FOTO JOSÉ FERNANDES Exercício de aprendizagem na área da ... · 32 ECONOMIA Expresso, 23 de...

1
Expresso, 23 de novembro de 2019 ECONOMIA 32 Exercício de aprendizagem na área da gestão A prova reforça saberes e permite a aquisição de novas competências a quem procura emprego O Instituto de Emprego e For- mação Profissional (IEFP) está a apoiar a participação de 30 equipas no Global Manage- ment Challenge 2019, sendo 26 formadas por estudantes e quatro por desempregados. António Valadas da Silva, pre- sidente do conselho diretivo do IEFP, acredita que quem está à procura de uma nova oportunidade no mercado de trabalho encontra nesta prova uma oportunidade de adquirir novas competências que auxi- liam nesse reingresso. “A nossa atuação centra-se prioritariamente na promoção da integração laboral dos de- sempregados e, consequente- mente, no desenvolvimento das suas condições de empregabili- dade, nomeadamente mediante a aquisição de novas competên- cias técnicas e pessoais”, explica António Valadas da Silva. É nesse sentido que o orga- nismo que lidera volta este ano a apoiar a participação de equi- pas formadas por desempre- gados inscritos em centros de emprego. Já que defende que são formações que permitem atuar em duas dimensões: dão a possibilidade aos participan- tes de criarem a sua rede de networking, potenciando a sua reinserção no mercado de tra- balho, e favorecem a aquisição de competências na área da gestão, num desafio próximo da realidade, que implica a resolução de problemas com- plexos, o desenvolvimento do espírito de equipa, bem como a capacidade de inovar e decidir. Para António Valadas da Silva, “o Global Management Chal- lenge é um exercício de apren- dizagem. Tem a vantagem de colocar os participantes à pro- va, ajudando-os a compreender quais são os seus pontos fortes e as áreas a reforçar para que possam aumentar a sua empre- gabilidade. Podem também evi- denciar as suas competências perante potenciais empregado- res, o que os ajudará numa rá- pida transição para o mercado de trabalho”. Estar ligado ao mundo A equipa IEFP Dbm-Team é uma das quatro formadas por desempregados que nesta edi- ção contam com o apoio do IEFP. É constituída por Paulo Carvalho, Cidália Ribeiro, Rui Bruno e João Rocha, com ida- des entre os 48 e os 50 anos e formações na área da gestão de empresas, marketing e en- genharia. “O convite para participar foi endereçado pelo IEFP, e desde logo pensámos ser uma ideia fantástica para colocar em prá- tica um conjunto de conheci- mentos e a larga experiência em gestão de empresas obtidos nos nossos percursos profissi- onais”, conta Paulo Carvalho, líder da equipa. Estar a “jogar à gestão” re- presenta para este participante “a possibilidade de trabalhar e tomar decisões em grupo, com um conjunto de pessoas oriundas de sectores de ativi- dade e mercados distintos, com experiências diferentes, o que nos permite uma aprendizagem constante e o enriquecimento enquanto gestores”. Cidália Ribeiro enaltece esta iniciativa do IEFP, que dá a oportunidade “a um conjunto de profissionais da área de ges- tão, em momento de transição de carreira, de manter o con- tacto com o contexto empre- sarial, ainda que em ambiente simulado. A envolvência e o tra- balho de grupo desenvolvido permite sempre um crescimen- to intelectual e o desenvolvi- mento de competências”. Nesta iniciativa os partici- pantes adquirem uma noção mais global da gestão e da sua complexidade. “Por norma, temos experiência de gestão em ambientes mais restritos, em mercados mais específicos, numa experiência mais micro. A quantidade de variáveis con- troláveis é bastante superior, bem como a autonomia de de- cisão que permite experien- ciar a tomada de decisões em mercados com outra comple- xidade”, frisa Rui Bruno. O seu colega de equipa João Rocha acrescenta que “a tomada de decisão surge com um nível de risco associado bastante distin- to, o que requer uma análise criteriosa de todos os detalhes e informação disponível. A pre- paração e a visão global estra- tégica é sempre uma aprendi- zagem”, finaliza. Maribela Freitas [email protected] João Rocha e Cidália Ribeiro, da IEFP-Dbm Team (frente) com os colegas de equipa Paulo Carvalho e Rui Bruno que ladeiam António Valadas da Silva, presidente do IEFP FOTO JOSÉ FERNANDES Durante a competição, os participantes trabalham em equipa e têm de tomar decisões em várias áreas da gestão de uma empresa COMPETIÇÃO Paulo Sampaio, professor da Universidade do Minho, participou na prova quando era estudante e recomenda-a agora aos seus alunos O desafio de tomar decisões em grupo A tomada de decisão e o tra- balho em equipa são aspetos trabalhados no Global Manage- ment Challenge que para Paulo Sampaio, professor e diretor do mestrado integrado em Enge- nharia e Gestão Industrial da Universidade do Minho (UM), são importantes para a vida nas empresas. Paulo Sampaio tem 41 anos e é licenciado e doutorado em Engenharia e Gestão Indus- trial pela UM. Foi no seu último ano de licenciatura, entre 2001 e 2002, que participou nesta competição. “O desafio, veri- ficar até que ponto aquilo que eu estava a aprender na uni- versidade me permitia a mim e à minha equipa chegar numa competição como esta, testar conhecimentos e aprender algo novo, foi o que me levou a parti- cipar”, relembra. A sua equipa contou na altura com o apoio e incentivo para participar por parte do então diretor de curso, o professor Guilherme Perei- ra. Hoje é Paulo Sampaio que assume esse papel. “Penso que não passámos da primeira fase e muitas vezes tive a sensação de que não estava preparado ou não tinha conhecimentos para alguma das decisões que tínha- mos de tomar. Quase 20 anos depois, acho que os alunos do ensino superior estão melhor preparados para uma compe- tição desta natureza”, afirma. Chegar a consenso O trabalho em equipa e a che- gada a um consenso na hora de tomar uma decisão são para este antigo participante duas mais-valias da passagem pelo Global Management Challen- ge. “Gerir uma equipa é algo que acontece diariamente nas empresas. Além da parte téc- nica, considero que foi algo importante que aprendi na prova”, salienta. E, como es- tava no último ano do curso, afirma que esta experiência lhe foi útil quando transitou para o mundo do trabalho. Agora, e como professor, considera que os seus alunos podem reforçar competências comportamentais e de gestão, nomeadamente na área finan- ceira, neste desafio. “A forma como conseguem trabalhar em equipa e gerir conflitos é algo que as empresas valorizam. Tal como valorizam também, na hora de contratar, a partici- pação em atividades extracur- riculares como esta, em que mostram proatividade, e que os alunos que nelas participam estão dispostos a enfrentar situações fora da sua zona de conforto”, explica o professor. Às equipas da UM e as res- tantes que estão envolvidas na competição recomenda que “aproveitem bem o tempo para tomar as decisões e, se tiverem alguma dúvida ou encontrarem um problema que não consi- gam resolver sozinhos, pro- curem ajuda”.Ter alguém que lidere é ainda, na sua opinião, crítico na gestão da equipa e pode ser determinante para o sucesso. M.F. SEGUROS NO TOPO Faltam apenas mais duas decisões para o término da segunda edição da primeira volta do Global Management Challenge 2019 e esta semana, após a tomada da terceira de cinco decisões, registaram-se apenas mudanças na liderança dos grupos 11, 14 e 16. É que na quinta e última decisão apenas as equipas que estiverem na chefia de grupos irão disputar a segunda volta desta competição que se inicia em dezembro. Por isso e nesta altura em que se está a menos de meio do fim, as formações lutam para se manterem na liderança. Após a tomada desta terceira decisão a Staples Portugal é a organização com mais equipas no topo de grupos, seguida da Accenture Portugal que conta com três. Seguem-lhe as pisadas a Fidelidade, a IT Sector, a Garantia Mútua e o Instituto de Emprego e Formação Profissionalm com duas lideranças cada. A Intrum, Tagusgás, Konica Minolta, Alta Digital e Gopack, contam apenas com uma equipa no topo. Classificação após a 3ª decisão — 2ª edição da 1ª volta 1º LUGAR 2º LUGAR Fidelidade Red Tails Garantia Mútua/Os 5 G Intrum/Byway Tagusgás/Scalateam Accenture/Mfl Inc IEFP/Stone Management IT Sector/Feupbs Fidelidade/No Chance Accenture/Lucrum IEFP/D Improviso IEFP/Guerreiras Intrum/Coruscare Fidelidade/Abaa ISEG Mc/IDEFE/Victory Sa Staples/Latin Mátx IEFP Dbm-Team Accenture/Biotech Pt Fujitsu/Teamrocket IT Sector/Adam Smith IEFP/Sharpminds IEFP/Invictus Fujitsu/Tripleaaa Garantia Mútua/Stratesce Alta Digital/Trainees Tagusgás/Scalabis Fidelidade/Pioneers Staples/Reticência Garantia Mútua/Minions Konica Minolta/Newgencf Staples/Coimbras Garantia Mútua/Spaceway Alta Digital/Newgen Alta Digital/Esceideias Subnauta/Na final Staples/Gptcb Team IEFP/Fadac Staples/Animus Claranet/Crjj Gopack/Teenagers CMT Accenture VEJA AS CLASSIFICAÇÕES TOTAIS EM WWW.EXPRESSO.SAPO.PT/WORLDGMC

Transcript of FOTO JOSÉ FERNANDES Exercício de aprendizagem na área da ... · 32 ECONOMIA Expresso, 23 de...

Page 1: FOTO JOSÉ FERNANDES Exercício de aprendizagem na área da ... · 32 ECONOMIA Expresso, 23 de novembro de 2019 Exercício de aprendizagem na área da gestão A prova reforça saberes

Expresso, 23 de novembro de 2019ECONOMIA32

Exercício de aprendizagem na área da gestãoA prova reforça saberes e permite a aquisição de novas competências a quem procura emprego

O Instituto de Emprego e For­mação Profissional (IEFP) está a apoiar a participação de 30 equipas no Global Manage­ment Challenge 2019, sendo 26 formadas por estudantes e quatro por desempregados. António Valadas da Silva, pre­sidente do conselho diretivo do IEFP, acredita que quem está à procura de uma nova oportunidade no mercado de trabalho encontra nesta prova uma oportunidade de adquirir novas competências que auxi­liam nesse reingresso.

“A nossa atuação centra­se prioritariamente na promoção da integração laboral dos de­sempregados e, consequente­mente, no desenvolvimento das suas condições de empregabili­dade, nomeadamente mediante a aquisição de novas competên­cias técnicas e pessoais”, explica António Valadas da Silva.

É nesse sentido que o orga­nismo que lidera volta este ano a apoiar a participação de equi­pas formadas por desempre­gados inscritos em centros de emprego. Já que defende que são formações que permitem atuar em duas dimensões: dão a possibilidade aos participan­tes de criarem a sua rede de networking, potenciando a sua reinserção no mercado de tra­balho, e favorecem a aquisição de competências na área da gestão, num desafio próximo da realidade, que implica a resolução de problemas com­plexos, o desenvolvimento do espírito de equipa, bem como a capacidade de inovar e decidir.

Para António Valadas da Silva, “o Global Management Chal­lenge é um exercício de apren­dizagem. Tem a vantagem de colocar os participantes à pro­va, ajudando­os a compreender quais são os seus pontos fortes e as áreas a reforçar para que possam aumentar a sua empre­gabilidade. Podem também evi­denciar as suas competências perante potenciais empregado­res, o que os ajudará numa rá­pida transição para o mercado de trabalho”.

Estar ligado ao mundo

A equipa IEFP Dbm­Team é uma das quatro formadas por desempregados que nesta edi­ção contam com o apoio do IEFP. É constituída por Paulo Carvalho, Cidália Ribeiro, Rui Bruno e João Rocha, com ida­des entre os 48 e os 50 anos e formações na área da gestão de empresas, marketing e en­genharia.

“O convite para participar foi endereçado pelo IEFP, e desde logo pensámos ser uma ideia fantástica para colocar em prá­tica um conjunto de conheci­mentos e a larga experiência

em gestão de empresas obtidos nos nossos percursos profissi­onais”, conta Paulo Carvalho, líder da equipa.

Estar a “jogar à gestão” re­presenta para este participante “a possibilidade de trabalhar e tomar decisões em grupo, com um conjunto de pessoas oriundas de sectores de ativi­dade e mercados distintos, com experiências diferentes, o que nos permite uma aprendizagem constante e o enriquecimento enquanto gestores”.

Cidália Ribeiro enaltece esta iniciativa do IEFP, que dá a oportunidade “a um conjunto de profissionais da área de ges­tão, em momento de transição de carreira, de manter o con­tacto com o contexto empre­sarial, ainda que em ambiente simulado. A envolvência e o tra­balho de grupo desenvolvido permite sempre um crescimen­to intelectual e o desenvolvi­mento de competências”.

Nesta iniciativa os partici­pantes adquirem uma noção mais global da gestão e da sua complexidade. “Por norma, temos experiência de gestão em ambientes mais restritos, em mercados mais específicos, numa experiência mais micro. A quantidade de variáveis con­troláveis é bastante superior, bem como a autonomia de de­cisão que permite experien­ciar a tomada de decisões em mercados com outra comple­xidade”, frisa Rui Bruno. O seu colega de equipa João Rocha acrescenta que “a tomada de decisão surge com um nível de risco associado bastante distin­to, o que requer uma análise criteriosa de todos os detalhes e informação disponível. A pre­paração e a visão global estra­tégica é sempre uma aprendi­zagem”, finaliza.

Maribela [email protected]

João Rocha e Cidália Ribeiro, da IEFP-Dbm Team (frente) com

os colegas de equipa Paulo Carvalho e Rui Bruno que ladeiam António Valadas

da Silva, presidente do IEFP FOTO JOSÉ FERNANDES

Durante a competição, os participantes trabalham em equipa e têm de tomar decisões em várias áreas da gestão de uma empresa

COMPETIÇÃO

Paulo Sampaio, professor da Universidade do Minho, participou na prova quando era estudante e recomenda-a agora aos seus alunos

O desafio de tomar decisões em grupo

A tomada de decisão e o tra­balho em equipa são aspetos trabalhados no Global Manage­ment Challenge que para Paulo Sampaio, professor e diretor do mestrado integrado em Enge­nharia e Gestão Industrial da Universidade do Minho (UM), são importantes para a vida nas empresas.

Paulo Sampaio tem 41 anos e é licenciado e doutorado em Engenharia e Gestão Indus­trial pela UM. Foi no seu último ano de licenciatura, entre 2001 e 2002, que participou nesta competição. “O desafio, veri­ficar até que ponto aquilo que eu estava a aprender na uni­versidade me permitia a mim e à minha equipa chegar numa competição como esta, testar conhecimentos e aprender algo novo, foi o que me levou a parti­cipar”, relembra. A sua equipa contou na altura com o apoio e incentivo para participar por parte do então diretor de curso, o professor Guilherme Perei­ra. Hoje é Paulo Sampaio que assume esse papel. “Penso que não passámos da primeira fase e muitas vezes tive a sensação de que não estava preparado ou não tinha conhecimentos para alguma das decisões que tínha­mos de tomar. Quase 20 anos depois, acho que os alunos do ensino superior estão melhor preparados para uma compe­tição desta natureza”, afirma.

Chegar a consenso

O trabalho em equipa e a che­gada a um consenso na hora de tomar uma decisão são para este antigo participante duas mais­valias da passagem pelo Global Management Challen­ge. “Gerir uma equipa é algo que acontece diariamente nas empresas. Além da parte téc­nica, considero que foi algo importante que aprendi na prova”, salienta. E, como es­tava no último ano do curso, afirma que esta experiência lhe foi útil quando transitou para o mundo do trabalho.

Agora, e como professor, considera que os seus alunos podem reforçar competências comportamentais e de gestão, nomeadamente na área finan­ceira, neste desafio. “A forma como conseguem trabalhar em equipa e gerir conflitos é algo que as empresas valorizam. Tal como valorizam também, na hora de contratar, a partici­pação em atividades extracur­riculares como esta, em que mostram proatividade, e que os alunos que nelas participam estão dispostos a enfrentar situações fora da sua zona de conforto”, explica o professor.

Às equipas da UM e as res­tantes que estão envolvidas na competição recomenda que “aproveitem bem o tempo para tomar as decisões e, se tiverem alguma dúvida ou encontrarem um problema que não consi­gam resolver sozinhos, pro­curem ajuda”.Ter alguém que lidere é ainda, na sua opinião, crítico na gestão da equipa e pode ser determinante para o sucesso. M.F.

SEGUROS NO TOPOFaltam apenas mais duas decisões para o término da segunda edição da primeira volta do Global Management Challenge 2019 e esta semana, após a tomada da terceira de cinco decisões, registaram-se apenas mudanças na liderança dos grupos 11, 14 e 16. É que na quinta e última decisão apenas as equipas que estiverem na chefia de grupos irão disputar a segunda volta desta competição que se inicia em dezembro. Por isso e nesta altura em que se está a menos de meio do fim, as formações lutam para se manterem na liderança. Após a tomada desta terceira decisão a Staples Portugal é a organização com mais equipas no topo de grupos, seguida da Accenture Portugal que conta com três. Seguem-lhe as pisadas a Fidelidade, a IT Sector, a Garantia Mútua e o Instituto de Emprego e Formação Profissionalm com duas lideranças cada. A Intrum, Tagusgás, Konica Minolta, Alta Digital e Gopack, contam apenas com uma equipa no topo.

Classificação após a 3ª decisão — 2ª edição da 1ª volta

1º LUGAR 2º LUGAR

Fidelidade Red Tails Garantia Mútua/Os 5 GIntrum/Byway Tagusgás/ScalateamAccenture/Mfl Inc IEFP/Stone Management IT Sector/Feupbs Fidelidade/No ChanceAccenture/Lucrum IEFP/D ImprovisoIEFP/Guerreiras Intrum/CoruscareFidelidade/Abaa ISEG Mc/IDEFE/Victory SaStaples/Latin Mátx IEFP Dbm-TeamAccenture/Biotech Pt Fujitsu/TeamrocketIT Sector/Adam Smith IEFP/SharpmindsIEFP/Invictus Fujitsu/TripleaaaGarantia Mútua/Stratesce Alta Digital/TraineesTagusgás/Scalabis Fidelidade/PioneersStaples/Reticência Garantia Mútua/MinionsKonica Minolta/Newgencf Staples/CoimbrasGarantia Mútua/Spaceway Alta Digital/NewgenAlta Digital/Esceideias Subnauta/Na finalStaples/Gptcb Team IEFP/FadacStaples/Animus Claranet/CrjjGopack/Teenagers CMT Accenture

VEJA AS CLASSIFICAÇÕES TOTAIS EM WWW.EXPRESSO.SAPO.PT/WORLDGMC