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FRENECTOMIA LABIAL: CIRURGIA PERIODONTAL COMO TRATAMENTO FUNCIONAL E ESTÉTICO Autor Apresentador: Eduardo Leal DAMASCENO¹ Autor: Pablo Teixeira de AMORIM¹ Autor: Guilherme Guimarães Prates BORGES¹ Autor: Flavia Carvalho SANTANA¹ Autor: Jislany Azevedo ROSA¹ Autor Orientador: Karina SARNO² 1 Acadêmico do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] 2 Professora do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] RESUMO Introdução: O freio labial superior é uma dobra de membrana que geralmente insere-se na mucosa alveolar partindo do lábio superior. Algumas vezes, por diversos fatores o freio labial apresenta-se inserido na papila dos incisivos centrais superiores, sendo chamado de freio “inter-incisal”, que pode estender- se até a região palatina da papila podendo causar efeitos estéticos desagradáveis, formação de bolsas periodontais e interferências nos movimentos labiais. Objetivo/ Relato de caso: Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato de caso de uma paciente de 13 (treze) anos de idade, sexo feminino, melanoderma com inserção alta de freio labial e presença de diastema anterior, cujo tratamento proposto foi a frenectomia. Foi realizado o pinçamento na porção média do freio e incisões nas partes labial e alveolar até o encontro das duas. Posteriormente foi realizado a defenestração das inserções, afastamento das inserções musculares e a remoção do tecido fibroso na papila associado à fricção intra-septal por compressa de gaze na fenda mediana. Em seguida, a área foi “limpa” com solução fisiológica e suturada com pontos simples. Após 15 (quinze) dias o processo de cicatrização estava ocorrendo perfeitamente. Conclusão: Conclui-se então que o procedimento periodontal cirúrgico relatado acima, apresentou bons resultados relacionados aos fins funcionais e estéticos. Palavras chave: Freio Labial, Procedimentos Cirúrgicos Bucais, Saúde Bucal. 90

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FRENECTOMIA LABIAL: CIRURGIA PERIODONTAL COMO TRATAMENTO FUNCIONAL E ESTÉTICO

Autor Apresentador: Eduardo Leal DAMASCENO¹ Autor: Pablo Teixeira de AMORIM¹ Autor: Guilherme Guimarães Prates BORGES¹ Autor: Flavia Carvalho SANTANA¹ Autor: Jislany Azevedo ROSA¹ Autor Orientador: Karina SARNO² 1Acadêmico do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] 2Professora do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected]

RESUMO

Introdução: O freio labial superior é uma dobra de membrana que geralmente insere-se na mucosa alveolar partindo do lábio superior. Algumas vezes, por diversos fatores o freio labial apresenta-se inserido na papila dos incisivos centrais superiores, sendo chamado de freio “inter-incisal”, que pode estender-se até a região palatina da papila podendo causar efeitos estéticos desagradáveis, formação de bolsas periodontais e interferências nos movimentos labiais. Objetivo/ Relato de caso: Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato de caso de uma paciente de 13 (treze) anos de idade, sexo feminino, melanoderma com inserção alta de freio labial e presença de diastema anterior, cujo tratamento proposto foi a frenectomia. Foi realizado o pinçamento na porção média do freio e incisões nas partes labial e alveolar até o encontro das duas. Posteriormente foi realizado a defenestração das inserções, afastamento das inserções musculares e a remoção do tecido fibroso na papila associado à fricção intra-septal por compressa de gaze na fenda mediana. Em seguida, a área foi “limpa” com solução fisiológica e suturada com pontos simples. Após 15 (quinze) dias o processo de cicatrização estava ocorrendo perfeitamente. Conclusão: Conclui-se então que o procedimento periodontal cirúrgico relatado acima, apresentou bons resultados relacionados aos fins funcionais e estéticos.

Palavras chave: Freio Labial, Procedimentos Cirúrgicos Bucais, Saúde Bucal.

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TRATAMENTO COM DMARDS COMO DROGA MODIFICADORA DA CONDIÇÃO PERIODONTAL

Autor apresentador: Ilana Madureira SILVA¹ Autor: Yasmin Soares de ARAÚJO¹ Autor: Lara Correia PEREIRA² Autor: Saryta Argolo Souza AMARAL² Autor orientador: Polyana Argolo Souza AMARAL² 1Acadêmico do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] 2Acadêmico do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] 3Professora do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] 4Professora do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] 5Professora do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] RESUMO

Introdução: A artrite reumatoide é uma doença inflamatória, crônica, autoimune e de etiologia desconhecida que provoca danos no sistema musculoesquelético, causando um inchaço doloroso que pode resultar em erosão óssea e deformidade articular. Inúmeros estudos têm mostrado a relação entre doença periodontal e a artrite reumatoide que apesar de apresentarem etiologias diferentes, possuem mecanismos de destruição tecidual semelhantes, o que poderia explicar a associação entre as duas doenças. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar a correlação entre a doença periodontal e o tratamento com DMARDs (Drogas antirreumáticas modificadoras do curso da doença) sintéticos ou biológicos em pacientes portadores de artrite reumatoide. Desenvolvimento: O presente estudo já se encontra aprovado pelo comitê de ética e pesquisa. Serão recrutados 100 pacientes portadores de artrite reumatoide atendidos no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, 50 desses são tratados com DMARDs biológicos e os outros 50 tratados com DMARDs sintético. Os mesmos responderão a um questionário com o objetivo de coletar dados epidemiológicos e a respeito da saúde geral e bucal. Na segunda etapa da pesquisa serão realizados exames clínicos periodontais, entre eles, índice de placa, índice de sangramento marginal à sondagem, determinação do nível de inserção gengival e análise microbiológica de placa subgengival. Uma vez realizada a etapa da coleta de dados, dar-se-à início às análises estatísticas. Resultados Esperados: Espera-se que os diferentes tratamentos farmacológicos para a artrite reumatoide interfiram no quadro clínico e microbiota subgengival dos pacientes portadores de artrite reumatoide.

Palavras-chaves: Artrite Reumatoide, Doença Periodontal, DMARDS

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RECOBRIMENTO RADICULAR COM ENXERTO EPITÉLIO-CONJUNTIVO: RELATO DE CASO

Autor apresentador: Indiara Moraes SANTOS1 Autor: Talise Batista de Jesus SALES2 Autor orientador: Marcílio Alves FERRAZ3

1Acadêmica do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] 2Acadêmica do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] 3Professor do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected]

RESUMO

Introdução: O enxerto gengival livre é o procedimento mais utilizado para a indução de tecido queratinizado. Nos últimos anos, esta técnica tem sido amplamente realizada, devido a sua previsibilidade e versatilidade, sendo indicada no tratamento de recessões gengivais. Objetivo: Descrever um caso clínico de recobrimento radicular, com enxerto epitélio-conjuntivo no elemento 31. Desenvolvimento: A paciente do gênero feminino, 39 anos, leucoderma, não fumante, sem alterações sistêmicas, procurou a clínica escola de odontologia da FAINOR, relatando expelir saliva ao conversar, dor durante a escovação e insatisfação estética na região dos incisivos inferiores. Ao exame clínico observou-se uma recessão gengival classe III de Miller no incisivo central inferior esquerdo. Foi proposta a realização de um enxerto epitélio-conjuntivo. Foi realizada a terapia básica periodontal. Após a anestesia, a área doadora foi desepitelizada e o enxerto, removido do palato. Em seguida, foi estabilizado com suturas na região receptora. O acompanhamento pós- operatório possibilitou observar a criação da faixa de tecido queratinizado e recobrimento da superfície radicular. Considerações finais/conclusões: O enxerto gengival livre mostrou-se uma boa opção terapêutica no recobrimento radicular, já que proporcionou ótimos resultados, aumentando a faixa de gengiva inserida e proporcionando cobertura radicular satisfatória.

Palavras-chaves: Cirurgia Bucal, Periodontia, Retração Gengival

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AUMENTO DE COROA CLÍNICA ASSOCIADA A REMOÇÃO DE EXOSTOSE MAXILAR

Autor apresentador: João Cláudio Borges RODRIGUES1 Autor: Mosart Novais RODRIGUES1 Autor: Thalyta Brito Santos LIMA1 Autor orientador: Marcílio Alves FERRAZ2

1Acadêmicos do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] 2Professor do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected]

RESUMO

Introdução: A procura pelo sorriso harmônico vai muito além da estética branca. Na atualidade, o sorriso gengival é queixa comum entre os pacientes que possuem excesso ósseo vertical maxilar, hiperplasia gengival, erupção passiva insuficiente e/ou coroa clínica curta. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de correção de sorriso gengival associado a remoção de exostose maxilar. Relato de caso: A paciente procurou a clínica odontológica com queixa estética de sorriso gengival e ausência de corredor bucal, pois a mesma possuía erupção passiva insuficiente e exostose em maxila em região de canino a molar bilateral. Após diagnóstico periodontal e consentimento da paciente sobre o procedimento cirúrgico, passou-se à etapa cirúrgica. Foi realizado o aumento de coroa clínica com osteotomia das unidades 16 a 26 e, em seguida, a remoção das exostoses bilaterais por desgaste ósseo. Após análise do resultado primário obtido executou-se a sutura com pontos simples entre as papilas com fio de Polipropileno 6.0 transparente. Reavaliou-se o caso nos períodos de 7, 14 dias, 1 e 3 meses. Considerações finais/conclusões: O procedimento resultou em mínimo desconforto à paciente e o resultado estético e funcional satisfatórios para a equipe envolvida, com satisfatória correção do sorriso gengival.

Palavras-chaves: Gengivectomia; Osteotomia; Estética.

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AUMENTO DE COROA CLÍNICA ESTÉTICA: RELATO DE CASO

Autor Apresentador: Keila Silva SOUZA¹ Autor: Fernanda Chaves COELHO¹ Autor: Millena Sabrina de Andrade SILVA¹ Autor: Sávio Fellipe Souza CARVALHO¹ Autor Orientador: Marcílio Alves FERRAZ²

¹Acadêmicos do curso de Odontologia da FAINOR,[email protected] ²Professor do curso de Odontologia da FAINOR,[email protected] RESUMO Introdução: Visando uma harmonia do sorriso e melhorar a expressão gengival o aumento de coroa clinica é aplicado em casos onde é necessário a correção do contorno gengival para fins protéticos e estéticos, influenciando positivamente na autoestima dos pacientes. Objetivo: Nesse sentido, o presente trabalho descreve um tratamento cirúrgico periodontal na região antero posterior com finalidade de solucionar esteticamente o desarranjo gengival e estabelecer uma aparência harmônica ao sorriso. Desenvolvimento: Paciente J. l. S., sexo feminino, 19 anos, procurou atendimento na faculdade independente do Nordeste com queixas de sorriso gengival e irregularidades na região anterior, incomodando a paciente. Na avaliação clínica observou-se que não existia necessidade de restaurações e linha incisal adequada em relação aos lábios. Foi realizado na clínica Integrada II o aumento de coroa clínica na região antero-posterior objetivando a estética do sorriso. Conclusão: Em síntese, é notório que embora os parâmetros para a intervenção cirúrgica são estéticos, a influência causada no âmbito social com os resultados são de extrema importância. Os pacientes em geral precisam estar confortáveis e confiantes para uma interação social saudável.

Palavras Chaves: Estética; Periodontia;Espaço Biológico.

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TRATAMENTO DE URGÊNCIA PARA ABCESSO PERIODONTAL: RELATO DE CASO CLÍNICO.

Autor apresentador: Larissa Silva AZEVEDO1 Autor: Flávia Dantas SALES 2 Autor: Larissa Alves GUIMARÃES3

Autor: Grasiane Bispo de Abreu OLIVEIRA4 Autor orientador: Dilma SANTANA5

1Acadêmica do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] 2Acadêmica do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] 3Acadêmica do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] 4Acadêmica do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] 5Professora do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] RESUMO

Introdução: As manifestações das doenças periodontais têm na gengivite o seu primeiro estágio. Quando não tratada pode haver evolução da doença para um abscesso periodontal. Objetivo: O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico onde foi evidenciada a evolução de gengivite para uma periodontite com abcesso periodontal e o tratamento de urgência deste caso, realizado por alunos da disciplina de estágio supervisionado em uma clínica-escola. Relato de caso: Paciente L.S.A., feminino, 18 anos de idade, compareceu à clínica-escola da Fainor, em 2015, queixando-se de sangramento gengival. Foi diagnosticada gengivite e reforçadas as orientações de higiene oral. Em 2017, a mesma retornou com quadro de abcesso periodontal na região superior anterior, necessitando atendimento de urgência. Anestesiada, foram realizados procedimentos de raspagem e drenagem do abscesso. A partir desta sessão de urgência, foi instaurado o protocolo do tratamento periodontal da instituição. Após 4 meses, paciente retorna para reavaliação com melhora nos níveis de inserção clínica e aspecto gengival. O acúmulo do biofilme bacteriano, com formação de cálculo dentário, desencadeia alterações inflamatórias no periodonto marginal e, de reabsorção, no periodonto de sustentação. Conclusão: Este relato corrobora com verdades científicas, onde o não tratamento de uma gengivite evoluiu para um quadro abscesso periodontal. Realizado atendimento de urgência, seguido de tratamento periodontal e um reforço à paciente quanto ao controle de placa, garantindo os bons resultados. Evidencia-se a importância do diagnóstico e a necessidade de uma boa condução do tratamento de urgência diante de um quadro de abscesso, complementado com o protocolo da terapia periodontal da instituição.

Palavras-chaves: Abcesso, Gengivite, Periodontite, Tratamento de Urgência.

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CUNHA PROXIMAL COM OSTEOTOMIA E RESTAURAÇÃO TRANSCIRÚRGICA: RELATO DE CASO

Autor apresentador: Lorenna Costa SANTANA¹ Autor: Mainã Correia Braga REIS² Autor: Milena Almeida PEDROSA³ Autor: Ana Flávia SOARES4 Autor orientador: Marcílio Alves FERRAZ5

1Acadêmico do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] ²Acadêmico do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] ³Acadêmico do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] 4Professora do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected] 5Professor do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected]

RESUMO

Introdução: As restaurações transcirúrgicas são procedimentos que viabilizam o reparo de dentes quando esses são inacessíveis pelos métodos convencionais. Técnicas de restituição das distâncias biológicas podem ser utilizadas, como as cirurgias de gengivectomia, de cunha proximal, com ou sem osteotomia, permitindo o aumento da coroa clínica. Objetivo: Relatar um caso clínico de restauração transcirúrgica, cunha mesial e osteotomia em molar superior direito com cárie subgengival e invasão do espaço biológico. Relato de Caso: Paciente EMA, 48 anos, gênero feminino, melanoderma, procurou a clínica escola da FAINOR para atendimento odontológico no ano de 2016. Após criteriosa avaliação, foi reconhecida a necessidade de procedimento cirúrgico de cunha proximal com osteotomia, para aumento de coroa clínica e posterior restauração de cárie subgengival do elemento 17, face mesial. Uma incisão em forma de cunha e supra crestal foi realizada e, após a obtenção de um retalho mucoperiosteal, foi realizada a osteotomia, reestabelecendo o espaço biológico. Em seguida à limpeza da cavidade, uma restauração de cimento de ionômero de vidro resinoso foi realizada sob isolamento absoluto. A intervenção cirúrgica para realização de procedimento restaurador possibilitou uma condição favorável do preparo, inserção e acabamento do material, além de permitir melhor higienização da mesma. Considerações finais/conclusões: Uma abordagem multidisciplinar foi fundamental para preservação da saúde periodontal e sucesso clínico do procedimento restaurador.

Palavras-chaves: Restauração; Transcirúrgica; Cunha; Osteotomia.

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AUMENTO DE COROA CLÍNICA EM PACIENTE COM DESVIO DE MAXILA

Autor apresentador: Mosart Novais RODRIGUES¹

Autor: João Cláudio Borges RODRIGUES¹

Autor orientador: Marcilio Alves FERRAZ²

¹ Acadêmico do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected]

² Professor do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected]

RESUMO

Introdução: A estética periodontal tem sido muito discutida e valorizada em busca da harmonia do sorriso na atualidade. Em situações de grande exposição de gengiva acompanhada de coroas clínicas curtas, há indicação precisa para a execução de cirurgia de aumento de coroa clínica. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de sorriso gengival associado a um desvio longitudinal de maxila. Relato de Caso: Após minucioso exame periodontal, e avaliação da quantidade e qualidade de gengiva inserida, foram feitas as medições dos dentes em altura e largura para obter um parâmetro de remoção dos tecidos mole e duro. Após apresentação dos riscos e dos possíveis resultados ao paciente e autorização, foi proposto a cirurgia de aumento de coroa clínica das unidades 14 a 24 seguido de osteotomia e osteoplastia. O resultado esperado, após o tratamento cirúrgico, baseou-se na mudança na dimensão dos dentes e otimização dos resultados estéticos, mascarando o desvio da maxila. Conclusão: Após a realização da cirurgia plástica periodontal, a paciente relatou mínimo desconforto pós-operatório e completa satisfação com o resultado estético, obtendo uma harmonia entre os tecidos gengivais e dentários, otimizando o sorriso.

Palavras-chaves: Gengivectomia; Osteotomia; Periodontia.

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ENXERTO ÓSSEO MONOCORTICAL PARA POSTERIOR INSTALAÇÃO DE IMPLANTES

Autor Apresentador: Sátiro da Silva FERNANDES¹ Autor: Eduardo Leal DAMASCENO¹ Autor: Guilherme Guimarães Prates BORGES¹ Autor: Pablo Teixeira de Amorim SANTOS¹ Autor: Daniel Silva OLIVEIRA ¹ Autor Orientador: Karina SARNO²

1Acadêmico do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected]

2Professora do curso de Odontologia da FAINOR, [email protected]

RESUMO

Introdução: Diversos tipos de enxertos ósseos com diferentes vantagens e desvantagens podem ser utilizados hoje no meio odontológico para ganho de tecido duro. Na prática da implantodontia para instalação de implantes e posterior reabilitação, tornou-se comum a correção de pequenos e grandes defeitos ósseos (FAVERANI et al., 2014). A utilização de enxertos ósseos autógenos para corrigir o volume de áreas edêntulas vem sendo utilizado há vários anos e vem se configurando como uma alternativa com boa previsibilidade de sucesso. (ALVES et al., 2014).

Objetivo: O objetivo desse trabalho é relatar através de um relato de caso a utilização de enxertia óssea monocortical bilateral em área anterior de maxila para posterior instalação de implantes.

Desenvolvimento: A paciente LMS, 44 anos, compareceu ao consultório odontológico, fazendo uso de uma prótese fixa em mau estado de conservação e sem retenção na região de pré-maxila. Após a anamnese, exame clínico e radiográfico foram detectadas fraturas radiculares nas unidades 13 e 23 que serviam de pilares para a prótese fixa e, constatada falta de espessura óssea horizontal na maxila impedindo a instalação dos implantes de modo convencional. Inicialmente foram removidos os elemento dentários 13 e 23 e, em seguida feita a incisão ao nível do plano oclusal mandibular, sobre a borda óssea medial à linha oblíqua externa, estendendo-se anteriormente na mucosa livre até a distal do segundo molar. O retalho foi deslocado e delimitado o bloco ósseo com uma broca de fissura adaptada a uma peça de mão. O corte vertical anterior foi feito no corpo da mandíbula e o posterior na face lateral do ramo. A osteotomia inferior unindo os cortes verticais foi realizada com uma broca em forma de disco, de forma superficial, criando uma linha de fratura. Em seguida, com um cinzel destacou-se completamente o bloco. O local foi suturado com pontos simples. As áreas receptoras foram expostas previamente à remoção do enxerto e perfuradas com brocas, proporcionando sangramento. O bloco ósseo removido foi separado em duas

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partes e fixados no sítio receptor com parafusos de titânio. Interposto entre os blocos e os leitos receptores foi colocado osso autógeno particulado e o retalho reposicionado.

Considerações finais: Após 8 meses de acompanhamento observou-se crescimento ósseo satisfatório na região enxertada, possibilitando a instalação dos implantes. Conclui-se que o ramo da mandíbula, como área doadora, oferece opção segura para devolver o volume ósseo em reabilitações menores.

Palavras-chaves: Transplante ósseo, Transplante autólogo, Cirurgia bucal.

REFERÊNCIAS

FAVERANI, L. P. et al. Técnicas cirúrgicas para a enxertia óssea dos maxilares – revisão da literatura. Rev. Col. Bras. Cir. 2014; 41(1): 061-067.

ALVES, R. T. C. Enxertos ósseos autógenos intrabucais em implantodontia: estudo retrospectivo. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac., Camaragibe v.14, n.4, p. 9-16, out./dez. 2014.

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