Fundamentos Da Saúde

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Fundamentos da Saúde Introdução

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Introdução e definições básicas em Saúde.

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Fundamentos da Sade

Fundamentos da SadeIntroduo Sade Situao de perfeito bem-estar fsico, mental e social.Estado de equilbrio dinmico entre o organismo e seu ambiente, o qual mantm as caractersticas estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital.????????

Processo sade-doenaExpresso usada para fazer referncia a todas as variveis que envolvem asade,a doenae os fatores socioeconmicos de um indivduo ou populao, considerando que ambas esto interligados e so consequncia dos mesmos fatores.Teoria da unicausalidade: incio do sculo XX.Teoria da multicausalidade: fatores variveis.Histria natural da doenaDescrio da progresso ininterrupta de uma doena em um indivduo desde o momento da exposio aos agentes causais at a recuperao ou a morte.Relao entre o indivduo, o agente e o ambiente.

Fases da HNDFase inicial ou de suscetibilidade: perodo que antecede as manifestaes clnicas das doenas. Medidas preventivas: higiene pessoal, vacinao, uso de EPIs.Fase pr-clnica: estgio de ausncia de sintomatologia, embora o organismo j apresente alteraes patolgicas. Medidas: exames peridicos e em caso de exposio.Fase clnica: expresso patognomnica em diferentes estgios de dano. Medidas: tratamento adequado para interromper o processo mrbido e evitar futuras complicaes e sequelas.Fase de incapacidade residual: adaptao ao meio ambiente com a presena de sequelas ou estabilizao de doenas crnicas. Medidas: reabilitao hospitalar ou clnica, terapia ocupacional, reabilitao profissional, fabricao e distribuio de rteses e prteses.Sade pblica a cincia e a arte de evitar doenas, prolongar a vida e desenvolver a sade fsica mental e a eficincia, atravs de esforos organizados da comunidade para o saneamento do meio ambiente, o controle de infeces na comunidade, a organizao de servios mdicos e paramdicos para o diagnstico precoce e o tratamento preventivo de doenas, e o aperfeioamento da mquina social que ir assegurar a cada indivduo dentro da comunidade, um padro de vida adequado manuteno da sade.Morbidade e mortalidadeSo indicadores usados na rea da sade.

Morbidade: taxa de portadores de determinada doena, em determinado perodo, em determinado local. essencial para a Vigilncia Epidemiolgica e para o controle das doenas. So divididos em Doenas transmissveis e Doenas e Agravos no-transmissveis.

Mortalidade: conjunto de indivduos que morrem em determinada comunidade em determinado perodo.Letalidade: maior ou menor poder que uma doena tem de causar a morte nas pessoas.Endemia: doena que se manifesta somente em determinada regio, de causa local, sem se espalhar para outras comunidades.Epidemia: doena infecciosa e transmissvel, que pode iniciar em uma regio e se espalhar rapidamente para outras comunidades. Pode ocorrer por um desequilbrio no agente causal ou pelo surgimento de um novo agente.Pandemia: epidemia de grandes propores, que pode atingir mais de um continente ou todo o mundo.Indicadores de sadeSo parmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitrio, a higidez de agregados humanos, bem como fornecer subsdios aos planejamentos de sade, permitindo o acompanhamento das flutuaes e tendncias histricas do padro sanitrio de diferentes coletividades consideradas mesma poca ou da mesma coletividade em diversos perodos de tempo.Vo determinar o nvel de vida de uma populao.Alguns itens so abordados;Sade (incluindo condies demogrficas);Alimentos e nutrio;Educao (incluindo alfabetizao e ensino tcnico);Condies de trabalho;Situao em matria de emprego;Consumo e economia;Transporte;Moradia (incluindo saneamento);Vesturio;Recreao;Segurana social;Liberdade humana.

Para a OMS os indicadores so divididos em 3 grupos:Aqueles que tentam traduzir a sade ou sua falta em uma comunidade, como a morbidade;Aqueles que tratam das condies do meio que influenciam na sade, como o saneamento;Aqueles que procuram medir os recursos humanos e materiais relacionados rea da sade, como nmero de postos de sade e leitos hospitalares. Histrico do SUS

Entre 1889 e 1930 as condies sanitrias no pas eram to ruins que navios estrangeiros recusavam-se a atracar em portos brasileiros. Nesse perodo foi realizada uma campanha de vacinao em massa.CAPS Caixas de Aposentadoria e Penso, o incio da Previdncia Social.No perodo de 1930 a 1945 foram criados os IAPS Institutos de Aposentadoria e Penso, que funcionavam por categoria profissional.1953: criao do Ministrio da Sade.1966: criao do INPS Instituto Nacional de Previdncia Social, subordinado ao Ministrio do Trabalho, resultado da unio dos IAPs.Alto ndice de mortalidade, pssimas condies de sade.Por volta de 70, a medicina era vista como uma forma de lucrar e aumentar a tecnologia, conhecida como medicina mercantilista.Prioridade no atendimento especializado, em vez do atendimento preventivo.Aos poucos, o centro da relao sade doena saiu do indivduo para a coletividade. Antes do surgimento do SUS, o Ministrio da Sade atuava por meio principalmente da vacinao e assistncia mdico-hospitalar para algumas doenas.O INAMPS (Instituto Nacional de Assistncia Mdica da Previdncia Social) foi criado pelo regime militar, em 1974, com a finalidade de prestar atendimento mdico a quem contribua com a Previdncia Social.Cuidado voltado para a doena e no para a sade. Por volta da dcada de 80, o INAMPS passou por vrias mudanas, com universalizao progressiva do atendimento.1980: 8 Conferncia Nacional de Sade; foi a primeira CNS aberta comunidade; implantou o SUDS (Sistema Unificado e Descentralizado de Sade).1988: definio constitucional da sade como direito de todos e dever do Estado.Implantao gradativa: SUDS incorporao do INAMPS ao Ministrio da Sade SUS (Lei Orgnica da Sade de 1990).Grande demanda, pouco investimento.Princpios constitucionais do SUSUniversalidade.Integralidade.Equidade.Descentralizao.Participao social.

Modelos de ateno sadeAteno sade designa a organizao estratgica do sistema e das prticas desadeem resposta s necessidades da populao. expressa em polticas, programas e servios de sade consoante os princpios e as diretrizes que estruturam oSUS.Atendimento primrio.Atendimento secundrio.Atendimento tercirio.Sade do trabalhador

Em vigor desde 2004, aPoltica Nacional de Sade do Trabalhador do Ministrio da Sadevisa reduo dos acidentes e doenas relacionadas ao trabalho, mediante a execuo de aes de promoo, reabilitao e vigilncia na rea de sade.ARenast uma das estratgias para a garantia da ateno integral sade dos trabalhadores. Ela composta por Centros Estaduais e Regionais de Referncia em Sade do Trabalhador (Cerest) - ao todo, at outubro de 2009, 178 unidades espalhadas por todo o Pas - e por uma rede de 1.000 servios sentinela de mdia e alta complexidade capaz de diagnosticar os agravos sade que tm relao com o trabalho e de registr-los no Sistema de Informao de Agravos de Notificao (SINAN-NET).OsCerestrecebem recursos financeiros do Fundo Nacional da Sade, de R$ 30 mil para servios regionais e R$ 40 mil para as unidades estaduais, para realizar aes de preveno, promoo, diagnstico, tratamento, reabilitao e vigilncia em sade dos trabalhadores urbanos e rurais, independentemente do vnculo empregatcio e do tipo de insero no mercado de trabalho.A rede de unidades sentinela faz parte dos dispositivos daRENASTpara a realizao diagnsticos e notificao de agravos sade relacionados ao trabalho. Tambm fazem parte de suas competncias, a realizao de identificao de casos e investigaes epidemiolgicas. De forma geral, qualquer unidade de sade, desde as unidades de ateno primria sade at as referncias especializadas, pode ser constituda como unidade sentinela.Diretrizes da Poltica Nacional de Sade e Segurana no TrabalhoI -Ampliao das aes, visando a incluso de todos os trabalhadores brasileiros no sistema de promoo e proteo da sade;

II -Harmonizao das normas e articulao das aes de promoo, proteo e reparao da sade do trabalhador;

III -Precedncia das aes de preveno sobre as de reparao;

IV -Estruturao de rede integrada de informaes em Sade do Trabalhador;

V -Reestruturao da formao em Sade do Trabalhador e em segurana no trabalho e incentivo capacitao e educao continuada dos trabalhadores responsveis pela operacionalizao da poltica;

VI -Promoo de agenda integrada de estudos e pesquisas em segurana e Sade do Trabalhador.