FÓRUM PORTUGAL ENERGY POWER: Energia e Desenvolvimento Local e Regional

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ENERGIA E DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL JOSÉ MARIA PRAZERES PÓS-DE-MINA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL DA LÓGICA EM, SA MEMBRO DO CONSELHO NACIONAL DE AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM REPRESENTAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS PORTUGUESES

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José Maria Pós-de-Mina, Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) Energy Meeting - Biocombustíveis e Biogás FORUM PORTUGAL ENERGY POWER promovido pela ANJE no dia 20 de novembro, em Évora

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ENERGIA E DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL

JOSÉ MARIA PRAZERES PÓS-DE-MINAPRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL DA LÓGICA EM, SA

MEMBRO DO CONSELHO NACIONAL DE AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM REPRESENTAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS PORTUGUESES

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• Alterações Climáticas – uma das maiores ameaças ambientais da actualidade.

• Preservação dos valores e recursos naturais dos quais a humanidade depende

• No quadro internacional as politicas ambientais devem respeitar as prioridades estabelecidas pelos países e potenciar a sua capacidade de resposta própria, incorporando nas suas estratégias de adaptação o conhecimento local, facilitando a sua assimilação e apropriação pelas comunidades locais.

• Medidas de investimento em ID.

• Protecção dos ecossistemas naturais respeitando as populações autóctones sem que a politica ambiental e de conservação da natureza sirva a apropriação por outros dos recursos.

• A energia como factor de desenvolvimento e sustentabilidade

• A economia de baixo carbono

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• Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentavel (CNADS)

• Parecer sobre Alteracoes Climaticas, Energia e Seguranca Alimentar no Quadro do Desenvolvimento Sustentavel aprovado em Julho de 2012

As principais medidas de redução da dependência dos combustíveis fósseis, ou de descarbonização da economia, são o aumento da eficiência energética na conversão e no uso da energia, a poupança de energia e o desenvolvimento e utilização das energias renováveis modernas – eólica, solar, biomassa, biocombustíveis (de forma compatível com a preservação da segurança alimentar e a proteção da biodiversidade), geotérmica, marés e várias formas de utilização da energia oceânica, tais como ondas, correntes e gradientes térmicos verticais.

• As construções sustentáveis têm um importante papel nas políticas de mitigação e na redução do consumo de água através do reaproveitamento e redução de perdas. A gestão energética dos edifícios, o recurso à utilização das energias renováveis, a construção e, sobretudo, a reabilitação, com medidas de eficiência energética, relativamente às quais o sector tem um grande potencial, a utilização de novos materiais e design, a gestão eficiente da água e dos resíduos são medidas muito importantes para reduzir o consumo de recursos no sector habitacional e de serviços. A reabilitação urbana ou, de um modo mais geral, da generalidade dos edifícios, deveria incluir estímulos para uma maior sustentabilidade energética.

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• Estão em fase de mudança, também, os conceitos de mobilidade, agora com o selo da sustentabilidade. Novos conceitos e equipamentos foram criados ou estão em processo de criação, de que são exemplos a rede de abastecimento para os veículos elétricos ou novas e mais descentralizadas infra-estruturas de distribuição elétrica. Os veículos elétricos irão ter uma penetração no mercado dura e difícil, mas podem constituir uma medida importante de sustentabilidade energética. Será desejável o fomento da produção descentralizada, embora seja de realçar o fracasso da primeira fase da microprodução descentralizada, que não atingiu os objetivos ambientais a que se propunha e não serviu os intentos do legislador. Diversas vicissitudes adulteraram esses objetivos e no atual contexto a restrição do crédito bancário é um constrangimento importante. Contudo a possibilidade de compra e venda de eletricidade à rede, em tempo real, com aproveitamento das diferenças de preço entre os picos e os períodos de menor consumo deve ser incentivada.

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InvestigacãoLaboratório

IndústriaFábricas Módulos

ProducãoCentrais

PV

Uma parceria tripartida:

a. Instituiçõesb. Empresas

c. Universidades

• EXEMPLO DA INTERVENÇÃO REALIZADA EM MOURA TENDO COMO PREOCUPAÇÃO PROMOVER O DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL

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Central Fotovoltaica de Amareleja

Potência instalada: 46 MWpEnergia a produzir: 90.000 MWh/anoReduções de emissões CO2: 87.500 tonConsumo equivalente: 30.000 laresInvestimento: ~240 M€Módulos: 263.080 (Yingli Solar YL180)Trackers: 2.520, axiais, 104 módulosInversores: 70 unidades de 500 kW

Área: ~250 ha

Linha de Transporte: 32 km (4 enterrados), 60 kV

É a primeira Central Fotovoltaica do Mundo aromper o paradigma de que a tecnologia PVestava condenada a pequenas aplicações.

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Fabrica de Painéis Fotovoltaicos

Medidas de incremento da eficiência energética: Climatização mediante aproveitamento de energia geotérmica Captação de ar quente dos compressores para apoiar o aquecimento no inverno Necessidades de agua quente sanitária cobertas mediante sistema de captação de energia

térmica solar

Capacidade: inicial - 24 MW/anoactual - 44 MW/ano

Investimento: 7,65 M€Emprego: 115 postos de trabalho

-68 % nos consumos com climatizacão

-48 % nos consumos totais

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Lógica, E.M. SA Objecto:A Sociedade tem por objecto a instalação, o desenvolvimento, a

promoção e a gestão do Parque Tecnológico de Moura, bem como a prestação dos serviços de apoio necessários à sua actividade.

Estrutura Accionista (actual):

Câmara Municipal de MouraInstituto Superior de Engenharia de LisboaInstituto Superior TécnicoInstituto Politécnico de BejaComoiprel, Cooperativa Mourense de Interesse Público e Resp. Lim.Cooperativa Habitação Económica Lar para TodosAssociação dos Micro, Pequenos e Médios Empresários do Alentejo

Interior

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Valências instaladasMedidas eléctricasEnsaios climáticosEnvelhecimento precoce (UV)Simulação solarProjecção de granizoImagem térmicaElectroluminescênciaArray tester (1000V/100A)Análise de célulasEstação meteorológicaMonitorização da radiação solarEspectrometriaObservação visualEstruturas dimensionaisEsforços mecânicos

Laboratório Fotovoltaico

Sistema de Gestão da Qualidade – NP/ISO/IEC 17025

Acreditacão Verificacão integral de normas IEC

61215 Módulos PV de silício61646 Módulos PV de filme fino

Capacidade: 200 certificacoes por anoTempo de resposta: 60 dias (em condicoes normais).

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Micro Geracão

Apoio à instalação de novas unidadesPenetração de sistemas 15 vezes superior à média nacionalConsolidação de estrutura local de pme’s do sectorDisseminação de sistemas por todo o Concelho

Mini GeraçãoCentral do Edifício-Sede (15 kWp)Central da Escola Secundária de Moura (25 kWp)Central da EBI de Amareleja (35 kWp)

Evolução dos apoios aguarda por redefiniçãodas políticas nacionais para o sector.

Objectivo:Apoio a particulares com critérios sociais.Generalização de instalações em escolas e outros espaços e edifícios públicos.

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Pacto dos Autarcas

Milhares de eleitos locais europeus e da América Latina.Objectivo 20-20-20.

Compromisso com a sustentabilidade energética

74 municípios portugueses representando 4.078.446 habitantes

9 municípios e 1 freguesia do Alentejo

Avis; Beja; Évora; Marvão; Moura; Santiago do Cacém; Santo Amador (freguesia);Serpa; Sousel e Vendas Novas

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ECOS, Energia e Construcão Sustentaveis

SunFlowerMoura, Lisboa,Turim, Bilbao, La Rochèlle, SlivenNorth York Moors National Park, Healthy Citiesof Czech Republic.

Concerto Al Piano Alessandria, Moura, Tavira, Porto, Masonmagyorovar.

Energie CitésRede Europeia composta por cerca de 500 entidades urbanas.

Pólo de Competividade e Tecnologiada Energia – EnergyIn

Instituto Português de Energia Solar

Parque de Ciência e Tecnologia do Alentejo

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I & DT – Projetos em curso

• SKA - Radioastronomia• Aplicações fotovoltaicas BIPV• Unidades Autónomas de Energia• Novos materiais para Filme Fino• Novos materiais para Assemblagem• Cogeração com Motores de Stirling• Novo colector de espelhos de Fresnel• Plataforma avançada de testes para CPV

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Eficiência Energética Gabinete de Eficiência Energética

Espaços e edifícios municipaisEspaços e edifícios públicosAtendimento e aconselhamento ao públicoFormação de profissionaisNovas soluções construtivas sustentáveis

Reducão de Emissoes de CO2Estudo de redução de emissõesContributo da disseminação de sistemas de micro geraçãoMobilidade sustentável – rede de abastecimento Veículos Eléctricos

Intervencão em Escolas SecundariasMonitorização do comportamento energéticoProgramas activos de acompanhamento com professores e alunosMedidas de optimização energética do espaço escolar

SensibilizacãoPrograma de animação pelas artes – teatro Aplicações e jogos interactivos

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Disponibilidade de espacosCerca de 35 ha, na fase imediata. Expansão assegurada nas próximas fases.

Terreno para acolher instalacão integrada de centrais dediferentes tecnologias e unidades de I&DT associadas.

Laboratório PV instalado. Apoio de I&DT a unidades do Parque.Outros Laboratórios em projecto.

Parque Tecnológico de Moura

Apoio ao empreendedorismoCaptação de investimento direccionadoDisponibilização de recursos

terrenos, soluções financeiras, capacidade de I&DTRede de equipamentos de apoioInstalação de unidades de ensino superior (PCTA)Bolsa de Empreendedores / Bolsa de Ideias

Instalacão de Cluster Solar.

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Formacão Profissional:

Sensibilizacão da Populacão:

Escola Profissional de Moura