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unesp

NR 11 BIOMECÂNICANR 11 BIOMECÂNICA

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UMA REVISÃO DAS FERRAMENTAS DO UMA REVISÃO DAS FERRAMENTAS DO DESIGNDESIGN

CONTRIBUIÇÕES PARACONTRIBUIÇÕES PARA

Análise de PosturasAnálise de Posturasnos Postos de Trabalhonos Postos de Trabalho

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Design x Análise da TarefaDesign x Análise da TarefaANÁLISE DE POSTURAS NOS POSTOS DE TRABALHO ?!?!

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Componentes das Atividades x Atos ArticulatóriosComponentes das Atividades x Atos Articulatórios

Segundo VIDAL (2002) as atividades de trabalho são fruto do encontro dos componentes pessoais, organizacionais e tecnológicos de um processo de trabalho. Sendo assim, devemos pensar nos limites, capacidade, habilidades do homem; nas normas e diretrizes organizacionais (procedimentos padronizados, exigências de tempo); e na tecnologia dos equipamentos e ferramentas, para definir as atividades de trabalho. Ou seja, este conjunto de fatores é que determinarão os atos articulados do operador na situação do trabalho.

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Análise da Tarefa: Análise da Tarefa: ótica organizacional x ótica fisiológicaótica organizacional x ótica fisiológica

Enfoque OrganizacionalFisiológico

(movimentos e esforços)

Campos de Pesquisa Tempos e Métodos Biomecânica Ocupacional

Objetivo

Análise da Tarefa Humana

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Análise da TarefaAnálise da Tarefa

Trata-se de um processo investigativos que “envolve a definição do objetivo da tarefa, requisitos para a realização da tarefa e a presença humana na tarefa.” (MORAES & MONT’ALVÃO, 2000, p.100).

Análise da Tarefa

LOGO

Compreender o Sistema Homem x Tarefa x

MáquinaPARA

Gerar recomendações para aspectos de um projeto com

design ergonômico.

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Momento para Análise da TarefaMomento para Análise da Tarefa

Quadro: Paralelo entre metodologias: Baxter (2000), Bonfim (1997) e Moraes&Mont’Alvão (2003)Fonte: Falcão (2003)

Etapas da Criatividade

Elementos Chaves Metodologia Projetual Intervenção Ergonomizadora

Inspiração InicialPreparação

Tema, Problema Apreciação Ergonômica

Preparação Levantamento de Dados Diagnose Ergonômica

Incubação e Iluminação

Geração de Idéias Geração de Alternativas Projetação Ergonômica

Seleção da Idéia Seleção de Alternativa

Verificação Revisão do Processo

Detalhamento, Prototipagem, Avaliação, Validação

Avaliação Ergonômica eDetalhamento Ergonômico

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Design x ErgonomiaDesign x ErgonomiaO HOMEM COMO CENTRO

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O homem como o centroO homem como o centro

“Uma vez que atingimos o desenvolvimento tecnológico e produtivo máximo (...), acreditamos ser este o momento propício de posicionar o homem como o centro e a referência maior – no sentido mais amplo e total do termo – na concepção de novos produtos a serem industrializados.

Se a tecnologia nos permite, hoje, a confecção de produtos em qualquer dimensão e tipologia possível, qual seria a medida e a forma mais adequada ao homem?” (Dijon De Moraes, 1997)

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ErgonomiaErgonomia

A ergonomia é um corpo de conhecimento sobre as habilidades humanas, limitações humanas e outras características humanas que são relevantes para o design.” (Chapanis, 1994)“Ergonomia é a tecnologia que estuda os aspectos psico-sociais, ambientais, organizacionais e estruturais, contextualizados na execução de atividades humanas, objetivando a melhor adaptação do sistema e instrumentos de trabalho ao homem.” (Franciane Falcão, 2001)

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Variáveis Estudadas em ErgonomiaVariáveis Estudadas em Ergonomia

“Uma pesquisa em ergonomia geralmente consiste em estabelecer relacionamento entre determinadas variáveis. (...) As variáveis usadas em ergonomia geralmente referem-se ao homem, à máquina, ao ambiente ou aos sistema.” (Itiro Iida, 1997)

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Fonte: Falcão (2003)

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Fonte: Moraes (1992)

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O que é Biomecânica?O que é Biomecânica?

MECÂNICA

análise de forças e seus efeitos

BIO

sistema vivo ou biológico

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O que é Biomecânica?O que é Biomecânica?

“Biomecânica é o estudo da estrutura e da função dos sistemas biológicos por meio de métodos da mecânica” (Herbert Hatze, 1974)

“Biomecânica é o estudo das forças e dos seus efeitos nos seres vivos.” (Peter McGinnis, 2002)

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Biomecânica OcupacionalBiomecânica Ocupacional

“O ser humano, em diversos aspectos, pode ser comparado a uma máquina. Muito do conhecimento da Ergonomia Aplicada ao Trabalho advem do estudo da mecânica da máquina humana.”(Hudson Couto,1995)Corpo humano é composto de uma estrutura músculo-esquelética que determina a capacidade de realização dos movimentos. Tal estrutura é composta de: ossos, músculos e articulações.

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Ossos, Articulações do CorpoOssos, Articulações do Corpo

Os ossos são estruturas rígidas que sustentam o corpo. “Mecanicamente o sistema esquelético pode ser idealizado como um arranjo de elos rígidos conectados um ao outro por articulações para permitir movimentos específicos.” (Peter McGinnis, 2002)A principais articulações do corpo são:• Ombro, Cotovelo, Articulação

Radiolunar Proximal, Articulação Radiolunar Distal, Punho, Quadril, Joelho, Tornozelo

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MúsculosMúsculos

“ Os músculos são os motores do sistema musculoesquelético que permitem às alavancas do esqueleto moverem-se ou mudar de posição.” (Peter McGinnis, 2002)Tem por função: movimento, manutenção da postura, produção de calor, proteção e alteração de pressão para auxiliar a circulação.

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Biomecânica OcupacionalBiomecânica Ocupacional

“A biomecânica utiliza leis da física e conceitos de engenharia para descrever movimentos realizados por vários segmentos corpóreos e forças que agem sobre estas partes do corpo durante atividades normais de vida diária.” (Frankel & Nordin, 1 1980 apud CHAFFIN et al, 2001, p.1)

Fonte: Iida (1997)

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Biomecânica Ocupacional Biomecânica Ocupacional x Análise da Tarefax Análise da Tarefa

“Biomecânica e uma ciência multidisciplinar que requer a combinação dos conhecimentos das ciências físicas e da engenharia com as ciências biológicas e comportamentais.” (Chaffin, Anderson & Martin, 2001)Temos suas contribuições no entendimento das capacidades de movimentos e força, sendo, portanto, o estudo da Biomecânica Ocupacional fundamental para compreensão da carga física no trabalho tanto estático, quanto dinâmico.

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Limites Humanos no TrabalhoLimites Humanos no TrabalhoOBSERVAR O HOMEM PARA COMPREENDER SEU TRABALHO

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Trabalho Estático e DinâmicoTrabalho Estático e Dinâmico

Tipo de Trabalho Definição

Trabalho Estático Aquele que exige contração continua de alguns músculos, para manter uma determinada posição.

Trabalho Dinâmico Aquele que permite contração e relaxamentos alternados dos músculos.

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Postura x TrabalhoPostura x TrabalhoOs custos humanos no trabalho (dores, desconfortos,...), muitas vezes, estão relacionados a questões posturais e esforços exigidos durante a jornada de trabalho. Entende-se por postura “a manutenção dos segmentos corporais no espaço” (MORAES & MONT’ALVÃO, 2003, p.105) ou “posição do corpo ou parte dele” (FERREIRA, 1993, p.435). E, esforço a “atividade em que alguém mobiliza todas as suas forças, físicas e/ou morais, para atingir um fim” (FERREIRA, 1993, p.435); em biomecânicas os esforços estudados são relativos a mobilização de forças musculares.Na execução de atividades diárias estamos constantemente solicitando o esforço de grupos músculo-ligamentares para a manutenção de uma determinada postura ou para execução de um movimento.

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Postura do CorpoPostura do Corpo

Posição do Corpo

O que ocorre?

Posição Deitada Não há concentração de tensões em nenhuma parte do corpo. Sangue flui livremente eliminando toxinas dos músculos. Consumo energético mínimo (próximo do metabolismo basal).

Fonte: baseado em Iida (1997) e Grandjean (1998).

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Posturas do CorpoPosturas do Corpo

Posição do Corpo

O que ocorre?

Posição Sentada Exige atividade do dorso e do ventre. O peso do corpo e suportado pelo osso ísquio (nádegas). Consumo de energia sentado é de 3 a 10% maior que deitada. Com ligeira inclinação para gente, a fadiga e menor; com assento

que permita freqüentes mudanças posturais, a fadiga e retardada.Fonte: baseado em Iida (1997) e Grandjean (1998).

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Posturas do CorpoPosturas do Corpo

Posição do Corpo

O que ocorre?

Posição de Pe Altamente fatigante, pois exige muito trabalho estático da musculatura.

Dificulta o bombeamento de sangue do coração para as extremidades do corpo.

Trabalhos dinâmicos em pe são menos fatigantes que, os estáticos (ou com poucos movimentos) em pe.

Fonte: baseado em Iida (1997) e Grandjean (1998).

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Postura do CorpoPostura do Corpo

Posição do Corpo O que ocorre?

Inclinação da Cabeça para Frente

Provoca fadiga rápida nos músculos do pescoço e do ombro, provocado pela cabeça, cujo pesa e relativamente elevado (4 a 5 quilos)

Fonte: baseado em Iida (1997) e Grandjean (1998).

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Posturas do CorpoPosturas do Corpo

Postura Risco de Dores

Em pe Pés e pernas (varizes)

Sentado sem encosto Músculos extensores do dorso

Assento muito alto Parte inferior das pernas, joelhos e pés.

Assento muito baixo Dorso e pescoço

Braços Esticados Ombros e braços

Pegas inadequadas em ferramentas Antebraços

Tabela – Localização das dores no corpo, provocadas por posturas inadequadas (Itiro Iida, 1997)

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Aplicação de ForçasAplicação de Forças

“As forças humanas são resultados de contrações musculares. (...) Para fazer um determinado movimento, diversas combinações de contrações musculares podem ser utilizadas, cada uma delas tendo diferentes características de velocidade, precisão e movimento.” (Itiro Iida, 1997)

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Aplicação de ForçasAplicação de ForçasCaracterísticas dos Movimentos

Precisão Os movimentos de maior precisão são realizados com as pontas dos dedos. Quando ocorre fadiga nos dedos a tendência e a utilização dos movimentos do punho, cotovelo e ombro, que aumentam a força e provocam progressiva perda de precisão.

Ritmo Os movimentos devem ser suaves, curvos e rítmicos, pois as acelerações ou desacelerações bruscas, ou rápidas mudanças de direção provocam fadiga pela exigência maior de contrações musculares.

Movimentos Retos Os movimentos retos são de difíceis e imprecisos, pois exigem integração dos movimentos de diversas juntas (articulações), sobre as quais as alavancas do corpo se movem em curvas.

Terminações Movimentos que exigem posicionamentos precisos, com acompanhamento visual, são difíceis e demorados.

Fonte: baseado em Iida (1997) e Grandjean (1998).

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Aplicação de ForçasAplicação de Forças

Transmissão de Movimentos e Forças

Forças de Empurrar e Puxar

Em geral, a força maxima de empurrar e puxar para o homem e de 200 a 300 N (newtons) e as mulheres tem 40 a 60% dessa capacidade. [200 N : 9,81= 20,4 kgf]. Com o uso de dois baços a força transmitida aumenta de 37 a 54%.

Fonte: baseado em Iida (1997) e Grandjean (1998).

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Aplicação de ForçaAplicação de Força

Transmissão de Movimentos e Forças

Alcance Vertical Quando os braços são mantidos acima dos ombros, os músculos dos ombros e do bíceps se fatigam lobo, podendo aparecer dores provocadas por uma tendonite dos bíceps.

Fonte: baseado em Iida (1997) e Grandjean (1998).

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Aplicação de ForçaAplicação de Força

Transmissão de Movimentos e Forças

Alcance Horizontal A distancia de um peso, nas mãos, em relação ao ombro, ocorre a necessidade de maior esforço dos músculos do ombro para contrabalancear. Sendo assim, se ultrapassar os limites de uma carga de 5 N em 5 minutos, provoca dores nos braços e ombros.

Fonte: baseado em Iida (1997) e Grandjean (1998).

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Levantamento e Transporte de CargasLevantamento e Transporte de CargasRecomendações para Levantamentos de Cargas:• Mantenha a coluna reta e use a musculatura das

pernas, como fazem os halterofilistas.• Mantenha a carga o mais próximo possível do corpo,

para reduzir movimentos da carga.• Mantenha cargas simétricas (use duas mãos), para

evitar movimentos em torno do corpo.• Levanta cargas que estejam acima de 40 cm do piso.

Caso não estejam engue-la em duas etapas, primeira para uma plataforma, depois definitivamente.

• Antes de levantar um peso, remover os obstáculos que possam atrapalhar o movimento.

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Levantamento e Transporte de CargasLevantamento e Transporte de Cargas

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Levantamento e Transporte de CargasLevantamento e Transporte de CargasRecomendações para o Transporte de Cargas:• Manter a carga vertical: o centro de gravidade da carga

passar pelo eixo longitudinal– vertical- do corpo).• Manter carga proxima ao corpo – perto do corpo, na altura

da cintura, com dois braços estendidos (sem perder energia com flexao dos braços).

• Cargas simetricas – simetria de cargas, com dois braços carregando aproximadamente o mesmo peso.

• Usar meios auxiliares – deve-se usar meios auxiliares para carregar pesos de formas ou texturas que dificultem o manuseio.

• Trabalho em equipe – para cargas excessivas para uma pessoa.

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Biomecânica OcupacionalBiomecânica OcupacionalPORQUE ESTUDAR DESIGN & ERGONOMIA COM ENFOQUE DA

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PertinênciaPertinência

“A biomecânica ocupacional estuda as interações entre o trabalho e o homem o ponto de vista dos movimentos músculo-esqueletais envolvidos, e as suas conseqüências.

Analisa basicamente a questão das posturas corporais no trabalho e a aplicação de forças.

Muitos produtos e postos de trabalho inadequados provocam tensões musculares, dores e fadiga.” (Itiro Iida, 1997)

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Antes e DepoisAntes e Depois

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Antes e DepoisAntes e Depois

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Antes e DepoisAntes e Depois

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ProblemasProblemas

Fonte: Falcão (2004)

Ocorrências: Comprometimento a SAÚDE e DESEMPENHO produtivo de FUNCIONÁRIOS

Condições de trabalho (ferramentas, maquinários, mobiliários, .. – postos de tabalho) em linhas de produção que desconsiderem

aspectos biomecânicos e psicofisiológicos dos usuários.

Índices consideráveis de reclamações de áreas dolorosas nos registros médicos.

Constrangimentos Humanos Custos Humanos

Absenteísmo, acidentes, queixas nas empresas

Custos para Empresas

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Problemas (ferramentas)Problemas (ferramentas)

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ConstataçãoConstataçãoPesquisa: Cidale (2002) apresenta como resultados de pesquisa realizada em 1997 em indústrias no estado de São Paulo, o seguinte:

Empresas gastam em média R$ 41.836,00 por ano com cada funcionário que é afastado do trabalho, e não pode retornar ao

mesmo posto.

Principais fatores de risco destes afastamentos: aspectos biomecânicos do trabalho - tais como: forças aplicadas

(aparentes ou não), repetitividade de movimentos, compressões mecânicas e posturas incorretas.

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Contextualização e Oportunidade de AçãoContextualização e Oportunidade de Ação

Fatos históricos que direcionaram as empresas a adoção de uma aitude diferente diante dos problemas de absenteísmo, acidentes e queixas de funcionários: • O lançamento do Programa Nacional de

Prevenção de LER/ DORT, em 2000, no Brasil;• O treinamento de 2000 auditores, no Brasil, até o

final do ano de 2002, para fazer fiscalização nas empresas;

• O lançamento do Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora -17, em 2002, pelo Ministério do Trabalho.

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Contextualização e Oportunidade de AçãoContextualização e Oportunidade de AçãoOu seja:

A gradativa inclusão do Ministério Público do Trabalho, no Brasil, como agente preventivo de doenças ocupacionais por meio de:• inquéritos civis públicos; • procedimentos administrativo investigatório;• termo de ajustamento de conduta (TAC).

O aumento de processos a empresas em busca de indenização por danos.

Conduziu as organizações à busca de prevenção de acidentes do trabalho.

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Métodos de AvaliaçãoMétodos de AvaliaçãoO ESTUDO DAS POSTURAS E DOS ESFORÇOS

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Dificuldades na Análise de Dificuldades na Análise de

Posturas e EsforçosPosturas e EsforçosA dificuldade de identificar e registrar as posturas assumidas por um trabalhador e os esforços a ele exigidos pela tarefa, com intuito de analisá-las, fez com que muitos autores propusessem métodos de registro e análise de postura, visto que a descrição verbal e o registro fotográfico possuem sua falhas. Daí surgiram os diferentes métodos de avaliação de posturas e esforços da biomecânica ocupacional.

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Hoje é possível identificar algumas hipersolicitações músculo-ligamentares por meio de registros que compreendam: aspectos fisiológicos – funções orgânicas -, psicofísicos – julgamento do esforço percebido – e físicos – descrição de força e movimento. Ou seja, podemos avaliar posturas e esforço através do estudo das “interações entre o trabalho e o homem sob o ponto de vista dos movimentos músculo-esqueletais envolvidos, e as suas conseqüências.” (IIDA, 1997, p. 83), com o objetivo de “aumentar a sua performance enquanto minimiza os riscos de distúrbios músculo-esqueléticos” (CHAFFIN et al, 2001, p.2). Para tanto, temos vários métodos com enfoques específicos, como: esforço de um grupo muscular, medição de forças estáticas, definição de velocidade e direcionamentos de movimentos, limites de performance do sistema músculo-esquelético, etc. Cabe aqui, comentar alguns dos mesmos:

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EletromiografiaEletromiografia

Registro Eletromiografico (EMG) – “é o registro das atividades elétricas associadas as contrações musculares. EMG capta a somatória dos potenciais de ação do músculo. Diferentemente dos outros métodos, que determinam propriedades mecânicas, a eletromiografia indica o estimulo neural par o sistema muscular.” (Isabel C.N. Sacco, 2001)

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Baseado na EletromiografiaBaseado na Eletromiografia

Sistema para medir o trabalho dinâmico. (inglaterra)

Sistema de Medidas de Forças Estáticas Localizadas criado no Centro de Ergonomia da Universidade de Michigan.

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CinemetriaCinemetria

Cinemetria – “e o conjunto de métodos que permitem a determinação da posição e orientação dos segmentos coporais, buscando medir os parâmetros cinemáticos do movimento, isto e, posição, orientação, velocidade e aceleração.” (Isabel de C.N. Sacco, 2001)

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Cinemetria: resultados de pesquisaCinemetria: resultados de pesquisa

Fonte: Figueiras & Soares (2001).

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Cinemetria: resultados de pesquisaCinemetria: resultados de pesquisa

Segundo Figueiras & Soares (2001) o resultado da aplicação deste método na atividade de datilografia e digitação, revelou que “o movimento angular do antebraço e da mão é maior na maquina de escrever; no entanto a variação dos mesmos movimentos é mais freqüente no teclado. digital. (…) Sendo assim, o trabalho no teclado digital apresenta-se bem mais estático que os no teclado mecânico. Com isto pode-se supor que a atividade de datilografar, por ter uma maior amplitude de movimentos, é mais aeróbica e pode acumular menos lactado nos músculos envolvidos no movimento que a de usar o teclado digital, sendo portanto menos propicia a gerar enfermidades relacionadas com a LER\DORT.”

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Diagrama das Áreas DolorosasDiagrama das Áreas Dolorosas

Localização das Áreas Dolorosas –proposto por Corlett e Manenima em 1980. Trata-se de um diagrama que divide o corpo em vários segmentos, facilitando a localização de áreas dolorosas. Ao final de uma jornada de trabalho os trabalhadores são questionados sobre as áreas dolorosas que são registradas no diagrama, bem como, o grau de desconforto em cada um dos segmentos (de 0 a 8). Um nível acima de 3 merece atenção imediata.

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+ para desconforto leve++ para desconforto intenso+++ para dor leve++++ para dor forte

Localização de Áreas

Dolorosas

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NIOSHNIOSH

Método NIOSH: trata-se de um método desenvolvido pelo National Institute for Occupational Safety and Health, dos EUA, que revela, por meio de uma equação de seis variáveis, a carga máxima em condições desfavoráveis. Segundo CHAFFIN et al (2001), GOMES (2004) e COUTO (1995) as citadas variáveis são fruto da combinação de fatores: epidemiológicos dos distúrbios músculo-esqueléticos, conceitos biomecânicos, princípios fisiológicos e limites psicofísicos.

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NIOSH: variáveisNIOSH: variáveis

Variáveis do NIOSH, são:• Distância horizontal (H) e vertical (V) entre a

carga e o corpo• Rotação do tronco (A)• Deslocamento vertical da carga (D)• Freqüência do levantamento (F)• Dificuldade demanuseio da carga (M)

Carga máxima é:CM = 23 kg x CM x CH x CV x CF x CD x CA

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NIOSH: variável distância verticalNIOSH: variável distância vertical

Fonte: Gomes (1994).

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A figura 1, Dul e Weerdmeester, 1993 com detalhe de Gomes L.,1994, indica a localização dos multiplicadores da equação NIOSH.

Gomes, 1994.

NIOSH: variáveisNIOSH: variáveis

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NIOSH: resultados de pesquisasNIOSH: resultados de pesquisas

Dentre os resultados mais recentes de aplicação deste método temos a conclusão de MENDES (2000) que afirma ter identificado, por meio do NIOSH, as condições que estavam inadequadas durante o levantamento de peso, que estava levando a sobrecarga física, em postos de trabalho de almoxarifado; entretanto a prevalência de fatores de risco para lombalgias só foi identificado por questionários e observações. Vale a pena ressaltar que, muitos países já adotaram a equação NIOSH como base para as suas normas de movimentação manual de materiais.

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REBASREBAS

Método REBAS (Rapid Entire Body Assessment): segundo GUIMARÃES & DINIZ (2000 apud DRESCH, 2003), o REBA foi desenvolvido para avaliar posturas de trabalho imprevisíveis de corpo inteiro, afim de identificar as posturas sensíveis a fatores de risco músculo-esqueléticos. Tal método utiliza, no processo de investigação, registros segundo os planos de movimentos e discrimina atividades musculares causadas por posturas instáveis, em seguida categoriza as ações e gera recomendações de urgência.

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REBAS: resultados de pesquisaREBAS: resultados de pesquisa

A aplicação deste método, por DRESCH (2003), para avaliar os riscos músculo-esquléticos do operador de Steadicam, revelou as cargas físicas geradas em regiões do corpo devido determinadas assunções posturais, visando o aumento de força física, o que auxiliou em proposição de recomendações para intervenção ergonômica no sistema.

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LESTLEST

Método LEST: desenvolvido pelos pesquisadores Guélaud, Beauchsne, Gautrat, Roustang, do Laboratoire d’Economie et Sociologie du Travail (LEST), França, trata-se de um método que visa caracterizar os dispêndios energéticos oriundos das posturas. Segundo GOMES (2004), este método é indicado para o estudo de movimentação manual de materiais para enfocar os aspectos de transporte.

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LEST: resultado de pesquisasLEST: resultado de pesquisas

GOMES (2004), baseado em suas práticas de aplicação deste método, afirma que é interessante sua aplicação junto ao NIOSH para uma análise mais completa sobre movimentações manuais de carga, e uma aplicação junto ao OWAS, visto que este último não quantifica o desgaste oriundo das posturas sobrecarregadas, dependendo assim de uma avaliação baseada em percepções sobre algumas posturas que pode acarretar em classificações não apropriadas das mesmas.

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RULARULA

RULA (Rapid Upper Limb Acessment): trata-se de um método, desenvolvido por L.McAtamney e E.N.Corlett, que propicia a avaliação das posturas, força e atividades musculares, que contribuem para o aparecimento de dores e de lesões nos membros superiores.

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RULA: resultados de pesquisasRULA: resultados de pesquisas

Segundo GOMES et al (2004), uma aplicação deste método na análise da tarefa de técnicos-administrativos, auxiliou na constatação de que as posturas assumidas eram aceitáveis se não fossem mantidas ou repetidas por longos períodos.

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RULA: resultados de pesquisasRULA: resultados de pesquisasA aplicação deste mesmo método por MONTEIRO et al (2003) na análise da tarefa de capoteiros em estaleiros, revelaram constrangimentos que exigiam alteração imediata, bem como regiões de maior sobrecarga física, o que contribuiu na projetação de ferramentas auxiliares para a atividade deste profissional.

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OCRAOCRAOCRA (Occupatonal Repetitive Action): trata-se de um método desenvolvido por Enrico Occhipinti e Daniela Colombini, em 1996, em Milão, a pedido de um grupo técnico da Associação Internacional de Ergonomia (IEA), cujo objetivo é calcular um índice quantitativo, que represente os riscos associados aos movimentos repetitivos dos membros superiores, para então estabelecer um número recomendado de movimentos por minuto. Este método tem sua fórmula semelhante ao NIOSH. Segundo ANTONIO (2003, p.44), o método “consiste em uma avaliação integrada dos principais fatores de risco ocupacional para os membros superiores, tais como freqüência, repetitividade,força, postura, ausência de períodos para recuperação de fadiga e elementos complementares.”

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OCRA: resultados de pesquisaOCRA: resultados de pesquisaANTONIO (2003), aplicou o referido método na Análise Ergonômica do Trabalho (AET) num mesmo posto de uma linha de montagem, o que lhe possibilitou observar que tal método completa a AET: acrescentando o diagnóstico quantitativo dos riscos de lesões ao diagnóstico qualitativo da AET, fornecendo valores de freqüência de ações por minuto, definindo pausa para cada hora trabalhada e definindo valores para o tempo de exposição ao risco.

Fig.: Atividade de inserção de fios na bubina de motor de refrigeração.

Fonte: Antonio (2003).

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Ergonomic Workplace AnalysisErgonomic Workplace Analysis

É um método finlandês, desenvolvido sob as bases teóricas da fisiologia do trabalho, biomecânica ocupacional, psicologia da informação, higiene industrial e modelo sócio-técnico da organização do trabalho, cujo uso é indicado para realização de análises mais detalhadas de problemas ergonômicos, previamente identificados, em atividades manuais industriais e atividades de manuseio de materiais. O método traça uma análise cuidadosa de fatores relacionados à segurança, saúde e produtividade do local de trabalho por meio de uma descrição sistemática da tarefa ou do local de trabalho, baseada em entrevistas e observações.

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Ergonomic Workplace AnalysisErgonomic Workplace Analysis

AHONEN et al (1989) afirma que este método também pode ser utilizado para: checar a influência de melhorias no local de trabalho ou na tarefa; comparar diferentes locais de trabalho dentro do mesmo ramo de atividades; sustentar registros formais das condições do local de trabalho; e, levantar informações ergonômicas para o designer.

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Técnica FotométricaTécnica FotométricaÉ uma técnica de medição da flexão anterior da coluna vertebral. VIEIRA et al (2001 apud SATO et al, 2003) descreve que esta técnica emprega um método de traçado por meio de marcadores perpendiculares fixados sobre os processos espinhosos da coluna vertebral (sétima vértebra cervical, C7, e primeira vértebra sacral, S1).

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Técnica Fotométrica: resultados de pesquisasTécnica Fotométrica: resultados de pesquisas

Segundo SATO et al (2003), devido os pontos anatômicos de referência, para o cálculo do ângulo, serem as próprias vértebras, a medida da flexão anterior da coluna vertebral é obtida de uma forma mais próxima da real. Numa avaliação comparativa da confiabilidade deste método – dos marcadores perpendiculares (MP) -, o método Chaffin modificado (CM) e Whistance (W), na mensuração da flexão anterior do tronco, SATO et al (2003) aponta que a CM é a única técnica que não apresenta confiabilidade interobservadores, e que “as técnicas W e MP mostraram maior compatibilidade com valores encontrados para flexão da coluna vertebral descritos na literatura cinesiológica, sem a participação do quadril que ocorre no final do movimento.”

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RARMERARME

RARME (Roteiro para Avaliação de Riscos Músculo-Esqueléticos): é um método cuja ênfase está nos fatores físicos e biomecânicos. Avalia a postura dos ombros, antebraços, punhos, pescoço, tronco e membros inferiores, além de registrar o tipo de trabalho muscular realizado, as forças empregadas, a presença de repetição, vibração, bem como, aspectos gerais – temperatura, ruído e uso de EPIs. As avaliações efetuadas por meio deste método apontam os tipos de riscos a partir de faixas de amplitudes, estipuladas segundo bases da literatura ergonômica.

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RARME: resultado de pesquisasRARME: resultado de pesquisas

Num estudo comparativo de resultados da avaliação obtida pela aplicação do RARME, OWAS e Modelo Biomecânico em postos de trabalho industriais de misturador, cilindro e batedor, SHIRATSU et al (2000) conclui que o “RARME mostrou-se abrangente e considerou aspectos que o OWAS e Modelo Biomecânico não contemplaram.

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OWASOWASMétodo OWAS (Working Posture Analysing System): é um método de registro postural, desenvolvido pelos pesquisadores finlandeses Karku, Kansi e Kuriona. No qual, segundo IIDA (1997) e GOMES et al (2004), são registradas as posturas por meio de uma codificação das mesmas, em seguida, classificando-as em quatro categorias, relacionadas com a estimativa de tempo para tomada de ações corretivas, determinada a partir do julgamento quanto ao desconforto e esforço percebido. As referidas categorias são:• Classe 1 –postura normal, que dispensa cuidado.• Classe 2 – postura que deve ser verificada durante a próxima

revisão rotineira dos métodos de trabalho.• Classe 3 – postura que deve merecer atenção a curto prazo.• Classe 4 – postura que dever merecer atenção imediata.

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Sistema OWAS

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OWAS: resultados de pesquisasOWAS: resultados de pesquisas

Tal método tem sido aplicado atualmente junto a outros métodos, segundo alguns pesquisadores, devido a falta de precisão de registro acarretada por sua codificação postural a partir de um único plano de movimento. Tendo, segundo MOSER et al (2000), contribuições relevantes para uma rápida identificação da gravidade das posturas assumidas, sugerindo a urgência de providências a serem tomada, o que auxilia na busca de soluções para diminuição do constrangimento postural.

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OWAS: resultados de pesquisasOWAS: resultados de pesquisas

Fonte: Moser et al (2000).

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Uma proposta para Análise Postural:Uma proposta para Análise Postural:OWAS e Terminologia dos MovimentosOWAS e Terminologia dos Movimentos

Diante das dificuldades em analisar posturas assumidas, Falcão (2004) propõe em aulas de ergonomia a prática de análise postural a partir do uso paralelo do sistema OWAS e das descrições segundo os Movimentos Articulares.

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Descrição dos Movimentos ArticularesDescrição dos Movimentos Articulares

A Terminologia Anatômica do Movimento trata-se de um sistema de descrição de posições corporais e movimentos relativos do membros nas articulações, elaborados por anatomistas. Estes termos são usados na biomecânica.

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Posto de Trabalho de ProfessoresPosto de Trabalho de Professores

O objeto de estudo deste trabalho trata-se de um posto de trabalho com computador de professores de ensino superior de Design. Composto basicamente por:• Mesa de escritório com 3 gaveteiros;• Cadeira com altura de assento ajustável

e rodízios;• Computador;• Telefone.

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Problematização IlustradaProblematização Ilustrada

Problema Interfacial• Os livros utilizados em

paralelo ao uso do computador fica sob os braços gerando posturas prejudiciais: leve abdução dos ombros, leve flexão do punho e leve desvio radial.

O funcionário possui 1,72 m

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Problematização IlustradaProblematização Ilustrada

Problema Interfacial• Quando ocorre o atendimento ao telefone

simultaneamente a atividade no computador a postura assumida caracteriza-se por abdução do ombro, inclinação lateral do pescoço, elevação dos ombros. Podendo causar desconforto e/ou dores na musculatura do trapézio.

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Problematização IlustradaProblematização Ilustrada

Problema Interfacial• Para manipular o mouse o

braço está semi-flexionado e o ante-braço extendido. Podendo causar desconforto e/ou dores na musculatura do ombro.

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Problematização IlustradaProblematização Ilustrada

Problema Interfacial• Para manipular o mouse o braço está

semi-abdusido, semi-flexionado e o ante-braço extendido; e o punho realiza desvio ulnar e radial freqüentemente. Podendo causar desconforto no punho.

A funcionária possui 1,53 m

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Problematização IlustradaProblematização Ilustrada

• A variação de posturas

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Problematização IlustradaProblematização Ilustrada

Problema Acional Manual• Ao acionar os drive de disquete e CD os funcionários executam

inclinação lateral do tronco, sendo que a menor funcionária (1,53m) realiza maior esforço pelo aumento da amplitude.

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Problematização IlustradaProblematização Ilustrada

Problema Interfacial• Neste trabalho de digitação a funcionária está com o tronco levemente rotacionado

para esquerda, para busca um melhor um campo de visão dos periféricos do computador, ocasionando uma tensão nos discos intervertebrais (dor lombar)

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Problematização IlustradaProblematização Ilustrada

Problema Interfacial• Para visualizar o texto a ser digitado e depois visualizar o teclado a funcionária

realiza rotações do pescoço para esquerda e direita com leve flexão do pescoço. Ao final deste trabalho, este movimento pode ocasionar dores na região superior das costas (trapézio)

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Posto de Trabalho de Operador de ReprografiaPosto de Trabalho de Operador de Reprografia

O sistema-alvo deste estudo trata-se do setor de reprografia da Faculdade de Tecnologia - FT, uma das unidades acadêmicas da Universidade Federal do Amazonas - UFAM. O referido sistema tem a finalidade atender a professores, técnicos administrativos e estudantes por meio dos serviços de reprodução de materiais – livros, apostilas, documentos, etc – e encadernação. Este setor é uma unidade de trabalho de uma empresa de Manaus que tem algumas de suas lojas sediadas no espaço físico da universidade. Para cumprir a tarefa de sua unidade na FT, a empresa conta com: um funcionário, três máquinas copiadoras, perfurador, guilhotina para papéis, e armários-balcões.

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Fonte: Cabral; Falcão e Bastos (2004)

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Considerações FinaisConsiderações Finais

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Se, nosso corpo nos indica que nascemos para o movimento “(...) qual seria a medida e a forma mais adequada ao homem?” (Dijon De Moraes, 1997)

Cadeira Vertebra (Emilio Ambasz, 1977) criada para empresa Castelli. Esta foi a “primeira cadeira de escritório a responder automaticamente ao movimento do corpo” (Charlotte & Peter Fiell, 2000)

Nossa buscaNossa busca

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Nossa crençaNossa crença

“O Ergonomi Design Gruppen acredita que: ‘O design não é apenas aparência. É forma, função e economia. O desenvolvimento conscienciosos do produto pode aumentar as vendas, reduzir custos de produção, abrir novos mercados e melhorar o perfil da qualidade.” (Charlotte & Peter Fiell, 2000)

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Nosso objetivo de pesquisa para o mestradoNosso objetivo de pesquisa para o mestrado

Incentivar a ação preventiva para custos humanos músculo-esqueléticos com contribuições para a melhoria das condições de trabalho em linhas de produção de produtos eletro-eletrônicos, por meio de considerações ergonômicas para postos de trabalho, geradas a partir da aplicação de ferramentas de avaliação biomecânica para realização de um diagnóstico da relação homem x equipamentos de trabalho em postos da produção de aparelho de som de uma indústria do PIM.

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Nosso objetivo de pesquisa para a disciplinaNosso objetivo de pesquisa para a disciplina

Avaliar as condições de trabalho do posto de calibração da empresa Bruna Semi-jóias.

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Conclusões FinaisConclusões Finais

Cada método de avaliação de postura e esforços tem uma contribuição a dar para o design ergonômico de postos de trabalho. Partindo deste campo da ciência – Biomecânica Ocupacional -, almejamos estabelecer uma maneira de estudar estações de trabalho de forma a conhecer “as habilidades humanas, limitações humanas e outras características humanas que são relevantes para o design” (CHAPANIS, 1994 apud MORAES & MONT’ALVÃO, 2003, p.12) de um posto de trabalho adequado.

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Nossa MetaNossa Meta

Pretendemos esclarecer como pode ocorrer a inserção de métodos de avaliação biomecânica no processo de desenvolvimento de estações de trabalho, contribuindo, assim, com o trabalho de designers de produtos e pesquisadores da área.

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ObrigadoObrigado

FIMFIM

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