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F u n ç õ e s

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Apresentação sobre Funções, equações e inequações : 1º grau, quadrática, Modular, exponencial e logarítmicas.

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F u n ç õ e s

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FUNÇÃO DO 1º GRAU

Definição Chama-se função polinomial do 1º grau, ou

função afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais dados e a ≠ 0.

Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de coeficiente de x e o número b é chamado termo constante.

Veja alguns exemplos de funções polinomiais do 1º grau:

f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3 f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7 f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0

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GRÁFICO

O gráfico de uma função polinomial do 1º grau,  y = ax + b, com a ≠ 0, é uma reta oblíqua aos eixos Ox e Oy.

Exemplo: construir o gráfico da função y = 3x - 1Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e

ligá-los com o auxílio de uma régua:

a)Para   x = 0, temos   y = 3 · 0 - 1 = -1; portanto, um ponto é (0, -1)

b) Para   y = 0, temos   0 = 3x - 1; portanto, e outro ponto é .

Marcamos os pontos (0, -1) e no plano cartesiano e ligamos os dois com uma reta.

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COEFICIENTE ANGULAR E LINEAR O coeficiente de x, a, é chamado coeficiente

angular da reta, a está ligado à inclinação da reta em relação ao eixo Ox.

 O termo constante, b, é chamado coeficiente linear da reta. Para x = 0, temos y = a · 0 + b = b. Assim, o coeficiente linear é a ordenada do ponto em que a reta corta o eixo Oy.

0,b

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ZERO OU RAIZ DA FUNÇÃOChama-se zero ou raiz da função polinomial do 1º

grau

f(x) = ax + b, a ≠ 0, o número real x tal que  f(x) = 0.

Temos:

f(x) = 0        ax + b = 0       

Vejamos alguns exemplos:

1- Obtenção do zero da função f(x) = 2x - 5:

f(x) = 0        2x - 5 = 0       

2- Cálculo da raiz da função g(x) = 3x + 6:

g(x) = 0  3x + 6 = 0  x = -2           

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3- Cálculo da abscissa do ponto em que o gráfico de

h(x) = -2x +10 corta o eixo das abscissas:

O ponto em que o gráfico corta o eixo dos x é aquele em que h(x) = 0; então:   

h(x) = 0        -2x + 10 = 0        x = 5

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CRESCIMENTO E DECRESCIMENTO Função Crescente: A função do 1º grau f(x) = ax + b é crescente quando o

coeficiente de x é positivo (a > 0);

Justificativa: para a > 0: se x1 < x2, então ax1 < ax2. Daí, ax1 + b < ax2 + b, de onde vem f(x1) < f(x2).

x -3 -2 -1 0 1 2 3

y -10 -7 -4 -1 2 5 8

Função Decrescente: A função do 1º grau f(x) = ax + b é decrescente quando o coeficiente de x é negativo (a < 0); Justificativa: para a < 0: se x1 < x2, então ax1 > ax2. Daí, ax1 + b > ax2 + b, de onde vem f(x1) > f(x2).

x -3 -2 -1 0 1 2 3

y 8 5 2 -1 -4 -5 -10

y diminui

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ESTUDO DO SINAL DA FUNÇÃO

Estudar o sinal de uma função qualquer, y = f(x) é determinar os valores de x para os quais y é positivo, os valores de x para os quais y é zero e os valores de x para os quais y é negativo.

Consideremos  uma função afim y = f(x) = ax + b vamos estudar seu sinal. Já vimos que essa função se anula pra raiz .

Há dois casos possíveis:

Page 9: Funções.saa

1º) a > 0 (a função é crescente)y > 0       ax + b > 0         x > y < 0      ax + b < 0         x <

Conclusão: y é positivo para valores de x maiores que a raiz; y é negativo para valores de menores que a raiz.

Page 10: Funções.saa

2º) a < 0 (a função é decrescente)y > 0  ax + b > 0            x < y < 0  ax + b < 0        x >

Conclusão: y é positivo para valores de x menores que a raiz; y é  negativo para valores de x maiores que a raiz.

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FUNÇÃO QUADRÁTICA Definição:

Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2º grau, qualquer f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax2 + bx + c, onde a, b e c são números reais e a≠0.Vejamos alguns exemplos de função quadráticas:

1) f(x) = 3x2 - 4x  + 1, onde a = 3, b = - 4 e c = 1

2) f(x) = x2 -1, onde a = 1, b = 0 e c = -1 3) f(x) = 2x2 + 3x + 5, onde a = 2, b = 3 e c =

5 4) f(x) = - x2 + 8x, onde a = 1, b = 8 e c = 0 5) f(x) = -4x2, onde a = - 4, b = 0 e c = 0

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GRÁFICO

O gráfico de uma função polinomial do 2º grau, y = ax2 + bx + c, com a≠ 0, é uma curva chamada parábola.

  Vamos construir o gráfico da função y = x2 + x:

Primeiro atribuímos a x alguns valores, depois calculamos o valor correspondente de y e, em seguida, ligamos os pontos assim obtidos.

X Y

-3 6

-2 2

-1 0

-1/2 -1/4

0 0

1 2

2 6

•se   a > 0, a parábola tem a concavidade voltada para cima; •se   a < 0, a parábola tem a concavidade voltada para baixo;

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ZERO OU RAIZ DA FUNÇÃO QUADRÁTICA

Chama-se zeros ou raízes da função polinomial do 2º grau

f(x) = ax2 + bx + c , a ≠ 0, os números reais x tais que f(x) = 0.

Então as raízes da função f(x) = ax2 + bx + c são as soluções

da equação do 2º grau ax2 + bx + c = 0, as quais são dadas

pela chamada fórmula de Bhaskara:

Temos:

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ZERO OU RAIZ DA FUNÇÃO QUADRÁTICA

Observação:A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o radicando ,chamado discriminante, a saber:

Quando ∆ é positivo, há duas raízes reais e distintas;

Quando ∆ é zero, há só uma raiz real; quando ∆ é negativo, não há raiz real.

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COORDENADAS DO VÉRTICE DA PARÁBOLA

Quando a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima e um ponto de mínimo V; quando a < 0, a parábola tem concavidade voltada para baixo e um ponto de máximo V. 

Em qualquer caso, as coordenadas de V são

Veja os gráficos:

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IMAGEM DA FUNÇÃO

O conjunto-imagem Im da função y = ax2 + bx + c,  a 0, é o conjunto dos valores que y pode assumir. Há duas possibilidades:

1ª) quando a > 0,

a > 0

Page 17: Funções.saa

IMAGEM DA FUNÇÃO

2ª) quando a < 0,

a < 0

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CONSTRUÇÃO DA PARÁBOLA

É possível construir o gráfico de uma função do 2º grau sem montar a tabela de pares (x, y), mas seguindo apenas o roteiro de observação seguinte:

1) O valor do coeficiente a define a concavidade da parábola;

2) Os zeros definem os pontos em que a parábola intercepta o eixo dos x;

3) O vértice V indica o ponto de mínimo (se a > 0), ou máximo (se a< 0);

4) A reta que passa por V e é paralela ao eixo dos  y é o eixo de simetria da parábola;

5) Para x = 0 , temos y = a · 02 + b · 0 + c = c; então  (0, c) é o ponto em que a parábola corta o eixo dos y.

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SINAL DA FUNÇÃO

Consideramos uma função quadrática y = f(x) = ax2 + bx + c e determinemos os valores de x para os quais y é negativo e os valores de x para os quais y é positivos.

Conforme o sinal do discriminante

∆ = b2 - 4ac, podem ocorrer os seguintes casos:

Page 20: Funções.saa

y > 0 (x1 < x < x2)

y < 0 (x < x1 ou x > x2)

1º caso) ∆ > 0

 Nesse caso a função quadrática admite dois zeros reais distintos (x1 ≠ x2). A parábola intercepta o eixo Ox em dois pontos e o sinal da função é  o indicado nos gráficos abaixo:

y > 0 (x < x1 ou x > x2)

y < 0 x1 < x < x2

quando a > 0 quando a < 0

Page 21: Funções.saa

2º caso) ∆ = 0

 quando a > 0 quando a < 0

Page 22: Funções.saa

3º caso) ∆ < 0

quando a > 0 quando a < 0

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FUNÇÃO MODULAR

Módulo (ou valor absoluto) de um númeroO módulo (ou valor absoluto) de um número real x, que se indica por | x | é definido da seguinte maneira:

Então:

se x é positivo ou zero, | x | é igual ao próprio x.

Exemplos: | 2 | = 2 ; | 1/2 | = | 1/2 | ; | 15 | = 15

se x é negativo, | x | é igual a -x.

Exemplos: | -2 | = -(-2) = 2 ; | -20 | = -(-20) = 20

0 se ,

0 se ,

xx

xxx

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O módulo de um número real é sempre positivo ou nulo. O módulo de um número real nunca é negativo.

Representando geometricamente, o módulo de um número real x é igual a distância do ponto que representa, na reta real, o número x ao ponto 0 de origem.

Assim:Se | x | < a (com a>0) significa que a distância entre x e a origem é

menor que a, isto é, x deve estar entre –a e a, ou seja, | x | < a -a < x < a.

Se | x | > a (com a>0) significa que a distância entre x e a origem é maior que a, isto é, deve estar à direita de a ou à esquerda de –a na reta real, ou seja: | x | > a x > a ou x < -a.

-a a

-a a

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EQUAÇÕES MODULARES

Toda a equação que contiver a incógnita em um módulo num dos membros será chamada equação modular.

Exemplos:

| x2-5x | = 1

| x+8 | = | x2-3 |

Algumas equações modulares resolvidas:

 1- Resolver a equação | x2-5x | = 6.

Resolução: Temos que analisar dois casos:

caso 1: x2-5x = 6

caso 2: x2-5x = -6

 Resolvendo o caso 1:

x2-5x-6 = 0 => x’=6 e x’’=-1.

Resolvendo o caso 2:

x2-5x+6 = 0 => x’=3 e x’’=2.

Resposta: S={-1,2,3,6}

 

Page 26: Funções.saa

2- Resolver a equação | x-6 | = | 3-2x |.

Resolução: Temos que analisar dois casos:

caso 1: x-6 = 3-2x

caso 2: x-6 = -(3-2x)

Resolvendo o caso 1:

x-6 = 3-2x => x+2x = 3+6 => 3x=9 => x=3

Resolvendo o caso 2:

x-6 = -(3-2x) => x-2x = -3+6 => -x=3 => x=-3

Resposta: S={-3,3}

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INEQUAÇÕES MODULARES

Chamamos de inequações modulares as inequações nos quais aparecem módulos de expressões que contém a incógnita.

 

Algumas inequações modulares resolvidas:

Resolver a inequação | -2x+6 | < 2.

Resolução:

S = {x IR | 2<x<4}

2

4

42

82

42

262

262

622 2622 2 | 62x- |

x

x

x

x

x

x

x

xx

Page 28: Funções.saa

2) Dê o conjunto solução da inequação |x2-2x+3| 4.

Resolução:|x2-2x+3| 4 => -4 x2-2x+3 4.Então temos duas inequações (que devem ser satisfeitas ao mesmo tempo):Eq.1: -4 x2-2x+3Eq.2: x2-2x+3 4

Resolvendo a Eq.1:-4 x2-2x+3 => -4-3 x2-2x => -7 x2-2x => x2-2x+7 0 => sem raízes reais

Resolvendo a Eq.2:x2-2x+3 4 => x2-2x-1 0

}2121|{

21''

21' raízes as sencontramo Bhaskara Aplicando

xIRxS

x

x

Page 29: Funções.saa

MÓDULO E RAIZ QUADRADAConsideremos os números reais x e y.

Temos por definição, que se e somente se, y2 = x e y0. Daí podemos concluir que só é verdadeiro se x0.

Se tivermos x<0, não podemos afirmar que , pois isso contradiz a definição.

 

Por exemplo, se x= -3, teríamos: o que é um absurdo, pois o

primeiro membro é positivo e o segundo negativo. Usando a definição de

módulo, podemos escrever: o que é verdadeiro para todo x real.

Devemos proceder da mesma forma em relação a todas raízes de índice par:

Com relação às raízes de índice ímpar, podemos escrever:

yx

xx 2

xx 2

3)3( 2

||2 xx

*IN n e IR x com |,| |,| |,| 2 26 64 4 xxxxxx n n

IN n e IR x com , , , 12 125 53 3 xxxxxx n n

Page 30: Funções.saa

FUNÇÃO MODULAR

Chamamos de função modular f(x) = │x│ definida por:

Observe , então, que a função modular é uma função definida por duas sentenças.

0 se ,

0 se ,)(

xx

xxxf

Page 31: Funções.saa

Exemplo 2 – Determinar o domínio da função

Resolução: |1|2)( xxf

3}x1|IR{xD :Resposta

3x1 12x12 21x2

21x2 2|1x| 2|1x| 0|1x|2 :Então

0.|1x|2 se IR em possível é só |1x|2 que Sabemos

Determinação do domínio Exemplo 1 – Determinar o domínio da função Resolução: 3||

1)(

x

xf

}3ou 3|{ :Resposta

3ou 3 3|| 03|| :Então

.03|| se IR em possível é só 3||

1 que Sabemos

xxIRxD

xxxx

xx

Page 32: Funções.saa

GRÁFICOVamos construir o gráfico da função f(x) = │x│:

X y=f(x)

-1 1

-2 2

0 0

1 1

2 2

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EQUAÇÃO EXPONENCIALChamamos de equações exponenciais toda equação na qual a incógnita aparece em expoente.

Exemplos de equações exponenciais:

a) 3x =81 (a solução é x=4)

b) 2x-5=16 (a solução é x=9)

c) 16x-42x-1-10=22x-1 (a solução é x=1)

d) 32x-1-3x-3x-1+1=0 (as soluções são x’=0 e x’’=1)

Para resolver equações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes:

1º) redução dos dois membros da equação a potências de mesma base;

2º) aplicação da propriedade:

 

)0 e 1( aanmaa nm

Page 34: Funções.saa

FUNÇÃO EXPONENCIAL

Chamamos de funções exponenciais aquelas nas quais temos a variável aparecendo em expoente.A função f:IRIR+ definida por f(x)=ax, com a IR+ e a1, é chamada função exponencial de base a. O domínio dessa função é o conjunto IR (reais) e o contradomínio é IR+ (reais positivos, maiores que zero).

Page 35: Funções.saa

GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO EXPONENCIAL

Temos 2 casos a considerar:

quando a>1;

quando 0<a<1.

Acompanhe os exemplos seguintes:

Page 36: Funções.saa

X Y

-2 ¼

-1 ½

0 1

1 2

2 4

1) y=2x (nesse caso, a=2, logo a>1)Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:

Page 37: Funções.saa

2) y=(1/2)x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1)Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:

X Y

-2 4

-1 2

0 1

1 ½

2 ¼

Page 38: Funções.saa

Nos dois exemplos, podemos observar que: o gráfico nunca intercepta o eixo horizontal; a função não

tem raízes; o gráfico corta o eixo vertical no ponto (0,1); os valores de y são sempre positivos (potência de base

positiva é positiva), portanto o conjunto imagem é Im=IR+.

Além disso, podemos estabelecer o seguinte:

a>1 0<a<1

f(x) é crescente e Im=IR+

Para quaisquer x1 e x2 do domínio:x2>x1 y2>y1 (as desigualdades têm mesmo sentido)

f(x) é decrescente e Im=IR+

Para quaisquer x1 e x2 do domínio:

x2>x1 y2<y1 (as desigualdades sentidos diferentes)

Page 39: Funções.saa

INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS

Chamamos de inequações exponenciais toda inequação na qual a incógnita aparece em expoente.

Exemplos de inequações exponenciais:

Para resolver inequações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes:

1º) redução dos dois membros da inequação a potências de mesma base;

2º) aplicação da propriedade:

)32 para satisfeita é (que 03125150.5-25 4)

-3) xpara satisfeita é (que 5

4

5

4 3)

real) x todopara satisfeita é (que 22 2)

)4 é solução (a 813 1)

x

3

12-2x 2

x

x

x

x

x

x

a>1 0<a<1

am > an m>n(as desigualdades têm mesmo sentido)

am > an m<n(as desigualdades têm sentidos

diferentes)

Page 40: Funções.saa

FUNÇÃO LOGARÍTMICA

A função f:IR+IR definida por f(x)=logax, com a1 e a>0, é chamada função logarítmica de base a. O domínio dessa função é o conjunto IR+ (reais positivos, maiores que zero) e o contradomínio é IR (reais).

GRÁFICO CARTESIANO DA FUNÇÃO LOGARÍTMICA

Temos 2 casos a considerar:

quando a>1;

quando 0<a<1.

Acompanhe nos exemplos seguintes, a construção do gráfico em cada caso:

 

Page 41: Funções.saa

x 1/4 1/2 1 2 4

y -2 -1 0 1 2

1º Caso) a>1

y=log2x (nesse caso, a=2, logo a>1)Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:

Page 42: Funções.saa

2º Caso) quando 0<a<1

y= log(1/2)x (nesse caso, a=1/2, logo 0<a<1)

Atribuindo alguns valores a x e calculando os correspondentes valores de y, obtemos a tabela e o gráfico abaixo:

x 1/4 1/2 1 2 4

y 2 1 0 -1 -2

Page 43: Funções.saa

Nos dois exemplos, podemos observar que o gráfico nunca intercepta o eixo vertical; o gráfico corta o eixo horizontal no ponto (1,0). A raiz da função

é x=1; y assume todos os valores reais, portanto o conjunto imagem é

Im=IR.

Além disso, podemos estabelecer o seguinte:a>1 0<a<1

f(x) é crescente e Im=IRPara quaisquer x1 e x2 do domínio:x2>x1 y2>y1 (as desigualdades têm mesmo sentido)

f(x) é decrescente e Im=IRPara quaisquer x1 e x2 do domínio:x2>x1 y2<y1 (as desigualdades têm sentidos diferentes)

Page 44: Funções.saa

EQUAÇÕES LOGARÍTMICAS

Chamamos de equações logarítmicas toda equação que envolve logaritmos com a incógnita aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos.

Exemplos de equações logarítmicas: log3x =5 (a solução é x=243) log(x2-1) = log 3 (as soluções são x’=-2 e

x’’=2) log2(x+3) + log2(x-3) = log27 (a solução é x=4)

logx+1(x2-x)=2 (a solução é x=-1/3)

Page 45: Funções.saa

Alguns exemplos resolvidos: log3(x+5) = 2

Resolução: condição de existência: x+5>0 => x>-5log3(x+5) = 2 => x+5 = 32 => x=9-5 => x=4

Como x=4 satisfaz a condição de existência, então o conjunto solução é S={4}.

  log2(log4 x) = 1

Resolução: condição de existência: x>0 e log4x>0

log2(log4 x) = 1 ; sabemos que 1 = log2(2), então

log2(log4x) = log2(2) => log4x = 2 => 42 = x => x=16Como x=16 satisfaz as condições de existência, então o conjunto

Page 46: Funções.saa

Resolva o sistema:

 

Resolução: condições de existência: x>0 e y>0

Da primeira equação temos:

log x+log y=7 => log y = 7-log x

Substituindo log y na segunda equação temos:

3.log x – 2.(7-log x)=1 => 3.log x-14+2.log x = 1 => 5.log x = 15 =>log x =3 => x=103

Substituindo x= 103 em log y = 7-log x temos:

log y = 7- log 103 => log y = 7-3 => log y =4 => y=104.

Como essas raízes satisfazem as condições de existência, então o conjunto solução é S={(103;104)}.

Page 47: Funções.saa

INEQUAÇÕES LOGARITMÍCAS

Chamamos de inequações logarítmicas toda inequação que envolve logaritmos com a incógnita aparecendo no logaritmando, na base ou em ambos.

Exemplos de inequações logarítmicas:

1) log2x > 0 (a solução é x>1)

2) log4(x+3) 1 (a solução é –3<x1)

Para resolver inequações logarítmicas, devemos realizar dois passos importantes:

1º) redução dos dois membros da inequação a logaritmos de mesma base;

2º) aplicação da propriedade:

a>1 0<a<1

logam > logan m>n>0(as desigualdades têm mesmo

sentido)

logam > logan 0<m<n (as desigualdades têm sentidos

diferentes)

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BIBLIOGRAFIA

Matemática Fundamental – 2º grau – Volume único (Giovanni, Bonjorno, Giovanni Jr.)

Matemática – Volume único – Facchini Cadernos do professor SEESP