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FRAS-LE ANUNCIA OS RESULTADOS DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2017 Caxias do Sul, RS, 09 de Maio de 2017. A Fras-le S.A. (BM&FBovespa - FRAS3), que é uma das integrantes das Empresas Randon, e destaca-se por ser o maior fabricante de materiais de fricção da América Latina e um dos líderes mundiais, anuncia seus resultados do primeiro trimestre de 2017 (1T17). As informações financeiras e operacionais da Companhia são consolidadas de acordo com as normas internacionais IFRS – International Financial Reporting Standards e os valores monetários estão expressos em Reais, exceto quando de outra maneira indicado. As comparações são feitas com o primeiro trimestre de 2016 (1T16). MARKET CAP (31/03/2017) R$ 966 Milhões COTAÇÃO FRAS3 (31/03/2017) R$ 4,44 AUDIOCONFERÊNCIA DE RESULTADOS 10 MAI 2017, (Quarta-feira) 10:00 h (Brasília) +55 (11) 3193-1001 ou +55 (11) 2820-4001 Senha: Fras-le APRESENTAÇÃO WEBCASTING (Português) www.choruscall.com.br/fras-le/1t17.htm REPLAY +55 11 3193-1012 ou +55 11 2820-4012 Senha: 3548103# (Disponível de 10/05/2017 até 16/05/2017) PRINCIPAIS RESULTADOS - Consolidados Receita Bruta Total, sem eliminações: R$ 275,8 milhões ou 7,5% inferior ao 1T16; Receita líquida: R$ 177,4 milhões ou 13,2% menor que o 1T16; Faturamento Mercado Externo: US$ 24,6 milhões ou 19,2% inferior ao 1T16; Lucro bruto: R$ 38,9 milhões ou 37,0% menor que o 1T16; EBITDA: R$ 14,4 milhões ou 65,3% inferior ao 1T16; Lucro líquido: R$ 9,9 milhões ou 15,0% menor que o 1T16.

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FRAS-LE ANUNCIA OS RESULTADOS DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2017

Caxias do Sul, RS, 09 de Maio de 2017. A Fras-le S.A. (BM&FBovespa - FRAS3), que é uma das integrantes das Empresas Randon, e destaca-se por ser o maior fabricante de materiais de fricção da América Latina e um dos líderes mundiais, anuncia seus resultados do primeiro trimestre de 2017 (1T17). As informações financeiras e operacionais da Companhia são consolidadas de acordo com as normas internacionais IFRS – International Financial Reporting

Standards e os valores monetários estão expressos em Reais, exceto quando de outra maneira indicado. As comparações são feitas com o primeiro trimestre de 2016 (1T16).

MARKET CAP (31/03/2017)

R$ 966 Milhões

COTAÇÃO FRAS3 (31/03/2017)

R$ 4,44

AUDIOCONFERÊNCIA DE RESULTADOS 10 MAI 2017, (Quarta-feira)

10:00 h (Brasília)

+55 (11) 3193-1001 ou +55 (11) 2820-4001

Senha: Fras-le

APRESENTAÇÃO WEBCASTING (Português) www.choruscall.com.br/fras-le/1t17.htm

REPLAY +55 11 3193-1012 ou +55 11 2820-4012

Senha: 3548103#

(Disponível de 10/05/2017 até 16/05/2017)

PRINCIPAIS RESULTADOS - Consolidados

� Receita Bruta Total, sem eliminações: R$ 275,8 milhões ou 7,5% inferior ao 1T16;

� Receita líquida: R$ 177,4 milhões ou 13,2% menor que o 1T16;

� Faturamento Mercado Externo: US$ 24,6 milhões ou 19,2% inferior ao 1T16;

� Lucro bruto: R$ 38,9 milhões ou 37,0% menor que o 1T16;

� EBITDA: R$ 14,4 milhões ou 65,3% inferior ao 1T16;

� Lucro líquido: R$ 9,9 milhões ou 15,0% menor que o 1T16.

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DESEMPENHO GERAL

Ao longo de sua história a Fras-le buscou diversificar sua atuação e

geografia de receita. Atualmente, o resultado deste esforço se traduz

em forte posição em mercados fora do Brasil. Destacam-se as vendas

para o competitivo NAFTA e a presença de plantas produtivas nos EUA

e China, além do Brasil. É também ao mercado de reposição que a

Companhia direciona a maior parte de suas vendas. Esta característica

cria robustez e resiliência aos resultados ao longo do tempo. Inclusive

nos momentos de crise.

Contudo, a condução de negócios globais adiciona complexidade e

ambiguidade ao processo gerencial. Variações de moedas, legislações

específicas, dinâmica de mercado e condições econômico políticas dos

mercados são assuntos que initerruptamente devem ser monitorados

para correções de rotas e ajustes pontuais. Fazem parte do

desempenho da Companhia neste trimestre as variações e

interferências destes ingredientes. Sobretudo quando comparados os

resultados do 1T16 ao 1T17. As condições presentes no Brasil são

distintas aquelas que ocorreram no mesmo período do ano passado.

Além da redução nas taxas do câmbio, também influenciou na

composição das receitas o resultado de operações de hedge

accounting. Por outro lado, a forte composição dos recursos aplicados

e a baixa alavancagem da Fras-le, permitem compensar eventuais

efeitos nocivos ao resultado operacional, não relacionados ao ciclo

normal das operações ou pela condução dos negócios.

As interações e contatos com os mercados indicam oportunidades e

boas perspectivas ao longo dos próximos meses. Existem bons espaços

para serem ocupados. São estes espaços que a Fras-le busca ocupar.

“Apesar do

fraco

desempenho

operacional do

trimestre, a

geração de

caixa livre está

contribuindo

para mitigar

impactos da

variação

cambial.”

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PRINCIPAIS NÚMEROS

CONJUNTURA MACROECONÔMICA

BRASIL

Indústria Automobilística Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos

Fabricantes de Veículos Automotores), a

indústria automobilística nacional começou a

reverter a linha de queda apresentada nos

últimos anos, produzindo durante o primeiro

trimestre de 2017 a quantidade de 609.844

(seiscentos e nove mil e oitocentos e quarenta

e quatro) veículos, representando um aumento

de 24,0% sobre o total de veículos produzidos

no mesmo período de 2016. A categoria

automóveis representou o maior percentual de

evolução, equivalente a 26,3%, porém, a

categoria ônibus ainda não conseguiu inverter

a trajetória, apresentando redução de 5,2% na

quantidade produzida nestes primeiros três

meses de 2017, comparado com a mesma base

de 2016.

1T17 1T16 ∆ % 1T17 4T16 ∆ %

Receita Bruta Total * 275,8 298,0 -7,5% 275,8 293,4 -6,0%

Receita Líquida 177,4 204,3 -13,2% 177,4 194,8 -8,9%

Mercado Interno 98,7 89,0 10,9% 98,7 93,9 5,0%

Mercado Externo 78,7 115,3 -31,8% 78,7 100,9 -21,9%

Mercado Externo US$ MM 24,6 30,5 -19,2% 24,6 26,0 -5,2%

Exportações - Brasil US$ MM 14,6 18,7 -22,0% 14,6 15,8 -7,6%

Lucro Bruto 38,9 61,7 -37,0% 38,9 50,1 -22,4%

Margem Bruta 21,9% 30,2% -8,3 pp 21,9% 25,7% -3,8 pp

Lucro Operacional 5,0 31,0 -83,9% 5,0 4,4 13,6%

Margem Operacional 2,8% 15,2% -12,3 pp 2,8% 2,3% 0,6 pp

EBITDA 14,4 41,5 -65,3% 14,4 14,3 0,7%

Margem EBITDA 8,1% 20,3% -12,2 pp 8,1% 7,3% 0,8 pp

Lucro Líquido 9,9 11,6 -15,0% 9,9 11,1 -10,8%

Margem Líquida 5,6% 5,7% -0,1 pp 5,6% 5,7% -0,1 pp

EBITDA - Ajustado 22,8 38,6 -40,9% 22,8 27,7 -17,7%

Margem EBITDA - Ajustada 12,9% 18,9% -6,0 pp 12,9% 14,2% -1,4 ppValores em R$ milhões (exceto receita líquida mercado externo e exportações).

(*) Sem eliminação das vendas entre empresas.

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A Anfavea prevê recuperação nos resultados da indústria automobilística neste ano, com

expectativa de que a produção de veículos pesados (que contabiliza ônibus e caminhões) cresça

aproximadamente 26%.

Exportações de veículos

Seguindo a tendência de recuperação, as

exportações de veículos novos produzidos no

Brasil somaram US$ 2,8 milhões no primeiro

trimestre deste ano, correspondendo a uma

evolução de 58,3% comparada ao mesmo

período de 2016, quando estas exportações

somaram apenas US$ 1,8 milhões. Este

desempenho corresponde a quantidade de

172.693 (cento e setenta e duas mil e

seiscentos e noventa e três) unidades

exportadas em 2017 até março, que

representam uma evolução 69,7% na

comparação com o primeiro trimestre de 2016.

Da mesma forma, a Anfavea prevê aumento de

100% nas exportações de veículos produzidos

no Brasil.

Dados sobre a economia

Segundo publicações recentes do Banco

Central do Brasil, os indicadores de atividade

econômica registraram sinais mistos, mas

compatíveis com estabilização da economia no

curto prazo. A evidência sugere retomada

gradual da atividade econômica ao longo de

2017. A projeção para o PIB de 2017 foi

revisada para 0,5%, ante 0,8% no relatório de

inflação de dezembro, sendo que esta revisão

para baixo está associada à incorporação dos

resultados do quarto trimestre de 2016, ao

elevado nível de ociosidade refletindo em

baixos índices de utilização da capacidade da

indústria, e a alta taxa de desemprego.

Categoria 1T17 1T16 ∆ % 1T17 4T16 ∆ %

Automóveis 518.517 410.567 26,3% 518.517 497.878 4,1%

Comerciais leves 71.466 61.664 15,9% 71.466 75.671 -5,6%

Caminhões 15.748 15.136 4,0% 15.748 14.099 11,7%

Ônibus 4.113 4.339 -5,2% 4.113 4.223 -2,6%

Total de unidades 609.844 491.706 24,0% 609.844 591.871 3,0%

Fonte: Anfavea

Produção de Veículos no Brasil (Montados)

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A inflação apresenta dinâmica favorável. O

processo de desinflação em curso mostra-se

mais difundido, abrangendo os componentes

mais sensíveis ao ciclo econômico e à política

monetária. Isso denota maior robustez do

movimento e aumenta a confiança na sua

continuidade. Nesse contexto, as expectativas

de inflação apuradas pela pesquisa Focus para

2017 recuaram e as expectativas para os anos

posteriores permaneceram ancoradas em

torno de 4,5%.

AMÉRICA DO NORTE

Indústria Automobilística

Com base em informações divulgadas por ACT

Research, J.P. Morgan Truck Data e Trucking

Info, sobre o desempenho da indústria

automobilística na América do Norte, é

importante destacar os seguintes pontos:

Segundo indicadores das OEMs e fornecedores

de veículos comerciais a produção de

caminhões no mercado norte americano

deverá apresentar uma redução de 8% no ano

de 2017.

A produção de caminhões da classe 8

apresentou uma queda de 20% no primeiro

trimestre de 2017, comparado com igual

período do ano passado, enquanto os estoques

dessa classe encerraram o período 29%

inferiores, e a carteira de novos pedidos 30%

superior ao final deste trimestre, comparado a

igual período do ano anterior. Cabe destacar

que a classe 8 de caminhões é a mais

representativa para os negócios da Fras-le.

Na produção de caminhões das classes 5 a 7 a

queda foi menor, próximo a 1% no primeiro

trimestre de 2017 na comparação com igual

período de 2016, sendo que os estoques dessa

classe encerraram o mês de março 2% inferior

à março do ano passado, enquanto novos

pedidos estão 10% superior em março de 2017.

Em relação a veículos leves, as vendas do

primeiro trimestre de 2017 totalizaram 4,0

milhões de unidades, ou 1,4 % inferior às 4,1

milhões de unidades de igual período de 2016.

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Dados sobre a economia

Conforme recente divulgação da Reuters, a

economia dos Estados Unidos cresceu no ritmo

mais fraco em três anos no primeiro trimestre

de 2017, com gastos do consumidor mostrando

apenas ligeira alta e as empresas investindo

menos.

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu à taxa

anual de 0,7% depois de o governo reduzir os

gastos com defesa, informou o Departamento

do Comércio. Esse foi o desempenho mais fraco

desde o primeiro trimestre de 2014. A

economia havia crescido ao ritmo de 2,1% no

quarto trimestre.

O ritmo de crescimento do primeiro trimestre,

entretanto, não é uma fotografia real da saúde

da economia. O mercado de trabalho está perto

do pleno emprego e a confiança do consumidor

se aproxima de máximas de vários anos,

sugerindo que a desaceleração provocada

principalmente pelo clima nos gastos do

consumidor é provavelmente temporária.

O crescimento dos gastos do consumidor, que

respondem por mais de dois terços da atividade

econômica norte-americana, ficou em 0,3% no

primeiro trimestre. Esse foi o ritmo mais lento

desde o quarto trimestre de 2009 e vem depois

da robusta taxa de 3,5% no quarto trimestre.

Este desempenho deve-se a um inverno

ameno, que afetou a demanda por

aquecimento e serviços. A inflação mais alta,

que levou o índice de gastos de consumo

pessoal à taxa de 2,4% no primeiro trimestre.

O banco central elevou a taxa de juros em 0,25

ponto percentual em março, e prevê mais dois

aumentos este ano.

ARGENTINA

Indústria Automobilística

Com base em informações divulgadas pela

Adefa (Associação de Fabricantes de

Automóveis), a produção de veículos na

Argentina apresentou retração no primeiro

trimestre de 2017, somando a quantidade de

90.905 (noventa mil e novecentos e cinco)

veículos, número que representou uma queda

de 7,4% sobre o total de veículos produzidos no

primeiro trimestre de 2016. Automóveis de

passeio foi a categoria responsável por este

desempenho, pois apresentou uma redução de

27,7%, enquanto a categoria utilitários

apresentou uma evolução de 18,6% no

trimestre, comparado ao mesmo período de

2016, conforme demonstrado na tabela

seguinte:

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Exportações de veículos

As exportações de veículos na Argentina, por

sua vez, totalizaram 40.193 de unidades no

primeiro trimestre de 2017, das quais 24.335

ou 60,5% tiveram como destino o mercado

brasileiro. Este desempenho representou um

crescimento de 14,0% comparado às

exportações de veículos argentinos no mesmo

trimestre de 2016.

Dados sobre a economia

Segundo publicações recentes do Banco

Central da Argentina, a previsão da inflação

geral para 2017 foi revisada de 20,8% no

levantamento anterior para 21,2%, enquanto a

inflação esperada para os próximos 12 meses

caiu de 19,5% em fevereiro para 18,9% em

março.

Para refletir a correção projetada para a

inflação, as expectativas para o IPC (GBA) -

Indice de Preços ao Consumidor, nível geral

para a grande Buenos Aires, também foram

alteradas, passando a 1,9% em média para

abril, 1,6% em maio, 1,5% em junho e julho, e

1,4% para agosto e setembro de 2017.

Com as correções aplicadas na inflação e no

IPC, o INDEC – Instituto Nacional de Estatísticas

e Censos sugerem a trajetória desinflacionaria

para os próximos três anos na Argentina.

Em recente publicação da Reuters a Moody’s

Investors Service melhorou as perspectivas de

crescimento para a Argentina em 2018 para

3,5%. Para 2017 manteve em 3,0% a estimativa

de crescimento.

Categoria 1T17 1T16 ∆ % 1T17 4T16 ∆ %

Automóveis 39.866 55.126 -27,7% 39.866 55.844 -28,6%

Ônibus 51.039 43.042 18,6% 51.039 69.037 -26,1%

Total de unidades 90.905 98.168 -7,4% 90.905 124.881 -27,2%

Fonte: Adefa

Produção de Veículos na Argentina

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DESEMPENHO DAS VENDAS

VOLUMES FÍSICOS DE VENDAS

Os volumes de vendas apresentaram-se

estáveis, com um leve declínio de 1,5%, sendo

comercializadas 20,1 milhões de unidades de

materiais de fricção neste 1T17. Na tabela

abaixo pode ser observado que lonas de freio

para veículos pesados apresentam evolução, o

que comprova a tendência de retomada dos

negócios na indústria automobilística no

mercado nacional.

Em relação aos volumes de vendas do grupo de

produtos freios e polímeros foram

comercializadas 4,9 milhões de peças no 1T17,

que representaram um crescimento de 19,3%

em comparação ao 1T16. O grupo de produtos

relacionados ao freio destacou-se com uma

evolução de 35%, no entanto polímeros

também teve incremento de vendas.

RECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADA

No 1T17, a receita líquida consolidada atingiu

R$ 177,4 milhões, sinalizando um declínio de

13,2% no comparativo com o mesmo trimestre

de 2016. Essa redução é explicada,

principalmente, pela diferença cambial entre os

períodos comparativos, onde o dólar médio do

1T17 de R$ 3,14 apresentou-se 19,6% inferior

aos R$ 3,91 do 1T16, fato que refletiu

significativamente sobre o montante faturado

em dólares.

Linhas de Produtos 1T17 1T16 Δ % 1T17 4T16 Δ %

Lonas de Freio p/ Veíc. Pesados (Blocos) 12,3 12,0 2,6% 12,3 10,1 21,9%

Pastilhas de Freio 5,0 5,4 -7,4% 5,0 5,6 -10,0%

Outros Produtos 2,8 3,0 -7,4% 2,8 3,1 -8,6%

Total Materiais de Fricção (Fras-le) 20,1 20,4 -1,5% 20,1 18,7 7,4%

Cilindros e Outros Produtos para Freios 1,0 0,7 35,0% 1,0 1,1 -6,0%

Produtos em Polímeros 3,9 3,4 15,9% 3,9 4,0 -0,5%

Total Freios e Polímeros (Controil) 4,9 4,1 19,3% 4,9 5,0 -1,7%

Em Mi lhões de Peças

Vendas

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Com este impacto nas receitas oriundas do

mercado externo ocorreu uma alteração no

perfil de representatividade entre mercados,

sendo que o interno passou de 43,5% para

55,6%, enquanto mercado externo que

anteriormente estava se mantendo superior a

50% reduziu para 44,4% de representatividade.

Além destes fatores a receita líquida também

ficou comprometida por: I) volumes de

exportações menores para a Argentina e para o

México; II) Volumes de vendas inferiores nas

operações da China e dos Estados Unidos; III)

Reposicionamentos de preços; IV) Maior

volume de eliminações de vendas inter-

company.

Adicionalmente, houve redução nas receitas de

exportação na ordem de R$ 6,9 milhões,

referente a impacto da política contábil de

Hedge accounting.

A distribuição das vendas está relacionada pelos mercados doméstico e externo, e segmentados por

reposição e montadoras. Veja o quadro, conforme segue:

Valores em R$ milhões. Δ % Δ %

Mercados

Reposição 1 83,1 46,8% 73,8 36,1% 12,6% 83,1 46,8% 82,1 42,1% 1,2%

Montadoras 1 15,6 8,8% 15,2 7,4% 2,7% 15,6 8,8% 11,8 6,1% 31,6%

Mercado Interno 98,7 55,6% 89,0 43,5% 10,9% 98,7 55,6% 93,9 48,2% 5,0%

Reposição 70,6 39,8% 104,2 51,0% -32,2% 70,6 39,8% 91,4 46,9% -22,7%

Montadoras 8,1 4,6% 11,1 5,4% -27,1% 8,1 4,6% 9,5 4,9% -14,6%

Mercado Externo 78,7 44,4% 115,3 56,5% -31,8% 78,7 44,4% 100,9 51,8% -22,0%

Total Rec. Líquida Reposição 153,7 86,6% 178,0 87,1% -13,7% 153,7 86,6% 173,5 89,1% -11,4%

Total Rec. Líquida Montadoras 23,7 13,4% 26,3 12,9% -9,9% 23,7 13,4% 21,3 10,9% 11,0%

Total Rec. Líquida 1 177,4 100,0% 204,3 100,0% -13,2% 177,4 100,0% 194,8 100,0% -8,9%

Receita Líquida por Mercados

1T17 1T16 1T17 4T16

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A participação dos produtos na composição das vendas está relacionada pelo nosso core business,

agrupados por materiais de fricção e portfólio complementar. Veja o quadro, conforme segue:

Variações da Receita Líquida Consolidada (Comparativo 1T16/1T17)

O gráfico seguinte apresenta os efeitos que modificaram o desempenho da receita líquida consolidada no 1T17, em comparação com o 1T16:

Valores em R$ milhões. Δ % Δ %

Produtos

Lonas Freio p/ Veíc. Pesados

(Blocos)

92,5 52,2% 109,0 53,4% -15,1% 92,5 52,2% 94,2 48,4% -1,8%

Pastilhas de Freio 45,0 25,4% 59,1 28,9% -23,8% 45,0 25,4% 55,6 28,6% -19,1%

Outros Materiais de Fricção 19,0 10,7% 20,2 9,9% -5,8% 19,0 10,7% 23,2 11,9% -18,2%

Subtotal Materiais de Fricção

(Fras-le)156,6 88,3% 188,3 92,2% -16,8% 156,6 88,3% 173,0 88,8% -9,5%

Cilindros e Outros Mat. p/ Freios 17,7 10,0% 13,4 6,5% 32,6% 17,7 10,0% 18,6 9,6% -5,1%

Materiais de Polímeros 3,1 1,7% 2,7 1,3% 15,7% 3,1 1,7% 3,2 1,6% -1,6%

Subtotal Freios e Polímeros

(Controil)20,8 11,7% 16,0 7,8% 29,8% 20,8 11,7% 21,8 11,2% -4,6%

Total Rec. Líquida 177,4 100,0% 204,3 100,0% -13,2% 177,4 100,0% 194,8 100,0% -8,9%

Receita Líquida por Produtos

1T17 1T16 1T17 4T16

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EXPORTAÇÕES (Brasil)

Embora neste primeiro trimestre de 2017 os

volumes físicos de vendas para o mercado

norte americano tenham sido equivalentes ao

mesmo período do ano anterior, ocorreu um

maior nível de vendas não embarcadas para

este mercado. Outro fator que influenciou no

desempenho das exportações foram as vendas

para o México, que permanecem com

desempenho inferior, devido à redução na

demanda por caminhões produzidos naquele

país. Também foi observado neste 1T17 uma

redução nos volumes de vendas para a

Argentina, devido às recentes instabilidades na

economia daquele País.

Com este cenário, as exportações a partir do

Brasil somaram US$ 14,6 milhões no 1T17,

número que representou uma retração de

22,0% em comparação ao 1T16.

Distribuição das Exportações por Bloco Econômico

A exportações da Fras-le também podem ser acompanhadas através do agrupamento por bloco

econômico. Veja o gráfico, conforme segue:

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FATURAMENTO MERCADO EXTERNO (Exportações Brasil + Operações no Exterior)

O faturamento em dólar no mercado externo,

da mesma forma refletindo os fatores que

influenciaram as exportações, também teve o

seu desempenho impactado por menores

volumes de negócios nas operações da China e

dos Estados Unidos. Em relação ao 1T17 o

faturamento no mercado externo somou o

equivalente a US$ 24,6 milhões, apresentando

uma retração de 19,2% em relação ao 1T16.

Considerando o total faturado no mercado

externo neste primeiro trimestre de 2017, o

montante de US$ 10,0 milhões (após as

eliminações das vendas inter-company) são

provenientes das unidades controladas.

DESEMPENHO OPERACIONAL

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS

No 1T17, o custo dos produtos vendidos

representou 78,0% da receita líquida

consolidada ou R$ 138,4 milhões. Em relação

ao 1T16, o CPV apresentou redução de 2,9% em

valor absoluto, porém, proporcionalmente a

receita líquida consolidada teve aumento de

8,2 p.p. sobre os R$ 142,6 milhões, que

representavam 69,8% da receita líquida. Este

desempenho se deve, principalmente pelo

menor volume de receitas nestes primeiros

meses de 2017.

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LUCRO BRUTO CONSOLIDADO

O lucro bruto consolidado deste primeiro

trimestre sofreu impacto, principalmente,

devido ao menor nível de receita líquida

consolidada, a qual, conforme citado neste

relatório, teve seu desempenho comprometido

pelo efeito da variação cambial sobre as

exportações. Embora os custos de produção

tenham apresentado redução em valores

absolutos, a queda nas receitas de vendas foi

proporcionalmente maior, promovendo uma

diluição no lucro bruto.

Neste 1T17 o lucro bruto consolidado somou

R$ 38,9 milhões, que representou uma retração

de 37,0% comparado ao 1T16, quando o lucro

bruto totalizou R$ 61,7 milhões. Da mesma

forma, a margem bruta consolidada de 21,9%

absorveu queda de 8,3 pontos percentuais,

comparada com o 1T16.

DESPESAS OPERACIONAIS

As despesas operacionais (comerciais,

administrativas e outras despesas/receitas

operacionais) somaram R$ 33,9 milhões no

1T17, apresentando um aumento de 10,1%

comparadas ao 1T16, onde haviam somado R$

30,8 milhões. Estas despesas representaram

19,1% da receita líquida consolidada do

trimestre, enquanto no mesmo período de

2016 essa representatividade foi 15,1%, sendo

que este desempenho está melhor detalhado a

seguir:

1T17 % 1T16 % ∆ % 1T17 % 4T16 % ∆ %

Despesas com Vendas -17,6 -9,9% -14,1 -6,9% 24,9% -17,6 -9,9% -20,0 -9,8% -12,1%

Desps Gerais e Administrativas -14,2 -8,0% -14,8 -7,2% -3,8% -14,2 -8,0% -14,5 -7,1% -2,1%

Outras Desps/Recs Líquidas -2,1 -1,2% -1,9 -0,9% 9,1% -2,1 -1,2% -11,2 -5,5% -81,3%

Outras Desps Operacionais -4,2 -2,4% -3,5 -1,7% 21,0% -4,2 -2,4% -15,1 -7,4% -72,2%

Outras Recs Operacionais 2,1 1,2% 1,5 0,8% 35,7% 2,1 1,2% 3,9 1,9% -45,9%

Total Desp/Rec Operacionais -33,9 -19,1% -30,8 -15,1% 10,1% -33,9 -19,1% -45,8 -22,4% -25,9%

Valores em R$ milhões e % sobre Receita Líquida

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Despesas Comerciais e Administrativas

As despesas comerciais do 1T17, equivalente a

R$ 17,6 milhões apresenta um aumento de

24,9% comparada ao 1T16, porém, nesta

análise deve ser considerado que no mesmo

período do ano passado ocorreu uma

considerável reversão de provisões (devedores

duvidosos e de contingências), no montante de

R$ 5,5 milhões, que excluindo o seu efeito esta

rubrica teria um desempenho melhor na

análise comparativa deste trimestre. As

despesas administrativas, por sua vez,

somaram R$ 14,2 milhões no 1T17,

apresentando uma redução de 3,8% em relação

ao mesmo período de 2016.

Outras Despesas/Receitas Operacionais

Este grupo de despesas, embora mostre aumento, no quadro anterior, tanto em outras despesas

como também em outras receitas, os valores não representam volume considerável para alterações

significativas no desempenho do 1T17.

EBIT – LUCRO OPERACIONAL (Antes das Despesas Financeiras)

No 1T17, o EBIT somou R$ 5,0 milhões ou 2,8% da receita líquida consolidada, valor que representou

uma queda de 83,9% no comparativo com o mesmo trimestre de 2016, quando o EBIT chegou a

atingir o equivalente a R$ 31,0 milhões e representar 15,2% da receita. Essa queda além de estar

relacionada com o menor nível de receitas e lucro bruto, também absorve os efeitos relacionados

nas despesas operacionais.

EBITDA (Geração Bruta de Caixa)

O EBITDA consolidado do 1T17, equivalente a R$ 14,4

milhões, também impactado pelo menor nível de

receitas e lucro bruto, está comprometido na análise

comparativa com outros períodos, pelos fatores citados

anteriormente, como neste trimestre que o indicador

apresentou uma queda de 65,3% em relação ao mesmo

período de 2016. Na margem EBITDA essa retração

representou 12,2 pontos percentuais, chegando a 8,1%.

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Adicionalmente, o impacto do hedge accounting nas receitas, comprometeu parte da geração

operacional de caixa, influenciando diretamente no desempenho do EBITDA.

RESULTADOS AJUSTADOS

Alinhado às melhores práticas de governança, demonstramos na tabela abaixo os resultados ajustados, desconsiderando em seu cálculo os eventos não recorrentes, e dessa forma apresentamos o valor que melhor reflete a geração de caixa da Companhia.

1T17 1T16 ∆ % 1T17 4T16 ∆ %

Receita Líquida Consolidada 177,4 204,3 -13,2% 177,4 194,8 -8,9%

Custo dos Produtos Vendidos -138,4 -142,6 -2,9% -138,4 -144,7 -4,4%

Lucro Bruto Consolidado 38,9 61,7 -37,0% 38,9 50,1 -22,4%

(-) Despesas operacionais -31,8 -28,9 10,0% -31,8 -34,5 -7,9%

(-) Outras Despesas/Receitas -2,1 -1,9 11,1% -2,1 -11,2 -81,3%

Resultado da Atividade 5,0 31,0 -83,9% 5,0 4,4 13,6%

(+) Depreciação/Amortização 9,4 10,5 -10,5% 9,4 10,0 -6,0%

EBITDA Consolidado 14,4 41,5 -65,3% 14,4 14,3 0,7%

Margem EBITDA (%) 8,1% 20,3% -12,2 pp 8,1% 7,3% 0,8 ppValores em R$ mi lhões .

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Os efeitos relacionados anteriormente também podem ser observados no gráfico seguinte:

RESULTADO FINANCEIRO

No 1T17 o resultado financeiro líquido atingiu

superávit de R$ 9,8 milhões, sendo que esta

cifra equivale a uma melhora de 168,2%

comparado ao resultado financeiro líquido de

R$ 14,3 milhões negativo do 1T16. Entre os

fatores que influenciaram para esta mudança

no perfil do resultado financeiro citamos: a

variação cambial influenciando sobre a

composição de pagáveis e recebíveis atrelados

ao dólar, o menor nível de endividamento com

a consequente redução das despesas com juros

sobre financiamentos, e também, pelo maior

nível de aplicações financeiras, resultando no

aumento dos juros ativos.

1T17 1T16 ∆ % 1T17 4T16 ∆ %

Variação Cambial 11,8 12,3 -3,8% 11,8 9,0 31,1%

Juros s/ Rendimentos Aplic. Financ. 14,7 5,7 156,6% 14,7 15,5 -5,0%

Ganhos com Outras Op. de Derivativos 0,0 0,0 -100,0% 0,0 0,0 0,0%

Ajuste a Valor Presente 3,2 3,5 -10,1% 3,2 3,2 -1,5%

Outras Receitas Financeiras 0,7 0,1 393,1% 0,7 0,3 119,3%

Receitas Financeiras 30,4 21,7 40,0% 30,4 28,1 8,4%

Variação Cambial -12,7 -21,8 -41,8% -12,7 -9,7 31,2%

Juros sobre Financiamentos -3,4 -6,9 -51,1% -3,4 -4,8 -30,5%

Outras Operações de Derivativos 0,0 -0,1 -98,3% 0,0 0,0 -97,6%

Ajuste a Valor Presente -0,9 -0,6 60,5% -0,9 -1,1 -19,6%

Outras Despesas Financeiras -3,7 -6,7 -45,0% -3,7 -1,6 130,1%

Despesas Financeiras -20,7 -36,0 -42,6% -20,7 -19,6 5,6%

Resultado Financeiro Líquido 9,8 -14,3 168,2% 9,8 8,5 14,9%

Valores em R$ milhões.

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LUCRO LÍQUIDO

Apesar de influenciado pelos eventos adversos

relatados neste relatório, o lucro líquido

consolidado teve em seu desempenho a

contribuição do superávit financeiro no 1T17,

permitindo atingir a soma de R$ 9,9 milhões,

que na comparação com o 1T16 equivale a uma

redução de 15,0%. A margem líquida encerrou o

trimestre em 5,6%, representando um

percentual similar à igual período de 2016.

GESTÃO FINANCEIRA

Endividamento Financeiro

No 1T17 a Fras-le Brasil amortizou R$ 25,4

milhões da dívida financeira, enquanto as

unidades controladas somaram R$ 7,2 milhões

em amortizações. Foram tomados pela Fras-le

Brasil novos financiamentos no montante de

R$ 22,0 milhões, basicamente para capital de

giro. A dívida financeira bruta consolidada

encerrou o trimestre com saldo de R$ 244,0

milhões, deste montante R$ 134,4 milhões ou

55,0% correspondem ao curto prazo e R$ 109,6

milhões ou 45,0% no longo prazo, sendo que

R$ 183,4 milhões ou 75,2% estão atrelados ao

dólar, porém, o volume de exportações da Fras-

le permite um hedge natural para minimizar os

efeitos de possíveis impactos da variação cambial

na dívida financeira.

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A amortização da dívida consolidada apresenta-se conforme composição anual a seguir:

Composição Dívida Líquida

No gráfico abaixo é informada a composição da dívida líquida consolidada e seu múltiplo com o

EBITDA, através do qual pode ser observado a situação confortável da Companhia atualmente, com

um superávit financeiro.

Observação: nos períodos encerrados em Dez/16 e Mar/17 verifica-se um superávit financeiro no indicador de dívida líquida, devido a captação de

recursos através de oferta de ações ocorrida em 2016, gerando um múltiplo negativo de 3,0x o EBITDA dos últimos 12 Meses.

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Necessidade de Capital de Giro

Embora a necessidade de capital de giro do 1T17 de R$ 160,6 milhões, apresente um pequeno

aumento sobre 2016, é possível perceber na tabela abaixo uma melhora significativa ao comparar

com os anos de 2013, 2014 e 2015, o que se deve, principalmente, pela redução no prazo médio de

recebimento de clientes e aumento do prazo médio para pagamento dos fornecedores.

Fluxo de Caixa Livre

O fluxo de caixa livre da Companhia no 1T17 foi de R$ 18,1 milhões positivo, cabendo destacar como

fator que contribuiu para este desempenho o resultado financeiro positivo, o qual teve a variação

cambial favorecendo sobre a composição de pagáveis e recebíveis atrelados ao dólar, um menor

nível de endividamento e maior volume de aplicações financeiras.

2013 2014 2015 2016 1T17

Aplicação de RecursosClientes 98,3 76,5 75,5 61,4 77,8

Em Dias 38 d 28 d 25 d 21 d 27 d

Estoques 141,5 156,9 187,3 172,2 174,1Em Dias 55 d 57 d 62 d 59 d 61 d

Outros Recursos 19,6 19,9 19,4 22,0 19,9

Total de Recursos Aplicados 259,5 253,4 282,2 255,6 271,8

Fontes

Fornecedores -45,5 -40,5 -43,0 -56,4 -67,1Em Dias 18 d 15 d 14 d 19 d 23 d

Outras Fontes -32,4 -35,9 -41,2 -41,3 -44,0

Total de Fontes de Recursos -78,0 -76,4 -84,1 -97,7 -111,1

NCG em R$ 181,5 177,0 198,1 157,8 160,6

NCG em Dias 70 d 65 d 65 d 54 d 56 d

Valores em R$ millhões.

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Investimentos

O capex somou R$ 1,9 milhões no primeiro trimestre de 2017, os quais são equivalentes a máquinas,

equipamentos e ferramentas, onde parte deste valor corresponde a adequações à norma de

segurança NR 12, e outra parte teve como finalidade a manutenção das operações.

2013 2014 2015 2016 1T17

EBITDA 104,5 104,6 122,5 123,7 14,5

Investimentos -38,6 -32,4 -39,5 -10,4 -1,9

Resultado Financeiro -17,3 -8,9 -13,5 2,6 9,8

IR e CSSL -10,0 -12,6 -14,9 -21,8 -4,9

Variação da NCG -10,2 4,5 -21,1 40,3 -2,8

Fluxo de Caixa Operacional 28,3 55,1 33,4 134,4 14,7

Dividendos/JSCP 0,0 0,0 -16,8 -19,1 0,0

Integralização de Capital 0,0 0,0 0,0 295,5 0,0

Variação Cambial da Dívida 0,0 0,0 -22,1 11,7 0,0

Outros -17,8 -29,9 -11,9 17,3 3,4

Fluxo de Caixa Livre 10,6 25,2 -17,4 439,8 18,1Valores em R$ millhões.

2013 2014 2015 2016 1T17

Controladora 33,0 28,9 27,5 8,5 1,3

Controladas 5,6 3,5 12,0 1,9 0,5

Total Capex 38,6 32,4 39,5 10,4 1,9

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GOVERNANÇA CORPORATIVA E MERCADO DE CAPITAIS

Desempenho das Ações

As ações preferenciais da Fras-le (FRAS3), apresentaram valorização de 3,2% durante o primeiro

trimestre de 2017, e encerraram o período cotada a R$ 4,44 por ação em 31 de março de 2017.

Neste mesmo período o índice IBOVESPA ultrapassou os 65 mil pontos, apresentando variação

positiva de 9,5%.

Volume de Negócios das Ações

No primeiro trimestre de 2017 foram negociadas 6,9 milhões de ações (FRAS3), através de 7.887

negócios no mercado à vista da BM&FBovespa. A Companhia registrou no período um volume

médio diário de negócios de R$ 496 mil, contra R$ 48 mil em igual período de 2016.

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Perfil dos acionistas

O valor de mercado da Companhia em 31 de

março de 2017 alcançou R$ 966,0 milhões,

enquanto a base acionária da Fras-le estava

composta por 4.920 (Quatro mil e novecentos

e vinte) acionistas, os quais participavam sobre

o total de ações da Companhia, com os

seguintes perfis:

Relacionamento com Investidores

Procurando aperfeiçoar o seu relacionamento

com os diversos públicos do mercado de

capitais, a Fras-le intensificará a sua presença,

através de reuniões, conferências e eventos

diversos, e dessa forma atuar juntamente com

acionistas, investidores e demais instituições,

esclarecendo possíveis dúvidas sobre a

atuação, o desempenho e as estratégias da

Companhia.

Paralelamente, tem trabalhado em conjunto

com os administradores e seu sistema de

gestão, para aperfeiçoar os processos e

políticas internas, procurando integrar os

aspectos econômico-financeiros, sociais e

ambientais, mantendo-se dessa forma em

harmonia com as Melhores Práticas de

Governança Corporativa.

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RECONHECIMENTOS E DESTAQUES

Março

Fras-le e Meritor comemoram 20 anos de parceria

A Fras-le completou 20 anos de parceria com a

norte-americana Meritor. A primeira venda foi

firmada em abril de 1997, através da compra,

pela Meritor, de lonas de freio para veículos

pesados para o mercado de reposição dos

Estados Unidos. A homologação para

montadoras de caminhões e ônibus ocorreu em

1999 e foi um passo decisivo para consolidar a

presença da Fras-le no país. Para marcar a data,

no dia 30 de março, na sede da Meritor, em

Troy, Michigan, o diretor-presidente da Fras-le,

Sr. Sergio de Carvalho, entregou uma placa

comemorativa à Meritor.

Fras-le é a Marca Preferida em pastilha para freio

A Fras-le conquistou o primeiro lugar em

market share e share of mind, na categoria

pastilhas de freio, no ranking das marcas

preferidas, edição 2016. O resultado é fruto de

pesquisa realizada pela CINAU – Central de

Inteligência Automotiva, em conjunto com o

Jornal Oficina Brasil.

EXPECTATIVAS

Para os próximos trimestres de 2017, apesar

da economia nacional demonstrar alguns

sinais de melhora, ainda prevalece o cenário

de indefinições políticas, podendo dessa

forma influenciar ou atrasar uma retomada da

atividade econômica mais robusta no Brasil. A

Fras-le, por sua vez, mantem o otimismo em

relação ao seu desempenho, com foco na

utilização racional dos recursos disponíveis

para atender as demandas do mercado.

Porém, é importante ter cautela em relação

aos desafios quanto ao câmbio e as

instabilidades políticas e econômicas a nível

global.

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EXPEDIENTE

Conselho de Administração David Abramo Randon - Presidente Astor Milton Schmitt - Vice-presidente Daniel Raul Randon Adézio de Almeida Lima Bruno Chamas Alves

Diretoria Executiva Sergio de Carvalho – Diretor Presidente Anderson Pontalti - Diretor Paulo Ivan Barbosa – Diretor

Conselho Fiscal Carlos Osvaldo Pereira Hoff Fernando Barbosa de Oliveira Rogério Luiz Ragazzon

Diretor Presidente e de Relações com Investidores Sergio de Carvalho

Gerente de Controladoria e de Relações com InvestidoresHemerson Fernando de Souza

Controladoria Roberto Pezzi

Contadora Dionéia Canal (CRC-RS 61981/0-3)

Relações com Investidores Jorge Roberto Gomes Marcelo Scopel Caberlon Tiago Alexandre Caletti

Fone: +55 (54) 3239.1517 E-mail: [email protected]

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ANEXO I

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA Valores em R$ Mil

Receita Líquida 177.368 100,0% 204.336 100,0% 177.368 100,0% 194.811 100,0% -13,2% -9,0%

Custo Vendas e Serviços -138.421 -78,0% -142.587 -69,8% -138.421 -78,0% -144.588 -74,2% -2,9% -4,3%

Lucro Bruto 38.947 22,0% 61.749 30,2% 38.947 22,0% 50.223 25,8% -36,9% -22,5%

Despesas c/ Vendas -17.590 -9,9% -14.088 -6,9% -17.590 -9,9% -20.028 -10,3% 24,9% -12,2%

Despesas Administrativas -14.239 -8,0% -14.766 -7,2% -14.239 -8,0% -14.510 -7,4% -3,6% -1,9%

Resultado Financeiro 9.750 5,5% -14.302 -7,0% 9.750 5,5% 8.526 4,4% -168,2% 14,4%

Receitas Financeiras 30.432 17,2% 21.736 10,6% 30.432 17,2% 28.093 14,4% 40,0% 8,3%

Despesas Financeiras -20.682 -11,7% -36.038 -17,6% -20.682 -11,7% -19.567 -10,0% -42,6% 5,7%

Outras Despesas / Receitas -2.115 -1,2% -1.924 -0,9% -2.115 -1,2% -11.225 -5,8% 9,9% -81,2%

Resultado Antes IR 14.753 8,3% 16.669 8,2% 14.753 8,3% 12.986 6,7% -11,5% 13,6%

Provisão para IR e CSLL -4.844 -2,7% -4.989 -2,4% -4.844 -2,7% -1.887 -1,0% -2,9% 156,7%

Lucro/Prejuízo Líquido Exercício 9.909 5,6% 11.680 5,7% 9.909 5,6% 11.099 5,7% -15,2% -10,7%

EBIT 5.003 2,8% 30.972 15,2% 5.003 2,8% 4.460 2,3% -83,8% 12,2%

EBITDA 14.434 8,1% 41.455 20,3% 14.434 8,1% 14.300 7,3% -65,2% 0,9%

Margem EBITDA 8,1% 20,3% 8,1% 7,3%

EBITDA Ajustado 22.842 12,9% 38.600 18,9% 22.842 12,9% 27.700 14,2% -40,8% -17,5%

Margem EBITDA Ajustado 12,9% 18,9% 12,9% 14,2%

4T16 ∆ %Variações

1T17/1T16 1T17/4T16∆ %

Valores em R$ mil.

1T17 ∆ %1T16∆ %1T17

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ANEXO II

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO Valores em R$ Mil

31.03.17 31.12.16

Ativo Total 1.213.971 1.202.304Ativo Circulante 817.826 796.359

Caixa e Equivalentes de Caixa 252.791 256.244Aplicações Financeiras 283.401 274.181Contas a Receber 77.759 61.449Estoques 174.116 172.161Tributos a Recuperar 16.182 18.647Outros Ativos Circulantes 13.577 13.677

Ativo Não Circulante 396.145 405.945Impostos a recuperar 9.304 9.367Depósitos judiciais 9.254 8.500Impostos diferidos 30.692 31.330Outros Ativos Não Circulantes 59 45Investimentos 465 464Imobilizado 336.014 345.301Intangível 10.357 10.938

Passivo Total 1.213.971 1.202.304Passivo Circulante 261.844 240.781

Fornecedores 67.123 56.420Empréstimos e Financiamentos 134.361 117.307Impostos e Contribuições 22.353 20.583Obrigações Sociais e Trabalhistas 19.163 17.612Outras Obrigações 18.844 28.859

Passivo Não Circulante 162.585 188.481Empréstimos e Financiamentos 109.645 138.861Tributos Diferidos 31.549 28.851Provisões 7.803 7.369Subvenção Incentivo Fiscal 3.356 3.356Outras Obrigações 10.232 10.044

Patrimônio Líquido Consolidado 789.542 773.042Capital Social Realizado 600.000 600.000Reserva de Incentivos Fiscais 2.302 2.302Reservas de Capital -4.623 -4.623Reservas de Lucros 172.896 162.470Ações em Tesouraria -13.352 -13.352Outros Resultados Abrangentes 31.358 25.339Part dos Acionistas Não Controladores 961 906

Valores em R$ mil.

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ANEXO III

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA – MÉTODO INDIRETO Valores em R$ Mil

31.03.17 31.03.16

Fluxos de Caixa das Atividades OperacionaisCaixa Líquido Atividades Operacionais 15.199 28.287

Resultado do exercício 9.909 11.680Caixa gerado nas operações 9.848 -1.590

Provisão p/ IR e CS corrente e diferido 4.844 1.303Depreciação e amortização 9.430 10.370Provisão para litígios 434 -602Provisão para crédito de liquidação duvidosa -127 -5.519Provisão para estoque obsoleto 202 124Outras Provisões -4.433 -1.567Custo de ativos permanentes vendidos 1.019 34Baixa de Investimento 0 80Variações de empréstimos -1.521 -5.384Variações em derivativos 0 -429

Variações nos ativos e passivos -4.558 18.197Aplicações financeiras -9.220 -698Depósitos judiciais -754 245Contas a receber clientes -13.576 21.755Estoques -2.157 5.212Outros Ativos 644 4.790Fornecedores 10.703 2.210Outros Passivos 10.465 2.982Imposto de Renda e Contribuição Social pagos -663 -18.299

Fluxos de Caixa das Atividades de InvestimentosCaixa Líquido Atividades de Investimento -1.868 4.472

Aquisição de ativo imobilizado -1.819 4.609Adições ao ativo intangível -49 -137

Fluxos de Caixa das Atividades de FinanciamentosCaixa Líquido Atividades de Financiamento -16.784 -48.075

Pagamento de juros sobre capital próprio -6.142 -5.308Empréstimos tomados 19.300 108Pagamento de empréstimos -25.477 -36.128Juros pagos por empréstimos -4.465 -6.747

Aumento/Redução do Caixa e Equivalentes de Caixa -3.453 -15.316

Demonstração do Aumento nas DisponibilidadesNo início do período 256.244 161.895No fim do período 252.791 146.579

Fluxos de Caixa das Atividades de Financiamentos -3.453 -15.316Valores em R$ mil.