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trabalho da disciplina de Tecnologia da Informação - FUCAPE/2007Prof. renata

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FUCAPE – BUSINESS SCHOOL TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Prof. Renata Guizzardi

COMÉRCIO ELETRÔNICO

Componentes: Besaleel M. Vieira Daniel M. Padua Flavia Carpenter Pedro Ernesto Z. Rose Lucena

Vitória /ES - 22 de setembro de 2007

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SUMÁRIO

• Introdução

• Comércio eletrônico

• Como tudo começou?

• E-business

• Escopo do comércio eletrônico

• Conclusão

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INTRODUÇÃO

Na década de 90 com o surgimento da Internet para fins comerciais surgiu um novo conceito de negócio, que são as chamadas empresas pontocom.

Era um novo conceito e um novo mundo a ser explorado, onde os

desbravadores desse nosso mundo tinham pela frente o desafio de aprender a lidar com características diferentes do mundo convencional.

Logo a percepção desse mercado traria empresas de diversos setores,

que descobriram que poderiam comprar, vender e utilizar desse meio para expandir seus negócios, com isso surgiu um conceito que segue firme e sólido até hoje, que é o Comércio Eletrônico.

Uma definição possível para comércio eletrônico seria "qualquer forma de

transação de negócio na qual as partes interagem eletronicamente, ao invés de compras físicas ou contato físico direto". Entretanto, por mais preciso que seja, tal definição não captura o espírito do comércio eletrônico, o qual na prática é melhor visto como um daqueles raros casos aonde a mudança das necessidades e das novas tecnologias vem junto com a revolução da forma como os negócios são conduzidos.

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COMÉRCIO ELETRÔNICO

Comércio eletrônico ou e-commerce, ou ainda comércio virtual, é um tipo de transação comercial feita especialmente através de um equipamento eletrônico, como, por exemplo, um computador.

O ato de vender ou comprar pela internet é em si um bom exemplo de

comércio eletrônico. O mercado mundial está absorvendo o comércio eletrônico em grande escala. Muitos ramos da economia agora estão ligadas ao comércio eletrônico.

No início, a comercialização on-line era e ainda é, realizada com produtos

como CD's, livros e demais produtos palpáveis e de características tangíveis. Contudo, com o avanço da tecnologia, surge uma nova tendência para a comercialização on-line. Começa a ser viabilizado a venda de serviços pela web, como é o caso dos pacotes turísticos, por exemplo. Muitas operadoras de turismo estão se preparando para abordar seus clientes dessa nova maneira.

Existem diversas modalidades de comércio eletrônico, entre elas o B2B,

B2C,C2C, G2C e G2B. COMO TUDO COMEÇOU?

No início da década de 1990 a internet já encontrava solo fecundo para se popularizar e para extrapolar as fronteiras dos centros de pesquisas e universidades. Um grande número de empresas e também de usuários particulares já tinha acesso à microcomputadores e as tecnologias para conexão via rede telefônica haviam se desenvolvido muito nos últimos anos. Assim, aproveitando a infra-estrutura das empresas de telecomunicações, tornou-se possível a qualquer cidadão com acesso a um computador e uma linha telefônica conectar-se a internet.

Numa sociedade em que firmas privadas são a principal fonte de criação

de riqueza não é de surpreender que, depois que a tecnologia da internet tornou-se disponível na década de 1990, a difusão mais rápida e abrangente de seus usos tenha ocorrido no domínio dos negócios.

Surgiram empresas exclusivamente com o fim de prover acesso à

internet. Nasciam assim os chamados Provedores de Acesso, que foram as primeiras empresas privadas a se destacarem na exploração comercial da internet.

Este foi o primeiro passo para a inauguração da Era Comercial,

caracterizada pela privatização do acesso e da infra-estrutura e pela forte

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especulação financeira. A internet passava a ser considerada uma grande fonte de lucros.

Modelos de negócios inovadores utilizando a internet como pano de fundo seduziam investidores. Grandes cifras de capital especulativo foram investidas nestes projetos, financiando empresas que muitas vezes nem mesmo tinham uma sede ou escritório real. Eram as chamadas empresas “pontocom”, existentes exclusivamente na internet e surgidas para explorar o potencial lucrativo da interconexão.

Mesmo antes de comprovar na prática sua vocação para o lucro as

empresa já recebiam investimentos vultosos. Apenas o fato de estarem na internet já era aceito como credencial para o financiamento por parte de especuladores internacionais.

A crença no potencial lucrativo dessas empresas logo ganhou proporções

assombrosas e as levaram até a abertura de seu capital, lançando suas ações em bolsas de valores. Durante o ano de 1999 nos Estados Unidos 494 empresas “pontocom” lançaram suas ações na bolsa de valores, ajudando a inchar o índice Nasdaq, composto por muitas empresas deste tipo.

O índice Nasdaq – composto essencialmente por empresas “pontocom” e

ligadas à tecnologia – partiu dos 1500 pontos em 1998 para um crescimento rápido, chegando aos 5000 pontos em no ano 2000. Somente ao longo de 1999 o índice ganhou 1876 pontos e atingiu uma valorização recorde de 85,59%. O valor somado das empresas que compunham o índice que partiu de 5 trilhões de dólares em 1998 fechou o ano de 1999 com valor próximo aos 11 trilhões de dólares.

Embora os benefícios trazidos pela internet aos negócios fossem

indiscutíveis, os números financeiros que a cercavam eram no mínimo irreais ou supervalorizados. Então, o tempo cuidou de colocar as coisas em seus devidos lugares. Com a mesma rapidez de sua ascensão, o mercado “pontocom” se esvaiu e perdeu em poucos meses boa parte daquilo que havia construído em quase uma década.

Em abril do ano 2000 o índice Nasdaq começou a sentir os reflexos de

sua inconsistência e caiu 355,49 pontos. No mesmo ano, no mês de maio, caiu mais 37%, perdendo 2,4 trilhões de dólares em poucos dias. Em uma semana o valor do mercado acionário americano diminuiu em 2 trilhões de dólares. No Brasil, da mesma forma, entre os dias 30 de março e 20 de abril de 2000 o índice Bovespa caiu 17% anulando uma valorização que vinha sendo construída desde dezembro de 1999.

Este episódio ficou conhecido com o estouro da bolha. Uma bolha

especulativa que atingiu a internet no final da década de 1990.

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Embora rápido e passageiro, o processo especulativo foi fundamental não só historicamente, mas também culturalmente, no desenvolvimento da rede. Os sinais da Era Comercial foram marcantes para internet, construindo e implementando soluções fundamentais para a sustentabilidade da internet atualmente.

É mérito da Era Comercial ter garantido a expansão e popularização da

internet, permitindo o acesso a um grande número de pessoas e consolidando a infra-estrutura tecnológica da rede. E-BUSINESS

O conceito E-Business, componente da chamada E-Generation, tem seu

foco na implementação de Regras de Negócios via Web. Ele vem evoluindo rapidamente e modificando drasticamente muitos aspectos sociais e a forma como as empresas têm interagido com seu ambiente sistêmico, tanto no aspecto de comunicação com esse ambiente como no de aceleração de atividades e negócios.

Estamos vendo mudanças significativas, com o surgimento de várias formas de comércio e serviços, destacando-se:

• marketing eletrônico • home office • home banking • comércio eletrônico • suporte a clientes • serviços de entretenimento • educação virtual.

Podemos focar o E-Business ainda em duas especializações: Business-to-Business, cuja abreviatura é B2B e Business-to-Comerce,

também referenciado como B2C. Analisando o significado do "E", abreviatura de Eletronic, utilizado em

vários conceitos tão em moda hoje em dia, vamos encontrar: • E-Mail: correio eletrônico • E-Commerce: comércio eletrônico • E-Business: visão de negócios manipulada por meio eletrônico • E-Generation: uma força com 200 milhões de pessoas que, segundo

estimativas, deve chegar a 1 bilhão no ano 2005. Também deve estar hoje com aproximadamente 13 milhões de sites e mais de 10 mil empresas on line competindo por esse mercado. Ou seja, não é um modismo e sim uma

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realidade de compradores e vendedores "on line" nos mais diversos setores: trabalho, entretenimento, informação, educação, etc, um novo modo de vida.

O E-Business, portanto, tem evoluído como elemento de competitividade

para as empresas, tendo como características principais: rapidez na troca de informações, resultando em mais negócios fechados melhora da imagem da empresa junto aos clientes agilidade na comunicação com fornecedores e consumidores mercado globalizado, teoricamente sem fronteiras.

O E-Business baseado em Web tem algumas características técnicas

positivas e importantes para os gerentes de Tecnologia da Informação: atualização dos sistemas em uma única máquina, o Servidor de Aplicações. Nesse conceito os usuários passam a ter as aplicações de imediato e todos ao mesmo tempo, enquanto a distribuição das mesmas se torna muito mais simples, eficaz e dinâmica não necessita de configuração nas estações várias filiais podem acessar o mesmo sistema e compartilhar informações em tempo real contato com clientes em todo o mundo o conceito HTML aplicado é de fundamental importância pois não se fica preso a uma única ferramenta ou ambiente operacional também o uso do Cobol como linguagem para implementação das regras de negócio é particularmente importante, pois pode-se ter o mesmo CGI em qualquer servidor. Observar que no conceito Web somente o CGI depende da linguagem o conceito transacional utilizado na Web está diretamente intonizado com o conceito transacional usado no Cobol, ficando o desbloqueio de registros no CGI implementado naturalmente com sequências "open + read/write + close", a cada transação implementando-se operações via e-mail, pode-se registrar eventos na hora, com a certeza do recebimento por parte do destinatário.

Como fatores críticos, que trazem dificuldades para a implementação do

E-Business, podemos apontar: • necessidade de domínio das novas tecnologias • necessidade de domínio de várias ferramentas • ambientes heterogêneos (Unix, Linux, NT, etc.) • confiabilidade e velocidade no tratamento dos dados • necessidade de acesso aos dados corporativos • necessidade de reaproveitamento de transações e processos • conhecimento do negócio (regras de negócios) das aplicações.

Nós desenvolvedores, mais uma vez, estamos diante de novos desafios

que devem ser encarados como uma evolução natural. O que podemos observar é que precisamos abrir portas para a Web em nossos aplicativos, de forma acelerada, pois é instrumento de competitividade para as empresas.

Porém, observando os fatores críticos acima citados, podemos afirmar

com certeza absoluta que, com as características próprias da linguagem Cobol e com as ferramentas oferecidas por vários fornecedores da linguagem, o desafio é

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bem menor. Também os desenvolvedores Cobol têm a possibilidade de fazer a adaptação aos novos requisitos de forma "evolutiva", criando de preferência sistemas híbridos, com portas Web onde se fizer mais urgente a competitividade.

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ESCOPO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO

Comércio eletrônico é caracterizado pela diversidade e não pela uniformidade. Abaixo temos alguns exemplos da utilização do comércio eletrônico em diversos negócios:

Estabelecimento de contato inicial Troca de informações Suporte pré e pós venda Vendas Pagamento eletrônico (transferência eletrônica de fundos, cartão de crédito,

cheque eletrônico, dinheiro eletrônico) Distribuição, incluindo gerenciamento e rastreamento de produtos físicos,

bem como distribuição de produtos que podem ser entregues eletronicamente

Negócios virtuais - grupos de companhias independentes que formam um pool de suas competências de forma a oferecer produtos e serviços que estariam além de suas capacidades individuais

Processos de negócios compartilhados que são operados em comum pela companhia e seus parceiros comerciais.

Comércio eletrônico abrange uma grande variedade de tecnologias de

informação, incluindo e-mail, fax, EDI e transferência eletrônica de fundos. Qualquer uma destas tecnologias pode ser usada para suportar comércio eletrônico, com a escolha entre elas sendo determinada pelo contexto.

O comércio pela internet já se consagrou como um canal alternativo de

vendas, caracterizado pela facilidade e conveniência da compra. É também uma forma barata de aumentar a exposição da sua marca e suas vendas. Em alguns casos, pode ser o único canal de vendas, como na Amazon.com e no Submarino.

No Brasil, o processo de conhecimento e credibilidade do Comércio

Eletrônico amplia à medida que se divulgam boas experiências de compra. Hoje são mais de 4,7 milhões de e-consumidores, com tíquete médio de compra de aproximadamente R$ 250,00 registrado em 2005.

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CONCLUSÃO

Percebemos que hoje tudo funciona ou depende da Internet; bancos, informações governamentais, previdência social, bolsa de valores e etc... Nesse mundo onde todos os principais dados e valores estão depositados ou dependem desse contesto virtual, o comércio eletrônico é apenas um coadjuvante no processo.

Quem nunca comprou livros, CDs, DVDs, eletro-eletrônicos ou até mesmo

um carro? Pode ser que você não tenha comprado um carro, mais hoje as possibilidades do comércio eletrônico são infinitas. Isso graças a mudanças nos hábitos dos consumidores e investimentos e incentivos das empresas para levar seu público consumidor para esse ambiente.

Esse mercado é ainda criança já que a Internet ainda esta em plena

expansão, os investimentos em inclusão de digital, e outros programas de incentivo fiscal para compra de computadores vem contribuindo para acelerar o crescimento do comércio eletrônico, que certamente ainda não chegou no seu auge.

Bem, para finalizarmos, o Filme Duro de Matar IV, mostra de forma bem

clara nossa total dependência da Internet em todas as nossas atividades econômicas. O mundo esta conectado, e interligado através da Internet, e isso não é apenas compra e venda de bens de consumo e sim a base de nossas atividades econômicas.