Formul?rio de Refer?ncia 2015 Vers?o 6

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    5.1 - Descrio dos principais riscos de mercado 82

    5. Risco de mercado

    4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos e relevantes 43

    4.4 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais no sigilosos cujas partes contrrias sejam administradores,ex-administradores, controladores, ex-controladores ou investidores

    77

    4.1 - Descrio dos fatores de risco 21

    4.2 - Comentrios sobre expectativas de alteraes na exposio aos fatores de risco 42

    4.7 - Outras contingncias relevantes 80

    4.8 - Regras do pas de origem e do pas em que os valores mobilirios esto custodiados 81

    4.5 - Processos sigilosos relevantes 78

    4.6 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais repetitivos ou conexos, no sigilosos e relevantes emconjunto

    79

    4. Fatores de risco

    3.9 - Outras informaes relevantes 20

    3.8 - Obrigaes de acordo com a natureza e prazo de vencimento 19

    3.3 - Eventos subsequentes s ltimas demonstraes financeiras 9

    3.4 - Poltica de destinao dos resultados 11

    3.1 - Informaes Financeiras 6

    3.2 - Medies no contbeis 7

    3.7 - Nvel de endividamento 18

    3.6 - Declarao de dividendos conta de lucros retidos ou reservas 17

    3.5 - Distribuio de dividendos e reteno de lucro lquido 16

    3. Informaes financ. selecionadas

    2.1/2.2 - Identificao e remunerao dos Auditores 2

    2.3 - Outras informaes relevantes 5

    2. Auditores independentes

    1.1 - Declarao e Identificao dos responsveis 1

    1. Responsveis pelo formulrio

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    9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes - outros 163

    9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes / 9.1.a - Ativos imobilizados 164

    9. Ativos relevantes

    8.2 - Organograma do Grupo Econmico 160

    8.1 - Descrio do Grupo Econmico 158

    8.4 - Outras informaes relevantes 162

    8.3 - Operaes de reestruturao 161

    8. Grupo econmico

    7.7 - Efeitos da regulao estrangeira nas atividades 150

    7.6 - Receitas relevantes provenientes do exterior 149

    7.9 - Outras informaes relevantes 153

    7.8 - Relaes de longo prazo relevantes 151

    7.5 - Efeitos relevantes da regulao estatal nas atividades 140

    7.2 - Informaes sobre segmentos operacionais 122

    7.1 - Descrio das atividades do emissor e suas controladas 115

    7.4 - Clientes responsveis por mais de 10% da receita lquida total 139

    7.3 - Informaes sobre produtos e servios relativos aos segmentos operacionais 125

    7. Atividades do emissor

    6.3 - Breve histrico 94

    6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituio do emissor, prazo de durao e data de registro na CVM 93

    6.5 - Principais eventos societrios ocorridos no emissor, controladas ou coligadas 101

    6.7 - Outras informaes relevantes 114

    6.6 - Informaes de pedido de falncia fundado em valor relevante ou de recuperao judicial ou extrajudicial 112

    6. Histrico do emissor

    5.3 - Alteraes significativas nos principais riscos de mercado 91

    5.2 - Descrio da poltica de gerenciamento de riscos de mercado 87

    5.4 - Outras informaes relevantes 92

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    12.4 - Regras, polticas e prticas relativas ao Conselho de Administrao 288

    12.5 - Descrio da clusula compromissria para resoluo de conflitos por meio de arbitragem 289

    12.3 - Datas e jornais de publicao das informaes exigidas pela Lei n6.404/76 287

    12.1 - Descrio da estrutura administrativa 272

    12.2 - Regras, polticas e prticas relativas s assembleias gerais 283

    12.6 / 8 - Composio e experincia profissional da administrao e do conselho fiscal 290

    12.7 - Composio dos comits estatutrios e dos comits de auditoria, financeiro e de remunerao 294

    12.9 - Existncia de relao conjugal, unio estvel ou parentesco at o 2 grau relacionadas a administradoresdo emissor, controladas e controladores

    296

    12. Assembleia e administrao

    11.1 - Projees divulgadas e premissas 270

    11.2 - Acompanhamento e alteraes das projees divulgadas 271

    11. Projees

    10.4 - Mudanas significativas nas prticas contbeis - Ressalvas e nfases no parecer do auditor 237

    10.5 - Polticas contbeis crticas 245

    10.3 - Eventos com efeitos relevantes, ocorridos e esperados, nas demonstraes financeiras 232

    10.1 - Condies financeiras e patrimoniais gerais 179

    10.2 - Resultado operacional e financeiro 230

    10.6 - Controles internos relativos elaborao das demonstraes financeiras - Grau de eficincia e deficinciae recomendaes presentes no relatrio do auditor

    262

    10.9 - Comentrios sobre itens no evidenciados nas demonstraes financeiras 265

    10.10 - Plano de negcios 266

    10.11 - Outros fatores com influncia relevante 269

    10.7 - Destinao de recursos de ofertas pblicas de distribuio e eventuais desvios 263

    10.8 - Itens relevantes no evidenciados nas demonstraes financeiras 264

    10. Comentrios dos diretores

    9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes / 9.1.b - Patentes, marcas, licenas, concesses, franquias econtratos de transferncia de tecnologia

    165

    9.1 - Bens do ativo no-circulante relevantes / 9.1.c - Participaes em sociedades 170

    9.2 - Outras informaes relevantes 178

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    14.2 - Alteraes relevantes - Recursos humanos 346

    14.1 - Descrio dos recursos humanos 343

    14.3 - Descrio da poltica de remunerao dos empregados 347

    14. Recursos humanos

    13.13 - Percentual na remunerao total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejampartes relacionadas aos controladores

    339

    13.12 - Mecanismos de remunerao ou indenizao para os administradores em caso de destituio do cargo oude aposentadoria

    338

    13.14 - Remunerao de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por rgo, recebida porqualquer razo que no a funo que ocupam

    340

    13.16 - Outras informaes relevantes 342

    13.15 - Remunerao de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado decontroladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

    341

    13.4 - Plano de remunerao baseado em aes do conselho de administrao e diretoria estatutria 317

    13.5 - Participaes em aes, cotas e outros valores mobilirios conversveis, detidas por administradores econselheiros fiscais - por rgo

    322

    13.3 - Remunerao varivel do conselho de administrao, diretoria estatutria e conselho fiscal 314

    13.1 - Descrio da poltica ou prtica de remunerao, inclusive da diretoria no estatutria 306

    13.2 - Remunerao total do conselho de administrao, diretoria estatutria e conselho fiscal 311

    13.6 - Remunerao baseada em aes do conselho de administrao e da diretoria estatutria 323

    13.9 - Informaes necessrias para a compreenso dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 - Mtodo deprecificao do valor das aes e das opes

    333

    13.10 - Informaes sobre planos de previdncia conferidos aos membros do conselho de administrao e aosdiretores estatutrios

    335

    13.11 - Remunerao individual mxima, mnima e mdia do conselho de administrao, da diretoria estatutria edo conselho fiscal

    337

    13.7 - Informaes sobre as opes em aberto detidas pelo conselho de administrao e pela diretoria estatutria 329

    13.8 - Opes exercidas e aes entregues relativas remunerao baseada em aes do conselho deadministrao e da diretoria estatutria

    330

    13. Remunerao dos administradores

    12.11 - Acordos, inclusive aplices de seguros, para pagamento ou reembolso de despesas suportadas pelos

    administradores

    300

    12.10 - Relaes de subordinao, prestao de servio ou controle entre administradores e controladas,controladores e outros

    297

    12.12 - Outras informaes relevantes 301

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    18.3 - Descrio de excees e clusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou polticos previstos noestatuto

    393

    18.4 - Volume de negociaes e maiores e menores cotaes dos valores mobilirios negociados 394

    18.5 - Descrio dos outros valores mobilirios emitidos 395

    18.1 - Direitos das aes 390

    18.2 - Descrio de eventuais regras estatutrias que limitem o direito de voto de acionistas significativos ou queos obriguem a realizar oferta pblica

    391

    18.6 - Mercados brasileiros em que valores mobilirios so admitidos negociao 396

    18. Valores mobilirios

    17.3 - Informaes sobre desdobramentos, grupamentos e bonificaes de aes 387

    17.4 - Informaes sobre redues do capital social 388

    17.5 - Outras informaes relevantes 389

    17.1 - Informaes sobre o capital social 382

    17.2 - Aumentos do capital social 383

    17. Capital social

    16.1 - Descrio das regras, polticas e prticas do emissor quanto realizao de transaes com partesrelacionadas

    364

    16.2 - Informaes sobre as transaes com partes relacionadas 366

    16.3 - Identificao das medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses e demonstrao do carterestritamente comutativo das condies pactuadas ou do pagamento compensatrio adequado

    381

    16. Transaes partes relacionadas

    15.3 - Distribuio de capital 359

    15.4 - Organograma dos acionistas 360

    15.1 / 15.2 - Posio acionria 350

    15.7 - Outras informaes relevantes 363

    15.6 - Alteraes relevantes nas participaes dos membros do grupo de controle e administradores do emissor 362

    15.5 - Acordo de acionistas arquivado na sede do emissor ou do qual o controlador seja parte 361

    15. Controle

    14.4 - Descrio das relaes entre o emissor e sindicatos 349

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    22.2 - Alteraes significativas na forma de conduo dos negcios do emissor 417

    22.1 - Aquisio ou alienao de qualquer ativo relevante que no se enquadre como operao normal nosnegcios do emissor

    416

    22.4 - Outras informaes relevantes 419

    22.3 - Contratos relevantes celebrados pelo emissor e suas controladas no diretamente relacionados com suasatividades operacionais

    418

    22. Negcios extraordinrios

    21.2 - Descrever a poltica de divulgao de ato ou fato relevante indicando o canal ou canais de comunicaoutilizado(s) para sua disseminao e os procedimentos relativos manuteno de sigilo acerca de informaesrelevantes no divulgadas

    410

    21.1 - Descrio das normas, regimentos ou procedimentos internos relativos divulgao de informaes 407

    21.4 - Outras informaes relevantes 415

    21.3 - Administradores responsveis pela implementao, manuteno, avaliao e fiscalizao da poltica dedivulgao de informaes

    414

    21. Poltica de divulgao

    20.2 - Outras informaes relevantes 406

    20.1 - Informaes sobre a poltica de negociao de valores mobilirios 405

    20. Poltica de negociao

    19.2 - Movimentao dos valores mobilirios mantidos em tesouraria 402

    19.1 - Informaes sobre planos de recompra de aes do emissor 401

    19.4 - Outras informaes relevantes 404

    19.3 - Informaes sobre valores mobilirios mantidos em tesouraria na data de encerramento do ltimo exercciosocial 403

    19. Planos de recompra/tesouraria

    18.8 - Ofertas pblicas de distribuio efetuadas pelo emissor ou por terceiros, incluindo controladores esociedades coligadas e controladas, relativas a valores mobilirios do emissor

    398

    18.7 - Informao sobre classe e espcie de valor mobilirio admitida negociao em mercados estrangeiros 397

    18.10 - Outras informaes relevantes 400

    18.9 - Descrio das ofertas pblicas de aquisio feitas pelo emissor relativas a aes de emisso de terceiros 399

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    Cargo do responsvel Diretor de Relaes com Investidores

    Cargo do responsvel Diretor Presidente

    Nome do responsvel pelo contedo doformulrio

    Alexandre Americano Holanda e Silva

    Nome do responsvel pelo contedo doformulrio

    Ricardo Levy

    Os diretores acima qualificados, declaram que:

    a. reviram o formulrio de referncia

    b. todas as informaes contidas no formulrio atendem ao disposto na Instruo CVM n 480, em especial aos arts. 14 a19

    c. o conjunto de informaes nele contido um retrato verdadeiro, preciso e completo da situao econmico-financeira doemissor e dos riscos inerentes s suas atividades e dos valores mobilirios por ele emitidos

    1.1 - Declarao e Identificao dos responsveis

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    Vnia Andrade de Souza 15/08/2011 a 21/03/2012 671.396.717-53 Avenida Almirante Barroso 52, 4 andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, C EP 20031-000,Telefone (21) 35159400, Fax (21) 35159000, e-mail: [email protected]

    Manuel Fernandes Rodrigues de Sousa 15/08/2007 a 14/08/2011 783.840.017-15 Avenida Almirante Barroso 52, 4 andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, C EP 20031-000,Telefone (21) 35159400, Fax (21) 35159000, e-mail: [email protected]

    Nome/Razo social KPMG Auditores Independentes

    CPF/CNPJ 57.755.217/0003-90

    Tipo auditor Nacional

    Possui auditor? SIM

    Cdigo CVM 418-9

    Perodo de prestao de servio 15/08/2007 a 21/03/2012

    Razo apresentada pelo auditor em caso da discordnciada justificativa do emissor

    No se aplica, visto que no houve discordncia do auditor independente.

    Nome responsvel tcnico Perodo de prestao deservio CPF Endereo

    Justificativa da substituio Atendimento rotatividade obrigatria dos auditores independentes, nos termos da Instruo CVM 308/99.

    Descrio do servio contratado Servios de auditoria independente das demonstraes financeiras da Companhia correspondentes ao exerccio social findoem 31 de dezembro de 2011.

    Montante total da remunerao dos auditoresindependentes segregado por servio

    Conforme orientao do OFCIO-CIRCULAR/CVM/SEP/N01/2014, a remunerao total dos auditores independentes deverser rpestada somente em relao ao ltimo exerccio social.

    2.1/2.2 - Identificao e remunerao dos Auditores

    PGINA: 2 de 419

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    Roberto Cesar Andrade dos Santos 22/03/2012 a 15/08/2013 077.932.347-58 Praia de Botafogo, n 370, 8 andar, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, C EP 22250-040,Telefone (21) 32637233, Fax (21) 32627004, e-mail: [email protected]

    Nome/Razo social Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S.

    CPF/CNPJ 61.366.936/0001-25

    Tipo auditor Nacional

    Possui auditor? SIM

    Cdigo CVM 471-5

    Perodo de prestao de servio 22/03/2012 a 15/08/2013

    Razo apresentada pelo auditor em caso da discordnciada justificativa do emissor

    No se aplica, visto que no houve discordncia do auditor independente.

    Nome responsvel tcnico Perodo de prestao deservio CPF Endereo

    Justificativa da substituio A substituio da Ernst & Young Terco Auditores Independentes SS pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentesvisa a atender as diretrizes da Acionista Controladora da Companhia quanto otimizao dos processos de Auditoria dacontroladora e suas controladas e coligadas que passaram a compartilhar o mesmo auditor independente.

    Descrio do servio contratado Servios de auditoria independente e reviso das demonstraes financeiras individuais e consolidadas da Companhia,referentes ao exerccio social findo em 31 de dezembro de 2012, incluindo a reviso das informaes trimestrais de 31 demaro de 2013 e 30 de junho de 2013.

    Montante total da remunerao dos auditoresindependentes segregado por servio

    Conforme orientao do OFCIO-CIRCULAR/CVM/SEP/N01/2014, a remunerao total dos auditores independentes deverser rpestada somente em relao ao ltimo exerccio social.

    PGINA: 3 de 419

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    Guilherme Naves Valle 21/10/2013 541.991.586-34Rua Jos Silva de Azevedo Neto, 200, 1 e 2 andares, Torre Evolution IV, Barra da Tijuca, Ri o de

    Janeiro, RJ, Brasil, CEP 22775-056, Telefone (21) 32326112, Fax (21) 32326113, e-mail:[email protected]

    Justificativa da substituio No se aplica, visto que no houve substituio do auditor independente.

    Montante total da remunerao dos auditoresindependentes segregado por servio

    O nico servio contratados junto aos auditores externos da Companhia referentes ao exerccio social encerrado em 31 dedezembro de 2014 para a Companhia e suas controladas foi o de Auditoria Externa, no valor de R$ 574.000,00.

    Razo apresentada pelo auditor em caso da discordnciada justificativa do emissor

    No se aplica, visto que no houve substituio do auditor independente.

    Possui auditor? SIM

    Nome responsvel tcnico Perodo de prestao deservio CPF Endereo

    Nome/Razo social PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes

    Tipo auditor Nacional

    Cdigo CVM 287-9

    Descrio do servio contratado Servios de auditoria independente e reviso das demonstraes financeiras individuais e consolidadas da Companhiacorrespondentes aos exerccios sociais findos em 31 de dezembro de 2013 e 2014, incluindo a reviso especial dasinformaes trimestrais a partir de 30 de setembro de 2013. No foram prestados outros servios no perodo alm da auditoriaindependente das demonstraes financeiras mencionados acima.

    Perodo de prestao de servio 21/10/2013

    CPF/CNPJ 61.562.112/0001-20

    PGINA: 4 de 419

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    2.3 - Outras informaes relevantes

    Todas as informaes relevantes e pertinentes a este tpico foram divulgadas nos itens acima.

    PGINA: 5 de 419

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    Resultado Lquido por Ao -1,853290 -1,344325 -0,751336

    Valor Patrimonial de Ao (ReaisUnidade)

    1,449474 3,663749 4,671297

    Nmero de Aes, Ex-Tesouraria(Unidades)

    840.106.107 702.524.469 578.241.732

    Resultado Lquido -1.556.961.000,00 -944.421.000,00 -434.454.000,00

    Resultado Bruto 218.790.000,00 -68.217.000,00 -2.163.000,00

    Rec. Liq./Rec. Intermed.Fin./Prem. Seg. Ganhos

    1.798.092.000,00 1.438.831.000,00 48.786.000,00

    Ativo Total 7.044.418.000,00 9.689.212.000,00 8.039.596.000,00

    Patrimnio Lquido 1.217.712.000,00 2.573.873.000,00 2.701.139.000,00

    3.1 - Informaes Financeiras - Consolidado

    (Reais) Exerccio social (31/12/2014) Exerccio social (31/12/2013) Exerccio social (31/12/2012)

    PGINA: 6 de 419

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    3.2 - Medies no contbeis

    a) Medies no contbeis

    O EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) uma medida no contbil

    elaborada pela Companhia em consonncia com a Instruo da CVM n 527, de 4 de outubro de 2012

    (Instruo CVM 527), conciliada com suas demonstraes financeiras e consiste no lucro lquido

    (prejuzo) antes do resultado financeiro lquido, do imposto de renda e contribuio social sobre o lucro e

    das depreciaes e amortizaes.

    O EBITDA no medida reconhecida pelas Prticas Contbeis Adotadas no Brasil nem pelas Normas

    Internacionais de Relatrio Financeiro International Financial Reporting Standards(IFRS), emitidas pelo

    International Accounting Standard Board (IASB), tampouco representa o fluxo de caixa para os perodos

    apresentados e no deve ser considerado como substituto para o lucro lquido, como indicador do

    desempenho operacional ou como substituto do fluxo de caixa como indicador de liquidez da Companhia.

    No possui um significado padro e pode no ser comparvel com ttulo semelhante fornecido por outras

    companhias.

    b) conciliaes entre os valores divulgados e os valores das demonstraes financeiras

    auditadas

    (R$ milhares) 2014 2013 2012

    Lucro antes de CS e IR (1.556.961) (933.269) (549.090)

    (-) Resultado de Equivalncia Patrimonial 170.655 (153.012) (34.235)

    (-) Outras Receitas / Despesas (919.496) (38.684) (418)

    (-) Resultado Financeiro Lquido (510.055) (506.096) (127.540)

    (-) Depreciao e Amortizao (Despesas) (3.211) (3.125) (3.976)

    (-) Depreciao e Amortizao (Custos) (167.300) (143.415) (8.945)

    EBITDA 216.300 (88.937) (373.976)

    c) motivo da escolha de tal indicador como mais apropriado para a correta compreenso da sua

    condio financeira e do resultado de suas operaes

    Utilizamos o EBITDA como indicador gerencial (no contbeis), pois acreditamos ser uma medida prtica

    para medir nosso desempenho operacional, facilitando a comparabilidade ao longo dos anos da estrutura

    atual da Companhia, que corresponde a indicadores financeiros utilizados para avaliar o resultado de uma

    companhia sem a influncia de sua estrutura de capital, de efeitos tributrios, itens no recorrentes e

    outros impactos sem reflexo direto no fluxo de caixa da Companhia.

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    3.2 - Medies no contbeis

    Acreditamos que o EBITDA informao adicional s nossas demonstraes financeiras, mas no medida

    contbil de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil e IFRS e no deve ser utilizado como base

    de distribuio de dividendos ou como substituto para o lucro lquido e fluxo de caixa operacional, como

    indicador de desempenho operacional, nem to pouco como indicador de liquidez.

    Em razo de no serem consideradas, para o seu clculo, as despesas e receitas financeiras, o Imposto de

    Renda Pessoa Jurdica (IRPJ)e a Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL), a depreciao e a

    amortizao, o EBITDA funciona como um indicador de nosso desempenho econmico geral, que no

    afetado por flutuaes nas taxas de juros, alteraes de carga tributria do IRPJ e da CSLL ou alteraes

    nos nveis de depreciao e amortizao.

    Consequentemente, acreditamos que o EBITDA permite uma melhor compreenso no s do nosso

    desempenho financeiro, como tambm da nossa capacidade de cumprir com nossas obrigaes passivas e

    obter recursos para nossas atividades.

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    3.3 - Eventos subsequentes s ltimas demonstraes financeiras

    As demonstraes financeiras consolidadas referentes ao exerccio findo em 31 de dezembro de 2014 foramaprovadas pelo Conselho de Administrao no dia 26 de maro de 2015 para submisso deliberao daAssembleia Geral Ordinria, que tambm aprovou tais demonstraes.

    Em dezembro de 2014, a Companhia iniciou uma negociao, que foi implementada em janeiro de 2015,junto aos credores do projeto para efetuar o refinanciamento da sua dvida de longo prazo de forma aatingir um nvel de caixa tanto de curto quanto de longo prazo sustentvel para o projeto.

    Para isso foi necessrio um refinanciamento da dvida de longo prazo junto a todas as instituies quefinanciam o projeto, tais como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social BNDES, o Bancodo Nordeste do Brasil BNB e determinadas instituies financeiras que aturaram na qualidade derepassadoras de recursos (i.e., os Bancos Votorantim e Bradesco), resultando na renegociao de ummontante total de R$1.227 milhes. Todas as instituies financeiras envolvidas no referido

    refinanciamento concordaram com os gestores da Companhia no sentido de que o projeto necessitava deuma ajuda adicional com relao ao seu fluxo de caixa.

    Dessa forma, a Companhia conseguiu as seguintes melhorias:

    carncia de 24 meses para pagamento do principal da dvida;

    carncia de seis meses para o pagamento dos demais encargos da dvida (exceto no caso do BNB,uma vez que os recursos so oriundos do Fundo Constitucional de Financialmento do Norteste

    FNE, no sendo possvel, portanto, obter o mesmo alvio negociado e aprovado junto aos demaisfinanciadores);

    ausncia de pagamento de comisso por conta da reestruturao (apenas custo de aditamento doscontratos no valor de R$50.000,00 por cada financiador);

    liberao do projeto quanto obrigao de apurar o ndice de Cobertura do Servio da Dvida;

    aplicao de gradiente de amortizao sobre o saldo devedor, de acordo com a capacidade de

    pagamento do fluxo de caixa do projeto, isto : 3% (trs por cento) em 2017, 5% (cinco por cento)

    em 2018, 8% (oito por cento) em 2019, 10% (dez por cento) em 2020 e os 74% (setenta e quatropor cento) restantes durante os anos seguintes por meio de sistema de amortizao constante SAC; e

    Manuteno dos encargos financeiros originais.

    Todo esse plano de reestruturao resultar em uma liquidez adicional para o projeto de,aproximadamente, R$76 milhes nos prximos seis meses e R$210 milhes para os prximos dois anos(nmeros esperados com base no cenrio de juros e inflao atual), trazendo assim um alvio significativopara o caixa do projeto tanto no curto quanto no longo prazo. Com isso, o projeto ter plena capacidade

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    3.3 - Eventos subsequentes s ltimas demonstraes financeiras

    para atingir um nvel sustentvel de gerao/operao no longo prazo, com fluxo de caixa capaz de suprirtodas as necessidades operacionais do projeto.

    Ademais, em 26 de janeiro de 2015 ocorreu a celebrao do aditamento ao Acordo de Acionistas celebradoentre a DD Brazil Holdings S. R.L. (E.ON) e o Sr. Eike Fuhrken Batista. A verso atualmente emvigor doAcordo de Acionistas reflete, dentre outras, as alteraes feitas no Estatuto Social da Companhia aprovadasna Assembleia Geral Extraordinria mantida em 30 de dezembro de 2014, incluindo a alterao nacomposio do Conselho de Administrao.

    Por fim, em 12 de fevereiro de 2015 a Companhia aprovou a apresentao do Plano de RecuperaoJudicial perante o Juzo da 4 Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro, no mbito da recuperao

    judicial da Companhia e de sua subsidiria, a ENEVA Participaes S.A.

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    3.4 - Poltica de destinao dos resultados

    2014 2013 2012

    Regras sobre

    reteno de

    lucros

    O Estatuto Social da

    Companhia prev que o saldo

    remanescente do lucro lquido

    do exerccio, ter a seguinte

    destinao: (i) 5% (cinco por

    cento) para a constituio da

    reserva legal, at o limite

    previsto em lei; (ii) Formao

    de reserva para contingncias,

    por proposta dos rgos da

    administrao; (iii) Pagamento

    do dividendo anual mnimo

    obrigatrio aos acionistas; (iv)

    Reteno com base em

    oramento de capital,

    previamente aprovado pelos

    rgos da administrao e (v)

    Criao de reserva estatutria,

    com a finalidade de financiar o

    desenvolvimento, o

    crescimento e a expanso dos

    negcios da Companhia, e que

    no dever exceder o valor

    equivalente a 100% do capital

    social da Companhia.

    O Estatuto Social da

    Companhia prev que o saldo

    remanescente do lucro lquido

    do exerccio, ter a seguinte

    destinao: (i) 5% (cinco por

    cento) para a constituio da

    reserva legal, at o limite

    previsto em lei; (ii) Formao

    de reserva para contingncias,

    por proposta dos rgos da

    administrao; (iii) Pagamento

    do dividendo anual mnimo

    obrigatrio aos acionistas; (iv)

    Reteno com base em

    oramento de capital,

    previamente aprovado pelos

    rgos da administrao e (v)

    Criao de reserva estatutria,

    com a finalidade de financiar o

    desenvolvimento, o

    crescimento e a expanso dos

    negcios da Companhia, e que

    no dever exceder o valor

    equivalente a 100% do capital

    social da Companhia.

    O Estatuto Social da

    Companhia prev que o saldo

    remanescente do lucro lquido

    do exerccio, ter a seguinte

    destinao: (i) 5% (cinco por

    cento) para a constituio da

    reserva legal, at o limite

    previsto em lei; (ii) Formao

    de reserva para contingncias,

    por proposta dos rgos da

    administrao; (iii) Pagamento

    do dividendo anual mnimo

    obrigatrio aos acionistas; (iv)

    Reteno com base em

    oramento de capital,

    previamente aprovado pelos

    rgos da administrao e (v)

    Criao de reserva estatutria,

    com a finalidade de financiar o

    desenvolvimento, o

    crescimento e a expanso dos

    negcios da Companhia, e que

    no dever exceder o valor

    equivalente a 100% do capital

    social da Companhia.

    Valores de

    Reteno de

    Lucros

    No exerccio social encerrado

    em 31.12.2014 foi apurado

    prejuzo, motivo pelo qual no

    houve qualquer reteno de

    valores.

    No exerccio social encerrado

    em 31.12.2013 foi apurado

    prejuzo, motivo pelo qual no

    houve qualquer reteno de

    valores.

    No exerccio social encerrado

    em 31.12.2012 foi apurado

    prejuzo, motivo pelo qual no

    houve qualquer reteno de

    valores.Regras sobre

    distribuio de

    dividendos

    O Estatuto Social da

    Companhia assegura aos

    acionistas o direito ao

    recebimento de um dividendo

    obrigatrio anual, no inferior

    a 25% (vinte e cinco por

    cento) do lucro lquido do

    exerccio, diminudo ou

    acrescido dos seguintes

    valores: (i) importncia

    O Estatuto Social da

    Companhia assegura aos

    acionistas o direito ao

    recebimento de um dividendo

    obrigatrio anual, no inferior

    a 25% (vinte e cinco por

    cento) do lucro lquido do

    exerccio, diminudo ou

    acrescido dos seguintes

    valores: (i) importncia

    O Estatuto Social da

    Companhia assegura aos

    acionistas o direito ao

    recebimento de um dividendo

    obrigatrio anual, no inferior

    a 25% (vinte e cinco por

    cento) do lucro lquido do

    exerccio, diminudo ou

    acrescido dos seguintes

    valores: (i) importncia

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    3.4 - Poltica de destinao dos resultados

    2014 2013 2012

    destinada constituio da

    reserva legal; e (ii)

    importncia destinada

    formao de reserva para

    contingncias e reverso das

    mesmas reservas formadas em

    exerccios anteriores. Os

    dividendos no recebidos ou

    reclamados prescrevero no

    prazo de trs anos contados da

    data em que tenham sido

    postos disposio do

    acionista, revertendo, neste

    caso, em favor da Companhia.

    O lucro lquido do exerccio da

    Companhia ter a seguinte

    destinao:

    a) 5% (cinco por cento) sero

    aplicados antes de qualquer

    outra destinao, na

    constituio da reserva legal,

    que no exceder 20% (vinte

    por cento) do capital social. No

    exerccio em que o saldo da

    reserva legal acrescido do

    montante das reservas de

    capital, de que trata o

    pargrafo 1 do artigo 182 da

    Lei das Sociedades por Aes,

    exceder 30% (trinta por cento)do capital social, no ser

    obrigatria a destinao de

    parte do lucro lquido do

    exerccio para a reserva legal;

    b) uma parcela, por proposta

    do Conselho de Administrao,

    poder ser destinada

    formao de reserva para

    contingncias e reverso das

    mesmas reservas formadas em

    destinada constituio da

    reserva legal; (ii) importncia

    destinada formao de

    reserva para contingncias e

    reverso das mesmas reservas

    formadas em exerccios

    anteriores; (iii) pagamento do

    dividendo anual mnimo

    obrigatrio aos acionistas; (iv)

    importncia destinada

    constituio de reserva de

    lucros a realizar, caso o

    montante do dividendo

    obrigatrio ultrapassar a

    parcela realizada do lucro do

    exerccio. A Companhia poder

    manter a reserva de lucros

    estatutria denominada

    Reserva de Investimentos,

    que ter por fim financiar a

    expanso das atividades da

    Companhia e/ou de suas

    empresas controladas e

    coligadas, a qual poder ser

    formada com at 100% (cem

    por cento) do lucro lquido que

    remanescer aps as dedues

    legais e estatutrias e cujo

    saldo, somado aos saldos das

    demais reservas de lucros,excetuadas a reserva de lucros

    a realizar e a reserva para

    contingncias, no poder

    ultrapassar 100% (cem por

    cento) do capital social

    subscrito da Companhia.

    No exerccio social encerrado

    em 31.12.2013 foi apurado

    prejuzo, motivo pelo qual no

    houve qualquer distribuio de

    destinada constituio da

    reserva legal; (ii) importncia

    destinada formao de

    reserva para contingncias e

    reverso das mesmas reservas

    formadas em exerccios

    anteriores; (iii) pagamento do

    dividendo anual mnimo

    obrigatrio aos acionistas; (iv)

    importncia destinada

    constituio de reserva de

    lucros a realizar, caso o

    montante do dividendo

    obrigatrio ultrapassar a

    parcela realizada do lucro do

    exerccio. A Companhia poder

    manter a reserva de lucros

    estatutria denominada

    Reserva de Investimentos,

    que ter por fim financiar a

    expanso das atividades da

    Companhia e/ou de suas

    empresas controladas e

    coligadas, a qual poder ser

    formada com at 100% (cem

    por cento) do lucro lquido que

    remanescer aps as dedues

    legais e estatutrias e cujo

    saldo, somado aos saldos das

    demais reservas de lucros,excetuadas a reserva de lucros

    a realizar e a reserva para

    contingncias, no poder

    ultrapassar 100% (cem por

    cento) do capital social

    subscrito da Companhia.

    No exerccio social encerrado

    em 31.12.2012 foi apurado

    prejuzo, motivo pelo qual no

    houve qualquer distribuio de

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    3.4 - Poltica de destinao dos resultados

    2014 2013 2012

    exerccios anteriores, nos

    termos do artigo 195 da Lei

    das Sociedades por Aes;

    c) uma parcela ser destinada

    ao pagamento do dividendo

    anual mnimo obrigatrio aos

    acionistas;

    d) no exerccio em que o

    montante do dividendo

    obrigatrio, calculado nos

    termos do pargrafo 4 deste

    artigo, ultrapassar a parcela

    realizada do lucro do exerccio,

    a Assembleia Geral poder,

    por proposta do Conselho de

    Administrao, destinar o

    excesso constituio de

    reserva de lucros a realizar,

    observado o disposto no artigo

    197 da Lei das Sociedades por

    Aes; e

    e) uma parcela, por proposta

    do Conselho de Administrao,

    poder ser retida com base em

    oramento de capital

    previamente aprovado, nos

    termos do artigo 196 da Lei

    das Sociedades por Aes;

    A Companhia manter a

    reserva de lucros estatutriadenominada Reserva de

    Investimentos, que ter por

    fim financiar a expanso das

    atividades da Companhia e/ou

    de suas empresas controladas

    e coligadas, inclusive por meio

    da subscrio de aumentos de

    capital ou criao de novos

    empreendimentos, a qual

    poder ser formada com at

    dividendos. dividendos.

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    3.4 - Poltica de destinao dos resultados

    2014 2013 2012

    100% (cem por cento) do

    lucro lquido que remanescer

    aps as dedues legais e

    estatutrias e cujo saldo,

    somado aos saldos das demais

    reservas de lucros, excetuadas

    a reserva de lucros a realizar e

    a reserva para contingncias,

    no poder ultrapassar 100%

    (cem por cento) do capital

    social subscrito da Companhia;

    e o saldo ter a destinao que

    lhe for dada pela Assembleia

    Geral, observadas as

    disposies legais.

    No exerccio social encerrado

    em 31.12.2014 foi apurado

    prejuzo, motivo pelo qual no

    houve qualquer distribuio de

    dividendos.

    Periodicidade das

    distribuies de

    dividendos

    A poltica de distribuio de

    dividendos segue a regra da

    Lei das Sociedades por Aes,

    ou seja, de distribuio anual,

    podendo tambm a

    Companhia, por deliberao do

    Conselho de Administrao,

    levantar balano semestral e

    declarar dividendos conta de

    lucro apurado nesses balanos.Ainda, o Conselho de

    Administrao poder declarar

    dividendos intermedirios,

    conta de lucros acumulados ou

    de reservas de lucros

    existentes no ltimo balano

    anual ou semestral.

    A poltica de distribuio de

    dividendos segue a regra da

    Lei das Sociedades por Aes,

    ou seja, de distribuio anual,

    podendo tambm a

    Companhia, por deliberao do

    Conselho de Administrao,

    levantar balano semestral e

    declarar dividendos conta de

    lucro apurado nesses balanos.Ainda, o Conselho de

    Administrao poder declarar

    dividendos intermedirios,

    conta de lucros acumulados ou

    de reservas de lucros

    existentes no ltimo balano

    anual ou semestral.

    A poltica de distribuio de

    dividendos segue a regra da

    Lei das Sociedades por Aes,

    ou seja, de distribuio anual,

    podendo tambm a

    Companhia, por deliberao do

    Conselho de Administrao,

    levantar balano semestral e

    declarar dividendos conta de

    lucro apurado nesses balanos.Ainda, o Conselho de

    Administrao poder declarar

    dividendos intermedirios,

    conta de lucros acumulados ou

    de reservas de lucros

    existentes no ltimo balano

    anual ou semestral.

    Restries

    distribuio de

    dividendos

    A Lei das Sociedades por

    Aes permite que a

    Companhia suspenda a

    A Lei das Sociedades por

    Aes permite que a

    Companhia suspenda a

    A Lei das Sociedades por

    Aes permite que a

    Companhia suspenda a

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    3.4 - Poltica de destinao dos resultados

    2014 2013 2012

    distribuio do dividendo

    obrigatrio caso o Conselho de

    Administrao informe

    Assembleia Geral que a

    distribuio incompatvel

    com sua situao financeira. O

    Conselho Fiscal, se instalado,

    deve emitir seu parecer de

    recomendao do Conselho de

    Administrao. Ademais, o

    Conselho de Administrao

    dever apresentar Comisso

    de Valores Mobilirios

    justificativa para suspenso da

    distribuio dos dividendos,

    dentro dos cinco dias da

    realizao da Assembleia

    Geral. Os lucros no

    distribudos, em razo da

    suspenso na forma acima

    mencionada, sero destinados

    a uma reserva especial e, caso

    no sejam absorvidos por

    prejuzos subsequentes,

    devero ser pagos, a ttulo de

    dividendos, to logo a

    condio financeira da

    Companhia o permita.

    distribuio do dividendo

    obrigatrio caso o Conselho de

    Administrao informe

    Assembleia Geral que a

    distribuio incompatvel

    com sua situao financeira. O

    Conselho Fiscal, se instalado,

    deve emitir seu parecer de

    recomendao do Conselho de

    Administrao. Ademais, o

    Conselho de Administrao

    dever apresentar Comisso

    de Valores Mobilirios

    justificativa para suspenso da

    distribuio dos dividendos,

    dentro dos cinco dias da

    realizao da Assembleia

    Geral. Os lucros no

    distribudos, em razo da

    suspenso na forma acima

    mencionada, sero destinados

    a uma reserva especial e, caso

    no sejam absorvidos por

    prejuzos subsequentes,

    devero ser pagos, a ttulo de

    dividendos, to logo a

    condio financeira da

    Companhia o permita.

    distribuio do dividendo

    obrigatrio caso o Conselho de

    Administrao informe

    Assembleia Geral que a

    distribuio incompatvel

    com sua situao financeira. O

    Conselho Fiscal, se instalado,

    deve emitir seu parecer de

    recomendao do Conselho de

    Administrao. Ademais, o

    Conselho de Administrao

    dever apresentar Comisso

    de Valores Mobilirios

    justificativa para suspenso da

    distribuio dos dividendos,

    dentro dos cinco dias da

    realizao da Assembleia

    Geral. Os lucros no

    distribudos, em razo da

    suspenso na forma acima

    mencionada, sero destinados

    a uma reserva especial e, caso

    no sejam absorvidos por

    prejuzos subsequentes,

    devero ser pagos, a ttulo de

    dividendos, to logo a

    condio financeira da

    Companhia o permita.

    PGINA: 15 de 419

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    0,00 0,00 0,00

    Data da aprovao da reteno

    3.5 - Distribuio de dividendos e reteno de lucro lquido

    Lucro lquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo

    Lucro lquido retido 0,00 0,00 0,00

    Lucro lquido ajustado -1.556.961.000,00 -942.455.000,00 -435.202.000,00

    (Reais) Exerccio social 31/12/2014 Exerccio social 31/12/2013 Exerccio social 31/12/2012

    Dividendo distribudo em relao ao lucro lquido ajustado 0,000000 0,000000 0,000000

    Dividendo distribudo total 0,00 0,00 0,00

    Taxa de retorno em relao ao patrimnio lquido do emissor 0,000000 0,000000 0,000000

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    3.6 - Declarao de dividendos conta de lucros retidos ou reservas

    Nos ltimos trs exerccios sociais findos em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012, respectivamente, no

    foram declarados pela Companhia dividendos ou juros sobre o capital prprio atribudos como dividendos

    que tenham sido distribudos conta de lucros retidos ou de reservas constitudas em exerccios sociais

    anteriores, tendo em vista que a Companhia teve prejuzo nos ltimos trs exerccios sociais.

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    31/12/2014 5.826.706.000,00 ndice de Endividamento 5,13000000

    3.7 - Nvel de endividamento

    Exerccio Social Montante total da dvida,de qualquer natureza

    Tipo de ndice ndice deendividamento

    Descrio e motivo da utilizao de outro ndice

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    Quirografrias 330.715.000,00 0,00 0,00 321.317.000,00 652.032.000,00

    Garantia Real 3.289.194.000,00 485.330.000,00 310.004.000,00 1.090.146.000,00 5.174.674.000,00

    Garantia Flutuante 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

    Total 3.619.909.000,00 485.330.000,00 310.004.000,00 1.411.463.000,00 5.826.706.000,00

    Observao

    As informaes constantes deste item referem-se s demonstraes financeiras consolidadas da Companhia.

    3.8 - Obrigaes de acordo com a natureza e prazo de vencimento

    Exerccio social (31/12/2014)

    Tipo de dvida Inferior a um ano Um a trs anos Trs a cinco anos Superior a cinco anos Total

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    3.9 - Outras informaes relevantes

    No h outras informaes que a Companhia julgue relevante em relao ao item 3 que no tenham sido

    divulgadas nos demais itens deste Formulrio de Referncia.

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    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    (a) Riscos Relacionados Companhia

    A Companhia e sua subsidiria ENEVA Participaes S.A. esto em

    processo de recuperao judicial. Estes processos encontram-se em

    andamento e a Companhia no tem como garantir que os mesmos seroconcludos de forma satisfatria.

    A situao conjuntural vivenciada pela Companhia ao longo do ano de 2014, em

    especial no 2 semestre, a impedia de honrar o pagamento de obrigaes

    vencidas e vincendas no curto prazo. Dessa forma, a Companhia ajuizou, em 9 de

    dezembro de 2014, na Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, pedido

    de recuperao judicial, em conjunto com sua controlada, a ENEVA Participaes

    S.A., nos termos dos artigos 51 e seguintes da Lei n. 11.101, de 9 de fevereiro

    de 2005, conforme alterada (Lei de Falncias), em medida de urgncia, com

    base no artigo 122, pargrafo nico, da Lei das Sociedades por Aes.

    A Administrao entendeu que, diante dos desafios decorrentes da situao

    econmico-financeira da Companhia, tal medida era a mais adequada, naquele

    momento, para assegurar a preservao do interesse dos acionistas, dos

    trabalhadores e dos credores (stakeholders).

    Em 12 de fevereiro de 2015, o Conselho de Administrao da Companhia aprovou

    a apresentao de Plano de Recuperao Judicial perante o Juzo da 4 Vara

    Empresarial, no mbito da sua recuperao judicial, o qual tem como premissa areestruturao do endividamento financeiro e o equacionamento da estrutura de

    capital da ENEVA (Plano de Recuperao). Aps a realizao de alteraes por

    parte do Conselho de Administrao da Companhia, o Plano de Recuperao foi

    aprovado pela Assembleia Geral de Credores da Companhia e, posteriormente, foi

    proferida deciso do Juzo da 4 Vara Empresarial Comarca do Estado do Rio de

    Janeiro homologando o Plano de Recuperao Judicial da Companhia.

    O Plano de Recuperao Judicial visa a permitir que a Companhia supere sua

    crise econmico-financeira, adote as medidas adicionais necessrias para suareorganizao operacional e preserve a manuteno de empregos diretos e

    indiretos e os direitos de seus Credores e acionistas.

    Para tanto, o Plano de Recuperao Judicial estabelece os meios de recuperao a

    serem empregados, tais como a (i) reestruturao dos crditos; (ii)

    reperfilamento do passivo das sociedades operacionais do Grupo Eneva; (iii)

    fortalecimento da estrutura de capital e balano da Companhia mediante

    aumento de capital, a fim de fortalecer sua estrutura de capital e balano, reduzir

    seu endividamento e receber ativos capazes de contribuir com sua gerao de

    caixa e/ou com seu posicionamento estratgico; (iv) reestruturao societria do

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    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    Grupo Eneva; e (v) alienao e/ou onerao de bens do ativo permanente.

    A Companhia pode no ser capaz de cumprir as obrigaes ou condies

    assumidas no Plano de Recuperao Judicial ou de implementar os atos nele

    previstos. Alm disso, o Plano de Recuperao Judicial pode vir a ser objeto demedidas judiciais adversas por parte de terceiros. Nesse caso, a Recuperao

    Judicial poder sofrer atrasos significativos que podero colocar em risco a

    continuidade da Companhia e, no limite, ser convolada em falncia.

    Para maiores informaes sobre o pedido de recuperao judicial da Companhia,

    vide Seo 6.3 deste Formulrio de Referncia.

    A Companhia pode ser incapaz de manter ou renovar todas as licenas e

    autorizaes necessrias operao dos projetos, bem como obter

    licenas necessrias implementao e operao de novos projetos.

    A Companhia possui licenas e autorizaes para a consecuo de suas

    atividades, para que seus projetos estejam em conformidade com as regras,

    condies e prazos estabelecidos pelos rgos reguladores do Brasil. A

    Companhia detm diversas licenas e autorizaes perante diferentes agncias e

    rgos pblicos, nacionais e internacionais, inclusive agncias governamentais e

    autoridades com jurisdio sobre o meio ambiente, como por exemplo, Instituto

    Brasileiro de Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renovveis (IBAMA), alm de

    outros rgos governamentais brasileiros. Alm disso, vrios contratos firmadospela Companhia, tendo em vista suas operaes, tambm requerem a

    manuteno de tais licenas e autorizaes.

    No entanto, impossvel assegurar se a Companhia ser capaz de manter ou

    renovar todas as licenas e autorizaes necessrias para manter as operaes

    das usinas previstas em seu portflio de projetos. A ausncia das licenas,

    autorizaes ou concesses necessrias para as operaes da Companhia, ou que

    tenham sido obtidas e posteriormente contestadas, poder afetar substancial e

    adversamente os negcios, a situao financeira e os resultados operacionais damesma.

    Adicionalmente, possvel que a Companhia necessite obter novas licenas e

    autorizaes perante os rgoes pblicos referidos acima, tendo em vista que a

    implementao e operao de novos projetos tambm iro requerer tais licenas

    e autorizaes. Entretanto da mesma forma que impossvel assegurar se a

    Companhia ser capaz de manter ou renovar as licenas e autorizaes que j

    possui, a Companhia no pode garantir se ou quando ser capaz de obter todas

    as licenas e autorizaes necessrias implementao e operao desses novos

    projetos. A ausncia das licenas, autorizaes ou concesses necessrias para as

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    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    operaes da Companhia, ou que tenham sido obtidas e posteriormente

    contestadas, poder afetar substancial e adversamente os negcios, a situao

    financeira e os resultados operacionais da mesma.

    A Companhia pode no alcanar os resultados, projees, ou executarintegralmente a estratgia de negcios.

    Certas informaes e concluses includas neste Formulrio de Referncia foram

    baseadas em estimativas preparadas pelos administradores da Companhia, como

    premissas relativas aos recursos que a Companhia poder dispor no futuro, assim

    como a respeito de investimentos e custos operacionais. Adicionalmente, a

    Companhia pode no conseguir executar integralmente sua estratgia de

    negcios devido impossibilidade de concluir seus atuais e futuros projetos sem

    atrasos ou custos adicionais; crescer com disciplina financeira; gerenciar a

    carteira de clientes de maneira eficiente; levantar recursos financeiros adicionais

    dentro dos termos previstos; e manter nveis desejados de eficincia operacional.

    A efetiva produtividade, investimentos, custos operacionais e estratgia de

    negcios da Companhia podero se revelar substancialmente menos favorveis

    do que aqueles estimados. As projees constantes deste Formulrio de

    Referncia no devero, em qualquer circunstncia, ser consideradas como

    afirmaes, garantia ou previso de que a Companhia alcanar ou poder

    provavelmente alcanar qualquer resultado especfico no futuro. impossvel

    assegurar que os resultados futuros da Companhia no iro variar de maneira

    relevante daqueles includos neste Formulrio de Referncia. Consequentemente,investidores atuais ou potenciais podero perder parte ou a totalidade de seus

    investimentos nas aes da Companhia, na medida em que as projees e

    concluses constantes deste Formulrio de Referncia no se concretizem.

    A operao das usinas, bem como o desenvolvimento e operao dos

    blocos da Bacia de Parnaba, da Mina de Seival e de novos projetos,

    envolvem riscos significativos, incluindo aqueles atrelados

    infraestrutura logstica, que podem levar perda de receita, aumento de

    despesas, ou ter qualquer outro efeito negativo sobre a situaofinanceira da Companhia.

    A operao de instalaes e equipamentos para a gerao de energia envolvem

    vrios riscos, incluindo:

    incapacidade de manter ou renovar permisses e licenas governamentais;

    indisponibilidade de equipamentos;

    indisponibilidade dos sistemas de distribuio e/ou transmisso;

    interrupo do fornecimento de combustvel ou interferncias hidrolgicas

    e meteorolgicas;

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    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    interrupes no trabalho, greves e outras disputas trabalhistas;

    agitaes sociais;

    problemas inesperados de engenharia e de natureza ambiental;

    atrasos na operao, ou custos excedentes no previstos;

    interrupo no trabalho, inclusive nos portos atravs dos quaisimportaremos nosso carvo para certos projetos;

    necessidade de altos investimentos de capital;

    indisponibilidade de financiamentos adequados; e

    volatilidade nos preos dos combustveis.

    O desenvolvimento e operao de blocos de gs natural e da mina de carvo

    envolvem vrios riscos, incluindo:

    riscos geolgicos;

    incapacidade de obter permisses e licenas governamentais;

    indisponibilidade de equipamentos;

    interferncias hidrolgicas e meteorolgicas;

    interrupes no trabalho, greves e outras disputas trabalhistas;

    agitaes sociais;

    problemas inesperados de engenharia e de natureza ambiental;

    atrasos na construo e na operao, ou custos excedentes no previstos;

    necessidade de altos investimentos de capital;

    indisponibilidade de financiamentos adequados; e

    volatilidade nos preos do gs natural e carvo.

    Alm disto, as operaes das usinas, blocos de gs natural e minas de carvo

    dependem de infraestrutura e logstica para a conduo dos negcios durante a

    fase de desenvolvimento e operao de seus projetos, as quais esto sujeitas a

    falhas, atrasos e interrupes que podem prejudicar tais operaes. Para alguns

    desses riscos no foram contratados seguros e, mesmo os riscos para os quais a

    Companhia possui seguros, estes podero ser insuficientes.

    A ocorrncia de quaisquer das hipteses mencionadas acima ou de outrosproblemas poder afetar adversamente a capacidade da Companhia e de seus

    parceiros de gerar energia e/ou produzir carvo mineral e/ou gs natural em

    quantidade compatvel com suas projees ou suas obrigaes perante clientes, o

    que pode ter um efeito negativo relevante sobre a situao financeira e

    resultados operacionais da Companhia, bem como sobre o preo de mercado das

    aes.

    Mudanas nos subsdios atualmente ou futuramente existentes podero

    ter efeito negativo relevante sobre os resultados da Companhia.

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    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    Certos benefcios fiscais (diferimento, iseno ou outro) que beneficiariam a

    Companhia podem no se efetivar por parte dos Estados nos quais os projetos da

    Companhia se localizam. No caso da concesso destes benefcios fiscais no se

    efetivar, as estimativas econmico-financeiras da Companhia podem no se

    concretizar, bem como pode haver a necessidade de desembolsos no previstos,fato que pode afetar de maneira adversa os negcios e resultados operacionais e

    financeiros da Companhia.

    Excessos de custos incorridos podero aumentar as despesas no

    desenvolvimento e implementao de novos projetos ou resultar em

    atrasos na explorao de blocos de gs natural e na implantao da mina

    de carvo da Companhia, bem como resultar em perda de receita e

    imposio de penalidades administrativas e contratuais.

    Excessos de custos incorridos podero levar a um aumento das despesas

    projetadas no desenvolvimento e implementao de novos projetos ou resultar

    em atrasos na explorao de blocos de gs natural e na implantao da mina de

    carvo da Companhia. Adicionalmente, atrasos na concluso destes

    empreendimentos podero comprometer o fluxo de caixa da Companhia, o que

    poder resultar em necessidades de caixa adicionais. A Companhia pode tambm

    incorrer em custos de desenvolvimento e construo dos projetos que excedam

    as estimativas originais devido a aumentos nas taxas de juros no perodo ou

    aumentos nos custos de materiais, da mo-de-obra ou outros custos. Ademais, a

    Companhia pode ser incapaz de concluir a construo de novos projetos dentrodo cronograma ou do montante orado devido a uma variedade de outros fatores,

    dentre eles, falta ou indisponibilidade de materiais, de equipamentos, de

    capacidade tcnica ou mo-de-obra; condies climticas adversas; desastres

    naturais; disputas trabalhistas; problemas imprevistos de engenharia dos

    projetos, ou geolgicos ou ambientais; disputas com empreiteiros e

    subempreiteiros; atrasos na concesso de licenas, alvars ou autorizaes pelas

    autoridades competentes; e outros problemas e circunstncias, podendo implicar

    em custos extraordinrios no previstos pela Companhia.

    Em especial para os novos projetos que venham a celebrar contratos de compra e

    venda de energia no ambiente regulado, o atraso na construo e no incio da

    operao comercial destas usinas pode resultar na perda da receita fixa

    estabelecida em tais contratos e na imposio das penalidades neles

    estabelecidas, que podem variar entre multa e resciso contratual, alm da

    imposio de penalidades previstas nas normas da Agncia Nacional de Energia

    Eltrica (ANEEL) pelo descumprimento do cronograma de outorga (que variam

    entre multa de at 1% do valor estimado da energia produzida nos 12 meses

    anteriores lavratura do auto de infrao at revogao da autorizao, nos

    casos mais graves). Ademais, em casos em que o atraso leve ao descumprimento

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    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    de contratos de energia, podemos ser obrigados a adquirir energia por meio da

    celebrao de contratos de energia de curto prazo com terceiros, normalmente

    mais custosos, para atender nossas obrigaes, o que pode comprometer nossa

    rentabilidade financeira e a qualidade de nossos servios frente aos

    consumidores.

    O atraso no cronograma de construo e entrada em operao estabelecidos

    pode resultar, ainda, na execuo de garantia de fiel cumprimento.

    As estimativas do volume e da qualidade das reservas de gs natural dos

    blocos da bacia do Parnaba e da Mina de Seival podem ser

    superestimadas.

    As reservas dos blocos de gs natural e da mina de carvo descritas neste

    Formulrio de Referncia so estimativas com base em mtodos de avaliao

    utilizados nos respectivos setores e em premissas relacionadas produo e

    preos de mercado de gs natural e carvo. Existem muitas incertezas inerentes

    estimativa da quantidade de reservas e projeo de possveis ndices futuros

    de produo de gs natural e carvo, inclusive vrios fatores alm do controle da

    Companhia. A engenharia de reservas minerais envolve a estimativa de depsitos

    minerais que no podem ser determinados de maneira precisa e a preciso de

    qualquer estimativa de reserva uma funo da qualidade dos dados disponveis,

    bem como da avaliao e interpretao geolgica e de engenharia.

    Consequentemente, a Companhia no tem como garantir aos investidores que asreservas de gs natural e carvo descritas neste Formulrio de Referncia sero

    recuperadas ou que sero recuperadas s taxas esperadas. A Companhia pode

    precisar revisar as estimativas de vida da mina de carvo e dos blocos de gs

    natural com base em sua produo real e outros fatores. Por exemplo, flutuaes

    nos preos de mercado do gs natural e carvo, reduo das taxas de

    recuperao das reservas, rendimento mais elevado ou aumento dos custos

    operacionais e de capital em virtude da inflao, taxas de cmbio ou outros

    fatores podem tornar mais custosa a minerao ou explorao de certas reservas

    e resultar na reformulao das reservas da Companhia. A Companhia pode serafetada significativamente de maneira adversa se o nmero de suas reservas

    referentes aos blocos de gs natural e mina carvo for menor do que o estimado,

    especialmente se tiver que comprar gs natural e carvo de terceiros ou

    desenvolver minas em locais mais distantes das usinas.

    Poderemos no ser capazes de gerar toda a energia que nos obrigamos

    contratualmente a entregar, o que pode ter um efeito adverso sobre ns.

    Em nossos contratos de compra e venda de energia eltrica, nos obrigamos a

    gerar e entregar montantes determinados de energia eltrica. Caso no sejamos

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    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    capazes ou sejamos impedidos de gerar energia eltrica em montante suficiente

    para cumprir as obrigaes por ns assumidas, podemos ter uma reduo de

    nossa receita estimada e incorrer em custos operacionais adicionais, o que

    poder afetar adversamente nosso fluxo de caixa e resultados operacionais.

    Os blocos de gs natural da bacia do Parnaba e a Mina de Seival podero

    no alcanar o volume de produo projetado.

    As operaes da Companhia dependem significativamente da produo de gs

    natural de sua coligada, Parnaba Gs Natural S.A. (Parnaba Gs Natural) e

    de carvo mineral de sua coligada, Seival Sul Minerao. A Companhia tem

    estimativas sobre a futura produo de gs natural dos blocos da bacia do

    Parnaba e de carvo da Mina de Seival. No possvel assegurar que a suas

    subsidirias iro alcanar os volumes de produo esperados. Essas estimativas a

    respeito do volume de produo dependem dos seguintes fatores:

    concluso dos projetos;

    preciso das estimativas de recursos e reservas de gs e de carvo;

    obteno dos equipamentos necessrios e seu desempenho, bem como de

    mo-de-obra qualificada a operar tais equipamentos;

    condies do solo, inclusive condies hidrolgicas;

    caractersticas fsicas do carvo;

    caractersticas qumicas do gs natural;

    preciso dos ndices e custos estimados para a produo e processamento

    do gs natural;

    preciso dos ndices e custos estimados para minerao, extrao,

    processamento e produo de carvo;

    obteno dos necessrios direitos de explorao e produo (gs) e lavra

    (carvo), licenas, autorizaes e concesses;

    a produo efetiva poder diferir das estimativas devido a diversos fatores,

    inclusive os seguintes:

    reservas inferiores ao inicialmente estimado;

    falhas relativas aos poos de gs e poos de mina e sua inclinao, falhas

    nas unidades de processamento e tratamento ou seus equipamentos;

    acidentes industriais;

    fenmenos naturais, como condies climticas adversas, inundao, secas

    e desbarrancamentos;

    o interesse dos nossos parceiros (incluindo o acionista majoritrio da

    Parnaba Gs Natural e os parceiros na explorao de cada bloco) com

    relao operao dos blocos de gs natural pode ir contra os nossos

    interesses;

    capacidade financeira da Companhia e de seus parceiros para realizar

    investimentos nos blocos de gs natural e nas minas de carvo necessrios

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    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    para viabilizar e custear as suas respectivas operaes;

    condies geolgicas pouco usuais ou imprevistas;

    mudanas nos custos de energia eltrica e possveis faltas de energia;

    falta dos principais insumos e suprimentos necessrios sua operao,

    inclusive explosivos, combustveis, reagentes qumicos, gua, peas elubrificantes;

    incapacidade de processar certos tipos de gs ou minrios;

    greves e falta de mo-de-obra;

    desordem civil ou protestos; e

    restries ou regulamentao governamental ou outras mudanas no

    marco regulatrio.

    Em decorrncia de dados histricos limitados e incertezas a respeito da natureza,

    abrangncia e resultados das futuras atividades da Companhia, a mesma no

    pode se beneficiar de experincia para o fim de testar suas estimativas, de tal

    modo que isso implica maior possibilidade de que tais fatores possam levar a

    resultados efetivos diversos daqueles estimados. Caso no alcance os volumes de

    produo de gs ou carvo estimados, poder-se- ocorrer um efeito adverso

    relevante sobre todo e qualquer fluxo de caixa futuro, sua rentabilidade,

    resultados operacionais e situao financeira, especialmente se no for possvel

    ou vivel a obteno de outras fontes de gs natural ou carvo.

    Decises judiciais e administrativas desfavorveis podem afetar

    adversamente os resultados operacionais da Companhia.

    A Companhia parte em diversos processos de natureza cvel, trabalhista,

    previdenciria ou tributria, iniciados como resultado do curso normal de seus

    negcios, os quais envolvem questes comerciais ou civis, imobilirias,

    ambientais, trabalhistas, previdencirias ou tributrias, entre outras. Na hiptese

    de aes darem causa a decises judiciais desfavorveis Companhia em

    processos que representem improcedncia avaliada como possvel ou remota, ou

    que possam afetar adversamente o cronograma de implantao de novos

    projetos da Companhia, os resultados operacionais da Companhia podero seradversamente afetados.

    No caso de processos administrativos, decises administrativas desfavorveis

    podem igualmente afetar adversamente o cronograma de implantao dos

    empreendimentos da Companhia. Nesse sentido, a Amapari Energia S.A., que

    tem suas instalaes industriais no Municpio de Serra do Navio, estado do

    Amap, e conta com capacidade de 23 MW, enfrentou deciso administrativa

    desfavorvel, em que foi determinada a desocupao de determinada rea. A

    Amapari Energia S.A. ingressou com o pedido de regularizao da rea, o qual se

    encontra em fase de anlise pela Superintendncia do Patrimnio da Unio no

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    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    Amap. Caso tal pedido venha a ser indeferido, os resultados operacionais da

    Companhia podero ser adversamente afetados. Para mais informaes sobre os

    processos relevantes da Companhia e de suas controladas, ver item 4.3 deste

    Formulrio de Referncia. Alm disso, impugnaes ao plano de recuperao

    judicial da Companhia podem acarretar atrasos na recuperao da Companhia,que podem colocar em risco sua continuidade e, no limite, convolar a recuperao

    judicial em falncia.

    A Companhia tem diversos projetos em fase operacional e o desempenho

    futuro de tais projetos incerto.

    A Companhia conta atualmente com diversos projetos em fase operacional, alm

    de campanhas exploratrias de recursos naturais em andamento, estando sujeita,

    portanto, a riscos, despesas e incertezas relativos implementao de seu plano

    de negcios. A conduo dos projetos da Companhia depender do seu

    planejamento estratgico, uma vez requerer a correta adoo de estratgias

    comerciais, financeiras, ambientais e logsticas, todas igualmente necessrias ao

    desempenho de suas operaes. possvel que a Companhia no seja bem

    sucedida na implementao dessas estratgias, ao no ser capaz de gerenciar

    com eficincia os riscos inerentes conduo de seus projetos, o que poder

    causar um impacto adverso em sua receita.

    Nossa atuao no setor de gerao de energia eltrica brasileiro poder

    ser prejudicada pela crescente concorrncia.

    No segmento de gerao de energia, enfrentamos crescente concorrncia nos

    leiles da ANEEL e por tal razo podemos sofrer condies adversas no nosso

    desenvolvimento e crescimento. A concorrncia em nosso setor, por parte de

    empresas estatais e privadas, tem aumentado e isto pode resultar em presso

    por parte dos competidores em ofertar tarifas mais baixas, o que pode resultar

    em menor nvel de rentabilidade para que tenhamos xito nos leiles.

    Adicionalmente, com relao s atividades de comercializao de energia eltrica,

    outros fornecedores de energia eltrica podem competir conosco na oferta deenergia eltrica a certos consumidores qualificados como consumidores livres

    ou potencialmente livres. A deciso dos consumidores livres de comprarem

    energia eltrica de nossos concorrentes pode nos afetar negativamente,

    impactando nosso fluxo de caixa e nossos resultados operacionais.

    A Companhia depende significativamente da atuao de certos membros

    da administrao e a perda de qualquer desses administradores poderia

    afetar adversamente sua capacidade de implementar estratgias de

    negcios e de crescimento.

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    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    Investidores nas aes da Companhia devero confiar na capacidade,

    conhecimento, julgamento, arbtrio, integridade e boa f de seus

    administradores. O desempenho depende significativamente dos esforos e

    capacidade de sua alta administrao. A perda ou sada inesperada de qualquer

    dos mais importantes diretores, empregados e consultores, especialmente oDiretor-Presidente, poderia prejudicar o futuro sucesso da Companhia e afetar

    adversamente os negcios da Companhia.

    Nosso crescimento depende de nossa capacidade de atrair e conservar

    pessoal tcnico e administrativo altamente habilitado.

    Dependemos altamente dos servios de pessoal tcnico, bem como daqueles

    prestados por membros da nossa administrao, na execuo de nossa atividade

    de desenvolvimento e implantao de projetos, bem como na operao dos ativos

    existentes. Se perdermos os principais integrantes desse quadro de pessoal,

    teremos de atrair e treinar pessoal adicional para nossa rea tcnica, o qual pode

    no estar disponvel no momento de nossa necessidade ou, se disponvel, pode

    ter um custo elevado para ns. Pessoal tcnico vem sendo muito demandado e

    ns concorremos por esse tipo de mo-de-obra em um mercado global desses

    servios. Oportunidades atraentes no Brasil e em outros pases podero afetar

    nossa capacidade de contratar ou de manter os talentos que precisamos reter. Se

    no conseguirmos atrair e manter o pessoal essencial de que precisamos para

    expanso de nossas operaes, poderemos ser incapazes de administrar nossos

    negcios de modo eficiente, o que pode ter um efeito adverso sobre ns.

    Os agentes do mercado podero no fornecer oportunidades para a

    comercializao futura de energia de projetos do nosso portflio.

    As companhias do segmento de gerao de energia no Brasil recorrem ao

    processo de licitao pblica regulamentado pela ANEEL para adquirir direitos de

    comercializao de energia eltrica. Portanto, para que a Companhia possa

    implementar novos projetos de seu portfolio, ela dever participar dos leiles

    promovidos pela ANEEL.

    No entanto, uma vez que os leiles so conduzidos ao nico e exclusivo critrio

    da ANEEL, existe um risco de que tais rodadas no sejam realizadas ou de que

    sejam realizadas em localidades no desejadas pela Companhia, a Companhia

    pode no conseguir implementar projetos de seu portfolio, o que, por sua vez,

    pode ter um efeito material adverso nos negcios, resultados operacionais e

    condio financeira da Companhia. Adicionalmente, a participao nos leiles

    promovidos pela ANEEL pode demandar investimentos de capital e despesas de

    manuteno substanciais, os quais a Companhia poder no ser capaz de

    suportar.

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    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    Adicionalmente, de forma alternativa aos leiles da ANEEL, poderemos no ter

    xito na comercializao de energia no mercado livre por questes

    concorrenciais.

    Nosso crescimento por meio de licitaes poder ser negativamente

    afetado por futuras aes governamentais ou polticas relacionadas a

    outorgas s usinas de gerao de energia no Brasil.

    A Companhia pretende participar na licitao para recebimento de outorgas de

    gerao. Nos editais de licitao para outorgas de gerao, o Poder Concedente

    impe certas exigncias a todos os participantes de licitaes para novas

    outorgas, incluindo requisitos mnimos indicadores da estabilidade financeira do

    participante e/ou de seus acionistas. No podemos assegurar que seremos

    capazes de satisfazer todos os requisitos necessrios para adquirir novas

    outorgas ou participar de novos processos licitatrios. As regras para a licitao

    de usinas de gerao esto sujeitas a alteraes. No podemos assegurar com

    qual periodicidade os processos licitatrios relativos a novas usinas de gerao de

    energia iro de fato ocorrer. Caso tais licitaes no venham a ocorrer, ou

    venham a ser colocadas em termos que no sejam economicamente viveis ou

    suficientemente atrativos para ns, a expanso e diversificao do atual parque

    gerador poder sofrer um impacto negativo e, consequentemente, levar a uma

    reduo do preo de mercado das aes da Companhia.

    A Companhia responsvel por quaisquer danos resultantes de suas

    atividades de energia eltrica, e as aplices de seguro contratadas pela

    Companhia podem ser insuficientes para cobrir tais danos.

    De acordo com a legislao brasileira, a Companhia responsvel por danos

    resultantes de suas atividades de gerao de energia eltrica. Alm disso, a

    Companhia pode ser prejudicada por danos causados a terceiros em decorrncia

    de interrupes ou distrbios nas suas atividades que no sejam atribudos a um

    membro especifico do ONS. A Companhia no pode garantir que as aplices deseguro contratadas iro cobrir integralmente ou at mesmo parcialmente os

    danos eventualmente resultantes de suas atividades, que podem ter um efeito

    adverso sobre a Companhia.

    A Companhia poder no obter sucesso na manuteno de reas e

    imveis nas quais as usinas se localizam ou esto em fase de

    desenvolvimento, fato que poder causar um efeito adverso nas suas

    atividades, situao financeira e resultados operacionais.

    A Companhia tem um amplo portflio de empreendimentos de gerao trmica,

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    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    sendo trs deles desenvolvidos em reas prprias (Itaqui, Seival e Parnaba) e o

    restante desenvolvidos em reas ocupadas a ttulo de locao, comodato,

    arrendamento, servido, direito real de uso, usufruto, ou superfcie (tais como

    Pecm II, Amapari, Sul, Tau, Au, entre outras). A Companhia no tem como

    garantir que tais reas no sero objeto de desapropriao, ou ainda que nohaver a extino antecipada dos contratos que legitimam a sua ocupao. Caso

    a ocorrncia de alguma dessas hipteses se verifique, a situao financeira da

    Companhia pode ser adversamente afetada, podendo gerar efeitos negativos

    sobre os seus negcios e resultado operacional.

    (b) Riscos Relacionados ao Controlador ou Grupo de Controle da

    Companhia

    Os Acionistas Controladores da Companhia podero tomar determinadas

    decises com relao aos negcios sem a participao de todos os

    acionistas que podero entrar em conflito com os interesses de todos os

    acionistas.

    Na data deste Formulrio de Referncia, os Acionistas Controladores detm

    poderes de voto suficientes para:

    nomear a maioria dos membros do Conselho de Administrao da

    Companhia;

    dar o voto decisivo em relao s alteraes no controle da Companhia

    ainda que tais alteraes no reflitam os melhores interesses dos

    acionistas;

    dar o voto decisivo em relao fuso estratgia com outra companhia

    que poderia trazer resultados significativos s companhias que

    participaram da fuso; e

    restringir a oportunidade de outros acionistas que no os Acionistas

    Controladores de receberem a diferena entre o valor contbil e o valor

    pago por suas aes em qualquer reestruturao societria, inclusive uma

    incorporao, fuso ou ciso, e influenciar a poltica de dividendos daCompanhia.

    A tomada de algumas dessas decises por parte dos Acionistas Controladores

    poder no coincidir com os interesses de acionistas minoritrios da Companhia,

    causando, assim, uma situao de conflito.

    (c) Riscos Relacionados aos Acionistas da Companhia

    A Companhia no pode garantir o pagamento de dividendos aos seus

    acionistas no futuro.

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    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    Segundo o Estatuto Social da Companhia, aos acionistas assegurado o direito

    ao recebimento de um dividendo obrigatrio anual, no inferior a 25% do lucro

    lquido do exerccio, diminudo ou acrescido dos seguintes valores: (i) importncia

    destinada constituio de reserva legal; e (ii) importncia destinada formaode reserva para contingncias e reverso das mesmas reservas formadas em

    exerccios anteriores. Exceto pelo dividendo mnimo obrigatrio exigido pela Lei

    das Sociedades por Aes e pelo nosso Estatuto Social, qualquer deciso futura

    em relao ao pagamento de dividendos ser feita de forma discricionria. A

    deciso de distribuir os dividendos depender da rentabilidade, situao

    financeira, planos de investimento, limitaes contratuais e restries impostas

    pela legislao aplicvel, incluindo a regulamentao expedida pela CVM, entre

    outros fatores. Adicionalmente, a capacidade da Companhia de pagar dividendos

    depende de sua capacidade de gerar lucros e da absoro de prejuzos

    acumulados. A Companhia no pode garantir que pagar dividendos a seus

    acionistas no futuro.

    A volatilidade e a falta de liquidez do mercado brasileiro de valores

    mobilirios podero limitar substancialmente a capacidade dos

    investidores de vender as aes de emisso da Companhia pelo preo e

    ocasio que desejam.

    O investimento em valores mobilirios negociados em mercados emergentes, tal

    como o Brasil, envolve, com frequncia, maior risco em comparao a outrosmercados mundiais, sendo tais investimentos considerados, em geral, de

    natureza mais especulativa. O mercado brasileiro de valores mobilirios

    substancialmente menor, menos lquido e mais concentrado, podendo ser mais

    voltil do que os principais mercados de valores mobilirios mundiais. A sada de

    capital estrangeiro do pas em perodos de crise econmica pode afetar o preo

    das aes de companhias listadas na BM&FBOVESPA.

    O preo de mercado das aes de emisso da Companhia pode ainda ser afetado

    por diversas razes exgenas ao desempenho da Companhia, como por exemplo,crises econmicas, mudanas nas taxas de juros, controle no cmbio e restries

    a remessas ao exterior, variaes cambiais, inflao, liquidez no mercado

    domstico financeiro e de capitais e mercado de emprstimos, poltica fiscal e

    regime tributrio alm de outros acontecimentos polticos, sociais e econmicos.

    A captao de recursos adicionais por meio de uma oferta de aes

    poder diluir a participao acionria dos investidores na Companhia.

    A Companhia pode, no futuro, captar recursos por meio da emisso pblica ou

    privada de ttulos de dvida, conversveis ou no em aes, ou de aes. A

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    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    captao de recursos adicionais por meio da emisso de aes ou de ttulos

    conversveis em aes poder, nos termos da Lei das Sociedades por Aes, ser

    feita com excluso do direito de preferncia dos acionistas da Companhia o que

    pode resultar na diluio da participao acionria de tais acionistas na

    Companhia.

    Os interesses dos administradores e, em alguns casos, dos empregados

    da Companhia podem ficar excessivamente vinculados cotao das

    aes de sua emisso, uma vez que lhe so outorgadas opes de

    compra ou de subscrio de aes de emisso da Companhia.

    A Companhia possui programa de outorga de opo de compra ou subscrio de

    aes de sua emisso com o objetivo de permitir que seus administradores,

    empregados ou de outras sociedades sob o seu controle, sujeito a determinadas

    condies, adquiram aes da Companhia, com vistas a: (a) estimular a melhoria

    da gesto da Companhia e das empresas que estejam sob o seu controle direto

    ou indireto; (b) atrair, motivar e reter executivos altamente qualificados nos

    quadros da Companhia; e (c) ampliar a atratividade da Companhia.

    A possibilidade de os administradores e funcionrios da Companhia receberem,

    como parte de suas remuneraes, opes de compra ou de subscrio de aes

    de emisso da Companhia a um preo de exerccio inferior ao preo de mercado,

    pode levar tais administradores e funcionrios a ficarem com seus interesses

    excessivamente vinculados cotao das aes de emisso da Companhia, emdetrimento de suas metas de longo prazo, o que pode causar um impacto

    negativo aos negcios da Companhia.

    (d) Riscos Relacionados s Controladas e Coligadas da Companhia

    Os riscos relacionados s controladas e coligadas, em especial Eneva

    Participaes S.A. e ao seu processo de recuperao judicial, so os mesmos

    relacionados Companhia, conforme descritos no item 4.1 (a) acima.

    (e) Riscos Relacionados aos Fornecedores da Companhia

    A Companhia conta com fornecedores de equipamentos nacionais e

    importados e contrata servios terceirizados para a construo, operao

    e manuteno de seus empreendimentos. Caso os equipamentos

    adquiridos ou utilizados pelos fornecedores, ou mesmo os servios

    prestados no sejam executados de forma a atender as especificaes e

    nveis mnimos de qualidade relativos a cada projeto e os resultados

    operacionais da Companhia podero ser adversamente afetados.

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    4.1 - Descrio dos fatores de risco

    A compra de equipamentos chave para a construo dos empreendimentos da

    Companhia, assim como sua operao e manuteno so feitas por meio da

    contratao de empresas nacionais e/ou internacionais reconhecidas em seus

    ramos de atuao. O fornecimento e a prestao de servios com qualidade

    eventualmente abaixo daquela prevista podero gerar o no cumprimento decondies declaradas ao Poder Concedente e provocar, por exemplo, desgaste

    acelerado de ativos de gerao eltrica, acarretando custos adicionais e

    interferindo no fluxo de caixa dos projetos e da Companhia, podendo causar um

    impacto adverso em sua situao financeira e seus resultados operacionais. O

    mesmo poder acontecer no caso de suspenso ou ruptura imprevista dos

    contratos de fornecimento de equipamentos ou de prestao de servios.

    No caso dos fornecedores de produtos e servios da Companhia sofrerem

    impacto conjuntural, administrativo ou financeiro que afetem a entrega

    dos produtos ou servios contratados, a situao financeira e os

    resultados operacionais da Companhia podero ser adversamente

    afetados.

    A Companhia contrata e depende de servios e produtos de determinadas

    empresas. Impactos conjunturais, administrativos ou financeiros ocorridos em

    tais empresas contratadas, que afetem de forma definitiva ou parcial a entrega

    dos produtos ou servios contratados, podem levar a um impacto nos resultados

    operacionais dos empreendimentos da Companhia, tanto pela possibilidade de

    suspenso ou interrupo dos fornecimentos, como pela dificuldade em contratarnovos fornecedores.

    A Companhia pode no ser capaz de assegurar a totalidade do

    combustvel necessrio para a gerao de energia eltrica em suas

    usinas termeltricas, ou no assegur-lo em condies viveis para

    funcionamento das usinas termeltricas. Nesse caso, a situao

    financeira e os resultados operacionais podero ser adversamente

    afetados.

    O suprimento dos combustveis pode no ocorrer de maneira satisfatria, ou

    mesmo pode ser invivel tecnicamente por falta de produo e pode ser invivel

    economicamente buscar outra fonte de combustvel. Diversas variveis podem

    contribuir para essa possibilidade, mas principalmente fatores relativos aos riscos

    de operao e produo da mina de carvo e dos blocos exploratrios de gs

    natural, alm de riscos logsticos do transporte do combustvel da rea de

    produo at as usinas termeltricas. Nesses casos, a situao financeira e os

    resultados operacionais podero ser adversamente afe