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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ Edição: 50 Ano: Março/2018

Destaques Pág. 3

História Pág. 4

Religião Pág. 5

Filosofia Pág. 6

Cultura Pág. 7

Folclore Pág. 8

Literatura Pág. 9

Musica Pág. 10

Arte Pág. 11

Esporte Pág. 12

Geografia Pág. 13

Ponto Turístico Pág. 14

Pensamento do Mês Pág. 15

Culinária Pag. 15

Dica Domestica Pag. 15

Saúde Pag. 16

Dica de Beleza Pag. 17

Curiosidades Pág. 18

Aniversariante

Famoso Pág.19

Nesta edição:

Toda Mulher

Toda mulher deve ser amada

No dia-a-dia conquistada

No ser mãe endeusada

Na cama desejada

Na boca beijada

Na alegria multiplicada

No lar compartilhada

No seu dia festejada

Na tristeza consolada

Na queda levantada

Na luta encorajada

No trabalho motivada

No aniversário presenteada

Na alma massageada

Na beleza admirada

Na dificuldade ajudada

No cangote bem cheirada

Na vida abençoada

No mundo inteiro respeitada

E sempre que possível... abraçada.

(Bruno Bezerra)

Aniversariantes do

mês de Março:

03/03 - Elizabeth Munford Antunes

05/03 - Jandira Silva

Marconi

06/03 - Sueli Naira Julião dos Santos

14/03 - Alessandra Delfim Borges

27/03 - Delbia de Azevedo

Pág ina 3 Ed ição: 50

Ano: Março/2018

Destaques

01/03 - Dia Internacional da Pro-

teção Civil

02/03 - Dia da Oração

02/03 - Dia Nacional do Turismo

04/03 - Dia Mundial da Oração

07/03 - Dia dos Fuzileiros Navais

08/03 - Dia Internacional da

Mulher

09/03 - Dia Internacional do DJ

10/03 - Dia do Telefone

10/03 - Dia do Sogro

12/03 - Dia do Bibliotecário

13/03 - Dia do Conservacionismo

14/03 - Dia Nacional da Poesia

14/03 - Dia dos Animais

15/03 - Dia da Escola

16/03 - Dia Nacional do Ouvidor

18/03 - Dia do Demolay

19/03 - Dia do Carpinteiro

19/03 - Dia do Marceneiro

20/03 - Início do Outono

20/03 - Dia do Contador de His-

tórias

21/03 - Dia Internacional da Sin-

drome de Down

21/03 - Dia Universal do Teatro

22/03 - Dia Mundial da Água

23/03 - Dia Mundial da Meteoro-

logia

26/03 - Dia do Cacau

27/03 - Dia do Circo

30/03 - Sexta-Feira Santa

30/03 - Dia Mundial da Juventu-

de

31/03 - Dia da Saúde e Nutrição

Dia Internacional da Mulher

O dia 8 de março é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres (principalmente nos EUA e Europa) por melhores condições de tra-balho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do XX.

No dia 8 de março de 1857, trabalhadores de uma indústria têxtil de Nova Ior-que fizerem greve por melhores condições de trabalho e igualdades de direitos trabalhistas para as mulheres. O movimento foi reprimido com violência pela polícia. Em 8 de março de 1908, trabalhadoras do comércio de agulhas de Nova Iorque, fizeram uma manifestação para lembrar o movimento de 1857 e exigir o voto feminino e fim do trabalho infantil. Este movimento também foi reprimi-do pela polícia.

No dia 25 de março de 1911, cerca de 145 trabalhadores (maioria mulheres) morreram queimados num incêndio numa fábrica de tecidos em Nova Iorque. As mortes ocorreram em função das precárias condições de segurança no local. Como reação, o fato trágico provocou várias mudanças nas leis trabalhistas e de segurança de trabalho, gerando melhores condições para os trabalhadores nor-te-americanos.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem ao movimento pelos direitos das mulheres e como forma de obter apoio internacional para luta em favor do direito de voto para as mulheres (sufrágio universal). Mas somente no ano de 1975, durante o Ano Internacional da Mulher, que a ONU (Organização das Nações Unidas) passou a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 8 de março.

Objetivo da Data

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres con-quistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

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História

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Ano: Março/2018

Produção de Açúcar no Brasil Colonial

No período da História do Brasil Colonial, principalmente no século XVII, o açúcar era o principal produto exportado por Portugal para o mercado consumidor europeu. Os portugueses obtiveram lucros fantásticos com esse comércio. Os engenhos, unidades de produção de açúcar, utilizavam mão de obra escrava africana e estavam instalados, principalmente, na região Nordeste do Brasil (áreas próximas ao litoral).

Etapas da produção de açúcar:

1º - A cana-de-açúcar era plantada, pelos escravos, em extensos canaviais.

2º - Os escravos cortavam a cana-de-açúcar e carregavam em carros de bois até a moenda, que ficava na parte interior do engenho.

3º - Nas moendas (grandes máquinas movidas por moinho d’água, força humana ou por bois), a cana-de-açúcar era esmagada. O caldo de cana era obtido nessa etapa.

4º - O caldo de cana era colocado em grandes caldeiras para passar por um processo de fervura. O resultado, depois de horas, era um caldo bem grosso (pastoso).

5º - O caldo grosso era levado até a casa de purgar, onde era colocado em recipientes de barro, em formato de cone, com um furo na parte inferior. Esse furo possibilitava o escorrimento do restante da água. O caldo fica-va nesse local de 3 a 5 dias, até que toda água escorresse.

6º - No final da etapa anterior, o resultado era uma espécie de bloco de açúcar, em formato de cone e de cor amarelada. Esses “pães de açúcar”, como eram chamados, eram transportados para a Europa, local em que seriam clareados (refinados) e vendidos aos comerciantes locais e consumidores finais.

Religião

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Ano: Março/2018

Livros apócrifos

Os Livros apócrifos, também conhecidos como Livros Pseudocanônicos, são os livros escritos por comunida-des cristãs e pré-cristãs (ou seja, há livros apócrifos do Antigo Testamento) nos quais os pastores e a primeira comunidade cristã não reconheceram a Pessoa e os ensinamentos de Jesus Cristo por serem escritos após o I século e, portanto, não foram incluídos no cânon bíblico.

O termo "apócrifo" foi criado por Jerônimo, no quinto século, para designar basicamente antigos documentos judaicos escritos no período entre o último livro das escrituras judaicas, Malaquias e a vinda de Jesus Cristo. São livros que, segundo a religião em questão, não foram inspirados por Deus e que não fazem parte de ne-nhum cânon. São também considerados apócrifos os livros que não fazem parte do cânon da religião que se professa.

A consideração de um livro como apócrifo varia de acordo com a religião. Por exemplo, alguns livros conside-rados canônicos pelos católicos são considerados apócrifos pelos judeus e pelos e protestantes. Alguns destes livros são os inclusos na Septuaginta por razões históricas ou religiosas. A terminologia teológica católica ro-mana/ortodoxa para os mesmos é deuterocanônicos, isto é, os livros que foram reconhecidos como canônicos em um segundo momento (do grego, deutero significando "outro"). Destes fazem parte os livros de Tobias, Judite, I e II Macabeus, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico (também chamado Sirácide ou Ben Sirá), Baruc (ou Baruque) e também as adições em Ester e em Daniel - nomeadamente os episódios da História de Susana e de Bel e o dragão.

Os apócrifos são cartas, coletâneas de frases, narrativas da criação e profecias apocalípticas. Além dos que

abordam a vida de Jesus ou de seus seguidores, cerca de 50 outros contêm narrativas ligadas ao Antigo Testa-

mento.

Católicos Para alguns teólogos e historiadores, os textos apócrifos, datam de muito tempo após a vida de Jesus, sendo alguns deles escritos mais de 200 anos após a morte e ressurreição, não podendo ser considerados fidedignos, ou seja, nem tudo o que neles fora escrito narra com precisão a verdade.

Os livros apócrifos foram retirados do Cânon Cristão por mostrarem um Cristo diferenciado dos Evangelhos e teologias escolhidos, mostrando-o exclusivamente como Deus sem as limitações e sentimentos humanos, o que tornaria a passagem pela morte algo fácil, diminuindo assim, o tamanho do Sacrifício realizado pelo Salva-dor; em outros, entretanto, a imagem de Cristo é excessivamente mundana e está em desacordo com a imagem passada pelos quatro evangelhos oficiais.

Cristianismo ocidental No cristianismo ocidental atual existem vários livros considerados apócrifos; nos sínodos realizados ao longo da história esses livros foram banidos do cânon (Livros Sagrados), outros obtiveram uma reconsideração e re-tornaram à condição de Sagrados (Canônicos). Como exemplo de canonicidade temos a Bíblia (reunião de vá-rios livros).

Os livros Apócrifos são muito estudados atualmente pelos teólogos, porque a sua narrativa ajuda a revelar fa-tos e curiosidades a respeito dos primórdios do cristianismo.

A quantidade de livros O número dos livros apócrifos é maior que o da Bíblia canônica. É possível contabilizar 113 deles, 52 em rela-

ção ao Antigo Testamento e 61 em relação ao Novo.

Filosofia

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Ano: Março/2018

Aristóteles

Discípulo de Platão e preceptor de Alexandre Magno, Aristóteles foi um filósofo grego do século V a.C. cujo trabalho se estende por todas as áreas da filosofia e ciência conhe-cidas no mundo grego, sendo ainda o autor do primeiro sistema abrangente de filosofia ocidental.

Sua obra filosófica, organizada no Corpus Aristotelicum, chegou até nossos dias graças ao trabalho dos compiladores e estudiosos da era escolástica. Seguindo a ordem destas compilações, o primeiro passo no estudo da obra de Aristóteles são os trabalhos compi-lados sob o título Física, um compêndio de trabalhos nos quais Aristóteles estabeleceu uma interpretação sistemática da natureza e dos fenômenos físicos que permaneceu até o Iluminismo e a formulação da Mecânica Clássica.

Um dos aspectos mais marcantes da Física é a introdução de um quinto elemento, o éter (aithēr), que seria uma substância de origem divina, compondo a abóbada celeste visível, planetas e estrelas. Esta hipótese influ-enciou diversos pensadores, mantendo-se viva até o final do século XIX. Aristóteles também explora o movi-mento, os fenômenos ópticos, mudança e espontaneidade e a causalidade, sugerindo que a razão de todas as coisas pode ser atribuída a quatro tipos de causas:

1. Causa material 2. Causa formal 3. Causa eficiente 4. Causa final Na Metafísica, Aristóteles dedica-se ao estudo dos objetos imateriais em geral. Respondendo a muitos de seus contemporâneos e abrindo caminho para desenvolvimentos posteriores, tendo influenciado a filosofia da idade média e através desta fundado a disciplina Metafísica.

Aristóteles examina os conceitos de substância e essência, concluindo que uma substância é a combinação da-quilo que a compõe, a matéria, e aquilo que a distingue como tal, a forma. Desta maneira explorando também os conceitos de potencialidade e atualidade.

Utilizando o exemplo de uma mesa, temos a forma atual da mesa, aquilo que a distingue enquanto tal, diferen-ciando-a de uma cadeira ou um banco, esta é a atualidade da mesa. Por outro lado, uma mesa pode ser cons-truída com aço ou madeira, de tal maneira que a madeira que constitui a mesa possui tão somente o potencial para ser mesa.

Este posicionamento leva Aristóteles a retomar a discussão platônica acerca da distinção entre universais e par-ticulares. Embora concorde com seu mestre acerca da existência de formas universais, Aristóteles discorda da existência daquilo que Platão chamou de "universais não instanciados", aqueles que não possuem correlato particular. Platão defende que, embora talvez não exista um particular "bom", ainda há o universal "bom". Pa-ra Aristóteles, todos os universais são instanciados, como um particular ou como uma relação, que existe, exis-tiu ou existirá, algo a que o universal possa ser predicado. Esta questão continua ativa na filosofia atual, sendo Sir Bertrand Russell o maior critico de Aristóteles, no que concerne este ponto, no século XX.

No campo da ética e moral, a obra Ética a Nicomâco, além de diversos tratados, é um marco importante no estudo e desenvolvimento da ética como disciplina filosófica. Baseada em seu pai, Nicomâco, a obra traz uma abordagem prática das virtudes como o caminho para o pleno desenvolvimento humano, do ponto de vista ético, defendendo que o objetivo é ser bom, não apenas saber o que é bom. Ainda, segundo Aristóteles, um caráter virtuoso nos aproxima da felicidade.

Cultura

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Ano: Março/2018

Festa Nacional da Cenoura

É uma festa agrária da cidade de São Gotardo, Minas Gerais, Brasil, que ficou conhecida nacionalmente como a "Capital Nacional da Cenoura". Trata-se de uma festa de interior, onde temos como principal atração o ro-deio. Na festa é feita uma eleição onde uma das três candidatas participantes concorrerão ao título de "Rainha Nacional da Cenoura". Além disso temos concurso de culinária, shows e a PROVA DA CENOURA.

História

A Fenacen teve inicio no ano de 1997. Seus idealizadores foram os diretores do sindicato rural de São Gotar-do, juntamente com o presidente da época, o senhor José Raimundo Pinto. Mas por que festa da cenoura? Es-se nome surgiu pelo fato da economia da população do município ser voltada para a agricultura e a cenoura era um elemento importante dessa economia. E assim, estamos agora na 20° edição da festa , um evento que vem crescendo a cada ano e atraindo frequentadores de todo o Brasil e principalmente de cidades próximas, tornan-do-se uma das principais atrações da região.

Sindicato Rural de São Gotardo

Em 25 de fevereiro de 1956, foi instituído em São Gotardo, a Associação Rural de São Gotardo. Esta, surgiu com a ideia dos representantes da agricultura, com o objetivo de defender seus direitos e os interesses de seus associados. Com a necessidade de aumentar o poder de representatividade da Associação, esta foi transforma-da em Sindicato Rural de São Gotardo, em 19 de abril de 1966, com a outorgação da Carta Sindical , autorizan-do assim, a formação do sindicato. Assim, além de representar seus associados, de congregar os que se dedica-vam a pecuária, a lavoura, a agricultura, o sindicato passou a prestar serviços a eles, tais como a emissão de no-tas fiscais, preenchimento de carteira de trabalho, dos livros de registro de trabalho, declarações cadastrais do produtor, promovendo beneficio econômico e social aos seus sócios.

Folclore

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Ano: Março/2018

O Negrinho do Pastoreio

O Negrinho do Pastoreio é uma lenda meio africana meio cristã. Muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.

Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia um frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros que acabara de comprar. No final da tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando.

"Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece", disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.

Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, totalmente despido, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas.

Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no

chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e par-

tiu conduzindo a tropilha.

E depois disso, entre os andantes e posteiros, tropeiros, mascates e carreteiros da região, todos davam a notícia de ter visto passar, como levada em pastoreio, uma tropilha de tordilhos, tocada por um Negrinho, montado em um cavalo baio.

Então, muitos acenderam velas e rezaram um Padre-Nosso pela alma do judiado. Daí por diante, quando qual-quer cristão perdia uma coisa, o que fosse, pela noite o Negrinho campeava e achava. Mas ele só entregava a quem acendesse uma vela, cuja luz ele levava para pagar a do altar de sua madrinha, a Virgem Nossa Senhora, que o livrou do cativeiro e deu-lhe uma tropilha, que ele conduz e pastoreia, sem ninguém ver.

Desde então, e ainda hoje, conduzindo o seu pastoreio, o Negrinho, sarado e risonho, cruza os campos. Ele anda sempre a procura dos objetos perdidos, pondo-os de jeito a serem achados pelos seus donos, quando estes acendem um coto de vela, cuja luz ele leva para o altar da santa que é sua madrinha.

Quem perder coisas no campo, deve acender uma vela junto de algum mourão ou sob os ramos das árvores,

para o Negrinho do pastoreio, e vá lhe dizendo: "Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi... Foi por aí

que eu perdi...". Se ele não achar, ninguém mais acha.

Nomes comuns: Negrinho do Pastoreio.

Origem: Fim do Século XIX, Rio Grande do Sul. Há na Argentina um personagem semelhante chamado El Quemadito, surgido durante a guerra civil de 1830.

Ela não tem ligação alguma com a lenda do Saci brejeiro, que de cachimbo apagado ataca à noite os viajantes. O Negrinho ou Crioulo do pastoreio, é exclusivamente gaúcho, pelo seu feitio, pelo seu papel na vida campei-ra. O Negrinho do Pastoreio é uma lenda cristã, divulgada com finalidades morais. O Negrinho é sem pecado, uma vítima. Perdendo duas vezes a tropilha que acha miraculosamente, o Negrinho, por associação natural, é padroeiro dessa atividade nos campos gaúchos. Trata-se de uma lenda puramente regional.

Literatura

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Ano: Março/2018

Literatura da China na Época Medieval

Do século III ao século VII d.C., a China estava dividida em estados rivais, porém, com a difusão do budismo vindo da Índia e a invenção de um tipo de impressão, viveu um dos períodos mais brilhantes da história de sua literatura.

Durante os períodos de agitação política, poetas encontraram refúgio e consolo no campo. Alguns eram ermi-tões e criaram uma escola de poesia a que chamaram "Campo e jardim". Outros escreveram os melhores poe-mas populares chineses, como os de amor atribuídos à poetisa Tzu-yeh. O melhor poeta destes séculos turbu-lentos foi Tao Qian, também conhecido por Tao Yuanming, que cantava as alegrias da natureza e da vida soli-tária.

A melhor poesia chinesa foi escrita durante a dinastia Tang (617-907), da qual se conservam mais de 49 000 poemas escritos por 2 200 poetas. Os três poetas mais famosos foram Wang Wei, filósofo e pintor; Li Po, líder taoista da escola romântica e mestre da imaginação visual, e seu amigo e rival Tu Fu, meticuloso em seus esfor-ços para conseguir um realismo preciosista, cuja obra influenciou o poeta Po Chu-i, que utilizava a poesia co-mo um meio para a crítica e a sátira.

Durante a dinastia Song (960-1279), Su Tung-po foi o melhor poeta chinês de tsu (estilo poético que fixa o número de versos e seu comprimento segundo o tom e o ritmo). A poetisa chinesa Li Qingzhao alcançou grande popularidade por seus versos tsu sobre sua viuvidade. Han Yu, mestre da prosa Tang, exigia a volta da escrita direta e simples do estilo clássico.

A tradição literária prolongou-se na dinastia Song com Ouyang Xiu, mais conhecido por suas maravilhosas descrições de paisagem. Os engenhosos ensaios de Su Xun são os melhores do estilo clássico.

O teatro propriamente dito não se desenvolveu até o final do período medieval. Na época Tang, os atores já ocupavam um lugar importante entre os artistas populares e se agrupavam em companhias profissionais, que atuavam em teatros construídos para receber milhares de pessoas.

Música

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Ano: Março/2018

Baião

O baião é uma espécie de coreografia desenvolvida ao mesmo tempo em que se canta ao som deste ritmo, po-pular especialmente no Nordeste brasileiro. Ele provém de uma das modalidades do lundu – estilo musical gerado pelo retumbar dos batuques africanos produzidos pelos escravos bantos de Angola, trazidos à força para o Brasil.

A princípio ele era conhecido como baiano, por descender do verbo „baiar‟, que popularmente se referia a

„bailar‟ ou „baiar‟, expressões traduzidas no Brasil por bailar. Esta sonoridade foi gerada pelos nordestinos a

partir de uma mistura da coreografia dos africanos com as cultivadas pelos nativos, somadas ainda à dança pra-

ticada na metrópole. Era, portanto, uma síntese das três culturas, muito exercitada ao longo do século XIX.

Na década de 40, especialmente depois de 1946, o baião ganhou novo impulso com a intervenção do genial sanfonista e compositor Luiz Gonzaga, assumindo uma nova tonalidade com a incorporação um tanto incons-ciente das características do samba e das congas cubanas. Com esta nova feição este som transcendeu o pró-prio bolero, disseminou-se por todo o país e até mesmo cruzou os limites do país.

Somente no sul do Brasil o baião teve algumas pequenas modificações. Enquanto normalmente aquele que dança indica seu substituto na coreografia com uma umbigada, nesta região o dançarino escolhe outra pessoa estalando os dedos, simulando o toque de uma castanhola.

O principal instrumento a acompanhar o baião é a sanfona, muitas vezes complementada pelo agogô e o triân-gulo; com o passar do tempo tornou-se habitual o uso de uma orquestra. O grande êxito musical deste ritmo ocorreu com a gravação da música intitulada Baião, composta por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Nesta canção os autores convidam os ouvintes a descobrir de que forma se dança o baião, e destaca suas característi-cas originais. Gonzagão, como era conhecido, continua a compor outras músicas neste ritmo, e assim leva esta sonoridade ao ápice do sucesso.

Nos anos 50 vários cantores aderiram a este ritmo, entre eles Marlene, Emilinha Borba, Ivon Curi. Gonzaga era considerado o „Rei do Baião‟, enquanto Carmélia Alves era a „Rainha‟, Claudete Soares a „Princesa‟ e Luiz Vieira o „Príncipe‟.

O baião é sempre coreografado por pares, os quais desenvolvem os passos conhecidos como balanceios, pas-sos de calcanhar, passo de ajoelhar e rodopio. As mulheres costumam se apresentar trajando vestidos de chita comum, adornados com babados nas saias e dotados de generosos decotes e mangas curtas. Elas normalmente calçam sandálias com muitas cores. Enquanto isso os homens usam calças claras de brim, camisas simples e sandálias de couro cru.

Depois de algum tempo mantido à margem da história musical, o baião ressurgiu no final da década de 70, gra-

ças ao resgate perpetrado por músicos do calibre de Dominguinhos, Zito Borborema, João do Vale, Quinteto

Violado, entre outros. Além disso, este ritmo inspirou decisivamente o estilo tropicalista de Gilberto Gil e o

rock de Raul Seixas, que unia estas duas sonoridades, batizando de Baioque o resultado desta fusão.

Arte

Pág ina 11 Ed ição: 50

Ano: Março/2018

Arte Árabe Contemporânea

O nascimento da arte árabe contemporânea não pode ser entendido sem que se leve em conta as mutações culturais que floresceram nos dois últimos séculos. As mudanças ocorridas na esfera político-econômica do Egito no século XIX, especialmente a partir do avanço europeu sobre outras regiões do Planeta, marcado prin-cipalmente pela entrada do exército de Napoleão no Egito, seguido posteriormente pela crescente atração que diplomatas, militares e comerciantes sentiram pelo Oriente, despertaram uma intensa apreciação pela produção artística oriental.

O impacto da arte produzida na região oriental sobre a expressão cultural européia foi inevitável, e assim eclo-

diu no continente europeu uma moda orientalista e os adeptos do Romantismo expressam em suas obras um

Oriente que reside em seu imaginário. Para canalizar este interesse dos europeus são criados novos institutos,

como a Academia de Belas Artes, fundada no Cairo em 1908, de onde saiu a primeira leva de artistas árabes.

Em 1938, também no Egito, nasce o grupo conhecido como Art et Libert, o qual atuou em parceria com o francês André Breton e teve ativa participação na exposição internacional promovida pela escola surrealista européia. Neste mesmo período alguns artistas de procedência árabe promoveram, cada um em seu estilo pes-soal, uma súmula da tendência ao abstracionismo contemporâneo, bem como das linguagens artísticas influen-ciadas pelas normas convencionais cultivadas em seus países. Destacam-se o libanês Abboud, o argelino Be-nanteur, o marroquino Cherkaoui e um grupo de iraquianos que criam a partir de pesquisas sobre o uso das letras do alfabeto, aproveitando seu potencial formal.

O cubismo ocidental assimila elementos da produção artística africana, inclusive das manifestações tribais, en-quanto os artistas de tendências abstratas bebem nas fontes orientais. A própria caligrafia árabe é encontrada na iconografia cristã, como, por exemplo, nas obras de Gioto. Depois dos movimentos de libertação dos paí-ses árabes do jugo europeu, durante boa parte do século XX, movidos pelas engrenagens ideológicas naciona-listas, muitos artistas árabes retornaram aos seus países e geraram uma arte que traduzia o contexto sócio-cultural que dominava neste momento a região árabe. Eles buscavam uma síntese dialética de suas tradições e da influência ocidental.

Os árabes sempre cultivaram a expressão plástica abstrata, que para eles têm o poder de manifestar a grandeza do infinito através da transformação da forma em modelo. O abstracionismo está presente na arte árabe de duas maneiras – como recurso ornamental e como uma modalidade artística nacionalista. Estes artistas procu-ram resgatar em suas obras contemporâneas um olhar sobre as tradições culturais, gerando a partir daí renova-dos exercícios visuais. Este foi o primeiro período da nova produção artística dos países árabes.

Atualmente suas obras não se resumem apenas à pintura e à escultura, mas também abarcam a web art, a per-formance, o vídeo e a collage. As mulheres também participam intensamente destes movimentos culturais, co-mo a marroquina Chaibia.

Muitos artistas árabes movem-se alternadamente entre o abstracionismo e os elementos figurativos. Há exem-plos também do uso expressivo da caligrafia árabe na produção de alguns pintores, como, por exemplo, o egípcio Ahmed Moustafa. Muito de sua arte é inspirada nos textos sacros do Alcorão. É preciso compreender, porém, que a arte árabe não se resume à produção artística islâmica. Ela não é o único recurso disponível aos artistas dos países árabes, embora esteja atualmente ainda muito ativa nesta região do Planeta.

Os novos pintores se valem de uma infinita diversidade de fontes inspiradoras, provenientes das tradições an-

cestrais, das primitivas manifestações pré-islâmicas às inspirações ocidentais. A sua obra tem como característi-

ca principal a vivência dos confrontos e dos constantes movimento geográficos compulsórios aos quais os ára-

bes vem sendo submetidos, em consequência dos terríveis conflitos que avassalam hoje o Oriente Médio. Esta

nova fase da iconografia árabe traz em seu estilo as marcas inevitáveis destes embates.

Esporte

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Ano: Março/2018

Caratê

O caratê é uma arte marcial tradicionalmente japonesa, desenvolvida especificamente na região de Okinawa, no norte do país. Em virtude da sua localização estratégica, Okinawa passara a ser uma região comercialmente importante, uma vez que permeava as relações do Japão com a China. Logo, os habitantes desse local sofriam influência direta da cultura chinesa, e uma delas foi a entrada de artes marciais locais, como as práticas do tem-plo Shaolin.

Nesse local, por volta do século XVII, a arte marcial de origem chinesa já havia se modificado o suficiente para ser identificada como japonesa, sendo conhecida como “te”. No entanto, não havia um método único dessa prática marcial japonesa, já que era transmitida de forma oral, de mestre para discípulo. Suas variações eram principalmente regionais, das quais ficaram mais conhecidas as localizadas no centro e no porto de Okinawa.

Foi apenas no final do século XIX que essa arte marcial passou por um processo de revisão de sua forma de ensino, simplificando-a para facilitar o aprendizado. Além disso, houve também a modificação do nome da arte marcial, ganhando finalmente a denominação de “karate”.

O caratê apenas ultrapassou a região limite de Okinawa em 1900, quando muitos japoneses migraram para as ilhas havaianas, já então de posse estadunidense. Ali, ele se difundiu e, após um curto período de apenas dois anos, transformou-se em modalidade esportiva. Porém, sua difusão de Okinawa para outras partes do Japão demorou ainda muito tempo para ocorrer de fato.

Na década de 30, o caratê foi reconhecido como arte marcial pela Associação Japonesa de Artes Marciais. Nes-se momento, o caratê já ganhava o Japão e estava pronto para ganhar o mundo. Algumas regulações foram executadas para uniformizar a prática. Essa sistematização do caratê teve forte influência do criador do judô, Jigoro Kano, e centrou-se principalmente no uso do quimono branco e de cor de faixas, indicando o estágio em que se encontra o praticante: - Faixa branca: iniciante;

- Faixa amarela: 6º kyu;

- Faixa vermelha: 5º kyu;

- Faixa laranja: 4º kyu;

- Faixa verde: 3º kyu;

- Faixa roxa: 2º kyu;

- Faixa marrom: 1º kyu;

- Faixa preta: 1º dan.

O ingresso do caratê no Brasil se deu por meio da inserção de imigrantes japoneses no Brasil, no início do sé-culo XX. Porém, sua prática ficou restrita ao ensino particular, de mestre para discípulo, como originalmente ocorria no Japão. Apenas na década de 50 é que houve a abertura do primeiro estabelecimento voltado ao en-sino e aprendizagem do caratê em nosso país.

Geografia

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Ano: Março/2018

Aborígenes Australianos

A Austrália é um país mundialmente conhecido por suas belezas naturais, pelo seu desenvolvimento econômico e pela qualidade de vida da população (atualmente apresenta o quarto maior Índice de Desenvolvimento Humano do planeta). No entanto, pouco se comenta da história dos primeiros povos habitantes do território australiano, os Aborígenes.

Os Aborígenes são a população nativa da Austrália, habitavam a maior parte do território australiano, totalizavam aproximadamente 750.000 indivíduos, subdividi-dos em 500 grupos e com cerca de 300 dialetos diferentes. Esses grupos possuíam estilos de vida distintos e tradições culturais e religiosas próprias em cada região.

Com a chegada dos colonizadores ingleses em 1758, deu-se início aos massacres das comunidades Aborígenes. Soldados ingleses visitavam as aldeias fingindo uma aproximação amigável, oferecendo presentes. Porém, ou-tros soldados envenenavam com arsênio a água e os alimentos dos Aborígenes; várias pessoas, inclusive crian-ças, morreram em consequência do envenenamento.

Os soldados ingleses destruíram locais considerados sagrados pelos Aborígenes. Também ofereciam bebida alcoólica à população local, e se aproveitavam do estado de embriagues para instigar confrontos entre as dife-rentes aldeias, fazendo com que eles mesmos se aniquilassem.

Após proclamada a independência australiana, os Aborígenes passaram a sofrer com a discriminação da popu-lação de seu próprio país. Parte da população australiana considerava os Aborígenes como sendo parte da fau-na e da flora, não havendo o devido respeito a esses indivíduos.

Dentre as diversas perseguições sofridas por essa comunidade, se destaca a “The Stolen Generations”, uma tentativa de “limpeza étnica”. Homens, a mando do governo, invadiram as tribos e raptaram crianças, inclusive bebês; muitas foram retiradas de suas famílias, pouco se sabe a respeito do verdadeiro paradeiro delas.

Atualmente os Aborígenes correspondem a apenas 1% da população australiana. Alguns vivem em aldeias no deserto, outros moram em bairros periféricos das grandes cidades. A maioria não consegue emprego formal e recebe auxílio do governo. Alguns conseguem contribuições da população, tocando nas ruas da cidade o did-geridoo, um instrumento de madeira que produz um som forte parecido com o apito de um navio. É comum encontrar pela cidade aborígenes embriagados, e muitas vezes envolvidos em confrontos com a polícia.

Com o intuito de minimizar essa triste história, o governo australiano está desenvolvendo políticas antidiscri-minação, e preservando as tribos Aborígenes que restaram, proporcionando a preservação das tradições desse povo.

Ponto Turístico

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Ano: Março/2018

Gruta da Lagoa Azul Descoberta por um índio Terena em 1924, a caverna possui em seu interior um lago azul com dimensões que a tornam uma das maiores cavidades inundadas do planeta. Em 1992 um expedição Franco-Brasileira de espele-omergulhadores, encontrou uma série de fósseis de mamíferos - como o tigre de dente de sabre e preguiça gi-gante - que viveram durante o período geológico do Pleistoceno - 6.000 a 10.000 anos atrás. Situada em Bonito, cidade muito procurada por sua natureza exuberante, a gruta cheia de formações de esta-lactites abriga um lago de águas cristalinas, que com o reflexo do sol ganha uma tonalidade de azul encantadora e a torna um dos maiores pontos turísticos do país. Para chegar é preciso percorrer uma trilha e descer através de quase 300 degraus até o deck de contemplação. Após uma descida de 100 m, depara-se com um lago de águas intensamente azuladas, cuja profundidade esti-ma-se ser de 90 m. Com suas formações geológicas - não só o teto como o piso da gruta são repletos de espe-leotemas de várias formas e tamanhos - desperta a atenção dos turistas e pesquisadores do mundo inteiro. Nin-guém sabe ao certo de onde vêm suas águas, acredita-se na existência de um rio subterrâneo, que alimenta o lago. A melhor época para ver o lago no ápice de sua beleza, é de dezembro a janeiro, pela manhã.

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Ano: Março/2018

“Podes conhecer o espírito de qualquer pessoa, se observares como ela se comporta ao elogiar e receber elo-gios.” (Sêneca)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

Numa tigela pequena, misture o vinagre, o mel, o óleo de gergelim, o sal e a pimenta. Reserve; Salpique os dois lados do atum com um pouco de sal. Passe as postas no gergelim (espalhado no prato) e pressione delicadamente dos dois lados até cobrir bem; Unte uma frigideira antiaderente e aqueça em fogo médio-alto. Acrescente o atum e cozinhe por 3 a 4 minutos de cada lado até que fique macio ao toque de um garfo; Regue com o molho e sirva-se.

Culinária

Ingredientes:

3 colheres (sopa) de vinagre (45ml) 2 colheres (sopa) de mel (30g) 1 colher (sopa) de óleo de gergelim (15g) ¼ de colher (chá) de pimenta do reino moída na hora (1g) 4 postas de atum fresco (700g) 2 colheres (sopa) de sementes de gerge-lim (30g) Sal a gosto

Dificuldade: Fácil

Categoria: Pescado

Tempo: +/- 30 min

Porção: +/- 4 porções

Dica Doméstica Truques domésticos que facilitam a sua vida

Bicarbonato de sódio é um coringa na cozinha. Potes, pratos e vidros que ficaram com cheiro de comida se tornam totalmente inodoros quando deixados de molho em água quente com um pouco desse pó. Ele também é ótimo para desencardir

Velas são românticas e criam um ambiente aconchegante, mas remover seus pingos dos móveis ou até das roupas pode ser complicado. Para retirar a cera com facilidade, a dica é colocar a superfície no free-zer por pelo menos uma hora

Depois de cortar cebola e alho ou descascar uma tangerina, o cheiro desses alimentos fica nas mãos. Pa-ra remover, esfregue os dedos em uma superfície ou objeto de alumínio, como a pia, uma panela ou ta-lheres

Use uma das fronhas do conjunto de roupa de cama para guardar o lençol e as demais peças da compo-sição. Assim, elas ficam organizadas e juntas nas prateleiras

Objetos metálicos podem manchar, principalmente no banheiro, onde os pingos de água secam e deixam marcas. Esfregue metade de um limão siciliano e veja os objetos ficarem brilhantes novamente

Se surgir um furinho na meia-calça, use esmalte transparente para evitar que o fio corra e abra uma bura-

co maior. O truque pode representar uma economia e tanto, especialmente com os modelos mais finos.

Atum ao gergelim

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Ano: Março/2018

Mau Hálito

A halitose ou mau hálito não é uma doença e sim, um sinal ou sintoma de que algo no organismo está em de-sequilíbrio, que deve ser identificado e tratado.

Existem mais de 50 causas para a alteração do hálito e, em aproximadamente 90% dos casos, a origem desta alteração é bucal.

Pode ser de origem fisiológica (hálito da manhã, jejum prolongado, dietas inadequadas…), razões locais (má-higiene bucal, placas bacterianas retidas na língua e/ou amígdalas, baixa produção de saliva, doenças da gengi-va…) ou mesmo razões sistêmicas (diabetes, problemas renais ou hepáticos, prisão de ventre, entre outras).

Normalmente quem tem mau hálito não percebe, pois as células responsáveis pelo olfato rapidamente se adaptam a qualquer odor se ele for constante, e é por isso que o portador de halitose acostuma-se com o pró-prio hálito, não sendo capaz de perceber o seu problema.

É muito importante ressaltar que o mero uso de produtos para o mau hálito pode resolver com eficiência o problema do hálito em si, mas é fundamental saber o que existe por trás da alteração do mesmo. Por isso, uma consulta a um profissional deve ser realizada para que as causas também sejam tratadas.

Existem profissionais especializados que podem solucionar esse problema; entretanto, o paciente tem papel fundamental na manutenção dos resultados. Você poderá encontrar um profissional para ajudá-lo no site www.mauhalito.com.br, ou no site da Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas dos Odores da Boca, www.abpo.com.br

COMO PREVINIR

. Realizar uma boa higiene bucal, incluindo nesta rotina a limpeza de sua língua com os produtos Hálito fres-co;

. Evitar intervalos superiores a 3 ou 4 horas entre as refeições;

. Beber de 2 a 3 litros de água (ou outros líquidos) por dia;

. Quem possuir próteses removíveis ou totais deve limpá-las após cada refeição, utilizando, de preferência, uma limpeza com escova e produtos especiais;

. Não utilizar soluções anti-sépticas que contenham álcool em sua composição; O enxaguatório Hálito fresco, não contém álcool, e foi desenvolvido especificamente para o controle e tratamento da Halitose;

. Evitar o consumo excessivo de alimentos com odor carregado;

. Evitar o consumo excessivo de café e de bebidas alcoólicas, especialmente se estiver estressado (a) ou ansio-so (a);

. Ao primeiro sinal de sangramento gengival procurar um dentista.

Saúde

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Dicas de Beleza 5 dicas para o cabelo crescer mais rápido

1.Busque compostos de uso tópico

Isso, claro, depende da avaliação de um profissional, mas a Dra. Mônica explica que usar de compostos que são „fatores de crescimento‟, como D-Pantenol, Vitaminas B6, Selênio e Zinco, são essenciais para regenerar as fi-bras capilares e, portanto, um cabelo que cresce mais rápido e saudável. “Dentre esses compostos, destaco o Fator de Crescimento Endothelial Vascular, o VEGF. É uma proteína que promove o crescimento de novos vasos sanguíneos no couro cabeludo, restaurando o fluxo de sangue na região”, diz ela. Esses compostos nor-malmente vêm em soluções que você aplica e massageia no couro cabeludo e fazem efeito com o uso contínuo.

2.Preste atenção no que você come

A alimentação, claro, tem um papel importante nisso. A biomédica explica que as próprias vitaminas B6, o selê-nio e o zinco podem ser encontrados nos alimentos. Banana, castanha do pará e camarão e ostras, respectiva-mente, são alguns representantes desses nutrientes e têm um efeito de dentro para fora: comendo bem, os fios crescem mais fortes e bonitos naturalmente.

3.Apare as pontas duplas

Segundo Bruno Moura, hair expert do FT Studio, cortar as pontas a cada 3 meses não é o que faz o cabelo crescer mais saudável. O que você precisa é cuidar das pontas duplas. São elas que fazem o cabelo enfraquecer e perder força, tornando-se quebradiço, fraco e, por consequência, perdendo em comprimento. O hair dusting pode ser uma ideia para cuidar justamente desse problema.

4.Faça reconstruções

Eduarda Rodrigues, do Eduarda Rodrigues Studio Hair & Spa, tem uma dica importante para ajudar nesse pro-cesso: “É necessário fazer mensalmente, num período mínimo de 6 meses, uma reconstrução capilar específica para crescimento dos cabelos. Esse procedimento, além de contribuir para o alinhamento dos fios, faz com que eles cresçam mais fortes”.

5.Adapte o corte

Se você tem o cabelo curtinho, o melhor a fazer é, em primeiro lugar, ter paciência e, em seguida, adaptar o corte conforme os fios crescem. Quando o visual é muito curtinho, ele perde o formato rápido, então Eduarda aconselha uma passagem pelo salão de beleza a cada três meses para fazer ajustes – e o importante aqui não é mexer no comprimento, apenas deixar o corte mais certinho.

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Curiosidades 7 maiores ataques cibernéticos da História

1 - Ataques de julho em 2009: Esse mês ficou marcado por uma série de ataques contra grandes governos, sites financeiros e agências de notícias dos Estados Unidos e da Coréia do Sul. Isso envolvia a ativação de botnets. Diversos computadores tiveram seus arquivos sequestrados, causando uma sobrecarga de servidores causada pela inundação de tráfego, o que foi chamado de ataques DDoS. Estima-se que 50 mil computadores do Secu-rity Technology Response Group da Symantec foram sequestrados. Juntos com eles, 20 mil do Serviço Nacio-nal de Inteligência da Coréia do Sul e mais 166 mil de pesquisadores vietnamitas. 2 - Hacker no governo canadense: O governo canadense revelou que também foi vítima de ataques cibernéti-cos em fevereiro de 2011. Segundo as autoridades, os ataques partiram de estrangeiros com endereços de IPs da China. Os hackers se infiltraram em três departamentos do governo do país e transmitiram informações confidenciais para si mesmos. O Canadá imediatamente cortou o acesso à internet dos departamentos, inter-rompendo essas transmissões para os chineses. 3 - Paypal: O Paypal também foi vítima de um ataque cibernético em dezembro de 2010. Isso aconteceu após a restrição permanente da conta, usada pelo WikiLeaks para angariar fundos, citando então sua violação do Uso Aceitável da Política como um motivo. No entanto, isso não só resultou em diversos boicotes de usuários indi-viduais, como também na invasão de hackers. 4 - Índia: Apesar da reputação que o país tem em potência de TI e software, a Índia já registrou mais de 13 mil violações de segurança cibernética. O maior desses ataques aconteceu no dia 12 de julho de 2012. Hackers con-seguiram invadir as contas de e-mail de 12 mil pessoas, incluindo funcionários da Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa. A Polícia de Fronteira Indo-Tibetana e o Ministério Interior também foram inva-didos. 5 - Opi Israel: O ataque cibernético coordenado por grupos e indivíduos anti-Israel aconteceu no dia 7 de abril de 2012. Essa data especial marca o Dia da Recordação do Holocausto. Eles buscavam apagar Israel da inter-net. Os sites segmentados por ativistas iam de setores empresariais até instituições educacionais, jornais e em-presas privadas do país. 6 - Citigroup: Uma das maiores empresas financeiras do mundo, o Citigroup, ofereceu um grande incentivo para os hackers organizarem um ataque. Isso por causa da grande quantidade de riqueza e informações confi-denciais que passam pela empresa. Em 2011, mais de 200 mil informações de clientes foram comprometidas. Isso resultou em uma perda de US$ 2,7 milhões para a empresa. 7 - Sony: Em 2011, 77 milhões de contas Playstation Network e Sony Online foram roubadas por um grupo de hackers. Entre os roubos, várias informações de cartões de crédito e débito foram também furtadas. Essa inter-rupção do sistema de segurança teve um dano estimado em US$ 2 bilhões. O ataque e o conserto de tudo de-moraram 24 dias.

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Ligia Gomes de Souza

Presidente

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Tel: (21) 2262 - 4311 Ramal 39

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Tel: (21) 2262 - 4311

Aniversariante Famoso Américo Vespúcio

Américo Vespúcio foi um navegante italiano. A América recebeu esse no-me em sua homenagem, embora não tenha sido ele o primeiro europeu a chegar ao continente americano. Ele atravessou o oceano Atlântico anos depois de Cristóvão Colombo ter feito sua primeira viagem de exploração.

Américo Vespúcio nasceu em 1454, na cidade de Florença, na Itália. (Seu nome em italiano é Amerigo Vespucci.) Em 1491, foi viver na Espanha. Ali, trabalhou para uma companhia que ajudava as pessoas a preparar navi-os para viagens. Nessa atividade, conheceu Colombo e ajudou-o a obter o que ele necessitava para sua segunda e terceira viagens.

Em 1499, o próprio Vespúcio saiu em viagem a bordo de um navio espa-nhol. Nele, tinha a função de navegador, ou seja, a pessoa que encontrava o caminho certo no mar. Vespúcio explorou a costa norte da América do Sul e depois voltou para a Espanha. Em 1501, navegou novamente, dessa vez em um navio de Portugal, explorando a costa sudeste da América do Sul.

Quando voltou para a Europa, ele escreveu sobre suas viagens. Ao contrário de Colombo, Vespúcio não acha-va que tinha estado na Ásia. Em vez disso, referiu-se aos lugares que tinha visto como um “Novo Mundo”.

Um cartógrafo alemão chamado Martin Waldseemüller leu os escritos de Vespúcio e, em 1507, elaborou um mapa do mundo, dando à América do Sul o nome de “América” (o nome do navegante se escrevia “Americus” em latim). Mais tarde, os cartógrafos usaram o nome “América” também para a América do Norte e para a América Central, embora Vespúcio nunca tivesse estado em nenhuma dessas duas partes do continen-te.

Quando parou de viajar, Américo Vespúcio foi trabalhar para o governo espanhol. Ele ajudou a preparar o mapa oficial das terras recém-descobertas e das rotas marítimas para chegar a elas. Vespúcio morreu em 1512, na Espanha.