Fundamentos, Evolução e Resultados · 2011-06-17 · Entidade caracterizada como de interesse...

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Wladimir Taborda MD, PhD Universidade Federal de São Paulo Secretaria de Estado da Saúde São Paulo 2010 Organizações Sociais de Saúde no Estado de São Paulo Fundamentos, Evolução e Resultados VIII Congresso Catarinense de Municípios Finanças e Gestão de Pessoas Federação Catarinense de Municípios e Escola de Gestão Publica Municipal Florianópolis, 30 de novembro a 02 de dezembro de 2010

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Wladimir Taborda MD, PhDUniversidade Federal de São Paulo

Secretaria de Estado da Saúde São Paulo 2010

Organizações Sociais de Saúde no Estado de São PauloFundamentos, Evolução e Resultados

VIII Congresso Catarinense de MunicípiosFinanças e Gestão de Pessoas

Federação Catarinense de Municípios e Escola de Gestão Publica MunicipalFlorianópolis, 30 de novembro a 02 de dezembro de 2010

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Pedreira Grajaú Pirajussara

Bauru Itapevi Santo André

A partir de 1996 o Governo de São Paulo finalizou e equipou 16 hospitais colocando à disposição da população cerca de 3.500 leitos...

A questão da Lei de Responsabilidade Fiscal

...e buscou parcerias no setor privado filantrópico para implantar e gerenciar esses serviços em curto prazo.

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Premissas e Marcos Legais

Lei nº 8.080 n.º 9637 de 19.09.1990 – Lei Orgânica do SUS

Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população, o SUS poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).

Lei Federal n.º 9637 de 15.05.1998 - Primeiro Governo FHC

Entidade caracterizada como de interesse social e de utilidade pública, uma associação civil sem fins lucrativos, com atividades nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.

As Organizações Sociais foram concebidas na Reforma da Administração Pública, Ministro Luiz Carlos Bresser Pereira no primeiro governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso (1995 a 1998).

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Pessoa Jurídica de direito privado sem fins lucrativos, saúde e culturaI. Comprovar registro de seu ato constitutivoII. Experiência de 5 anos em gestão de saúdeII. Contrato de Gestão – Metas de produção e qualidadeIII. Assistência 100% dirigida ao SUSIV. Publicação de balanços no DO, controle pelo TCE, Secretaria da Fazenda

Lei Complementar 846 de 04.06.1998 - Governo Mário Covas

Premissas e Marcos Legais

Art. 24. É dispensável a licitação:

XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. (incluído pela Lei nº 9.648 de 1998)

Lei nº 8666 de 21.06.1993 – Normas para licitações e contratos

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Hosp. de Itaquaquecetuba

Hosp. de Guarulhos

Hosp. de Carapicuíba

Hosp.Itapecerica da Serra

Hosp. Pirajussara (Taboão da Serra)

Hosp.Itapevi

Hosp. Diadema

Hosp.Itaim Pta.

Hosp. Pedreira

Hosp. Grajaú

Hosp.Sto.André

Hosp.Vila Alpina

DIR- III - MOGI DAS CRUZES

1

DIR V - OSASCODIR- II - SANTO ANDRÉ

DIR- I - CAPITAL

LC 846 de 04.06.1998 - Gestão Mário Covas

Itaim 06.98Pedreira 06.98Grajaú 10.98Itapecerica 10.98Carapicuíba 10.98Pirajussara 10.98 Guarulhos 12.98Itaqua 12.99Itapevi 06.00Diadema 08.00Vila Alpina 10.01Sto. André 08.01

Primeiros Hospitais sob Gerenciamento de OSS em São Paulo

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Fonte: Relatório de Execução dos Contratos de Gestão – 2º trimestre 2010/SES SP

Quadro 1. Relação de Hospitais e OSS GestorasHospital Organização Social

Carapicuíba Cruzada Bandeirante São Camilo

Diadema SPDM - Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina

Francisco Morato Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Grajaú Associação Congregação de Santa Catarina

Guarulhos Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

HTESP SPDM - Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina

ICESP Fundação Faculdade de Medicina

Itaim Paulista Associação Beneficente Casa de Saúde Santa Marcelina

Itapecerica da Serra SECONCI - Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo

Itapevi Associação Congregação de Santa Catarina

Itaquaquecetuba Associação Beneficente Casa de Saúde Santa Marcelina

PAI Baixada Santista Cruzada Bandeirante São Camilo

PAI Zona Norte Associação Congregação de Santa Catarina

Pedreira Associação Congregação de Santa Catarina

Penitenciário Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Pirajussara SPDM - Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina

Porto Primavera Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus

Presidente Prudente Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus

São José do Rio Preto Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus

Santo André Fundação ABC

Sapopemba SECONCI - Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo

Vila Alpina SECONCI - Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo

Hospitais sob gerenciamento de OSS em São Paulo 2010

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A rede de hospitais sob contrato de gestão conta com 26 hospitais em SP Com 1.2 bilhões de reais, produziram 248.395 saídas em 2008, entre outros serviços...

Fonte: CGCSS/Gestão Hospitalar - Web 2008

Internações (saídas hospitalares)

Hospital Dia

Atendimentos de Urgência (PS)

Atendimentos Ambulatoriais

Cirurgias Ambulatoriais

Proc. Odontológicos

SADT Externo

Sessões Hemodiálise

Litotripsias

248.395

20.251

1.787.087

1.990.346

33.490

1.753

3.961.424

51.246

1.787

Produção OSS e Convênios 2008

R$ 1.283.220.570,40

808.428.959

230.979.702

192.483.085

51.328.822

RH Mat/med Serviços Outros

15%

63%

18%

4%

Composição de Custos 2008

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Elementos essenciais para a contratualização

• Planejamento estratégico adequado• Conhecer necessidades regionais de saúde• Parceiro capacitado e eficiente• Disponibilidade orçamentária

• Definição de metas – objetivo quantificado

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• Metas pactuadas de acordo com necessidades definidas

• Exclusividade para usuários do SUS

• Comissão de Avaliação da execução do Contrato de Gestão

• Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

Contrato de Gestão – a ferramenta

Internações – saídas hospitalares por áreaRegime de hospital-diaAtendimentos de urgência Consultas de AmbulatórioSADT Externo

Linhas de Contratação

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Orçamento da

Atividade rotineira

10% variável

90% fixa

FinanciaCustos Fixos

Incentiva Qualidade / Eficiência

O contrato de gestão favoreceu a cultura da qualidade

InternaçõesClínicas CirúrgicasObstétricasPsiquiátricasPediátricas

Atividade ambulatorialConsultas

Urgências

SADT externo

Sistema de pagamento por serviço e por perfomance

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1 2 3 4 65 7 8 9 10 11 1290 % fixa

10% variável

Orçamento de atividades

Revisão e ajuste Revisão

Avaliação

trimestral

Contrato de Gestão – Sistema de Pagamento

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27 hospitais gerais Adm Diretawww.nih.saude.sp.gov.br

Clínicas Saídas

Clínica Médica 57.101

Clínica Cirúrgica 96.503

Clinica Pediátrica 32.908

Clinica Obstétrica 54.454

Clínica Psiquiátrica 3.024

Total 244.190

Clínicas Saídas

Clínica Médica 57.747

Clínica Cirúrgica 92.473

Clinica Pediátrica 27.106

Clinica Obstétrica 49.001

Clínica Psiquiátrica 1.873

Total 228.200

22 hospitais gerais OSS/Convênioswww.gestaohospitalar.saude.sp.gov.br

Os hospitais SES possuem painel de indicadores parametrizados em base de dados via web - produção 2008 hospitais gerais

Fonte: CGCSS/CSS – SES, 2008

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Produção Contratada e Realizada Mensal

Produção consolidada – meta Semestral

Parte variável dados brutos MensalDados consolidados – meta Trimestral

Censo de Origem Pacientes Amb e SADT Mensal

SAU Pesquisa satisfação Mensal

Leitos – estrutura Atualização cadastral Trimestral

Indicadores 17 indicadores Mensal

Posição Contábil Planilha Mensal

Relatórios de Custos Absorção plena Trimestral

Extrato bancário posição do caixa Mensal

Despesa RH até 70% do orçamento Trimestral

Despesa mat/med planilha com 42 itens Trimestral

Comissão de Avaliação Relatórios formais TCE/ALESP Trimestral

Documentação entrega de documentos Constante

Mecanismos de avaliação e controle de desempenho e qualidade

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Indicadores selecionados para monitorar hospitais da SES

DESEMPENHO ASSISTENCIALTaxa de ocupação operacionalMédia de permanênciaÍndice de intervalo de substituiçãoTaxa de rotatividade

EFETIVIDADE TÉCNICATaxa de mortalidade institucionalTaxa de mortalidade operatória

GESTÃO DE PESSOASÍndice de rotatividade de funcionáriosRelação funcionário / leitoRelação enfermeiro / leitoRelação enfermagem / leitoPorcentagem de médicos especialistas

QUALIDADEDensidade de Infecção Hospitalar em UTI AdultoDensidade de I. H. Corrente sanguínea cateter venoso centralTaxa de cesariana em primíparaTaxa de mortalidade neonatal intra-hospitalar por faixa de peso

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nº de paciente / dia nº de leito operacional / dia

Indicador Hospitalar de Desempenho Taxa de ocupação operacional (%)

Indica o grau de utilização da capacidade operacional do hospital

x 100

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

%

Tx de Ocupação Operacional - OSS Tx de Ocupação Operacional - Hosp Direta

CQH 2008 variação da mediana – 71,43% a 75,40%

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nº de paciente / dia nº de saídas hospitalares

Indicador Hospitalar de Desempenho Média de permanência (dias)

Indica o tempo médio que um paciente permanece internado no hospital

CQH 2008 variação da mediana – 3,80 a 4,05 dias

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

8,00

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Dia

s de

per

man

ênci

a

T M P - OSS T M P - Hosp Direta

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Indicador Hospitalar de Gestão de PessoasRelação Funcionário por leito, Enfermagem por leito, Enfermeiro por leito

Indica a relação entre o nº de funcionários por leito operacional - excluindo médicos

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08

Núm

ero

Funcionário/leito Enfermeiro/leito Enfermagem/leito

Funcionário / leito – 4,73 a 4,90 Enfermagem/leito – 1,38 a 1,80 Enfermeiro / leito – 0,32 a 0,33

CQH 2008 variação da mediana

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Hospitais Gerais 1º Trimestre de 2010 2º Trimestre de 2010

Carapicuíba 4,69 4,73Diadema 6,42 6,24Francisco Morato 8,62 8,36Grajaú 5,32 5,46Guarulhos 6,67 6,80Itaim Paulista 6,23 6,09Itapecerica da Serra 5,44 5,65Itapevi 5,70 5,45Itaquaquecetuba 6,60 6,81Pedreira 5,41 5,61Pirajussara 6,43 6,89Porto Primavera 4,09 4,23Presidente Prudente 5,74 5,42São José do Rio Preto 2,28 2,33Santo André 6,67 6,41Sapopemba 4,34 4,42Vila Alpina 4,75 5,09MEDIANA 5,70 5,61

Hospitais Especializados 1º Trimestre de 2010 2º Trimestre de 2010

HTESP 8,75 7,67

ICESP 8,19 7,89

Penitenciário 67,13 65,95

PAI Zona Norte 7,89 8,35PAI Baixada Santista 19,68 14,95

Fonte: Banco de Dados - CGCSS

p ç

Os Hospitais OSS mantém tempo médio

de permanência adequado !

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Indicador OSS (N=12)média

Adm Direta (N=10)média

Despesa Média por Alta* $2.892 $4.272*

Despesa Média por Leito $176.805 $183.398

*P< .05

World Bank , 2006

Bittar, 2006 SES/GS

Os hospitais OSS são custo efetivos...

Sistema de Custos Hospitalares – CGCSS/ SES/OSS

Em 2008 envolve 4.603 leitos com 110.622 PD nas várias clínicas;

Custo médio mensal global de R$ 78.804.332,08 (1º trimestre / 2009)

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Brazil: Enhancing Performance in Brazil’s Health Sector: Lessons from Innovations in the State of São Paulo and the City of Curitiba March 29, 2006 Brazil Country Management Unit Poverty Reduction and Economic Management Unit Latin America and the Caribbean Region

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A qualidade está no DNA dos parceiros qualificados como OSS

ONA - Pleno – 55 hospitais Hospital de PedreiraHospital de Itaim PaulistaHospital de Bauru Hospital de Vila AlpinaHospital ItaquaquecetubaHospital de Guarulhos

ONA - Excelência – 43 hospitais Hospital de PirajussaraHospital de DiademaHospital de Sumaré Hospital de Itapecerica da SerraHospital Luzia Pinho de Melo

132 hospitais no Brasil www.ona.org.brFonte: ONA – 24/05/2010

Hospital Pedreira conquista Ouro e Hospital Itapecerica conquista Prata no PNGS

24 maio 2010

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Evolução da lei em São Paulo

Lei Complementar nº 1095 de 18/09/2009 – Governo José serra

I. Qualifica OSS as Fundações de Apoio aos hospitais de ensino existentes há > 10 anos;

II. Inclui o atendimento e promoção dos direitos das pessoas com deficiência;

III. Permite o gerenciamento total ou parcial de hospitais existentes por OSS;

IV. Manteve o atendimento dirigido 100% ao SUS.

Janeiro 2003

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Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo – SES/SPDM OSS

Antigo Hospital Brigadeiro150 leitos dedicados a transplantesFígado, Rim, Medula Óssea, Córnea

OncohematologiaNeurocirurgia funcional

Centro de Atenção ao HomemGerenciamento SPDM/OSS

Maio 2010

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O sucesso do modelo de parceria com OSS para gestão de hospitais no Estado de São Paulo desde 1998 favoreceu a ampliação deste modelo para outros serviços de saúde....

Serviço Estadual de Diagnóstico Por Imagem - SEDI

Centro Estadual de Análise Clinica - CEACAmbulatórios Médicos de Especialidades - AME

Centro Estadual de Armazenamento e Distribuição de Insumos de Saúde – CEADI

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O AME Heliópolis é o maior e mais complexo ambulatório de especialidades do Brasil

SECONCI

OSS Área construída de 23.800 m²45 consultórios médicos Hospital Dia - 24 leitos, 06 CC, 12 RPA02 consultórios odontológicos25 especialidades médicas9.000 consultas / mes 1.500 cirurgias/mes 10.000 exames gerais/mes 17.000 exames laboratoriais/mes

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Linhas de Produção Contratado Realizado Var iação Percentual

Consulta Médica 523.313 525.339 0,4%

Atendimento Não Médico 151.224 166.238 9,9%

Cirurgia Ambulatorial 13.413 15.822 18,0%

Atendimento Odontológico 3.720 3.828 2,9%

SADT Externo 105.897 119.663 13,0%

Fonte: Banco de dados CGCSS

Tabela 1: Consolidado Produção Contratada, Realizada e Variação Percentual - 2º t rimestre 2010

94%

6%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Sim Não

Figura 3 Percentual de pacientes que consideram resolvido seu problema - 2º Trimestre 2010

97%

3%0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

sim não

Figura 2 Percentual de pacientes que idicariam o AME a familiar ou amigo - 2º Trimestre 2010Considera o problema resolvido Indicaria para um familiar ou amigo

Os AME de São Paulo integram a rede do SUS e são bem avaliados pelos pacientes

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Centro Estadual de Analise Clínica - CEAC

Ganho em escala com redução de custosOtimização dos processos

Otimização de recursos humanos Melhoria na qualidade do diagnósticoReforço para gerenciamento de leitos

Pagamento da tabela SUS

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AFIP/OSS27 unidades

SPDM/OSS19 unidades

ACSC/OSS12 unidades

2.454.275 examesR$ 11.169.979, 76

1.198.978 examesR$ 5.064.538,43

1.041.735 examesR$ 5.596.157,75

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Synapse

Synapse

Synapse

Synapse

Synapse

Central de Laudos

Hospital

Ambulatórios EspecialidadesUBS / PSF

Unidade de Pronto Atendimento

Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem – SEDI

Ganho em escala e redução de custosOtimização de recursos humanos especializados

Qualidade do diagnóstico e acesso remoto Centrais de laudos/Teleradiologia;

Norma 1890/2009 do Conselho FederalPadrão internacional com dados em DICOM

Relatório de Execução 2º trimestre 2010

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ACSC/OSS8 Unidades de

Saúde

SECONCI/OSS5 Unidades de

Saúde

FIDI/OSS11 Unidades de

Saúde

Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem – SEDI

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Centro Estadual de Armazenamento e Distribuição de Insumos de Saúde – CEADI

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Os resultados favorecem a expansão do modelo OSS no Brasil

14 Estados e 71 municípios regulamentam a lei federal

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O modelo de gestão por OSS foi estruturado com sucesso em Pernambuco

Hospital Miguel Arraes

Hospital Dom Helder

15 unidades UPA 24h

Junho 2010

Diário de Pernambuco - 27 de julho de 2010

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Quebra de paradigmas e inovação

• O modelo estatal de saúde não atende a todas as necessidades públicas

• A assistência à saúde é uma questão técnica e não político-partidária

• A gestão da saúde é uma atividade profissional especializada

• A contratação de serviços, avaliação e controle é dever do Estado

• A prestação de contas deve ser transparente e permanente

• A prioridade é atender as necessidades de pacientes, familiares e acompanhantes

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[email protected]

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Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 2010