Forum da capoeira propostas dos mestres

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FÓRUM DA CAPOEIRA DIA 24 DE MARÇO DE 2011 PROPOSTAS 1. Contemplar as várias tendências de Capoeira que existe em Pernambuco; 2. Criar Centros locais de Referência da Capoeira; 3. Desenvolver um fórum permanente de Capoeira para a Região Metropolitana do Recife (municipalizar e descentralizar); no final de semana (sábado à noite), a cada dois meses (verificar os melhores dias), possibilitando que os vários mestres e tendências de Capoeira se expressem; convidar com antecedência; acontecer nas academias e escolas de capoeira; que o formato de discussão se dê em círculo/roda de diálogo; 4. Maior comunicação entre a Capoeira e os museus, a fim de não limitá-la a objetos e discursos que a estetizem, ao ponto de torná-la peça de museu, comprometida apenas com a memória e a sacralização patrimonial; 5. Divisão igualitária das verbas para o fomento da Capoeira; 6. Apoio jurídico para que os mestres possam entender os editais e que possam, de fato, usufruir das verbas destinadas à Capoeira, pois é notório que a maioria dos mestres não conseguem entender os editais; 7. Definir critérios de avaliação para contratação de profissionais de Capoeira junto aos órgãos públicos; 8. Ampliação e revisão do dossiê em relação a uma maior contemplação dos grupos do Recife; 9. Plano permanente de promoção da Capoeira nos diversos meios de comunicação; 10. Criar um calendário anual de apresentações que contemplem a Capoeira e possa contribuir financeiramente e dar visibilidade aos grupos; 11. Esclarecer as autoridades pernambucanas sobre as origens da Capoeira pernambucana;

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Propostas dos Mestre de Capoeira do I forum de Capoeira da RMR

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FÓRUM DA CAPOEIRA

DIA 24 DE MARÇO DE 2011

PROPOSTAS

1. Contemplar as várias tendências de Capoeira que existe em Pernambuco;

2. Criar Centros locais de Referência da Capoeira;

3. Desenvolver um fórum permanente de Capoeira para a Região Metropolitana

do Recife (municipalizar e descentralizar); no final de semana (sábado à

noite), a cada dois meses (verificar os melhores dias), possibilitando que os

vários mestres e tendências de Capoeira se expressem; convidar com

antecedência; acontecer nas academias e escolas de capoeira; que o formato

de discussão se dê em círculo/roda de diálogo;

4. Maior comunicação entre a Capoeira e os museus, a fim de não limitá-la a

objetos e discursos que a estetizem, ao ponto de torná-la peça de museu,

comprometida apenas com a memória e a sacralização patrimonial;

5. Divisão igualitária das verbas para o fomento da Capoeira;

6. Apoio jurídico para que os mestres possam entender os editais e que possam,

de fato, usufruir das verbas destinadas à Capoeira, pois é notório que a

maioria dos mestres não conseguem entender os editais;

7. Definir critérios de avaliação para contratação de profissionais de Capoeira

junto aos órgãos públicos;

8. Ampliação e revisão do dossiê em relação a uma maior contemplação dos

grupos do Recife;

9. Plano permanente de promoção da Capoeira nos diversos meios de

comunicação;

10. Criar um calendário anual de apresentações que contemplem a Capoeira e

possa contribuir financeiramente e dar visibilidade aos grupos;

11. Esclarecer as autoridades pernambucanas sobre as origens da Capoeira

pernambucana;

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12. Sensibilizar o poder público e privado para contemplar a Capoeira em festas

públicas, atos oficiais abertos ou fechados, e demais eventos;

13. Ressaltar a impotância da Capoeira pernambucana na formação da sociedade

brasileira;

14. Utilizar termos mais populares, sempre que possível, nos pré-requisitos

exigidos nos editais;

15. Lançar propostas às universidades públicas e privadas para implantar a

Capoeira, sem o vínculo direto a determinado curso, mas em caráter

institucional e inter-relacionado a todos os cursos existentes;

16. Criação da Fundação Nacional da Capoeira com sede em Pernambuco (pedir

as autoridades na área de cultura, esporte, turismo e relações internacionais

que se envolvam nesta criação e manutenção);

17. Focar, nos meses de janeiros e fevereiro no Frevo, Capoeira e Passo, nos

projetos turísticos do Estado;

18. Batuque dos mestres com todos os mestres;

19. Promover a participação feminina;

20. Garantir a inserção da Capoeira nos JEB's e JEP's;

21. Bolsa atleta para a Capoeira;

22. Garantir o Paço do Frevo como local de prática e divulgação da Capoeira;

23. promover o cadastro da Capoeira em todo o Estado de Pernambuco;

24. Facilitar/liberar as apresentações da Capoeira nas ruas e praças públicas;

25. Garantir a aposentadoria dos mestres antigos;

26. Promover curso de capacitação para os capoeiras aprenderem a elaborar

projetos;

27. Promover maior intercâmbio entre os grupos de Capoeira da Região

Metropolitana do Recife e demais regiões do Estado;

28. Projetos que contemplem um maior número de grupos e tendências de

Capoeira – Angola, Regional, Contemporânea e Pernambucana-

(estabelecimento de critérios para os editais e ações do Plano de

Salvaguarda);

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29. Governo invista pedagogicamente nos professores de Capoeira para que os

mesmos fiquem aptos a trabalharem com o público;

30. Reivindicar a construção da “Casa da Capoeira”; local de referência para que

seja possível ministrar oficias, realizar rodas;

31. Reativar as rodas de Capoeira na Praça do Diário; valorizando a história da

capoeira, inserindo-o no roteiro turístico;

32. Facilitar a apresentação da Capoeira ;

33. Que a Capoeira possa entrar, oficialmente, nos jogos estudantis e demais

competições;

34. Ter representantes de capoeiras de Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro no

GTPC;

35. Relação de mestres que trabalham voluntariamente em atividades de

cidadania, especialmente em áreas de alto risco;

36. Ressaltar a importância da mulher na Capoeira pernambucana;

37. Ressaltar a internacionalização da Capoeira.