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Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

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Editorial

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ Edição: 45 Ano: Outubro/2017

Aconteceu Pag. 3

Destaques Pág. 4

História Pág. 5

Religião Pág. 6

Filosofia Pág. 7

Cultura Pág. 8

Folclore Pág. 9

Literatura Pág. 10

Musica Pág. 11

Arte Pág. 12

Esporte Pág. 13

Geografia Pág. 14

Ponto Turístico Pág. 15

Pensamento do Mês Pág. 16

Culinária Pag. 16

Dica Domestica Pag. 16

Saúde Pag. 17

Dica de Beleza Pag. 18

Curiosidades Pág. 19

Aniversariante

Famoso Pág. 20

Nesta edição:

Pessoas São Diferentes

São duas crianças lindas

Mas são muito diferentes! Uma é toda desdentada,

A outra é cheia de dentes…

Uma anda descabelada, A outra é cheia de pentes!

Uma delas usa óculos, E a outra só usa lentes.

Uma gosta de gelados, A outra gosta de quentes.

Uma tem cabelos longos, A outra corta eles rentes.

Não queira que sejam iguais,

Aliás, nem mesmo tentes!

São duas crianças lindas,

Mas são muito diferentes!

(Ruth Rocha)

Aniversariantes do

mês de Outubro:

11/10 - Lucia Helena Lauriano

28/10 - Denize Rey-nier Ferreira

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Ano: Outubro/2017

08/10 - Comida Mineira da Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul Nova Estrela do Oriente

Aconteceu

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Ano: Outubro/2017

Destaques

01/10 - Dia Internacional Terceira

Idade

02/10 - Dia do Anjo da Guarda

03/10 - Dia do Petróleo Brasileiro

04/10 - Dia do Poeta

05/10 - Dia das Aves

06/10 - Dia do Tecnólogo

07/10 - Dia do Compositor

08/10 - Dia do Nordestino

10/10 - Dia Mundial do Lions Clube

11/10 - Dia do Teatro Municipal

12/10 - Dia de Nossa Senhora

Aparecida

12/10 - Dia das Crianças

15/10 - Dia dos Professores

16/10 - Dia Mundial da Alimentação

22/10 - Dia Internacional do

Radioamador

23/10 - Dia da Força Aérea Brasileira

24/10 - Dia das Nações Unidas

(ONU)

25/10 - Dia da Democracia

26/10 - Dia da Cruz Vermelha

28/10 - Dia do Funcionário Público

29/10 - Dia Nacional do Livro

30/10 - Dia do Comerciário

31/10 - Dia das Bruxas (Halloween)

31/10 - Dia da Reforma Luterana

Dia das Crianças

O Dia das crianças é uma data comemorativa celebrada anualmente em home-nagem às crianças, cujo dia efetivo varia de acordo com o país. Países como Angola, Portugal e Moçambique adotaram o dia 1 de junho. No Brasil é cele-brado em 12 de outubro.

Em 1925, foi proclamado em Genebra o Dia Internacional da Criança durante a Conferência Mundial para o Bem-estar da Criança, sendo celebrado desde então em 1 de junho em vários países.

A ONU reconhece o dia 20 de novembro como o Dia Mundial da Criança, por

ser a data em que foi aprovada a Declaração Universal dos Direitos da Criança

em 1959 e a Convenção dos Direitos da Criança em 1989.

No Brasil Em 1924, o deputado federal Galdino do Valle Filho lançou a ideia do Dia da Criança. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924.

Em 1940, Getúlio Vargas instituiu um novo decreto, que "fixava as bases da organização da proteção à maternidade, à infância e à adolescência em todo o País", e que criava uma nova data de comemoração, conforme o Artigo 17 do Capítulo VI: "Será comemorado em todo o país, a 25 de março de cada ano, o Dia da Criança. Constituirá objetivo principal dessa comemoração avivar na opinião pública a consciência da necessidade de ser dada a mais vigilante e ex-tensa proteção à maternidade, à infância e à adolescência." Segundo a pesquisa-dora Ângela de Castro Gomes, o "comemorar", na acepção semântica, poderia ter diversas interpretações, por exemplo, poderia significar "trazer à memória", "fazer recordar" e a estreita ligação com os projetos sociopolíticos, sociais, de educação e saúde do governo Vargas, neste caso em particular, referindo-se às políticas de proteção à infância, maternidade e família.

O fato é que, por alguma razão, a data de 25 de março ficou apenas "no papel".

Somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção

conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e

aumentar suas vendas, é que a data de 12 de outubro passou a integrar o calen-

dário das festas comerciais. Logo depois, outras empresas decidiram criar a Se-

mana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de

brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção, e fizeram ressur-

gir o antigo decreto de 1924. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das

crianças é comemorado com muitos presentes.

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História

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Ano: Outubro/2017

Irmandades Leigas no Brasil Colonial

O que eram (definição)

As irmandades leigas, também conhecidas como ordens terceiras, eram associações religiosas leigas (sem vín-culo oficial com a Igreja), muito comuns no período colonial da História do Brasil, principalmente na região de Minas Gerais durante o Ciclo do Ouro (século XVIII).

Estas irmandades eram compostas por grupos de pessoas de determinados grupos sociais. Desta forma, havia irmandades formadas por homens da elite, por escravos, por homens livres das camadas médias da sociedade, etc.

Principais características:

- Cada irmandade leiga possuía um santo católico em que dedicava devoção.

- Faziam festas religiosas e reuniões para realização de rezas e atividades de devoção ao santo da ordem.

- Prestavam ajuda mútua, além de realizarem obras de caridade e assistencialismo.

- As irmandades serviam também como espaços para socialização entre os membros.

- As irmandades mais poderosas, principalmente as compostas por membros da elite colonial, disputavam po-der político e destaque social.

- As irmandades leigas atuavam também no financiamento para a construção de igrejas, assim como de suas manutenções. Havia até disputas entre estas irmandades para ver qual conseguia construir a igreja mais bela ou maior.

Você sabia?

- Uma das mais importantes irmandades leigas de Minas Gerais no século XVIII era composta por negros. O nome dela era Irmandade da Virgem Senhora do Rosário dos Pretos.

Religião

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Ano: Outubro/2017

Catolicismo

A palavra Igreja Católica ou catolicismo para referir-se à "Igreja universal" é utilizada desde o século I, alguns historiadores sugerem que os próprios apóstolos poderiam ter utilizado o termo para descrever a religião ou igreja. Registros escritos da utilização do termo constam nas cartas de Inácio, Bispo de Antioquia, discípulo do apóstolo João, que provavelmente foi ordenado pelo próprio Pedro.

Em diversas situações nos primeiros três séculos do cristianismo, o Bispo de Roma, considerado sucessor do Apóstolo Pedro, interveio em outras comunidades para ajudar a resolver conflitos, tais como fizeram os papas Clemente I, Vitor I e Calixto I. Nos três primeiros séculos, a Igreja foi organizada sob três patriarcas, os bispos de Antioquia, de jurisdição sobre a Síria e posteriormente estendeu seu domínio sobre a Ásia Menor e a Gré-cia, Alexandria, de jurisdição sobre o Egito, e Roma, de jurisdição sobre o Ocidente.[12] Posteriormente os bis-pos de Constantinopla e Jerusalém foram adicionados aos patriarcas por razões administrativas. O Primeiro Concílio de Niceia no ano 325, considera o Bispo de Roma como o "primus" (primeiro) entre os patriarcas, afirmando em seus quarto, quinto e sexto cânones que está "seguindo a tradição antiquíssima", embora muitos interpretem esse título como o "primus inter pares" (primeiro entre iguais). Considerava-se que Roma possuía uma autoridade especial devido à sua ligação com São Pedro.

Uma série de dificuldades complexas (disputas doutrinárias, concílios disputados, a evolução de ritos separados e se a posição do papa de Roma era ou não de real autoridade ou apenas de respeito) levaram à divisão em 1054 da Igreja entre a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Leste (Grécia, Rússia e muitos países eslavos, Anatólia, Síria, Egito, etc.). A esta divisão chama-se o Cisma do Oriente.

A grande divisão seguinte da Igreja Católica ocorreu no século XVI com a Reforma Protestante, durante a qual

se formaram muitas das igrejas protestantes.

Filosofia

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Ano: Outubro/2017

George Berkeley

Nasceu em Dysert, no condado de Kilkenny, Irlanda, em 12 de março de 1685. Aos 15 anos ingressou no Trinity College da Universidade de Dublin, onde após sua formação permaneceu como professor até 1713. Ordenado ministro anglicano em 1709, foi no-meado bispo da diocese de Cloyne, Irlanda, em 1734.

Sua filosofia pode ser dividida em três partes: a primeira está contida em Um Ensaio Para um Nova Teoria da Visão (1709), cuja tese central diz que a apreensão perceptiva dos objetos se faz pelo sentido do tato e não pela visão. A segunda se caracteriza pela elaboração da teoria imaterialista, descrita em Tratado Sobre os Princípios do Conheci-mento Humano (1710) e em Três diálogos entre Hylas e Philonous (1713). Em Siris (1744) está contida a terceira parte, onde ele expõe suas concepções neoplatônicas.

Sua teoria sobre a visão pretende demonstrar a natureza da percepção visual da distância, da grandeza e da po-sição dos objetos. Segundo ela, o fato de percebermos visualmente os objetos deve-se a uma associação entre certas sensações visuais e as idéias de distância, grandeza e posição proporcionadas pelo tato. À visão corres-ponderia apenas a percepção da luz e das cores.

A doutrina imaterialista, que constitui o núcleo da filosofia de Berkeley, nega enfaticamente a possibilidade de existirem idéias abstratas. Na verdade, nunca concebemos um triângulo que não seja isósceles ou equilátero, ou seja, correspondente a uma forma previamente percebida pelos sentidos a partir de um objeto particular. A generalidade que se pode atribuir às idéias é a de sua significação: a idéia de um triângulo pode servir para re-presentar qualquer triângulo. Essa generalidade, no entanto, não pode ser tomada como atributo da própria idéia, mas apenas como um sistema de relações com outras idéias do mesmo gênero. Sumariamente, a doutrina imaterialista consiste na negação da matéria, negação que constitui o que Berkeley denominou "novo princípio". Berkeley nunca negou a existência dos objetos. De fato, eles existem, mas so-mente na condição de objetos percebidos. O que se nega é a substância material, já atingida por um processo de crítica que prolonga a negação das qualidades secundárias como qualidades de existência independente do perceptor que as apreende. Também as qualidades primárias dos objetos não têm existência independente. As-sim, a existência das coisas, conceituadas como objetivação de idéias, supõe a dos espíritos. No entanto, Berke-ley não entende os espíritos que dão garantia a esse processo como espíritos finitos, daí sua concepção platôni-ca do espírito absoluto.

Ao postular a existência de Deus como espírito infinito e garantia derradeira do processo de conhecimento, Berkeley inverte a fórmula do senso comum. Ordinariamente, se acredita que todas as coisas são conhecidas ou percebidas por Deus porque se crê em sua existência. Berkeley, no entanto, concluiu a necessidade da exis-tência do espírito absoluto pelo fato de que as coisas sensíveis devem ser percebidas por ele, sem o que elas desapareceriam. "Ser é perceber ou ser percebido." Essa afirmação sintetiza a filosofia do imaterialismo de Berkeley, para quem os objetos são feixes de qualidades sensíveis e assim são apreendidos pelo espírito, num processo que garante sua objetivação.

A filosofia de Berkeley não teve muita repercussão em seu tempo, mas muitos de seus princípios são reencon-trados no empirismo de David Hume e no idealismo alemão. Depois de viver vários anos em Londres, Berke-ley tentou, infrutiferamente, fundar um colégio nas Bermudas para a educação de filhos de colonos e indíge-nas. Transferiu-se logo para Newport, nos Estados Unidos, onde pretendia implantar o ensino superior. De-pois de um novo período na Irlanda, morreu em Oxford em 14 de janeiro de 1753.

Cultura

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Ano: Outubro/2017

Festival Folclórico de Parintins

A história dos bois de Parintins remete a pelo o menos o início do século 20, ainda que estes, na época fossem grupos muito menores e menos estruturados, além de não possuírem qualquer registro formal. Antes da exis-tência do festival, os bois Garantido e Caprichoso já alimentavam certa rivalidade entre si. No entanto, outros bois, precedentes ou contemporâneos a esses dois, já existiam, tais como Diamantino, Ramalhete, Fita- Verde, Corre-Campo, Mina de Ouro, Galante e Campineiro.

Em 1965 aconteceu o primeiro Festival Folclórico de Parintins, criado por um grupo de amigos ligados à Ju-ventude Alegre Católica (JAC), entre os quais Xisto Pereira, Jansen Rodrigues Godinho, Lucinor Barros e Rai-mundo Muniz, então presidente da entidade, além do padre Augusto, com o objetivo de arrecadar fundos para a construção da Catedral de Nossa Senhora do Carmo, padroeira de Parintins. No primeiro ano, vinte e duas quadrilhas se apresentaram, sem a presença dos bois Caprichoso e Garantido. Somente em 1966 os bois bum-bás foram convidados a participar do festival. Em 1966, pela primeira vez, os dois bois participaram juntos do festival. Nessa época, o critério estabelecido para definir o campeão foi o boi mais aplaudido pelos presentes. A partir de então, houve o acirramento da rivalidade entre os bois Garantido e Caprichoso.

Componentes do festival

O festival possui um total de 21 quesitos, sendo que a maioria não possui ordem predeterminada de apresenta-ção. As exceções são os três primeiros (apresentador, levantador de toadas e marujada ou batucada), além do último (encenação).

Os quesitos são: apresentador; levantador de toadas; batucada; ritual; porta-estandarte; amo do boi; sinhazinha da fazenda; rainha do folclore; cunhã poranga; boi bumbá (evolução); toada (letra e música); pajé; tribos indí-genas ; tuxauas; figuras típicas regionais; alegorias; lenda amazônica; vaqueirada; galera; coreografia, organiza-ção do conjunto folclórico.

Popularidade e Cultura Regional

Os bois de Parintins tem hoje reconhecimento mundial como uma das principais festas culturais brasileiras. A festividade, que traz à arena simbolismos regionais que representam os povos indígenas e o homem ribeirinho nortista, se popularizou e tem atraído pessoas do mundo inteiro para a "Ilha Tupinambarana", nome pelo qual a cidade de Parintins ficou conhecida.

De forma massificada, os bois são muito populares no Amazonas e no Pará (principalmente a Oeste). Nessas regiões, as agremiações folclóricas contam com grandes torcidas que criam seus consulados e formam gran-des caravanas para o festival. Os bois também são responsáveis pelo maior evento festivo de Manaus, o Boi Manaus, onde milhares se reúnem no "Sambódromo" da cidade para se divertir ao ritmo regional. A rivalidade tem ares esportivos e se equiparada ao futebol, seria uma das maiores do país. Em Parintins, a cidade se divide ao meio pelos dois bois e essa rivali-dade se alastra para outros municípios da região, incluindo Manaus.

As músicas dos bois são lançadas em CD e DVD, o que gera competição para saber qual dos bois vende mais. Em muitas campanhas políticas nas cidades da Região Norte, as músicas mais populares dos bumbás são con-vertidas em jingles que transformam as campanhas eleitorais em grandes festas nessas localidades.

Folclore

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Ano: Outubro/2017

Boi Tatá

Diz a lenda que o Boitatá era uma espécie de cobra e foi o único sobrevivente de um grande dilúvio que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e lá ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram.

Desde então anda pelos campos em busca de restos de animais mortos. No sul do Brasil se diz que ele come apenas os olhos dos animais capturados ou já mortos, e tantos olhos devora, que fica cheio da luz de todos esses olhos, e de longe mais parece uma bola de chamas, um clarão vivo. Se transforma nu-ma espécie de cobra de fogo que serpenteia dentro da escuridão. Com essa forma, algumas vezes, persegue os viajantes noturnos ou caçadores mais dis-traídos.

Às vezes ele é visto como um facho cintilante de fogo correndo de um lado para outro no meio da mata. No Nordeste do Brasil é chamado de "Alma dos Compadres e das Comadres". Para os índios ele é "Mbaê-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no fundo dos rios.

O Boi-tatá é o Fogo-fátuo ou Fogo-de-Santelmo, luz cintilante, intermitente, que aparece e desaparece sem

prévio aviso, produto que surge do processo de decomposição dos fosfatos de hidrogênio dos corpos de ani-

mais mortos.

Dizem que o viajante, quando o encontra, deve ficar parado, imóvel e de olhos fechados, sem respirar, e En-tão, o Fogo-fátuo desaparece. Mas, quando o viajante teima em perseguí-lo, ele foge, intangível, e tanto mais corre quanto mais procura apanhá-lo o perseguidor. E quando, ao contrário, o homem foge, O Boi-tatá perse-gue-o, atormentando-o, deixando ele desorientado, enlouquecido, e finalmente o mata.

Dizem ainda que ele é o espírito de gente ruim ou almas penadas, e por onde passa, toca fogo no mato. Outros dizem que ele protege as matas contra incêndios.

A ciência confirma que existe um fenômeno chamado Fogo-fátuo, que são os gases inflamáveis que emanam dos pântanos, sepulturas e carcaças de grandes animais mortos, que vistos de longe, se assemelham a grandes tochas em movimento.

Mboitatá é o gênio que protege os campos contra aqueles que os incendeiam; como a palavra diz, Mboitatá é: "Cobra de Fogo". As tradições figuram-na como uma pequena serpente de fogo que normalmente reside ná-gua. Às vezes transforma-se em um grosso madeiro em brasa, chamado Méuan, que faz morrer por combustão quem incendeia inutilmente os campos.

Uma das lendas mais tradicionais do Rio Grande do Sul é a da Boitatá. Boi-tatá, cobra de fogo, chamava-se

Boi-guassu, ou Cobra Grande. A lenda existe em todo Brasil, do norte ao sul. A Boi-guassu, quando houve o

dilúvio, ou quando há inundações, ao ser acordada pela água, come todos os animais. No sul ela come apenas

os olhos da carniça. Tantos olhos devora, que fica cheia da luz desses olhos.

Nomes comuns: No Sul; Baitatá, Batatá, Boi-guassu, Bitatá (São Paulo). No Nordeste; Batatão e Biatatá (Bahia). Entre os índios; Mbaê-Tata, Mboitatá. Outros Países: Fogo de Santa-Helena, Víbora-de-fuego, Shi-nen-Gaki, Feux-follets, Demônio Bifrons, Luz Mala, etc.

Origem Provável: No Brasil é de origem Indígena. Os negros africanos também trouxeram o mito de uma

entidade que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá. O Fogo-fátuo é

tema universal no folclore e em todos os países existem narrativas que tentam lhe dar nomes, torná-lo uma

entidade fantástica, viva.

Literatura

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Ano: Outubro/2017

Literatura Popular

É a designação corrente e simplificada de literatura oral tradicional ou literatura popular de tradição oral, isto é, todo o conjunto de formas simples da arte verbal do povo. Consoante os autores e os seus contributos teóri-cos, esta literatura é também apresentada com outras denominações: literatura oral, literatura tradicional, etno-literatura ou literatura marginal. Literatura popular é uma cultura

A denominação de literatura popular, em face da ambiguidade do termo “popular”, tem levantado as objec-ções de alguns teóricos, como é o caso de Victor Aguiar e Silva, para quem esta literatura exprime, de modo espontâneo e natural, na sua profunda genuinidade, o espírito nacional de um povo, tal como aparece modela-do na particularidade das suas crenças, dos seus valores tradicionais e do seu viver histórico.

O principal defensor do nome “literatura popular” é, sem dúvida, Viegas Guerreiro, que afirma preferi-lo por ser o de “de mais extenso significado”, já que “cabe nele toda a matéria literária que o povo entende e de que gosta, da sua autoria ou não”.

Nos seus estudos sobre a literatura popular portuguesa, o escritor e etnólogo Alexandre Parafita preconiza e justifica a denominação de "Literatura Popular de Tradição Oral" para qualificar o universo de textos em cau-sa, definindo tal literatura como o vasto e diversificado conjunto de formas de arte verbal determinado pelo uso que o povo delas faz e que, por isso, são testemunho da sua cultura e da sua identidade.

Neste universo de textos, segundo Parafita, são de considerar os contos populares, lendas, mitos, provérbios, ditos populares, apodos, adivinhas, lengalengas, orações, rezas, fórmulas de superstições e de mezinhas, escon-juros, orações com escárnio, pragas, agouros ou profecias, galanteios ou piropos, quadras, autos populares, romanceiros, cancioneiros, excelências, entre outros.

Este especialista adverte que estes textos vão apresentando variantes mais ou menos pronunciadas, conforme o espaço geográfico e a geração que deles se apoderou ou os acolheu, o que vem confirmar o seu carácter emi-nentemente oral.

Música

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Ano: Outubro/2017

Música na Grécia Antiga

A Grécia era o berço da cultura e da civilização ocidental, embora, os gregos tenham sido muito influenciados pelos egípcios e por todo o Oriente.

A palavra música vem do grego e significa “arte das musas”, que, na mitologia grega representavam seres celes-tiais, divindades que inspiravam as artes e as ciências. Segundo a mitologia grega, os seres celestiais eram nove, são eles:

1. CALÍOPE – da poesia épica. 2. CLIO – da história. 3. ERATO – da poesia amorosa. 4. EUTERPE – da poesia lírica e da música, chamada a “que dá prazer” e representada com a flauta dupla –

diaulo. 5. MELPÔMENE – da tragédia. 6. POLÍNIA – dos hinos sacros. 7. TÁLIA – da comédia. 8. TERPSICHÔRE ou TERPSICHORE – da dança e do canto coral, chamada “a bailarina” e representada

com a lira e o plectro. 9. URÂNIA – da astronomia. Existem três lendas sobre a origem da lira. A primeira lenda diz que num determinado dia, o nobre e belo deus Apolo passeava pela praia, quando deu com o pé no casco de uma tartaruga que estava com as tripas secas e esticadas. Apolo percebeu, então, que fazendo vibrar as tripas, produzia-se som, originando assim a lira grega. A segunda lenda nos diz que Apolo atou algumas cordas de tripa aos chifres de um boi e, desta forma, ter-se-ia originado a lira. Efetivamente havia liras em forma de chifres de boi. A terceira lenda nos conta que, Apolo, saiu um dia para caçar junto de sua irmã Diana e, notou que toda vez que sua irmã atirava com seu arco, a fle-cha ao ser solta, produzia sons. Por isso, Apolo teria pensado em fazer instrumentos de cordas.

Orfeu, filho de Apolo, era deus da música e da poesia e, segundo a lenda, quando tocava sua lira, encantava até os animais. Do nome Orfeu deriva-se a palavra “orfeão”.

O filósofo Pitágoras (século VI -V a.C.) descobriu a relação matemática dos principais intervalos da escala mu-sical: a oitava, expressão pela relação 2:1, a quinta, expressão pela relação 3:2, a quarta, expressão pela relação 4:3, bem como a do tom maior, expressão pela relação 9:8, que exprimiria a diferença entre a quinta e a quarta.

Aristóxeno (nascido entre 375 a 360 a.C. em Tarento), outro filósofo, discípulo de Aristóteles, é considerado o maior teórico da antiguidade helênica; escreveu tratados sobre elementos da harmonia e do ritmo.

Assim, percebemos que as referências sobre a arte musical grega são encon-tradas na mitologia, em relíquias, tratados teóricos, obras filosóficas e memó-rias históricas.

Constata-se que a música estava presente na Grécia em todas as manifesta-

ções da vida pública, tais como festas religiosas ou profanas, jogos esportivos,

teatros, funerais, e até em guerras.

Arte

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Ano: Outubro/2017

Art Déco

É um termo de origem francesa que refere-se a um estilo artístico de âmbito internacional mas que tem sua origem na Europa no começo do século XX, porém seu apogeu se deu na década de 20. O termo Art Déco nasceu da expressão arts decoratifs.

Este estilo se afirmou nas artes visuais, nas artes aplicadas (designe de interiores, mobiliário, etc.) no desenho

industrial, na moda, no cinema e especialmente na arquitetura onde teve uma presença marcante. Na década de

30 espalhou-se pelos EUA e em outros países fora da Europa.

O Art Déco começou a ganhar força como um estilo artístico a partir da Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas que ocorreu em Paris em 1925. Esta exposição deu ênfase a individualida-de e ao artesanato refinado. Muito embora os movimentos artísticos da época estivessem ligados à filosofia e a política, o Art Déco foi um estilo de caráter decorativo, visto na época como ultramoderno e de alto luxo, des-tinado a burguesia do pós-guerra. Era comum o uso de materiais caros como o marfim, o jade e a laca. A partir da exposição Art Déco no Metropolitan Museum de Nova York em 1934, o estilo passou a valorizar a produ-ção industrial, com materiais e formas aptas de serem produzidas em massa. Dessa forma o estilo Art Déco foi popularizado e de fácil acesso a população por meio da publicidade, dos objetos de uso domésticos, das joias e bijuterias, da moda e do mobiliário.

O estilo Art Decó caracterizava-se pelo uso de formas geométricas ou estilizadas em detrimento as formas or-gânicas que eram frequentes no estilo Art Nouveau. Diferente desse estilo, o Art Déco prezava pela simplici-dade da forma. Além dessas, era comum o uso da figura feminina e da figura de animais. Este estilo teve in-fluências dos princípios do Cubismo. Na arquitetura, sobretudo, eram comumente usados na base compensa-dos de madeira e concreto armado, porém, sem abrir mão do requinte, ganhando ornamentos de bronze, már-more, prata, marfim e outros materiais nobres.

O Art Déco chegou ao Brasil ainda no final da década de 1920, ressaltando-se acima de tudo, na arquitetura com a intenção de torna-la mais limpa e funcional. É possível encontrar inúmeras construções neste estilo no Brasil como o Cristo Redentor que é a maior estátua Art Déco do mundo e a Torre do Relógio da Central do Brasil. Além desses é possível citar o Teatro Carlos Gomes no Rio de Janeiro, Estádio do Pacaembu em São Paulo, Biblioteca Mário de Andrade, também em São Paulo, Estação Ferroviária de Goiânia.

Victor Brecheret, um dos principais escultores do Modernismo no Brasil, foi um artista que mais recebei in-

fluências do estilo Art Déco, bem como o pintor Vicente do Rego Monteiro.

Esporte

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Ano: Outubro/2017

Surfe

A origem do surfe é bastante incerta, porém indícios remetem o seu início a algumas ilhas do Pacífico, especi-ficamente as da Polinésia central. A prática teria sido derivada da necessidade de sobrevivência: como uma das técnicas de sobrevivência era a pesca, os nativos utilizavam-se de um barco bastante tradicional. Para voltar à terra firme, eles deslizariam sobre as ondas para retornar com maior rapidez.

Essa prática teria se perpetuado até o Havaí, permanecendo restrita entre a realeza local. No contexto havaiano o surfe era praticado como ritual de oferenda, apresentando relações diretas com agradecimento pelos coquei-ros e seus frutos. O modo pelo qual o surfe era praticado se dava de acordo com a estrutura hierárquica da sociedade: a posição em pé era permitida apenas aos reis e seus filhos, que surfavam em pranchas de aproxi-madamente dois metros de comprimento. Outras pessoas vinculadas à realeza podiam praticar o surfe, desde que em pranchas menores e que nunca ficassem em pé na prancha. Ao restante dos nativos era proibida a prá-tica.

Assim, o surfe ficou restrito às ilhas havaianas até o início do século XX. Sua divulgação se deu a partir do ex-nadador olímpico havaiano Kahanamoku, que sempre levava sua prancha para os lugares em que tinha compe-tição.

O ingresso do surfe no Brasil se deu por meio dos trabalhadores de companhias aéreas que, ao entrar em con-tato com o surfe fora do país, trouxeram o esporte para nosso país. Iniciando pela praia paulista de Santos e logo caindo nas graças dos cariocas, o surfe rapidamente se espalhou pelo litoral brasileiro. As primeiras pran-chas utilizadas eram de madeira, até que em meados da década de 1960, passaram a ser utilizadas as pranchas de fibra de vidro.

A primeira organização voltada ao surfe no Brasil foi a Associação de Surfe do Rio de Janeiro, fundada em 1965. No entanto, o órgão máximo dos esportes no Brasil, a Confederação Brasileira de Desportos, apenas reconheceu o surfe como esporte no ano de 1988, após a realização do primeiro campeonato brasileiro de sur-fe.

Como a grande maioria dos esportes, o surfe também tardou a incorporar as mulheres na sua disputa. Enquan-to o primeiro campeonato brasileiro masculino aconteceu em 1987, o primeiro campeonato brasileiro femini-no de surfe ocorreu apenas em 1997, dez anos mais tarde. No cenário masculino, destaca-se principalmente o surfista Peterson Rosa, Paranaense, vencedor três vezes do campeonato nacional. Já no feminino, duas mulhe-res conseguiram igualmente o tetracampeonato brasileiro: Tita Tavares, do Ceará, e Andrea Lopes, do Rio de Janeiro.

Os benefícios do surfe são os mesmos de qualquer atividade aeróbica, mas com um diferencial delicioso: o contato com a natureza. Além de ser um excelente exercício cardiorrespiratório, o surfe trabalha todos os gru-pos musculares, além de propiciar o desenvolvimento da coordenação motora e do equilíbrio do praticante.

Geografia

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Ano: Outubro/2017

Pontos Cardeais, Colaterais e Subcolaterais

Os pontos cardeais são meios de orientação no espaço terrestre utilizados em diversos instrumentos, tais como as bússolas e os mapas. É, portanto, a partir dos pontos cardeais que podemos ter a correta consciência do lugar que ocupamos no espaço e da nossa posição relativa em relação a ele.

Os pontos cardeais – e seus respectivos símbolos – são:

Norte: N

Sul: S

Leste: L ou E (em função dessa expressão em inglês, “east”).

Oeste: O ou W (também em função de sua correspondência na língua inglesa, “west”).

Os pontos colaterais, cuja posição encontra-se entre os pontos cardeais, são:

Entre o norte e o oeste: Noroeste (NW)

Entre o norte e o leste: Nordeste (NE)

Entre o sul e o leste: Sudeste (SE)

Entre o sul e o oeste: Sudoeste (SW)

Por fim, temos os pontos subcolaterais, com uma posição mais específica:

Entre o Norte e o Noroeste: Nor-noroeste (NNW)

Entre o Norte e o Nordeste: Nor-nordeste (NNE)

Entre o Oeste e o Noroeste: Oés-noroeste (WNW)

Entre o Oeste e o Sudoeste: Oés-sudoeste (WSW)

Entre o Leste e o Nordeste: Lés-nordeste (ENE)

Entre o Leste e o Sudeste: Lés-sudeste (ESE)

Entre o Sul e o Sudoeste: Sul-suldoeste (SSW)

Entre o Sul e o Sudeste: Sul-suldeste (SSE)

Observando a rosa dos ventos acima, temos a conjunção de todos os pontos cardeais, colaterais e subcolate-rais. Como já foi mencionado, eles nos ajudam a situar a nossa orientação no espaço e também indicam a posi-ção relativa, por exemplo: “a escola encontra-se a nordeste de nossa posição atual”; “a padaria encontra-se a lés-sudeste da sorveteria”; “o Brasil encontra-se ao sul da Linha do Equador”.

Ponto Turístico

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Ano: Outubro/2017

Encontro das Águas (Manaus - Amazonas)

O encontro das águas é um fenômeno natural facilmente visto em muitos rios da Amazônia. Os fatores para isso ocorrer na região variam desde questões geológicas, climáticas, termais ou até mesmo o tamanho ou a aci-dez dos rios. O mais famoso encontro das águas está localizado na frente da cidade de Manaus, entre os rios Negro e Solimões, sendo uma das principais atrações turísticas da capital amazonense.

O fenômeno também ocorre em outras cidades do Brasil, como em Santarém, no Pará com o encontro das águas dos rios Tapajós e Rio Amazonas, em Tefé no estado do Amazonas, entre os rios Tefé e Solimões e em Tapauá, Amazonas, o fenômeno também é visto na frente da cidade com o encontro dos rios amazônicos do Purus e Ipixuna, e em muitos outros municípios do interior da Amazônia brasileira, além da Amazônia inter-nacional como em Iquitos, Peru, e em outras localidades da Amazônia hispânica.

Em homenagem a esse fenômeno, o arquiteto Oscar Niemeyer elaborou um projeto de monumento ao encon-tro das águas, ainda em projeto em Manaus, foi uns de seus últimos trabalhos antes de seu falecimento.

Vista aérea do encontro dos rios Negro e Solimões, em Manaus, Brasil.

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Ano: Outubro/2017

“Quanto mais um homem se aproxima de suas metas, tanto mais crescem as dificuldades.” (Goethe)

Pensamento do Mês

Modo de preparo:

Bata no liquidificador a banana, ovos e manteiga até virar uma mistura homogênea; Coloque a mistura em uma vasi-lha, acrescente a farinha o adoçante, a canela e o fermento; Coloque essa massa em uma forma untada com manteiga e farinha de coco; Leve ao forno de 180° C, por 35 minutos.

Culinária

Ingredientes:

4 bananas maduras 2 colheres (sopa) de manteiga 5 ovos 2 xícaras de farinha de coco 2 colheres (chá) de fermento 2 colheres (sopa) de adoçante culinário canela em pó a gosto

Dificuldade: Fácil

Categoria: Doce

Tempo: +/- 35 min

Porção: +/- 8 porções

Dica Doméstica Dicas de limpeza da casa

- Limpar liquidificador: por causa das lâminas, o liquidificador pode ser um objeto complicado de limpar.

Para remover a sujeira rapidamente, bata em alta velocidade alguns cubos de gelo, água morna e detergente.

Em um ou dois minutos você tem copo e lâminas limpinhos!

- Limpar forno queimado: resquícios de comida queimados podem resistentes rebeldes na hora da limpeza.

Para facilitar, coloque um pano umedecido com amônia líquida no forno quente e deixe agir por algumas ho-

ras. Depois disso, os pedaços queimados terão se soltado e você pode fazer a limpeza normal no forno.

- Limpar arranjo de flores: arranjos de flores secas podem não precisar serem regados, mas ainda precisam

de cuidados! Com a exposição, é comum que os arranjos acumulem poeira. Para limpá-los, ferva água o sufici-

ente para cobrir as flores e acrescente uma colher de bicarbonato de sódio para cada litro de água usado. Deixe

as flores de molho por até 15 minutos e depois deixe-as secar ao ar livre.

- Lavar paredes: o truque aqui está em como começar. Lavar paredes se torna mais fácil começando de baixo

para cima do que o contrário – afinal, a bagunça ao limpar os pingos na superfície que já está limpa é bem me-

nor.

Bolo de Banana Low Carb

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Ano: Outubro/2017

10 Dicas Para Manter Uma Boa Saúde Emocional

São princípios básicos e simples que podem ajudar qualquer um a ter um equilíbrio emocional. São estes:

1) Beba água – O corpo é composto em média de 70% de água. E a água é necessária em todas as nossas fun-ções biológicas;

2) Tenha uma alimentação saudável – Procure utilizar alimentos mais ricos em nutrientes, e evite aqueles que são prejudiciais à saúde. Pois nosso corpo é construído pelo alimento que ingerimos, e devemos escolher aqueles que melhor atendem as necessidades dele;

3) Pratique exercícios físicos – A prática de exercícios físicos diminui o stress, além de ter outros benefícios para o nosso organismo;

4) Mantenha relacionamentos saudáveis – Um conversa, um toque, ou somente a presença do outro pode aju-dar a melhorar seu dia;

5) Vida espiritual – Confiar em Deus ajuda a desenvolver algumas características importantes para uma saúde emocional equilibrada;

6) Ar puro – É preciso desfrutar do ar puro, da natureza. Pois a qualidade do ar que respiramos afeta a nossa saúde diretamente;

7) Luz solar – A luz solar é fundamental no combate a doenças do corpo e principalmente no combate a pro-blemas de origem emocional, como a depressão;

8) Descanso – Ter a quantidade necessária de horas para dormir é relevante para as funções cognitivas, emo-ções e no comportamento do dia a dia;

9) Equilíbrio das atividades – Buscar o equilíbrio das atividades do dia a dia é importante para que se tenha uma vida pela, longa e feliz;

10) Amor – Pratique o amor e a compaixão em todos as suas relação pessoais.

Saúde

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Ano: Outubro/2017

Dicas de Beleza

Os 6 Erros da Beleza Amparados em pesquisas e na própria experiência, especialistas do mercado da beleza no Brasil revelaram a revista Veja os seis erros mais freqüentes cometidos nessa área.

1 – Hora do banho: ficar muito tempo sob uma ducha a mais de 38 graus Celsius causa dilatação dos poros e o desaparecimento da camada de gordura que protege a pele, deixando-a mais propensa a ressecar e suscetível a doenças. Solução: se não for possível encarar um banho morno, ele não deve durar mais de 15 minutos. De-pois, use um bom hidratante no corpo e no rosto.

2 – Combate as espinhas: o uso abusivo de cremes que prometem secar a espinha pode acabar irritando a pele e piorando a situação. Quando o creme é absorvido pela pele, não coloque logo em seguida outra camada sobre o ponto inflamado. A solução ideal é seguir com disciplina as instruções da bula. Cremes desse tipo pe-dem, em geral, duas aplicações ao dia. Se o problema persistir no inverno, consulte um dermatologista sobre a possibilidade de submeter-se à fototerapia para eliminar a bactéria que causa acne. É a melhor fase do ano para isso, já que a pele costuma ficar menos exposta ao sol.

3 – Pescoço: esquecer dele na hora de passar cremes no rosto e no corpo é um erro comum. Mas a pele neste local é tão sensível quanto a do rosto, portanto sujeita a pintas, manchas e flacidez. Solução: aplique o mesmo creme que já usa no rosto.

4 – Perfume: passá-lo depois de vestir a roupa pode alterar a fragrância e manchar os tecidos. Para não errar, basta pingar algumas gotas nas regiões do corpo menos expostas ao sol, como orelhas, nuca e pulsos. A maio-ria das fórmulas contém essência de bergamota como fixador, mas ela pode manchar a pele ao contato com o sol. Evite esfregar os pulsos para espalhar o líquido, porque esse movimento leva a quebra das moléculas do perfume e pode distorcer suas notas aromáticas. Use os perfumes mais doces e densos somente no inverno.

5 – Cabelos: Começar a lavá-los pela raiz favorece o acúmulo de resíduos de xampu e condicionador no couro cabeludo, o que pode levar ao aumento da oleosidade e ao aparecimento de caspas. Solução: a aplicação do xampu e do creme precisa concentrar-se naquela metade dos fios mais distante do couro cabeludo até as pon-tas. Só então, mais diluídos, os produtos devem tomar contato com a raiz. A única exceção vale para cabelos excessivamente secos e danificados, que pedem dose extra de xampu e condicionador. Para os oleosos, no in-verno, é bom caprichar no enxágüe e optar por um xampu capaz de reduzir a oleosidade dos fios.

6 – Bolsas nos olhos: o erro é aplicar, no entorno dos olhos, hidratantes ou cremes antienvelhecimento espe-cíficos para essa região do rosto, na tentativa de suavizar as bolsas. Só piora o problema pois a hidratação faz aumentar o suprimento de água na área dos olhos e as bolsas crescem! Solução: use apenas cremes especializa-dos no combate às bolsas ou recorra a receitas caseiras de bom resultado, como algodão embebido em chá de camomila gelado colocado por 10 minutos sobre os olhos.

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Ano: Outubro/2017

Curiosidades Halloween: o Dia das Bruxas

Dizer que o Dia das Bruxas, comemorado no Brasil no dia 31 de outubro, é apenas uma assimilação do Halloween norte-americano não seria uma verdade absoluta, pois a origem desta tradição remonta a passado e povos distantes: os celtas e druidas.

Os celtas

Os celtas comemoravam essa data no festival de Samhaim, no século V a.C. para agradecer as boas colheitas e porque acreditavam que nesse dia, que marcava o início do ano céltico, os espíritos desencarnados de todos aqueles que morreram no decorrer do ano, voltavam na busca de corpos de pessoas vivas nas quais eles habita-riam durante o ano que se iniciava. Acreditava-se que essa era a única esperança de vida após a morte. Natural-mente, os que estavam vivos não queriam ser possuídos pelos espíritos dos mortos. Então, na noite de 31 de outubro, os habitantes dos vilarejos apagavam os fogos em suas casas, para torná-las frias e indesejáveis. Eles então se vestiam com roupas fantasmagóricas e realizavam desfiles barulhentos pela vizinhança, sendo tão des-trutivos quanto possível, de maneira a assustar e amedrontar os espíritos que estavam a procura de corpos.

Os druidas

Os druidas, antigos sacerdotes de Gália e da Bretanha, também colaboraram para o Halloween se tornar uma comemoração tradicional. O ano novo Druida começava em 1º de novembro. Na noite anterior, eles acendiam uma grande fogueira no topo das colinas e pintavam o corpo para observar as chamas e contar suas experiên-cias para celebrar o final do verão e da sua fertilidade. A fogueira também era acesa porque eles achavam que suas chamas poderiam ajudar o Sol durante o inverno.

O cristianismo e a festa pagã

Quando o cristianismo substituiu as religiões pagãs, as igrejas aproveitaram o dia 31 de outubro para homena-gear todos os Santos. Já a noite anterior foi utilizada como dia oficial para se opor os fantasmas. A partir do final do século XVIII e XIX, a véspera do dia de todos os Santos se transformou, em alguns países num dia festivo, celebrado com trajes de fantasia, lanterna e jogos.

Por que uma vela dentro da abóbora?

Esse hábito vem da Irlanda. Segundo o folclore desse povo, um homem chamado Jack tinha o hábito de fazer brincadeiras satânicas em cima de uma árvore. Numa dessas vezes, Jack conseguiu prender o diabo dentro da árvore. Então, fez um pacto com o diabo que dizia o seguinte: "Se você me deixar em paz e nunca me incomo-dar, eu te solto". O diabo aceitou a proposta, e assim estava criado o pacto entre os dois. O tempo passou e Jack morreu, mas não conseguiu entrar no paraíso. O diabo, temendo as brincadeiras de Jack no inferno, não o quis também, mas deu a ele uma vela para iluminar seus caminhos. Jack então ficou com a vela que teria que durar a eternidade e, para que ela nunca apagasse, colocou dentro de um nabo com pequenos furos. Com o tempo o nabo foi substituído pela abóbora.

Por que "doces ou travessuras"?

Acreditava-se na cultura celta que para se apaziguar espíritos malignos, era necessário deixar comida para eles. Esta prática foi transformada com o tempo e os mendigos passaram a pedir comida em troca de orações por membros mortos da família. Também neste contexto, havia na Irlanda a tradição, que um homem conduzia uma procissão para angariar oferendas de agricultores, a fim de que suas colheitas não fossem amaldiçoadas por demônios. Uma espécie de chantagem, que daí deu origem ao "doces ou travessuras" (trick or treat).

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul do GOB-RJ

Ligia Gomes de Souza

Presidente

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Tel: (21) 2262 - 4311 Ramal 39

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GOB-RJ

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Rio de Janeiro - RJ

Tel: (21) 2262 - 4311

Aniversariante Famoso Alfred Nobel

Alfred Nobel (1833-1896) nasceu em Estocolmo, Suécia, em 21 de outubro de 1833. Seu pai modesto agricultor, resolveu estudar engenharia militar e já formado foi convidado pelo governo Russo a trabalhar na construção de engenhos militares. Partiram para a Rússia e em pouco tempo já possuíam jazidas petrolíferas em Baku, ao sul da Rússia.

Alfred e os irmãos Robert e Ludwig foram educados por professores particulares. Estudou em São Petersburgo e aos 16 anos já era um químico competente. Falava inglês, francês, alemão, russo, além de sueco. Foi mandado para os Estados Uni-dos, onde passou um ano trabalhando com Johan Ericsson, um engenheiro sueco. Voltou com capacidade para dirigir a exploração de petróleo, mas sua ambição era fazer experiências com explosivos, que mal se conhecia naquele tempo.

De volta à Suécia Alfred e seu pai montam um laboratório de pesquisas, na cidade de Helenborg, próximo a Estocolmo. Começaram as pesquisas com nitroglicerina e em pouco tempo Alfred descobre a forma de fazer detonar essa substância. Uma explosão destruiu todo o laboratório e várias pessoas morreram, entre elas, um irmão.

Proibido pelo governo de reconstruir a fábrica e estigmatizado como "cientista louco", Nobel instalou fábricas na Alemanha e Noruega. Os acidentes não cessaram, mas em 1866 Nobel descobre a maneira de minimizar o perigo de manusear a nitroglicerina, ao misturá-la com um material inerte e absorvente, que só explodia com um detonador especial. Nobel batizou o produto de dinamite.

O invento permitiu-lhe multiplicar suas fábricas. Em 1875 era dono de centros produtores de dinamite em vá-rios países da Europa e nos Estados Unidos. Continuando suas pesquisas inventou a balistite, uma pólvora, que logo foi usada em vários países para fins militares.

Nobel acumulou grande fortuna com suas fábricas. Solitário, sem filhos e abalado com a utilização de seus in-ventos para fins bélicos, usou parte de sua fortuna para ajudar as organizações pacifistas. Determinou que após sua morte, uma fundação patrocinasse anualmente, a entrega de cinco prêmios para quem se destacasse em física, química, medicina, literatura e quem contribuísse para a paz mundial.

Alfred Bernhard Nobel morreu em San Remo, Itália, em 10 de dezembro de 1896. A Fundação Nobel foi cria-da no dia 29 de junho de 1900. Desde 1902 quatro prêmios são entregues pelo Rei da Suécia e o Nobel da Paz é entregue em Oslo, na Noruega.