Fundacao Juventude

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PALÁCIO DAS ARTES – FÁBRICA DE TALENTOS Arts palace – Talents Factory PALÁCIO DAS ARTES – FÁBRICA DE TALENTOS Arts Palace – Talents Factory

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TíTulo TiTle

Palácio das artes – Fábrica de talentosarts Palace – talents Factory

Tradução TranslaTion

eurologos

Produção gráfica graphic producTion

rui rica

foTografia phoTography

inês d’orey; aaPH (p.107, 114, 115 - p/b b/w)

Pré-imPressão e imPressão pre-prinTing and prinTing

caleidoscóPio_edição e artes gráFicas, sa

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EDIFíCIO DOURO – HISTÓRIADouro Building – History

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Pelo ano de 1236, o Bispo D. Pedro Salvadores recebeu a mitra portucalense e procurando travar o estabelecimento dos frades de S. Francisco, que três anos antes começaram a edificar o seu primeiro convento em território nacional, convidou os dominicanos a edificarem o seu convento na cidade do Porto. Para tal, concedeu-lhes uma área que hoje ficaria delimitada pelo Largo S. Domingos até a Rua do Infante D. Henriques, a Rua de Sousa Viterbo e parte da Rua de Ferreira Borges.O Convento de São Domingos começou a sua construção em 1239, sendo finalizado pelo ano de 1245 e aquando da sua edificação, foi embargado poucos meses após o seu início, por contendas entre a ordem de S. Domingos e a Mitra, resolvidas por D. Sancho II, fundador e protector da ordem de S. Domingos em 1239, tomando o cognome de o Capelo, assumindo um papel centralizador e impulsionador na vida quotidiana do burgo do Porto, do comércio e das leis, o que não o impediu de ser excomungado e considerado rex innutillis pelo Papa Inocêncio IV.

“Ao longo de muitos séculos, era naquele convento e nos seus famosos alpendres, que se reuniam os vereadores, juízes e outras entidades para trazerem de assuntos que disseram respeito ao burgo. Ali já se realizavam as reuniões do Conselho e outros actos da Vereação (…) Mas o alpendre do Mosteiro de S. Domingos não era utilizado somente para as reuniões públicas do Concelho. Servia também para mercadores, nacionais e estrangeiros, nomeadamente venezianos, florentinos e napolitanos exporem por ali, diante dos olhos ávidos do povo e da burguesia endinheirada, as suas cobiçadas e variadas fazendas que iam desde os panos rãs, cristais de Veneza, arcas de Flandres e artefactos de ouro e prata (…)Tratava-se, naquele tempo, finais do século XIV, do recinto mais central da cidade…”

(Germano Silva)

Pelo ano de 1236, o Bispo D. Pedro Salvadores recebeu a mitra portucalense e procurando travar o estabelecimento dos frades de S. Francisco, que três anos antes começaram a edificar o seu primeiro convento em território nacional, convidou os dominicanos a edificarem o seu convento na cidade do Porto. Para tal, concedeu-lhes uma área que hoje ficaria delimitada pelo Largo S. Domingos até a Rua do Infante D. Henriques, a Rua de Sousa Viterbo e parte da Rua de Ferreira Borges.O Convento de São Domingos começou a sua construção em 1239, sendo finalizado pelo ano de 1245 e aquando da sua edificação, foi embargado poucos meses após o seu início, por contendas entre a ordem de S. Domingos e a Mitra, resolvidas por D. Sancho II, fundador e protector da ordem de S. Domingos em 1239, tomando o cognome de o Capelo, assumindo um papel centralizador e impulsionador na vida quotidiana do burgo do Porto, do comércio e das leis, o que não o impediu de ser excomungado e considerado rex innutillis pelo Papa Inocêncio IV.

“Ao longo de muitos séculos, era naquele convento e nos seus famosos alpendres, que se reuniam os vereadores, juízes e outras entidades para trazerem de assuntos que disseram respeito ao burgo. Ali já se realizavam as reuniões do Conselho e outros actos da Vereação (…) Mas o alpendre do Mosteiro de S. Domingos não era utilizado somente para as reuniões públicas do Concelho. Servia também para mercadores, nacionais e estrangeiros, nomeadamente venezianos, florentinos e napolitanos exporem por ali, diante dos olhos ávidos do povo e da burguesia endinheirada, as suas cobiçadas e variadas fazendas que iam desde os panos rãs, cristais de Veneza, arcas de Flandres e artefactos de ouro e prata (…)Tratava-se, naquele tempo, finais do século XIV, do recinto mais central da cidade…”

(Germano Silva)

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O convento foi palco de disputas clericais, entre a ordem de São Domingos e a congregação dos Terceiros, tendo estas sido apenas sanadas pela intervenção directa da Santa Sé, que opuseram as ordens clericais ao poder nobiliário e regente, alternando com intervenções do Rei e da Santa Sé para as resolver. Pelos anos de 1300, a actividade legislativa e política da cidade do Porto desenrolava-se defronte ao que hoje é o Edifício Douro. Foi, além de alpendre da casa conventual, local de grande actividade comercial desde o século XIV, sede de reuniões camarárias, Tribunal da Cidade e casa de leilões

Em 1451 iniciou-se a primeira Feira Franca nos claustros do Convento S. Domingos. A adjudicação das Feiras Francas ao Convento, após terem sido transferidas da Rua Formosa, onde aconteceram durante 10 anos, ficou-se a dever ao clima comercial vigoroso que se fazia sentir no claustro do Convento, tendo sido estabelecidas por ordem de D. Afonso V e realizando-se ao primeiro dia de cada mês durante os 111 anos seguintes.

A obra realizada pelo Convento de S. Domingos não se restringiu a actividades económicas e legislativas mas também ao ordenamento territorial e povoamento da zona adstrita, negociando casas e terrenos adjacentes que lhes cabiam em propriedade. Assim não é de espantar

O convento foi palco de disputas clericais, entre a ordem de São Domingos e a congregação dos Terceiros, tendo estas sido apenas sanadas pela intervenção directa da Santa Sé, que opuseram as ordens clericais ao poder nobiliário e regente, alternando com intervenções do Rei e da Santa Sé para as resolver. Pelos anos de 1300, a actividade legislativa e política da cidade do Porto desenrolava-se defronte ao que hoje é o Edifício Douro. Foi, além de alpendre da casa conventual, local de grande actividade comercial desde o século XIV, sede de reuniões camarárias, Tribunal da Cidade e casa de leilões

Em 1451 iniciou-se a primeira Feira Franca nos claustros do Convento S. Domingos. A adjudicação das Feiras Francas ao Convento, após terem sido transferidas da Rua Formosa, onde aconteceram durante 10 anos, ficou-se a dever ao clima comercial vigoroso que se fazia sentir no claustro do Convento, tendo sido estabelecidas por ordem de D. Afonso V e realizando-se ao primeiro dia de cada mês durante os 111 anos seguintes.

A obra realizada pelo Convento de S. Domingos não se restringiu a actividades económicas e legislativas mas também ao ordenamento territorial e povoamento da zona adstrita, negociando casas e terrenos adjacentes que lhes cabiam em propriedade. Assim não é de espantar

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que a zona circundante ao Convento fosse uma das zonas mais activas da cidade do Porto e ponto fulcral da vida da cidade.O Convento foi construído em estilo gótico primário, tendo sofrido quatro incêndios: o primeiro em 1357, num dormitório; o segundo, no ano de 1523; o terceiro, em 1777; e o último, em 1832 após o qual, em 1834, o Edifício incorpora o heráldico público, em degradação avançada.

O Edifício Douro é reconstruído no período de 1710 a 1712 e descrito da seguinte forma: “uma casa nobre cujo frontispício é de escolhida arquitectura e mostra um único andar com nove janelas todas devidamente separadas umas das outras por pilastras de pedra lavrada, que nascem do friso geral, que corre na linha do pavimento deste andar, para irem morrer na coronigem que remata a fachada, as ultimas janelas dos extremos são de sacada com as suas varandas de ferro (…) Este andar nobre e de formas apalaçadas pousa sobre nove arcos de pedra lavrada em filetes ou canas e cada um deles tem por fecho uma concha levantada na mesma pelo remate desses arcos…”

(Reis, Henrique Duarte e Sousa). Do Convento resta hoje apenas o Edifício Douro e a fonte de mármore, que terá pertencido à sacristia da igreja, que se encontra no jardim de S. Lázaro, tornando-se um ícone emblemático deste espaço. A proveniência

que a zona circundante ao Convento fosse uma das zonas mais activas da cidade do Porto e ponto fulcral da vida da cidade.O Convento foi construído em estilo gótico primário, tendo sofrido quatro incêndios: o primeiro em 1357, num dormitório; o segundo, no ano de 1523; o terceiro, em 1777; e o último, em 1832 após o qual, em 1834, o Edifício incorpora o heráldico público, em degradação avançada.

O Edifício Douro é reconstruído no período de 1710 a 1712 e descrito da seguinte forma: “uma casa nobre cujo frontispício é de escolhida arquitectura e mostra um único andar com nove janelas todas devidamente separadas umas das outras por pilastras de pedra lavrada, que nascem do friso geral, que corre na linha do pavimento deste andar, para irem morrer na coronigem que remata a fachada, as ultimas janelas dos extremos são de sacada com as suas varandas de ferro (…) Este andar nobre e de formas apalaçadas pousa sobre nove arcos de pedra lavrada em filetes ou canas e cada um deles tem por fecho uma concha levantada na mesma pelo remate desses arcos…”

(Reis, Henrique Duarte e Sousa). Do Convento resta hoje apenas o Edifício Douro e a fonte de mármore, que terá pertencido à sacristia da igreja, que se encontra no jardim de S. Lázaro, tornando-se um ícone emblemático deste espaço. A proveniência

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desta fonte não é de consenso pacífico, uma vez que ela poderá ter origem na Igreja conventual, remodelada no século XVIII, ou na Igreja construída pela ordem dos Terceiros que se tornou conventual em 1778 após o incêndio da primeira.

“Em Novembro de 1832, cinco meses depois da entrada do Exército Libertador no Porto, ardeu o edifício do convento que os frades haviam abandonado logo que souberam da entrada das tropas liberais na cidade. Imediatamente a seguir ao incêndio procedeu-se ao arrolamento dos bens dominicanos e pouco depois, a parte do edifício que o fogo poupara foi cedida pelo Governo para ser instalado1” o Banco de Portugal, então apelidado de Banco de Lisboa, que o reconstrói, mantendo intacta a fachada e adaptando o seu interior às necessidades de dependência bancária, tendo ainda hoje divisões fortificadas como prova dessa ocupação. A instalação do Banco de Portugal veio novamente revitalizar esta zona do centro histórico que se constituiu assim como um importante centro financeiro da cidade.

Em 1865 as instalações do convento foram vendidas a particulares que, face ao estado de degradação avançada, destruíram grande parte do imóvel, tendo apenas mantido a parte setecentista, da qual faz parte o Edifício Douro.

Em 1934, a Companhia de Seguros Douro sucede ao Banco de Portugal dando uma nova ocupação ao edifício. A intervenção da Companhia de Seguros Douro não altera significativamente a arquitectura exterior, tendo a sua intervenção um carácter mais de adaptação do Edifício à nova actividade, com a introdução de pormenores decorativos interiores, como azulejos, isolamento do telhado e o embutimento dos cofres nas paredes e armários, contribuindo no entanto para a manutenção deste edifício de importância histórica para a cidade.

Apesar das sucessivas alterações arquitectónicas do convento, das mudanças de ordens clericais que aí tiveram lugar e das alterações sociais da sociedade do Porto, alterações essas nem sempre pacíficas, o próprio Edifício e a zona onde se encontra, ocuparam até meados do século XX um lugar de destaque na organização social e económica da cidade do Porto.

1 Germano Silva

desta fonte não é de consenso pacífico, uma vez que ela poderá ter origem na Igreja conventual, remodelada no século XVIII, ou na Igreja construída pela ordem dos Terceiros que se tornou conventual em 1778 após o incêndio da primeira.

“Em Novembro de 1832, cinco meses depois da entrada do Exército Libertador no Porto, ardeu o edifício do convento que os frades haviam abandonado logo que souberam da entrada das tropas liberais na cidade. Imediatamente a seguir ao incêndio procedeu-se ao arrolamento dos bens dominicanos e pouco depois, a parte do edifício que o fogo poupara foi cedida pelo Governo para ser instalado1” o Banco de Portugal, então apelidado de Banco de Lisboa, que o reconstrói, mantendo intacta a fachada e adaptando o seu interior às necessidades de dependência bancária, tendo ainda hoje divisões fortificadas como prova dessa ocupação. A instalação do Banco de Portugal veio novamente revitalizar esta zona do centro histórico que se constituiu assim como um importante centro financeiro da cidade.

Em 1865 as instalações do convento foram vendidas a particulares que, face ao estado de degradação avançada, destruíram grande parte do imóvel, tendo apenas mantido a parte setecentista, da qual faz parte o Edifício Douro.

Em 1934, a Companhia de Seguros Douro sucede ao Banco de Portugal dando uma nova ocupação ao edifício. A intervenção da Companhia de Seguros Douro não altera significativamente a arquitectura exterior, tendo a sua intervenção um carácter mais de adaptação do Edifício à nova actividade, com a introdução de pormenores decorativos interiores, como azulejos, isolamento do telhado e o embutimento dos cofres nas paredes e armários, contribuindo no entanto para a manutenção deste edifício de importância histórica para a cidade.

Apesar das sucessivas alterações arquitectónicas do convento, das mudanças de ordens clericais que aí tiveram lugar e das alterações sociais da sociedade do Porto, alterações essas nem sempre pacíficas, o próprio Edifício e a zona onde se encontra, ocuparam até meados do século XX um lugar de destaque na organização social e económica da cidade do Porto.

1 Germano Silva

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“Espera-se e deseja-se que a ligação histórica do edifício à cidade se mantenha nas novas funções a que lhe vão ser destinadas e para as quais se vai preparando”

Germano SilvaIn Revista Fábrica de Talentos nº0/2007

O Projecto Palácio das Artes – Fábrica de Talentos irá ter residência no Edifício Douro, um dos edifícios mais antigos e emblemáticos da cidade do Porto onde vai desenvolver as suas principais actividades, constituindo-se como um centro de criatividade e inovação de excelência nacional e internacional.Situado no Largo de S. Domingos, em plena zona histórica da cidade do Porto, classificado como património urbanístico da humanidade pela UNESCO, este novo projecto da Fundação da Juventude, pelas suas condições únicas, potenciará a capacidade de atrair novos públicos, profissionais criativos, turistas nacionais e estrangeiros e de envolver a comunidade local, reforçando a promoção do comércio, a restauração e a hotelaria da área envolvente. Objectivando a inserção activa dos Jovens Criadores, através da criação de pontes entre a escola e o mundo profissional, envolvendo a comunidade artística, os decisores políticos, o mundo empresarial e o turismo, proporcionamos os meios e as estratégias ao desenvolvimento dos seus projectos, promovendo a transferência de externalidades positivas do Sector Artístico/Criativo para outros sectores da Actividade.Pretendemos apoiar os jovens criadores nas várias fases da cadeia de valor

“Espera-se e deseja-se que a ligação histórica do edifício à cidade se mantenha nas novas funções a que lhe vão ser destinadas e para as quais se vai preparando”

Germano SilvaIn Revista Fábrica de Talentos nº0/2007

O Projecto Palácio das Artes – Fábrica de Talentos irá ter residência no Edifício Douro, um dos edifícios mais antigos e emblemáticos da cidade do Porto onde vai desenvolver as suas principais actividades, constituindo-se como um centro de criatividade e inovação de excelência nacional e internacional.Situado no Largo de S. Domingos, em plena zona histórica da cidade do Porto, classificado como património urbanístico da humanidade pela UNESCO, este novo projecto da Fundação da Juventude, pelas suas condições únicas, potenciará a capacidade de atrair novos públicos, profissionais criativos, turistas nacionais e estrangeiros e de envolver a comunidade local, reforçando a promoção do comércio, a restauração e a hotelaria da área envolvente. Objectivando a inserção activa dos Jovens Criadores, através da criação de pontes entre a escola e o mundo profissional, envolvendo a comunidade artística, os decisores políticos, o mundo empresarial e o turismo, proporcionamos os meios e as estratégias ao desenvolvimento dos seus projectos, promovendo a transferência de externalidades positivas do Sector Artístico/Criativo para outros sectores da Actividade.Pretendemos apoiar os jovens criadores nas várias fases da cadeia de valor

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ediFício dourodouro buildingporto 2001/2009

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Localizado no Largo de S. Domingos, no Porto, o Edifício Douro foi construído no mesmo local do antigo convento de São Domingos, fun-dado no séc. XIII. O edifício sofreu um incêndio em 1832, durante o Cerco do Porto, tendo sido objecto de diversas intervenções ao longo do tempo.Posteriormente, o edifício foi cedido ao Banco de Lisboa (hoje, Banco de Portugal), que o reconstruiu, aproveitando algumas das antigas es-truturas do edifício Setecentista.A última ocupação é feita em 1934 pela Companhia de Seguros Douro, da qual o edifício herdou o nome.Em 2001, a Fundação da Juventude adquiriu o imóvel com o objectivo de aí instalar o “Palácio das Artes – Fábrica de Talentos”, um projecto ambicioso que transformará o edifício num local vocacionado para a promoção de jovens artistas em diferentes áreas de actividade. O programa prevê a instalação de vários ateliês, salas de formação, áreas de exposições, permanentes e temporárias, um restaurante e uma loja de design, entre outras valências.Ao carácter e monumentalidade exterior do edifício correspondia um interior labiríntico e bastante alterado por intervenções pouco criterio-sas, fruto das sucessivas adaptações do espaço às necessidades em cada momento.O projecto actual assumiu, como princípio, a reposição da escala origi-nal do edifício e a restituição da sua monumentalidade, pelo que foram necessárias obras de demolição interiores significativas, nomeada-mente algumas lajes de betão, introduzidas entre 1940 e 1960, que praticamente duplicavam o número de pisos existentes.O novo sistema construtivo assentou, sempre que possível, na recupera-ção das estruturas originais do imóvel e, na sua impossibilidade, na intro-dução de novas lajes metálicas às cotas originais, em substituição das antigas vigas de madeira, que entretanto tinham ruído ou desaparecido.A equipa integrou técnicos de várias áreas, com particular relevância para os trabalhos arqueológicos, possibilitando expor algumas das pa-redes e estruturas, até agora desconhecidas, do antigo convento de São Domingos.

Construction located in the Largo de S. Domingos, at Porto, the Douro Building was built in the same area of the former convent of São Domin-gos, dating from the 13th century. The building was destroyed by a fire in 1832, during the siege of Porto, and was submitted to several construction projects over time.Later, the building was transferred to the Bank of Lisbon (now known as the Bank of Portugal), which rebuilt it, taking advantage of some of the old structures of the 18th century building.It was last occupied in 1934 by the Companhia de Seguros Douro, from which the building inherited its name.In 2001, the Fundação da Juventude purchased the building with the aim of establishing an ‘Arts Palace – Talents Factory’ there, an ambitious project which will convert the building into a site for the promotion of young artists in different areas of activity. The program anticipates the installation of various workshops, training rooms, temporary and permanent exhibition areas, a restaurant and a de-sign shop, among other service facilities.The external character and monumental nature of the building corre-sponded with an interior labyrinth which was modified during the course of construction projects as a result of successive adaptations of the space to the needs of the time.The current project took on, as a principle, the resizing of the original scale of the building and the restoration of its monumental structure, for which significant internal demolition works were needed, especially some con-crete slats introduced between 1940 and 1960, which practically doubled the number of existing floors.The new construction system was based, as far as possible, on the re-habilitation of the original structures of the building, and, when this was not possible, new metal strips were added to the original height above ground to replace the old wooden beams, which have been destroyed or that have disappeared.The team consisted of technical experts from various areas, with particular relevance for archeological works, enabling the exposure of the walls and structures, until now unknown, from the former convent of São Domingos.

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Planta Piso -1 e Planta Piso 0basement level plan and ground level plan

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01. Balneários 02. VestíBulo dos acessos Verticais 03. sanitários 04. ateliê 05. sala de artes performatiVas 06. área de circulação 07. sala 08. laBoratório criatiVo 09. administração/sala de exposições 10. sala de concertos 11. VestíBulo dos sanitários 12. sanitário indiVíduos moBilidade condicionada 13. sanitário senhoras 14. sanitário homens 15. reprografia 16. sala multimédia 17. ateliê/sala poliValente/formação 18. sala poliValente [exposição/loja] 19. sala poliValente [exposição/loja] 20. Bar/café 21. copa de apoio 22. área de serViço 23. arrumo 24. entrada para indiVíduos com moBilidade condicionada 25. sala de refeições 26. cozinha 27. despensa 28. entrada do restaurante 29. VestíBulo/recepção 30. área técnica 31. entrada noBre 32. entrada de serViço/restaurante 33. garrafeira

01. Balneary 02. Vertical access hall 03. toilets 04. studio 05. performing arts room 06. circulation area 07. liVing room 08. creatiVe laBoratory 09. administration/exhiBitions room 10. concerts room 11. toilets hall 12. tolet for disaBled person 13. ladies toilet 14. men’s toilet 15. reprography 16. multimedia room 17. studio/multipurpose room/training 18. multipurpose room (showroom) 19. multipurpo-se room (showroom) 20. Bar/coffee shop 21. support pantry 22. serVice area 23. store-room 24. disaBled person entrance f 25. dining room 26. kitchen 27. larder 28. restaurant loBBy 29. foyer/reception 30. technical area 31. loBBy 32. restaurante serVice door 33. cellaret

Planta Piso 1 e Planta Piso 21st level Plan and 2nd level Plan

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Planta Piso intermédio e Planta Piso 3 Plan between floors and 3rd level plan

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