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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ Edição: 54 Ano: Julho/2018

Destaques Pág. 3

História Pág. 4

Religião Pág. 5

Filosofia Pág. 6

Cultura Pág. 7

Folclore Pág. 8

Literatura Pág. 9

Musica Pág. 10

Arte Pág. 11

Esporte Pág. 12

Geografia Pág. 13

Ponto Turístico Pág. 14

Pensamento do Mês Pág. 15

Culinária Pag. 15

Dica Domestica Pag. 15

Saúde Pag. 16

Dica de Beleza Pag. 17

Curiosidades Pág. 18

Aniversariante

Famoso Pág. 19

Nesta edição:

Para os avós do meu filho

Para mim, vocês já são muito: meu sogros, meus pais. Mas para o meu filho vocês são ainda mais!

São avós – e isso é tanto! Significa amor por todo canto.

Doçura, entrega, encanto, numa intensidade que até me espanto.

Por mais que ele não os veja todo dia, quando os encontra

é só alegria.

Seja no colégio ou no portão do prédio,

seu rosto se ilumina numa felicidade que contamina.

Penso que ele é hábil em demonstrar seus sentimentos,

mas para que não seja frágil ou apenas de momento

Deixo aqui em poesia

a importância de vocês

na vida da minha cria.

(Diretoria da FRAFEM-RJ)

Aniversariantes do

mês de Julho:

NÃO TEM

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Ano: Ju lho/2018

Destaques

01/07 - Dia da Vacina BCG

02/07 - Dia do Hospital

05/07 - Dia do Exército da Salva-

ção

06/07 - Dia da Criação do IBGE

08/07 - Dia do Panificador

09/07 - Dia da Revolução

10/07 - Dia da Pizza

11/07 - Dia Mundial da Popula-

ção

12/07 - Dia do Engenheiro Flo-

restal

13/07 - Dia do Cantor

13/07 - Dia Mundial do Rock

14/07 - Dia da Liberdade de Pen-

samento

15/07 - Dia dos Homens

16/07 - Dia do Comerciante

18/07 - Dia Nacional do Trova-

dor

19/07 - Dia Nacional do Futebol

20/07 - Dia do Amigo

20/07 - Dia Internacional da

Amizade

21/07 - Dia dos Mortos da Mari-

nha

23/07 - Dia do Guarda Rodoviá-

rio

25/07 - Dia do Escritor

25/07 - Dia do Motorista

26/07 - Dia dos Avós

27/07 - Dia do Motociclista

28/07 - Dia do Agricultor

29/07 - Dia da Identificação

31/07 - Dia da Campanha do

Quilo

Dia dos Avós

O Dia dos Avós é comemorado anualmente em 26 de julho.

Popularmente, o Dia Mundial dos Avós também é conhecido como Dia da Avó ou Dia da Vovó, no Brasil.

O objetivo deste dia é homenagear e agradecer toda a consideração e carinho que os avós dão aos netos.

Os avós são os "responsáveis" em mimar e auxiliar os netos nas suas travessu-ras. Costuma-se dizer que os avós são os "segundos pais” das crianças.

No Dia Mundial dos Avós, normalmente, os netos aproveitam para presenteá-

los ou fazer bonitas homenagens, como forma de agradecimento por toda a

atenção e carinho recebido dos avós.

Origem do Dia dos Avós O Dia Mundial dos Avós (também conhecido por Dia da Vovó no Brasil) é celebrado em 26 de julho em homenagem à Santa Ana e São Joaquim, os pais da Virgem Maria e, portanto, avós de Jesus Cristo, considerados os padroeiros de todos os avós pela Igreja Católica.

No dia 26 de julho de 1584, o Papa Gregório VIII, canonizou os avós de Jesus

Cristo, por isso a escolha desta data para a celebração.

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História

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Ano: Ju lho/2018

Crise do Açúcar no Brasil Colonial

A produção e exportação de açúcar para o mercado europeu foi a principal atividade econômica brasileira no século XVI e começo do XVII. Os engenhos de açúcar, instalados principalmente no Nordeste, fabricavam este produto que gerava muita riqueza para os senhores de engenho, para a coroa portuguesa (que recebia im-postos) e também para os comerciantes holandeses (responsáveis pelo transporte, refino e comercialização de açúcar).

Principais causas da crise do açúcar

- A União Ibérica (1580 a 1640), que estabeleceu o domínio da Espanha sobre Portugal e suas colônias. Este fato fez com que os espanhóis tirassem os holandeses da lucrativa atividade açucareira brasileira, expulsando-os do Nordeste brasileiro. Após este fato os holandeses passaram a produzir açúcar em suas colônias nas Anti-lhas.

- Os holandeses conheciam o processo de fabricação de açúcar e tinham o controle sobre a distribuição e co-mercialização deste produto. Logo, conseguiram conquistar os grandes mercados consumidores rapidamente, deixando o açúcar produzido no Brasil em segundo plano no mercado internacional. A concorrência holande-sa foi, portanto, uma das principais causas da crise do açúcar brasileiro no período colonial, pois eles consegui-ram produzir açúcar mais barato e de melhor qualidade do que o brasileiro.

Vale ressaltar que, apesar da crise, a produção e exportação de açúcar permaneceram como principais ativida-des econômicas até o apogeu do Ciclo do Ouro (segunda metade do século XVIII).

Busca de novos recursos na colônia brasileira

A crise do açúcar reduziu drasticamente os lucros dos senhores de engenho do Nordeste e também diminuiu a arrecadação de impostos, provocando uma crise financeira em Portugal. A coroa portuguesa rapidamente agiu em busca de uma nova forma de exploração colonial.

Neste sentido, a coroa portuguesa estimulou a produção de outros gêneros agrícolas no Brasil como, por exemplo, tabaco e algodão. Incentivou também a busca pelas drogas do sertão na região da Amazônia. Estas nada mais eram do que especiarias (canela, ervas aromáticas e medicinais, cacau, castanha-do-pará, baunilha, cravo e guaraná) muito apreciadas na Europa. O rei de Portugal viu, nesta atividade, uma nova fonte de renda e desenvolvimento de sua principal colônia. As entradas e bandeira tiveram papel fundamental na busca por estas especiarias.

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Religião

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Manuscritos do Mar Morto

Os manuscritos do Mar Morto foram casualmente desco-bertos por um grupo de pastores de cabras (Beduinos), que em busca de um de seus animais localizou, em 1947, a pri-meira das cavernas com jarros cerâmicos contendo os rolos de papíro. Inicialmente os pastores tentaram sem sucesso vender o material em Belém. Mais tarde, foram finalmente vendidos para Athanasius Samuel, bispo do mosteiro orto-doxo sírio São Marcos em Jerusalém e para Eleazar Suke-nik, da Universidade Hebraica, em dois lotes distintos.

A autenticidade dos documentos foi atestada em 1948. Em 1954, governo israelense, que já havia comprado o lote de Sukenik, comprou através de um representante, os documentos em posse do bispo, por 250 mil dóla-res.

Outra parte dos manuscritos, encontrada nas últimas dez cavernas, estavam no Museu Arqueológico da Pales-tina, em posse do governo da Jordânia, que então controlava o território de Qumram. O governo jordaniano autorizou apenas oito pesquisadores a trabalharem nos manuscritos. Em 1967, com a Guerra dos Seis Dias, Israel apropriou-se do acervo do museu, porém, mesmo com a entrada de pesquisadores judeus, o avanço nas pesquisas não foi significativo. Apenas em 1991, com a quebra de sigilo por parte da Biblioteca Hutington em relação aos microfilmes que Israel havia enviado para algumas instituições pelo mundo, um número maior de pesquisadores passou a ter acesso aos documentos, permitindo, enfim, que as pesquisas avançassem significati-vamente.

Os desdobramentos em relação aos resultados prosseguem e, recentemente, a Universidade da Califórnia apre-sentou o "The Visualization Qumram Project" (Projeto de Visualização de Qumram), recriando em três di-mensões a região onde os manuscritos foram achados. O Museu de Israel já publicou na Internet parte do ma-terial sob seus cuidados e o Instituto de Antiguidades de Israel do Museu Rockefeller trabalha para fazer o mesmo com sua parte.

Em 2015, após 45 anos, os pesquisadores da Universidade de Kentucky decifraram versículos do Livro de Le-vítico a partir de um rolo de pergaminho encontrado carbonizado na Arca Sagrada da sinagoga de Ein Gedi.

No ano seguinte, 2016, arqueólogos ,da Universidade Hebraica de Jerusalém, descobriram evidências de uma

décima segunda caverna. No local, foram desenterrados estilhaços de jarros que contiveram outros documen-

tos. Infelizmente, os documentos haviam sido saqueados, acredita-se que por volta de 1950.

Autoria

A autoria dos documentos é até hoje desconhecida. Com base em referências cruzadas com outros documen-tos históricos, ela é atribuída aos essênios, uma seita judaica que viveu na região da descoberta e guarda seme-lhanças com as práticas identificadas nos textos encontradas. O termo "essênio", no entanto, não é encontrado nenhuma vez em nenhum dos manuscritos.

O que se sabe é que a comunidade de Qumram era formada provavelmente por homens, que viviam voluntari-

amente no deserto, em uma rotina de rigorosos hábitos, opunham-se à religiosidade sacerdotal e esperavam a

vinda de um messias.

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Filosofia

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Pitágoras

Pitágoras nasceu na ilha grega de Samos, na costa jônica, em 570 a.C. Estudou matemática, astronomia, música, literatura e filosofia na sua cidade natal. Foi orientado na cidade grega de Mileto por um dos maiores filósofos pré-socráticos: Tales de Mileto. No entanto, suas ideias revo-lucionárias para a época o levaram a ser perseguido. Nesse momento, mudou-se para Crotona (sul da Itália), região conhecida como Magna Grécia. Foi ali que fundou uma escola de caráter místico-filosófico que ficou conhecida como “Escola Pitagórica”. Entretanto, foi perseguido no-vamente, deixando Crotona e partindo para o Egito, onde ao observar as pirâmides, criou o Teorema de Pitágoras. O filósofo faleceu em Metaponto, na região sul da Itália, em 490 a.C. com aproximadamente 80 anos.

Pitagorismo

Segundo Pitágoras, os números são a base da vida na terra. A partir dessa primícia, surge o Pitagorismo (ou Escola Pitagórica), sendo os pitagóricos seus seguidores, dos quais se destacam: Temistocleia, Filolau de Cro-tona, Arquitas de Tarento, Alcmeão e Melissa.

Na escola, ele ministrou aulas nas áreas matemática (aritmética e geometria), astronomia, música, filosofia, po-lítica, religião e moral. Segundo o matemático grego, os números representavam a harmonia e a ordem, ou se-ja, eram considerados a essência de todas as coisas. Essa teoria de Pitágoras surgiu da observação entre a har-monia dos acordes musicais. Os pitagóricos acreditavam que essa concepção não era meramente matemática, mas também mística e espiritual. Nesse sentido, eles desenvolveram uma concepção espiritual da existência humana, onde a alma é libertada do corpo após a morte. Ou seja, eles acreditavam na reencarnação e no de-senvolvimento das virtudes humanas enquanto a alma estava aprisionada ao corpo durante a vida.

Como resultado, os homens poderiam reencarnar numa forma de existência mais elevada, conforme as virtu-des conquistadas durante a trajetória terrena. Além do famoso "Teorema de Pitágoras", os pitagóricos desco-briram os números figurados e os números perfeitos. Na área da astronomia, Pitágoras também avançou com questões sobre a esfericidade do planeta Terra e o deslocamento dos astros utilizando conceitos matemáticos. Essa teoria baseada num cosmo harmônico ficou conhecida como “Teoria da Harmonia das Esferas”.

Teorema de Pitágoras

Um dos mais importantes teoremas da geometria é o Teorema de Pitágoras. É representado pela fórmula (a²= b²+c²) sendo seu enunciado descrito da seguinte maneira:

“No triângulo retângulo, composto por um ângulo interno de 90° (ângulo re-to), a soma dos quadrados de seus catetos corresponde ao quadrado de sua hipotenusa.”

Esta fórmula vale para calcular o tamanho dos triângulos retângulos e tem um sem-número de aplicações especialmente nas construções em geral.

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Cultura

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Expô Araçatuba

A Exposição Agropecuária de Araçatuba, conhecida como Expô Araçatuba é um evento do setor agropecuá-rio realizado todos os anos no Recinto de Exposições Clibas de Almeida Prado, em Araçatuba, no estado de São Paulo. Foi criada oficialmente em 1959 e ocorre no início do mês de julho e é um dos maiores eventos do noroeste paulista, sendo considerada a terceira maior feira deste tipo no Brasil de acordo com a classificação da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil.

Sua origem remonta a década de 30 quando criadores de gado de Araçatuba lançaram o concurso denominado Concurso do Boi Gordo que depois de alguns anos tornou-se uma verdadeira competição de animais e produ-tos agropecuários e derivativos do gado. Finalmente em 1959 tornou-se a Exposição Agropecuária de Araçatu-ba com a incrementação de outras atrações a cada ano.

Em 1999 na 40° Expo Araçatuba levantou cifras em negócios no valor de R$ 6,5 milhões, considerado recorde na época, no último dia do evento os cantores Gian & Giovani levaram 27 mil pessoas ao recinto.Em 2007 cerca de 153 mil pessoas haviam registrado presença no evento, sendo que o show de Ivete Sangalo teve de público 35 mil pagantes. Em 2010 a estimativa foi de 320 mil pessoas.

Composição da exposição

Shows musicais - com capacidade para 60 mil pessoas por dia. São realizados em um espaço aberto e também podem ser visto de camarotes.

Boates

Parque de diversões

Rodeio

Praça de alimentação - mais de 30 locais para alimentação, incluindo restaurantes, bares e lanchonetes.

Área comercial - mais de 400 expositores de todos tipos de negócios do Brasil, de artesanatos à tecnolo-gia de ponta.

Agronegócio - Comercialização e exposição de gado e outros animais, leilões, palestras e julgamentos. Criadores de bovinos, equinos e ovinos.

Pavilhão comercial - 100 empresas do mercado de móveis, eletrodomésticos acessórios, bijouterias, rou-pas, doces artesanais e equipamentos diversos.

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Folclore

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O Mito da Iara

Os cronistas dos séculos XVI e XVII registraram essa história.

No princípio, o personagem era masculino e chamava-se Ipupiara, homem peixe que devorava pescadores e os levava para o fundo do rio. No século XVIII, Ipupiara vira a sedutora sereia Uiara ou Iara. Todo pescador bra-sileiro, de água doce ou salgada, conta histórias de moços que cederam aos encantos da bela Uiara e termina-ram afogados de paixão.

Ela deixa sua casa no fundo das águas no fim da tarde. Surge magnífica à flor das àguas: metade mulher, meta-de peixe; cabelos longos enfeitados de flores vermelhas. Por vezes, ela assume a forma humana e sai em busca de vítimas. Quando a Mãe das Águas canta, hipnotiza os pescadores. Um deles foi o índio Tapuia. Certa vez, pescando, Ele viu a deusa, linda, surgir das águas. Resistiu. Não saiu da canoa, remou rápido até a margem e foi se esconder na aldeia. Mas enfeitiçado pelos olhos e ouvidos não conseguia esquecer a voz de Uiara. Numa tarde, morto de saudade, fugiu da aldeia e remou na sua canoa rio abaixo. Uiara já o esperava cantando a músi-ca das núpcias. Tapuia se jogou no rio e sumiu num mergulho, carregado pelas mãos da noiva. Uns dizem que naquela noite houve festa no chão das águas e que foram felizes para sempre. Outros dizem que na semana seguinte a insaciável Uiara voltou para levar outra vítima.

Este é um Mito baseado no modelo das sereias dos contos gregos. A Iara é uma ninfa loura de corpo deslum-brante e de beleza irresistível. Sua voz é melodiosa e seu canto, tal como no original grego, é capaz de enfeiti-çar a todos que o ouvem, arrastando-os em sua direção, até o fundo do rio, lagos, igarapés, águas, onde vivem esses seres fabulosos.

Na Amazônia, a Mãe-dágua atrai os moços sob forma de uma moça bonita, e às moças, aparecendo-lhes sob o aspecto de um belo e sedutor moço. As crianças também são vítimas, e após desaparecem misteriosamente, creem os ribeirinhos que essas crianças ficam "encantadas" no reino da "gente do fundo". Lá o menino é ins-truído no preparo de todos os tipos de remédios. Passados sete anos, durante os quais foi iniciado nas artes mágicas e na manipulação de plantas e ervas, o jovem pode retornar para junto dos seus, onde, geralmente, se torna um grande curandeiro. A Iara (ig-água, iara-senhor) é uma roupagem de cultura européia. Não há lenda indígena que tenha registrado a Iara de cabelos longos ou voz maviosa.

As lendas indígenas mais velhas citam sempre o Velho Homem Marinho, o Ipupiara, nunca a Iara. Além do

Ipupiara, o índio brasileiro tem outra tradição assombrosa das águas. É a Cobra Grande, a Cobra Negra ou

Boiúna

Nomes comuns: Ipupiara, Hipupiara(demônio dágua), Uiara, Uauiará, Iara, Eiara, Oiara, Mãe-dágua, Hirã, etc.

Origem Provável: É oriundo da Mitologia Grega. Os portugueses, homens do mar, possuíam a tradição das

lendas marítimas, de Tritões, Sereias e animais fabulosos. As Sereias constituíam um patrimônio comum aos

povos navegadores. Havia a Sereia dos gregos e dos romanos. Mas esta era um pássaro e não um peixe.

Nenhum autor clássico fala de Sereias em forma de peixe. Na versão oficial eram moças, sentadas na areia da

praia, cantando. Na África havia Haraké, que atraia os homens para as águas do Níger. Da forma como ela atu-

almente existe, nenhum índio, entre os séculos XVI e XVII a conheceu. A Iara, mulher tentadora, é uma lenda

totalmente estranha à mítica indígena. O Ipupiara dos cronistas coloniais não possuía os encantos sedutores da

atual Iara. Antes disso, era um Homem-peixe, feroz, bestial, saindo da água para matar, sempre matar. Não há

um só aspecto simpático no Ipupiara monstro marinho. É horrendo, esfomeado e apavorante.

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Literatura

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Literatura Sânscrita

A literatura em sânscrito começa com os Vedas, e continua com os épicos sânscritos da Índia da Idade do Fer-ro; a idade dourada da literatura em sânscrito clássico data da alta Idade Média (aproximadamente séculos III a VIII EC). A produção literária teve uma renascença tardia no século XI antes de entrar em declínio depois de 1100 d.C. Existem esforços contemporâneos para reviver o sânscrito, com eventos como o "All-India Sanskrit Festival", festival sânscrito de toda a Índia (desde 2002) com competições de composição.

Devido a seu uso extenso em literatura religiosa, principalmente no hinduísmo mas também no budismo, e o fato de que a maioria das línguas modernas da Índia derivaram diretamente ou foram fortemente influenciadas pelo sânscrito, esta língua e sua literatura é de grande importância na cultura indiana, parecido com o que ve-mos para o grego antigo e latim na cultura europeia.

Sânscrito

O sânscrito ou língua sânscrita é uma língua ancestral do Nepal e da Índia. Embora seja uma língua morta, o sânscrito faz parte do conjunto das 23 línguas oficiais da Índia, porque tem importante uso litúrgico no hindu-ísmo, budismo e jainismo.

Com relação à sua origem, a língua sânscrita é uma das línguas indo-europeias, pertencendo, portanto, ao mes-mo tronco linguístico de grande parte dos idiomas falados na Europa. Sua posição nas culturas do sul e Sudes-te Asiático é comparável ao latim e ao grego antigo na Europa, influenciando diversas línguas da região.

Ela surge em uma variedade pré-clássica chamada de sânscrito védico, sendo o idioma do Rigveda e dos de-mais vedas, surgindo em torno de 1500 a.C.; de fato, o sânscrito rigvédico é uma das mais antigas línguas indo-iranianas registradas. Pesquisadores descobriram mais documentos ancestrais em sânscrito, do que há nas lite-raturas em latim e grego antigo somadas.

Sânscrito é o idioma das escrituras clássicas das religiões surgidas no Nepal e na Índia. Assim como as grandes religiões do Ocidente surgiram todas perto de Jerusalém, no Oriente as grandes religiões surgiram todas na Índia e nos arredores dos rios que têm origem na Himalaia como o Ganges. Consequentemente, todas elas, que são ligadas pelos conceitos de karma e reencarnação, utilizaram os textos ancestrais como base de suas doutrinas. Karma é uma palavra em sânscrito.

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Música

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Carimbó

É conhecido como carimbó uma dança e gênero musical típicos do meio rural do estado do Pará. Acredita-se que o seu nome tenha surgido a partir das línguas indígenas locais, combinando os termos curi (pau) e mbó (oco ou furado), significando "pau que produz som". Em alguns lugares do interior do estado permanece a pronúncia original de "dança do curimbó". A partir dos anos 70 porém, com uma maior divulgação da dança e do ritmo fora de seu estado natal, o termo "carimbó" acabou predominando.

Acredita-se que o estilo musical seja uma variação do batuque tradicional encontrado em várias partes do país, e tanto este como a dança estão ligados ao meio rural, parte de várias manifestações musicais dos africanos trazidos para a região norte.

Com relação à dança, sua coreografia caracteriza-se como uma dança de roda. Homens e mulheres dançam em pares durante um tempo e depois, separam-se para a chamada dança solista. Nesta, os dois ganham mais liber-dade para dançar. As roupas são coloridas, os homens usam blusas abertas na frente amarradas com um laço na altura da cintura, calça de pano dobradas na altura do joelho. Para dançar, o traje comum das mulheres é uma saia comprida, bem rodada e flores no cabelo. Os homens, por sua vez, dançam com calças brancas sim-ples de bainha enrolada, camisa de pano estampada e chapéu de palha e tanto o homem quanto a mulher fa-zem as apresentações de dança descalços.

O acompanhamento da dança é feito obrigatoriamente com dois tambores chamados de "carimbós", fabrica-

dos a partir de um tronco oco de madeira, modelado em meio ao fogo, e coberto com uma pele de camurça.

Possui um metro de altura e trinta centímetros de largura, sendo necessárias dimensões diferentes para se con-

seguir contraste sonoro, com os tocadores sentados sobre os troncos, utilizando as mãos à guisa de baquetas,

com os quais executam o ritmo adequado. Outros tocadores executam como acompanhamento diversos ins-

trumentos tradicionais do estilo, como o ganzá, o reco-reco, o banjo, a flauta, os maracás, afoxé e os pandei-

ros. Esses instrumentos compõem um conjunto musical característico.

Há ainda um desdobramento moderno do carimbó, surgido a partir do sucesso do cantor Pinduca, nome artís-

tico de Aurino Quirino Gonçalves, responsável pelo lançamento do carimbó nacionalmente. A partir dele, ins-

trumentos elétricos e de sopro começaram a ser misturados ao carimbó tradicional, com destaque especial para

o baixo elétrico, que nos arranjos passa a fazer uma linha bastante original e característica.

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Arte

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Arte Naif

O significado de Arte Naif, também denominada de Arte Primitiva Moderna pode ser interpretado como um tipo de arte simples, desenvolvida por artistas sem preparo e conhecimento das técnicas acadêmicas. É consi-derada uma arte com elementos sem conteúdo. O termo inglês Naif pode ser traduzido como ingênuo e ino-cente, por isso a compreensão simplista. A falta de técnica não retraiu o desenvolvimento desta arte, que rece-beu grande destaque, ao ser valorizada por apreciadores da estética e pessoas comuns.

A característica da Arte Naif é o déficit de qualidade formal. Os desenhos e grafias não possuem acabamento

adequado, com traços sem perspectiva e visível deficiência na aplicação de cores, texturas e sombras. A estética

desta arte pode ser definida como sem compromisso com a arte real, pois mistura de cores sem estudo deta-

lhado de combinações e as linhas possuem traços sempre figurativos e bidimensionais.

Arte Naif é a arte sem escola ou aprendizado técnico. O artista parte de suas experiências próprias e as expõe de uma forma simples e espontânea. Esta estética não pode ser enquadrada em tendências modernistas, sobre-tudo na arte popular, pois foge a regra. Ao analisar a construção deste tipo de arte, é possível verificar que o artista utiliza experiências pessoais, oriundas de sua convivência com o meio e cultura geral, sendo assim, há uma pequena esfera cultural embutida na Arte Naif. Mesmo assim, estudiosos deste conceito, a comparam a um tipo de arte primitiva e infantil, sem sofisticação ou requinte sistemático.

Afirma-se que este tipo de arte possui liberdade estética e pode ser resumida como uma arte livre de conven-ções. Críticos dizem que em termos gerais, a Arte Naif é concebida por artistas que pintam com a alma, dife-rente da arte desenvolvida por artistas acadêmicos, que pintam apenas com o cérebro, não expressando senti-mento.

O ícone da Arte Naif é Henri Rousseau, pintor especialista em cores, considerado por muitos como precursor

da corrente e principal artista. Henri não possuía educação geral, nem tampouco conhecimento em arte ou

pintura. Ao levar a público, sua primeira obra denominada "Um dia de carnaval", no Salão dos Independentes,

o artista foi severamente criticado por ignorar princípios básicos de geometria e perspectiva. A obra retratava

paisagens selvagens mescladas a um emaranhado de tramas, as quais remetem a sonhos e sentimentos do artis-

ta. Mas seu reconhecimento só se fez valer no século XX, após ser admirado por Pablo Picasso, Guillaume

Apollinaire, Robert Delaunay e Alfred Jarry, além de renomados intelectuais. Relatos comprovam que sua obra

foi reconhecida na França (Paris) e através de sua obra, a Arte Naif influenciou e embasou a corrente estética

do Surrealismo de Salvador Dali, no ano de 1972.

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Esporte

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Ano: Ju lho/2018

Frescobol Para nós brasileiros, frescobol é sinônimo de praia. Quem já foi à praia e nunca jogou uma partidinha sequer de frescobol? É dessa prática esportiva que trata este texto.

Sobre a história do frescobol, o que se sabe é que a sua prática surgiu antes do nome. Tudo indica que o fres-cobol seja uma derivação da prática do tênis de praia, pois na década de 1950, o arquiteto Caio Rubens Rome-ro Lira, que costumava jogar tênis com amigos na praia de Copacabana (RJ), teria encomendado uma raquete de fabricação de madeira, de modo a não ser corroída pela maresia, como acontecia com as raquetes tradicio-nais.

Foi apenas em meados de 1980 que tiveram início algumas competições locais de frescobol. O primeiro circui-to nacional dessa modalidade só ocorreu em 1994, e ficou constituído como um marco, uma vez que o circuito passou por diversas localidades e fez com que os praticantes interagissem entre si. A partir de então, federa-ções estaduais foram formadas no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro, em São Paulo e no Espírito Santo, e juntas organizaram o I Congresso de Frescobol, de onde saíram as regras gerais que norteiam o esporte.

As partidas de frescobol são jogadas sempre com jogadores de uma mesma equipe, que podem escolher entre quatro modalidades diferentes:

1. Livre – Os jogadores precisam manter a bola em movimento aéreo du-rante o maior tempo possível; 2. Veloz – A partir de um tempo dado de 1 minuto, a dupla deve rebater a bola o maior número de vezes possível;

3. Radical – A bola deve ser mantida aérea durante todo o tempo da apre-sentação e os atletas devem atacar de maneiras diversas;

4. Especialistas – Ao se apresentar, a dupla elege o especialista em ataque e o especialista em defesa. O especialista em ataque deve executar os movi-mentos de modo bastante diversificado e, como em outras modalidades, deve manter a bola no ar o maior tempo possível.

Porém, praticar frescobol não significa participar de competições. O custo de um par de raquetes de madeira e de uma bolinha de plástico é bastante baixo, o que permite que a maioria das pessoas tenha acesso a esse es-porte. Contrariando o baixo custo, há o alto benefício da prática: por ser uma prática de intensidade moderada e de longa duração, ela aumenta a capacidade cardiorrespiratória, além de fortalecer a musculatura dos mem-bros superiores e inferiores.

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Geografia

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A Regionalização do Continente Asiático

A Ásia é o maior continente do mundo, ocupa uma área de cerca de 44,4 milhões de km2. O continente abriga uma grande variedade de culturas, etnias, paisagens naturais, climas e etc. Nessa porção do planeta está con-centrada grande parte da população mundial, tendo em vista que a Ásia é o continente mais populoso do mun-do. Atualmente são cerca de 4 bilhões de habitantes, número que equivale a 60% da população mundial.

Isso é explicado pelo fato de que dentre os dez países mais populosos do mundo, sete são asiáticos, são eles: China, com cerca de 1,3 bilhões de habitantes; Índia, com 1,1 bilhão; Indonésia, com 237 milhões; Paquistão, com 162 milhões; Rússia, com 141 milhões; Bangladesh, com 154 milhões e Japão com 127 milhões de habi-tantes.

Foi no continente asiático que surgiram as primeiras grandes civilizações do mundo, das quais podemos citar: a suméria, a semita, a chinesa e a indiana. Essas civilizações estabeleceram as atividades agrícolas e também a criação de animais. Mesmo havendo mistura entre as civilizações citadas, ainda se conserva no continente uma imensa variedade étnica e cultural.

O continente asiático é regionalizado de acordo com as características físicas da natureza e a diversidade étnica. De acordo com características semelhantes entre os países, o continente é regionalizado em: Oriente Médio, Sul da Ásia, Sudeste da Ásia, Extremo Oriente e países da ex-União Soviética.

Fazem parte do Oriente Médio: Afeganistão, Arábia Saudita, Bahrein, Chipre, Egito, Emirados Árabes, Iêmen, Israel, Irã, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Palestina, Omã, Qatar, Síria, Turquia.

Os países que constituem o Sul da Ásia são: Bangladesh, Butão, Índia, Maldivas, Nepal, Paquistão e Sri Lanka. O Sudeste da Ásia é composto por: Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Cingapura, Tailândia, Timor-Leste e Vietnã.

O Extremo Oriente abrange os seguintes países: Parte da China, Japão, Coreia do Norte, Mongólia, Coreia do Sul e Taiwan. Além dos países que compunham a ex-União Soviética: Tadjiquistão, Turcomenistão, Uzbequis-tão, Quirguistão, Cazaquistão e Rússia asiática.

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Ponto Turístico

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Parque Nacional do Catimbau O Parque Nacional do Catimbau, também conhecido como Vale do Catimbau, é um parque nacional brasileiro do estado de Pernambuco. Criado em 22 de agosto de 2002, abrange os municípios de Buíque, Ibimirim, Ser-tânia e Tupanatinga, entre o Agreste e o Sertão pernambucano. O parque é o segundo do estado (o primeiro é o de Fernando de Noronha). Catimbau preserva uma das últimas áreas da Caatinga.

É formado por montanhas de topo suave, acredita-se que o nome Catimbau provenha de "morro que perdeu a ponta". Entre as montanhas encontram-se encostas abruptas e vales abertos. É uma região de intensa erosão. As formações geológicas são compostas de arenitos de diversas cores e tipos que datam de mais de 100 mi-lhões de anos. Apresenta cerca de duas mil cavernas e 28 cavernas-cemitério.

Considerada Área de Extrema Importância Biológica, a unidade apresenta também registros de pinturas rupes-tres e artefatos da ocupação pré-histórica datados de pelo menos 6 000 anos. Os pesquisadores acharam 27 sítios arqueológicos no Vale do Catimbau. Com isso, o Catimbau é considerado o segundo maior parque ar-queológico do Brasil, perdendo somente para a Serra da Capivara, no Piauí. Um dos sítios arqueológicos mais importantes é o de Alcobaça, localizado em um paredão rochoso em forma de anfiteatro. As pinturas rupestres nesta localidade foram efetuadas por distintos grupos étnicos de épocas também distintas, apresentando diver-sidade nas técnicas e estilo de pintura. Dentro do parque há diversos pontos de visita, inclusive a Pedra Fura-da. Acredita-se que há milhares de anos o local onde fica a Pedra Furada era coberto pelo oceano e que a pe-dra se furou a partir da erosão causada pelo vento e pela água das chuvas. O vale do catimbau possui elevações com altitude de 900 metros.

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“Antes, a questão era descobrir se a vida precisava de ter algum significado para ser vivida. Agora, ao contrá-rio, ficou evidente que ela será vivida melhor se não tiver significado.” (Albert Camus)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

Em uma panela média, coloque o azeite e leve ao fogo alto para aquecer. Junte a cebola e refogue por 3 minutos, ou até dourar. Retire do fogo, transfira para uma tigela e junte o tomate seco, o queijo, a salsa e o sal. Misture bem e reserve; Retire a parte interna dos cogumelos e disponha-os em uma fôrma untada. Recheie com a mistura reservada e leve ao forno médio (180 graus), preaquecido, por 5 minutos, ou até o queijo.derreter; Retire do forno e sirva em seguida.

Culinária

Ingredientes:

1 colher (sopa) de azeite de oliva 1 cebola roxa pequena cortada em fatias finas (80 g) 3 colheres (sopa) de tomate seco picado meia xícara (chá) de queijo tipo gouda picado folhas de 1 talo de salsa picadas meia colher (chá) de sal 20 cogumelos paris grandes, sem os talos

(400 g)

Dificuldade: Fácil

Categoria: Salgado

Tempo: +/- 30 min

Porção: +/- 6 porções

Dica Doméstica Dicas para limpar vidros sem manchar

1 – é aconselhável evitar a limpeza em dias ensolarados. Os raios solares podem secar o produto antes de você

começar a polir o vidro. Por isso, é melhor limpar as superfícies de vidro em dias nublados.

2 – Não é indicado usar para limpar vidros panos normais ou esponja áspera. Para essa tarefa use um jornal

amassado ou uma flanela de microfibra.

3 – Polir o vidro usando jornal ajuda a superfície a ficar com mais brilho, além de deixar o vidro mais persis-

tente à sujeira.

4 – Outros tipos de objetos que podem ser usados para limpar o vidro e deixa-lo brilhante são as fraldas de

tecido e o apagador de lousa limpo.

5 – Produtos como a água sanitária e amoníaco devem ser evitados, pois eles podem danificar a superfície de

vidro.

6 – Em vidros de cristal a limpeza deve ser feita com uma atenção redobrada. Portanto, não utilize produtos

abrasivos.

Cogumelos recheados com queijo

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Quando o ronco é mais do que um barulho chato

Definida como a obstrução momentânea das vias aéreas, a apnéia do sono é um distúrbio que faz a pessoa ficar sem respirar por alguns segundos durante a noite. Resultado de alterações anatômicas e da diminuição da atividade dos músculos da laringe, o que provoca seu fechamento, ela pode acarretar conseqüências físicas e emocionais caso não receba o devido tratamento.

Nos adultos, o diagnóstico de apnéia é determinado pela duração da parada respiratória: superior a dez segun-dos. De maneira geral, os especialistas dividem esse distúrbio em três tipos: Obstrutivo, quando a pessoa tem o sono interrompido devido ao esforço respiratório; Central, em que não há esforço no ato de expirar; Mista, quando existe a combinação dos dois tipos anteriores.

A apnéia do sono costuma ser mais comum em homens a partir dos 30 anos e nas mulheres que chegaram à menopausa – mas isso não significa que outras pessoas não possam tê-la. A obesidade é considerada um agra-vante do quadro de Apnéia Obstrutiva – diferente do tipo Central, que costuma atingir pessoas não-obesas, mas que podem sofrer de insuficiência cardíaca congestiva, aquela que se desenvolve durante anos.

Os principais sintomas relacionados ao quadro de apnéia são ronco alto, sonolência diurna excessiva e sono agitado. Caso você desconfie que alguém da sua família sofre de apnéia, ou alguém ache que você tem esse distúrbio, procurem ajuda médica o quanto antes.

Mas atenção: o simples ato de roncar não indica, necessariamente, que se trata de um caso de apnéia. Muitas vezes, trata-se apenas de um evento normal do sono.

Saúde

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Dicas de Beleza Olheiras

As mulheres são avessas a qualquer tipo de marca indesejada, principalmente se elas estiverem localizadas no rosto. Manchas arroxeadas e acastanhadas ao redor dos olhos, as olheiras quebram a estética do rosto e denun-ciam uma noite mal dormida, porém nem sempre sua origem tem a ver com o sono.

Essa hiperpigmentação abaixo dos olhos é causada por diversos motivos, dentre eles a genética, a etnia e até mesmo o avanço da idade, fatores que contribuem para que a pele nessa região fique mais fina nessa área, esses fatores podem ainda serem agravados com outros como por exemplo: noites mal dormidas, cigarro, excesso de bebidas alcoólicas e também com o período menstrual. Como a pele nessa região se torna mais fina, um acú-mulo de melanina ou de vasinhos nessa região acaba ficando mais evidente.

Além de um acompanhamento de um especialista, dermatologistas revelam que esse tratamento deve ser acom-panhado de um outro, uma boa opção para esse extra tratamento é o laser, que sobretudo servem para tratar daquelas olheiras vasculares (acúmulo e dilatação dos vasos), ou seja, o Vasculight ou o Photoderm, indicados somente para quem tem de pele clara à morena clara, que pode diminuir as olheiras com apenas duas sessões.

O caso das olheiras do tipo roxas (bolsas ao redor dos olhos), pode ser resolvido com uma micro cirurgia caso os resultados com o tratamento à laser não tenham sido satisfatórios.

Nada melhor do que o diagnóstico de um especialista para apontar o tipo de problema, no caso de haver uma junção entre dois tipos de olheiras, e, nesse caso, recomenda-se um tratamento conjunto para tal.

Como disfarçar olheiras

Se você não tem coragem de encarar métodos de tratamento mais drásticos, a maneira mais eficaz é disfarçar, e aqui vai alguma dicas para que as olheiras fiquem menos visíveis ou não apareçam:

– Durma bem. Dormir é fundamental à saúde!

– Faça atividades físicas para descarregar toda tenção do dia a dia.

– Use cremes na região para atenuar as manchas.

– Faça massagens para irrigar melhor o local.

– Use cremes hidratantes específicos para área dos olhos.

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Curiosidades 7 cidades mais caras para se viver no mundo

1 - Singapura, República de Singapura: Singapura está localizada na extremidade sul da península da Malásia, na Ásia, e abriga cerca de 5,6 milhões de pessoas. Em 2016, segundo o Banco Mundial, o PIB da cidade foi de cer-ca de 297 milhões de dólares. Na exuberante cidade, os turistas e moradores encontram diversas opções de la-zer e uma arquitetura deslumbrante. 2 - Paris, França: Paris é uma das cidades mais populosas da França e conta com cerca de 2,2 milhões de habi-tantes. A bela cidade atrai milhões de turistas todos os anos, sendo o turismo uma importante fonte de renda para a cidade, no entanto é uma das cidades mais caras do mundo para se viver. 3 - Zurique, Suíça: A cidade também conhecida por seus moradores como Tsuri. Zurique é a maior cidade na Suíça e possui mais de 379 mil habitantes. É contrastante observar o passo apressado das pessoas indo em dire-ção aos seus trabalhos com a paisagem montanhosa e coberta de neve nos arredores. As ruas abrigam lojas lu-xosas e os diversos turistas que visitam a cidade diariamente dão um toque muito especial para o lugar. 4 - Genebra, Suíça: Depois de Zurique, Genebra é a segunda cidade mais populosa e está localizada no lado oeste do país. A cidade também serve de lar para algumas organizações internacionais como a ONU, o Banco Mundial e a Cruz Vermelha. Apesar de ser relativamente pequena, com um pouco mais de 194 mil habitantes, Genebra é uma importante cidade, e serve de modelo de alta qualidade de vida e beleza. 5 - Hong Kong, China: Hong Kong é um importante centro urbano no continente asiático. A cidade abriga cerca de 7,3 milhões de habitantes e tem estado cada vez mais no destino de turistas do mundo todo. Andar por Hong Kong é definitivamente uma experiência visual surpreendente. Os arranha-céus em contraste com as luzes de neon das luxosas lojas e as milhares de pessoas espalhadas pelas ruas agregam todo um charme a cida-de. 6 - Oslo, Noruega: Oslo já foi classificada entre as três principais cidades do mundo em qualidade de vida. A beleza natural e a riqueza cultural e histórica, fazem com que fique fácil compreender como a cidade chegou a tal patamar. Apesar de estar entre uma das mais caras do mundo para se viver. 7 - Copenhague, Dinamarca: A cultura escandinava é sem duvida alguma um dos fortes atrativos para os milha-res de turistas que visitam Copenhagen anualmente. A capital da Dinamarca, além de ser a maior cidade do pa-ís, é também seu principal centro econômico e está situada no lado leste da ilha da Zelândia. A cidade abriga cerca de 1,26 milhão de habitantes e já foi considerada a cidade mais feliz do mundo.

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Ligia Gomes de Souza

Presidente

E-mail: [email protected]

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GOB-RJ

Av. Marechal Floriano, 199 / 13º and. - Centro -

Rio de Janeiro - RJ

Tel: (21) 2262 - 4311

Aniversariante Famoso Francesco Petrarca

Petrarca nasceu em Arezzo, filho de um notário, e passou sua infância na pequena cidade de Incisa in Val d'Arno, perto de Florença. Seu pai, Ser Petracco, tinha sido exilado em Florença em 1302, junto com Dante, pelos Guelfos Negros. Petrarca passou grande parte dos seus pri-meiros anos em Avinhão e Carpentras, para onde sua família se mudou, a fim de seguir o Pa-pa Clemente V, quando se dá a instalação do Papado de Avinhão, em 1309.

Inicialmente, estudou em Montpellier (1316–1320) e Bolonha (1320–1326), onde o pai insistiu para que estudasse Direito. Contudo, Petrarca se interessava pela escrita e pela Literatura Lati-na.

Após a morte do pai, em 1326, Petrarca volta a Avinhão, onde trabalhou em vários e diferentes empregos bu-rocráticos, tendo assim mais tempo livre para trabalhar em seus escritos. Ao ser lançada a sua primeira grande obra, Africa, um épico em latim sobre o grande general romano Scipio Africanus, Petrarca se torna uma cele-bridade na Europa. Em 1341, ele trouxe de volta a antiga tradição da laurea poetas e foi coroado em Roma, sendo o primeiro homem, desde a Antiguidade, a receber esta honra.

Viajou intensamente pela Europa e trabalhou como embaixador. Gostava muito de escrever cartas e tinha em Boccaccio um de seus mais notáveis amigos. Durante suas viagens, colecionou manuscritos latinos antigos e assim tornou-se um dos primeiros a redescobrir o conhecimento da Roma Antiga e Grécia Antiga. Entre ou-tras realizações, participou da primeira tradução latina de Homero e em 1345, descobriu pessoalmente uma inédita coleção de cartas de Cícero.

Desdenhando o que acreditava ser a ignorância dos séculos que precederam a sua era, diz-se que Petrarca usou a expressão Idade das Trevas para se referir à Idade Média.

Petrarca afirmava que em 26 de Abril de 1336, junto com seu irmão e dois servos, alcançou o topo do Monte Ventoux (1909 m) e escreveu um relato fictício da aventura, composto tempos mais tarde na forma de cartas para seu amigo Francesco Dionigi. Posteriormente, esse relato se tornou a história de uma real expedição de alpinismo. Portanto, 26 de Abril de 1336 é considerado o dia do nascimento do alpinismo, sendo Petrarca tido como o pai do alpinismo.

Sua carreira na Igreja não permitiu que se casasse, mas foi considerado o pai de duas crianças postumamente. Em 1367, Petrarca fixou-se em Pádua, onde passou seus últimos anos em contemplação religiosa. Doou sua notável biblioteca de manuscritos para a cidade de Veneza, onde hoje fazem parte do núcleo da Biblioteca Marciana.

Morreu em 19 de julho de 1374 no Vêneto.