Frei Luís de Sousa é Um Drama Romântico Com Caraterísticas de Tragédia Clássica Mas Também Da...

7/25/2019 Frei Lus de Sousa Um Drama Romntico Com Caratersticas de Tragdia Clssica Mas Tambm Da Literatura R

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Frei Luis de Sousa 11 ano Porteflio dePortugus

Frei Lus de sousa um drama Romntico com caratersticas de tragdiaclssica mas tambm da literatura romntica. Pois Almeida Garrett escreveu umdrama onde o verso caraterstico da tragdia foi substitudo pela prosa, usou umalinguagem fluente e pr!ima das realidades vividas pelas personagens e "ue refleteos seus estados psicolgicos. #ambm n$o respeitou a lei das tr%s unidades dea&$o, visto "ue n$o temos cinco atos, mas sim tr%s, o drama n$o decorre num dia s,mas sim numa semana. #ambm n$o e!iste a presen&a de um coro embora #elmofa&a 'u(os de valor e comenta as situa&)es "ue vive. *o entanto foi buscar amatria +istrica da atal+a de Alca&er -uibir como fundo para o seu drama.

Resumo da Pea

A a&$o come&a num fim de tarde o dia / de 0un+o de 1233, numa se!ta4feira, com 5adalena, a personagem principal a ler uns versos do episdio lrico de6n%s de 7astro de 8s Lusadas de 7am)es. 9 partida, 5adalena parece infeli( e nacena comenta com #elmo, o seu criado, a sua preocupa&$o e os seus mauspressentimentos. 8 facto de Almeida Garrett ter iniciado o seu drama com aleitura de um episdio trgico da literatura dei!a adivin+ar o rumo trgico deste.

5adalena teme de facto o regresso do seu primeiro marido, :. 0o$o dePortugal, desaparecido ao servi&o de :. ;ebasti$o, Rei de Portugal. :e facto,5adalena depois de sete anos de procura pelo seu marido, voltou a casar4se com5anuel de ;ousa 7outin+o, com "uem teve uma fil+a, 5aria, com 1< anos agora. ;#elmo e o marido sabem desse primeiro casamento pois "uiseram poupar 5aria,muito frgil devido = sua tuberculose.

A"ui o elemento da tragdia clssica designado de >?@brisA estrepresentado pelo facto de 5adalena ter desafiado as leis da *ature(a e dareligi$o, ao amar e casar com um B +omem, sem saber se o primeiro estava morto.

8 Romantismo aparece representado nos sentimentos e!pressos por5adalena C#error, medo do regressoDE e pelo Sebastianismo, representadoatravs de #elmo "ue espera sempre pelo regresso do seu amo e "ue cria em 5ariaa e!petativa do regresso de :. ;ebasti$o.

#ambm est representado o Romantismo atravs dos pressgios de 5aria ede 5adalena, assim como atravs da refer%ncia = religiosidade e ao tema da morte.

isabelle Valente 2013-2014


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5anuel de ;ousa 7outin+o a personagem pela "ual 5adalena se apai!onoumesmo antes de o 1B marido ter ido para frica, por isso, os dois sentem uma culpae v$o entrar na 8rdem, no final do :rama, "uando o Romeiro revela ser :. 0o$o dePortugal. a sua maneira de limpar o pecado "ue cometeram, assim como, de limpara +onra da sua fil+a "ue no entanto acaba por morrer abatida pelos eventos.

A importncia d' Os Lusadasno incio da pea

Almeida Garrett n$o poderia ter concebido mel+or cena para iniciar o Frei Lus deSousa. ;endo esta obra, pela sua forma, um drama e ,pela sua ess%ncia, umatragdia. Assim, teve o autor o cuidado de abrir a cena com um monlogo em "ue

5adalena, repete, Hma"uinalmente e devagarI, dois versos do episdio de 6n%s de7astro, de Os LusadasJ

H*a"uele engano dKalma ledo e cego -ue a fortuna n$o dei!a durar muito...I

8 solil"uio de 5adalena evoca aspectos particularmente pertinentesJ o carctertrgico do episdio determinado pelo destino CfortunaE, = boa maneira clssica, e adiferen&a "ue ela prpria sente em rela&$o a 6n%s. HMiveu4se, pode4se morrer.I,di( 5adalena, s "ue o medo e os terrores "ue a perseguem Cnote4se a grada&$o

crescenteE n$o l+e permitiram ainda "ue vivesse, levando4a, no final da cena, adesabafarJ H..."ue desgra&a a min+aNI

#emos, pois, o primeiro indcio de "ue ac&$o se encamin+ar inevitavelmente para acatstrofe.

Por outro lado, o facto de Garrett ter colocado 5adalena a ler Os Lusadas

propicia a segunda fala de #elmo Ccena 66E, "ue considera este livro Hcomo n$o +outro, tirante o respeito devido ao da palavra de :eusI, "ue n$o con+ece por n$osaber latim como o seu Hsen+orI. #al dito foi o suficiente para "ue #elmo, como"ue censurado pelo seu consciente, corrigisseJ H... "uero di(er, como o ;r. 5anuelde ;ousa 7outin+oI. Osta corre&$o evidencia o conflito e!istente entre ambas aspersonagens, ' "ue o "ue #elmo pretende 'ustamente lembrar a 5adalena "ue oseu sen+or continua a ser :. 0o$o de Portugal, em cu'a morte n$o acredita, comopodemos verificar no decurso da mesma cena.

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Frei Luis de Sousa 11 ano Porteflio dePortugusAssim, aparentemente, 5adalena surge em cena duplamente marcada pelo destinoJtodo o simbolismo do episdio de 6n%s de 7astro e o prenncio de um sebastianismo"ue s l+e poder ser adverso.

Olementos essenciais da ac&$o dramticaAc&$o#oda a ac&$o se passa nos finais do sc. QM6, aps o desaparecimento de :. ;ebasti$o na

atal+a de Alccer4-uibir. 7om ele parte :. 0o$o de Portugal, personagem vital "uedesaparece tambm desencadeando toda a ac&$o dramtica em Frei Lus de ;ousa.#odos estes acontecimentos decorrem sob domnio Filipino.

Aps o desaparecimento de :. 0o$o de Portugal, :. 5adalena manda4o procurar durantesete anos mas em v$o. 7asa ent$o com :. 5anuel de ;ousa, nobre cavaleiro, de "uem temuma fil+a de 1 anos. :. 5adalena vive uma vida infeli(, c+eia de angstia e de

tran"uilidade, no receio de "ue o seu primeiro marido este'a vivo e acabe por voltar. #alfacto acarretaria para 5adalena uma situa&$o de bigamia e a ilegitimidade de 5aria, suafil+a. Osta tuberculosa e vive, em sil%ncio, o drama da sua m$e "ue ser o seu.Ofectivamente, :. 0o$o de Portugal acaba por regressar, acarretando o desenlace trgicode toda a ac&$o.

A nature(a trgica da ac&$oOlementos #rgicosPersonagen

s

?@brisCo desafioE

AgnCo conflitoE

Pat+osCo sofrimentoE

Satastrop+Ca catstrofeE

:. 5adalenade Mil+ena

7ontra as leis e osdireitos da famliaJ4adultrio nocora&$o4consuma&$o pelocasamento com :.5anuel

4profana&$o de umsacramento4bigamia

6nterior, deconsci%ncia7ontnuo7rescenteGerador deconflitosJ4com :. 5anuel

C6,T e /E4com :. 0o$o C6,1,,


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:esafia o destinoao incendiar opalcio C6,11 e 1ERecusa o perd$oC66,1E

outras personagensA sua +@brisdesencadeia eagudi(a osconflitos dasoutras personagens

situa&$o presente efutura da fil+a C666,1E

Glria futura deescritorJ4Frei Lus de ;ousaJglria de santo

:. 0o$o dePortugal

Abandona a famlia*$o pode darnotcias da suae!ist%nciaAparece "uandotodos os 'ulgavammorto

*$o tem conflitoAlimenta osconflitos dosoutrosAgudi(a todos osconflitos com o seuregresso

;ofre o es"uecimentoa "ue foi votado;ofre pelo casamentoda sua mul+er;ofre por n$o podertravar a marc+a do:estino C666,E

5orte psicolgicaJ4separa&$o da mul+er4a situa&$oirremedivel doanonimato

:. 5aria de*oron+a

Revolta contra aprofiss$o religiosados paisRevolta contra :.0o$o de PortugalRevolta contra

:eus7onvida os pais amentir

*$o tem conflitoOntra em conflitoJ4com sua m$e C6, desgra&a, >vergon+a, >escrnio, >desonra, >sepultura, >infmia, etc.E



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Frei Luis de Sousa 11 ano Porteflio dePortugus8pta por atitudes e!tremas Ca ida para o conventoE como solu&$o para uma

situa&$o socialmente condenvelAo optar por esta atitude, encarna o mito do escritor romntico, como um ser de

e!cep&$o, "ue se refugia na solid$o para se dedicar = escrita

Ombora este'a ausente, de uma forma e!pressa, de todo o mito sebastianista "ueatravessa o drama, 5anuel de ;ousa insere4se nele pela defesa dos valores nacionalistas

:. 0o$o de PortugalJ4 personagem abstracta nos 1Bs actosJ e!iste apenas nas fantasias e preocupa&)es de5adalena, #elmo e 5ariaU

4 torna4se concreta no final do B acto como Romeiro e no an'o de vingan&a por ter sido es"uecido, mas muda a sua atitude, tentandoimpedir o desenlace fatalU

4 na Y fase, como entidade concreta, tem apenas for&a simblica "ue movimenta as outraspersonagensU

4 uma espcie de fantasma personificando a fatalidade, o destino.

*obreJ famlia dos Mimiosos C6,E7avaleiroJ combate com o seu rei em Alccer -uibir C66,EAma a ptria e o seu ReiRepresentante da poca de oiro portuguesa6magem da Ptria cativaLigado = lenda de :. ;ebasti$o C6,E:. 0o$o uma personagem dupla. Por um lado, uma personagem abstracta por"ue

s por si n$o participa no conflito. Por outro, uma personagem concreta, por"ue mesmoausente ele a for&a desencadeadora de toda a energia dramtica da pe&a, permanecendopermanentemente em cena atravs das outras personagens Catravs das evoca&)es de5adalena, das convic&)es de #elmo, do ;ebastianismo de 5aria, das cren&as, dos agouros edos sinaisE

Porm, uma ve( "ue a sua figura se concreti(a em cena Ca partir do fim do 66 acto, como se toda a sua for&a simblica se esgotasse pois "ue a personagem carece de for&a e deconvic&$o para poder e!istir. :e tal modo assim "ue no final da pe&a ningum se compadecedele como marido ultra'ado, mas das outras personagens trgicas.

:. 0o$o assim uma personagem simblica "ue movimenta todas as outras

personagens. ;imboli(a a fatalidade, a for&a do :estino "ue actua ine!oravelmente sobre asoutras personagens, levando a ac&$o a um desfec+o trgico.



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:. 5aria de *oron+a4 crian&aadolescente, o seu constante estado febril revela4nos uma crian&a frgil e doente,alta e desenvolvida para a idadeU

4 uma rapariga inteligente, viva, curiosa e muito perspica(, son+adora e imaginativa, cultaUvive debai!o dos pressentimentos de "ue algo terrvel sobre a sua famlia est iminenteUinfluenciada pela intran"uilidade da m$e e o sebastianismo de #elmoU profunda admiradora dopai pelos valores "ue o caracteri(amU dom de sibila Cdom da profeciaEU

4 revela pensamentos e comportamentos e!tremamente adultosU dei!a4se tambm influenciarpelos agoiros de #elmo, ela prpria revela cren&as em pressgios, e!tremamente preocupadacom os outros, revela tambm uma consci%ncia sobre as in'usti&as sociais demasiado adultaU

4 n$o parece uma personagem real V demasiado idealista e ideali(adaJ anglica como umacrian&a e perspica( como um adulto 4I mul+er4an'o.

4 influ%ncia de Garrett por sua fil+a 5aria Adelaide tambm n$o legtima por um casamentovlido.

*obreJ sangue dos Mil+enas e dos ;ousas C6,EPrecocemente desenvolvida, fisica e psicologicamente C6,, < e ZE:oenteJ tuberculose, a doen&a dos romnticos

7ulto de 7am)esJ evoca constantemente o passado C66,1E7ulto de :. ;ebasti$oJ martiri(a a m$e involuntariamente C66,1EPoderosa intui&$o e dotada do dom da profecia C6,U 66,


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4 contribui para "ue os acontecimentos trgicos se'am suavi(ados pela perspectiva crist$, "uesurge como solu&$o para os >erros +umanos.

confidente e consel+eiro e = semel+an&a do coro clssico, fa( comentrios aos

factos Pressente o desenlace trgico, contribuindo assim para "ue os acontecimentosse'am suavi(ados por uma perspectiva crist$

2 !strutura e"terna:

pea em # actos $ %& 2 cenas( %%& ) cenas( %%%& 2 cenas*

prosa dialo+ada

Situao ,ist-rica re.erida na pea4Om Lisboa vivia4se uma poca de pesteU

4Portugal estava sobre o domnio dos Felipes de Ospan+a o "ue n$o agradava adiversos sen+ores da grande sociedade, como por e!emplo 5anuel ;ousa 7outin+o.

Ospa&o


Palcio de anuel de Sousa !outin"o# $oderno%

lu&uoso% aberto 'ara o e&terior# Lisboa

Parte bai&a do 'alcio de

() *o+o de Portugal

!a'ela

Palcio de () *o+o de Portugal# sal+o

antigo% $elanclico

Sala dos retratos


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#empo#empo da ac&$o #empo simblico

Acto 6

/WT1233

;e!ta4feira

Fim da tarde*oite

Mis$o de 5anuel de ;ousa 7outin+opela primeira ve(, = se!ta4feira

Alccer4-uibirWW/12T/;e!ta4feira

7asamento com 5anuel de ;ousa7outin+oJ T anos depois da batal+a;e!ta4feira

Regresso de :. 0o$o de Portugal no1B aniversrio da batal+aWW/1233;e!ta4feira

Acto 66

WW/1233

;e!ta4feira

#arde

Acto 666

WW/1233

;e!ta4feira

Alta noite#&!strutura interna:

AC/O%:

/empo da acoJ 4 Acto 64 fim de tarde

/empo da ,ist-riaJ 4 refer%ncia a

4 1BJ batal+a de Alccer4-uibir 4I >morte CdesaparecimentoE de :. 0o$o

4 BJ T anos de procura de provas da mortedesaparecimento de :. 0o$o

4 Mivemos seguros...feli(es + 1 anos [ 1 anos de casamento com 5A*XOL

;8X;A 78X#6*?8



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Frei Luis de Sousa 11 ano Porteflio dePortugus4BJ 5aria tem 1< anos

!spao .sico:

Almada, Palcio de 5anuel de ;ousa 7outin+o CActo 6E

!spao c0nico:

Acto %:4 cmara antiga lu!uosamente decoradaU

4 'anelas rasgadas sobre o #e'o e LisboaU

4 retrato de cavaleiro C5A*XOL ;8X;A 78X#6*?8EU

4 comunica&$o com o e!terior facilitadaU

4 sala aberta, are'ada e luminosa.

cenas 1 $!"posio3%ntroduo*:

4apresenta&$o das personagensU informa&)es sobre o passado das personagens e osantecedentes da +istria.

4conflito psicolgico de :. 5adalena \ presente perturbado pelo passado e porrecorda&)es desse passado

4:. 5adalena recorda com #elmo a perda do 1B marido em Alccer4-uibir

4:. 5adalena recorda < acontecimentosJ 4 aniversrio do seu 1B casamento

4aniversrio da batal+a de A. -.

4aniversrio da 1Y ve( "ue viu 5anuel de ;ousa 7outin+o e "ue dele se enamorou4B casamento com 5A*XOL ;8X;A 78X#6*?8 4I erro] crime]

4Ac&)es futuras 4I apresentadas como pressentimentos, agoiros, son+os "uetra(em tens$o ao presenteJ

cenas ) 1 4 $incio do Con.lito35esen6ol6imento*:

4prepara&$o da ac&$o



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Frei Luis de Sousa 11 ano Porteflio dePortugus4decis$o dos governadores e decis$o de :. 5anuel de ;ousa de incendiar o palcio.

4inc%ndio e destrui&$o do retrato de 5anuel de ;ousa 7outin+o

4receio da vinda de :. 0o$o por :. 5adalena

4pressentimentos de #elmo e!plorados pela curiosidade de 5aria

cenas 7 1 2: incio do Con.lito35esen6ol6imento 8 aco &9 incndio

4desloca&$o da famlia para o palcio de :. 0o$o de Portugal e desta"ue do retratode :. 0o$o

4son+ospressgios de 5aria

48 inc%ndio um facto decisivo e marcante no desenrolar da ac&$oU

Oste vai desencadear outras ac&)es principais na +istriaU

atravs do inc%ndio "ue 5anuel de ;ousa real&a o seu patriotismo, e tambmatravs dele "ue ele fa( frente a"uilo "ue ele contra, os governadoresOspan+isU

Por conse"u%ncia do inc%ndio todos ter$o de ir viver para a antiga casa de :. 0o$ode PortugalU

AC/O%%:

!spao .sico:

Almada, Palcio de :. 0o$o de Portugal CActos 66 e 666E

!spao c0nico:

4 sal$o antigo Cmelanclico e pesadoEU

4 galeria de retratos antigosU

4 sala fec+ada sem 'anelasU

4 portas cobertas de reposteiros pesados Ccomunica&)es dificultadasEU

4 destacam4se os retratos de :. 0o$o, :. ;ebasti$o e 7am)esE.



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cenas 1 #: in.orma;es sobre o momento ap-s o incndio e a mudana de casa

Classi.icao de ?5%ACL@SS%CA em Frei Lus de Sousa

&Caractersticas clssicas na literatura:

prlogo V correspond%ncia ao Acto 6

episdios V geralmente componentes essenciais da tragdiaJ

fbulaU caracteresU elocu&$oU pensamentoU espctaculoU msica.

Papel do coro &9vo( da ra($o do senso comum, comenta e modera a pai!$o dos protagonistas,ntervin+a logo a seguir ao prlogo, depois dos episdios e no meio deles.

&!lementos&c,a6e de uma tra+0dia +re+a

Bbris V desafio feito pelo protagonista e entidades superiores, o "ue provoca aJ^

DemesisV vingan&a ou puni&$o inflingida ao +eriU

AnanEV desenrolar dos acontecimentos obedecendo ao destino "ue o protagonistacarregava e ao "ual devia obedecerU

Perip0teiaV peripcias ou encadeamento dos acontecimentos "ue originam aJ

atastro.V resultado final, ouJ

CatstaseV mudan&a inesperada nos acontecimentos "ue se d a partir daJ

A+n-riseV recon+ecimento de uma verdade "ue se imp)e, o "ue gera oJ

Pt,osV sofrimento cu'a grada&$o aumenta at atingir oJ

7lma! 1 culminar da tragdia e da tens$o dramtica. A conclus$o tirada datragdia seria aJ



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Frei Luis de Sousa 11 ano Porteflio dePortugusCat,arsis V purifica&$o das tend%ncias e sentimentos imorais dos protagonistas edos espectadores por identifica&$o, suscitando nestes ltimos oJ

Fobos V terror, medo de um destino semel+ante, e o

?leosV piedade perante o sofrimento das personagens.

&Caractersticas clssicas em Frei Lus de sousa:

4Xnidade de ac&$oac&$o simples e linear

4Progress$o dramtica da ac&$o at ao clma! da tens$o psicolgica

4Pe"ueno nB de personagens Ctanto em cena como na totalidade da pe&aE

4Personagens e ambientes aristocrticos

4:ignidade das personagenssolenidade de estilo

4Olementos da tregdiaJ

?@bris V desafio das personagensJ

4 :. 5adalena CenamoramentocasamentoE

4 5anuel.;ousa.7outin+o. Cinc%ndioE

terror e piedade evocados no pblico

pat+os V sofrimento das personagens

Cfatalidade V destino trgico

agnrise V recon+ecimento V o Romeiro identifica4se como :. 0o$o

pressentimentos

catstrofe V "ue se abate sobre as personagens

coro V #elmo e Frei 0orge comentam as atitudes das outras personagens, comovo(es de senso comum e da ra(oabilidadeE

4n$o em verso, mas em prosaU

4n$o tem cinco actosU

4n$o respeita as unidades de tempo e de lugarU

4n$o tem assunto antigo.



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Frei Luis de Sousa 11 ano Porteflio dePortugus;endo assim, "uase podemos di(er "ue uma tragdia, "uanto ao assunto. *averdade, 5adalena, casando sem ter a certe(a do seu estado livre, e 5anuel de;ousa, incendiando o palcio, desafiam as prepot%ncias divinas e +umanas $AB%GR%S*(uma fatalidade C a desonra de uma famlia, e"uivalente = morte moralE,"ue o assistente vislumbra logo na primeira cena, cai gradualmente Cclima!E sobre5adalena, atingindo todas as restantes personagens $PA/BOS*( contra essafatalidade os protagonistas n$o podem lutar Cse pudessem e assim conseguissemmudar o rumo dos acontecimentos, a pe&a seria um dramaEU limitam4se a aguardar,impotentes e c+eios de ansiedade, o desfec+o "ue se afigura cada ve( maispavorosoU + um recon+ecimentoJ a identifica&$o do Romeiro Ca agnorisisEU #elmo,di(endo verdades duras = protagonista, e Frei 0orge, tendo sempre uma palavrade conforto, parecem o coro grego.

4R85A*#6;58J8 :rama romntico em Frei Lus de ;ousa

4Caractersticas romnticas em .rei lus de sousa:

4A formaJ prosa dialogadaU < actos

4Assunto nacional, embora com base na lenda

4#ema do amor impossvel e do amor como causa de desgra&a e perdi&$o

45essianismo contra os espan+isU cren&a no sebastianismoU patriotismo enacionalismo

4Falta de unidade de tempo e de espa&o Cna tragdia seria apenas um cenrio e umciclo diurno V +orasE

4?eronas romnticas pelo seu comportamento emocional C:. 5adalena V mul+ersedutora e fatalU 5aria V mul+er angelicalE

47omportamento das personagens ditado pelas emo&)es e pelos sentimentos, n$opela ra($o

47onflito com origem na tica crist$

4;ensibilidade crist$

4Religi$o crist$ Ce catlicaE como consoladora dos infeli(es

45orte em cena de uma personagem

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Frei Luis de Sousa 11 ano Porteflio dePortugus47enrio final V clima psicolgico denso

47ren&a em supersti&)es e agoiros Cde gosto popularE

46ndividualismo Cconfronto entre o indivduo e a sociedadeE

1. a cren&a no sebastianismoU. a cren&a no aparecimento dos mortos, em #elmoU


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*$o inocente, nem fruto do acaso, o facto de Garrett ter concebido "ue 5adalenaaparecesse em cena 'ustamente a ler Os Lusadas. Ofectivamente, tal facto est tambmassociado ao mito sebastianista "ue, deste modo, marca a obra desde o seu incio.

-uem se encarregar, pois, de dar corpo a tal mito] #elmo Pais, o vel+o aio de :. 0o$o e emcu'a morte n$o acredita, e 5aria, fil+a de :. 5adalena de Mil+ena e de 5anuel de ;ousa7outin+o, educada por #elmo.

6ntegra&$o da obra na lei das tr%s unidadesAc&$o 8s acontecimentos encadeiam4se e!trinseca e intrinsecamente

*ada est deslocado nem pode ser suprimido 8 conflito aumenta progressivamente provocando um sofrimento cada ve( mais atro(

A catstrofe o desenlace esperado A verosimil+an&a perfeita A unidade da ac&$o superiormente conseguida

#empo 1233 0ul+o AgostoZY feira,

/

Acto 6

Fim da tarde

*oite

;bado,

3

:omingo,


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oActo 6J Palcio de 5anuel de ;ousa 7outin+oJ lu!o, grandes 'anelas sobre o #e'o V felicidadeaparenteActo 66J Palcio de :. 0o$o de PortugalJ melanclico, pesado, escuro V peso da fatalidade, a

desgra&aActo 666J Parte bai!a do palcio de :. 0o$oJ casar$o sem ornato algum V abandono dos bens destemundo. A cru(J elemento conotador de morte e de esperan&a.

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