Frankenstein, trabalho escrito

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CÂMPUS SÃO LUÍS DE MONTES BELOS PRISCILA HILÁRIA DE SOUZA SARA SOUZA NUNES O gótico em “Frankenstein” de Mary Shelley Trabalho solicitado pela professora mestre Giselia Rodrigues Dias da Silva, para obtenção de aprendizado e nota na disciplina de Literatura Inglesa do curso superior em Letras pela Universidade Estadual de Goiás - Câmpus São Luís de Montes Belos.

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CÂMPUS SÃO LUÍS DE MONTES BELOS

PRISCILA HILÁRIA DE SOUZA

SARA SOUZA NUNES

O gótico em “Frankenstein” de Mary Shelley

Trabalho solicitado pela professora mestre Giselia Rodrigues Dias da Silva, para obtenção de aprendizado e nota na disciplina de Literatura Inglesa do curso superior em Letras pela Universidade Estadual de Goiás - Câmpus São Luís de Montes Belos.

SÃO LUÍS DE MONTES BELOS – GO

2016

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A obra Frankenstein é densa, conta a história de um jovem chamado

Victor Frankenstein que decide cursar medicina em uma cidade longe de onde

morava, em meio aos estudos inúmeras questões, voltadas para a criação,

começam o instigar, isso o faz empenhar em diversas pesquisas cujo o campo

era gerar vida.

Ninguém será capaz de imaginar as sensações que me impulsionaram em minha tarefa. A vida e a morte pareciam-me limites imaginários, os quais eu romperia para jogar uma torrente de luz sobre o nosso mundo de sombras. E o resultado seria glorioso: uma nova espécie de homens me abençoaria como o seu Criador. Seres felizes e benevolentes deveriam sua existência a mim. Nenhum pai exigiria tanta gratidão de um f ilho quanto eu mereceria deles. E, não apenas isso, eu também devolveria a vida a mortos queridos, que se tivessem ido cedo demais. Eu, Victor Frankenstein, seria o anjo da sua ressurreição. (p.11)

No decorrer da obra, Victor Frankenstein consegue alcançar seu objetivo

que é criar um ser a partir de membros de outros humanos, mas não o nomeia,

sendo assim, observamos que Frankenstein é o sobrenome do criador não da

criatura, as seguintes citações nos mostra o que a personagem criadora

passou até chegar em sua criação concreta.

“Muitas vezes arrombei e penetrei em túmulos, em busca de material fresco para minha criação. [...]Muitas vezes torturei animais vivos, tentando — e conseguindo— roubar-lhes a chama que eu iria emprestar ao barro ainda informe à minha frente. [...]” (p.12)

A obra de Mary Shelley é um dos renomados clássicos da Literatura

Gótica, traz elementos cruciais do gótico, quais são medo (estranho), terror

(suspense) e horror (cena chocante sem suspense), esses podem ser

observados tanto na citação anterior quanto nas seguintes.

A escuridão não me assustava e, para mim, um cemitério era apenas um receptáculo de corpos privados de vida — os quais, depois de terem sido os tronos da força eda beleza, não passavam agora de comida para os vermes. (p. 7)Aprendi como a morte destrói minuciosamente o que havia sido, até hápouco, um rosto rosado e sadio. Observei como estruturas maravilhosas, que tornam o homem uma criação insuperável, degradavam-se e transformavam-se em carniça para seres minúsculos, indignos daquela complexidade. (p. 8)

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Mary Shelley consegue chamar atenção do leitor colocando-o em

posições diferentes, em alguns momentos tendo desprezo da criatura em

outros tendo piedade, pois Frankenstein enquanto um ser criado e não

ensinado torna-se revoltado com seu “pai” e se vinga por cada ação que esse

promoveu ou não.

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Referências

Livro Frankenstein em pdf disponível em <

http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/10479.pdf > acesso em 01 de

setembro de 2016

“Frankenstei” de Mary Shelkey, um clássico da literatura gótica disponível em <

http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdelivros/4699253 > acesso em 01

de outubro de 2016

Frankenstein gótico-romántico disponível em <

http://www.matavilela.com/2013/03/frankenstein-gotico-romantico.html >

acesso em 01 de outubro de 2016