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Montepio Relatório e Contas do Exercício de 2008 Fundação

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MontepioRelatório e Contas

do Exercício de 2008

Fundação

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04 Órgãos Sociais da Fundação

06 Mensagem do Presidente

08 A actividade da Fundação

Montepio em 2008Promoção da Inclusão Social

Aposta na Educação e na Formação Ambiente e Protecção Civil

Investimento na divulgação Desenvolvimento de uma cultura de parceria

Projecto “Reis por um Dia” Projecto “Frota Solidária”

34 Análise Financeira

38 Demonstrações Financeiras

49 Declaração dos Auditores

50 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

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MontepioRelatório e Contas

do Exercício de 2008

Fundação

04 Órgãos Sociais da Fundação

06 Mensagem do Presidente

08 A actividade da Fundação

Montepio em 2008Promoção da Inclusão Social

Aposta na Educação e na Formação Ambiente e Protecção Civil

Investimento na divulgação Desenvolvimento de uma cultura de parceria

Projecto “Reis por um Dia” Projecto “Frota Solidária”

34 Análise Financeira

38 Demonstrações Financeiras

49 Declaração dos Auditores

50 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

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Órgãos Sociais

MontepioFundação

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

PRESIDENTEAntónio Tomás CorreiaJurista

VOGAIS José de Almeida SerraEconomista

Rui Manuel Silva Gomes do AmaralEconomista

Eduardo José da Silva FarinhaEconomista

CONSELHO FISCAL

PRESIDENTEManuel Jacinto NunesProfessor Universitário

VOGAISGabriel José dos Santos FernandesEconomista

José Moreira VenâncioLicenciado em Contabilidade Bancária e Direito

CONSELHO GERAL

PRESIDENTE Vítor José Melícias LopesProfessor Universitário

EFECTIVOS Maria Manuela SilvaEconomista

Manuel da Costa BrazOficial do Exército na situação de reforma

Eugénio Óscar Garcia RosaEconomista

Manuel Lopes da SilvaEconomista

Virgílio Manuel Boavista LimaEconomista

Carlos Manuel Melo Gomes ArealBancário

Maria Lúcia Ramos BicaEconomista

António Fernando Menezes RodriguesEconomista

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No contexto do Grupo Montepio e enquanto instituição particular de solidariedade social,

a Fundação tem assumido um relevante papel no desenvolvimento da Política

de Responsabilidade Social...

ANTÓNIO TOMÁS CORREIAPresidente da Fundação Montepio

MENSAGEM DO PRESIDENTE

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Cabendo-lhe alargar a intervenção do Montepio além do universo dos seus associados e clientes, actuando junto da comunidade e, em especial, da população mais desfavorecida, a Fundação é uma entidade de referência à qual recorrem, anualmente, centenas de instituições e de particulares em busca de apoio.

...A discrição que tem pautado a sua actuação não impediu o crescimento da actividade e uma crescente penetração no Terceiro Sector, granjeando-lhe credibilidade e estima.

...Em 2008, o contributo da Fundação Montepio para a promoção social e para o desenvolvimento de projectos e iniciativas da sociedade civil foi expressivo, induzindo a melhoria da qualidade da intervenção nas áreas da Acção Social, Saúde, Educação, Formação e Ambiente.

...No cumprimento dos objectivos constantes no Plano de Acção, fomos mais longe na consolidação de uma estratégia de cooperação com organizações solidárias e empresariais, procurando contextualizar a nossa intervenção nas tendências nacionais e internacionais e preferindo apoiar projectos inovadores e com continuidade.

...Em estreita colaboração com a Associação Mutualista e com a Caixa Económica, a Fundação cumpre a sua missão e dá corpo aos valores mutualistas do Montepio, contribuindo para a afirmação ética da marca e para o estabelecimento de uma relação de confiança e de proximidade com as estruturas de economia social.

MENSAGEM DO PRESIDENTE

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ANTÓNIO TOMÁS CORREIA

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SOLIDARIEDADESentimento que impele o indivÍduo a prestar auxÍlio moral ou material a outrém. Fonte: Dicionário da LÍngua Portuguesa Contemporânea - Academia das Ciências de Lisboa, Verbo

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A Actividade da Fundação Montepio em 2008

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14 Promoção da Inclusão Social

18 Aposta na Educação e na Formação

22 Ambiente e Protecção Civil

24 Investimento na divulgação

26 Desenvolvimento de uma cultura de parceria

28 Projecto “Reis por um Dia”

30 Projecto “Frota Solidária”

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Assumindo maior pró-actividade, a Fundação tomou a iniciativa de identificar muitas das instituições que veio a apoiar, além de seleccionar outros projectos, de entre as cerca de 350 propostas recebidas, seguindo os critérios definidos no “Regulamento de Concessão de Donativos”. Assim, procurou garantir a qualidade das respostas sociais beneficiadas e um maior impacto nos seus destinatários e comunidades envolventes.

ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

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Comprovando a crescente dinâmica da actividade da Fundação, o montante total de donativos concedidos atingiu, aproximadamente, 1,5 milhões de euros, representando um acréscimo de 153% face ao ano anterior.

Do valor total de apoios concedidos destaca-se o montante das subvenções atribuídas (795 509,54€), que corresponde a 99,4% do total da dotação orçamental proveniente da Associação Mutualista (800 000€), destinadas a apoiar 115 instituições com donativos cujo valor médio atingiu os 6 917,47€.

Não tendo a veleidade de considerar imprescindível a intervenção da Fundação, é de frisar que muitos dos projectos apoiados, equipamentos adquiridos, obras efectuadas e eventos realizados, só se tornaram realidade com os donativos concedidos, o que permite tangibilizar a intervenção e garantir a sua perenidade e efeito transformador.

Tal como foi preconizado no Plano de Acção, foram privilegiadas as áreas de intervenção da Solidariedade Social/Saúde e Educação/Formação, reconhecendo-as como dimensões prioritárias e essenciais à coesão social.

Solidariedade Social e Saúde

68 Instituições

465 925,54Û

Apoios Concedidos

Educação e Formação

26 Instituições

212 450Û

Apoios Concedidos

Ambiente

8 Instituições

52 269Û

Apoios Concedidos

Diversos

13 Instituições

64 865Û

Apoios Concedidos

Total

115 Instituições

795 509,54Û

Apoios Concedidos

APOIOS POR ÁREA DE INTERVENÇÃO

ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

Apoios Concedidos(milhares de euros)

153%

443576

20072006 2008

1456

30%

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Em 2008, foi preocupação da Fundação assegurar uma distribuição equitativa dos apoios concedidos pelo território nacional.

Os dados seguintes evidenciam o número de instituições e o montante dos donativos por área geográfica, sendo evidente a preponderância do Distrito de Lisboa, o que resulta do facto de muitas instituições, nomeadamente as de âmbito nacional, aí se encontrarem sedeadas.

Leiria

2 Instituições

11 000Û

Apoios Concedidos

Guarda

2 Instituições

33 000Û

Apoios Concedidos

Faro

2 Instituições

6 500Û

Apoios Concedidos

Évora

1 Instituições

5 000Û

Apoios Concedidos

Coimbra

4 Instituições

76 500Û

Apoios Concedidos

Bragança

3 Instituições

29 500Û

Apoios Concedidos

Aveiro

3 Instituições

43 318Û

Apoios Concedidos

Âmbito Nacional

33 Instituições

229 249Û

Apoios Concedidos

Braga

4 Instituições

22 850Û

Apoios Concedidos

APOIOS POR ÁREA GEOGRÁFICA

ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

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RESPONSABILIDADE SOCIALA responsabilidade social consiste na integração voluntária, pelas empresas e organizações, de preocupações sociais e ambientais nas suas operações quotidianas e na interacção com todas as partes interessadas. É parte integrante do desenvolvimento sustentável na medida em que, numa organização socialmente responsável, as decisões tomam em consideração a comunidade em que se insere, promovendo ao mesmo tempo os direitos humanos, o investimento na valorização pessoal, a protecção do ambiente, o combate à corrupção, o cumprimento das normas sociais e o respeito por valores e por princÍpios éticos claramente definidos.

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APOIOS POR ÁREA DE INTERVENÇÃO

58% Solidariedade Social e Saúde

27%Educação e Formação

Ambiente 7%

Diversos 8% 2

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

A distribuição geográfica está ainda relacionada com situações detectadas e propostas pela Caixa Económica, sendo de salientar a Direcção Comercial Centro como uma das mais activas na identificação de parcerias e na apresentação de projectos.

Vale a pena referir que, apesar da Fundação não fazer depender a concessão de donativos da existência prévia de uma relação comercial, 52% das entidades apoiadas são clientes da Caixa Económica e, dessas 60 instituições, 14 tornaram-se clientes após a concessão do apoio, por se identificarem com os valores do Montepio.

Setúbal

4 Instituições

45 170Û

Apoios Concedidos

Santarém

3 Instituições

30 250Û

Apoios Concedidos

Porto

4 Instituições

21 000Û

Apoios Concedidos

Portalegre

4 Instituições

17 000Û

Apoios Concedidos

Lisboa

39 Instituições

203 662,54Û

Apoios Concedidos

Madeira

2 Instituições

5 960Û

Apoios Concedidos

Total

115 Instituições

795 509,54Û

Apoios Concedidos

Açores

3 Instituições

2 550Û

Apoios Concedidos

Viseu

1 Instituições

3 000Û

Apoios Concedidos

Vila Real

1 Instituições

10 000Û

Apoios Concedidos

Apoios por Área Geográfica

(milhares de euros)

250

200

150

100

50

0

Âm

bito

Nac

iona

l

Avei

roBr

aga

Brag

ança

Coim

bra

Évor

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roGu

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Sant

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Açor

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

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PROMOÇÃO DA INCLUSÃO SOCIAL

1Promoção da Inclusão Social Em 2008, convergindo com a sua missão principal, a Fundação privilegiou a Inclusão Social, procurando apoiar instituições que actuam junto das populações mais vulneráveis.

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

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Na rubrica Solidariedade Social/Saúde é possível identificar subáreas de intervenção, discriminadas no gráfico e quadro apresentados, e de cuja análise se constata que foram mantidas as prioridades seleccionadas em anos anteriores – Infância/Juventude e Deficiência.

No campo da Infância/Juventude, optou-se por apoiar instituições que actuam com crianças carecidas de meio familiar normal ou que, em regime de semi-internato, acolhem crianças provenientes de agregados familiares carenciados.

Com o apoio do Montepio muitas destas instituições conseguiram melhorar os espaços de acolhimento, ministrar formação aos seus quadros e garantir o acesso de crianças desfavorecidas a actividades lúdicas e pedagógicas.

Sub-áreas no âmbito da Solidariedade Social e Saúde

N.º de Instituições

Apoio Concedido

Acessibilidade 1 10 000,00Û

Coesão Social 1 15 000,00Û

Deficiência 15 94 400,00Û

Educação Financeira 1 3 500,00Û

Idosos 12 77 568,00Û

Infância e Juventude 21 164 189,50Û

Investigação 1 12 663,79Û

Saúde 9 45 354,40Û

Solidariedade 7 43 249,85Û

Total 68 465 925,54Û

APOIOS CONCEDIDOS NA ÁREA DA SOLIDARIEDADE E SAÚDE

Apoios concedidos na área da Solidariedade e Saúde

20%Deficiência

Saúde10%

Acessibilidade2%3% Coesão Social

35%Infância

e Juventude

Solidariedade 9%

17% Idosos

Investigação 3%

PROMOÇÃO DA INCLUSÃO SOCIAL

1% Educação Financeira

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

Podemos destacar, neste domínio, a Associação Meninos de Oiro, entidade dedi-cada aos menores em risco e que conseguiu realizar benfeitorias nas suas instalações; o Centro Comunitário de Rio de Mouro, que equipou duas salas no novo equipamento; a Associação Aprender em Parceria “A PAR” que realizou 500 acções de formação para a capacitação familiar que abrangeram 624 pessoas, entre crianças e cuidadores.

Outros projectos inovadores foram apoia-dos, como é o caso do Banco do Bebé, Asso-ciação que, a partir da Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, presta apoio a mães e recém-nascidos que apresentem situações

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graves de carência sócio-económica.Mas a Fundação não pôde ficar alheia às transformações demográficas e às dificulda-des crescentes que os cidadãos mais idosos enfrentam, pelo que também esta área beneficiou de 17% dos apoios concedidos.

Neste domínio, foi possível apoiar a substi-tuição de equipamento na Fundação Nossa Senhora da Saúde, adquirir colchões para o lar da Associação de Serviço de Apoio So-cial, estimular a realização de encontros de informação e formação das pessoas idosas através do MODERP - Movimento Democrá-tico de Reformados e Pensionistas, contribuir para o combate à solidão apoiando a forma- a

3CIDADANIACidadania é um conceito moral, polÍtico e jurÍdico que, na modernidade, realça a importância da igualdade. De facto, o va-lor básico da cidadania é o da igualdade social. Historicamente, a cidadania é reconheci-da como passagem do Direito de Estado para o Estado de direito. A ideia de cidadania como um direito universal tem sido reforçada pelo princÍpio dos direitos humanos e por isso, no Ocidente, genera-lizou-se a crença de que a cidadania é um valor democrático, universal e fundado nos direitos humanos. Fonte: Dicionário Internacional da Outra Economia, A.D. Cattani, J.-L. Laville, L.I. Gaiger e P. Hespanha (Coord.)

PROMOÇÃO DA INCLUSÃO SOCIAL

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

ção de voluntários da Associação Coração Amarelo, estimular o envelhecimento activo na Universidade da Terceira Idade de Setúbal e investir na construção do novo lar da Casa dos Pobres de Coimbra.

Na área da deficiência, os apoios corres-pondem a 20% do total e podemos destacar, como acções relevantes, a renovação dos espaços das APPACDM – Associações Por-tuguesas de Pais e Amigos das Crianças com Deficiência Mental de Lisboa e de Portale-gre, da APECDA – Associação de Pais para a Educação de Crianças Deficientes Auditivas, da AFID Diferença – Associação Nacional de Famílias para a Integração da Pessoa Deficiente, da APPC – Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral de Leiria, o contributo para a continuação das obras de edificação da residência da APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos das Crianças com Deficiência Mental de Setúbal, o apoio para que os utentes da Associação de Spina Bífida e da Apatris – Associação Portuguesa para Portadores de Trissomia 21 fizessem férias e o equipamento de uma sala de Snozellen, espaço terapêutico

e de relaxamento na Casa de São Vicente.

Também a área da Saúde continuou a me-recer a atenção da Fundação, tendo sido consolidadas parcerias iniciadas em 2007 que permitiram dar um contributo signi-ficativo para a realização de campanhas de prevenção, realização de jornadas com diversas instituições, nomeadamente com a Associação Ame e Viva a Vida, Fundação Portuguesa de Cardiologia, Liga Portuguesa Contra o Cancro, Liga Portuguesa Contra a SIDA e Associação Abraço.

Outros projectos específicos justificam uma menção particular, sendo de destacar o apoio concedido à Cruz Vermelha Portuguesa e à AMI (núcleo de Bragança) reconhecendo o mérito da acção desenvolvida e procurando ajudar na prossecução dos seus diversos fins.

Um último destaque para o apoio concedido à edição do livro “Pequeno guia de tópicos e conselhos”, que pretendeu transmitir ensinamentos preciosos sobre alimentação e saúde.

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PROMOÇÃO DA INCLUSÃO SOCIAL

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2ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

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Aposta na

Educação e na Formação A segunda área de actuação mais expressiva em 2008 foi a dedicada à Educação/Formação, que correspondeu a 27% dos apoios, num total de 212 450€.

APOSTA NA EDUCAÇÃO E NA FORMAÇÃO

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

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Aposta na

Educação e na Formação

a

4As iniciativas auxiliadas são exemplo de experiências que visam investir no desen-volvimento das competências e na desco-berta de outras aptidões e habilidades que complementam a educação formal e lhe dão outra dimensão.Com o apoio da Fundação, a Associação Portuguesa de Crianças Sobredotadas (Núcleo da Guarda) criou o Projecto “Aces-sibilidades”, que consiste na adaptação de brinquedos electrónicos para crianças

portadoras de deficiência, e o Centro Social da Musgueira pôde equipar a sua Mediateca.

Em parceria com a Mathnasium, foi tam-bém possível realizar o projecto “Nenhuma criança fica para trás”, permitindo o acesso de 48 crianças desfavorecidas à aprendiza-gem personalizada da Matemática.

ÉTICAA palavra ética surge do grego ethos, que significa modo de ser, carácter. Através do latim mos (ou no plural mores), que significa costumes, derivou-se a palavra moral. No entanto não se devem confundir. Enquanto a moral é normativa, a ética é teórica, procurando explicar os costumes de uma sociedade, fornecendo subsÍdios para a solução dos seus problemas.A Filosofia define ética como aquilo que é bom para o indivÍduo e para a sociedade e o seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivÍduo-sociedade.

APOSTA NA EDUCAÇÃO E NA FORMAÇÃO

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

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2120 a

5ASSOCIAÇÕES MUTUALISTASSão instituições particulares de solidariedade social (IPSS) que visam o auxÍlio recÍproco no interesse dos seus associados e das suas famÍlias, desenvolvendo uma resposta eficaz e solidária ao nÍvel da complementaridade dos sistemas públicos de segurança social e de saúde.O Montepio foi criado em 1840 com o espÍrito mutualista de entreajuda e é hoje a maior instituição mutualista portuguesa.

APOSTA NA EDUCAÇÃO E NA FORMAÇÃO

Neste domínio da Educação/Formação, a Fundação assumiu um papel relevante na concessão de prémios e bolsas, recom-pensando o esforço dos melhores alunos e estimulando a sua continuidade.

São disso exemplo os prémios do ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, a bolsa de estudo concedida a uma aluna indicada pela Fundação Cidade de Lisboa e os prémios escolares atribuídos aos alunos da Escola Básica de Rabo de Peixe. Mas a iniciativa de maior fôlego neste domínio foi, sem dúvida, o “Prémio Escolar Montepio”, projecto nascido da iniciativa da Fundação Montepio que pretendeu galardoar as escolas que mais progrediram nos resultados dos últimos dois

anos, apresentando sinais evidentes de desenvolvimento e investimento na dinamização do projecto educativo.

Neste sentido, foi constituído um júri com-posto por relevantes figuras da área da educa-ção (David Justino, Henrique Monteiro, Isa-bel Alçada, Guilherme Valente e Nuno Crato), sendo a coordenação assumida por José da Silva Lopes, em representação do Montepio.

Em 2008, foi dirigido convite às 50 escolas cujos resultados dos exames indiciaram maior progresso, para que participassem nesta iniciativa apresentando projectos inovadores. Das escolas que responderam ao repto foram seleccionadas 21.

PRÉM

IO

ESCOLAR

MO

NTEPIO

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

A complexidade do processo de selecção, que incluiu a visita às 10 escolas finalistas, terminou em Dezembro de 2008 com a selecção das cinco escolas que constam do quadro abaixo e que representam exemplos claros de dinamismo do corpo docente, preocupação no desenvolvimento de competências complementares e forte relação com o meio envolvente.

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2120

ESCOLAS APOIADAS PELO PRÉMIO ESCOLAR

MONTEPIO

Agrupamento de Escolas da Lousã

Distrito

COIMBRA

Área do Projecto

LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA

N.º de Alunos Abrangidos

TODA A COMUNIDADE EDUCATIVA

Agrupamento de Escolas de Fornos de Algodres

Distrito

GUARDA

Área do Projecto

FÍSICA, QUÍMICA, BIOLOGIA E GEOLOGIA

N.º de Alunos Abrangidos

Directamente: 438 alunos; Indirectamente: toda a escola

e comunidade envolvente

Escola Básica 2.3 João Afonso de Aveiro

Distrito

AVEIRO

Área do Projecto

CIÊNCIAS

N.º de Alunos Abrangidos

Directamente: 90 alunos; Indirectamente: toda

a comunidade educativa

Agrupamento de Escolas Infante Dom Pedro

Distrito

COIMBRA

Área do Projecto

EMPREENDEDORISMO

N.º de Alunos Abrangidos

TODA A COMUNIDADE EDUCATIVA

Agrupamento de Escolas do Sardoal

Distrito

SANTARÉM

Área do Projecto

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

N.º de Alunos Abrangidos

Directamente: 16 alunos; Indirectamente: toda a

comunidade envolvente

Os cinco prémios, no valor unitário de 25 000€, foram atribuídos em cerimónia realizada no início de 2009, prevendo-se que a implementação dos projectos seja acompanhada ao longo de 2009 e 2010, de modo a avaliar o impacto junto da comunidade educativa.

APOSTA NA EDUCAÇÃO E NA FORMAÇÃO

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

Ambiente e Protecção Civil

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23223Neste ano, foi intensificado o apoio à dimensão ambiental, dando corpo ao compromisso assumido pelo Montepio ao subscrever a Resolução do European Savings Banks Group sobre protecção do ambiente.

AMBIENTE E PROTECÇÃO CIVIL

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

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2322

Foram concedidos apoios a quatro ins-tituições, no montante total de 28 269€, que permitiram a realização de eventos de sensibilização (Tapada de Mafra e Quercus), a edição de uma obra da Liga de Protecção da Natureza, assinalando os sessenta anos da sua criação, e a con-cretização de uma acção de voluntariado ao abrigo da parceria criada com a SPEA – Sociedade Para o Estudo das Aves.

Ainda no domínio da melhoria da qualidade de vida, entendeu a Fundação aprofundar o apoio aos bombeiros, reconhecendo a importância da acção que desenvolvem no campo do voluntariado e da protecção civil, tendo afectado 24 000€ a esta finalidade.

Além dos apoios concedidos a corporações de bombeiros em Bragança, Braga e Carcavelos, a Fundação aderiu às comemorações do Ano Nacional do Voluntariado nos Bombeiros e, no contexto do protocolo em vigor, concedeu um donativo de 10 000€.

a6

AMBIENTE E PROTECÇÃO CIVIL

EDUCAÇÃO

Engloba os processos de ensinar e aprender, de ajuste e adaptação. Enquanto processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos espaços de convÍvio social, seja para a adequa-ção do indivÍduo à sociedade, do indivÍduo ao grupo ou dos grupos à socie-dade. Nesse sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e endo-culturação, embora não se limite a estes.

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

4Investimento na Divulgação

INVESTIMENTO NA DIVULGAÇÃO

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2524

ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

A Fundação assegurou ainda a representa-ção do Montepio em cerca de 15 eventos, nos quais apresentou comunicações sobre Responsabilidade Social, levando mais longe a imagem e o trabalho realizado.

Foram igualmente produzidos artigos para revistas da especialidade e apoiada tecnicamente a realização de estudos de boas práticas em matéria de Responsabilidade Social.

Ainda no domínio da divulgação, salienta-se a criação no “Espaço Mutualista”, na Rua do Carmo, n.º 62, em Lisboa, de uma montra de Responsabilidade Social, cabendo à Fundação a articulação e escolha das instituições que têm aproveitado o espaço para divulgar a sua acção e aumentar as suas receitas através da venda de bens produzidos pelos seus utentes.

Tal como havia sido estabelecido no Plano de Acção, a Fundação intensificou a divulgação da sua actuação, recorrendo aos suportes de comunicação do Montepio, sendo de destacar o papel do website e da Revista Montepio e, a nível interno, do boletim mensal "Em directo"e da rede intranet, através dos quais são divulgados os apoios concedidos pela Fundação.

a7

INCLUSÃO SOCIALA protecção social e a promoção da melho-ria da qualidade de vida são dois objectivos estratégicos da Fundação Montepio, que tem apoiado projectos de inclusão social orientados para a integração do cidadão na sociedade e para a promoção do seu desenvolvimento e projecto de vida.

INVESTIMENTO NA DIVULGAÇÃO

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

Desenvolvimento de uma Cultura de Parceria A nível interno foram intensificados, a partir do segundo semestre de 2008, os contactos com a Direcção de Marketing da Caixa Económica, tendo sido estabelecida uma maior articulação entre projectos, bem como uma melhoria da rentabilização de contactos e apoios, facilitando a divulgação dos eventos e acções através do website.

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27265DESENVOLVIMENTO DE UMA CULTURA DE PARCERIA

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

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2726

No âmbito desta articulação, a Fundação seleccionou as instituições abrangidas pela oferta de bilhetes para o Teatro Infantil de Lisboa, a expensas da Caixa Económica, e, desta forma, beneficiou cerca de 1 200 crianças.

A Fundação articulou ainda com outras unidades orgânicas da Associação Mutualista e da Caixa Económica, destacando-se a cola-boração mantida com o Gabinete de Relações Públicas Institucionais, com a Direcção de Organização e Logística e com as Direcções Comerciais, sem os quais não teria sido pos-sível imprimir uma dinâmica tão acentuada como a verificada no ano em causa.

8ECONOMIA SOCIALTeve as suas principais expressões na Europa ao longo do séc. XIX mas observa-se desde a antiguidade. Já no antigo egipto existiam grupos profissionais, religiosos e artÍsticos que seguiam sistemas de ajuda mútua. Eram, porém, na maioria das vezes, vigiadas e controladas pelos poderes instituÍdos. A génese da economia social moderna está estreitamente ligada ao surgimento da verdadeira liberdade de associação. Fonte: Dicionário Internacional da Outra Economia, A.D. Cattani, J.-L. Laville, L.I. Gaiger e P. Hespanha (Coord.)

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DESENVOLVIMENTO DE UMA CULTURA DE PARCERIA

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

6Projecto

“Reis por um Dia”

A iniciativa “Reis por um Dia”

constituiu um exemplo da

atitude ética do Montepio que,

de há uns anos a esta parte, decidiu substituir

os tradicionais presentes de Natal pela

concessão de apoios aos mais vulneráveis.

PROJECTO "REIS POR UM DIA"

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

Na implementação desta iniciativa coube à Fundação a selecção das oito instituições de solidariedade social que beneficiaram do donativo no valor unitário de 25 000€, processo que procurou garantir que as mesmas fossem representativas das diversas áreas geográficas do País e exemplos de trabalho de qualidade em territórios de especial complexidade.

A entrega dos donativos teve lugar no Auditório António Costa Leal, na presença do Conselho de Administração do Montepio e do Secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, que, na sua intervenção, congratulou o Montepio pela “boa prática de responsabilidade social” e salientou as características solidárias de uma instituição que, “pela sua natureza, avança com uma iniciativa desta qualidade, amplamente reveladora do retorno à sociedade das mais valias geradas pela organização.”

Lar D. Pedro V BRAGA

Lar Major Rato CASTELO BRANCO

AMUCIP - Associação para o Desenvolvimento das Mulheres Ciganas Portuguesas

SETÚBAL

UNIR - Associação dos Doentes Mentais, FamÍlias e Amigos do Algarve

FARO

Associação Infanta Dona Mafalda LISBOA

Associação Passo a Passo LISBOA

APCC - Associação para a Promoção Cultural da Criança

LISBOA E PORTO

Associação de Protecção à Infância e Juventude - A Causa da Criança

PORTO

INSTITUIÇÕES BENEFICIADAS COM O DONATIVO

9SUSTENTABILIDADE EMPRESARIALNasceu de uma evolução natural dos mercados que fez surgir nas empresas a necessidade de adaptarem os seus procedimentos e adoptarem comportamentos baseados num conjunto de práticas que procuram demonstrar o seu respeito e preocupação com as condições do ambiente e da sociedade onde estão inseridas.

a

PROJECTO "REIS POR UM DIA"

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

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Projecto

“Frota Solidária”

7O Projecto “Frota Solidária” - uma das mais significativas acções da Fundação Montepio - constitui uma experiência de Responsabilidade Social completa e integrada que, na sua preparação, envolve diversos serviços do Montepio.

PROJECTO "FROTA SOLIDÁRIA"

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

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Projecto

“Frota Solidária”Tem o objectivo de devolver à sociedade civil o contributo fiscal que ela transferiu para a Fundação através da Consignação Fiscal, permitindo divulgar, com objectividade, o resultado atingido com as verbas obtidas.

O projecto assume assim uma dimensão de tangibilidade e visibilidade que ultrapassa a mera intervenção do Montepio, tornando-se um donativo decorrente da acção coordenada de diferentes intervenientes.

Em 2008, a Fundação recebeu um montante de 436 014,88€, referente ao ano 2006, dado que o resultado dos montantes disponibilizados em sede de Consignação Fiscal se referem sempre ao imposto cobrado dois anos antes.

10 aTRANSPARÊNCIAA transparência do projecto "Frota Solidária" revela-se através da devolução clara às partes interessadas de informação sobre as verbas recebidas a tÍtulo de Consignação Fiscal e a forma como foram aplicadas.

PROJECTO "FROTA SOLIDÁRIA"

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ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

Deste modo, e pelo segundo ano consecutivo, a Fundação aplicou a verba na aquisição e adaptação de 16 viaturas que foram oferecidas, em Março de 2009, às instituições de solidariedade social que constam do quadro publicado na página seguinte.

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A Frota Solidária é um projecto ambicioso que a Fundação pretende alargar ano após ano, de modo a que se torne uma referência e um símbolo do suporte de uma intervenção colectiva que envolve a participação dos contribuintes, do Montepio enquanto entidade distribuidora de um benefício, das entidades de economia social beneficiadas e do poder público que valida esta relação virtuosa.

11 aEMPREENDEDORISMOÉ a capacidade de gerar riqueza através do desenvolvimento de projectos criadores de emprego, promotores da auto-estima e do desenvolvimento da comunidade.

PROJECTO "FROTA SOLIDÁRIA"

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Instituição Concelho da Sede Tipo de Viatura

CERCI Grândola GRÂNDOLA CARRINHA DE NOVE LUGARES ADAPTADA

APPACDM de Coimbra COIMBRA CARRINHA DE NOVE LUGARES ADAPTADA

Florinhas do Vouga AVEIRO CARRINHA PARA TRANSPORTE DE ALIMENTOS E PESSOAL

Obra do Frei Gil PORTO CARRINHA DE NOVE LUGARES

Centro Social do Marmeleiro SERTÃ CARRINHA DE NOVE LUGARES ADAPTADA

Santa Casa da Misericórdia de Torres Novas TORRES NOVAS CARRINHA DE NOVE LUGARES

Associação de Desenvolvimento Social e Humano - Rosto Solidário SANTA MARIA DA FEIRA CARRINHA DE NOVE LUGARES E VIATURA LIGEIRA

Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer PORTO CARRINHA DE NOVE LUGARES ADAPTADA

Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Leiria

LEIRIA CARRINHA DE NOVE LUGARES

Lar Bom Samaritano PORTIMÃO CARRINHA DE NOVE LUGARES

APPC do Porto PORTO CARRINHA DE NOVE LUGARES ADAPTADA

Liga dos Amigos da Terceira Idade SINTRA CARRINHA DE NOVE LUGARES ADAPTADA

Centro de Saúde da Foz do Sousa GONDOMAR CARRINHA DE NOVE LUGARES

APPACDM de Castelo Branco CASTELO BRANCO CARRINHA DE NOVE LUGARES ADAPTADA

Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional

MIRANDA DO CORVO

CARRINHA DE NOVE LUGARES

Banco do Bebé LISBOA MONOVOLUME

ACTIVIDADE DA FUNDAÇÃO MONTEPIO EM 2008

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ENTIDADES BENEFICIADAS PELA EDIÇÃO 2009 DA FROTA SOLIDÁRIA

PROJECTO "FROTA SOLIDÁRIA"

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Análise Financeira

ANÁLISE FINANCEIRA

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Analisando as demonstrações financeiras de 2008, destacam--se as principais alterações relativamente ao ano anterior.

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ANÁLISE FINANCEIRA

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No que se refere ao Balanço, verificou-se um aumento do Activo Líquido de 9,6%, que atingiu 1 397,3 milhares de euros.

Dado o perfil da actividade da Fundação, o Activo é essencialmente composto por aplicações de liquidez em depósitos bancários (85,5%) e em unidades de participação do Fundo Montepio Tesouraria.

Os Recursos Próprios da Fundação são constituídos pelo Fundo Social, no valor de 498 798€, pelas Reservas Livres que têm vindo a ser constituídas e que atingiram 776 207€ em 2008 e pelas rubricas de Resultados.

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12 aSOCIEDADE-PROVIDÊNCIAEntende-se por sociedade-providência a parte da sociedade civil que cuida dos seus membros em complemento ou substituição do Estado. Podem ser famÍlias, grupos sociais, comunidades territoriais ou organizações de vários tipos. Até ao aparecimento do Estado--providência tinha um papel quase exclusivo de protecção social. Fonte: Dicionário Internacional da Outra Economia, A.D. Cattani, J.-L. Laville, L.I. Gaiger e P. Hespanha (Coord.)

ANÁLISE FINANCEIRA

Em 2008, os Resultados do Exercício, de 6 652€, traduzem o aumento da dinâmica de aplicações dos fundos recebidos em diversas subvenções e donativos, no quadro da estratégia e do objecto social da Fundação.

Verifica-se, na Demonstração de Resultados, o assinalável aumento, de 30%, dos donativos, que passaram de 792 252€ para 1 030 477€, provenientes basicamente da Associação Mutualista e da Caixa Económica, dos quais:

. 800 000€ provenientes da dotação orçamental do Montepio Geral - Associação Mutualista;

. 200 000€ provenientes do orçamento de 2008 da Caixa Económica Montepio Geral, para efeitos dos Donativos de Natal.

Além destes donativos, a Fundação contou ainda com um proveito suplementar de 436 015€, proveniente da Consignação Fiscal, equivalente a 0,5% do IRS liquidado aos sujeitos passivos relativamente ao ano de 2006, que só foi aplicado, por opção estratégica do Conselho de Administração, em Março de 2009, ao “Projecto Frota Solidária”.

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ANÁLISE FINANCEIRA

Em termos de “Custos e Perdas”, o Resultado do Exercício foi influenciado principalmente por quatro grandes aplicações:

. 795 509,54€ de apoios concedidos a cerca de 115 instituições, estando incluído neste montante os 50 000€ atribuídos pela Fundação como complemento dos donativos de Natal de 2007 e que só em Janeiro de 2008 foram transferidos.

. Daquele valor, 130 000€ serão pagamentos diferidos para 2009 mas que dizem respeito a compromissos assumidos em 2008, nomeadamente com o “Prémio Escolar Montepio”;

. 150 000€ atribuídos no âmbito dos donativos de Natal de 2007 e que só em Janeiro de 2008 foram transferidos;

. 200 000€ atribuídos no âmbito dos donativos de Natal de 2008 e que foram distribuídos ainda em Dezembro de 2008;

. 289 793,35€ aplicados em Fevereiro de 2008 no âmbito do “Projecto Frota Solidária”, que resultaram dos proveitos obtidos, em 2007, com a Consignação Fiscal relativa a 2005.

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Por fim, e dando cumprimento ao disposto no alínea a) do artigo 14.º, o Conselho de Administração tem a honra de propor que o Resultado de 6 652€, apurado no presente Exercício, seja levado a crédito da rubrica “Resultados Transitados”.

Lisboa, 12 de Fevereiro de 2009

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ANTÓNIO TOMÁS CORREIA

JOSÉ DE ALMEIDA SERRA

RUI GOMES DO AMARAL

EDUARDO SILVA FARINHA

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Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Euros) 31.12.2008 31.12.2007 ACTIVO

ACTIVO BRUTO AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES ACTIVO LÍQUIDO ACTIVO LÍQUIDO

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Equipamento Administrativo 327 164 163 204

INVESTIMENTOS FINANCEIROS Partes de Capital 149 639 149 639 149 639 Outras Aplicações Financeiras 52 688 52 688 52 688

DÍVIDAS DE TERCEIROS Devedores Diversos 324 324

DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA Depósitos Bancários 1 194 478 1 194 478 1 058 109

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de Proveitos 14 365

TOTAL DO ACTIVO 1 397 456 164 1 397 292 1 275 005

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 31.12.2008 31.12.2007

CAPITAL PRÓPRIO

FUNDO SOCIAL Fundos Próprios 498 798 498 798

OUTRAS RESERVAS 776 207 282 887

RESULTADOS TRANSITADOS - 14 365

RESULTADO LÍQUÍDO DO EXERCÍCIO 6 652 493 320

Total do Capital Próprio 1 267 292 1 275 005

PASSIVO

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de Custos 130 000

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 1 397 292 1 275 005

Lisboa, 2 de Fevereiro de 2009 O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE ARMINDO MARQUES MATIAS

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ANTÓNIO TOMÁS CORREIA � PresidenteJOSÉ DE ALMEIDA SERRARUI MANUEL SILVA GOMES DO AMARAL EDUARDO JOSÉ DA SILVA FARINHA

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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4140

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Euros)

DÉBITO 31.12.2008 31.12.2007

CUSTOS E PERDAS

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 5 567 11 075

AMORTIZAÇÕES DO IMOBILIZADO 41 41

OUTROS CUSTOS E PERDAS

Bolsas de Estudo

Donativos Concedidos 1 456 349 575 553

Outros 1 400 1 457 749 5 030 580 583

TOTAL DOS CUSTOS 1 463 357 591 699

RESULTADO DO EXERCÍCIO 6 652 493 320

TOTAL DO DÉBITO 1 470 009 1 085 019

CRÉDITO 31.12.2008 31.12.2007

PROVEITOS E GANHOS

PROVEITOS SUPLEMENTARES 436 015 290 011

PROVEITOS E GANHOS FINANCEIROS

Juros de Depósitos 3 045 2 756

Outros Proveitos e Ganhos Financeiros 472 3 517 2 756

OUTROS PROVEITOS E GANHOS

Donativos Obtidos 1 030 477 790 625

Outros 1 030 477 1 627 792 252

TOTAL DO CRÉDITO 1 470 009 1 085 019

Lisboa, 02 de Fevereiro de 2009O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOARMINDO MARQUES MATIAS ANTÓNIO TOMÁS CORREIA - PRESIDENTE JOSÉ DE ALMEIDA SERRA RUI MANUEL SILVA GOMES DO AMARAL EDUARDO JOSÉ DA SILVA FARINHA

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS ANOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007

(Valores expressos em Euros)

2008 2007

FLUXOS DE CAIXA DE ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimento de subs dios 1 466 492 1 080 636

Pagamento a fornecedores (5 567) (11 075)

Outros pagamentos / recebimentos (1 252) (5 030)

Apoios concedidos (1 456 349) (575 553)

3 324 488 978

FLUXOS DE CAIXA DE ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

Juros e outros proveitos recebidos 3 045 2 756

Acréscimo de custos 130 000 (81 324)

133 045 (78 568)

Variação l quida de caixa e equivalentes 136 369 410 410

Caixa e equivalentes no in cio do exerc cio 1 058 109 647 699

Caixa e equivalentes no fim do exerc cio 1 194 478 1 058 109

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Notas às Demonstrações

Financeiras31 de Dezembro de 2008

NOTAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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3. Políticas Contabilísticas3.1 Bases de apresentação

A Fundação Montepio Geral (adiante designada por “Fundação”) é uma instituição particular de solidariedade social e de utilidade pública, sem fins lucrativos, constituída a 4 de Outubro de 1995, por iniciativa do Montepio Geral - Associação Mutualista, que tem por vocação e objectivo geral dar expressão organizada ao dever moral e cívico de solidariedade, estabelecendo um contacto permanente com a comunidade envolvente e procurando conhecer a diversidade do sector da economia social, identificando boas práticas de intervenção social. As contas agora apresentadas reflectem os resultados das suas operações para

o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, tendo sido preparadas em concordância com o princípio fundamental do custo histórico.

As presentes notas às Demonstrações Financeiras respeitam a ordem estabelecida pelo Plano de Contas das Associações Mutualistas, pelo que os números não identificados não têm aplicação por inexistência ou irrelevância de situações a reportar.

As Demonstrações Financeiras da Fundação foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados no Plano de Contas das Associações Mutualistas, o qual se rege pelos princípios do Plano Oficial de Contabilidade, sendo regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 422/93 de 28 de Dezembro.

3.2 Imobilizado corpóreo

O imobilizado corpóreo encontra-se registado ao respectivo custo de aquisição.

As amortizações são calculadas de acordo com o método das quotas constantes, sobre o valor de custo, tendo-se aplicado as taxas máximas indicadas no Decreto Regulamentar n.º 2/90, de 12 de Janeiro, de acordo com os seguintes períodos, que não diferem substancialmente da vida útil esperada:

N.º de anos

Equipamento administrativo 8

NOTAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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3.3 Aplicações financeiras

As aplicações financeiras são valorizadas ao custo de aquisição ou ao valor de mercado (valor estimado de realização no que respeita a títulos não cotados), dos dois o menor.

As menos-valias potenciais, apuradas na valorização das aplicações financeiras ao valor de mercado ou ao valor estimado de realização, são integralmente provisionadas.

3.4 Participações financeiras

As participações financeiras encontram--se registadas ao custo de aquisição e correspondem a participações no capital de empresas em que o interesse da sua manutenção esteja ligado à actividade da Fundação e que simultaneamente tenham um carácter duradouro. Sempre que se estimem perdas permanentes no seu valor de realização, são constituídas as respectivas provisões.

3.5 Reconhecimento de custos e proveitos

Os proveitos e os custos são registados no período a que dizem respeito, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento, de acordo com o princípio da especialização do exercício. As diferenças entre montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

3.6 Fiscalidade

A Fundação é uma instituição particular de solidariedade social, a qual beneficia de isenção de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (“IRC”), ao abrigo do n.º 2 do artigo 9.º do respectivo Código, nas categorias C, E, F e G. Tal isenção foi confirmada pela Lei n.º 10-B/96, de 23 de Março, que aprovou o Orçamento do Estado para 1996.

3.7 Fluxos de Caixa

Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa e seus equivalentes correspondem ao somatório dos saldos de caixa e depósitos bancários.

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NOTAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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7. Imobilizações corpóreasEsta rubrica é analisada como se segue:

2008 Euros

2007Euros

Custo:

Equipamento:

Equipamento administrativo 327 327

Amortizações acumuladas:

Relativas ao exerc cio corrente (41) (41)

Relativas a exerc cios anteriores (123) (82)

(164) (123)

163 204

Os movimentos da rubrica Imobilizações, durante o exercício de 2008, são analisados como segue:

Saldo em 1 Janeiro Euros

Aquisições/Dotações Euros

Saldo em 31 Dezembro Euros

Custo:

Equipamento 327 - 327

Amortizações acumuladas:

Equipamento 123 41 164

NOTAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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8. Aplicações financeirasEm 31 de Dezembro de 2008, esta rubrica apresenta um montante de Euros 52 688 (2007: Euros 52 688), correspondente a 800 unidades de participação do Fundo MG Tesouraria, que se encontram registadas ao custo de aquisição, de acordo com a política contabilística 3.3.

9. Participações financeirasEsta rubrica em 31 de Dezembro de 2008, regista o montante de Euros 149 639 (2007: Euros 149 639), referente à participação de 19% no capital social da empresa Leacock Seguros, S.A.

Esta participação encontra-se registada ao custo de aquisição, conforme definido na política contabilística 3.4.

23. Capital próprioEsta rubrica é analisada como se segue:

Total do capital próprio

Euros

Fundo Social Euros

Outras reservas

Euros

Resultados transitados

Euros

Resultado l quido Euros

31 de Dezembro de 2006 781 685 498 798 234 617 - 48 270

Constituição de reservas Outras reservas

- - 48 270 - (48 270)

Resultado do exerc cio 493 320 - - 493 320

31 de Dezembro de 2007 1 275 005 498 798 282 887 - 493 320

Constituição de reservas Outras reservas

- - 493 320 - (493 320)

Regularização não frequente (14 365) - - (14 365) -

Resultado do exerc cio 6 652 - - - 6 652

31 de Dezembro de 2008 1 267 292 498 798 776 207 (14 365) 6 652

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NOTAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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O critério de contabilização adoptado pela Fundação Montepio Geral até 31 de Dezembro de 2007, relativo às aplicações financeiras, cujas mais-valias potenciais não deveriam ser registadas, não cumpria com os princípios contabilísticos definidos pelo Plano de Contas das Associações Mutualistas. Considerando este facto e a sua materialidade, o Conselho de Administração determinou que, durante o exercício de 2008, fosse efectuada uma regularização não frequente e de grande significado no montante de Euros 14 365 na rubrica de Resultados Transitados.

27. Demonstração dos resultados financeirosO valor desta rubrica é composto por:

2008 Euros

2007Euros

Proveitos e ganhos:

Juros de depósitos 3 045 2 756

Outros 472 -

Resultado financeiro 3 517 2 756

29. Demonstração dos resultados extraordináriosO valor desta rubrica é composto por:

2008 Euros

2007Euros

Proveitos e ganhos:

Donativos 1 030 477 792 252

Custos e perdas:

Apoios concedidos 1 456 349 575 553

(452 872) 216 699

Em 31 de Dezembro de 2008, a rubrica Donativos inclui o montante de Euros 800 000 (2007: Euros 600 000), relativa à dotação proveniente do Montepio Geral – Associação Mutualista.

A rubrica Apoios Concedidos, refere-se aos donativos atribuídos pela Fundação a diversas instituições.

NOTAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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32. Acréscimos e diferimentos do passivoEm 31 de Dezembro de 2008, a rubrica Acréscimo de Custos regista o montante de Euros 130 000, referente a compromissos com duas Instituições, conforme definido na política 3.5.

33. Depósitos bancáriosEm 31 de Dezembro de 2008, esta rubrica regista um montante de Euros 1 194 478 (2007: Euros 1 058 109), referente a contas de depósitos à ordem na Caixa Económica Montepio Geral.

34. Fornecimentos e serviços externosO valor desta rubrica é composto por:

2008 Euros

2007Euros

Publicidade e propaganda - 8 037

Despesas de representação - 1 120

Segurança 324 117

Outros 5 243 1 801

5 567 11 075

35. Custos e perdas operacionaisEm 31 de Dezembro de 2008, esta rubrica regista um montante de Euros 1 400 (2007: Euros 5 030), relativo a diversas despesas decorrentes da actividade da Fundação.

36. Proveitos suplementaresEm 31 de Dezembro de 2008, esta rubrica regista o montante de Euros 436 015 (2007: Euros 290 011), relativa à consignação fiscal referente ao ano de 2006, cujo valor será afecto ao projecto “Frota solidária”.

NOTAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Declaração dos Auditores

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DECLARAÇÃO DOS AUDITORES

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DECLARAÇÃO DOS AUDITORES

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Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

da Fundação Montepiorelativos ao Relatório e Contas do Exercício de 2008

RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

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RelatórioEm cumprimento do estabelecido no artigo 16.º dos Estatutos da Fundação Montepio Geral, compete ao Conselho Fiscal analisar e emitir parecer sobre o Relatório e Contas inerentes ao Exercício de 2008.

Tendo procedido à análise do documento apresentado pelo Conselho de Administração da Fundação e das demonstrações financeiras em anexo, as quais observam os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para as associações mutualistas, o Conselho Fiscal tomou em conta o teor da Declaração dos auditores externos KPMG, tendo ainda verificado que a acção desenvolvida pela Fundação em 2008 foi convergente com o Plano de Acção e Orçamento definido para o mesmo período.

A Fundação mostrou-se activa, teve visibi- lidade pública e desenvolveu diversas acti-vidades nos domínios social e cultural.

O Conselho congratula-se pelos resultados obtidos e pelo dinamismo demonstrado, que permitiram dar cumprimento à missão da Fundação e levar mais longe a marca ética do Montepio, beneficiando 115 instituições e projectos e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de milhares de pessoas.

Salienta-se, a este propósito, o projecto “Frota Solidária”, já iniciado em 2007, e os protocolos firmados com relevantes entida-des no domínio da solidariedade, que tor-nam mais perene a colaboração prestada e permitem a obtenção de retorno quer para outras instituições, quer para os colabora-dores e associados do Montepio.

Face ao exposto, o Conselho Fiscal reco-nhece que o trabalho realizado constitui alicerce seguro para o desenvolvimento da acção futura em prol das populações mais vulneráveis, num contexto em que cada vez mais se agudizam as assimetrias sociais.

ParecerDe acordo com o que precede, o Conselho Fiscal dá o seu parecer no sentido de que:

1. Sejam aprovados o Relatório do Conselho de Administração e as Contas do Exercício de 2008;

2. Seja aprovada a proposta de Aplicação dos Resultados Líquidos, apresentada pelo Conselho de Administração.

Lisboa, 10 de Março de 2009

CONSELHO FISCAL

MANUEL JACINTO NUNES Presidente

GABRIEL JOSÉ DOS SANTOS FERNANDES Vogal

JOSÉ MOREIRA VENÂNCIO

Vogal

RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

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FUNDAÇÃO MONTEPIO RELATÓRIO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2008

PROPRIEDADE MONTEPIO GERAL – – ASSOCIAÇÃO MUTUALISTA, RUA DO OURO, 219-241, 1100-062 LISBOA, TEL. 213 249 828

EDIÇÃO E COORDENAÇÃO– GABINETE DE

RESPONSABILIDADE SOCIAL– GABINETE DE RELAÇÕES

PÚBLICAS INSTITUCIONAIS ILUSTRAÇÕES GONÇALO VIANA DESIGN WHITE RABBIT CUSTOM PUBLISHING

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