacionais, que representam 43% da procura,

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beneficiaram da evolução do crédito à habitação que registou um aumento de 44%,

comparativamente com o ano anterior.

Em 2018 prevê-se que o mercado imobiliário continue quente e muito atractivo para os

investidores estrangeiros nos diferentes segmentos de mercado. Estes investidores internacionais

deverão continuar a liderar a procura no mercado imobiliário.

2 | ACTIVIDADE DO FUNDO

Política de investimento do OIC

O Fundo tem orientado a sua política de investimento por princípios de rigor, rendibilidade e

diversificação de risco, visando a maximização do valor das unidades de participação, através de

uma criteriosa selecção dos valores, predominantemente imobiliários, que constituem, a cada

momento, a sua carteira.

Pelo facto de se constituir como fundo de investimento imobiliário, os participantes do Fundo

usufruirão da aplicação do respectivo património maioritariamente em activos imobiliários,

advindo a sua rendibilidade de três factores: as rendas dos imóveis explorados, a valorização dos

imóveis ao longo do tempo e a concretização de mais-valias imobiliárias.

Como forma de atingir o objectivo definido, o Fundo tem privilegiado o desenvolvimento de

projectos de urbanização e construção de imóveis preferencialmente na região do Algarve, mas

poderá investir noutras áreas geográficas em Portugal, bem assim como em países da União

Europeia e OCDE.

Permitindo maximizar o retorno das aplicações dos seus participantes, seja por via da distribuição

de rendimento, seja em resultado da valorização das unidades de participação, e salvaguardando

uma prudente gestão de risco, a actividade do Fundo poderá incidir sobre qualquer uma das

etapas do processo da geração de valor na cadeia do investimento imobiliário, desde a fase inicial

da urbanização de terrenos até à exploração de imóveis já arrendados.

O Fundo poderá ainda orientar a sua política de investimento nas seguintes vertentes:

Aquisição de terrenos para urbanizar, construção de imóveis destinados a habitação,

escritórios, comércio e serviços para posterior venda ou arrendamento;

Aquisição de imóveis para reconstrução/reabilitação para posterior arrendamento ou

venda;

Aquisição de edifícios já arrendados, para rendimento;

A aquisição de sociedades que tenham por objecto a actividade imobiliária poderá ainda

ser considerada, quando as condições específicas da operação de investimento em causa

o possam justificar.

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O Fundo tem privilegiado o investimento em imóveis mas na prossecução do seu objectivo de

investimento, o Fundo poderá ainda investir em sociedades imobiliárias cujos activos se

enquadrem no mesmo e respeitem a política de investimento definida.

A título acessório, o Fundo poderá investir a sua liquidez em depósitos bancários, certificados de

depósito, unidades de participação de organismos de investimento do mercado monetário ou do

mercado monetário de curto prazo e instrumentos financeiros emitidos ou garantidos por um

Estado membro com prazo de vencimento residual inferior a 12 meses.

Evolução da composição da carteira do OIC

Em 31 de Dezembro de 2017 e 31 de Dezembro de 2016, a repartição do património do Fundo e

peso sobre o valor global líquido do Fundo era a seguinte:

No que se refere ao empréstimo (Contrato de Abertura de Crédito), com o valor de

8.777.481 Euros (no ano de 2016 e incluindo juros vencidos), a entidade mutuante passou a ser o

Banco Santander Totta S.A., em resultado da medida de resolução de 20 de Dezembro de 2015

aplicada ao Banif - Banco Internacional do Funchal S.A..

O Fundo ao longo dos últimos anos não tem vindo a conseguir gerar a liquidez necessária para o

pagamento das suas obrigações correntes, nomeadamente no que se refere aos custos

suportados com a Sociedade Gestora e com o Banco Depositário e outros custos gerais de

funcionamento, bem com para fazer face ao cumprimento do serviço da dívida, mais

concretamente o pagamento dos juros vencidos.

Dada a ausência de liquidez e pela indisponibilidade dos actuais participantes para efectuarem um

aumento de capital, que permitisse ao Fundo solver os seus compromissos, em 20 de Dezembro

de 2016 o Banco Santander Totta denunciou o Contrato de Abertura de Crédito, tendo por esta via

declarado o vencimento da totalidade da dívida.

2017 2016

ACTIVOActivos imobiliários 15.930.500 15.930.500Outros valores activos 178 12.708

15.930.678 15.943.208PASSIVO

Comissões a pagar 408.904 323.379Empréstimos 8.273.484 8.777.519Outros valores passivos 1.268.249 162.074

9.950.637 9.262.972VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO 5.980.041 6.680.236Nº DE UP'S 10.605 10.605VALOR DA UP 563,8888 629,9138

Designação

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O Fundo detém apenas um terreno de 168.000 m², dado como garantia do financiamento acima

referido sob a forma de hipoteca, conforme decomposição da carteira de imóveis detalhada na

Nota 3, 10 e 13 do Anexo às Demonstrações Financeiras, que, apesar da recuperação do mercado

imobiliário e das várias diligências comerciais, ainda não conseguiu atrair investidores locais ou

internacionais para a sua aquisição.

A sociedade gestora tem vindo a substituir-se ao Fundo, na regularização de alguns pagamentos

relacionados com a sua actividade, sendo estes estritamente essenciais à sua manutenção, dado

que o único activo imobiliário do Fundo, desde a sua constituição, não gera qualquer receita.

Durante o ano de 2017, o Fundo, não efectuou quaisquer transacções de compra ou de venda de

imóveis.

Valorização dos activos do OIC

Os activos encontram-se valorizados de acordo com as regras de valorimetria estabelecidas no

ponto 4 do Capítulo II do Regulamento de Gestão do Fundo, as quais se encontram descritas na

Nota 6 do Anexo às Demonstrações Financeiras, que fazem parte do presente Relatório e Contas.

Evolução da actividade do OIC - Informação financeira e performance

O Fundo foi constituído com um capital inicial de 10.000.000 Euros em 4 de Dezembro de 2007,

dividido em 10.000 Unidades de Participação, com o valor inicial de subscrição de 1.000 Euros cada

e posteriormente procedeu-se a um aumento de capital, conforme demonstrado no seguinte

quadro:

O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, n.º unidades de participação (UP’s), em

circulação e o seu valor unitário, bem como as subscrições e resgates referentes aos dados

verificados no final dos últimos 5 exercícios:

Data OperaçãoQuantidade

Up´sValor unitário

da Up Valor Total

09-04-2012 1º Aumento Capital 605 823,7269 498.355

Total 605 498.355

2017 2016 2015 2014 2013

Volume sob gestão 5.980.041 6.680.236 7.246.278 7.024.612 7.639.961 Nº UP’s 10.605 10.605 10.605 10.605 10.605 Valor das UP’s (EUR) 563,8888 629,9138 683,2888 662,3868 720,4112 Subscrições (totais) / Aumento Capital - - - - Resgates (totais) / Redução Capital - - - - -

Exercício

Designação

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No final de 2017, o Fundo detinha 10.605 unidades de participação em circulação, totalizando o

seu valor líquido global 5.480.371 Euros e o valor líquido da unidade de participação era de

516,7723 Euros.

No exercício de 2017, os proveitos e custos ascenderam a 17.060 Euros e 717.255 Euros,

respectivamente. O quadro que se apresenta de seguida demonstra, a evolução nos últimos três

anos, dos proveitos e custos do OIC, e respectivo Resultado líquido:

O Fundo tem um único activo imobiliário, um terreno de dimensão bastante significativa, que

desde a constituição do Fundo não tem gerado qualquer receita. Nos últimos meses, a sociedade

gestora tem vindo a substituir-se ao Fundo na regularização de alguns pagamentos relacionados

com actividades estritamente essenciais à manutenção do Fundo.

Perante a realidade descrita e a ausência de liquidez que lhes permitisse solver os seus

compromissos, a Sociedade Gestora tem vindo a efectuar diversas diligências junto dos

participantes do Imogharb para que estes possam dotar o Fundo dos meios necessários e

suficientes para colmatar as necessidades de tesouraria do mesmo.

Não tendo, até à data, sido aportada ao Fundo a liquidez necessária, a Sociedade Gestora tem

procurado actuar por forma a garantir que o activo mantém a sua qualidade, acreditando-se que o

mesmo tem potencial relevante e que, mais tarde ou mais cedo, será passível de um

desenvolvimento imobiliário bem-sucedido, que permita gerar margem positiva para os seus

Participantes.

Por outro lado, cumpre-nos destacar que o valor do activo é ainda é manifestamente superior ao

valor do passivo do Fundo, o que faz crer que, caso se coloque um cenário extremo de um

eventual cenário de liquidação judicial, todos os credores serão ressarcidos dos seus créditos.

2017 2016 2015PROVEITOSCARTEIRA DE IMÓVEIS

Ganhos em activos imobiliários - 111.954 903.588Outros 17.060 6 -

17.060 111.960 903.588CUSTOSCARTEIRA DE IMÓVEIS

Comissões de transacções 370 386 48Juros de empréstimos 613.510 494.216 463.931Fornecimentos e serviços externos 4.615 3.180 30.676Comissão gestão 61.935 69.009 67.393Impostos 15.086 78.159 71.389Comissão depósito 12.387 13.802 13.479Outros 9.352 19.250 35.006

717.255 678.002 681.922RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (700.195) (566.042) 221.666

ExercícioDesignação

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Destacamos ainda que desde Maio de 2017 até ao início de Janeiro de 2018 decorreram

negociações entre um investidor institucional e o Banco Santander Totta, tendo em vista a

renegociação ou aquisição do crédito desse banco. Investidor esse que teria interesse em

desenvolver o activo, não tendo as negociações sido bem-sucedidas.

No final do ano de 2017 o crédito do Banco Santander Totta foi transmitido para LIN 1, S.À.R.L,

tendo a Sociedade Gestora sido informada de tal transmissão no início de 2018 (conforme acima

referido) estando em curso negociações com a referida sociedade, sobre qual a sua intenção com

respeito ao crédito detido sobre o Fundo. Não sendo ainda possível, na presente data, especificar

qual a intenção da referida sociedade quanto aos restantes credores do Fundo.

Por força dos motivos acima referidos, a Sociedade Gestora considera que ainda é possível a

recuperação económico-financeira do Fundo, pelo que urge definir a sua situação e capitalizá-lo,

viabilizando-o e evitando desta forma o risco de um terceiro requerer a sua insolvência.

Política de rendimentos

De acordo com a política de rendimentos estabelecida no ponto 6 do Capítulo II do Regulamento

de Gestão do Fundo, o Imogharb caracteriza-se por ser um Fundo de capitalização, não obstante,

sempre que o interesse dos participantes o aconselhe o Fundo poderá proceder à distribuição

extraordinária de rendimentos e para esse efeito a Sociedade Gestora convocará uma Assembleia

de Participantes que deliberará sobre a proposta de distribuição de rendimentos do Fundo.

A periodicidade da distribuição será anual, sem prejuízo de se efectuarem distribuições

extraordinárias quando a Assembleia de Participantes e a Sociedade Gestora considerarem

oportuno.

Durante o exercício de 2017, não se verificou qualquer distribuição de rendimentos.

3 | EVENTOS SUBSEQUENTES RELEVANTES E PERSPECTIVAS DA ACTIVIDADE DO OIC

O Fundo continua a apresentar uma situação de liquidez deficitária, continuando a Sociedade

Gestora a liquidar por conta do Fundo as despesas imprescindíveis para assegurar a sua

continuidade.

No dia 15 de Fevereiro de 2018 a Sociedade Gestora convocou os participantes para uma

Assembleia de Participantes, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto Um: Apreciar a situação financeira do IMOGHARB;

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Ponto Dois: Deliberar sobre o aumento do capital do Fundo, no montante mínimo de 10.100.000

Euros (dez milhões e cem mil Euros), através da emissão da emissão de novas unidades de

participação, mediante subscrição aberta aos actuais ou novos participantes, com a consequente

alteração do Regulamento de Gestão do Imogharb, como forma de colmatar a actual necessidade

de tesouraria do mesmo. No caso de subscrição incompleta, o aumento de capital ficará limitado

às subscrições efectivamente recolhidas;

Ponto Três: Deliberar sobre os procedimentos alternativos ao aumento do capital social do

Imogharb, a adoptar de forma a fazer face à sua actual situação financeira, designadamente sobre:

(i) a possibilidade de dação em cumprimento do seu activo, como forma de pagamento dos

créditos de terceiros sobre o Imogharb; (ii) no limite, sobre a apresentação do fundo à insolvência;

Ponto Quatro: Deliberar, caso seja aprovada a dação em cumprimento da totalidade do activo do

Fundo, a liquidação do mesmo;

Ponto Cinco: Deliberar sobre outros assuntos de interesse para o Imogharb.

A referida Assembleia foi suspensa após discussão do Ponto 2, uma vez que os participantes

transmitiram que, a curto prazo, poderiam ter uma solução que viabilizasse a continuidade do

Fundo, ficando desde logo convocados para a continuação da Assembleia de Participantes no dia

16 de Março de 2018, às 15 horas.

Considerando que até à presente data a Sociedade Gestora não foi informada de qualquer

desenvolvimento que permita antever o aparecimento de alguma proposta que inverta a actual

situação do Fundo, não restará à Sociedade Gestora outra alternativa que não seja requer a

insolvência do Fundo.

4 | OUTRAS INFORMAÇÕES

Em Dezembro de 2015, o Banco de Portugal deliberou a aplicação de uma medida de resolução ao

Banif-Banco Internacional do Funchal, SA (BANIF), entidade comercializadora do Fundo e único

detentor do capital (embora de forma indirecta) da Profile – Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade

Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A..

Independentemente dos impactos que possam ter resultado da referida resolução na esfera das

diversas entidades do ex-Grupo Banif, na qual a Profile se inseria, o Fundo é um património

autónomo, sem personalidade jurídica, mas dotado de personalidade judiciária, pertencendo ao

conjunto dos titulares das respectivas unidades de participação. Neste sentido, no exercício de

2017 e durante o exercício de 2018, conforme previsto no Regime Geral dos OIC, a entidade

gestora, continuará a actuar no sentido da protecção dos legítimos interesses dos titulares das

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unidades de participação, mantendo a sua actividade em conformidade com as exigências

previstas na lei.

Lisboa, 08 de Março de 2018

PROFILE - S.G.F.I.M., S.A.

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(valores em euros) 31-12-2017

ACTIVO PASSIVOCÓDIGO DESIGNAÇÃO 2016 CÓDIGO DESIGNAÇÃO Período Período

Bruto Mv/Af mv/ad Líquido Líquido 2017 2016ACTIVOS IMOBILIÁRIOS CAPITAL DO FUNDO

31 Terrenos 14.737.671 1.192.829 0 15.930.500 15.930.500 61 Unidades de Participação 10.605.000 10.605.00032 Construções 0 0 0 0 0 62 Variações Patrimoniais -106.645 -106.64533 Direitos 0 0 0 0 0 64 Resultados Transitados -3.818.119 -3.252.07734 Adiantamento por compras de imóveis 0 0 0 0 0 65 Resultados Distribuidos 0 035 Outros activos 0 0 0 0 0 66 Resultados Líquidos do Período -700.195 -566.042

TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 14.737.671 1.192.829 0 15.930.500 15.930.500TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 5.980.041 6.680.236

CARTEIRA TÍTULOS e PARTICIPAÇÕESOBRIGAÇÕES

211+2171 Títulos da Dívida Pública 0 0 0 0 0212+2172 Outros Fundos Públicos Equiparados 0 0 0 0 0

213+214+2173 Obrigações diversas 0 0 0 0 0 AJUSTAMENTOS E PROVISÕES22 Participações em sociedades imobiliárias 0 0 0 0 0 47 Ajustamentos de dívidas a receber 0 024 Unidades de Participação 0 0 0 0 0 48 Provisões Acumuladas 0 026 Outros títulos 0 0 0 0 0 TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS 0 0

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES 0 0 0 0 0

CONTAS DE TERCEIROS411 Devedores por crédito vencido 0 0 0 0 0 CONTAS DE TERCEIROS412 Devedores por rendas vencidas 0 0 0 0 0 421 Resgates a Pagar a Participantes 0 0

413+..+419 Outras Contas de Devedores 0 0 0 0 0 422 Rendimentos a Pagar a Participantes 0 0TOTAL DOS VALORES A RECEBER 0 0 0 0 0 423 Comissões e outros encargos a pagar 408.904 323.379

424+..+429 Outras Contas de Credores 129.738 111.791DISPONIBILIDADES 431 Empréstimos Titulados (UP-comp.variável) 0 0

11 Caixa 0 0 0 432 Empréstimos Não Titulados 8.273.484 8.777.51912 Depósitos à ordem 0 0 0 44 Adiantamentos por venda de imóveis 0 013 Depósitos a prazo e com pré-aviso 0 0 0 TOTAL DOS VALORES A PAGAR 8.812.126 9.212.68914 Certificados de depósito 0 0 018 Outros meios monetários 0 0 0

11+18 TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 0 0 0

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS51 Acréscimos de Proveitos 0 0 0 53 Acréscimos de custos 1.138.511 50.28352 Despesas com Custo Diferido 178 178 12.708 56 Receitas com Proveito Diferido 0 058 Outros Acréscimos e Diferimentos 0 0 0 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 0 059 Contas Transitórias Activas 0 0 0 59 Contas Transitórias Passivas 0 0

TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIF.ACTIVOS 178 178 12.708 TOTAL DAS REGULARIZAÇÕES PASSIVAS 1.138.511 50.283

TOTAL DO ACTIVO 14.737.849 1.192.829 0 15.930.678 15.943.208 TOTAL DO PASSIVO 15.930.678 15.943.208

Total do Número de Unidades de Participação 10.605 10.605 Valor Unitário da Unidade de Participação 563,8888 629,9138Abreviaturas: Mv - Mais valias; mv - Menos valias; Af - Ajustamentos favoráveis ad - ajustamentos desfavoráveis

O Contabilista Certificado A Administração da Sociedade Gestora

IMOGHARB - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

BALANÇO

2017

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(valores em euros) 31-12-2017

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2017 2016 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 2017 2016

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTESJUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

711+718 De Operações Correntes 613.511 494.216 812 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0719 De Operações Extrapatrimoniais 0 0 811+818 Outras, de Operações Correntes 0 0

COMISSÕES 819 De Operações Extrapatrimoniais 0 0722 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0 RENDIMENTOS DE TÍTULOS723 Em Activos Imobiliários 370 386 822…825 Da Carteira de Títulos e Participações 0 0

724+..+728 Outras, de Operações Correntes 76.490 85.078 828 De Outras Operações Correntes 0 0729 De Operações Extrapatrimoniais 0 0 829 De Operações Extrapatrimoniais 0 0

PERDAS OPER.FINANCEIRAS e ACT.IMOBILIÁRIOS GANHOS EM OPER.FINANCEIRAS E ACT.IMOBILIÁRIOS732 Na Carteira de Títulos e Participações 0 0 832 Na Carteira de Títulos e Participações 0 0733 Em Activos Imobiliários 0 0 833 Em Activos Imobiliários 0 111.954

731+738 Outras, de Operações Correntes 0 0 831+838 Outras, de Operações Correntes 0 0739 Em Operações Extrapatrimoniais 0 0 839 Em Operações Extrapatrimoniais 0 0

IMPOSTOS7411+7421 Impostos sobre o rendimentos 0 0 REVERSÕES E AJUSTAMENTOS DE PROVISÕES7412+7422 Impostos Indirectos 9.266 73.811 851 De ajustamentos de dívidas a receber 0 07418+7428 Outros Impostos 5.819 4.348 852 De Provisões para encargos 0 0

PROVISÕES DO EXERCÍCIO 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 0 0751 Ajustamentos de dívidas a receber 0 0 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 0 0752 Provisões para encargos 0 0 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 0 111.95476 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 4.615 3.18077 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 7.184 16.983

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 717.255 678.002 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS881 Recuperação de Incobráveis 0 0

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 882 Ganhos Extraordinários 3.976 6781 Valores Incobráveis 0 0 883 Ganhos de Exercicios Anteriores 13.084 0782 Perdas Extraordinárias 0 0 884…888 Outros Ganhos Eventuais 0 0783 Perdas de Exercicios Anteriores 0 0 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 17.060 6

784…788 Outras perdas Eventuais 0 0TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 0 0

0 0 66 700.195 566.042TOTAL 717.255 678.002 TOTAL 717.255 678.002

8x2-7x2-7x3 Resultados da Carteira Títulos 0 0 D-C Resultados Eventuais 17.060 68x3+86-7x3-76 Resultados de Activos Imobiliários 8.099 108.388 B+D-A-C+741 Resultados Antes de impostos s/o Rendimento -700.195 -566.042

8x9-7x9 Resultados de Operações Extrapatrimoniais 0 0 B+D-A-C Resultados Líquidos do Período -700.195 -566.042B-A+741 Resultados Correntes -717.255 -566.048

O Contabilista Certificado A Administração da Sociedade Gestora

IMOGHARB - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se < 0)RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0)

Page 20: Fundo de Investimento Imobiliário Fechadoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A623309-FRC00060309810000020171231.pdfImobiliário, por um período de 7 anos, sem prejuízo da eventual prorrogação,

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OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação 0

… 0 0

PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 0

Rendimentos pagos aos participantes 0

… 0 0

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo 0 0

OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

RECEBIMENTOS:

Alienação de activos imobiliários 0

Rendimentos de activos imobiliários 0

Adiantamentos por conta de venda de activos imobiliários 0

Outros recebimentos de activos imobiliários 0 0 0

PAGAMENTOS

Aquisição de activos imobiliários 0

Grandes reparações em activos imobiliários

Comissões em activos imobiliários 0

Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 2.375 9.410

Adiantamentos por conta de compra de activos imobiliários 0

…..

Outros pagamentos de activos imobiliários 0 2.375 9.410

Fluxo das operações sobre activos imobiliários -2.375 -9.410

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS

RECEBIMENTOS:

Venda de títulos-Participações em sociedades imobiliárias 0

Reembolso de títulos 0

Resgates de unidades de participação 0

Rendimento de títulos 0

Juros e proveitos similares recebidos

Vendas de títulos com acordo de recompra

…..

Outros recebimentos relacionados com a carteira 0 0 0

PAGAMENTOS:

Compra de títulos-Participações em sociedades imobiliárias 0

Subscrição de unidades de participação 0

Juros e custos similares pagos

Vendas de títulos com acordo de recompra

Outras taxas e comisões

…..

Outros pagamentos relacionados com a carteira 0 0 0

Fluxo das operações da carteira de títulos 0 0

IMOGHARB - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

( Valores em euros )

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2017 31-12-2016

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OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS:

Juros e proveitos similares recebidos

Recebimentos em operações cambiais

Recebimentos em operações de taxa de juro

Recebimentos em operarações sobre cotações

Comissões em contratos de opções

Outras comissões

Outros recebimentos op.a prazo e de divisas 0 0

PAGAMENTOS:

Juros e custos similares pagos

Pagamentos em operações cambiais

Pagamentos em operações de taxa de juro

Pagamentos em operações sobre cotações

Margem inicial em contratos de futuros

Comissões em contratos de opções

Outros pagamentos op.a prazo e de divisas 0 0

Fluxo das operações a prazo e de divisas 0 0

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS:

Cobranças de crédito vencido

Compras com acordo de revenda

Juros de depósitos bancários 0

Juros de certificados de depósito

Contracção de empréstimos 0 48.376

Reembolso de depósitos a prazo 0

Impostos (IVA) 0

Outros recebimentos correntes 15.291 15.291 48.376

PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 0

Comissão de depósito 0

Despesas com crédito vencido

Juros devedores de depósitos bancários 0 86

Compras com acordo de revenda

Impostos e taxas 10.116 33.190

Taxa de Supervisão 2.800 1.400

Reembolso de empréstimo 0

Constituição de depósito a prazo 0

Outros pagamentos correntes 0 12.916 4.290 38.966

Fluxo das operações de gestão corrente 2.375 9.410

IMOGHARB - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

( Valores em euros )

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2017 31-12-2016

Page 22: Fundo de Investimento Imobiliário Fechadoweb3.cmvm.pt/sdi/fundos/docs/A623309-FRC00060309810000020171231.pdfImobiliário, por um período de 7 anos, sem prejuízo da eventual prorrogação,

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OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS:

Ganhos extraordinários 0

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores 0

Recuperação de incobráveis 0

…..

Outros recebimentos de operações eventuais 0 0 0

PAGAMENTOS:

Perdas extraordinárias 0

Perdas imputáveis a exercícios anteriores 0

…..

Outros pagamentos de operações eventuais 0 0 0

Fluxo das operações eventuais 0 0

Saldo dos fluxos monetários do período…(A) 0 0

Disponibilidades no início do período…….(B) 0 0

Disponibilidades no fim do período……….(C) = (B)+-(A) 0 0

O Contabilista Certificado A Administração da Sociedade Gestora

IMOGHARB - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS

( Valores em euros )

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2017 31-12-2016

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

IMOGHARB

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

Nota introdutória

O Imogharb – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado, adiante designado por Imogharb,

Fundo ou OIC, é um Fundo de Investimento Imobiliário Fechado de Subscrição Particular, de

acordo com a legislação aplicável, em particular com o n.º2 do artigo 214.º do Regime Geral dos

Organismos de Investimento Colectivo, gerido actualmente pela Profile – Sociedade Gestora de

Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos –

Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. e a entidade depositária do Fundo é

o Banif Banco de Investimento, S.A..

A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão de Mercados de Valores Mobiliários em 21

de Setembro de 2007, por um período de 7 anos, sem prejuízo da eventual prorrogação, por igual

período, por uma ou mais vezes e iniciou a sua actividade em 4 de Dezembro de 2007.

Em Assembleia de Participantes realizada em 1 de Dezembro de 2014, foi deliberada a

prorrogação do período de duração do Fundo por mais três anos, até 4 de Dezembro de 2017.

Em 30 de Maio de 2017, foi deliberada em Assembleia de Participantes a prorrogação do período

de duração do Fundo por um ano adicional, ou seja, até 04 de Dezembro de 2018.

Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas

Bases de apresentação

As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com o Plano Contabilístico dos

Fundos de Investimento Imobiliários (PCFII), conforme previsto no Regulamento da

CMVM n.º2/2005 e tendo em atenção a regulamentação complementar emitida pela Comissão do

Mercado de Valores Mobiliários.

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As Notas que se seguem no presente Anexo, respeitam a numeração sequencial definida no PCFII

e as que se encontram ausentes, não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a

leitura das Demonstrações Financeiras anexas.

Princípios contabilísticos adoptados

a) Continuidade

Considera-se que o fundo de investimento opera continuamente, com duração ilimitada,

entendendo-se que não tem intenção nem necessidade de entrar em liquidação, sem

prejuízo de os fundos fechados terem duração limitada.

b) Consistência

O fundo de investimento não altera as suas regras, princípios, critérios e políticas

contabilísticas de um período para o outro. Se o fizer e o efeito for materialmente

relevante, tal facto é referido no Anexo.

c) Materialidade

As Demonstrações Financeiras do fundo de investimento evidenciam todos os elementos

que sejam de interesse relevante (qualitativa e quantitativamente) e que possam afectar

avaliações ou decisões pelos utilizadores interessados.

d) Substância sobre a forma

As operações são contabilizadas atendendo à sua substância, isto é, à realidade dos factos

e não apenas à sua forma documental ou legal.

e) Especialização

Os elementos patrimoniais do Fundo são valorizados e reconhecidos de acordo com a

periodicidade do cálculo do valor das unidades de participação, independentemente do

seu recebimento ou pagamento, incluindo-se nas Demonstrações Financeiras do período

a que dizem respeito, bem como os seus ajustamentos de valor daqui decorrentes.

f) Prudência

Significa que é possível integrar nas contas um grau de precaução ao fazer estimativas

exigidas em condições de incerteza sem, contudo, permitir a criação de reservas ocultas

ou provisões excessivas ou a deliberada quantificação de activos e proveitos por defeito

ou de passivos e custos por excesso.

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g) Independência

A elaboração, aprovação e execução das informações contabilísticas do fundo são

independentes das de qualquer outra entidade, incluindo as respectivas entidades

gestoras.

h) Unidade

As Demonstrações Financeiras, compostas pelo balanço, pela demonstração dos

resultados pela demonstração dos fluxos monetários e pelo anexo, formam um todo

coerente, constituindo um só conjunto de informação financeira.

Principais políticas contabilísticas

a) Unidades de Participação

O valor da Unidade de Participação (UP) é calculado dividindo o valor líquido global do

Fundo (VLGF) pelo número de unidades de participação emitidas, conforme descrito na

Nota 6 do presente Anexo.

b) Imóveis

No que diz respeito ao critério valorimétrico dos imóveis, estes são registados pelo valor

de aquisição, acrescido dos custos associados às escrituras, registos e eventuais obras de

melhoramento ou reconversão, sendo valorizados de acordo com as regras estabelecidas

no Regulamento Gestão do Fundo, as quais são descritas na Nota 6 do presente Anexo.

c) Comissão de gestão

De acordo com o Regulamento de Gestão do Fundo, a Profile – Sociedade Gestora de

Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de

Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.., cobra uma

comissão anual de gestão (taxa nominal). Esta comissão é calculada diariamente em

função do valor líquido global do Fundo (VLGF), de acordo com as seguintes taxas:

Valor Activo Total do Fundo Comissão Aplicável (%/anual)Até 7.500.000 Euros, inclusive: 1,00%/ano

Excesso até 15.000.000 Euros, inclusive: 0,80%/ano Excesso até 25.000.000 Euros, inclusive: 0,75%/ano Excesso até 35.000.000 Euros, inclusive: 0,65%/ano Excesso até 50.000.000 Euros, inclusive: 0,45%/ano

Além de 50.000.000 Euros: 0,20%/ano

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d) Comissão de depósito

Conforme estipulado no Regulamento de Gestão do Fundo, o Banif Banco de

Investimento, como remuneração das suas funções de depositário, cobra uma comissão

anual 0,20% (taxa nominal). Esta comissão é calculada diariamente sobre o valor líquido

global do Fundo.

e) Taxa de supervisão

A taxa de supervisão cobrada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)

é um encargo do Fundo, sendo calculada por aplicação da taxa mensal de 0,00266%, sobre

o valor líquido global do Fundo conforme estipulado em Regulamento da CMVM, com um

limite mensal mínimo e máximo de 200 Euros e 20.000 Euros.

f) Contas de terceiros

As dívidas de terceiros reflectem o valor que se espera efectivamente receber, sendo os

ajustamentos para dívidas vencidas a receber calculados com base na expectativa da sua

cobrança.

g) Distribuição de rendimentos

De acordo com a política de rendimentos estabelecida no ponto 6 do Capítulo II do

Regulamento de Gestão do Fundo, o Imogharb caracteriza-se por ser um Fundo de

capitalização, não obstante, sempre que o interesse dos participantes o aconselhe o

Fundo poderá proceder à distribuição extraordinária de rendimentos e para esse efeito a

Sociedade Gestora convocará uma Assembleia de Participantes que deliberará sobre a

proposta de distribuição de rendimentos do Fundo.

A periodicidade da distribuição será anual, sem prejuízo de se efectuarem distribuições

extraordinárias quando a Assembleia de Participantes e a Sociedade Gestora

considerarem oportuno.

h) Impostos sobre o património

Os bens imóveis adquiridos pelo Fundo encontram-se sujeitos ao pagamento de Imposto

Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), imposto do selo, previsto na

verba 1.1 da Taxa Geral Imposto Selo e de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).

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i) Impostos sobre o rendimento

Com a publicação do Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro, foi aprovado o novo

regime fiscal aplicável aos organismos de investimento colectivo, incluindo os fundos de

investimento imobiliário.

Neste sentido, o Fundo foi tributado de acordo com regras estipuladas na nova redacção

do referido artigo 22.º do EBF, que prevê, a tributação, à taxa de 21%, do lucro tributável

apurado em cada exercício, o qual corresponde ao resultado líquido do exercício, apurado

de acordo com as normas contabilísticas legalmente aplicáveis, sem prejuízo dos

seguintes ajustamentos:

Exclusão dos rendimentos referidos no artigo 5.º, 8.º e 10.º do CIRS (rendimentos de

capitais e mais-valias), excepto quando estes rendimentos provenham de entidades

com residência ou domicílio em país, território ou região sujeito a um regime

claramente mais favorável constante de lista aprovada em portaria do membro do

Governo responsável pela área das finanças e dos gastos ligados àqueles rendimentos;

Exclusão dos gastos previstos no artigo 23.º A do CIRC.

Os prejuízos fiscais apurados em determinado período de tributação nos termos do

disposto nos números anteriores são deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um

ou mais dos 12 períodos de tributação posteriores, aplicando-se o disposto no n.º 2 do

artigo 52.º do Código do IRC.

De acordo com o disposto na a) do n.º 6 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 7/2015, no

apuramento do resultado tributável dos OII de períodos de tributação que se iniciem em

ou após 1 de Julho de 2015 deverá considerar-se que as mais-valias e as menos-valias

resultantes da alienação de imóveis adquiridos antes de 1 de Julho de 2015 são tributadas,

nos termos da redacção do artigo 22.º do EBF em vigor até àquela data, na proporção

correspondente ao período de detenção daqueles activos até 1 de Julho de 2015, sendo a

parte remanescente tributada nos termos da redacção do artigo 22.º do EBF dada pelo

presente diploma.

j) Imposto do selo dos OIC

O Fundo está sujeito a Imposto do Selo, sobre o valor líquido global do Fundo,

correspondente à medida dos valores comunicados à CMVM ou divulgados pelas

entidades gestoras, com excepção do valor correspondente aos activos relativos a

unidades de participação ou participações sociais detidas em organismos de investimento

colectivo abrangidos pelo regime estabelecido no artigo 22.º do EBF, no último dia de

cada mês do trimestre, à taxa de 0,0125% por cada trimestre.

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Nota 1 | Imóveis - Valor de Balanço

A 31 de Dezembro de 2017, o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos

imóveis, era a seguinte:

Conforme se verifica pela análise do quadro acima, não existia a 31 de Dezembro de 2017,

diferença entre o valor contabilístico e a média aritmética simples das avaliações dos imóveis,

dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no RGOIC e descritas na Nota 6 do presente

Anexo.

Nota 2 | Variação do valor global líquido do OIC e das unidades de participação

Discriminação das variações ocorridas durante o período no valor líquido global e unitário do OIC,

bem como das unidades de participação:

O resultado líquido apurado pelo Fundo, para o período findo em 31 de Dezembro de 2017, deve-

se essencialmente aos juros e despesas incorridas e associadas ao financiamento obtido.

Valor Média dos Valores Diferença

Contabilístico (A) das Avaliações (B) (B) - (A)

Projecto Vale da Amoreira-A 15.930.500 15.930.500 0

TOTAL 15.930.500 15.930.500 0

Imóvel

Descrição No Início Subscrições ResgatesDistribuição

de Resultados OutrosResultado do

Período No Fim

Valor base 10.605.000 0 0 0 0 0 10.605.000

Diferença em subs.resgates -106.645 0 0 0 0 0 -106.645

Resultados distribuídos 0 0 0 0 0 0 0

Resultados acumulados -3.252.077 0 0 0 -566.042 0 -3.818.119

Ajustamentos em imóveis 0 0 0 0 0 0 0

Resultados do período -566.042 0 0 0 566.042 -700.195 -700.195

SOMA 6.680.236 0 0 0 0 -700.195 5.980.041

Nº unidades participação 10.605 0 0 10.605

Valor unidades participação 629,9138 0,0000 0 563,8888

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Nota 3 | Inventário dos activos do Fundo

A 31 de Dezembro de 2017, a carteira de imóveis do Fundo decompõe-se da seguinte forma:

Os movimentos na carteira de imóveis do Fundo, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de

2017, discriminam-se da seguinte forma:

Durante o exercício de 2017, foram efectuadas reavaliações do património realizadas por dois

peritos avaliadores independentes e registados na CMVM, conforme disposto no n.º 1, alínea a),

do artigo 144.º do RGOIC, não tendo sido apurado quaisquer variação nas mais e menos valias

potenciais em relação ao ano anterior, dando cumprimento às regras valorimétricas em vigor no

RGOIC e descritas na Nota 6 do presente Anexo.

Nota 6 | Critérios de valorização dos activos do OIC:

Momento de referência da valorização

a) O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se

pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação

em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores

que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da

valorização da carteira;

b) O momento de referência para a valorização dos activos da carteira do Fundo ocorre às

dezassete horas, hora de Portugal Continental.

Área Data de Preço Data da Valor da Data da Valor da Valor

(m2) Aquisição Aquisição Avaliação 1 Avaliação 1 Avaliação 2 Avaliação 2 do Imóvel País Município

1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA

1.1. Terrenos

1.1.1. Urbanizados

Não Arrendados

Projecto Vale da Amoreira-A 209.807 04-12-2007 13.809.924 12-12-2017 15.470.000 12-12-2017 16.391.000 15.930.500 Portugal Faro

TOTAL 13.809.924 15.470.000 16.391.000 15.930.500

Localização

Descrição dos Imóveis

Designação Terrenos Contruções Direitos

Adiantamentos por compra

imóveis TotalSaldo inicial 15.930.500 0 0 0 15.930.500

Aquisições 0 0 0 0 0Alienações 0 0 0 0 0Mais valias potenciais 0 0 0 0 0Menos valias potenciais 0 0 0 0

Saldo final 15.930.500 0 0 0 15.930.500

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Regras de valorimetria e cálculo do valor da UP

Com a entrada em vigor do RGOIC, os activos do Fundo passaram a ter que obedecer às seguintes

regras de valorização:

a) Os imóveis acabados devem ser valorizados pela média simples dos valores atribuídos

pelos dois peritos avaliadores de imóveis. Caso os valores atribuídos pelos dois peritos

avaliadores de imóveis difiram entre si em mais de 20%, por referência ao valor menor, o

imóvel é novamente avaliado por um terceiro perito avaliador de imóveis. Sempre que

ocorra uma terceira avaliação, o imóvel é valorizado pela média simples dos dois valores

de avaliação que sejam mais próximos entre si ou pelo valor da terceira avaliação caso

corresponda à média das anteriores;

b) Em derrogação do disposto na alínea anterior, os imóveis são valorizados pelo respectivo

custo de aquisição desde o momento em que passam a integrar o património do Fundo

até que ocorra uma nova avaliação;

c) Os imóveis adquiridos em regime de compropriedade com outros organismos de

investimento alternativo ou com fundos de pensões, no âmbito do desenvolvimento de

projectos de construção de imóveis, e desde que exista um acordo sobre a constituição da

propriedade horizontal ou sobre a repartição dos rendimentos gerados pelo imóvel, são

inscritos no activo do Fundo na proporção da parte por este adquirida, respeitando as

regras constantes nas alíneas anteriores;

d) Os imóveis adquiridos em regime de permuta são valorizados no activo do Fundo pelo seu

valor de mercado, sendo a responsabilidade decorrente da contrapartida respectiva,

inscrita no passivo do Fundo, registada ao seu preço de custo ou de construção. A

contribuição dos imóveis adquiridos nestes termos para efeitos do cumprimento dos

limites previstos na lei, deve ser aferida pela diferença entre o valor inscrito no activo e

aquele que figura no passivo;

e) Os imóveis prometidos vender são valorizados ao preço constante do contrato-promessa

de compra e venda, actualizado pela taxa de juros adequada ao risco da contraparte,

quando, cumulativamente: 1º) O Fundo: i) Receba tempestivamente, nos termos do

contrato-promessa, os fluxos financeiros associados à transacção; ii) Transfira para o

promitente-comprador os riscos e vantagens da propriedade do imóvel; ii) Transfira a

posse para o promitente adquirente; 2º) O preço da promessa de venda seja

objectivamente quantificável; 3º) Os fluxos financeiros em dívida, nos termos do contrato-

promessa, sejam quantificáveis;

f) Os projectos de construção e os imóveis devem ser avaliados mediante os métodos de

avaliação definidos em regulamento da CMVM;

g) Os projectos de construção deverão ser reavaliados sempre que exista uma alteração

significativa do valor do imóvel, considerando-se para o efeito uma incorporação de valor

superior a 20% relativamente ao custo inicial estimado do projecto, de acordo com o auto

de medição da situação da obra, elaborado pela empresa de fiscalização;

h) Os imóveis que integrem o património do Fundo serão ainda avaliados, sempre que

ocorram indícios de uma alteração significativa do respectivo valor;

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i) As unidades de participação de organismos de investimento imobiliário são avaliadas ao

último valor divulgado ao mercado pela respectiva entidade gestora, excepto no caso de

unidades de participação admitidas à negociação em mercado regulamentado às quais se

aplica o disposto no número seguinte;

j) Os restantes valores mobiliários, designadamente as participações em sociedades

imobiliárias, são avaliados através dos seguintes critérios definidos no Regulamento da

CMVM 2/2015: i) valor de aquisição, até 12 meses após a data de aquisição; ii) transacções

materialmente relevantes, efectuadas nos últimos seis meses face ao momento da

avaliação; iii) múltiplos de sociedades comparáveis, designadamente, em termos de sector

de actividade, dimensão e rendibilidade; iv) fluxos de caixa descontados.

Nota 7 | Discriminação da liquidez

O movimento de liquidez do Fundo, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2017,

discrimina-se da seguinte forma:

Nota 10 | Dívidas a terceiros cobertas por garantias reais

A 31 de Dezembro de 2017, o Fundo apresentava as seguintes dívidas a terceiros cobertas por

garantias reais:

Na sequência da aplicação da medida de resolução ao Banif – Banco Internacional do Funchal S.A.

(Banif), por deliberação do Banco de Portugal de 20 de Dezembro de 2015, aquele banco deixou

de exercer a sua actividade bancária, tendo parte dos direitos e obrigações que constituíam

activos, passivos e elementos extrapatrimoniais sob gestão do Banif sido alienados ao Banco

Santander Totta S.A. e ou transferidos para a Oitante S.A. O empréstimo obtido pelo Fundo,

Contas Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Numerário 0 0

Depósitos à ordem 0 0

Depósitos a prazo e com pré-aviso 0 0 0 0

Certificados de depósito 0 0 0 0

Outras contas de disponibilidades 0 0 0 0

TOTAL 0 0 0 0

Natureza Valor

Empréstimos não titulados 8.273.360 Hipoteca 15.930.500

Rubrica do Balanço Valores

Garantias Prestadas

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registado com o Santander Totta S.A. pelo valor de 8.273.360 Euros, foi o resultado da aplicação da

referida medida.

O Santander Totta S.A. por carta enviada em 20 de Dezembro de 2016 ao Fundo, denunciou o

contrato de Abertura de Crédito, assinado em 27 de Setembro de 2012, pelo que exigiu de

imediato ao Fundo o valor do capital que existia em dívida (8.273.360 Euros), incluindo descoberto,

acrescido dos respectivos juros vencidos no valor de 500.121 Euros (Ver Nota 13 e 14 do presente

Anexo).

Em 05 de Janeiro de 2018, foi comunicado à Profile, que o Banco Santander Totta S.A. cedeu, em

13 de Dezembro de 2017, à Finangest Empresa de Investimentos, Gestão e Desenvolvimento, S.A.

(na qualidade de representante da LIN 1, S. à R.L.) os créditos que até então titulava sobre o

Imogharb, no valor de 8.273.360 Euros acrescido dos respectivos juros vencidos, apurando a

Sociedade Gestora a melhor estimativa possível para os juros em dívida a 31 de Dezembro de

2017, no montante de 1.126.384 Euros, incluindo juros de mora.

Nota 13 | Responsabilidade com e de terceiros

O Fundo apresentava, a 31 de Dezembro de 2017, a seguinte discriminação das responsabilidades

com e de terceiros:

A 31 de Dezembro de 2017, o Fundo apresenta Valores Cedidos em Garantia no montante de

15.930.500 Euros conforme detalhado na Nota 10 do presente Anexo.

O Fundo detém apenas um terreno de 168.000 m², dado como garantia do financiamento acima

referido sob a forma de hipoteca, conforme decomposição da carteira de imóveis detalhada na

Nota 3, 10 e 13 do presente Anexo, que, apesar da recuperação do mercado imobiliário e das

várias diligências comerciais, ainda não conseguiu atrair investidores locais ou internacionais para

a sua aquisição.

No início No fim

Subscrição de títulos 0 0

Operações a prazo de compra – Imóveis 0 0

Operações a prazo de compra – Outras 0 0

Operações a prazo de venda – Imóveis 0 0

Operações a prazo de venda – Outras 0 0

Valores recebidos em garantia 0 0

Valores cedidos em garantia 15.930.500 15.930.500

Outras 0 0

TOTAL 15.930.500 15.930.500

Montantes

Tipo de responsabilidade

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Nota 14 | Contas a pagar de terceiros

O Fundo apresentava, a 31 de Dezembro de 2017 e a 31 de Dezembro de 2016, o seguinte

desdobramento das contas de comissões e outros encargos a pagar e outras contas de credores:

O Fundo não tem vindo a conseguir gerar a liquidez necessária para o pagamento das suas

obrigações correntes, nomeadamente no que se refere aos custos suportados com a Sociedade

Gestora e com o Banco Depositário e outros custos gerais de funcionamento, bem com para fazer

face ao cumprimento do serviço da dívida, mais concretamente o pagamento dos juros vencidos

(Ver Nota 7, 10 e 13 do presente Anexo).

Dada a ausência de liquidez e pela indisponibilidade dos actuais participantes para efectuarem um

aumento de capital, que permitisse ao Fundo solver os seus compromissos, em 20 de Dezembro

de 2016 o Banco Santander Totta denunciou a Contrato de Abertura de Crédito, tendo por esta via

declarado o vencimento da totalidade da dívida (Ver Nota 10 do presente Anexo).

Em 05 de Janeiro de 2018, foi comunicado à Profile, que o Banco Santander Totta S.A. cedeu, em

13 de Dezembro de 2017, à Finangest Empresa de Investimentos, Gestão e Desenvolvimento, S.A.

(na qualidade de representante da LIN 1, S. à R.L.) os créditos que até então titulava sobre o

Imogharb (incluído juros em divida e juros de mora).

O Fundo é detentor de apenas uma activo imobiliário, dado como garantia sob a forma de

hipoteca à entidade credora, cujo valor de avaliação é suficiente para cobrir as responsabilidades

do Fundo, no entanto, a Sociedade Gestora, durante o ano de 2018, continuará a promover as

negociações com esta entidade (Ver Nota 10 e 13 do presente Anexo).

Entidades 2017 2016

Comissões e outros encargos a pagar 0 0

Profile S.A. 344.834 271.200

Autoridades de Supervisão 270 882

Banif Banco de Investimento, S.A. 63.800 51.297

Outras contas credoras 0 0

Fornecedores gerais 129.738 110.937

Impostos por pagar 0 854

TOTAL 538.642 435.170

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Nota 15 | Outras informações de divulgação obrigatória

Dando cumprimento ao disposto no Regime Geral dos Organismos de Investimento Colectivo,

informa-se que:

a) Erros de valorização (n.º 7 do artigo 161.º)

Em Janeiro de 2018, foi identificado um erro de valorização do Fundo de 31 de Dezembro

de 2017, por não ter sido registado o juro de financiamento de descoberto bancário, o que

originou nova divulgação de UPs de 31 de Dezembro de 2017.

b) Montantes Compensatórios (n.º 7 do artigo 161.º)

Durante o ano de 2017 não ocorreram pagamentos ao Fundo ou a participantes com

caracter compensatório no decorrer de erros na valorização do Fundo.

Nota 16 | Outras informações

Em Dezembro de 2015, o Banco de Portugal deliberou a aplicação de uma medida de resolução ao

Banif-Banco Internacional do Funchal, SA (BANIF), entidade comercializadora do Fundo e único

detentor do capital (embora de forma indirecta) da Profile – Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Mobiliário, S.A., anteriormente designada por Banif Gestão de Activos – Sociedade

Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A..

Independentemente dos impactos que possam ter resultado da referida resolução na esfera das

diversas entidades do ex-Grupo Banif, na qual a Profile se inseria, o Fundo é um património

autónomo, sem personalidade jurídica, mas dotado de personalidade judiciária, pertencendo ao

conjunto dos titulares das respectivas unidades de participação. Neste sentido, no exercício de

2017 e durante o exercício de 2018, conforme previsto no Regime Geral dos OIC, a entidade

gestora, continuará a actuar no sentido da protecção dos legítimos interesses dos titulares das

unidades de participação, mantendo a sua actividade em conformidade com as exigências

previstas na lei.

CONTABILISTA CERTIFICADO PROFILE - S.G.F.I.M., S.A.

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INFORMAÇÕES

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

IMOGHARB

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

Informações de acordo com o disposto no nº 2 do artigo 161º do Regime Geral dos

Organismos de Investimento Colectivo (Regime Geral ou RGOIC)

No exercício de 2017, a sociedade gestora pagou as seguintes remunerações:

(1) A Sociedade Gestora suportou um custo total (incluindo equipa dos Fundos Mobiliários e Fundos Imobiliários) no montante referido

independentemente do vínculo contratual do colaborador ser com a Sociedade Gestora ou com outra entidade do Grupo. Esse valor inclui custos

suportados com direcções que desenvolvem a sua actividade no contexto corporativo e/ou serviços partilhados, no entanto os trabalhadores dessas

direcções não foram considerados no número de colaboradores uma vez que a percentagem de valor imputada é residual.

(2) A Sociedade Gestora suportou um custo total no montante referido, com os colaboradores responsáveis pela gestão dos Fundos Imobiliários.

Nº Valor (Euros)

Colaboradores:

Remuneração fixa (1) 27 1.273.273

Remuneração variável

Orgãos sociais:

Membros executivos 3 394.500

Colaboradores responsável pela gestão:

Com impacto no perfil de risco do Fundo (2) 8 378.500

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Rua Coronel Bento Roma, n.º 4 - 4A

1700 – 122 Lisboa Portugal Tel. (351) 213 847 625

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