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LICENCIATURA EM FSICA
Frank-Hertz
Laboratrio de Fi!a Moderna
Profa. Dra. Dayse Iara dos SantosBauru, 26/03/2011
"i!ente# Andr Luiz da Costa23023 An!"i#a Casti"$o Paes23201
%os &i#ente A"'es (ei)eira %unior23*1 +e!iane Aare#ida Pineiz22-1
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1. ObjetivoDemonstrar a quantizao de energia de um tomo.
2. Introduo
No incio do sculo XX, a fsica passava por importantes avanos. A sociedade
cientfica procurava compreender a composio e propriedades do tomo, uma das menores
divises da matria. !ntre "#"$ e "#"%, &o'r prope seu modelo at(mico )aseado na
quantizao de *r)itas para o eltron. !ste modelo foi muito )em aceito, pois conseguiae+plicar os fen(menos de a)soro e emisso de f*tons por um tomo. A figura " apresenta
uma imagem do modelo de &o'r para o tomo.
Figura 1 -odelo at(mico de &o'r.
No ano de "#", os cientistas /ames 0ran1 e 2ustav 3ertz, realizaram um e+perimentoque comprovava algumas das idealizaes de &o'r para o tomo, mostrando que os sistemas
at(micos se encontram em estados estacionrios com nveis de energia discretos. Deve ser
ressaltado que a conduo deste e+perimento foi realizada de forma independente das idias
de &o'r, e que o o)4etivo principal era estudar a relao entre o raio at(mico e o potencial de
ionizao. 5or causa dessa contri)uio, aca)aram sendo laureados com o pr6mio No)el de
fsica em "#$7 8$9.
A figura $ apresenta um esquema do e+perimento utilizado.
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Figura 2: !squema do e+perimento de 0ran1:3ertz.8%9
No aparel'o, o ctodo era aquecido e emitia eltrons no tu)o contendo gs de
merc;rio.
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grfico. @om a continuidade do aumento do potencial, a corrente de eltrons novamente
volta a crescer, pois os eltrons que perderam a energia com os tomos adquirem novamente
energia cintica. uando o potencial acelerador atinge um m;ltiplo inteiro do potencial de
queda da corrente no grfico, a corrente cai novamente, indicando que os eltrons colidem
novamente inelasticamente com os tomos. !ste fen(meno se repete novamente com o
aumento do potencial 8%9.
A concluso do e+perimento mostra que os eltrons ligados ao tomo no tu)o apenas
podero ser e+citados com determinadas quantidades de energia, transferindo:se para outros
nveis de energia. Apenas quando os eltrons acelerado no tu)o conter esta quantidade de
energia que poder transferir toda sua energia em uma coliso inelstica.
3. Materiais Utilizados
0orno com termostato, )ase de proteo e tu)o 0ran1:3ertz de merc;rio.
Bermopar e term(metro digital.
0onte D@CA@ 5'Ee para e+perimento de 0ran1:3ertz.
Amplificador D@ 5'Ee.
@ai+a de cone+es para e+perimento 0ran1:3ertz.
Fnidade de aquisio de dados @
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a4ustado o termostato na posio 7, fazendo com que este forno ten'a uma temperatura de
apro+imadamente "LM @. A figura traz um diagrama esquemtico das ligaes eltricas
do e+perimento.
Figura 4 Diagrama esquemtico do e+perimento 8%9.
A tenso foi medida na entrada ANAOnodo e o coletor. A fonte foi a4ustada em "$ = para o)termos tenses entre M,7 e ",7 =. metros de tenso de acelerao e tenso de
frenagem, utilizados em cada medida.
(abela 1 ) =alores de tenso de acelerao e tenso de frenagem
(e#eratura(enso de
acelerao
(enso de
*renage"7 P@ M," = M,QMM ="R7 P@ M," = M,QMM ="L7 P@ M," = M,LMM =
A partir dos dados gravados no disquete, plotou:se um grfico ? + FApara
cada medida. S importante salientar que a coluna referente aos valores de FAtiveram
de ser multiplicadas por um fator $, uma vez que os valores coletados da tenso de
frenagem eram, na realidade, FAC$.
+r,*ico 1 ? + FA, temperatura de "7P@
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0 5 10 15 20 25 30 35-1
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3
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5
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Corrente(A)
Tenso (V)
IxUA
, temperatura de 145C
1
2
3
+r,*ico 2 ? + FA, temperatura de "R7P@
0 5 10 15 20 25 30 35 40
0
1
2
3
4
5
C
orrente(A)
Tenso (V)
I x UA
! temperatura de 165C
1
2
3
4
+r,*ico 3 ? + FA, temperatura de "L7P@
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0 5 10 15 20 25 30 35 40-1
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6
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Corrente(A)
Tenso (V)
IxUA
,temperatura de 185C
Atravs dos grficos ", $ e %, o)teve:se valores de tenso referentes aos picos de
corrente representados na Ba)ela $.
(abela 2 ) =alores de tenso de pico para cada medida
(e#eratura Pico 1 -/ Pico 2 -/ Pico 3 -/ Pico 4 -/
"7 P@ "L,$R $%,$# $L,$"R7 P@ "L,"% $%,$ $L,LM %%,QM
"L7 P@ $L,M %,"
A Ba)ela % mostra a diferena entre as tenses de pico. @omparando:se medidas
efetuadas para cada temperatura, o)serva:se que elas oscilam em torno de um valor
razoavelmente constante. @omo se pode perce)er ' um deslocamento dos picos em funo
da temperatura.
(abela 3 0 =alores diferena entre as tenses de pico para cada medida.
Bemperatura =-":$ =-$:% =-%:"7 P@ 7,M% 7,"%"R7 P@ 7,"" 7,7R ,#M"L7 P@ R,"M
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Bendo:se os valores de tenso referentes aos m+imos de corrente IVMJ, foram
plotados os grficos de VMem funo do n;mero dos m+imos.
+r,*ico 4: Benso nos m+imos + N;mero dos m+imos, temperatura de "7 P@
1 2 3
1"
20
22
24
26
2"
30
Tensonos#$%
os(V)
N'#ero (os #$%os
Tenso nos #$%os xN'#ero (os #$%os
Reresso L&ne*r
Te#+er*t,r* (e 145 C
!quao da retaT =-UAV&WInP de ma+J
(abela 4 Gegresso linear para BU"7P @
5ar>metro =alor !rroA "%,"R%%% M,MR$%R& 7,ML M,M$LLQ
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.+r,*ico $: Benso nos m+imos + N;mero dos m+imos, temperatura de "R7 P@
1 2 3 4
1"
20
22
24
26
2"
30
32
34
Te
nsonos#$%os(V)
N'#ero (os #$%os
Tenso nos #$%os % N'#ero (os #$%osRe)resso L&ne*r
Te#+er*t,r* (e 165 C
!quao da retaT =-UAV&WInP de ma+J
(abela $ Gegresso linear para BU"R7P @
5ar>metro =alor !rroA "$,# M,$%%$#& 7,$% M,M#Q$"
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.+r,*ico : Benso nos m+imos + N;mero dos m+imos, temperatura de "L7 P@
1 2
2"
2.
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32
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34
35
Te
nsonos#$%os(V)
N'#ero (os #$%os
Tenso nos #$%os % N'#ero (os #$%os
Re)resso L&ne*r
Te#+er*t,r* (e 1"5C
!quao da retaT =-UAV&WInP de ma+J
(abela Gegresso linear para BU"L7P @
5ar>metro =alor !rroA $",#& R,"M
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Bemos que o coeficiente angular das retas o)tidas devem ser dados por:
ma+JPI den
VBtg M
==
5ara "ma+JPI = den temos que BVM = , ou se4a, a variao mdia de =Mde
pico para pico igual ao coeficiente angular das retas o)tidas. Deste modo temos:
(abela 0 !spaamento mdio entre =-.
(e#eratura Pico
"7 P@ 7,ML"R7 P@ 7,$%"L7 P@ R,"M
@omparando:se os valores o)tidos da variao mdia de VM com o diagrama de
energia simplificado do tomo de merc;rio pode:se perce)er que, para cada temperatura, a
e+citao a um determinado nvel e+citado de energia torna:se mais evidente.
5ara BU"7P @ o)serva:se um intervalo mdio de 7,ML e= entre as tenses de pico,
comparvel a energia necessria K e+citao para %5" I,L# e=J para BU"R7P@ o)serva:se um
intervalo mdio de apro+imadamente 7,$% e= comparvel com a e+citao de %5$ I7,R e=J
para BU"L7P@ o)serva:se um intervalo de apro+imadamente R,"M e= comparvel K e+citaode "5" IR,QM e=J.
< deslocamento dos picos em funo da temperatura, comentado anteriormente,
pode dever:se K variao do livre camin'o mdio do eltron, uma vez que, com o aumento
da temperatura, o n;mero de colises que o eltron sofre no seu percurso tam)m aumenta,
tornando:se mais difcil a sua c'egada ao >nodo. Bal argumento relevante, pois perce)e:se
que quanto maior a temperatura na qual se fez a medida, maior o potencial para o qual o
primeiro pico se torna evidente.
. onclus'es
. %e*erncias 5ibliogr,*icas
8"9 !is)erg, G. Gesnic1, G. Y0sica u>nticaZ, !ditora @ampus, "#Q#.
8$9Apostila de Laboratrio de Estrutura da Matria e Fsica Moderna.Fnesp, &auru.$MM.
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8%9 'ttpTCCEEE.ufv.)rCdpfC%$MC0ranc1:3ertz.pdf
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