Frações Parciais - Continuação e Integrais Imprópias Aula...
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Fracoes Parciais - ContinuacaoIntegrais Improprias - Invervalos ilimitados
Fracoes Parciais - Continuacao eIntegrais Impropias
Aula 35
Alexandre Nolasco de CarvalhoUniversidade de Sao Paulo
Sao Carlos SP, Brazil
05 de Junho de 2013
Primeiro Semestre de 2013
Turma 2013104 - Engenharia de Computacao
Alexandre Nolasco de Carvalho ICMC - USP SMA 301 Calculo I
Fracoes Parciais - ContinuacaoIntegrais Improprias - Invervalos ilimitados
Denominadores Redutıveis do 3o GrauDenominadores Irredutıveis do 2o Grau
Denominadores Redutıveis do 3o Grau
TeoremaSejam α, β, γ, m, n, p ∈ R, com α , β , γ distintos. Entao existem
A,B ,C ∈ R tais que
(i)mx2 + nx + p
(x − α)(x − β)(x − γ)=
A
x − α+
B
x − β+
C
x − γ;
(ii)mx2 + nx + p
(x − α)(x − β)2=
A
x − α+
B
x − β+
C
(x − β)2;
(iii)mx2 + nx + p
(x − α)3=
A
x − α+
B
(x − α)2+
C
(x − α)3.
Alexandre Nolasco de Carvalho ICMC - USP SMA 301 Calculo I
Fracoes Parciais - ContinuacaoIntegrais Improprias - Invervalos ilimitados
Denominadores Redutıveis do 3o GrauDenominadores Irredutıveis do 2o Grau
Exemplo
Calcule
∫
2x + 1
x3 − x2 − x + 1dx.
Como 1 e raiz de x3 − x2 − x + 1, sabemos que (x − 1) e um fatore obtemos x3 − x2 − x + 1 = (x − 1)(x2 − 1) = (x − 1)2(x + 1). Adecomposicao em fracoes parciais e
2x + 1
x3 − x2 − x + 1=
A
x + 1+
B
(x − 1)+
C
(x − 1)2.
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Denominadores Redutıveis do 3o GrauDenominadores Irredutıveis do 2o Grau
Entao, 2x + 1 = A(x − 1)2 + B(x +1)(x − 1) + C (x +1). Fazendo
x = 1 obtemos 3 = 2C ou C =3
2. Fazendo x = −1, obtemos
−1 = 4A ou A = −1
4. Fazendo x = 0, obtemos 1 = −1
4− B +
3
2
ou B =1
4. Assim,
∫
2x + 1
x3 − x2 − x + 1dx
= −1
4
∫
1
x + 1dx +
1
4
∫
1
x − 1dx +
3
2
∫
1
(x − 1)2dx
= −1
4ln |x + 1|+ 1
4ln |x − 1| − 3
2
1
x − 1+ k .
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Denominadores Redutıveis do 3o GrauDenominadores Irredutıveis do 2o Grau
Denominadores Irredutıveis do 2o Grau
Queremos calcular integrais do tipo
∫
P(x)
ax2 + bx + cdx ,
onde P e um polinomio e ∆ = b2 − 4ac < 0. Entao devemosreescrever o denominador como soma de quadrados. Em seguida,fazemos uma mudanca de variavel e calculamos a integral.
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Fracoes Parciais - ContinuacaoIntegrais Improprias - Invervalos ilimitados
Denominadores Redutıveis do 3o GrauDenominadores Irredutıveis do 2o Grau
Exemplo
Calcule
∫
2x + 1
x2 + 2x + 2dx.
Escrevamos o denominador como soma de quadradosx2 + 2x + 2 = x2 + 2x + 1+ 1 = (x + 1)2 + 1. Fazendo u = x + 1,temos du = dx ;
∫
2x + 1
x2 + 2x + 2dx =
∫
2x + 1
(x + 1)2 + 1dx =
∫
2(u − 1) + 1
u2 + 1du
=
∫
2u
u2 + 1du +
∫ −1
u2 + 1du
= ln(1 + u2)− arctg u + k
= ln(1 + (x + 1)2)− arctg (x + 1) + k .
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Denominadores Redutıveis do 3o GrauDenominadores Irredutıveis do 2o Grau
Exemplo
Calcule
∫
4x2 − 3x + 2
4x2 − 4x + 3dx.
Como o grau do denominador e igual ao grau do denominador,primeiro vamos dividir os polinomios,
4x2 − 3x + 2
4x2 − 4x + 3= 1 +
x − 1
4x2 − 4x + 3= 1 +
x − 1
(2x − 1)2 + 2.
Fazendo u = 2x − 1 ou x =u + 1
2, temos du = 2 dx , assim
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Denominadores Redutıveis do 3o GrauDenominadores Irredutıveis do 2o Grau
∫
4x2 − 3x + 2
4x2 − 4x + 3dx =
∫(
1 +x − 1
(2x − 1)2 + 2
)
dx
= x +1
2
∫ u+1
2− 1
u2 + 2du = x +
1
4
∫
u − 1
u2 + 2du
= x +1
4
∫
u
u2 + 2du − 1
4
∫
1
u2 + 2du
= x +1
8ln |u2 + 1| − 1
4
1√2arctg
(
u√2
)
+ k
= x+1
8ln |(2x−1)2+1|− 1
4√2arctg
2x−1√2
+k .
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Denominadores Redutıveis do 3o GrauDenominadores Irredutıveis do 2o Grau
Agora, vamos considerar integrais do tipo
∫
P(x)
(x − α)(ax2 + bx + c)dx ,
onde P e um polinomio e ∆ = b2 − 4ac < 0.
TeoremaSejam m, n, p, a, b, c, α ∈ R tais que ∆ = b2 − 4ac < 0 . Entaoexistem A,B ,D ∈ R tais que
mx2 + nx + p
(x − α)(ax2 + bx + c)=
A
x − α+
Bx + D
ax2 + bx + c.
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Denominadores Redutıveis do 3o GrauDenominadores Irredutıveis do 2o Grau
Exemplo
Calcule
∫
x5 + x + 1
x3 − 8dx .
Observe que x3 − 8 = (x − 2)(x2 + 2x + 4). Dividindo obtemos
x5 + x + 1
x3 − 8= x2 +
8x2 + x + 1
x3 − 8= x2 +
8x2 + x + 1
(x − 2)(x2 + 2x + 4).
Pelo metodo de fracoes parciais,
8x2 + x + 1
(x − 2)(x2 + 2x + 4)=
A
x − 2+
Bx + C
x2 + 2x + 4.
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Denominadores Redutıveis do 3o GrauDenominadores Irredutıveis do 2o Grau
Entao, 8x2 + x + 1 = A(x2 + 2x + 4) + (Bx + C )(x − 2). Fazendo
x = 2 obtemos 35 = 12A ou A =35
12. Fazendo x = 0, obtemos
1 = 4A− 2C ou C =16
3. Fazendo x = 1, obtemos
10 = 7A − B − C ou B =61
12. Assim,
∫
8x2 + x + 1
(x − 2)(x2 + 2x + 4)dx =
35
12
∫
1
x − 2dx +
∫ 61
12x + 16
3
x2 + 2x + 4dx
=35
12ln |x − 2|+ 1
12
∫
61x + 64
x2 + 2x + 4dx .
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Denominadores Redutıveis do 3o GrauDenominadores Irredutıveis do 2o Grau
Para calcular a ultima integral, escrevemosx2 + 2x + 4 = (x + 1)2 + 3 e fazemos u = x + 1 ou x = u − 1 edu = dx ; portanto,∫
61x + 64
x2 + 2x + 4dx =
∫
61x + 64
(x + 1)2 + 3dx =
∫
61(u − 1) + 64
u2 + 3du
= 61
∫
u
u2+3du+3
∫
1
u2 + 3du=
61
2ln(u2 + 3)+
3√3arctg
u√3+k
=61
2ln((x + 1)2 + 3) +
3√3arctg
x + 1√3
+ k .
Finalmente,∫
x5 + x + 1
x3 − 8dx
=x3
3+
35
12ln |x − 2|+ 61
24ln((x + 1)2 + 3) +
3
12√3arctg
x + 1√3
+ k .
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Testes de Convergencia
Integrais Improprias
Na definicao de integral definida
∫
b
a
f (x) dx exige-se que a funcao
f esteja definida num intervalo limitado e fechado [a, b] e que f
seja limitada nesse intervalo. A seguir estendemos o conceito deintegral definida para casos mais gerais.
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Testes de Convergencia
Integrais Improprias - Invervalos infinitos
Consideremos a funcao f (x) =1
x2e calculemos a area A limitada
pelo grafico de f e pelas retas y = 0, x = 1 e x = b, com b > 1.Entao
A =
∫
b
1
1
x2dx = −1
x
∣
∣
∣
∣
b
1
= 1− 1
b.
Fazendo b → +∞, temos A → 1. Isto quer dizer que a area A doconjunto ilimitado
{(x , y) ∈ R2 : 0 ≤ y ≤ f (x), x ≥ 1}
e finita e igual a 1.
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Testes de Convergencia
Definicao (Integral Impropria do Tipo 1)
◮ Se
∫
t
a
f (x) dx existe para cada numero t ≥ a, entao definimos
∫
∞
a
f (x) dx = limt→∞
∫
t
a
f (x) dx ,
se o limite existir.
◮ Se
∫
b
t
f (x) dx existe para cada numero t ≤ b, entao definimos
∫
b
−∞
f (x) dx = limt→−∞
∫
b
t
f (x) dx
se o limite existir.
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Testes de Convergencia
Quando uma das integrais improprias acima existir e for finita,diremos que ela e convergente. Caso contrario, ela sera ditadivergente.
Exemplo
Determine se a integral
∫
∞
1
1
xdx e convergente ou divergente.
∫
∞
1
1
xdx = lim
t→∞
∫
t
1
1
xdx = lim
t→∞
ln |x |∣
∣
∣
∣
t
1
= limt→∞
ln t = ∞.
Como o limite e infinito, a integral e divergente.
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Testes de Convergencia
Exemplo
Determine se a integral
∫
∞
1
1
x3dx e convergente ou divergente.
∫
∞
1
1
x3dx = lim
t→∞
∫
t
1
1
x3dx = lim
t→∞
1
−2x2
∣
∣
∣
∣
t
1
= limt→∞
1
−2t2+1
2=
1
2.
Como o limite e finito, a integral e convergente.
Exemplo
Determine se a integral
∫
0
−∞
xex dx e convergente ou divergente.
∫
0
−∞
xe−x dx = limt→−∞
∫
0
t
xex dx = limt→−∞
(−tet − 1 + et) = −1.
Como o limite e finito, a integral e convergente.
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Testes de Convergencia
Definicao
Se as integrais
∫
a
−∞
f (x) dx,
∫
∞
a
f (x) dx existem e sao
convergentes, entao definimos
∫
∞
−∞
f (x) dx =
∫
a
−∞
f (x) dx +
∫
∞
a
f (x) dx .
Observacao: Se uma das integrais improprias
∫
a
−∞
f (x) dx ou∫
∞
a
f (x) dx for divergente, entao
∫
∞
−∞
f (x) dx tambem o sera.
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Testes de Convergencia
Exemplo
Avalie
∫
∞
−∞
1
1 + x2dx. E conveniente escolher a = 0 na definicao:
∫
∞
−∞
1
1 + x2dx =
∫
0
−∞
1
1 + x2dx +
∫
∞
0
1
1 + x2dx .
Calculemos as integrais.
∫
∞
0
1
1 + x2dx = lim
t→∞
∫
t
0
1
1 + x2dx = lim
t→∞
arctg x
∣
∣
∣
∣
t
0
=π
2.
∫
0
−∞
1
1 + x2dx = lim
t→−∞
∫
0
t
1
1 + x2dx = lim
t→−∞
arctg x
∣
∣
∣
∣
0
t
=π
2.
Portanto,∫
∞
−∞
1
1 + x2dx =
π
2+
π
2= π.
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Testes de Convergencia
Testes de Convergencia
Algumas vezes nao e possıvel encontrar um valor exato para umaintegral impropria, mas podemos saber se ela e convergente oudivergente usando outras integrais conhecidas.
Teorema (Teste da Comparacao)
Sejam f e g funcoes contınuas satisfazendo f (x) ≥ g(x) ≥ 0 para
todo x ≥ a. Entao,
(i) Se
∫
∞
a
f (x) dx e convergente, entao
∫
∞
a
g(x) dx tambem e
convergente.
(ii) Se
∫
∞
a
g(x) dx e divergente, entao
∫
∞
a
f (x) dx tambem e
divergente.
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