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FORMAÇÃO MASTER PRACTITIONER

EM PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA

André Percia

NLP Master Trainer

Mastercoach Trainer

Design Human EngineerTM

Psicólogo

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SUMÁRIO

Apresentação do Ministrante 8

PROGRAMA E TREINAMENTO MASTER PRACTITIONER 9

MASTER PRACTITIONEL EM PNL 9

OBJETIVOS ESPERADOS DE UM MASTER PRACTITIONER: 12

DENOMINALIZANDO A PERSONALIDADE 13

Nominalização ou substantivação. 13

PERSONALIDADE E PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA 15

CRENÇAS 17

VALORES 18

NECESSIDADES: 19

MEMÓRIAS 20

METAPROGRAMAS 21

ESTADOS 22

CODIFICAÇÃO DO TEMPO 23

SUBMODALIDADES 23

Visual: 24

ESTRATÉGIAS 25

FISIOLOGIA 26

PARTES OU ESTADOS DE EGO 26

CARACTERÍSTICAS DA MENTE INCONSCIENTE 27

OPERACIONALIZANDO AS PRESSUPOSIÇÕES DA PNL 30

PRESSUPOSIÇÕES: 30

Ampliando o Espaço do Desafio 31

Modelo R.O.L.E 31

Representações Internas, Orientação, Ligações e Efeito 33

TESTE X OPERAÇÃO X TESTE X SAÍDA 33

Exemplo de aplicação do Modelo ROLE: 34

PENSE SOBRE seus clientes. 35

O MODELO S.C.O.R.E. 35

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Perguntas para Eliciar o Score 38

SCORE, LINHA DE TEMPO E NÍVEIS NEUROLÓGICOS 39

SCORE E REIMPRINTING 40

INTEGRANDO CINCO POSIÇÕES SISTÊMICAS NA PNL 41

Estratégia para Trabalhar Metas 42

O METAMODELO III 43

METAPROGRAMAS 47

Proativo X Reativo 47

Aproximação X Afastamento 48

Foco Interno X Externo 48

Opções X Procedimentos 49

Global X Específico 49

Semelhança X Diferença 49

Padrões de Convencimento 49

A MATRIZ DE COMUNICAÇÃO 53

Considerações para uma Comunicação Eficaz 56

Procedimento Avançado de Modelagem 57

Perguntas para Eliciar o Protocolo de Modelagem 60

Folha de Protocolo 60

Perguntas para Eliciar Crenças 62

FOLHA DE PROTOCOLO 63

Processo de Modelagem com Exemplo 64

Eliciação das Crenças 64

Estratégias 69

Estratégia Primária 69

Estratégia Secundária 70

Emoções 71

Comportamento Externo 72

Fatores Contribuintes 72

Razões pra Fazer Modelagem: 79

Perguntas para Eliciar o Protocolo 80

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3

Processo se Modelagem com Exemplo: 84

Procedimentos Avançados com Submodalidades 95

SUBMODALIDADES MASTER: 95

MODIFICANDO A ESTRUTURA DAS EXPERIÊNCIAS PARA MUDANÇAS 95

INVENTÁRIO DE SUBMODALIDADE (Bandler) 95

TRANSFORMANDO FRACASSOS EM FEEDBACK 96

CINEMA MENTAL 97

Características Cinemáticas dos Nossos Filmes Mentais 99

FESTIVAL DE FILMES DE RECURSOS 100

METAPROGRAMAS MASTER 101

O QUE SÃO METAPROGRAMAS? 101

UM POUCO DA HISTÓRIA DOS METAPROGRAMAS 101

RELAÇÃO MAIS USADA DE METAPROGRAMAS 103

1 - ABORDAGEM COM RELAÇÃO A PROBLEMAS 103

2 - MOLDURA DE TEMPO 103

3 . COMPORTAMENTO EXTERNO 104

4 . MOLDURA DE REFERÊNCIA 104

5 . FILTRO REPRESENTACIONAL DE CONVENCIMENTO 104

6 . FILTRO DE CONVENCIMENTO SOBRE DEMONSTRAÇÃO 105

7 - FILTRO DE DIREÇÃO DE GERENCIAMENTO 105

8- FILTROS DE AÇÃO 105

9 - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS 105

10 - FILTRO DE PREFERÊNCIA DE TRABALHO 106

11 . FILTRO DE INTERESSE PRIMÁRIO 106

12 - FILTRO DE SEGMENTO 106

13 - FILTRO DE COMPARAÇÃO 106

14 - RESPOSTA EMOCIONAL AO ESTRESSE 107

15 - SEQUÊNCIAS DE OPERADORES MODAIS 107

16 - ESTILO DE ESCUTA 107

17 - ESTILO DE FALA 107

19 - ESTILOS DE PENSAMENTO: 108

METAPROGRAMAS PARA MICHAEL HALL 108

METAPROGRAMAS DE ACORDO COM MICHAEL HALL, EM 109

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4

“FIGURING OUT PEOPLE”: 109

METAPROGRAMAS COGNITIVOS 109

META-PROGRAMAS EMOCIONAIS 110

METAPROGRAMAS DE ESCOLHA 110

Transferência de Metaprogramas 112

Padrões Master de Linguagem 113

Estrutura Profunda - Experiência Sensorial e Padrões 115

Nominalizando de Forma Própria 117

Exercício de Reenquadrar com uma Palavra 119

EXERCÍCIO: 120

Molduras e Perguntas para a Geração de Reenquadramentos Verbais Positivos 121

EXERCÍCIO COMPLEMENTAR PARA PRATICAR O CONCEITO: 121

Moldura de Resultado 121

MOLDURA DA INTENÇÃO POSITIVA: 122

Moldura de Oportunidade: 122

Linguagem e Crenças Limitantes 122

DECLARAÇÃO DE CRENÇA NEGATIVA: 125

Molduras Verbais para Eliciar Declarações sobre Crenças Limitantes 126

TRABALHO EXPLORATÓRIO SOBRE CRENÇAS 127

Construindo um Sistema de Crenças Vencedor 130

CONSTRUINDO CRENÇAS VENCEDORAS 130

CRENÇAS-CHAVES 131

Crenças Vencedoras - FIcHA de Avaliação 133

Exercício: Usando Mentores Internos para Fortalecer Confiança e Crença 134

Prestidigitação Verbal 135

Crenças Conectam Valores à vários aspectos da nossa experiência. 138

A Meta- Estrutura das Crenças 139

Padrões de Prestidigitação Verbal 142

Robert Dilts 142

Meta-Quadro 143

Estratégia da Realidade 144

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5

Modelo de Mundo 145

Aplicado A Si Mesmo 146

Mudança do Tamanho do Enquadramento 146

Hierarquia de Critérios 146

Intenção 147

Consequência 147

Redefinição 148

Outro Objetivo 148

Contra Exemplo 149

Segmentação para Cima 149

Segmentação para Baixo 149

Analogia 150

Resumo de Prestidigitação Verbal (Sleight of Mouth) 150

Exercício – Prestidigitação Verbal 152

Prestidigitação Verbal e PNL Master 153

1. Encadeamento de Crenças 153

Procedimento Básico 154

2 . Cadeias de Significado 156

3. Cadeias de Causas 158

4. Ponte de Valores 160

5. Comparações e Enquadramento 162

6. Alteração dos Níveis Lógicos 165

Exercício de Prestidigitação Verbal 167

REPENSANDO E FORTALECENDO CRENCAS 168

Caminho de Mudanças de Crenças 168

Transformação Essencial 172

EU Essencial 172

Os Cinco Estados Essenciais 173

Quando se Atinge os Estados Essenciais... 173

Transformação Essencial – Procedimento 174

Atingindo o Âmago 175

Ressignificando Vivências do Âmago Além do Tempo e do Epaço 185

A Teoria do Campo Unificado na Programação Neurolinguística 188

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6

Modelo R.O.L.E 191

Modelo TOTS: 191

O Modelo S.O.A.R. 192

Processando Soluções no Modelo SOAR 194

Modelo SOAR – Perguntas 196

Estratégias para Trabalhar Metas 201

BIBLIOGRAFIA 204

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7

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PROPRIEDADE INTELECTUAL DE ANDRÉ PERCIA. Proibido qualquer uso sem

autorização do autor.

APRESENTAÇÃO DO MINISTRANTE

André Percia

Psicólogo Clinico, escritor com 27 anos de experiência como conferencista

internacional sobre temas relacionados à mente humana. Tem também 18 anos

de sólida experiência como psicoterapeuta, hipnoterapeuta e Coach. Possui

MBA em Gestão de Qualidade Total, é consultor e autor de livros como

“Aprendiz Feiticeiro”, “Gol de Cabeça”, “Extraordinary Dreams”, e de artigos em

periódicos acadêmicos e populares diversos. É também certificado

internacionalmente como Master Coach Trainer e Master Trainer em

Programação Neurolinguística, além de Especialista em DESIGN HUMAN

ENGINEERING (TM) E NEURO-HYPNOTIC REPATTERNING (NHR) com o Dr.

Richard Bandler, Pai da PNL.

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autorização do autor.

PROGRAMA E TREINAMENTO MASTER PRACTITIONER

MASTER PRACTITIONEL EM PNL

Para Michael Hall em seu manual Master Practictioner “The User’s Manual For

The Brain Volume II”, “PNL é em si um modelo sistêmico sobre o sistema de

nossa neurolinguística”.

“O pensamento sistêmico define a diferença entre o nível pratitioner de PNL, por

exemplo, (quando os praticantes) percebem as partes e partes do modelo,

usando a tecnologia, seguindo os padrões - e o nível de Master Practitioner.

Além das partes e peças, é o nível de domínio de saber (onde o praticante

aprende) como usá-los completamente enquanto parte de um sistema. Isso

significa pensar sistematicamente. Pensar sistemicamente é essencial para

realmente dominar este modelo de “corpo-mente” não-aristotélico”.

“Para que possamos obter maestria no uso e trabalho eficaz com a PNL, temos

que pensar sistemicamente sobre o modelo. Isso ocorre porque a própria PNL é

um modelo sistêmico. Não é só sobre sistemas (por exemplo, o sistema mente-

corpo humano, a linguagem da mente sistema, os sistemas sensoriais e meta-

representacionais, a pessoa dentro de um sistema de cultura), e não só veio da

modelagem de vários sistemas (por exemplo, Sistemas familiares de Satir, o

sistema não aristotélico de Alfred Korzybski), mas a PNL é auto operada

sistemicamente e é estruturada sistemicamente”.

“Para pensar sistemicamente, temos que ir além do “pensamento das partes”.

Partes do pensamento estão em oposição ao pensamento sistêmico. Você pode

conhecer todas as partes, os elementos, mesmo os mecanismos e processos que

unem as partes, e ainda não é capaz de ver ou sentir o sistema.

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Na verdade, você se tornará mais habilidoso no que chamamos de meta-

detalhamento. Você vai se tornar mais flexível em alternar sua consciência dos

detalhes para o global, e do global para os detalhes.

Os sistemas envolvem os relacionamentos invisíveis, padrões e processos que

ocorrem entre as partes. Então, quando mudamos para o sistema pensamento

sistêmico, estaremos nos movendo acima e além do pensamento detalhado. Nós

poderemos acessar o meta-programa do pensamento global, e depois do

pensamento gestaltico.

Quanto mais a sua consciência fica colada aos detalhes, ao conteúdo, mais difícil

você será o desafio de dominar a PNL. No entanto, se você estiver comprometido

com a maestria, então este aprendizado vai mudar essa faceta do seu

pensamento e você irá tornar-se muito mais global em sua consciência”.

No referido livro, Michael Hall define:

“PNL agora tem quatro caminhos que nos dão uma formatação

redundante e enquadramento da realidade subjetiva e pessoal.

- Linguagem: as descrições linguísticas que mapeiam realidades baseadas nos

sentidos.

- Percepção: os modos de pensar e perceber que entram em nossos olhos assim

como nossa maneira de classificar e prestar atenção às coisas.

- Estados: os estados organizam-se em camadas ou “quadros da mente” os quais

nos permitem estabilizar pensamentos e emoções em meta-fenômenos que

podemos levar conosco.

- Características cinematográficas (submodalidades): as formas de codificar e

enquadrar o nosso cinema interno, constituído pelos nossos sistemas

representacionais”.

Para Robert Dilts, na enciclopédia de Pnl, o treinamento master practitioner de

pnl foi desenvolvido para fornecer aos praticantes de pnl habilidades

conceituais, analíticas, observacionais e interativas necessárias para alcançar a

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competência consciente e inconsciente na programação neurolinguística

avançada.

Além de explorar uma variedade de aplicações de habilidades avançadas de pnl,

o treinamento em pnl master practitioner enfatiza "como pensar sobre o

pensamento", para que os profissionais sejam capazes de desenvolver um

pensamento gerativo sobre as habilidades que eles adquirem.

O treinamento de Practitioner em PNL também ensina as pessoas a encontrarem

novos padrões e descobrir a estrutura básica da experiência para que eles

possam projetar suas próprias intervenções. Muitos exercícios no nível de

Master Practitioner são projetados para que os participantes descubram por si

os padrões, estratégias e modelos mais importantes e relevantes. Algumas

metas do Treinamento PNL Master Practitioner incluem:

- Identificar e gerenciar a interação dinâmica de níveis neurológicos, posições

perceptivas e molduras de tempo.

- Definir um "espaço de problema" em termos de sintomas, causas, resultados,

recursos e efeitos.

- Estratégias para mudar o sistema de crenças incluindo reimprinting, integração

de crenças conflitantes e procedimentos de cronologia da linha do tempo.

- Padrões avançados para trabalhar com submodalidades.

- Reconhecer e utilizar padrões avançados de linguagem

- Técnicas avançadas de ancoragem.

- Padrões sistêmicos de PNL e intervenção em vários níveis e estratégias .

- Habilidades cooperativas de aprendizagem, incluindo habilidades de co-

coaching, avaliação dinâmica e procedimentos "intervisão".

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OBJETIVOS ESPERADOS DE UM MASTER PRACTITIONER:

HABILIDADES: Metaprogramas, Prestidigitação Verbal, Posições Perceptuais,

Percepção sobre Padrões, usar Psicogeografia, Meta Modelo III, trabalhar

espaços desafiadores e de soluções.

MODELOS: SCORE, SOAR e Matriz da Comunicação

FERRAMENTAS: Meta-Mapa, Diferenciação Espacial, Linhas de Tempo

RESULTADOS: Elegância, flexibilidade, geratividade, operacionalização de

pressupostos da PNL, competência consciente

Os alunos do Master deverão manter um DIÁRIO PESSOAL PARA O MASTER.

Depois de cada módulo irão identificar de três a cinco possibilidades de uso do

que vão aprendendo em suas vidas pessoais e profissionais (3 a 5 para cada).

Tais considerações podem servir como base para o trabalho escrito.

Atenção: Essas solicitações são pré-requisito para a certificação!

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DENOMINALIZANDO A PERSONALIDADE

De acordo com o “olhar” da Programação Neurolinguística, “personalidade” é

uma...

NOMINALIZAÇÃO OU SUBSTANTIVAÇÃO.

Um processo apresentado como se fosse um substantivo, e esse é o problema

com todas as nominalizações: as pessoas tratarem um “processo” como se fosse

uma coisa, entidade ou objeto.

Desnominalizar significa devolver aquilo o que se acredita ser o que não é

(substantivo: coisa, pessoa, objeto à condição de processo para que possamos

entender como um possível “processo problemático” pode ser alterado e

modificado, se for o caso.

Ouvi várias vezes de Richard Bandler que quando nominalizamos, “paramos de

pensar” (sobre o processo) o qual pode sempre ser modificado.

Personalidade refere-se ao “Eu”. Programadores Neurolinguísticos vão trabalhar

processos que repercutem sobre o Eu. Como para a PNL “personalidade” é um

processo, vamos relacionar os processos estudados pela PNL os quais compõem

e influenciam aquilo o que chamamos de “personalidade”.

Para a famosa psiquiatra e autora brasileira Ana Beatriz Barbosa Silva...

“A personalidade é um conjunto de padrões de pensamentos, sentimentos e

comportamentos que uma pessoa apresenta ao longo de sua existência. É o

resultado da interação dinâmica daquilo que herdamos geneticamente de

nossos pais (temperamento) com as experiências que adquirimos durante toda

a vida (caráter).

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A carga genética é fundamental para a constituição de nossa personalidade, mas

as nossas vivências interpessoais e o ambiente no qual estamos inseridos

também interferem na construção da pessoa que nos tornamos dia após dia.

Somos a nossa personalidade e é assim que nos apresentamos ao mundo. Ela é

o nosso cartão de visitas; a maneira pela qual cada um de nós consegue sentir o

mundo ao redor e a si mesmo. É a nossa individualidade, o que nos distingue do

outro”.

Em seu famoso livro “Mentes que amam demais” ela explica:

“Para se ter uma ideia da complexidade de uma personalidade, basta imaginar

quantos sentimentos experimentamos em questão de segundos e quantos

pensamentos são gerados a partir desses sentimentos. E mais: quantos

comportamentos podemos apresentar, derivados de um único pensamento.

Assim, fica claro que um simples sentimento é capaz de desencadear uma

cascata de atividade mental, que se multiplica de forma exponencial dentro de

cada um de nós. A questão fica bem mais dinâmica e sofisticada se imaginarmos

também quantos sentimentos diferentes podemos ter. Não me refiro apenas aos

básicos e bem-definidos, aqueles que somos capazes de nomear (como

felicidade, tristeza, angústia, ciúmes, inveja, compaixão), mas a uma mistura

deles, entrelaçados e tão pessoais que nos faltam palavras para descrevê-los.

Imaginou tudo isso até aqui? Então, agora, multiplique tais sentimentos por um

número aleatório de pensamentos que eles podem gerar, e depois considere

também um número para os comportamentos desencadeados por esses

processos.

O mecanismo mental de sentir, pensar e agir pode abranger uma quantidade

incalculável de combinações, e essa matemática de possibilidades ilimitadas nos

individualiza e determina quem somos e quem podemos ser durante toda a

nossa existência. Essa é a nossa persona; a nossa personalidade. Cada indivíduo

pode experimentar sentimentos, pensamentos e comportamentos que nem

sequer imaginamos. Nós somos únicos entre bilhões de outros seres humanos.

Essa é a complexidade da mente e da personalidade humanas, infinitamente

sedutora e, ao mesmo tempo, desafiadora. É preciso entender como as pessoas

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funcionam para que as relações interpessoais possam ser harmoniosas e

transcendentes.

Quando um padrão sentir-pensar-agir é apresentado por diversas pessoas de

forma estatisticamente relevante na população geral, passa a ser uma

personalidade classificável. Embora todos nós sejamos dotados dessa identidade

psicológica conhecida como personalidade, manifestada de modo único em cada

um de nós, existem algumas características predominantes que nos enquadram

em determinado tipo. Assim, acabamos por nos tornar parecidos com certos

indivíduos, que apresentam o mesmo padrão de funcionamento mental. Um

tipo de personalidade reflete, em grande parte, a essência de uma pessoa”.

PERSONALIDADE E PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA

Para David Kynan, A questão da personalidade tem sido central para o campo da

psicologia desde o seu nascimento há algumas centenas de anos.

As pessoas sempre tentaram responder a perguntas fundamentais sobre quem

somos:

- Por que fazemos o que fazemos?

- Por que somos do jeito que somos?

- Podemos mudar nossa personalidade?

Teorias surgiram para responder a estas perguntas e o consenso público hoje

parece ser:

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- Grande parte da nossa personalidade é hereditária: quem somos é resultado de

genes e química cerebral.

- Nossa personalidade é fixa quando somos jovens : agora é apenas o jeito que

somos.

- Alguns traços de personalidade são normais e outros são patológicos.

O referido autor se pergunta: “Mas e se houver mais sobre a personalidade? E

se nossas concepções mais comuns sobre personalidade estiverem incorretas”?

Eu diria: E se outro olhar sobre a personalidade, o olhar da PNL pudesse fazer

uma diferença?

Quando falamos sobre personalidade nos referimos a ela como se fosse uma

coisa: "Ela tem uma grande personalidade" ou "fulana não tem personalidade".

Na programação neurolinguística (PNL), esse tipo de palavra é conhecido como

uma “nominalização”, quando transformamos algo dinâmico em algo fixo e

estático.

No entanto, a PNL nos lembra que personalidade não é uma

“coisa”. Personalidade é um processo fluido de formas habituais de pensar,

sentir, agir e relacionar-se. É mais algo que fazemos do que algo que temos ou

somos. Portanto, problemas em nossa “personalidade” significa que precisamos

fazer outras coisas por dentro e por fora.

“Fazer Pnl” num nível mais avançado deve ser mais do que “produzir técnicas”.

Deve ser sobretudo um “pensar sobre pessoas” através de seus pressupostos,

conceitos, modelos e o conhecimento em geral da PNL em seus vários estágios

desde os anos de 1970 até a atualidade.

Quais poderiam ser as “peças” que compõem a experiência humana e os blocos

de construção da personalidade? Podemos considerar várias categorias

trabalhadas na PNL. São elas:

• Crenças

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• Valores

• Necessidades

• Memórias

• Codificação de Tempo

• Meta-Programas

• Estados

• Estratégias

• Modalidades e Submodalidades

• Conversas Internas

• Fisiologia

• Partes

CRENÇAS

Para Kynan, vivendo nós formamos crenças sobre o que “é verdade”.

Baseado em nossas experiências, formamos generalizações sobre

relacionamentos, vida, o mundo, os outros, o futuro etc. Tomamos decisões

sobre quem somos, nosso valor, nossas capacidades e nosso lugar no mundo.

Muitos desses conceitos são estruturados quando ainda somos muito jovens,

porém essas serão as nossas crenças mais centrais para dar referência às nossas

experiências, e também tenderão a ser mais resistentes à mudança. Também

assumimos crenças de nossos pais, professores e outros modelos, da sociedade,

cultura, religião e educação. Alguns exemplos de crenças opostas são:

“Os outros estão contra mim X As pessoas são gentis e amorosas”.

“O mundo é perigoso X O mundo é cheio de coisas boas”.

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“Eu não sou bom o suficiente X Eu sou um indivíduo único, com muito a

oferecer”.

Crenças agem como sinais para o sistema nervoso nos dizendo como pensar,

sentir e nos comportar. A maioria das nossas crenças são inconscientes, atuando

e moldando a personalidade.

Crenças tendem a permanecer, assim como nossos modos habituais de pensar,

sentir e responder, mesmo em alguns casos quando sabemos que aquilo o que

fazemos não é bom para nós.

A PNL age sobre crenças de inúmeras formas com os padrões de prestidigitação

Verbal, Reimprinting, Trabalhos envolvendo o modelo SCORE, trabalhos co

Níveis Neurológicos, com o modelo SOAR, Caminho de Crenças, Reforçando

Crenças Positivas, trabalhos com estruturas de submodalidades estruturando

crenças entre outros.

VALORES

Nós também nos conectamos e nos referimos por valores. Tomamos decisões

sobre o que é importante. Nós decidimos quais áreas da nossa vida são mais

importantes (amigos, relacionamentos, carreira, conquistas etc.) E decidimos o

que é mais importante em cada uma dessas áreas.

Exemplos de valores:

Segurança, proteção, realização, amor, aprendizagem, felicidade, equilíbrio,

poder, prosperidade, assertividade, perfeição.

Valores agem como se fossem bússolas, ajudando-nos a tomar decisões,

impulsionando nossa motivação e na avaliação de nossas condições de

vida. Quando conseguirmos viver nossos valores (que é o que consideramos

como “importante”), tendemos a nos perceber como “felizes” e

“adequados”. Caso contrário, tendemos a ficar insatisfeitos, frustrados ou

mesmo deprimidos. Valores organizam-se em uma hierarquia, além de que

impulsionam e modelam nossa experiência.

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Pense em alguém cujo valor mais importante é “amor” e compare com alguém

cujo valor mais importante é a “realização” ou “abundância financeira”. Em cada

caso, há necessidades psicológicas as quais devemos atender para

considerarmo-nos satisfeitos ou felizes.

Valores são trabalhados em PNL de inúmeras formas. Aparecem nos trabalhos

com Níveis Neurológicos, são considerados de inúmeras formas explícitas ou

implícitas em diversos padrões de PNL quando se leva em consideração tudo

aquilo o que é “importante”. Valores estão sustentando “intenções positivas”

(algo importante vem sendo repetido de determinada forma aprendida, mesmo

gerando comportamentos e resultados limitantes). Valores ocupam um especial

destaque no coaching

NECESSIDADES:

Necessidades são estudadas de formas diferentes por

diversos autores. Um dos mais famosos a escrever sobre

esse tema foi Maslow. Cada um de nós tem necessidades

psicológicas básicas as quais nos sentimos compelidos

para atender. De acordo com a “Human Needs Psychology”,

que é um modelo mais próximo da PNL, essas necessidades

são:

Significado

Certeza

Conexão

Variedade

Crescimento

Contribuição

Cada pessoa enfatiza algumas necessidades mais do que os outras e encontra

maneiras diferentes para atendê-las (com base em nossas crenças/valores).

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Alguém movido por “certeza” como sua necessidade principal, por exemplo,

tende a querer que as coisas continuem “as mesmas” e valorizam a rotina. Eles

podem tender a quere saber o que está por vir e isso lhes trás conforto.

Alguém cuja principal necessidade seja “significado” pode valoriza o sucesso,

provavelmente tendendo a destacar-se ou superar os outros. Outros valorizam

a qualidade de uma experiência específica, ou seja, o que as coisas “significam”.

O que nós mais valorizamos e como vamos atender a essas necessidades molda

nossa personalidade.

Crenças/ Valores / necessidades são trabalhados de inúmeras formas em PNL e

Coaching, de forma explícita e implícita. Aparecem em inúmeros padrões de PNL

e devem ser considerados sistemicamente pelo programador neurolinguístico

nos trabalhos com o “Estado Atual” e o “Estado desejado”, Boa formulação de

Objetivos, Ecologia e Congruência dos Resultados em geral.

MEMÓRIAS

Todos tiveram experiências diferentes na vida e essas experiências moldam

quem nós somos.

Nós formamos crenças e valores baseados em nossas experiências e

desenvolvemos memórias as quais “explicam” as “origens das coisas” e servem

como base para que possamos interpretar o que “houve” e suas “ramificações”.

Uma das bases para a formatação do modelo SCORE na PNL de Robert Dilts está

exatamente da compreensão que nossas crenças se estendem também às

nossas memórias e a noção de “determinismo” e “Linha do Tempo” que é a

história que formatamos para “fazer sentido” sobre “o que aconteceu”, que está

sob regência de uma crença. Portanto...

Suas memórias não são “gravações fidedignas do passado” e sim uma

interpretação do que aconteceu com base em suas crenças, valores e

percepções.

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Nossas memórias mais poderosas agem como modelos nos dizendo como

pensar, agir e sentir, além de comunicarem as nossas expectativas, dando-nos

uma ideia do que está acontecendo e continuará a ser/ acontecer (por exemplo:

“isso é falso”), então sabemos como nos comportar num determinado contexto

ou situação.

Muitas pessoas reprimem memórias. Apesar disso, elas estão gerando

informações para a sua personalidade no presente sobre o mundo, as pessoas,

coisas etc. Além disso, a forma como nos lembramos das coisas molda nossa

experiência cotidiana, construída com submodalidades.

Nós percebemos o mundo com nossos sentidos e

traduzimos o que vemos, ouvimos e sentimos em palavras.

Usando a nossa linguagem, rotulamos, classificamos, categorizamos e depois

misturamos as palavras deixando de nos darmos conta da experiência que

representam.

Esquecemos, por exemplo, que “ansiedade” não é uma coisa, é apenas um

rótulo que se refere à uma certa experiência.

Nós usamos metáforas como "eu estou por um fio" ou "O futuro é sombrio" sem

perceber que não são realidades, são apenas representações. A importância do

efeito da linguagem sobre nossa personalidade é de extrema importância, pois

a linguagem molda habitualmente nossa experiência e o sentido que atribuímos

à mesma.

Usar palavras como “enfurecido” ou “ansioso” afeta nosso estado, embora

pensemos que a emoção é realmente ansiedade ou raiva.

Na PNL memórias são ressignificadas com trabalhos de Linha do tempo, SCORE,

SOAR, Mudança da História pessoal entre inúmeros outros.

METAPROGRAMAS

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Metaprogramas são para David Kynan pensamentos, comunicações e estilos

comportamentais. São coleções de crenças e valores que levam a um certo

modo habitual de pensar, perceber e comunicar. O meta-programa

“categorias”, por exemplo (veja classificação de Michael Hall), ajuda a organizar

crenças e valores e nos deixam com uma ferramenta útil para entendermos a

nós mesmos e nos comunicamos com os outros.

Meta-programas diferentes levam a estilos de percepção, processamento e

ações muito diferentes.

Inúmeros padrões de PNL trabalham e levam em consideração metaprogramas

na PNL de Robert Dilts, especialmente

ESTADOS

Um estado é a soma total de todo o nosso processamento mental e emocional

em um dado momento. Ao longo do dia, entramos e saímos de vários estados,

mas cada um de nós vivencia estados habitualmente nos quais passamos a maior

parte do tempo.

Alegria, excitação, felicidade, estresse, medo, ansiedade, seriedade, calma,

raiva, tristeza.

Quais estados são seus estados mais característicos?

Algumas pessoas habituam-se a vivenciar estados de medo, preocupação,

ansiedade e estresse, enquanto outros habituam-se com estados de alegria, paz

e felicidade.

Os estados que temos praticado e com os quais nos habituamos vão nos

caracterizar e identificar.

Todo pensamento depende de um estado. Como resultado, nossos estados

podem servir para manter nossos outros padrões de personalidade em

funcionamento.

Mudanças nos nossos estados habituais acarretam mudanças na nossa

personalidade.

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CODIFICAÇÃO DO TEMPO

Nossa relação com o tempo é fundamental para a qualidade de nossas

experiências.

Algumas pessoas passam a maior parte do tempo “no passado”. Seu foco é

principalmente em memórias passadas, no que aconteceu, seja bom ou

ruim. Alguém que está deprimido por exemplo está geralmente focado no

passado.

Outros vivem “no futuro”. Eles estão focados em onde querem chegar, como

alcançar metas e objetivos, ou preocupados e ansiosos sobre problemas que

podem ocorrer (ou não). Para sentir ansiedade, você deve focalizar no futuro.

Alguns estão mais “no presente”. Eles são observadores e parecem mais

conscientes do que está acontecendo ao redor deles, sendo muitas vezes

capazes de deixarem tudo para aproveitar o “agora”. Alguns estão “presos no

agora” e psicologicamente desconectado do passado ou do futuro com pouca

consciência sobre problemas ocorridos no passado e suas consequências

futuras. Na PNL, o relacionamento de uma pessoa com o tempo é descrito na

análise de sua “linha do tempo”.

A linha do tempo de uma pessoa é estruturada na maneira como ela pensa,

planeja e sente. Mudanças na linha do tempo levam à grandes e rápidas

mudanças no estado emocional.

SUBMODALIDADES

Não só percebemos o mundo, como pensamos com os nossos sentidos. Nós

processamos informações mentalmente através de imagens e sons. Cada um de

nós tem maneiras características de usar "o cinema mental". De acordo com o

modelo de submodalidades da PNL, todas as nossas imagens internas podem ser

descritas nos mesmos termos e são essas as qualidades que usamos para dar

significado aos nossos pensamentos.

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VISUAL:

Em processamentos mentais visuais, quando visualiza algo em sua mente, a foto

pode ser descrita em termos de diferentes aspectos visuais:

Ângulo: para baixo ou para cima, na esquerda ou na direita do campo visual?

Tamanho: grande ou pequeno?

Distância: A imagem está perto ou longe?

Cor: É colorida ou preto e branco? Brilhante ou escura?

Localização: Esta na sua frente, atrás, à esquerda ou à direita?

Movimento: está em movimento ou parada?

Número: Várias imagens ou apenas uma?

Você está dentro da imagem como se a estivesse vivendo, ou está fora como se

você fosse um observador?

O diálogo interno é um aspecto da experiência humana que tem sido

reconhecido quase toda abordagem psicológica. A forma como usamos nosso

diálogo interno para navegar pelo mundo e tomar decisões terá um impacto

sobre a nossa experiência. Alguns de nós narramos simplesmente nossa

experiência, descrevendo o que está acontecendo conosco. Outros tendem ao

silêncio interior e parecem estar focados “para fora”. Outros falam consigo

usando palavras de encorajamento, enquanto outros ficam se acusando e

autopunindo. Outros ainda tem em suas mentes vozes de pessoas queridas,

familiares ou mentores influenciando seus pensamentos.

Mas não é apenas “o que” ouvimos em nossa mente, mas “como ouvimos”.

O diálogo interno ou voz vem de dentro de sua cabeça ou de fora? Da esquerda

ou o direito? O tom é alto ou suave? A fala é rápido ou lenta? Está preocupada,

condenando, feliz?

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Diferentes submodalidades auditivas são frequentemente decisivas para

compor os estados habituais de cada pessoa e respostas a uma variedade de

eventos.

Os padrões de submodalidades os quais adotamos habitualmente levarão à

modos habituais de pensamento, relacionamento e sentimento. Se problemas

são codificados em submodalidades como grandes, claros e próximos, isso

poderá gerar para algumas pessoas estados de urgência e dificuldades para

resolver problemas. Se são fotos que tendem a ficar estáticas e sem cor, isso

poderá levar outros a estados neutros e falta de motivação, por exemplo.

Diferentes padrões de submodalidades influenciam diferentes tipos de pessoas

e suas personalidades.

ESTRATÉGIAS

DE acordo com o modelo da pnl, estratégias são as sequências de eventos

mentais os quais nos permitem realizar qualquer coisa, e são a forma como

estruturamos e organizamos nossas modalidades e submodalidades para

diversos FINS.

São como receitas. Se você combinar os ingredientes certos na quantidade certa

e na ordem certa, você obtém um certo resultado. Alterar a ordem, quantidade

ou qualidade dos ingredientes levará a resultados diferentes.

Cada um de nós tem nossa própria estratégia exclusiva para processos e

aspectos importantes como:

Motivação

Tomada de decisão

Entendimento da realidade (estratégia de realidade)

Enfrentamento (resposta ao estresse - para lidar com as dificuldades)

Realização

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Mudança

Se nossas estratégias são eficazes, obtemos ótimos resultados. Qualquer pessoa

com alto desempenho terá estratégias mentais altamente eficazes as quais lhe

permite superar outros em seu campo. Alguém que tende a sofrer em uma

determinada área (perda de peso, realização, relacionamentos) provavelmente

tem uma estratégia ineficaz que precisa ser atualizada.

FISIOLOGIA

Toda experiência tem um componente fisiológico.

A maneira como usamos nossa fisiologia está diretamente ligada aos nossos

estados emocionais e, portanto, aos nossos pensamentos e ao raciocínio. O uso

habitual da fisiologia de certa maneira leva à traços de personalidade e comunica

informações sobre nós para os outros, muitas vezes sem que nos demos conta

(comunicação não verbal).

Por exemplo, para ficar deprimido, você precisa olhar para baixo, respirar raso e

alterar sua expressão facial.

Um dos modos mais rápidos de mudar seu estado de espírito é alterar a

fisiologia.

PARTES OU ESTADOS DE EGO

Inúmeras abordagens psicológicas reconheceram a ideia de que temos

diferentes "partes" dentro de nós. Freud propôs que temos um ego, id e

superego. A análise transacional identificou o pai, o adulto e a criança. A terapia

do estado do ego chama essas partes de "estados de ego" e os descreve como

aspectos da personalidade com seus próprios estados emocionais, intenções,

percepções e comportamentos.

Na literatura original da PNL, a idéia de partes era reconhecida como a estrutura

de um conflito interno. Partes de mim querem uma coisa e outras partes querem

outra. Mas, na realidade, pode haver uma, duas ou mais partes moldando a sua

experiência.

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Muitas vezes, quando alguém é incapaz de controlar seu comportamento ou tem

mudanças drásticas de experiência que não são escolhas conscientes, uma parte

está envolvida. Em casos mais extremos, uma das partes internas pode levar ao

Transtorno de Identidade Dissociativa (DID - anteriormente conhecido como

Transtorno da Personalidade Múltipla ou Transtorno da Personalidade

Borderline). Segundo o autor da referência bibliográfica, uma parte nossa pode

ter sua própria personalidade - pode ter suas próprias crenças, valores,

metaprogramas, fisiologia, codificação temporal, etc., que difere da pessoa ou

de outras partes.

Podemos perguntar:

• As partes estão em harmonia ou em conflito?

• Quais partes estão envolvidas?

• Quantas partes existem?

• De onde elas vieram?

O que elas estão tentando fazer?

Existem inúmeras técnicas de pnl para trabalhar com partes: integração,

reenquadramento em seis etapas e transformação essencial.

Podemos mudar a personalidade? Agora que você considerou e explorou esses

elementos da personalidade, a questão não é mais: "Podemos mudar

personalidade?”, mas sim, “como podemos fazer mudanças em cada um desses

níveis de experiência”?

A PNL E O INCONSCIENTE

Segundo o programador neurolinguístico Tad James em seu “NLP Master

Practitioner Manual”:

CARACTERÍSTICAS DA MENTE INCONSCIENTE

1. Armazena memórias

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Temporal (em relação ao tempo)

Atemporal (não em relação ao tempo)

2. Faz Associações (liga coisas e ideias semelhantes) e aprende rapidamente

3. Organiza todas as suas memórias

(Usa a linha do tempo. Mecânica é a Gestalt)

4. Reprime memórias com emoção negativa não resolvida

5. Apresenta memórias reprimidas para resolução

(para produzir processos racionais e libertar emoções)

6. Pode manter as emoções reprimidas para proteção

7. Administra o corpo

Tem um plano de funcionamento:

- Para o corpo agora

- Para a saúde perfeita (no Eu Superior)

8. Preserva o corpo

Mantem a integridade do corpo

9. É domínio das emoções

10. É um ser altamente moral (a moralidade que você aprendeu e assimilou)

11. Gosta de servir, mas precisa de ordens claras para seguir

12. Controla e mantém todas as percepções...

Regulares

Telepáticas

Recebe e transmite percepções para a mente consciente

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13. Gera, armazena, distribui e transmite “energia”

14. Mantém os instintos e gera hábitos

15. Precisa de repetição para que um hábito seja instalado

16. Está programado para buscar continuamente mais e mais.

Há sempre mais a descobrir

17. Funciona melhor como uma unidade integrada.

Não precisa de partes para funcionar

18. É simbólica

Usa e responde à símbolos

19. Toma tudo pessoalmente.

(A base da percepção é a projeção)

20. Trabalha com o princípio do menor esforço

Caminho de menor resistência

21. Não processa negativos

Exemplo: “Não beba e dirija”.

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OPERACIONALIZANDO AS PRESSUPOSIÇÕES DA PNL

Psicogeograficamente, crie um espaço para trabalhar um desafio em sua vida.

PRESSUPOSIÇÕES:

As pressuposições da PNL são princípios sobre os quais se fundamenta sua

aplicação. São eles:

As pessoas respondem a sua experiência, não à realidade em si.

Ter uma escolha ou opção é melhor do que não ter uma escolha ou opção.

As pessoas fazem a melhor escolha que podem no momento.

As pessoas funcionam perfeitamente.

Todas as ações têm um propósito.

Todo comportamento possui intenção positiva.

A mente inconsciente contrabalança a consciente; ela não é maliciosa.

O significado da comunicação não é simplesmente aquilo que você pretende,

mas também a resposta que obtém.

Já temos todos os recursos de que necessitamos ou então podemos criá-los.

Mente e corpo formam um sistema. São expressões diferentes da mesma pessoa.

Processamos todas as informações através de nossos sentidos.

Modelar desempenho bem-sucedido leva à excelência.

Se quiser compreender, aja."

(O'CONNOR, Joseph. Manual de Programação Neurolinguística: PNL.Rio de

Janeiro: Qualitymark, 2003. p. 5-7).

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AMPLIANDO O ESPAÇO DO DESAFIO

1. Identifique três mapas ou maneiras de perceber uma situação

2. Identifique o Intento Positivo: “Na hora exata em que esta parte sua faz (X), o

que ela está tentando fazer de mais importante para você através disso”?

3. Considere a questão de três pontos de vista diferentes

4. Qual sua contribuição para que s situação ter evoluído para esse ponto?

5. Considere os Níveis Neurológicos do desafio: Ambiente, Comportamento,

Capacidades, Crenças e Valores, Identidade e Sistema

6. Considere o desafio de diferentes referências temporais

7. Em que outro contexto seu comportamento seria útil?

8. De que três outras maneiras você poderia lidar com o desafio?

9. Quais os recursos disponíveis para lidar com o desafio?

10. O que pode aprender com o processamento feito neste trabalho?

MODELO R.O.L.E

Trata-se de uma poderoso MODELO para organizar pensamentos e sistemas. As

características devem ser identificadas em cada passo.

Como sempre, Dilts usa anacronismos em sua PNL e “Role” traduzido para o

português significa “papel, função”.

De acordo com Dilts e DeLozier, na NLP Encyclopedia:

“A PNL fornece um modelo para ajudar a construir mapas mais explícitos dos

processos de pensamento de pessoas altamente criativas e bem-sucedidas.

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Sintetizando informações das áreas de psicologia, neurologia, linguística,

cibernética e ciência da computação, a PNL fornece uma estrutura pragmática

para identificar os elementos essenciais resgatados para uma capacidade

comportamental particular.

Como o nome indica, o objetivo da PNL é: mapear como funciona o cérebro

básico ("Neuro” combina com estruturas de linguagem (Linguística) para

produzir estratégias mentais (Programação) que determinam como as pessoas

reagem ao mundo ao seu redor. A premissa básica da PNL é que as funções

cerebrais são semelhantes ao computador. O cérebro (nosso "hardware"

biológico) executa programas mentais (nosso "software" psicológico) que

determinam como nos comportamos. É essa programação adquirida que

determina grande parte de nossa personalidade e habilidades, assim como no

computador, os programas determinam as capacidades e a utilidade de um

determinado computador.

Nossos programas mentais servem para desempenhar funções como memória,

tomada de decisão, aprendizagem criativa, motivação e até crenças com maior

ou menor efetividade. Pensado desta maneira, é a "programação" mental do

experto ou gênio que o diferencia da pessoa em geral.

O termo R.O.L.E. O modelo foi cunhado por Robert Dilts em 1987 para descrever

os quatro elementos básicos da PNL envolvidos na modelagem de estratégias

cognitivas. O objetivo da modelagem de processo R.O.L.E. é identificar os

elementos essenciais do pensamento e do comportamento usados para produzir

uma resposta ou resultado específico. Isso envolve identificar as etapas críticas

da estratégia mental e o papel que cada passo desempenha no "programa"

neurológico geral. Esse papel é determinado pelos quatro fatores que são

indicados pelas letras que compõem o nome da R.O.L.E”.:

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REPRESENTAÇÕES INTERNAS, ORIENTAÇÃO, LIGAÇÕES E EFEITO

REPRESENTAÇÕES INTERNAS: numa dada estratégia qual dos sistemas

representacionais (v.a.c.o.g) é mais dominante?

Identificar submodalidades

ORIENTAÇÃO: a situação orienta para o mundo externo (e) ou interno (i)? É

lembrado (l) ou construído (c)?

LIGAÇÃO: as conexões entre etapas ou sentidos: ouvir-sentir (a->c), ver- sentir

(v->c), ouvir – ver (a ->v).

*atualização exclusiva: incluir sinestesia bandleriana (NHR™)

Não sendo sinestesia, é uma manifestação congruente, polaridade ou meta-

posição?

EFEITO: quais as consequências deste passo? Organizar? Acessar? Julgar?

Avaliar? Testar sentidos? Mudar o que se experimenta?

Outro elemento importante ao pensar no modelo R.O.L.E. é o TOTS:

TESTE X OPERAÇÃO X TESTE X SAÍDA

IMPORTANTE calibrar na avaliação do R.O.L.E:

Postura Corporal, Pistas de Acesso, Linguagem, Fisiologia etc.

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EXEMPLO DE APLICAÇÃO DO MODELO ROLE:

ESPAÇO DO PROBLEMA X ESPAÇO DA SOLUÇÃO

1 – Meta-Posição: Identifique um recurso a ser modelado

2 – Psicogeografia: na sua direita entre num “espaço” associando-se e revivendo

o referido recurso dentro do mesmo.

3 – Achando mais um ou dois exemplos de experiências com recursos, repita os

passos 1 e 2, no mesmo espaço.

4 – Da Meta-Posição identifique uma situação desafiadora que possua uma

relação com os recursos que estão sendo acessados. Algo onde os recursos

poderiam contribuir para fazer uma diferença.

5 – Na sua esquerda estabeleça esse outro espaço e, nele, associe-se, notando

as diferenças mais significativas entre as duas.

6 – Na Meta- Posição, identifique as mencionadas características ROLE, assim

como funciona os TOTSs.

7 – Faça o seguinte:

META

POSIÇÃO

RECURSODESAFIO

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A – Associe-se na situação desafiadora e identifique o objetivo (Intenção Positiva

e o que é necessário resolver).

B – De volta na Meta-Posição, dissociado, tenha em mente o objetivo.

C – Volte ao espaço dos recursos, associe-se às características dos estados de

recursos (Ênfase em pistas de acesso, submodalidades, fisiologia enquanto

pensa no objetivo).

8 – Volte ao espaço do desafio com as mudanças feitas e faça Acompanhamento

do Futuro

Use o Modelo Role de muitas formas diferentes em sua prática como Master

Practitioner em PNL.

PENSE SOBRE SEUS CLIENTES.

Debate, tarefa.

O MODELO S.C.O.R.E.

S.C.O.R.E. é outro anacronismo de Dilts que, traduzindo, significa

“PONTUAÇÃO”.

Na Enciclopédia de PNL, Robert Dilts e Judith DeLozier descrevem o modelo

SCORE:

A Estrutura S.C.O.R.E. para Técnicas Comuns de PNL Multinível.

“O modelo S.C.O.R.E. é uma estrutura útil para PENSAR A ESTRUTURA de muitas

técnicas diferentes. Juntamente com o S.O.A.R. O modelo está na base da Teoria

do Campo Unificado da PNL.

De acordo com a Teoria de Campo Unificado da PNL, técnicas diferentes

pontuam um problema ou “espaço do problema”, de maneiras diferentes,

focando em diferentes níveis (ambiente, comportamento, pautas, crenças,

valores, etc.), perspectivas e prazos. Algumas técnicas buscam sintomas no nível

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de comportamentos (por exemplo, "Qual é o comportamento que está causando

um problema ou o que você deseja”). Outras técnicas abordam os sintomas no

nível do processamento cognitivo (“Qual é a memória, imagem, voz interna, etc.,

que está causando problemas? "). Outras ainda trabalham sintomas no nível das

crenças e valores ("Qual é a crença limitante que é constrangedora você? "). O

modo como o sintoma é pontuado e definido determinará muito sobre o que

tipos de usos, resultados, recursos, etc., serão requisitados, e os recursos serão

necessários para uma solução.

O modelo (SCORE) em si não é uma "técnica", mas sim uma estratégia geral para

definir e conduzir intervenções. Ele define os elementos fundamentais que

compõem uma técnica particular”.

Score é um modelo para pensar e trabalhar clientes, grupos e organizações, e

pode ser aplicado de diferentes formas.

Uma das bases para a formatação do modelo SCORE na PNL de Robert Dilts está

exatamente da compreensão que nossas crenças se estendem também às

nossas memórias e a noção de “determinismo” e “Linha do Tempo” que é a

história que formatamos para “fazer sentido” sobre “o que aconteceu”, que está

sob regência de uma crença. Portanto suas memórias não são “gravações

fidedignas do passado” e sim uma interpretação do que aconteceu com base em

suas crenças, valores e percepções.

Symptoms (Sintomas)

Causes (Causas)

Outcomes (Objetivos)

Resources (Recursos)

Effects (Efeitos).

No ESTADO ATUAL o SCORE está estruturado de uma certa maneira. Ele deverá

ser estruturado de uma forma mais saudável e ecológica no ESTADO DESEJADO,

especialmente depois da intervenção.

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Sintomas - São as queixas que o cliente traz a fim de que sejam trabalhadas.

Causas - São as crenças relativas aos fatores que podem ter originado os

sintomas, e que estão contribuindo para a sua manutenção.

Objetivos (outcome) - Referem-se às metas que se deseja alcançar com o

processo. Os objetivos devem ser estabelecidos na forma positiva (BFO). No

estado problemático, o objetivo que o mantém funcionando é a intenção

positiva.

Recursos - Aquilo que o cliente traz consigo e pode auxiliá-lo. São os potenciais

do explorador, os recursos que ele tem e utiliza como benefício, meio de lidar

com a situação.

Efeitos - São as consequências decorrentes de se atingir os objetivos. É

preciso que sejam analisados e discutidos os efeitos da mudança na vida do

próprio explorador e daqueles que lhe estão próximos como os familiares,

respeitando-se a ecologia. O sistema de vida da pessoa é visto como um

ecossistema, os vários aspectos estão interligados e a alteração em um deles

pode trazer interferências em outro(s).

PERGUNTAS PARA ELICIAR O SCORE

SINTOMA: O que não está funcionando? O que você quer que mude?

CAUSAS: Quais são as causas por trás do problema ou desafio? O que o impede

de consertar isso? Quem ou o que se beneficiam das coisas como estão?

OBJETIVOS: O que quer no lugar do problema? Onde quer chegar? Qual a

intenção positiva (essa parte que mantém o sintoma está tentando fazer o que

por você através dele?).

RECURSOS: Que recursos ajudarão a resolver o problema? Como já lidou com

algo assim antes?

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SCORE, LINHA DE TEMPO E NÍVEIS NEUROLÓGICOS

Esta técnica é especialmente indicada para situações de conflitos gerados num

processo de criar metas para o futuro.

1 – Identificação do objetivo – Na linha do tempo, num espaço o qual representa

o objetivo futuro, o explorador define o mesmo com ênfase nos

comportamentos e capacidades.

2 – O efeito – Num ponto adiante do objetivo, o explorador responde a pergunta:

“Por que quero isso”? O mesmo deve definir o efeito com ênfase em valores e

critérios para satisfação pela realização do objetivo.

3 – Identifique o sintoma – Na linha do tempo o explorador identifica o que ainda

pensa que o está impedindo de realizar seu objetivo, com ênfase em

comportamentos e representações internas.

4 – Identifique a Causa – Em um espaço anterior o explorador vai explorar por

que algo está impedindo que ele alcance seu objetivo com ênfase em valores.

Essa parte que ainda impede o alcance quer fazer o que de mais importante pela

pessoa através do impedimento? (Intento positivo).

5 – O espaço da solução – Aqui se deve buscar uma variedade de recursos para

que seja possível caminhar para o objetivo e seus efeitos. Na meta posição o

explorador questiona:

A - Quais são os valores e critérios relacionados ao senso de “impedimento”? O

que é importante? O que é muito importante capaz mesmo de superar o

“impedimento”?

B - Como está avaliando o “impedimento” e a possibilidade de permitir-se

realizar seu objetivo? O que pode perceber como muito mais importante do que

o que ainda parece ser a causa do impedimento?

C - Quando você pensa sobre sua missão e senso de identidade, o que poderia

funcionar como um critério mais comum, mais profundo ou superior a ser

enfocado para o alcance do objetivo?

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6 – Na linha do tempo, o explorador escolhe uma experiência de referência a

qual seja representativa de todas as suas reflexões na meta posição e associa-se

com o(s) recurso(s) identificado(s). O guia ancora e retira-o da linha do tempo.

7- O guia leva o explorador ao espaço “efeito” e dispara a âncora.

Depois, o explorador entra na “causa” levando o recurso e o que foi trabalhado.

Em seguida, o explorador caminha pela linha do tempo, reenquadrando o

sintoma e o objetivo com os novos insights até o efeito.

8 – Na meta posição o explorador integra os elementos do SCORE. Depois o guia

associa-o ao presente e deixa-o caminhar até o futuro transformando tudo.

SCORE E REIMPRINTING

Observação: Mais do que seguir o roteiro apresentado abaixo, a riqueza desta

técnica está em se usar tudo o que se aprendeu no practitioner e no master.

1 – Identifique uma situação limitante e estabeleça o Intento Positivo.

2 – Leve o sujeito a imaginar uma linha do tempo, marcando PRESENTE,

PASSADO E FUTURO.

3 – Ao lado do presente, dissociado, estabeleça quais são ainda as características

do desafio.

4 – Associe o sujeito e peça que ele caminhe para trás até chegar à situação

originária ou representativamente significante. Estabeleça o que aconteceu e

quais as pessoas envolvidas. Identifique duas pessoas importantes as quais o

mesmo acredita terem contribuído para estabelecer a marca limitante.

5- Desassocie o sujeito ao lado e pergunte o que lhe faltou ali para que pudesse

reagir de outra forma. Peça para que a pessoa caminhe ao lado de sua linha do

tempo e identifique um período de sua vida em que tenha vivido plenamente

esses recursos. Associe, deixe a pessoa reviver, estabeleça a s

Sinestesia Bandleriana e ancore (1). Se a pessoa não tiver uma referência, use

um mentor.

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6- Leve o sujeito até a experiência original e, de fora, sugira que ele incorpore o

uso daqueles recursos naquela situação. Associe-o disparando em seguida a

âncora (1). Se for complexo e necessário faça visitas a vários tempos e faça uma

pilha de âncoras.

7 – Desassocie-o e peça que identifique:

a) O que muda agora!

b) O que faltou nas duas pessoas escolhidas para que pudessem apoiar o

sujeito na ocasião

8 – Leve o sujeito a um ou dois momentos de sua linha do tempo onde ele usou

esses recursos (7 b) em sua vida. Faça uma pilha de âncoras (2) associando com

a sinestesia. Na falta de referência use mentores.

9- Leve o sujeito para a experiência original e coloque-o nas posições destas

pessoas disparando a âncora. Trabalhe a mudança.

10 - De fora, acompanhe o efeito dominó até o presente e futuro.

INTEGRANDO CINCO POSIÇÕES SISTÊMICAS NA PNL

Trabalhar com o explorador sem que ele revele o conteúdo.

1 – Pedir que o explorador identifique o “problema” e as implicações sistêmicas

e ecológicas que envolvem outra ou “outras” pessoas.

2 – Identificar psicogeograficamente posições e suas sinestesias:

Sinestesia = Onde no corpo se manifestou o que, direção, intensidade, ritmo etc.

POSIÇÕES:

- Eu

- Outro

- Um mentor com recursos para lidar com um problema

- Alguém ciente de a, b e c

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- Um observador externo completamente alheio a todos.

3 – Perguntar para o explorador onde ele se sente com melhor conjunto de

recursos para lidar com a questão.

4 – Ir para a posição psicogeográfica escolhida, reativar a sinestesia e combiná-

la com as demais formando uma nova.

Obs.: Se o “Outro” não for escolhido, não integrar na sinestesia NESTA ETAPA.

Ampliar para além do “EU”, abarcando então o outro e tudo o mais.

5 – Fazer acompanhamento do futuro com integração sistêmica, congruência,

rapport, modelo Milton e tudo o que você sabe.

ESTRATÉGIA PARA TRABALHAR METAS

ELEMENTOS QUE COMPÕE O PROCESSO DE

CONCRETIZAÇÃO DE METAS:

MOTIVAÇÃO: A crença de que é possível conquistar a meta e que a mesma é de

valor

MEIOS: Os caminhos e ações concretas para a realização

OPORTUNIDADE: A escolha de se usar o que está disponível indo adiante, agindo

e persistindo

ELEMENTOS:

A - CRENÇAS: Pressuposto Generalizado sobre si mesmo e sua realidade

O que acredito ser possível?

Quais são as limitações? O que significa a situação? O que é importante e

necessário? Qual é a origem? No que acarreta? Quem penso que sou aqui? O

que acredito ser capaz de fazer aqui?

B – FISIOLOGIA: Ações e atitudes envolvendo o corpo

Como sequencio ações especificamente para minha meta

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Quais pistas de acesso uso

Quais as condições fisiológicas disponíveis

C – ESTRATÉGIA: Sequenciamento mental que organiza todo o processo

Sistemas representacionais

Submodalidades

Organização sequencial

D – RECURSOS: Habilidades, capacidades e estratégias para lidar com desafios

E – ECOLOGIA: Repercussão Sistêmica

F – FATORES INTERVENIENTES: O que está se apresentando como oposição à

realização da meta

O METAMODELO III

Para Robert Dilts e Judith DeLozier na Enciclopédia de Programação

neurolinguística”:

“META MODELO III

Como o nome indica, o Meta Modelo I é uma aplicação de terceira geração do

Meta Modelo. Metamodelo I é o conjunto de padrões de linguagem e questões

definidos em The Structaore de Magic I. Meta Modelo II é o que é conhecido

como o "Metamodelo direcionado”. "Meta Modelo II envolve essencialmente a

colocação dos padrões e questões básicos do Metamodelo em um loop de

feedback voltado para objetivos, cuja finalidade é definir uma meta bem

formulada (como Modelo de Precisão).

O Meta Modelo III envolve conectar as imagens verbais do Metamodelo ao

outros sistemas representativos, buscando padrões de níveis mais profundos.

Especificamente, envolve a relação entre os três elementos fundamentais da

Programação Neurolinguística:

1 Linguagem

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2. Padrões Cognitivos

3. Fisiologia

Estes são os três processos interligados implicados pelo número "III" do

Metamodelo III. A premissa é que há tanto uma sobreposição quanto um

paralelo entre diferentes partes do nossos sistema nervoso. O Meta Modelo III

incorpora a noção de que palavras escritas e faladas as quais são estruturadas

na superfície são transformações de estruturas profundas experimentadas.

Como um resultado, as palavras moldam e são moldadas pelas nossas

experiências mentais e estados fisiológicos.

Ao acessar as estruturas mais profundas além das palavras específicas utilizadas

por um individuo, podemos identificar e influenciar outras operações mentais e

fisiológicas refletidas através da linguagem dessa pessoa. Considerando desta

maneira, a linguagem não é apenas uma. Nós nos comunicamos sobre nossa

experiência, e isso é uma parte chave da nossa experiência. Como os

fundadores da PNL Bandler e Grinder apontam em The Structure of Magic: O

sistema nervoso que é responsável pela produção do sistema representacional

da linguagem é o mesmo sistema nervoso pelo qual os humanos produzem todos

os outros modelos do mundo: visual sinestésico etc. Os mesmos princípios de

estrutura estão operando em cada um desses itens”.

Pensado desta maneira, podemos ver a estrutura de nossos sistemas de

linguagem como paralela à estrutura de nossos sistemas perceptuais e

fisiológicos. Assim, a estrutura e os princípios da linguagem seria de alguma

forma espelhado, e espelhado pela estrutura e princípios de parição, e a

estrutura e princípios pelos quais nossos corpos operam. Entrando nesse

paralelismo sobreposto temos a base do Meta Modelo III”.

(NLP ENCYCLOPEDIA, DILTS AND DELOZIER).

RESUMINDO:

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Trata-se de um enfoque da chamada “terceira geração” sobre o Meta Modelo.

O objetivo é conectar a linguagem verbal do Meta Modelo a sistemas

Representacionais para se fazer um trabalho mais integrado.

A Estrutura Profunda produz a Estrutura Superficial que contém elementos

como Processos Cognitivos, fisiologia e Linguagem. O Meta Modelo III busca o

trabalho e a integração de todos esses processos.

PADRÃO DO META MODELO PERGUNTA

OMISSÃO SIMPLES

Elemento Central é excluído da

estrutura superficial (ES)

“Sinto-me inseguro”

Inseguro com relação a que?

OMISSÃO COMPARATIVA

Na ES não está clara a referência

“É pior não fazer”

“Pior de acordo com que /quem”?

FALTA DE ÍNDICE REFERENCIAL

Não se sabe quem ou o que

“Sabe como são os homens...”

Que homens, especificamente?

VERBO INESPECÍFICO

Não são específicos detalhes sobre a

ação

“Preciso mudar”

Como/ O que especificamente deseja

mudar?

NOMINALIZAÇÃO

Quando uma ação ou processo são

tratados como uma “coisa”

Vergonha de que, especificamente?

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“Tenho vergonha”

QUANTIFICADORES UNIVERSAIS

Padrões de generalização

“Ela sempre me decepciona”

Decepciona como, especificamente?

Já houve vez em que ela não tenha te

decepcionado?

OPERADORES MODAIS DE

NECESSIDADE

Senso de ter de ser ou fazer (Devo,

preciso, tenho que...)

Eu tenho que atender ao telefonema

O que aconteceria se não atendesse?

OPERADORES MODAIS DE

POSSIBILIDADES

Senso sobre a possibilidade de fazer

escolhas (Não posso, posso)

“Não posso mais continuar”

Como seria se pudesse?

O que o impede?

PRESSUPOSIÇÕES

Algo aceito como verdade

“Se ao menos ela me desse valor nossa

relação mudaria e eu deixaria de me

sentir mal”

Como sabe que ela não te dá valor?

Como a relação mudaria?

Como se sente mal?

EXECUÇÃO PERDIDA

Um julgamento sem que se mencione

quem o fez

“É certo casar virgem”

É certo para quem? Certo de acordo

com quais critérios?

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LEITURA MENTAL

Agir como se soubesse o que se passa

na mente da outra pessoa

“Ela me odeia”

Como sabe que ela te odeia?

CAUSA – EFEITO

Uma sugestão de conexão entre um

determinado estímulo e uma resposta

“A maneira com que ela me olha me

desconcerta”

Como especificamente o olhar dela

desconcerta você?

EQUIVALÊNCIA COMPLEXA

Quando atribui-se o mesmo

significado para dois eventos distintos

“Ela quase não telefona, ela não gosta

de mim”

Como o fato de ela não telefonar com

frequência significa que ela não gosta

de você?

METAPROGRAMAS

São filtros perceptivos que usamos para determinar que informação vai chegar

até nós. São sistemáticos e habituais. Geralmente mudam quando há uma

mudança de contexto. Mais conhecidos:

PROATIVO X REATIVO

A pessoa proativa toma iniciativa e faz algo que deve ser feito. A reativa espera

que os outros tomem iniciativa ou pensa antes de agir.

P: “Eu vou encontrar o diretor geral.” (voz ativa)

R: ”Existe uma boa chance de que seja possível arranjar um encontro com o

diretor geral” (voz passiva )

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APROXIMAÇÃO X AFASTAMENTO

Este padrão refere-se à motivação.

Aproximação: concentram-se nos seus objetivos, vão atrás daquilo que querem.

São motivadas por objetivos e recompensas.

Boas para estabelecer objetivos.

Afastamento: reconhecem facilmente os problemas e sabem o que evitar.

A motivação está em evitar problemas e punições. São ótimas para encontrar

erros.

Trabalho em controle de qualidade, críticos de arte

FOCO INTERNO X EXTERNO

Local onde as pessoas encontram seus padrões ou normas.

Uma pessoa “interna” terá padrões interiorizados e os utilizará para fazer

comparações e tomar decisões.

“Como você sabe que fez um bom trabalho?”.

“Eu sei que fiz!”

Tem em geral dificuldade em receber ordem, são bons gerentes, atraída elo

trabalho autônomo, pouco precisam de supervisão.

As pessoas “externas” precisam que outras pessoas lhes forneçam os padrões e

a orientação. Sabem que um trabalho foi bem feito quando alguém lhes diz,

porque precisam ter um padrão externo.

As pessoas externas precisam ser supervisionadas.

A referência externa tem que vir de fora.

“Como você sabe que fez um bom trabalho?”

“Recebi um feedback do meu gerente.”

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OPÇÕES X PROCEDIMENTOS

Uma pessoa que possui o padrão opções quer ter possibilidades de escolha e

criar alternativas, hesitará seguir caminhos já muito utilizados, mesmo que bons.

A pessoa padrão procedimentos tende a seguir caminhos já testados.

Geralmente, não tem a facilidade para criar novos caminhos, pois se preocupa

mais com a maneira de fazer do que com o motivo que a leva a fazer algo. Pensa

que há uma maneira correta de fazer as coisas.

GLOBAL X ESPECÍFICO

As pessoas do padrão global gostam de ter a imagem completa, pensam no todo.

Sentem-se mais à vontade quando lidam com grandes segmentos de

informação. São pensadores globais.

A pessoa específica sente-se melhor com pequenos segmentos de informação,

partindo do específico para o geral. Em casos extremos, só é capaz de lidar com

o próximo passo da sequência que estão seguindo.

SEMELHANÇA X DIFERENÇA

Este padrão diz respeito a comparações.

Algumas pessoas notam aquilo que as coisas têm em comum. Este padrão é

chamado de semelhança.

As pessoas com o padrão diferença observam as divergências.

PADRÕES DE CONVENCIMENTO

Visual: precisa ver a prova.

Auditivo: precisa ouvir.

Ler: precisa ler

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Fazer: precisa agir

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Fonte dos Recursos

Nesta técnica, trabalharemos a linguagem, fisiologia, cognição e outros fatores

para dinamizar os recursos. Essa dinamização será transferida para outros

recursos, construindo uma unificação na estrutura profunda.

1 – Na meta posição o explorador identifica três recursos os quais serão

representados no chão à sua frente.

RECURSO

1

RECURSO

2

RECURSO

3

FONTE DOS RECURSOS

2 – Em cada espaço, o explorador se associará a cada recurso. Ao acessar cada

recurso, o guia deverá calibrar os elementos mais significativos de sua expressão

e comunicação, especialmente notando se há algo de comum entre eles.

3- Na meta posição o explorador vai relatar o que existe de comum na vivência

de cada recurso.

4 – Juntos, guia e explorador identificam:

- Questões identificadas com o Metamodelo

- Sistemas representacionais e Submodalidades

- Metaprogramas

5 – Associando-se novamente ao primeiro espaço de recursos, o explorador

responde a perguntas referentes ao Meta Modelo referente ao recurso. O guia

calibra até identificar um aumento da reação fisiológica. O guia deverá anotar o

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que muda em termos de Sistemas representacionais, submodalidades e meta

programas.

6 – Associado agora no segundo espaço de recursos, o explorador é conduzido

pelo guia para fazer os ajustes produzidos na experiência anterior, buscando ao

mesmo tempo dinamizar mais ainda a qualidade da experiência. O guia deverá

anotar o que muda em termos de Sistemas representacionais, submodalidades

e meta programas.

7 – Associando-se no terceiro espaço de recursos, o explorador é conduzido pelo

guia para fazer os ajustes produzidos na experiência anterior, buscando ao

mesmo tempo dinamizar mais ainda a qualidade da experiência. O guia deverá

anotar o que muda em termos de Sistemas representacionais, submodalidades

e meta programas.

8- Iniciam-se aqui as novas sequências até que se construa um padrão comum

de recursos, os quais serão descritos e calibrados.

9 – O explorador faz um acompanhamento do futuro

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A MATRIZ DE COMUNICAÇÃO

Robert Dilts desenvolveu uma forma de mapear e utilizar elementos essenciais

no processo de comunicação, dando a chance de torná-la mais poderosa e eficaz.

ELEMENTOS BÁSICOS:

AS PESSOAS

AS MENSAGENS

O MEIO

A comunicação mais elementar é aquela onde uma pessoa envia uma mensagem

para a outra. Na prática, contudo, há outros elementos envolvidos:

Comunicação da pessoa consigo

Comunicação com uma pessoa

Comunicação com poucas pessoas

Comunicação com muitas pessoas

Tipos de relacionamentos:

A – Complementar: pai X filho, Patrão X Colaborador)

B – Simétrico: CEO X CEO, irmãos

C – Recíproco: Casal

D – Meta - Complementares: Professor X Aluno, Coach X Coachee

A comunicação é bastante afetada pelos estados internos das pessoas

envolvidas, funcionando como filtros tanto no processo da recepção quanto da

transmissão. É de extrema importância a administração dos estados internos e

externos.

1 – Mensagem pretendida X Mensagem recebida

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2 – Conteúdo X Meta Mensagens

Sabe-se que grande poder de comunicação está nas mensagens não verbais,

muitas das vezes feitas de forma inconsciente, e chamamos as mesmas de meta

mensagens. Estas podem informar sobre:

A – O status e relacionamento entre as pessoas

B – O tipo da mensagem

C – O contexto da mensagem

D – O estado das pessoas envolvidas

E – O nível Neurológico envolvido:

Ambiente: Tem haver com o “quando e onde”...

Ações e Comportamentos: O que está sendo feito

Capacidade: Como

Crenças e Valores: Por quê

Identidade: Quem

MEIO

A mensagem pode ser enviada através de canais ou modalidades sensoriais:

A – Corpo: Nível concreto gera ação

B – Escrita: Organização de Idéias

C – Voz: Sequenciamento de idéias

D – Imagem: Sintetizam idéias

A comunicação eficaz mistura canais e produz sequências diversas.

CONTEXTO

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Onde vai ocorrer a comunicação, quanto tempo vai durar, qual a pauta, quais os

objetivos da comunicação. Envolve aspectos tangíveis e intangíveis. A cultura

também é um valor importante (Ex: A cultura empresarial para conduzir

reuniões).

COMUNICAÇÃO:

1 – Pessoas envolvidas:

2 – Estratégia Interativa:

3 – Elementos do contexto:

a) Objetivo da comunicação

b) Forma de verificar o resultado

c) Como a outra pessoa vai verificar o resultado

d) Seu estado ideal para a comunicação

e) Estado que o interlocutor deverá experimentar com sua comunicação

f) Valores e critérios envolvidos

4 - Elementos para análise na pessoa ou grupo:

a) Valores e crenças

b) Sistemas Representacionais

c) Meta programas

d) Fisiologia

5 – Mensagem

a) A mensagem que vai enviar

b) As meta mensagens as quais usará

c) Qualidade de relacionamento que pretende ter

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d) Quais níveis neurológicos serão ressaltados?

APÓS INTERAGIR COM O COMUNICADOR, AVALIAR SUA PERCEPÇÃO:

1 – Objetivo da comunicação

2 – Contexto: Valores e Critérios

3 – O relacionamento pretendido

4 – Mensagens e Meta Mensagens

5 – Níveis Neurológicos

6 – Estado

7 – Sugestões para a melhora na comunicação

CONSIDERAÇÕES PARA UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ

A – A proposta deve valer à pena

B – Existe a possibilidade de realizar o pretendido

C – Aspectos ecológicos da proposta

D – Capacidade do comunicador para a realização

E – Senso de merecimento dos resultados

EXERCÍCIO:

Em grupos.

1 – Todos vão planejar uma comunicação: Palestra, conversa, técnica, jogo etc.

2 – Em cada rodada uma pessoa apresenta e os outros avaliam, apresentações

de dez minutos e três minutos de feedback por participante aspectos internos.

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PROCEDIMENTO AVANÇADO DE MODELAGEM

Richard Bandler desde o início da PNL buscava entender qual a estrutura por trás

das experiências que estudava. Para um dos praticantes da PNL mais antigos,

David Gordon, a pressuposição mais fundamental da PNL é: A Experiência tem

uma Estrutura. A PNL surgiu do estudo de pessoas que faziam coisas

interessantes para lidar com seus “problemas”. Modelagem tem haver com

reconhecimento de estruturas.

Para Gordon, MODELAGEM é um processo de criar mapas úteis acerca das

habilidades humanas. Não se trata de identificar a “verdade” nem de ir “ao

fundo”. Trata-se da descrição de uma habilidade, e permite que outros possam

manifestá-la.

“Identificar habilidades” significa identificar estruturas, seja de algo desejado ou

algo que possa ser corrigido e redesenhado.

Para a PNL, os comportamentos são manifestações externas de nossos estados

internos. Comportamentos ocorrem num processo neurológico, por isso

precisamos de um modelo ou exemplar que reproduza a neurologia em

segmentos de informação para que possamos inferir como sequenciam e

representam em face de códigos linguísticos e paralinguísticos, identificando

como programam tal sequência para obterem os resultados específicos de

conduta.

MODELO refere-se na PNL tanto ao sujeito de quem se extrai os resultados

quanto à descrição de suas estratégias e programas que o levam a ter excelente

desempenho no que se quer modelar. Não se justifica nem há preocupação em

provar cientificamente se o modelo funciona, busca-se saber se o mesmo é

operacional e útil para quem está modelando. Seja para a aquisição de

estratégias ou possibilidade para compreender como ainda se estruturam os

problemas.

MODELAGEM é um processo para criar mapas úteis das habilidades humanas.

”Processo” significa uma forma de interagir com as pessoas, não é uma técnica

que você faz com alguém.

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Nesta unidade aprenderemos a nos engajar no processo de criar tais mapas,

organizando a estrutura da experiência para que se manifeste de forma útil.

O Modelador DAVID GORDON aponta três razões para fazer modelagem:

Razão Prática: Corrigir problemas e habilidades.

Razão Evolucionária: Perceber estruturas e sistemas.

Razão Espiritual: Abre para a beleza da estrutura e quão preciosa é cada

pessoa no mundo.

Modelos estão por todos os lados. Enquanto modelamos, devemos prestar

atenção à descrição das pessoas e ater-se a forma como a pessoa descreve o

modelo, evitando colocar palavras e conceitos seus.

O que você quer modelar especificamente? Se for muito grande e complexo,

será bem difícil de ser compreendido e utilizado. Em que nível nós devemos

segmentar o modelo para que seja útil (ou seja, decidir o que focar para compor

o modelo)?

PRIMEIRA PERGUNTA: “O que eu quero ser capaz de fazer”? “Fazer” refere-se

aos comportamentos externos e internos. “No caso da modelagem de

“problemas” (onde buscamos compreender como mantemos um problema),

talvez a pergunta seja: “O que quero ser capaz de fazer diferente””?

Deve-se ouvir a descrição e dar feedback para que a pessoa tenha a

oportunidade de responder, assim vai-se refinando a estratégia. Depois,

identificamos as habilidades envolvidas e decidimos o que se vai modelar,

levando em conta as habilidades que a pessoa não possui, para aprender algo

que não se tem (modelar alguém que canta bem, por exemplo). Muitas vezes

precisamos apenas de um segmento e não da estratégia toda da pessoa.

Outra possibilidade é transladar a habilidade de uma área para outra área. Por

exemplo, alguém que é excelente em “concentrar-se” para jogar futebol, pode

modelar concentração para estudar.

Ache um exemplar ou modelo. Como capturar o que nos interessa no “todo”?

Primeiro, treine-se para perceber as redundâncias, as repetições. Ao descrever

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o que fazem, como fazem e por que fazem, há muita repetição, e não há sentido

ou utilidade em repetir as informações.

No caso de utilização do modelo, treine para diferenciar o que é pessoal e o que

é a habilidade que nos interessa. Modelar não é duplicar, e sim eliciar a estrutura

e operar nela sendo você. Se eu quero tocar piano popular, posso modelar Elton

John, mas não preciso imitar o cantor. Serei eu usando o modelo eliciado.

Com o modelo, cria-se um mapa sobre o que o exemplar faz. Não queremos

qualquer mapa, qualquer descrição, queremos um que seja útil, que nos permita

reproduzir o que essa pessoa faz.

Um grupo de distinções é o que devemos buscar. Queremos prestar atenção em

que? Na interação, o que queremos encontrar ou reconhecer para nos permitir

de alguma forma acessar o que queremos?

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PERGUNTAS PARA ELICIAR O PROTOCOLO DE MODELAGEM

FOLHA DE PROTOCOLO

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PERGUNTAS PARA ELICIAR CRENÇAS

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FOLHA DE PROTOCOLO

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PROCESSO DE MODELAGEM COM EXEMPLO

1. OS TRÊS EXEMPLOS: Pedir três exemplos da manifestação da habilidade.

2. O EXEMPLAR: Em nosso exemplo, o exemplar é um palestrante

motivacional que trabalha com Coaching e PNL. Habilidade escolhida:

Habilidade para ministrar palestras motivadoras.

3. NA CONSCIÊNCIA: Trazer para a consciência da pessoa os três exemplos.

É uma forma de verificar a suposta habilidade.

4. A ESCOLHA: O Modelador vai escolher o exemplo primário e os demais

vão “testar” o que se identifica no primeiro.

5. A CRENÇA: Três exemplos em que o exemplar acredita ter manifestado a

habilidade plenamente:

Exemplo 1: Palestra ministrada em Curitiba;

Exemplo 2: Palestra ministrada em Vitória;

Exemplo Primário: Palestra ministrada em São Paulo.

ELICIAÇÃO DAS CRENÇAS

Crenças são descrições sobre como as coisas afetam umas as outras no mundo,

para David Gordon.

Qual a estrutura das crenças que apoiam as habilidades? Queremos as crenças

essenciais. As relações essenciais das crenças no foco para produzir a habilidade.

Tudo flui a partir das crenças, que organizam todo o processo. Elas mantêm todo

o sistema estruturado. É o elemento mais forte do sistema, para David Gordon.

Procuramos o critério para a habilidade. O que a pessoa quer ter satisfeito

ou preenchido para manifestar a habilidade? A situação determina o

critério. O critério que mantém determina as escolhas que serão feitas.

Uma coisa que faz um exemplar uma boa escolha, é o fato de eles saberem onde

colocar a atenção para operar de forma efetiva para a habilidade funcionar. Ele

não põe a atenção, se importam ou respondem a tudo, só algumas coisas. O

critério é esse foco de atenção.

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Perguntar: “O que é importante para você para....… (manifestação da

habilidade)?”

Ou, “o que é necessário para se conseguir o que é importante?”

O nosso exemplar respondeu: “Fazer com que as pessoas aprendam o

pretendido de forma prazerosa, processando objetiva e subjetivamente o

conteúdo, engajando-as no processo como co-criadoras daquele momento.”

1. JUNTANDO INFORMAÇÕES: O modelador pode juntar informação sobre

o modelo e testar no próprio sistema enquanto eliciam, pois deve fazer

sentido para ele. Confirmar sempre com os dois outros exemplos. Verificar

se os três exemplos escolhidos são de fato exemplos da habilidade.

2. DANDO TEMPO: Dê tempo para que a pessoa possa acessar sua

experiência. O critério pode ser uma surpresa e é individual do modelo,

não necessariamente algo lógico e esperado. O critério é um rótulo para

uma experiência particular que o modelo deseja satisfazer num contexto

específico.

3. DEFINIÇÃO DO CRITÉRIO: Em seguida trabalha-se a definição do critério:

O que significa … (critério)? Checar e ajustar definição nos três exemplos.

Com nosso exemplar:

“Significa aprender de forma integrada, ter a maioria das pessoas “tocadas” em

sua essência e processando o conteúdo em suas subjetividades vislumbrando

uma vida melhor.”

4. EVIDÊNCIAS: Agora que sabemos o que procurar, como saber que o

desejado está lá de fato?

5. PERGUNTA: O que você, vê, ouve e sente para saber que (critério) está

presente? Com nosso exemplar:

“Atenção do grupo está comigo. Seja na forma dos alunos estarem recebendo

um conteúdo, fazendo perguntas, estarem atentos a uma demonstração ou

colocação de um colega ou contribuindo para a harmonia. Não há dispersão,

sinais de impaciência, desejo de sair ou ir embora (na linguagem não verbal).

Estão ali, dentro da dinâmica, ativos e respondendo a mesma.”

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6. EXEMPLO PRINCIPAL: Começar como exemplo principal e testar nos

demais. O fator tempo deve ser considerado. Algumas coisas levam tempo

e essa consideração deve ser feita. Anotar numa folha a parte tudo o que

a pessoa falar como sendo evidência nos três casos, analisar e buscar um

padrão para colocar na caixa.

Não há fim para as experiências. O padrão para parar de investigar e aprofundar

é identificar quando você pode pegar o modelo e usar.

7. AUTORIZAÇÃO PARA CAUSA-EFEITO: O que causa a equivalência de

critérios?

8. PERGUNTAS: O que permite que você… / O que faz com que você…

(critério, equivalência de critérios)? Com nosso exemplar:

“Meu preparo, experiência, alinhamento e rapport com o todo, a demonstração

de minha paixão pelo que faço e pelo que sei que essas coisas podem que estudo

podem fazer de bom. Minha missão pessoal.”

Aqui não queremos ainda estratégias. Atenção!

9. MOTIVAÇÃO PARA CAUSA-EFEITO: O que manterá a pessoa no processo?

O que é essencial para a pessoa? Geralmente está conectada a identidade

e as ideias sobre a vida.

10. PERGUNTA: Por que é importante… (critério)? Algumas vezes as pessoas

chegam a critérios essenciais (core). Com nosso exemplar:

“Por acreditar que as pessoas influenciam seus sistemas e com posse desses

conhecimentos repercutindo num nível pessoal (não só cognitivo) serão mais

congruentes e consistentes e vão espalhar harmonia por ai de alguma forma e

isso vai em ondas…”

11. ANÁLISE: Proceder com a análise, avaliando como se repercute nos três

exemplos, sempre.

12. CRENÇAS APOIADORAS: Declarações de grande impacto de ordem maior

as quais parecem, para o exemplar, serem fundamentais para a

manifestação de habilidade.

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13. PERGUNTA: Quais são as outras coisas importantes as quais apoiam…

(critério)? Com nosso exemplar:

“Não temos duas vidas para viver, por isso temos de fazer o que for necessário

agora. Temos muito mais potencial do que sequer imaginamos. Pessoas podem

e devem contribuir para um mundo melhor.”

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ESTRATÉGIAS

É o que se faz para satisfazer ou preencher um critério. David Gordon defende

captar estratégias através das descrições, por achar que seja mais rico dessa

forma.

Organizar a estratégia em segmentos que podem ocorrer inclusive

simultaneamente com outras, não apenas sequencialmente. Optei por mostrar

também a representação do sistema representacional.

ESTRATÉGIA PRIMÁRIA

É a estratégia que funciona bem para satisfazer o critério.

PERGUNTA: O que você faz dentro e fora para… (habilidade)?

Se não está claro como é, devemos solicitar mais informação. Deixe a pessoa se

associar e descrever. Anote os segmentos e depois recapitule e faça mais

perguntas, se necessário, para esclarecer detalhes sobre gestos e

comportamentos.

Com nosso exemplar: Fazer com que as pessoas aprendam o pretendido de

forma prazerosa, processando objetiva e subjetivamente o conteúdo,

engajando-as no processo como co-criadoras daquele momento.

Após eliciar, recapitular e deixar que o exemplar confirme ou faça modificações

e adicione coisas até que se chegue numa descrição considerada útil para ser

compreendida dentro do foco pretendido:

1. CONTATO E RAPPORT: Começo procurando já fazer contato e rapport

com quem está presente a partir do momento em que chego ao local.

Ou antes, com os organizadores e assistentes.

2. ABRDAGEM DE RAPPORT: Começo com uma abordagem de rapport,

aproveitando qualquer coisa notável para fazer algum comentário, na

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classe, no local, cidade, país ou mundo e aguardo que as pessoas

comecem a reagir individualmente e enquanto grupo.

3. AGRADECIMENTO E COMENTÁRIO: Agradeço a presença de todos, faço

um breve comentário sobre a importância do que estamos fazendo para

cada um e dentro do que é pretendido.

4. METÁFORA A ESQUERDA: Geralmente me posiciono à esquerda e começo

a contar uma metáfora colocando elementos da linguagem hipnótica,

sempre que possível fazendo conexões com os objetivos pretendidos.

5. TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO: Começo desenvolvendo o assunto usando

todo o meu repertório de técnicas de comunicação e carisma no início

especialmente.

6. FOCO E OBJETIVO: Todo o tempo mantenho o foco entre o objetivo da

palestra e as muitas outras possíveis aplicações, especialmente o que

pode ajudar com que as pessoas em geral tenham uma vida de melhor

qualidade, estimulando o crescimento, a reflexão pessoal, a melhoria da

qualidade de vida. Procuro ficar atento as reações em geral e prestar

atenção no que está funcionando, reforçando. Presto atenção também

em pessoas de liderança e expressividade as quais parecem influenciar, se

comunicar ou funcionarem como porta-vozes do grupo, criando rapport

com eles da forma que for possível.

7. OUTROS RECURSOS: Todo o tempo trago metáforas, exemplos, histórias

e inspirações para o uso prático do conteúdo.

ESTRATÉGIA SECUNDÁRIA

O que se faz quando as coisas não vão tão bem? Na “vida real” nem sempre as

coisas são perfeitas ou ideais, lidamos com fatores intervenientes o tempo todo

e temos de estar preparados para lidar com eles.

Há muitos tipos de estratégias secundárias, mas há três tipos básicos:

Não funciona bem o suficiente;

Não funcionam em nada;

Não vai funcionar e o critério não poderá ser satisfeito.

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Com nosso exemplar: “Quando meu “método” não funciona, eu imediatamente

procuro perceber e mapear “o que está acontecendo”. Por que não consigo

seguir com a estrutura que gosto?”

Inicialmente tento isolar o “problema” e voltar para a estrutura. Se isso não é

possível, eu interajo diretamente com o que quer que seja e tento usar como

uma oportunidade para o sucesso da natureza do encontro, valorizando a

oportunidade de aprendizagem e da abordagem e trabalho daquela situação

como uma alavancagem.

Basicamente tenho em mente o tempo todo as possibilidades de aprender com

o que acontece e de aceitar e usar positivamente qualquer dinâmica que se

apresente.

Raríssimas vezes tenho uma situação extremamente desfavorável, uma na qual

não consiga ter ação alguma, mas já ocorreu, e nessas ocasiões ponho todo o

foco no objetivo do trabalho e no que precisa ser cumprido, mas todo o tempo

fico atento para oportunidades de usar elementos externos para reaver partes

do que gosto de fazer e do que acho que funciona. Mas em casos desfavoráveis,

faço as pessoas perceberem que estamos cumprindo exatamente com o que foi

acordado, e procuro que o encontro seja o mais prazeroso e construtivo possível.

EMOÇÕES

1. EMOÇÕES SINALIZADORAS: Mudam de acordo com o momento e são as

emoções que sinalizam o que está acontecendo. É o seu corpo

respondendo. Com nosso exemplar:

“Meu corpo reage o tempo todo diante do feedback das pessoas, das dinâmicas

que crio e que se apresentam no local.”

2. EMOÇÕES APOIADORAS OU DE FUNDO: São aquelas que nos

acompanham pelo tempo. Ajudam a sustentar a estratégia e as crenças

num estado favorável para que a pessoa faça o que deve ser feito. E elas

são fundamentais para a modelagem.

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Pergunta: Quando está… (habilidade), e está engajado em fazê-la acontecer, o

que sente que o sustenta a continuar? Com nosso exemplar:

“Sinto plenitude e desafio. A primeira por acreditar que as pessoas podem ter

uma melhor qualidade de vida e influenciarem positivamente o mundo a sua

volta. A segunda por estar diante do desfio de fazer o que descrevi antes

acontecer.”

COMPORTAMENTO EXTERNO

Quando os processos internos fazem algo tangível no mundo. Não queremos os

comportamentos irrelevantes. Deve-se capturar apenas aqueles

comportamentos que naturalmente não são feitos, pois muitos são

naturalmente produzidos por todos. Queremos os que são significantes para a

manifestação da habilidade.

Uma das possibilidades para capturá-los seria, sempre que possível, observar a

pessoa manifestar a habilidade ou simular o mais próximo possível, até por que

muitos comportamentos são importantes e ocorrem de forma inconsciente.

Procuramos comportamentos que independam das “táticas”.

Pergunta: O que você costuma fazer externamente que é importante para

manifestar a habilidade? Com nosso exemplar:

“Aumento bastante minha percepção sensorial e percebo não só indivíduos

como o “todo”. Fico atento para as respostas que vou obtendo e faço rapport.

Começo a modular a minha voz para fazer o rapport e as metáforas.

Uso bastante modulação de voz e expressão corporal para enriquecer minha

comunicação. Olho para pessoas que se comunicam comigo, sorrio, entro num

estado positivo e levo para minha interação com o “todo”. Fico fluindo das partes

para o todo. Fico atento para me comunicar nos canais visual, auditivo e

cinestésico e procuro ilustrar meus conceitos. Sempre que possível gero

experiências de referências antes de abordar os assuntos teoricamente.”

FATORES CONTRIBUINTES

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Coisas que os exemplares fazem as quais ajudam que a habilidade se manifeste.

Não são essenciais, mas quando estão presentes, ajudam. Com nosso exemplar:

“Microfones de lapela ou sem fio de qualquer natureza, minimizam o esforço e

dão mais oportunidade para trabalhar nuanças da voz. Luzes reguláveis em

várias partes da sala criam um clima favorável para mudanças de estados.”

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FUMAR

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FUMAR

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COMPULSÃO

FAZER SEXO

SEM PROTEÇÃO

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ESTRATÉGIAS

ESTRATÉGIA PRIMÁRIA

Penso na minha situação atual onde existem

várias questões pendentes (outra vez) no meu

relacionamento com problemas (VAil)

Dou-me conta da sexualidade presente na

minha vida (Ci), lembro-me de quem está

disponível para contato e como foram as

últimas vezes (VAil), pego meu telefone e

começo a buscar as mulheres que topam sexo,

seja com ou sem proteção (Ve).

Fico repetindo o processo até fazer uma escolha

ou até encontrar alguém disponível.

Fico dizendo para mim mesmo: “dessa vez vou

fazer direito, vou usar a camisinha (DI) mas com

a menina, esforço-me para criar um clima

intenso, sexual, sensual o que favorece que eu

tente que ela faça sexo sem proteção (VACie)

Se ela topa, faço sem camisinha, se ela não topa,

coloco: VACe oara fazer sem -> Saída: Faço sem

VACe para fazer com -> Faço com

VACe = Ponto de decisão

Então:

COMPORTAMENTO

EXTERNO

Entrar na internet

buscando salas de bate-

papo

Usar o telefone para falar

ou passar textos para

candidatas

Envolver-me com material

sexual (vídeo, textos)

Colocar-me disponível para

fazer o processo acontecer

COMPULSÃO

FAZER SEXO SEM

PROTEÇÃO

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VAil – Ci – Vail – Ve (Loop) – se (-) – >Saída

Se (+) -> VACie - :

a) VACe para fazer sem -> Saída: Faço sem

b) VACe para fazer com -> Faço com

VACe = Ponto de decisão

ESTRATÉGIAS SECUNDÁRIAS

Masturbação: mudo o foco

VACei

EMOÇÕES

EMOÇÕES DE SUSTENTAÇÃO

Prazer, Auto-estima alta. Sentir-se bem comigo

EMOÇÕES SINALIZADORAS

Excitação geral,Prazer

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RAZÕES PRA FAZER MODELAGEM:

Conforme dito anteriormente, o modelador DAVID GORDON aponta três razões

para fazer modelagem:

Razão Prática: Corrigir problemas e habilidades

Razão Evolucionária: Perceber estruturas e sistemas

Razão Espiritual: Abre para a beleza da estrutura e quão preciosa é cada pessoa

no mundo

Modelos estão por todos os lados. Em que você é bom?

Enquanto modelamos, deve-se prestar atenção à descrição das pessoas e ater-

se a forma como a pessoa descreve, evitando colocar palavras e conceitos seus.

O que você quer modelar especificamente? Se for muito grande e complexo,

será bem difícil de ser compreendido e utilizado. Em que nível nós devemos

segmentar o modelo para que seja útil (ou seja, decidir o que focar para compor

o modelo)?

PRIMEIRA PERGUNTA: “O que eu quero ser capaz de fazer”?

“Fazer” refere-se aos comportamentos externos e internos.

“No caso da modelagem de “problemas”, talvez a pergunta seja: O que quero

ser capaz de fazer diferente”?

Deve-se ouvir a descrição e dar feedback para que a pessoa tenha a

oportunidade de responder, assim vai-se refinando a estratégia.

Depois deve-se identificar as habilidades envolvidas e decidir o que se vai

modelar, e deve-se levar em conta as habilidades que a pessoa não possui,

muitas vezes precisamos apenas de um segmento e não da estratégia toda da

pessoa.

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Outra possibilidade é transladar a habilidade de uma área para outra área. Por

exemplo, alguém que é excelente em “concentrar-se” para jogar futebol, pode

modelar concentração para estudar.

Ache um Exemplar ou modelo. Como capturar o que nos interessa no “todo”?

Primeiro, treine-se para perceber as redundâncias, as repetições. Ao descrever

o que fazem, como fazem e por que fazem, há muita repetição, e não há sentido

ou utilidade em repetir as informações.

No caso de utilização do modelo, treine para diferenciar o que é pessoal e o que

é a habilidade que nos interessa. Modelar não é duplicar, e sim eliciar a estrutura

e operar nela sendo você. Se quero tocar piano posso modelar Elton John, mas

não preciso imitar o cantor, serei eu usando o modelo eliciado.

Com o modelo, cria-se um mapa sobre o que o exemplar faz. Não queremos

qualquer mapa, qualquer descrição, queremos um que seja útil, que nos permita

reproduzir o que essa pessoa faz.

1 – Um grupo de distinções é o que devemos buscar. Queremos prestar atenção

em que? Na interação, o que queremos encontrar ou reconhecer para nos

permitir de alguma forma acessar o que queremos?

PERGUNTAS PARA ELICIAR O PROTOCOLO

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CRENÇAS

Equivalência de

critérios

ESTRATÉGIAS

ESTRATÉGIA PRIMÁRIA

O que geralmente você está fazendo

por dentro e por fora para (habilidade)?

ESTRATÉGIAS SECUNDÁRIAS

O que faz quando as coisas não

funcionam tão bem quanto gostaria?

O que faz quando as coisas não

funcionam de jeito algum?

O que faz quando não é possível que

isso funcione?

COMPORTAMENTO

EXTERNO

O que você está fazendo

no lado de fora que é

essencial para manifestar

(habilidade)?

EMOÇÕES

EMOÇÕES DE SUSTENTAÇÃO

Qual a emoção por trás disso tudo que

mantém você engajado em

(habilidade)?

Quando você está (habilidade), que

emoção está sempre operando por

detrás para ajudar que continue a

(habilidade)?

EMOÇÕES SINALIZADORAS

Perceba quando surgirem

HABILIDADE:

O que é….

(habilidade)?

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ELICIAÇÃO DE CRENÇAS

AUTORIZAÇÃO (4)

O que permite que

alguém…

O que é necessário para

que você…

CRITÉRIO (1)

Quando você esta(habilidade) o

que é importante para você?

MOTIVAÇÃO (5)

Por que (critério)

é importante para

você?

=

DEFINIÇÃO (2):

O que é… (critério)?

O que quer dizer com… (critério)?

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EVIDÊNCIA (3):

O que você vê, ouve e sente que permite você saber que há… (critério)?

CRENÇAS APOIADORAS

Quais são as outras coisas importantes as quais apóiam… (critério)?

EQUIVALÊNCIA DE CRITÉRIOS:

CRITÉRIO = DEFINIÇÃO + EVIDÊNCIA

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PROCESSO SE MODELAGEM COM EXEMPLO:

1 – Pedir três exemplos da manifestação da habilidade

O exemplar é um palestrante motivacional que trabalha com Coaching e PNL.

Habilidade escolhida: Habilidade para ministrar palestras motivadoras.

Trazer para a consciência da pessoa os três exemplos. É uma forma de verificar

a suposta habilidade.

O Modelador vai escolher o exemplo primário e os demais vão “testar” o que se

identifica no primeiro.

Três exemplos em que o exemplar acredita ter manifestado a habilidade

plenamente:

Exemplo 1: Palestra em Curitiba

Exemplo 2:Palestra em Vitória

Exemplo Primário: Palestra em São Paulo

I – ELICIAÇÃO DAS CRENÇAS

Crenças são descrições sobre como as coisas afetam umas as outras no mundo,

para David Gordon.

Qual a estrutura das crenças que apoiam as habilidades? Queremos as crenças

essenciais. As relações essenciais das crenças no foco para produzir a habilidade.

Tudo flui a partir das crenças, que organizam tudo. Elas mantêm todo o sistema

estruturado. É o elemento mais forte do sistema, para David Gordon.

Procuramos o critério. O que a pessoa quer ter satisfeito ou preenchido para

manifestar a habilidade? A situação determina o critério. O critério que mantém

determina as escolhas que serão feitas.

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Uma coisa que faz um exemplar uma boa escolha, é o fato deles saberem onde

colocar a atenção para operar de forma efetiva para a habilidade funcionar. Ele

não põe a atenção, se importam ou respondem a tudo, só algumas coisas. O

critério é esse foco de atenção.

Perguntar: O que é importante para você para… (manifestação da

habilidade) ? – Filtro primário

O nosso exemplar escreveu: Fazer com que as pessoas aprendam o pretendido

de forma prazerosa, processando objetiva e subjetivamente o conteúdo,

engajando-as no processo como co-criadoras daquele momento.

O modelador pode juntar informação sobre o modelo e testar no próprio sistema

enquanto elicia. Checar sempre com os dois outros exemplos. Verificar se os três

exemplos escolhidos são de fato exemplos da habilidade.

PERGUNTA: Ou o que é necessário para se conseguir o que é importante.

De tempo para que a pessoa possa acessar sua experiência.

O critério pode ser uma surpresa e é individual do modelo, não necessariamente

algo lógico e esperado. O critério é um rótulo para uma experiência particular

que o modelo deseja satisfazer num contexto específico.

DEFINIÇÃO DO CRITÉRIO:

Em seguida trabalha-se a definição do critério: O que significa … (critério)?

Checar e ajustar definição nos três exemplos.

Com nosso exemplar: Significa aprender de forma integrada, ter a maioria das

pessoas “tocadas” em sua essência e processando o conteúdo em suas

subjetividades vislumbrando uma vida melhor.

EVIDÊNCIAS:

Agora que sabemos o que procurar, como saber que o desejado está lá de fato?

PERGUNTA: O que você, vê, ouve e sente para saber que (critério) está presente?

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Com nosso exemplar: Atenção do grupo está comigo. Seja na forma dos alunos

estarem recebendo um conteúdo, fazendo perguntas, estarem atentos a uma

demonstração ou colocação de um colega ou contribuindo para a harmonia. Não

há dispersão, sinais de impaciência, desejo de sair ou ir embora (na linguagem

não verbal). Estão ali, dentro da dinâmica, ativos e respondendo a mesma.

Começar como exemplo principal e testar nos demais. O fator tempo deve ser

considerado. Algumas coisas levam tempo e essa consideração deve ser feita.

Anotar numa folha a parte tudo o que a pessoa falar como sendo evidência nos

três casos, analisar e buscar um padrão para colocar na caixa.

Não há fim para as experiências. O padrão para parar de investigar e aprofundar

é identificar quando você pode pegar o modelo e usar.

AUTORIZAÇÃO PARA CAUSA-EFEITO:

O que causa a equivalência de critérios?

PERGUNTA: O que permite que você… / O que faz com que você… (critério,

equivalência de critérios)?

Com nosso exemplar: Meu preparo, experiência, alinhamento e rapport com o

todo, a demonstração de minha paixão pelo que faço e pelo que sei que essas

coisas podem que estudo podem fazer de bom. Minha missão pessoal.

Aqui não queremos ainda estratégias. Atenção!

MOTIVAÇÃO PARA CAUSA-EFEITO:

O que manterá a pessoa no processo? O que é essencial para a pessoa?

Geralmente está conectado a identidade e as idéias sobre a vida.

PERGUNTA: Por que é importante… (critério)?

Algumas vezes as pessoas chegam a critérios essenciais (core).

Com nosso exemplar: Por acreditar que as pessoas influenciam seus sistemas e

com posse desses conhecimentos repercutindo num nível pessoal (não só

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cognitivo) serão mais congruentes e consistentes e vão espalhar harmonia por ai

de alguma forma e isso vai em ondas…

Proceder com a análise, avaliando como se repercute nos três exemplos,

sempre.

CRENÇAS APOIADORAS:

Declarações de grande impacto de ordem maior as quais parecem , para o

exemplar, serem fundamentais para a manifestação de habilidade.

PERGUNTA: Quais são as outras coisas importantes as quais apoiam… (critério)?

Com nosso exemplar:

Não temos duas vidas para viver, por isso temos de fazer o que for necessário

agora.

Temos muito mais potencial do que sequer imaginamos.

Pessoas podem e devem contribuir para um mundo melhor.

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CRENÇAS SOBRE A HABILIDADE DE MINISTRAR

PALESTRAS MOTIVADORAS

AUTORIZAÇÃO

Meu preparo,

experiência,

alinhamento e rapport

com o todo, a

demonstração de

minha paixão pelo que

faço e pelo que sei que

essas coisas podem

que estudo podem

fazer de bom. Minha

missão pessoal.

CRITÉRIO

Fazer com que as pessoas

aprendam o pretendido de forma

prazerosa, processando objetiva

e subjetivamente o conteúdo,

engajando-as no processo como

co-criadoras daquele momento.

MOTIVAÇÃO

Por acreditar que

as pessoas

influenciam seus

sistemas e com

posse desses

conhecimentos

repercutindo num

nível pessoal (não

só cognitivo) serão

mais congruentes e

consistentes e vão

espalhar harmonia

por ai de alguma

forma e isso vai em

ondas…

=

DEFINIÇÃO:

Significa aprender de forma integrada, ter a maioria das pessoas “tocadas” em

sua essência e processando o conteúdo em suas subjetividades vislumbrando

uma vida melhor.

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EVIDÊNCIA

Atenção do grupo está comigo. Seja na forma dos alunos estarem recebendo

um conteúdo, fazendo perguntas, estarem atentos a uma demonstração ou

colocação de um colega ou contribuindo para a harmonia. Não há dispersão,

sinais de impaciência, desejo de sair ou ir embora (na linguagem não verbal).

Estão ali, dentro da dinâmica, ativos e respondendo a mesma.

CRENÇAS APOIADORAS

Não temos duas vidas para viver, por isso temos de fazer o que for necessário

agora.

Temos muito mais potencial do que sequer imaginamos.

Pessoas podem e devem contribuir para um mundo melhor.

EQUIVALÊNCIA DE CRITÉRIOS:

CRITÉRIO = DEFINIÇÃO + EVIDÊNCIA

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II - ESTRATÉGIAS

O que se faz para satisfazer ou preencher um critério.

David Gordon defende captar estratégias através das descrições, por achar que

seja mais rico dessa forma.

Organizar a estratégia em segmentos que podem ocorrer inclusive

simultaneamente com outras, não necessariamente apenas sequencialmente.

ESTRATÉGIA PRIMÁRIA

É a estratégia que funciona bem para satisfazer o critério.

PERGUNTA: O que você faz dentro e fora para… (habilidade)?

Se não está claro como é, devemos solicitar mais informação. Deixe a pessoa se

associar e descrever. Anote os segmentos e depois recapitule e faça mais

perguntas, se necessário, para esclarecer detalhes de gestos e comportamentos.

Com nosso exemplar: Fazer com que as pessoas aprendam o pretendido de

forma prazerosa, processando objetiva e subjetivamente o conteúdo, engajando-

as no processo como co-criadoras daquele momento.

Recapitular e deixar que o exemplar confirme ou faça modificações e adicione

coisas até que se chegue numa descrição considerada útil para ser

compreendida dentro do foco pretendido

1 – Começo procurando já fazer contato e rapport com quem está

presente a partir do momento em que chego no local. Ou antes, com

os organizadores e assistentes.

2 – Começo com uma abordagem de rapport, aproveitando qualquer

coisa notável para fazer algum comentário, na classe, no local, cidade, país ou

mundo e aguardo que as pessoas comecem a reagir individualmente e enquanto

grupo.

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3 – Agradeço a presença de todos, faço um breve comentário sobre a importância

do que estamos fazendo para cada um e dentro do que é pretendido.

4 – Geralmente me posiciono à esquerda e começo a contar uma metáfora

colocando elementos da linguagem hipnótica, sempre que possível fazendo

conexões com os objetivos pretendidos.

5 – Começo desenvolvendo o assunto usando todo o meu repertório de técnicas

de comunicação e carisma no início especialmente.

6 – Todo o tempo mantenho o foco entre o objetivo da palestra e as muitas outras

possíveis aplicações, especialmente o que pode ajudar com que as pessoas em

geral tenham uma vida de melhor qualidade, estimulando o crescimento, a

reflexão pessoal, a melhoria da qualidade de vida. Procuro ficar atento as

reações em geral e prestar atenção no que está funcionando, reforçando. Presto

atenção também em pessoas de liderança e expressividade as quais parecem

influenciar, se comunicar ou funcionarem como porta-vozes do grupo, criando

rapport com eles da forma que for possível.

7 –Todo o tempo trago metáforas, exemplos, histórias e inspirações para o uso

prático do conteúdo

ESTRATÉGIA SECUNDÁRIA:

O que se faz quando as coisas não vão tão bem?

Na “vida real” nem sempre as coisas são perfeitas ou ideais, lidamos com fatores

intervenientes o tempo todo e temos de estar preparados para lidar com eles.

Há muitos tipos de estratégias secundárias, mas há três tipos básicos:

1 – Não funciona bem o suficiente

2 – Não funcionam em nada

3 – Não vai funcionar e o critério não poderá ser satisfeito

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autorização do autor.

Com nosso exemplar: Quando meu “método” não funciona, eu imediatamente

procuro perceber e mapear “o que está acontecendo”. Por que não consigo

seguir com a estrutura que gosto?

Inicialmente tento isolar o “problema” e voltar para a estrutura. Se isso não é

possível, eu interajo diretamente com o que quer que seja e tento usar como uma

oportunidade para o sucesso da natureza do encontro, valorizando a

oportunidade de aprendizagem e da abordagem e trabalho daquela situação

como uma alavancagem.

Basicamente tenho em mente o tempo todo as possibilidades de aprender com o

que acontece e de aceitar e usar positivamente qualquer dinâmica que se

apresente.

Raríssimas vezes tenho uma situação extremamente desfavorável, uma na qual

não consiga ter ação alguma, mas já ocorreu, e nessas ocasiões ponho todo o

foco no objetivo do trabalho e no que precisa ser cumprido, mas todo o tempo

fico atento para oportunidades de usar elementos externos para reaver partes

do que gosto de fazer e do que acho que funciona. Mas em casos desfavoráveis,

faço as pessoas perceberem que estamos cumprindo exatamente com o que foi

acordado, e procuro que o encontro seja o mais prazeroso e construtivo possível.

EMOÇÕES SINALIZADORAS:

Mudam de acordo com o momento e são as emoções sinalizadoras. É o seu

corpo respondendo ao que está acontecendo.

Com nosso exemplar: Meu corpo reage o tempo todo diante do

feedback das pessoas, das dinâmicas que crio e que se apresentam

no local.

EMOÇÕES APOIADORAS OU DE FUNDO:

São aquelas que nos acompanham pelo tempo. Ajudam a sustentar a estratégia

e as crenças num estado favorável para que a pessoa faça o que deve ser feito.

E elas são fundamentais para a modelagem.

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autorização do autor.

PERGUNTA: Quando está… (habilidade), e está engajado em fazê-la acontecer,

o que sente que o sustenta a continuar?

Com nosso exemplar: Sinto plenitude e desafio. A primeira por acreditar que as

pessoas podem ter uma melhor qualidade de vida e influenciarem positivamente

o mundo a sua volta. A segunda por estar diante do desfio de fazer o que descrevi

antes acontecer.

COMPORTAMENTO EXTERNO:

Quando os processos internos fazem algo tangível no mundo.

Não queremos os comportamentos irrelevantes. Deve-se capturar apenas

aqueles comportamentos que naturalmente não são feitos, pois muitos são

naturalmente produzidos por todos. Queremos os que são significantes para a

manifestação da habilidade.

Uma das possibilidades para capturá-los seria, sempre que possível, observar a

pessoa manifestar a habilidade ou simular o mais próximo possível, até por que

muitos comportamentos são importantes e ocorrem de forma inconsciente.

Procuramos comportamentos que independam das “táticas”.

PERGUNTA: O que você costuma fazer externamente que é importante para

manifestar a habilidade?

Com nosso exemplar: Aumento bastante minha percepção sensorial e percebo

não só indivíduos como o “todo”. Fico atento para as respostas que vou obtendo

e faço rapport. Começo a modular a minha voz para fazer o rapport e as

metáforas.

Uso bastante modulação de voz e expressão corporal para enriquecer minha

comunicação. Olho para pessoas que se comunicam comigo, sorrio, entro num

estado positivo e levo para minha interação com o “todo”. Fico fluindo das partes

para o todo. Fico atento para me comunicar nos canais visual, auditivo e

cinestésico e procuro ilustrar meus conceitos. Sempre que possível gero

experiências de referência antes de abordar teoricamente os assuntos.

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FATORES CONTRIBUINTES:

Coisas que os exemplares fazem as quais ajudam que a habilidade se manifeste.

Não são essenciais, mas quando estão presentes, ajudam

Com nosso exemplar: Microfones de lapela ou sem fio de qualquer natureza,

minimizam o esforço e dão mais oportunidade para trabalhar nuanças da voz.

Luzes reguláveis em várias partes da sala criam um clima favorável para

mudança de estados.

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PROCEDIMENTOS AVANÇADOS COM SUBMODALIDADES

SUBMODALIDADES MASTER:

MODIFICANDO A ESTRUTURA DAS EXPERIÊNCIAS PARA MUDANÇAS

INVENTÁRIO DE SUBMODALIDADE (BANDLER)

VISUAL

Número de Imagens

Movendo-se ou Paradas

Tamanho

Forma

Cores ou Preto e Branco

Focado/ Desfocado

Brilhoso e Escuro

Locação no Espaço

Com ou sem molduras

Duas ou três dimensões

Associado ou dissociado

Perto e distante

AUDITIVO

Volume

Ritmo

Timbre

Direção da Voz

Harmonia

CINESTÉSICO

Locação no corpo

Sensações táteis

Temperatura

Medida de pulso

Medida de respiração

Pressão

Peso

Intensidade

Movimento/Direção

OLFATIVA/ GUSTATIVA

Fragrância

Pungência (força do cheiro)

Doce

Salgado

Amargo

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I - GENERALIZAÇÃO DE SUBMODALIDADES

1 – Identifique algo no explorador que ainda seja percebido como “limitação” e

quais as sensações específicas associadas

2 – Identifique três diferentes contextos onde a pessoa experimentou essa

limitação seguida da sensação, tentando chegar na mais recente, mais antiga e

mais intensa na linha de tempo

3 – Identifique uma experiência que funcione como um contra exemplo, onde a

pessoa poderia ter se sentido limitada, mas não se sentiu. Identifique as

submodalidades visuais e auditivas desta experiência.

4 – Anote em duas colunas as submodalidades das duas experiências

5 – Faça a checagem ecológica sobre a mudança

6 – Mude as submodalidades:

Primeiro para a primeira experiência, calibre e observe se ao se referir as demais,

ocorre também uma mudança

Se não ocorrer, mude as submodalidades para cada uma das experiências

sucessivamente

Faça acompanhamento do futuro

Observação: Persistindo características limitantes, use outros contra- exemplos

TRANSFORMANDO FRACASSOS EM FEEDBACK

1 – Identifique algo ainda considerado “problema” ou “limitação”

Observe a fisiologia e a posição dos olhos quando associados a crença

Elicie os sistemas representacionais VACOG no estado associado

2 – Quebre a Sinestesia levando cada Sistema Representacional para a posição

original, via pistas de acesso ocular

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Mova os olhos para a posição Vc da pessoa (calibrar para definir) especificando

a crença, atitude e objetivo do Estado Desejado

Repita o Processo para Auditivo tonal e digital

Repita para Cinestésico

3 – Construa uma atitude mais realista da situação especificando a capacidade

desejada. Com essa nova referência, como lhe parece a situação? O que cada

informação comunica? Qual é a intenção positiva de cada uma?

Sugira que as memórias negativas são dados importantes que podem conduzir

para o ED

Observando essas memórias, o que pode ser colocado ou adicionado com base

no que aprendeu observando essas memórias?

Crie uma perspectiva temporal realística indo do “recordado” ao “desejado”

4 – Acesse uma experiência de referência positiva sobre algo que tenha certeza

convicção e que com certeza pode ser obtido no futuro. Calibre a Sinestesia e

ancore.

5 – Mude as submodalidades VACOG do objetivo desejado para as mesmas da

experiência positiva de referência. Dispare a âncora enquanto mantém o foco

no objetivo desejado no melhor e de forma mais feliz possível.

CINEMA MENTAL

Em “The user’s manual of the brain”, Michael Hall retoma seu modelo de

“cinema mental”, que é como ele trabalha submodalidades de forma prática:

“As peças que compõem a subjetividade.

Ela começa com a neurologia, com a estrutura genética do DNA que codifica as

informações mais fundamentais sobre como nossas células devem crescer,

dividirem-se especializar-se para criarem os organismos que somos. Somos

criaturas neurais, detidas em corpos com limites e tecidos nervosos os quais

modelam as energias externas do mundo. Isso nos dá um mapa neurológico do

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mundo. Sentimos as coisas em termos das estruturas do nosso corpo - em

termos de visões, sons, cheiros, sensações, gostos, equilíbrio e assim por diante.

Depois que experimentamos muitos outros níveis de abstração,

experimentamos o "sentir" das coisas, por exemplo, visão interna, som,

sensação e cheiro de tal forma que parece que estamos realmente

“representando” o que vimos, ouvimos e sentimos ou de outra forma conforme

vamos experimentando. Nós não temos literalmente essas modalidades

sensoriais em uma tela em nossa mente, mas parece que tivemos. É como se

tivéssemos imagens, sons e outras sensações dentro de nós.

Na PNL chamamos este "sentido" interno de sistema de representação de

modalidades sensoriais: Visuais, Auditivas e Cinestésicas (VAC). Como nosso

primeiro mapeamento consciente do mundo esta experiência é o nosso principal

sentido sobre "conhecer" o mundo.

Falaremos aqui sobre nossos filmes internos, o filme que passa na tela da mente.

Para realizar a tarefa de mapear o mundo externo dentro de nossas mentes,

temos que deixar de fora (excluir) muitas informações - muitas informações de

fato. Também generalizamos, resumimos e subtraímos, o que nos deixa com um

resumos de coisas, coisas aglutinadas. Também alteramos, mudamos ou

distorcemos as coisas. Nós chamamos isso de modelagem processos.

Considere a visão em si. O que incide sobre nossos olhos é radiação magnética

eletrostática, luz. Nós não podemos ver essa energia como ela é, então a

distorcemos através das nossas hastes e cones. Isso nos dá a sensação de "cor".

Nossos dois olhos nos dão a sensação de "profundidade". Nós temos

100.000.000 cones sensíveis à luz, mas apenas 1.000.000 impulsos nervosos

para o cérebro. Então nós reduzimos o que recebemos em um centésimo. Isso

deixa muito a desejar. Também muda a frequência de radiação eletromagnética

à ativação celular, a um impulso nervoso, à troca de neurotransmissores e assim

por diante. O que entra em uma extremidade (os olhos) não aparece na outra

(o cérebro). Nosso mapeamento neurológico altera, exclui, generaliza e distorce

as coisas durante todo o tempo. No entanto, é assim que acabamos com “um

mapa do território”. O primeiro nível de um mapa neurológico. Quando nos

tornamos conscientes disso, temos o sentido interno (um mapa) do território.

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Ou seja, criamos um filme interno com base sensorial e o reproduzimos em nossa

mente”.

CARACTERÍSTICAS CINEMÁTICAS DOS NOSSOS FILMES MENTAIS

Nível da representação: O que vemos, ouvimos, sentimos e percebemos de

dentro do filme, como atores

Nível Editorial: Como estruturamos, codificamos e enquadramos nosso filme e

como editamos o mesmo

Nível Diretor: Como dirigimos o filme, o foco, os atores, o clima e o editor

Nível de Produtor: O que estamos produzindo, qual o sentido e objetivo? O que

estamos colocando no filme?

Nível Executivo: Senso de escolha, decisão que influencia tudo abaixo:

produção, direção e experiência

1 – Identifique o “filme” do estado limitante.

2 – Perceba as características da produção do mesmo (Atores, edição, direção,

produção, produção executiva etc.) uma última vez e desmonte-o.

3 – Comece uma nova produção:

Diretor Executivo: Recursos

Diretor do Filme, Produtor e Roteirista

Produtor: Cenários consistentes, figurino etc.

Diretor treina Ator/Atriz para interpretar

Câmeras filmam de várias posições e ângulos

Material coletado vai para a ilha de edição onde o filme é montado

Chegar ao filme final

Colocar recursos como trilha sonora, legendas, efeitos visuais e sonoros.

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Associar-se e viver o filme mental na plenitude

Em DUPLAS, aplicar o processo do cinema mental

Em QUARTETOS, avaliar as técnicas e padrões da PNL usados em todo o processo

do cinema mental

FESTIVAL DE FILMES DE RECURSOS

M.Hall e B. Bodenhamer

- Identifique seis estados mentais ou emocionais PRAZEROSOS

- Quais filmes mentais despertam estes estados em você?

- Quais seriam os filmes de referência?

- Filme por filme, entre dentro deles e avalie o quanto eles são eficazes em

despertar em você o estado.

- Vá aos níveis de diretor e editor, faça modificações e atualize os filmes para

que fortemente possam eliciar tais estados.

- Repita até que chegue no ponto de, ao pensar apenas nos filmes, entrar no

estado respectivo.

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METAPROGRAMAS MASTER

METAPROGRAMAS (Junção de várias abordagens)

O QUE SÃO METAPROGRAMAS?

Para Michael Hall,Ph.D. em “Figuring out people”, METAPROGRAMAS são

quadros da mente. Cada meta-programa aponta para “enquadramentos

mentais” que você pode adotar no processamento de informações, sentindo

essas informações e / ou fazendo escolhas como resultado. Cada um descreve

uma distinção de consciência que funciona como um filtro perceptivo.

Em seu trabalho, ele discorre sobre o assunto: “Pense em meta-programas como

diferentes mentalidades que colorem a maneira como vemos e vivenciamos o

mundo. Cada pessoa que você encontra hoje, que você se envolve em conversas,

que você procura influenciar, ou quem tenta influenciá-lo, opera de alguma

forma. Estado de espírito. Dessa forma, esses quadros-de-mente como

programas de filtragem estão acima do (e meta) conteúdo específico e

determinam a perspectiva da pessoa, a maneira de valorizar, o estilo de

pensamento e de emulação e / ou o padrão de escolha e comportamento. Agora,

suponha que você pudesse reconhecer esses programas de filtragem na cabeça

das pessoas, os meta-programas que governam a maneira como eles pensam e

sentem e fazem escolhas. Suponha que tivéssemos uma maneira de detectar os

quadros mentais específicos que as pessoas usam no processamento de

informações e eventos. O que nos permitiria fazer? Isso nos permitiria nos

comunicar de forma mais eficaz com eles, relacionar-se com eles e descobri-los.

Isso nos permitiria parar de ficar com raiva de seus filtros mentais e emocionais

e nos libertar para que pudéssemos trabalhar efetivamente com eles. Esse é o

poder dos metaprogramas”.

UM POUCO DA HISTÓRIA DOS METAPROGRAMAS

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De acordo com Michael Hall em “Figuring out people”, metaprogramas foram

identificados por Leslie Cameron Bandler. Ela estava fazendo PNL clássica

quando descobriu que alguns dos padrões não funcionavam com todos.

Woodsmall (1988) diz que ao fazer "livro-texto PNL" com indivíduos, Leslie

descobriu que, às vezes, os processos não conseguiam atingir seu objetivo. Os

padrões que usualmente faziam mágica com algumas pessoas às vezes não iam

a lugar nenhum com outros. Por que não? O que interferiu foi o meta-programa

da pessoa. Esse “fracasso” a excitou. Usando-o, Leslie e Richard finalmente

descobriram que esses "fracassos" trouxeram à luz a lista inicial de metadados

da PNL. Isso sugere o poderoso papel dos meta-programas em como eles podem

interferir, e até sabotarem processos poderosos de mudança.

Leslie apresentou seu trabalho num seminário em Chicago. Os primeiros

aprendizes foram Annie Linden, Steve e Connirae Andreas. Enquanto Leslie

identificou essas distinções dentro do contexto da terapia, Rodger Bailey e Ross

Stewart posteriormente adaptaram os metaprogramas como um perfil de

personalidade para criar um novo e poderoso uso para eles nos negócios,

conhecido como o perfil do ALB. Woodsmall expandiu os meta-programas

integrando-os. Neles colocaram as quatro distinções do Inventário de

Personalidade Myers-Briggs.

Mais tarde, ele colaborou com Tad James e foi coautor de um dos primeiros

livros de PNL sobre metaprogramas, Terapia da Linha do Tempo e a Base da

Personalidade.(1988).

Ao mesmo tempo, Ed Reese e Dan Bagley (1988) aplicaram os meta-programas

no perfil de pessoas no contexto da venda. Shelle Rose-Charvet (1995) os usou

para destacar como usar meta- programas em linguagem para persuasão e

relacioná-los a várias culturas (canadense, americana, européia, francesa, etc.)

mostrando como eles influenciam grupos de pessoas.

Um modelo da PNL de "personalidade" (junto com formulações em Semântica

Geral e desenvolvimento em Psicologia Cognitiva e Perceptiva), (Hall e

Bodenhamer, 1997) expandindo e estendendo os meta-programas para criar o

trabalho mais extenso e exaustivo.

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Os meta-programas são os “programas” que usamos em nosso sistema mente-

corpo para inserir e processar informações. Eles operam em um nível “meta” em

nosso pensamento de conteúdo e, portanto, nos referimos aos dispositivos de

classificação que usamos para perceber, prestar atenção às coisas e inserir e

processar estímulos. Jacobson (1996) refere-se a eles como os "programas que

advém de outros Programas ”. Meta-programas descrevem a nossa atitude e

orientação para vários contextos e situações. Quando pensamos sobre como os

computadores funcionam, reconhecemos que há dentro deles uma espécie de

sistema operacional.

Analogamente, nosso cérebro é um sistema de processamento de informações

com hardware e software. O hardware é a nossa neurologia, sistema nervoso,

cérebro, química do sangue, neurotransmissores, orgãos fisiológicos, etc. Essas

facetas orgânicas participam da introdução, processamento e produção de

informações.

Metaprogramas são nossos padrões de pensamento, nossas categorias

ideacionais (pensamos e raciocinamos por categorias, Lakoff, 1987), nossos

conceitos de crença, nossos valores, significados, intenções, esperanças, sonhos,

visões, expectativas, etc. Esses “programas” governam como pensamos,

raciocinamos, sentimos e nos relacionamos.

RELAÇÃO MAIS USADA DE

METAPROGRAMAS

1 - ABORDAGEM COM RELAÇÃO

A PROBLEMAS

Os personagens principais ou

marcantes parecem preferir...

A ) Ir na direção do que é positivo, do

que querem

B) Afastarem-se do negativo, do que

não querem

2 - MOLDURA DE TEMPO

Os personagens principais

parecem...

I

A) Lidar mais com questões num

curto prazo

B) Lidar mais com questões num

longo prazo

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II

Estarem mais voltados para questões

do...

A)Presente

B)Passado

C)Futuro

3 . COMPORTAMENTO EXTERNO

As personagens principais ou

marcantes parecem ser mais...

A) Introversivas

B) Extroversivas

2 . PROCESSO INTERNO

As personagens principais ou

marcantes parecem ser mais...

A) Sensoriais

B ) Intuitivas

3 . FILTRO DE MOTIVO

As personagens principais ou

marcantes parecem estar mais...

A) Considerando possibilidades

B) Considerando Necessidade

C) Ambos (possibilidade e

necessidade)

4 . MOLDURA DE REFERÊNCIA

As personagens principais ou

marcantes parecem convencerem-se

mais...

A)Por referências externas

B)Equilibrando referências externas

e internas

C)Referências internas com e

verificação de referências externas

D)Referências externas com

verificação interna

5 . FILTRO REPRESENTACIONAL

DE CONVENCIMENTO

As personagens principais ou

marcantes parecem ser mais...

convence-se:

A) Vendo

B) Ouvindo

C) Lendo

D) Fazendo

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6 . FILTRO DE CONVENCIMENTO

SOBRE DEMONSTRAÇÃO

As personagens principais ou

marcantes parecem convencerem-se

mais mediante demonstrações:

A) Automaticamente

B) Pelo número de vezes que

repetem a ação

C) Pelo período de tempo em que aje

D) Por ser consistente em suas ações

7 - FILTRO DE DIREÇÃO DE

GERENCIAMENTO

As personagens principais ou

marcantes parecem gerenciar

tarefas mais por conta do que

depende...

A) Deles e dos outros

B) Deles

C) Dos outros

D) Deles, mas sem outros

8- FILTROS DE AÇÃO

As personagens principais ou

marcantes parecem estar mais...

A) Agindo

B) Refletindo

C) Ambos (Agindo e refletindo)

D) Inativos

9 - SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

I – CUMPRIMENTO DE TAREFAS:

As personagens principais ou

marcantes parecem estar agindo

mais...

A)Com base em objetivos, buscando

opções

B)Seguindo procedimentos

estruturados

II – RELACIONAMENTOS: FILTRO DE

AFILIAÇÃO

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As personagens principais ou

marcantes, lidando com tarefas e

afazeres parecem ser mais...

A) Jogadores independentes

B) Parte de um time

C) Jogadores independentes que

gerenciavam

10 - FILTRO DE PREFERÊNCIA DE

TRABALHO

As personagens principais ou

marcantes parecem estar mais

voltadas para...

A) As coisas

B) Sistemas e processos

C) As Pessoas

11 . FILTRO DE INTERESSE

PRIMÁRIO

As personagens principais ou

marcantes parecem preferir mais...

A) As pessoas

B)O local

C ) As coisas

D) As atividades

E) As informações

12 - FILTRO DE SEGMENTO

As personagens principais ou

marcantes parecem considerar

mais...

A) O que é específico

B)A ideia global

C)Partir de algo específico para algo

mais global

D)Partir de algo mais global para algo

mais específico

13 - FILTRO DE COMPARAÇÃO

As personagens principais ou

marcantes parecem estar com foco

mais...

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A) Na semelhança, nas coisas que

combinam

B) Na semelhança, porém

percebendo exceções

C) Em semelhanças e diferenças

Igualmente

D) Em diferenças, percebendo

exceções

E) Em diferenças

14 - RESPOSTA EMOCIONAL AO

ESTRESSE

As personagens principais ou

marcantes parecem lidar com as

questões e situações mais...

A) Pensando

B) Sentindo

C) Fazendo escolhas

15 - SEQUÊNCIAS DE

OPERADORES MODAIS

As personagens principais ou

marcantes parecem colocar o foco

mais...

A)No que é possível

B)No que é necessário

C)No que é possível e necessário

igualmente

16 - ESTILO DE ESCUTA

As personagens principais ou

marcantes pareciam reagir ao que

ouviam dos outros mais com outros

de forma...

A) Literal (respondem ao “pé da

letra”)

B) Inferente (refletindo sobre o

significado do que estão ouvindo

antes de agir)

17 - ESTILO DE FALA

As personagens principais ou

marcantes parecem falar com os

demais de forma mais

A) Literal

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B) inferente

Um ouvinte LITERAL não pode saber

quando um falante inferente o ajuda.

Um ouvinte inferente pode pensar

que qualquer questão é um pedido

para que ele(a) aja.

19 - ESTILOS DE PENSAMENTO:

As personagens principais ou

marcantes parecem ser mais

parecem, predominantemente

estarem voltados pensar com base...

A) Do que veem

B) Em suas ações e agindo

C) De forma lógica

D) De forma emotiva

METAPROGRAMAS PARA MICHAEL HALL

Para Michael Hall,Ph.D. em “Figuring out people”, METAPROGRAMAS são

quadros da mente. Cada meta-programa aponta para “enquadramentos

mentais” que você pode adotar no processamento de informações, sentindo

essas informações e / ou fazendo escolhas como resultado. Cada um descreve

uma distinção de consciência que funciona como um filtro perceptivo.

Pense em meta-programas como diferentes mentalidades que colorem a

maneira como vemos e vivenciamos o mundo. Cada pessoa que você encontra

hoje, que você se envolve em conversas, que você procura influenciar, ou quem

tenta influenciá-lo, opera de alguma forma. Estado de espírito. Dessa forma,

esses quadros-de-mente como programas de filtragem estão acima de (e meta)

conteúdo específico e determinam a perspectiva da pessoa, a maneira de

valorizar, o estilo de pensamento e de emulação e / ou o padrão de escolha e

comportamento. Agora, suponha que você pudesse reconhecer esses programas

de filtragem na cabeça das pessoas, os meta-programas que governam a

maneira como eles pensam e sentem e fazem escolhas. Suponha que tivéssemos

uma maneira de detectar os quadros mentais específicos que as pessoas usam

no processamento de informações e eventos. O que nos permitiria fazer? Isso

nos permitiria nos comunicar de forma mais eficaz com eles, relacionar-se com

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eles e descobri-los. Isso nos permitiria parar de ficar com raiva de seus filtros

mentais e emocionais e nos libertar para que pudéssemos trabalhar

efetivamente com eles. Esse é o poder dos metaprogramas.

METAPROGRAMAS DE ACORDO COM

MICHAEL HALL, EM

“FIGURING OUT PEOPLE”:

METAPROGRAMAS COGNITIVOS

1. Representativo:

Visual, Auditivo, Cinestésico,

Linguagem

2. Epistemológico:

Sensores - Intuitivos;

3. Escala:

Global - específico

4. Comparação de Relacionamento:

Correspondência (semelhança) /

incompatibilidade (diferença)

5. Preparação de Informações:

Contando - descontando

6. Tipo de cenário:

Pessimista - Otimista

7. Escala de Classificação:

Um ou outro - Continuum -

Multidimensionalidade

8. Natureza:

Estático - Processo

9. Foco:

Rastreio - Não rastreio

10. Filosófico:

Por que (origens) - como (

Solução)

11. Comunicação:

Verbal - Não-Verbal

12. Durabilidade:

Permeável - Impermeável

13. Causação:

Sem Compromisso, Linear,

Complexo, Pessoal, Externo, agical,

Correlação

14. Conclusão:

Fechamento - não fechamento

15. Tipo de Informação:

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Quantitativo - Qualitativo

16. Fluxo de consciência:

Foco - Difundido

17. Convencional:

Conformista - não-conformista

18. Rapidez:

Velocidade - Lento

META-PROGRAMAS EMOCIONAIS

19. Representação Convincente:

Parece - soa - ou se sente bem - faz

sentido

20. Posição do filme:

Associado - dissociado

21. Exuberância:

Desurgência - Surgência

22. Enfrentamento do estresse:

Passivo - Assertivo - Agressão

23. Fonte de autoridade:

Interno - externo

24. Atenção:

Auto - Outro

25. Contenção Emocional:

Unidirecional - multidirecional

26. Rejuvenescimento:

Introvertido - Extrovertido

27. Resposta Somática:

Reflexivo - Ativo - Inativo

28. Apresentação Social:

Astuta - sem arte genuína

29. Domínio:

Poder - Realização - Afiliação

30. Estilo de trabalho:

Independente - jogador da equipe –

gerente - burocrata

31. Adaptação / mudança:

Fechado – Abre-se com o tempo –

Abre-se depois - Fechado

32. Atitude:

Sério - Brincalhão

33. Persistência:

Impaciente e imprudente -

Pacientemente Persistente

METAPROGRAMAS DE ESCOLHA

34. Demonstração Convincente:

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Número de vezes - Comprimento de

tempo

35. Direção de motivação:

Indo na direção de... – Afastando-se

de...

36. Estilo Operacional:

Opções - Procedimentos

37. Adaptação:

Julgamento - Percepção

38. Modo de operação:

Necessidade - Possibilidade -

Impossibilidade

39. Preferência:

Pessoas - lugar - coisas - atividade -

informação

40. Objetivo:

Ceticismo - Otimismo -

Perfeccionismo

41. Comprando

Custo - Qualidade - Tempo

42. Convencimento social

Desconfiança - Confiança

43. Interativo:

Competitivo - Cooperativo

vencer/perder – vencer/vencer

44. Direcionalidade:

Inferencial - Contexto Direto

Alto-Baixo

45. Gestão:

Controle - Delegado - Colaborativo

46. Assunção de riscos:

Medo aversivo - Acolhimento

47. Tomando uma decisão:

Cauteloso – Expressivo (Bold)

48. Experiência pessoal:

Corpo - mente - emoções - papeis

49. Autoinstrução:

Complacente - forte

50. Autoconfiança:

Baixo nível de autoconfiança - alto

nível de autoconfiança

51. Autoestima:

Condicional - Incondicional

52. Auto integridade:

Em conflito – Em congruência - Em

Harmonia – Congruente em conflito

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53. Responsabilidade:

Irresponsável — Responsável

54. Força do ego:

Fraco - forte

55. Moralidade:

Superego: fraco – forte -

excessivamente forte

56. Auto monitoramento:

Baixo - alto

57. Fusos horários:

Passado - presente - Futuro

58. Experiência de tempo:

No tempo - através do tempo

59. Qualidade de vida:

Ser -fazer - ter

60. Valores:

O que alguém considera importante

TRANSFERÊNCIA DE METAPROGRAMAS

Em TRIOS, um será o explorador, outro vai conduzir e outro vai apoiar

tecnicamente quem conduzir. Depois vão alternar papéis.

TRANSFERINDO META PROGRAMAS

Identifique um contexto no qual ainda lhe pareça ser difícil motivar-se, decidir-

se ou solucionar um problema.

Identifique uma situação que teria tudo para ser “limitante” a qual foi resolvida,

preferencialmente parecida onde recursos foram utilizados.

Crie três espaços no chão: Metaposição, Situação de Recursos e Situação

Limitante

Associe-se em cada uma dela

Da meta – posição, identifique os meta programas mais significativos de cada

uma das outras.

Na situação de recursos, associe-se aos principais metaprogramas (âncora).

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O Master leva o explorador para a situação limitante disparando a âncora,

calibrando e conduzindo a transferência dos metaprogramas.

Acompanhamento do futuro

PADRÕES MASTER DE LINGUAGEM

base em texto de Robert Dilts:

“Magia de conversação :

Palavras para despertar novas visões para nosso mundo”.

A linguagem é um aspecto essencial para a codificação e comunicação de nossa

experiência e idéias. É ao mesmo tempo uma representação para a experiência

e um meio de comunicação. A linguagem é o cerne de Programação

Neurolinguística .

PNL estuda a influência que a linguagem tem em nossa programação cognitiva e

outras funções do nosso sistema nervoso, e também a forma como a nossa

programação mental e nervosa forma sistemas e se refletem em nossos padrões

de linguagem.

A língua falada é uma característica exclusiva da raça humana, e é considerada

um dos fatores-chaves que distingue os humanos de outras criaturas.

Sigmund Freud, por exemplo, acreditava que as palavras eram o instrumento

básico da consciência humana e, como tal, tinham poderes especiais. Como ele

disse :“Palavras e magia eram no início uma e a mesma coisa”, e até hoje,

palavras retém grande parte de seu poder mágico.

Através das palavras, uma pessoa pode gerar para outra felicidade ou desespero.

Através de palavras, o professor transmite o seu conhecimento para o aluno, o

orador empolga sua audiência e um juiz determina suas sentenças e decisões.

Palavras evocam emoções e são universalmente meios pelos quais nós

influenciamos nossos semelhantes.

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A PNL nos ensina que o funcionamento do nosso sistema nervoso (neuro) está

intimamente ligada à nossa capacidade para a linguagem (lingüística). As

estratégias (Programas) através das quais se organizam e orientam o nosso

comportamento são compostas de padrões neurológicos e verbais.

Dilts faz referências ao livro A Estrutura da Magia”, onde Richard Bandler e John

Grinder se esforçaram para definir alguns princípios por trás da aparente

"mágica" da linguagem a qual Freud se refere .

Todas as realizações da raça humana, tanto positivas quanto negativas,

envolveram o uso da linguagem. Em primeiro lugar, vamos utilizá-la tanto para

representar a nossa experiência, raciocinando, pensando, fantasiando,

ensaiando quanto como um sistema de representação, criando um modelo de

nossa experiência. Este modelo do mundo que nós criamos pelo nosso uso de

representação da linguagem é baseado em nossas percepções do mundo.

Nossas percepções são também parcialmente determinadas pelo nosso modelo

ou representação.

Em segundo lugar, usamos a linguagem para comunicar nosso modelo ou

representação do mundo. Quando usamos a linguagem para nos comunicarmos

com outros, podemos estar de falando, discutindo, escrevendo, palestrando,

cantando entre muitas outras coisas.

De acordo com Bandler e Grinder, a linguagem serve como um meio para

representar ou criar modelos de nossa experiência, bem como para comunicar

assuntos. Palavras podem refletir e moldar experiências mentais. Isso as torna

ferramentas poderosas para o pensamento e outros processos mentais

inconscientes ou conscientes.

Ao acessar a estrutura profunda para além das palavras específicas utilizados por

um indivíduo, podemos identificar e influenciar as operações mentais em nível

de processo refletidas através de padrões de linguagem dessa pessoa.

A linguagem não é apenas um " epifenômeno " ou um conjunto de signos

arbitrários pelos quais comunicamos a nossa experiência mental. É uma parte

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fundamental da nossa experiência mental. Como Bandler e Grinder destacam:

“O sistema nervoso que é responsável pela produção do sistema representativo

da linguagem é o mesmo sistema nervoso através do qual os seres humanos

produzem outros modelos do mundo visual, cinestésico, etc . Os mesmos

princípios de estrutura estão operando em cada um destes sistemas .”

Podemos entender a estrutura dos nossos sistemas de linguagem de forma

paralela à estrutura dos nossos outros sistemas de percepção. Assim, a estrutura

e os princípios da linguagem se espelham na estrutura e princípios da percepção

. As estratégias para " formação de conceitos ", porém, viriam mais a partir dos

"princípios de estrutura " (isto é, sintaxe ou gramática) da língua do que do

conteúdo específico do vocabulário ou palavras.

Assim, a linguagem pode ser paralela e talvez até mesmo substituir as

experiências e atividades em nossos outros sistemas de representação. Uma

implicação importante disso é que ' falar ' algo pode fazer mais do que

simplesmente refletir a nossa percepção, podendo realmente criar ou alterar as

mesmas. Isto implica num papel potencialmente profundo e especial para a

linguagem no processo de mudança e cura.

A PNL começa com uma concepção de linguagem como um " 4 – tupla”. Ou seja,

palavras ou "estruturas superficiais (Ad) são símbolos ou códigos para grupos de

representações sensoriais armazenadas ou" estruturas profundas "derivadas

dos quatro canais sensoriais básicos: Visual, Auditivo Tonal, Cinestésico e

olfativos . A relação básica da linguagem para a experiência é representada como

Ad <At,V,K,0> , onde as estruturas superficiais verbais (Ad) tanto disparam

quanto são derivadas da estrutura sensorial profunda representada por

<At,V,K,0> . Assim, a linguagem é um "operador" que organiza e estrutura outros

aspectos da nossa experiência.

ESTRUTURA PROFUNDA - EXPERIÊNCIA SENSORIAL E PADRÕES

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“Estruturas de Superfície” Verbais tanto disparam quanto são derivadas de

Experiências Sensoriais.

Esta relação da à linguagem um papel especial como um "metamodelo", um

modelo de nossos outros modelos mentais, algo que outros animais não

possuem. É a nossa capacidade de construir meta modelos que nos permitem

um grau especial de escolha e flexibilidade em relação à nossa experiência do

mundo.

O FOCO DA PNL EM RELAÇÃO À LINGUAGEM É MAIS SOBRE OS PADRÕES,

PROCESSOS E FORMA DE LINGUAGEM DO QUE SOBRE SEUS CONTEÚDOS

ESPECÍFICOS.

Ou seja, a PNL identifica certas classes de palavras - por exemplo, nominalizações

(substantivações), predicados de base sensorial, ambiguidades , comandos

embutidos, etc. – as quais refletem processos de omissão, distorção e

generalização em nossa experiência e modelos mundo. Estes tipos de padrões

formais refletem processos de nível superior, como crenças, pressupostos e

suposições, os quais têm uma maior influência sobre a nossa percepção do

mundo do que quaisquer conteúdos específicos .

A PNL também enfatiza os aspectos não-verbais da linguagem como um

elemento fundamental na formação e comunicação de nossos modelos de

mundo. A Sintaxe Somática, por exemplo, explora padrões não verbais, tais

como movimentos e gestos. Ambos tanto dão forma quanto refletem nossas

experiências internas e representações.

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NOMINALIZANDO DE FORMA PRÓPRIA

Os nomes que damos às coisas determinam o seu significado para nós. Da

mesma forma que um pai ajuda a criança a aprender a compreender e

efetivamente interagir no mundo, ensinando a criança os nomes próprios de

objetos, eventos e emoções, a liderança eficaz envolve dar voz com o tipo de

linguagem que apoie os valores centrais dos membros da equipe, qualidades

pessoais e capacidades.

Estudos feitos sobre a relação entre linguagem e saúde (Rodin, 1986) , por

exemplo, indicam uma ligação entre a saúde física, o senso de controle e "

rotulagem dos sintomas”. O senso de controle do paciente influenciou a forma

como ele experimentou e rotulou sensações corporais como sintomas

relevantes para a saúde ou doença. Em outras palavras , as pessoas que têm

menos de um senso de controle são mais aptos a rotular uma sensação física

como um "sintoma" da doença. Da mesma forma o rótulo dado a uma sensação

física especial afetará o grau de controle que uma pessoa sente sobre isso. Por

exemplo , um paciente com uma dor de estômago pode dizer "meu estômago

dói " (a sensação corporal ) ou " eu estou começando uma gripe" ( um sintoma

de uma doença) . Este tipo de rotulagem determina muito sobre a forma como

a pessoa se aproxima de lidar com sua situação.

Um nome de "adequado" pode ser definido como aquele que traz o melhor para

a pessoa, reconhecendo a intenção positiva de quaisquer outras pessoas

envolvidas na situação e, ao mesmo tempo , reconhecendo a experiência. Frases

como: "Eu falhei ", "Eu não sou bom o suficiente " e "Eu fiz o meu melhor , mas

ainda não alcancei meu objetivo ", por exemplo , poderiam ser usadas para

descrever a mesma situação. Cada uma, no entanto, terá um impacto diferente

sobre o estado interno da pessoa que fala.

Um nome que traz “o melhor em alguém enquanto humilha outros ainda não

seria um " nome adequado ". Rotular algo de uma forma que coloca a si mesmo

para baixo ou nega a alguém seus recursos próprios também não é um nome

adequado. Um nome que destaca os aspectos positivos da pessoa ou de outros

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, mas que esconde ou nega os problemas reais de uma experiência, também não

é um " nome adequado ".

Exemplo: “Eu vou dar um jeito na sua vida”. Eu nego seus recursos para tal

empreitada.

“Eu vou ajudar você a despertar e usar o seu potencial” reconhece o potencial e

recursos do outro.

Uma nomenclatura adequada é um tipo de reenquadramento verbal.

Nomenclatura adequada ajuda as pessoas a verem as suas experiências de

maneira a despertarem uma perspectiva mais ampla colocando-as em contato

com recursos e potenciais soluções. É particularmente importante no que diz

respeito às declarações sobre a identidade.

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EXERCÍCIO DE REENQUADRAR COM UMA PALAVRA

Uma maneira simples de praticar “nomenclatura adequada é explorar

reenquadramentos de uma palavra”. Isso é feito tomando uma palavra que

expressa uma determinada ideia ou conceito e encontrando outra palavra para

essa ideia ou conceito que atribui um significado mais positivo ou negativo sobre

o conceito.

Como o filósofo Bertrand Russell apontou com humor:

"Eu sou firme, você está obstinado, ele é um idiota cabeça-dura".

Aplicando a fórmula de Russell, que poderia gerar algumas outros exemplos, tais

como:

Estou indignado, você está irritado, ele está fazendo um barulho por nada.

Eu reconsiderei, você mudou de ideia, ele voltou atrás em suas palavras

Eu cometi um erro genuíno, você torceu os fatos, ele é um maldito mentiroso.

Eu sou compassivo, você é light, ele é um " bobalhão ".

Cada uma dessas declarações tem um conceito específico ou refere-se à uma

experiência colocada em várias perspectivas diferentes por "reenquadramento "

com palavras diferentes.

Considere as palavras: " dinheiro ", por exemplo. " Sucesso", " ferramenta", "

responsabilidade", " corrupção", "energia verde ", etc. são todas a palavras ou

frases que colocam diferentes "enquadramentos" em torno da noção de

"dinheiro ", trazendo diferentes perspectivas potenciais.

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Tente formar alguns “reenquadramentos de uma só palavra”

para alguns dos seguintes conceitos:

responsável (por exemplo, estável , rígido )

brincalhão (por exemplo , flexível, insincero )

estável (por exemplo, confortável , chato )

frugal (por exemplo , sábio, mesquinho )

amigável (por exemplo , agradável, ingênua )

assertivo (eg, confiante , desagradável )

respeitoso ( por exemplo , atencioso , comprometendo )

global ( por exemplo , expansivo, pesado)

responsável (por exemplo, estável , rígido )

brincalhão (por exemplo , flexível, insincero )

estável (por exemplo, confortável , chato )

frugal (por exemplo , sábio, mesquinho )

amigável (por exemplo , agradável, ingênua )

assertivo (por exemplo, confiante , desagradável )

respeitoso (por exemplo , atencioso , comprometendo )

global ( por exemplo , expansivo, pesado)

EXERCÍCIO:

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EM TRIOS, um sugere uma palavra ou frase e os demais reenquadram. 10

minutos.

MOLDURAS E PERGUNTAS PARA A GERAÇÃO DE REENQUADRAMENTOS VERBAIS

POSITIVOS

Declaração do problema:( Eu sou / não sou / não posso / etc. )

Exemplo: Sou um fracassado!

Escreva aqui: ______________________________________

Moldura de Resultado:

Qual é o resultado que você quer?

Moldura da Intenção positiva:

Qual é a intenção positiva por trás da declaração?

Moldura de oportunidade :

Isso é uma oportunidade para que?

EXERCÍCIO COMPLEMENTAR PARA PRATICAR O CONCEITO:

MOLDURA DE RESULTADO

Eu não sou um bom negociador . Eu quero melhorar minha habilidade como

negociador .

Eu julguei mal a situação. Eu gostaria de ser capaz de julgar as situações com

mais precisão.

Coloque sua crença limitante abaixo:

Eu não consigo ter sucesso em ___________________________________

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É muito importante para mim para ter sucesso em

_____________________________

MOLDURA DA INTENÇÃO POSITIVA:

Eu não sou um bom negociador. Logo... (Intenção positiva)...

Eu quero ser honesto sobre minhas competências.

Eu avaliei mal a situação. Logo... (Intenção positiva)...

É importante para mim ser responsável por minhas decisões .

Eu não consigo ter sucesso em ______________________________________

Logo... (Intenção positiva)...

_________________________________________________________________

_______________

MOLDURA DE OPORTUNIDADE:

Eu não sou um bom negociador .

Esta é uma oportunidade para eu testar os limites da minha competência e

desenvolver novas habilidades .

Eu avaliei mal a situação.

Esta é uma oportunidade para eu melhorar minhas decisões e capacidades.

Eu não consigo ter sucesso em

_________________________________________________

Esta é uma oportunidade para eu

______________________________________________

LINGUAGEM E CRENÇAS LIMITANTES

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As três áreas mais comuns de crenças limitantes centram-se em torno de

questões de desesperança , desamparo e inutilidade . Estas três áreas de crenças

podem exercer uma grande influência na saúde mental e física de uma pessoa.

DESESPERANÇA :

A crença de que o objetivo desejado não é viável, independentemente das

capacidades das pessoas de tentarem algo .

DESAMPARO :

Crença de que o objetivo desejado é possível, mas a pessoa não é capaz de

alcançá-lo.

INUTILIDADE :

A crença de que a pessoa não merece o objetivo desejado por causa de algo

que é ou tenha (ou não) ou fez (ou não fez).

Desesperança ocorre quando alguém não acredita que um determinado

objetivo desejado é mesmo possível. É caracterizada por um senso no qual: "Não

importa o que eu faça, isso não vai fazer a diferença. O que eu quero não é

possível obter . Está fora do meu controle. Eu sou uma vítima .

Desamparo ocorre quando a pessoa, mesmo acreditando que o resultado existe

e é possível de ser alcançado, não acredita que será capaz de fazê-lo. A pessoa

produz uma senso onde: "É possível para os outros atingirem esse objetivo , mas

não para mim. Eu não sou bom o suficiente ou capaz o suficiente para realizá-lo.

"

Inutilidade ocorre quando, mesmo o objetivo desejado sendo possível e que a

pessoa tenha a capacidade de alcançá-lo, esta não merece receber o que quer.

Frequentemente diz coisas do tipo: "Eu sou uma farsa. Eu não pertenço a isso.

Eu não mereço ser feliz ou saudável. Há algo basicamente e fundamentalmente

errado comigo como pessoa e eu mereço a dor e sofrimento que estou

experimentando. "

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Para serem bem-sucedidas, as pessoas precisam mudar esses tipos de crenças

limitantes para crenças envolvendo esperança para o futuro, sentimento de

capacidade e responsabilidade, e um senso de autoestima e pertencimento.

Obviamente, as crenças mais difundidas são as que se referem a nossa

identidade. Alguns exemplos de crenças limitantes sobre identidade são:

“Eu / sou impotente / inútil / a vítima. "

"Eu não mereço ter sucesso. "

" Se eu conseguir o que eu quero eu vou perder alguma coisa. "

" Eu não tenho permissão para ter sucesso. "

Crenças Limitantes, por vezes, podem funcionar como um " vírus de

pensamento” com uma capacidade destrutiva semelhante ao de um vírus ou

vírus biológico . O ' Vírus de Pensamento' é uma crença limitante que pode se

tornar um " profecia auto - realizável " e interferir com os próprios esforços e

capacidade de curar ou melhorar e contêm suposições implícitas e pressupostos

que os tornam difíceis de serem identificados e desafiados.

Crenças limitantes e vírus de pensamento, muitas vezes surgem como

"impasses", como se fossem aparentemente intransponíveis para o processo de

mudança . Neste impasse, a pessoa vai sentir algo como: "Eu tentei de tudo para

mudar, e nada funciona”. Lidar de forma eficaz com impasses envolve encontrar

a crença limitante essencial que reside em seu núcleo e acolhê-la neste lugar.

Em última análise, nós transformamos crenças limitantes e nos tornamos

imunizados” para o “vírus do pensamento” ampliando e enriquecendo os nossos

modelos de mundo, tornando-nos mais claros sobre as nossas identidades e

missões.

Crenças limitantes, por exemplo, são muitas vezes desenvolvidas, para cumprir

um propósito positivo, como proteção, estabelecendo limites, experimentar

uma sensação de poder pessoal, etc. Ao reconhecer estas intenções mais

profundas e atualizar nossos mapas mentais para incluir outras formas mais

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eficazes para cumprir essas intenções, crenças muitas vezes, podem ser

alteradas com uma quantidade mínima de esforço e dor.

MUITAS CRENÇAS LIMITANTES SURGEM COMO UM RESULTADO DE (SEM

RESPOSTA) PARA PERGUNTAS 'COMO...? '.

Ou seja, se uma pessoa que não sabe como alterar o seu comportamento, pode

construir a crença: "Esse comportamento não pode ser mudado”. Se uma

pessoa não sabe como realizar uma tarefa em particular, pode desenvolver a

crença: "Eu sou incapaz de concluir com sucesso essa tarefa”.

ASSIM, MUITAS VEZES É TAMBÉM IMPORTANTE FORNECER AS RESPOSTAS PARA

UMA SÉRIE DE PERGUNTAS DO TIPO "COMO FAZER" PARA AJUDAR A

TRANSFORMAR CRENÇAS LIMITANTES .

Por exemplo, a fim de lidar com uma crença , do tipo : "É perigoso mostrar as

minhas emoções ", devemos responder à pergunta " Como posso mostrar

minhas emoções e ainda me sentir seguro? ".

Crenças limitantes podem ser transformadas ou atualizadas quando

identificamos as intenções positivas e pressupostos que estão na base da crença

e fornecendo alternativas e novas respostas para perguntas do tipo "como".

Como um exercício simples, pratique transformar as seguintes crenças

limitantes em perguntas “como”:

DECLARAÇÃO DE CRENÇA NEGATIVA:

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É perigoso tentar algo novo.

PERGUNTA DESAFIADORA:

Como alguém pode tentar algo novo e ficar seguro?

APLIQUE NOS EXEMPLOS ABAIXO:

Se eu conseguir o que eu quero agora, algo de ruim vai acontecer mais tarde.

Eu não sou criativo o suficiente para ser bem-sucedido.

Eu estou velho demais para realmente aprender algo novo.

Eu sou muito jovem para ter alguma coisa importante para contribuir.

EXERCÍCIO

EM GRUPOS DE TRÊS. Responder aos exemplos, criar mais cinco similares com

base no que já ouviram e responder em grupo

CONCLUSÃO:

Em resumo, crenças limitantes podem ser atualizadas e

transformado quando:

➢ Identificamos e reconhecemos a intenção positiva subjacente.

➢ Identificamos quaisquer pressupostos ou suposições implícitas ou

inconscientes na base da crença.

➢ Alargamos a percepção das cadeias de causa-efeito ou " equivalências

complexas" relacionados com a crença.

➢ Fornecemos informações do tipo 'como' com respeito a alternativas para

o cumprimento da intenção positiva ou propósito da crença limitante.

➢ Esclarecemos ou atualizamos as relações fundamentais que formam o

senso de missão e propósito, e recebemos apoio positivo a nível de

identidade.

MOLDURAS VERBAIS PARA ELICIAR DECLARAÇÕES SOBRE CRENÇAS LIMITANTES

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Crenças e verbalizações de crenças, geralmente tomam a forma do que é

conhecida como causa e efeito" e "declarações de equivalência complexa" de

acordo com o Meta modelo.

A pessoa passa a acreditar que “algo” é o resultado ou consequência de

alguma outra coisa, ou que “algo” é evidência de ou significa outra coisa.

TRABALHO EXPLORATÓRIO SOBRE CRENÇAS

Identifique uma área de sua vida onde ainda sinta limitações ou impasses e

complete uma “tarefa de coaching” explorando possíveis crenças limitantes.

Se eu conseguir o que quero, então...

O que você perde ou o que poderia dar errado se você conseguir o que você

quer?

Conseguir o que eu quero significaria...

O que significaria negativamente sobre você ou outras pessoas se conseguir o

que quer?

Conseguir o que eu quero fará...

Que problemas podem ser causados pelo fato de conseguir o que quer?

A situação nunca vai mudar porque...

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Que restrições ou bloqueios mantém as coisas do jeito que são?

Eu não posso conseguir o que quero porque...

O que o impede de conseguir o que quer?

Não é possível para mim conseguir o que eu quero porque...

O que faz com que seja impossível para você conseguir o que quer?

Eu não sou capaz de conseguir o que eu quero porque...

O que a deficiência de pessoal impede de obter o seu resultado?

Eu sempre vou ter esse problema porque...

O que o impede de alcançar seu resultado que nunca pode ser mudado?

É errado querer ser diferente, porque...

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O que faz com que seja errado ou impróprio querer mudar?

Eu não mereço conseguir o que eu quero porque...

O que você fez ou não fez poderia você ser indigno de conseguir o que quer ?

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CONSTRUINDO UM SISTEMA DE CRENÇAS VENCEDOR

UM SISTEMA DE CRENÇA AJUDA AS PESSOAS A GANHAREM EXPERIÊNCIAS

SOBRE:

•Uma expectativa de um futuro positivo

• Um sentimento de capacidade e responsabilidade

• Um senso de autoestima e de pertencimento

1 - A expectativa de um futuro positivo é produzida por estarem disponíveis

resultados desejáveis que estejam dentro de nosso alcance.

2 - O senso de capacidade e responsabilidade vêm da confiança de que temos

um bom plano e possuímos os recursos necessários para tomar as medidas

comportamentais necessárias para atingir com sucesso os resultados desejados.

3 - O senso de autoestima e pertencimento é o resultado do ganho o qual

alguém acredita estar obtendo, incluindo o que nós merecemos e temos

permissão e o apoio para mobilizar as capacidades e qualidades necessárias

para sermos bem-sucedidos.

CONSTRUINDO CRENÇAS VENCEDORAS

Crenças vencedoras estão diretamente relacionadas com os cinco componentes

fundamentais da cadeia de causa e efeito necessária para alcançar a mudança.

Estes cinco componentes incluem:

1. Os resultados que o indivíduo, equipe ou organização estão tentando

alcançar.

2. Os passos que conduzem a esses resultados.

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3. Os comportamentos ou ações que são requeridos para tomar as medidas

necessárias para percorrer o caminho.

4. O plano, especificando as capacidades e qualidades necessárias para,

efetivamente, executar esses comportamentos e ações.

5. As pessoas ou equipe que deve possuir as capacidades e qualidades

necessárias para assumir as ações e concluir com êxito o caminho que conduz ao

resultado desejado.

CRENÇAS-CHAVES

As pessoas formam crenças - chaves as quais afetam sua percepção com relação

à cada um desses cinco elementos de mudança. Estas crenças têm a ver com:

1. A conveniência do resultado (a força de sua ligação com os valores centrais).

2. A convicção de que é possível alcançar os resultados através do percurso

especificado de passos.

3. O julgamento de quão apropriado (isto é, ético, difícil, prático, etc.), os

necessários comportamentos e ações são (independentemente de haver ou não,

acredita-se que eles vão produzir o resultado desejado).

4. A confiança que os indivíduos, equipe ou empresa envolvidos percebem a

respeito de serem capazes de usarem suas capacidades com respeito de ser(em)

capaz(es) de seguir o plano e executar os comportamentos e as ações

necessários para o sucesso desejado.

5. O senso de responsabilidade, de valer à pena e permissão que os indivíduos

envolvidos, equipe ou empresa percebem no que diz respeito ao uso de suas

capacidades, seguindo com o plano e alcançando o resultado desejado.

A criação de um sistema de crenças vencedoras envolve comunicar e justificar a

confiança em cada um dessas cinco crenças -chaves.

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CRENÇAS VENCEDORAS - FICHA DE AVALIAÇÃO

O objetivo desta planilha é ajudar

você a identificar e avaliar as

crenças-chaves necessárias para com

o sucesso alcançar os resultados

desejados.

Comece a pensar em um objetivo

que você gostaria de alcançar e

escreva-o abaixo. Objetivo:

Nos espaços abaixo, avalie o grau de

crença em seu objetivo com relação

à cada um dos itens: cabeça, coração

e vísceras.

Trata-se de uma escala de 1 a 5,

sendo 1 o mais baixo e 5 o mais alto

grau de crença.

Verifique a sua.

a. "Minha meta é desejável e

importante. Quero alcançá-la. ”

Cabeça: 1 2 3 4 5

Coração: 1 2 3 4 5

Vísceras: 1 2 3 4 5

b. "É possível eu chegar ao meu

objetivo”.

Cabeça: 1 2 3 4 5

Coração: 1 2 3 4 5

Vísceras: 1 2 3 4 5

c. "O que eu tenho que fazer para

alcançar o meu objetivo é

Cabeça: 1 2 3 4 5

Coração: 1 2 3 4 5

Vísceras: 1 2 3 4 5

d . "Eu tenho os recursos que preciso

para alcançar o meu objetivo.”

Cabeça: 1 2 3 4 5

Coração: 1 2 3 4 5

Vísceras: 1 2 3 4 5

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e. "Eu tenho a responsabilidade e

mereço alcançar o meu objetivo.”

Cabeça: 1 2 3 4 5

Coração: 1 2 3 4 5

Vísceras: 1 2 3 4 5

e. "Eu mereço alcançar o meu

objetivo.”

Cabeça: 1 2 3 4 5

Coração: 1 2 3 4 5

Vísceras: 1 2 3 4 5

EXERCÍCIO: USANDO MENTORES INTERNOS PARA FORTALECER CONFIANÇA E CRENÇA

Os passos a seguir podem ser usados para ajudar os clientes a construir

confiança e fortalecer uma crença através da utilização de mentores internos.

1. O que mais você precisa saber, adicionar ao seu objetivo ou acreditar para ser

mais congruente ou confiante?

2. Quem seria o seu mentor para tal conhecimento ou crença? Imagine onde o

mentor estaria localizado fisicamente em torno de você para melhor lhe dar

apoio.

3. Ponha-se na pele de seu mentor e olhe para si mesmo através dos olhos de

seu mentor (segunda posição). Que mensagem ou conselho o mentor tem para

você?

4. Volte para o seu próprio ponto de vista (primeira posição) e receba a

mensagem. Como ela afeta o seu grau de confiança e congruência?

Crenças, tanto capacitadoras quanto limitantes, são muitas vezes construídas

em relação ao feedback e reforço de pessoas significativas . Nosso senso de

identidade e missão, por exemplo, é geralmente definido em relação à outras

pessoas importantes que servem como pontos de referência para os maiores

sistemas nos quais percebemos a nós mesmos como parte.

Pelo fato de que a identidade e missão formam a estrutura maior que envolve

nossas crenças e valores, estabelecer ou lembrar relações significativas pode

exercer uma forte influência sobre as crenças. Assim, esclarecendo as relações-

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chaves e mensagens recebidas no contexto dessas relações, muitas vezes

facilitam mudanças de crenças de forma espontânea.

Mentores são geralmente pessoas importantes que nos ajudaram a descobrir

nossas próprias competências inconscientes e a fortalecer valores e crenças,

muitas vezes através de seu próprio exemplo. Mentores ajudaram a moldar ou

influenciar nossas vidas de uma forma positiva ressoando, liberando ou

revelando algo profundo dentro de nós. Identificar mentores relacionados às

crenças no processo de avaliação de crença pode ajudar a fortalecer

espontaneamente a nossa confiança e congruência.

PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL

Os padrões de prestidigitação verbal foram formulados por Robert Dilts em

1980, como resultado da modelagem de padrões verbais de pessoas como

Sócratesde Platão, Jesus , Abraham Lincoln, Mohandas Gandhi , Clarence

Darrow, Shakespeare, Mark Anthony , Milton Erickson, e Richard Bandler , entre

outros .

Dilts tentou codificar alguns dos principais mecanismos linguísticos que esses

indivíduos usaram para persuadir outros de forma eficaz e influenciar crenças e

sistemas de crenças. Tais padrões são uma poderosa ferramenta para

conversação e mudança de crença.

Geralmente os padrões de prestidigitação verbal podem ser caracterizados

como "reenquadramentos verbais" os quais influenciam as crenças e os mapas

mentais a partir dos quais as crenças foram formadas. O termo " Sleight of

Mouth" é derivado a partir da noção de " Sleight of Hand ", que é um tipo de

mágica com cartas, que é caracterizada pela experiência "agora você vê, agora

você não vê”.

Para entender os padrões de prestidigitação verbal é importante esclarecer a

relação entre crenças e valores. Valores são definidos pelo Dicionário Webster

como "princípios, qualidades ou entidades que são intrinsecamente valiosos ou

desejáveis”. Para PNL, valores são um exemplo clássico de "estruturas

profundas", as quais são importantes experiências subjetivas, mas também

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estão distantes de expressões superficiais específicas, sob a forma de

comportamentos concretos e experiências sensoriais.

Valores são expressos por palavras como " sucesso", " segurança", " amor",

"integridade ", etc. Essas palavras são conhecidas como "nominalizações "

(substantivações) em PNL.

Como rótulos, elas tendem a ser muito mais distantes de qualquer experiência

sensorial específica do que palavras como "cadeira ", " corrida ", " casa ", etc.

Isso as torna muito mais suscetível aos processos de generalização, eliminação e

distorção. Não é incomum para duas pessoas reivindicarem e partilharem os

mesmos valores e ainda agirem de forma bastante diferente em situações

semelhantes, pois suas definições subjetivas dos valores variam bastante.

Para ganhar sentido prático, os valores devem ser conectados a experiências

através de crenças. Crenças conectam valores com o meio ambiente,

comportamentos, pensamentos e representações, ou a outras crenças e valores.

Crenças definem a relação entre os valores e as suas causas, indicadores e

consequências. Uma declaração típica de crença liga um determinado valor com

alguma outra parte de nossa experiência. A declaração de crença, " O sucesso

exige trabalho duro", por exemplo, liga o valor "sucesso" a uma classe de

atividade ("trabalho duro"). A declaração "O sucesso é principalmente uma

questão de sorte ", conecta o mesmo valor com uma classe diferente de

atividade.

Dependendo das crenças de uma pessoa, ela provavelmente adotará uma

abordagem diferente para tentar alcançar o sucesso.

Crenças normalmente são expressas sob a forma dos padrões Meta Modelo

conhecidos como "equivalência complexa " e " causa – efeito”.

Equivalências complexas são declarações linguísticas que implicam

"equivalências " entre diferentes aspectos da nossa experiência

("A = B ", ou " A significa B").

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Este padrão de linguagem é tipicamente usado para fazer as definições de valores

e estabelecer evidências de que valores foram ou não cumpridos ou violados.

Dizer que " A frequência cardíaca de repouso de 60 batimentos por minuto é

saudável " ou " ter um monte de dinheiro significa que você é bem-sucedido são

exemplos de equivalências complexas que refletem crenças”.

Declarações de causa-efeito (caracterizadas por palavras como "causa", " faz, "

levam a", " resulta em ", etc.) valores de vínculo causal a outros aspectos da

nossa experiência.

Essas estruturas linguísticas são usadas para definir as causas e consequências

de valores particulares.

Um ditado clássico de Benjamin Franklin: "Dormir cedo e acordar cedo fazem um

homem saudável, rico e sábio", é uma afirmação de fatores causais que conduzem

à realização de certos valores.

O ditado "o poder corrompe " ou " o amor cura " são considerações futuras

referentes às consequências de valores relacionados com experiências.

Crenças são normalmente expressas na forma de um complexo de equivalência

complexa ou causa-efeito.

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Assim, a partir da perspectiva do Meta Modelo, declarações de crenças

envolvem nominalizações e execuções perdidas que estão ligados a outras

nominalizações , execuções perdidas , ou substantivos e verbos não

especificados através equivalências complexas e afirmações de causa-efeito.

No modelo de prestidigitação verbal, uma completa " declaração de fé " deve

conter uma afirmação de equivalência complexa ou causa-efeito.

Uma verbalização , como :

"As pessoas não se importam comigo", por exemplo, ainda não é uma

"declaração de crença” completa. É uma generalização em relação ao valor

"cuidar ", mas ainda não revela as crenças associadas à generalização.

Para obter as crenças relacionadas a esta generalização, seria preciso perguntar:

"Como você sabe que pessoas não se importam com você? " e "O que faz as

pessoas se importarem com você? " ou "Quais são as consequências das pessoas

não se importarem com você? " e " O que significa que as pessoas não se

importarem com você? ".

CRENÇAS CONECTAM VALORES À VÁRIOS ASPECTOS DA NOSSA EXPERIÊNCIA .

Tais crenças são muitas vezes eliciadas por meio de palavras " conectivas ", tais

como " porque ", "sempre ","se", "depois ", " portanto ", etc., ou seja:

"As pessoas não se preocupam comigo porque .... "As pessoas não se preocupam

comigo se ...." ,"As pessoas não se preocupam comigo, portanto, .... ".

Os padrões de prestidigitação verbal podem ser vistos como operações verbais

que mudam ou reformulam os vários elementos e ligações os quais compõem as

equivalências complexas e causas – efeitos que formam crenças e declarações

de crenças.

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Eles são, essencialmente, uma descrição das formas através das quais se pode

fazer reenquadramentos de conteúdo ou contexto para determinadas

declarações de crenças.

O objetivo da prestidigitação verbal não é atacar ou humilhar alguém por ter

uma crença limitante, ao contrário, é ajudar a pessoa a ampliar e enriquecer o

seu mapa do mundo, a fim de tornar-se "aberto a duvidar" da crença limitante e

" aberto a crer " em alguma coisa mais poderosa.

A META- ESTRUTURA DAS CRENÇAS

Há uma série de dimensões de nossas experiências que são influenciadas por

nossas crenças e que também estão envolvidas na formação e manutenção das

mesmas.

Nossa experiência sensorial é o que fornece a matéria-prima a partir da qual

construímos nossos mapas de mundo.

Crenças são generalizações extraídas a partir dos dados de nossa experiência, e

geralmente são atualizadas e corrigidas pela experiência.

Como um modelo de nossas experiências, crenças necessariamente excluem e

distorcem aspectos das experiências que foram desenvolvidas para representar.

Isto dá às crenças o potencial de nos limitar tão facilmente quanto de nos

fortalecer.

Valores dão significado as nossas crenças e experiências. Eles são o nível mais

alto de “intenções positivas " para refletir ou apoiar a crença.

Crenças conectam valores às nossas experiências através de declarações de "

causa-efeito " e " equivalência complexa".

Expectativas fornecem a motivação para a manutenção de uma generalização

ou crença particular. Expectativas se relacionam com as consequências, que

imaginamos virem da consequência do apego à uma crença particular. As

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consequências particulares que uma crença ou generalização produz determina

a utilidade da crença.

Nossos estados internos atuam como filtros em nossa experiência e impulso

para nossas ações. Eles são muitas vezes a embalagem ou o fundamento que

sustenta uma crença particular ou generalização, e determinam a energia

emocional investida na manutenção da crença.

São as interligações entre esses vários componentes da nossa experiência de

vida que formam o que Richard Bandler se refere como o " tecido da realidade”.

A função de nossas crenças é fornecer ligações fundamentais entre esses

elementos básicos os quais compõem o nosso mapa do mundo.

Nossas crenças são generalizações que unem experiências, valores, estados e

expectativas internas e formam o tecido ou estrutura do que consideramos

“realidade”.

Considere, por exemplo, uma criança aprendendo a andar de bicicleta. Uma

crença fortalecedora, como " Eu posso aprender", pode unir valores

fundamentais associados à aprendizagem, tais como “diversão” e “auto -

desenvolvimento” com um estado interno de "confiança" e uma expectativa do

tipo , "Eu vou ficar cada vez melhor”.

Valores fornecem a motivação e o estímulo para a criança continuar tentando,

mesmo que venha a cair com bastante frequência.

Como a criança é capaz de experimentar mais períodos em que mantém o

equilíbrio antes de cair, isso reforça a generalização, "Eu posso aprender", bem

como o estado de confiança, a expectativa de melhoria e os valores de diversão

e auto aperfeiçoamento.

Crenças saudáveis mantém sua conexão com essas várias dimensões. Nossas

crenças naturalmente mudam e atualizam-se na medida em que passamos por

mudanças de valores, expectativas, estados internos e quando temos novas

experiências.

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Crenças limitantes podem surgir como resultado da mudança de qualquer um

desses componentes para uma formulação negativa ou "moldura problemática”.

Uma vez estabelecidas, as crenças limitantes podem exercer uma influência

sobre qualquer um ou todos os diferentes componentes.

Por exemplo:

1 - A criança que está aprendendo a andar de bicicleta tem um irmão mais velho

ou irmã que já é capaz de andar de bicicleta com competência.

2 - Apesar de que isso pode proporcionar uma forte motivação para a criança mais

nova aprender a andar, também pode desenvolver expectativas inadequadas.

3 - A criança pode esperar andar tão bem quanto seu irmão mais velho e comparar

seu desempenho negativamente ao dele. Como o desempenho não

corresponderá às suas expectativas, a criança pode gerar uma “moldura

problema” de fracasso, levando a um estado interno de frustração.

4 - Além de produzir sentimentos desconfortáveis, o estado interno negativo pode

afetar o desempenho da criança, causando-lhe quedas com mais frequência. Ela

pode começar a construir a expectativa: "Eu vou cair de novo", alimentando uma

profecia auto -realizável.

5 - Eventualmente, a fim de evitar desconforto contínuo e frustração, a criança

pode estabelecer a crença , "Eu nunca vou ser capaz de andar de bicicleta ", e parar

de tentar andar.

Quando as crenças limitantes e generalizações ficam conectadas com as

intenções e experiências a partir da qual foram estabelecidas...

1 - As omissões e distorções eventualmente tornam-se atualizadas ou corrigidas,

como resultado de novas experiências, alteradas no estado interno, e

expectativas revisadas.

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2 - Novos dados ou " contra exemplos " que não se encaixam com a

generalização vão levar a pessoa a reconsiderar a validade de sua crença

limitante.

1 - Se uma criança que tenha construído a generalização, "Eu não posso andar

de bicicleta ", é encorajada e apoiada a continuar a tentar (e é capaz de perceber

o seu "fracasso" como "feedback "), acabará aprendendo a manter o equilíbrio,

e começará a ter algum sucesso.

2 -Isso pode levar a criança a começar a pensar: "Bom, talvez eu possa aprender

isso, afinal”. Com o sucesso contínuo, a criança vai reenquadrar sua crença

anterior naturalmente, reformulando –a.

3 - A criança torna-se mais "aberta a acreditar " que é capaz de aprender a andar

de bicicleta , e aberta a duvidar” de suas limitações percebidas .

AS PERGUNTAS BÁSICAS PARA DESAFIAR OU REFORÇAR

UMA CRENÇA:

1. Quais estados internos apoiam (ou inibem) a crença?

2. Quais valores (prioridades, intenções) fortalecem ou enfraquecem o seu

compromisso com a crença?

3. Que expectativas vão dirigir ou motivar ou atrapalhar a crença?

4. Quais experiências vão reforçar ou corroer a crença?

PADRÕES DE PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL

ROBERT DILTS

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Robert Dilts identificou quatorze padrões distintos os quais ajudam a desviar a

atenção ou ampliar o mapa de uma pessoa em diferentes direções.

O não é atacar a pessoa ou a crença, mas sim de reformular a crença e ampliar

mapa da pessoa do mundo de tal maneira que a intenção positiva por trás da

crença pode ser mantida através de outras opções.

QUEIXA 1: Você fala alto, é mal-educado! (Equivalência Complexa)

QUEIXA 2: Sou tímido, jamais terei um bom relacionamento

QUEIXA 3: PNL é manipulativa

META-QUADRO

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Avaliação da crença como um processo em um contexto orientado para a

percepção da crença enquanto crença.

Pergunta do Meta Quadro: Qual é a crença sobre essa crença que poderia mudar

ou enriquecer a percepção da crença?

1 - Você acredita nisso por que:

Foi Criada de outra forma

Não sabe o que dizer

Tem andado muito estressada

2 – Você acredita nisso por que:

Está operando com conceitos rígidos sobre papéis nos relacionamentos

Não sabe como agir – ainda – de outra forma

Tem uma imagem estereotipada e rígida sobre si mesmo.

Ainda não conhece as novas definições sobre introversão e extroversão onde

ambas as características podem ser positivas

3 – Você ainda acredita nisso por que:

Não conhece profundamente a PNL

Tem um conceito estereotipado sobre abordagens diretivas

ESTRATÉGIA DA REALIDADE

Com base no fato de que pessoas agem com base em suas percepções cognitivas

construindo crenças sobre o que seria a realidade.

Pergunta da Estratégia da Realidade: Que percepções cognitivas do mundo são

necessárias para que tivesse construído essa crença? Como alguém teria de ter

percebido o mundo para que essa crença fosse verdadeira?

1 - Como você pode definir que falar alto significa falta de educação?

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2 – Como pode provar que aquilo o que pensa ser timidez necessariamente

impediria um relacionamento?

3 – Como você pode estabelecer que práticas da PNL são manipulativas?

MODELO DE MUNDO

Como fica a crença filtrada por outro modelo de mundo?

Pergunta do Modelo de Mundo: Qual modelo de mundo diferente que

forneceria uma perspectiva diferente sobre esta crença?

1 - Para sua criação pode ser que signifique má educação, mas venho de uma

família onde se expressar livremente é uma virtude.

2 – Como pessoas de diversas culturas lidam com abordagens nos

relacionamentos?

3 – Você já conversou sobre isso com alguém com grande reputação na PNL?

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APLICADO A SI MESMO

Avaliar o critério usado pela própria pessoa para estabelecer a crença

Pergunta do Aplicado a si mesmo: Como você pode avaliar a própria declaração

de crença de acordo com o relacionamento ou critérios definidos pela crença?

1

a) Isso é algo péssimo para se dizer...

b) Você não acha que é melhor uma pessoa se expressar do que reprimir o que

precisa resolver?

2 – Sabia que repetir esse tipo de coisa só reforça esse padrão?

3 – O que você faz? Se eu sugerisse que sua prática de trabalho manipula

pessoas, como se sentiria?

MUDANÇA DO TAMANHO DO ENQUADRAMENTO

Reavaliação da crença mudando enfoques de tempo, pessoas envolvidas ou

perspectivas diferentes.

Pergunta da Mudança do tamanho do enquadramento: Que moldura maior (ou

menor) de tempo, número maior ou menor de pessoas, perspectiva maior ou

menor mudaria as implicações da crença para algo mais positivo?

1 - Você estranha agora, mas com o passar do tempo saberá reconhecer a

importância de que eu me expresse verdadeiramente.

2 – Quando aprender mais sobre fatores da personalidade humana e adquirir

mais flexibilidade interna e externa, como acha que vai se sentir?

3 – Quando eu te explicar mais sobre abordagens diretivas e aplicações práticas

dos conceitos da PNL talvez reconheça que as práticas da PNL possam ser

descritas de outra forma.

HIERARQUIA DE CRITÉRIOS

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Quais são possíveis critérios mais importantes que os definidos pela crença?

Pergunta da Hierarquia de critérios: Qual critério é potencialmente mais

importante do que aqueles definidos pela crença mas que ainda não tenha sido

considerado?

1 - É falta de educação ficar dizendo que os outros são mal-educados

2 – O que existe de bom em você além do que ainda acredita que seja “timidez”?

3 – Você sabia que muitas coisas que levariam anos em terapias tradicionais são

resolvidas bem mais rapidamente com a PNL?

INTENÇÃO

Qual o Intento positivo da permanência do estado problemático? O que esta

parte que produz a crença quer fazer lá no fundo pela pessoa?

Pergunta da Intenção: Qual é o propósito positivo ou intenção desta crença? Esta

parte que ainda mantém você neste estado, quer fazer o que de mais importante

para você através disso?

1 - Eu não queria ser mal-educado, apenas deixar fluir minha emoção

2 – Fico me perguntando o que este desafio pode nos ensinar sobre pessoas e

relacionamentos…

3 – A PNL não é manipulativa, ela otimiza resultados

CONSEQUÊNCIA

Buscar o entendimento de um efeito o qual pode advir da crença ou relação por

esta definida.

Pergunta da Consequência: Qual poderia ser um efeito positivo da crença ou da

relação definida pela crença?

1 - Se eu não pudesse me expressar livremente, talvez corresse o risco de ser

mal-educado

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2 – O que pode acontecer a partir do momento em que considerar o que existe

de bom em você e como isso pode se expressar adequadamente num

relacionamento…

3 – Se a PNL não resolvesse rapidamente muitas coisas ai sim poderia ser

considerada manipulativa

REDEFINIÇÃO

Substitui-se uma palavra ou conceito com significado semelhante porém com

outro sentido.

Pergunta da Redefinição: Que outra palavra pode ser usada para substituir uma

das palavras usadas na declaração de crença que significa algo semelhante, mas

com implicações mais positivas?

1

a) Eu não estava sendo mal-educado, eu apenas estava falando com emoção

b) Eu não estava sendo mal-educado, só não me dou conta as vezes de como me

expresso.

2

a) Você não é tímido, apenas tem um estilo único de ser

b) Você não perderá relacionamentos, fará escolhas melhores!

3) A PNL não é manipulativa, é objetiva e eficaz!

OUTRO OBJETIVO

Mudar o foco do objetivo e a importância dada à crença

Pergunta de Outro objetivo: O que outro resultado ou problema pode ser mais

relevante do que o declarado ou implícito pela crença?

1 - A questão não tem haver com boa ou má educação, e sim com o fato de ser

ou não eficaz na minha comunicação.

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2) – A questão não é encaixar você num estereótipo, e sim descobrir uma forma

– agora – para que seja feliz consigo e em relacionamentos.

3) - A questão não é determinar se há ou não alguma manipulação, mas o quanto

ela pode efetivamente resolver problemas.

CONTRA EXEMPLO

Identificar circunstâncias e condições onde a crença não se aplica.

Pergunta para o Contra - exemplo: O que é um exemplo ou experiência que é

uma exceção à regra definida pela crença?

1 - Conheço muitas pessoas que falam manso, mas te ferram pelas costas!

2 – Conheço muitas pessoas tímidas que tem relacionamentos maravilhosos!

3 – Um fisioterapeuta manda você fazer exercícios e procedimentos

previamente tidos como apropriados com base em seu conhecimento, tal como

a PNL o faz, e as pessoas não o considerariam manipuladores.

SEGMENTAÇÃO PARA CIMA

Generalizar, pois assim mudamos a percepção de elementos previamente

segmentados.

Pergunta para segmentar para cima:

Que elementos maiores ou classes estão implícitos na crença, mas e tem um

relacionamento mais rico ou mais positivo do que os estabelecidos na mesma?

1 - Você realmente acha que todo mundo que fala alto é mal-educado?

2 – Você acha que tipos de personalidade tem haver com tipos de relações?

3 – Você acha que todo procedimento estruturado é uma manipulação?

SEGMENTAÇÃO PARA BAIXO

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Especificar, pois segmentando em elementos mais específicos, mudamos as

relações e significados.

Pergunta para segmentar para baixo: Que elementos menores ou segmentos

estão implícitos na crença, mas tem um relacionamento mais rico ou mais

positivo do que os estabelecidos na crença?

1 - Em que palavra falada você acha que elevei minha voz?

2 – Que expressão sua poderia fazer acreditar que é tímido?

3 – Em que abordagem específica da PNL você imaginou haver manipulação?

ANALOGIA

Relação análoga diferenciada ou metáfora os quais desafiam o significado.

Pergunta da Analogia: Qual pode ser outro relacionamento que seja análogo ao

definido pela crença (uma metáfora para a crença), mas que tenha implicações

diferentes?

1 - Você poderia dizer que uma típica família italiana reunida e falando alto é um

grupo de pessoas mal-educadas?

2 – Você diria que todos os ingleses são tímidos?

3 – Você diria que médicos, dentistas e fisioterapeutas são manipuladores?

RESUMO DE PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL (SLEIGHT OF MOUTH)

Uma das melhores maneiras de aprender e aplicar Sleight of Mouth é fazendo

perguntas relacionadas com os diversos padrões. De certa forma, cada um dos

padrões pode ser considerado uma resposta à uma série de perguntas-chaves

que levam a diferentes perspectivas e posições perceptivas. Resumo dos 14

Padrões:

1. Intenção: Qual é o propósito positivo ou intenção desta crença?

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2. Redefinição: Que outra palavra pode ser usada para substituir uma das

palavras usadas na declaração de crença que significa algo semelhante, mas com

implicações mais positivas?

3. Consequência: Qual poderia ser um efeito positivo da crença ou da relação

definida pela crença?

4. Segmentar para baixo: Que elementos menores ou segmentos estão

implícitos na crença, mas tem um relacionamento mais rico ou mais positivo do

que os estabelecidos na crença?

5. Segmentar para cima: Que elementos maiores ou classes estão implícitos na

crença, mas e tem um relacionamento mais rico ou mais positivo do que os

estabelecidos na mesma?

6. Contra - exemplo: O que é um exemplo ou experiência que é uma exceção à

regra definida pela crença?

7. Analogia: Qual pode ser outro relacionamento que seja análogo ao definido

pela crença (uma metáfora para a crença), mas que tenha implicações

diferentes?

8. Aplicado a si mesmo: Como você pode avaliar a própria declaração de crença

de acordo com o relacionamento ou critérios definidos pela crença?

9. Outro resultado: O que outro resultado ou problema pode ser mais relevante

do que o declarado ou implícito pela crença?

10. Hierarquia de critérios: Qual critério é potencialmente mais importante do

que aqueles definidos pela crença, mas que ainda não tenha sido considerado?

11. Mudança do tamanho do enquadramento: Que moldura maior (ou menor)

de tempo, número maior ou menor de pessoas, perspectiva maior ou menor

mudaria as implicações da crença para algo mais positivo?

12. Meta Quadro: Qual é a crença sobre essa crença que poderia mudar ou

enriquecer a percepção da crença?

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13. Modelo do Mundo: Qual modelo de mundo diferente que forneceria uma

perspectiva diferente sobre esta crença?

14. Estratégia Realidade: Quais as percepções cognitivas do mundo são

necessárias para que tivesse construído essa crença? Como alguém teria de ter

percebido o mundo para que essa crença fosse verdadeira?

EXERCÍCIO – PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL

A turma fará grupos.

Cada membro de um grupo falará uma crença limitante que seja sua ou que

tenha ouvido.

1 - Trabalhar a Intenção Positiva da Crença Limitante.

Os outros membros do grupo vão desafiar usando um dos critérios de

Prestidigitação verbal e o grupo irá identificar.

2 - Fazer rapport e calibrar a pessoa especialmente em casos de crenças

pessoais.

3 - Checagem ecológica ao final da rodada e acompanhamento do futuro.

4 - Alguém conduz o processamento e faz Ponte ao Futuro

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PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL E PNL MASTER

Padrões de prestidigitação verbal podem ser sequenciados e combinados para

formar estratégias e influenciar as crenças e sistemas de crenças. A fim de evitar

ser (ou parecer) combativo ou confrontador, a estratégia fundamental para a

sua utilização é o de acompanhar e conduzir.

1. ENCADEAMENTO DE CRENÇAS

Na PNL, o termo " encadeamento " refere-se a uma forma de ancoragem na qual

as experiências estão conectadas numa sequência específica, levando de um

estado inicial a um estado desejado. O elemento-chave no estabelecimento de

uma cadeia eficaz é a seleção dos estados de transição escolhido para ligar o

estado do problema ao estado desejado. Esses estados de transição funcionam

ajudando o movimento individual mais facilmente na direção do estado

desejado. É frequentemente difícil para uma pessoa caminhar do estado atual

ao desejado.

Vamos imaginar que uma pessoa está presa num estado de frustração, e quer se

motivar para aprender algo novo. É difícil apenas mudar da “frustração” para a

“motivação” e neste processo, provavelmente, pessoas vão criar tensão ou

conflito tentando forçar-se indo de um para o outro.

O encadeamento prevê o estabelecimento de dois ou três passos intermediários

ou estados entre a frustração e a motivação.

As cadeias mais eficazes são aquelas que, gradativamente, acompanham e

conduzem do estado problemático para o estado desejado. Se o estado do

problema é negativo e o estado desejado é positivo, isso implicaria em

movimentos de forma gradual do estado negativo para outro estado, que é

apenas “um pouco negativo”, como confusão, por exemplo. Do estado um pouco

negativo, pequeno, mas significativo, qual passo pode ser dado para um estado

que é “ligeiramente positivo, digamos, “curiosidade” sobre o que pode

acontecer a seguir? Em seguida, é relativamente simples dar um passo a partir

do estado pouco positivo para o “estado desejado” de motivação.

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É claro que, dependendo da distância fisiológica e emocional entre os presentes

e desejados estados, mais passos intermediários podem ser adicionados .

Encadeamento de estados: da frustração ao Motivação

Ao selecionar os estados que devem fazer parte de uma cadeia, prefira estados

contíguos os quais tenham algum grau de sobreposição fisiológica, cognitiva ou

emocional.

Por exemplo: Frustração e confusão compartilham algumas características. Da

mesma forma, confusão e curiosidade em relação a certas características.

Ambos envolvem incerteza sobre um resultado, curiosidade e motivação

também têm semelhanças, pois ambos envolvem numa direção particular.

Encadeamento de Crenças

PROCEDIMENTO BÁSICO

O estabelecimento da sequência de estados em uma cadeia e a ligação de um

estado com outro é mais fácil através do processo de ancoragem.

Historicamente, a técnica PNL de "encadeamento de âncoras" usou ancoragem

cinestésica. Uma maneira de criar uma cadeia de crenças é adicionar distinções

linguísticas, tais como padrões de prestidigitação verbal, com a sequência de

âncoras cinestésicas.

Como exemplo, você pode colocar no chão quatro espaços para formar uma

cadeia indo do Estado do Problema (crença limitante) para o estado desejado

(crença capacitadora), com duas etapas intermediárias:

a. Localização # 1: A crença limitante (Estado Problemático)

b. Localização # 2: A intenção positiva da crença limitante

c. Localização # 3: A redefinição de alguns aspectos da declaração da crença

limitante que faz um estado “um pouco positivo”

d. Localização # 4: Uma “crença fortalecedora” que é uma consequência da

intenção positiva e redefinição (Estado Desejado)

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1. De pé no local do Estado do Problema, escolha uma crença limitante a qual

você gostaria de trabalhar com (por exemplo, "É difícil para mim aprender

padrões de linguagem, porque eu fico confuso e entediado com as palavras).

Preste atenção no estado interno associado com a crença limitante. Em seguida,

saia do local e quebre o estado.

2. De pé no local do estado desejado, entre num estado interno no qual você se

sentiu 'alinhado' e ' sábio'. É apenas necessário que experimente o estado

interno positivo.

3. Volte para o local do "estado do problema", e ande fisicamente através de

outras etapas da cadeia para ter uma noção do movimento do estado atual para

o estado desejado.

Mais uma vez, é importante apenas buscar um sentimento para as mudanças no

estado interno. Você ainda não precisa estar consciente de quaisquer alterações

na crença ainda.

4. Volte para o espaço da crença limitante e, em seguida, dê um passo adiante

para o local considerando a "intenção positiva".

Explore o propósito positivo da crença limitante experimentando palavras

diferentes até encontrar uma expressão que realmente mude o seu sentimento

e estado interno para algo mais positivo, (por exemplo, “sentir-me mais

associado e conectado com o que estou aprendendo ").

5. Dê um passo à frente, mais uma vez, entrando no espaço' redefinição'.

Reafirme a crença limitante, mas redefina as palavras - chaves da crença para

refletir melhor o que você descobriu sobre a intenção positiva.

Explore como diferentes reenquadramentos verbais podem ajudar a dar-lhe

diferentes perspectivas sobre a crença. Mais uma vez, continue a procurar

palavras diferentes, até que você tenha encontrado algumas que alterem

significativamente o seu sentimento com relação à crença, (por exemplo, "É

difícil para mim prestar atenção aos padrões de linguagem, quando eu fico

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confuso e aborrecido porque eu ouço apenas as palavras e não presto atenção

aos meus sentimentos e relacionamentos com outras pessoas. " ).

6. Dê um passo à frente de novo, para o local do estado desejado, e formule uma

declaração de crença positiva a qual que incorpore a intenção positiva da crença

limitante, mas que também seja capacitadora e enriquecedora.

Mais uma vez certifique-se de que as palavras realmente estimulem sentimentos

positivos quando você as diz, (por exemplo, "Eu realmente posso gostar de

aprender padrões de linguagem quando eu fico associado e conectado a meus

sentimentos e relacionamentos com outras pessoas enquanto eu estou ouvindo

as palavras").

7. Caminhe ao longo da cadeia várias vezes, repetindo as declarações associadas

com cada localização, até que pareça haver um fluxo fácil e suave do estado atual

até o estado desejado, tanto no nível linguístico quanto no cinestésico.

2 . CADEIAS DE SIGNIFICADO

A Cadeia de significado é um tipo de crença corrente que pode ser usada para

ligar uma crença limitante a possibilidades mais positivas através do padrão de

Prestidigitação Verbal de redefinição.

Cadeias de significado usar a estrutura:

Em uma cadeia de significado, um rótulo ou avaliação negativa (A- ) está ligado

a uma conclusão mais positiva (D +) através da criação de uma cadeia de "

equivalências complexas" (B e C ), sendo que cada uma dessas redefinem o

julgamento limitante de uma forma mais positiva .

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No exemplo a seguir o rótulo negativo " incapaz de aprender " está ligado a ser

"um aluno completo " através de uma cadeia simples de significado.

"Pedro, sente-se incapaz de aprender. (A- ) Isso significa que ele é um aprendiz

lento (B) , e sendo um aprendiz lento, isso significa que ele leva mais tempo para

aprender (C), e ,levando mais tempo para aprender, isso significa que é um aluno

mais completo ( D +) , então isso significa que alguém que se sinta incapaz de

aprender é um aluno mais completo " .

Exercício

Preencha os espaços em branco abaixo para praticar a criação de uma cadeia de

significados em relação à alguma crença limitante ou generalização.

a) A- (uma qualidade negativa, situação ou experiência)

___________________________ (Por exemplo, " Fracasso ")

b) significa B (uma qualidade ou característica neutra ou não tão negativa)

___________________________________ (Por exemplo, " significa que eu

tentei não funcionou ")

c) que significa C (outra qualidade ou característica neutra ou ligeiramente

positiva)

___________________________________ (Por exemplo, "o que significa que

eu tenho mais experiência sobre o que é e não é eficaz ")

d) o que significa que D + (uma qualidade positiva, característica ou experiência)

_______________________ Por exemplo, " o que significa que será mais fácil

encontrar uma solução adequada ")

Portanto ____________________________ (A-: "fracasso")

significa ______________________________ (D +: "que será mais fácil

encontrar uma solução adequada ").

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Eu ter fracassado (A) significa que eu tentei e não funcionou (B), o que significa

que eu tenho mais experiência sobre o que é ou não é eficaz (C), o que significa

que será mais fácil encontrar uma solução adequada(D+). Isso tudo significa que

EU TER FRACASSADO (A) significa QUE EU SEREI CAPAZ DE ENCONTRAR UMA

SILUÇÃO ADEQUADA(D+).

Em TRIOS, elaborar CINCO exemplos similares e ANALISAR AS CADEIAS DE

SIGNIFICADO E SUAS IMPLICAÇÕES.

3. CADEIAS DE CAUSAS

Cadeia de causas é um outro tipo de método que liga uma crença particular à

um mapa mais enriquecido do mundo através de uma série de consequências.

Estabelecer uma cadeia de causas envolve a conexão de um fenômeno particular

a outros comportamentos e experiências através de declarações 'causa e efeito'

(semelhante ao modo 'modelagem causal’. É usado no Modelo Milton como uma

maneira de formar sugestões hipnóticas).

Cadeias de causas usam a estrutura:

Esta estrutura é ilustrada no seguinte exemplo:

" Se a visualização de si mesmo como uma pessoa saudável (A) torna uma pessoa

mais esperançosa (B) , e a esperança reduz o stress (C), e a redução do estresse

reduz a chance da doença (D- ), então a visualização si mesmo como uma pessoa

saudável reduz as chances de doença " (A muda D).

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Neste caso, a redução de um estado problemático ("doença ") está ligada ao

processo de visualização, estabelecendo uma série de consequências resultantes

da visualização como causa inicial.

A definição de uma cadeia de causas pode ser feito respondendo às seguintes

perguntas:

a) Qual qualidade negativa, característica ou experiência (D) você gostaria

demudar? (por exemplo, "raiva") _______________________

b) O processo, situação ou ocorrência (C) causa a qualidade negativa,

característica ou experiência? (por exemplo, " decepção")

_________________________________________.

c) O processo, situação ou ocorrência (B ) faz com que C ? (por exemplo,

"expectativas" fazem a “decepção”).

__________________________________________

d) O processo, situação ou ocorrência (A ) faz com que B? (por exemplo, " o foco

em um determinado caminho ou resultado " fazem es “expectarivas”)

_________________________________

Desde que A causa B , B provoca C, e C causa D, isso faz com que , então,

ajustando A ____________________ (Por exemplo, " O foco" ) venha a mudar

D- _____________________ (por exemplo, " raiva " ) .

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Exercício:

Em TRIOS, gerem QUATRO EXEMPLOS de cadeias de causas.

Cadeias de causas também podem ser usadas para reforçar uma crença positiva

ou generalização ligando um estado ou conclusão desejada à comportamentos

com atividades que darão a uma pessoa um maior sentido de participação e

influência. Mais uma vez, isso é feito através da criação de uma série de

consequências, como é demonstrado no exercício seguinte.

a) Qual qualidade positiva, característica ou experiência (D +) você gostaria de

viver mais? ______________________________________ (Por exemplo, "

paciência").

b) O processo, situação ou ocorrência (C) causa a qualidade positiva,

característica ou experiência?

_______________________________________(por exemplo, "aceitação" causa

“paciência ).

c) O processo, situação ou ocorrência (B) faz com que C?

________________________________ (Por exemplo, " a confiança de que as

coisas vão sair OK" faz com que ocorra a aceitação).

d) O processo, situação ou ocorrência (A) faz com que B?

_________________________________ (Por exemplo, " a mudança para uma

perspectiva de prazo maior " faz com que " haja a confiança de que as coisas vão

sair OK").

Desde que A causa B , B provoca C, e C faz com que D, então, reforçando A

___________________ ( " Mudança para uma perspectiva de longo prazo ")

facilitará D +____________________ ( " paciência " ) .

Em TRIOS. Trabalhar o REFORÇO DE DUAS CRENÇAS POSITIVAS DE CADA

INTEGRANTE.

4. PONTE DE VALORES

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Intenções positivas, muitas vezes tomam a forma de valores-chaves (ou seja,

segurança, realização, respeito, qualidade, etc.). O Reenquadramento Verbal

pode ser usado para ajudar pessoas a resolverem conflitos ou incongruências

com respeito à seus valores ou crenças. Situações muitas vezes surgem nas quais

parece haver confrontos entre valores fundamentais de indivíduos ou grupos.

Uma pessoa, por exemplo, pode desejar "crescimento" enquanto outros

valorizam " segurança". A segunda pessoa pode acreditar que as medidas

necessárias para promover o crescimento ameaçam sua sensação de segurança

e, assim, resistir a ela. Esses tipos de incompatibilidades aparentemente

fundamentais podem criar conflitos e resistências se não forem devidamente

abordados.

Uma maneira de lidar com os conflitos de valores aparentes é usar

reenquadramento verbal para criar uma "cadeia" ligando os diferentes valores.

Por exemplo: "crescimento" pode ser facilmente reformulado para " expandir

possibilidades e escolhas". "Segurança" pode ser reformulado para " não ter

todos os seus ovos em uma única cesta”. De muitas maneiras, "possibilidades de

expansão e opções " e " não colocar todos os ovos na mesma cesta" são bastante

semelhantes. Assim, os reenquadramentos verbais simples cobriram a diferença

entre os dois valores aparentemente incompatíveis.

Digamos que uma pessoa tenha um valor fundamental da "qualidade ao passo

que outra pessoa é mais interessada em " criatividade". Esses dois valores

podem parecer inicialmente conflitantes uns com os outros ("qualidade" é

"manter os padrões ", enquanto " criatividade " é " mudar as coisas "). "

Qualidade ", no entanto, poderia ser reformulada como " melhoria contínua " e

" criatividade " poderia ser reenquadrada como " produzir melhores

alternativas”. Novamente, os simples reenquadramentos podem ajudar as

pessoas a criarem uma ponte e perceber a conexão entre valores

aparentemente díspares.

EXERCÍCIO EM TRIOS:

USAR SEMPRE QUE POSSÍVEL DOIS EXEMPLOS DE CADA INTEGRANTE QUE

SEJAM VERDADEIROS

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Para fazer isso, use o seguinte formato:

1. Identifique uma área na qual as pessoas de diferentes culturas sociais ou

organizacionais parecem um conflito.

2. Especifique os valores aparentemente incompatíveis relacionados com o

conflito ou incongruência. Escreva os dois valores: valor 1 e Valor 2 .

3. Reformule cada valor usando uma palavra ou frase que se sobreponha ao

valor, mas ofereça uma perspectiva diferente. Veja se você pode encontrar dois

reenquadramentos que " encadeiem " os valores incompatíveis de maneira que

os torne mais harmônicos e complementares.

5. COMPARAÇÕES E ENQUADRAMENTO

Outra estratégia para mudar as percepções relacionadas com crenças limitantes

e generalizações é por comparações que fazem e estabelecem molduras.

Uma dada experiência pode parecer mais positiva ou negativa, dependendo de

com o que você a compara com algo mais. Em geral, se você comparar A + com

B com C-, então B é negativo em comparação com A +, mas positiva em relação

a C-.

Por exemplo: comparado a Gandhi (A +), Eu sou um pecador comparação com

Hitler (C-), eu sou um santo. " Frequentemente, as pessoas fazem apenas um

lado da comparação, ou nenhuma comparação, polarizando assim sua

perspectiva.

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Um método de usar Prestidigitação Verbal para " reenquadrar" crenças

limitantes e generalizações é criar uma cadeia de consequências a qual

“enquadra” a experiência problemática como a consequência de uma causa

positiva (como uma intenção positiva), e como um direcionamento para um final

positivo,como no exemplo a seguir :

" Medo (B-) é causado pelo desejo de proteger a si mesmo (A +). Medo também

impede as pessoas de agirem prematuramente sobre algo (C), o que os ajuda a

agir de forma mais ecológica (D +). Por isso o medo não é uma coisa tão ruim,

porque a sua intenção positiva é a proteção e leva as pessoas a agirem de forma

mais ecológica”.

Este processo pode ser resumida com a seguinte estrutura:

EXERCÍCIO EM TRIOS:

DOIS EXEMPLOS PESSOAIS DE CADA INTEGRANTE SERÃO TRABALHADOS

As perguntas a seguir podem ser usadas para criarem esse tipo de

reenquadramento de crenças":

a) Identifique um fator problemático, característica ou experiência (B)?

________________ (por exemplo, " Hesitação").

b) Qual é a intenção positiva (A) por trás da qualidade problemática,

característica ou experiência? ______________________________________

(por exemplo, " desejo de melhorar " é a intenção positiva da “hesitação”).

c) O que é uma consequência neutra ou ligeiramente positiva (C) resultante do

fator ou , característica ou experiência problemática

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_________________________________ (por exemplo, " hesitação " faz uma

pessoa mais "consciente de suas próprias limitações " ).

d ) Qual é a consequência positiva (D +) que resulta dessa primeira consequência

?______________________________________ (por exemplo, ser mais "

humilde e ter cuidado " resulta de estar “mais consciente das próprias

limitações”).

Portanto a Hesitação (B- ) vem do desejo de melhorar (A +). Hesitação também

faz pessoas mais conscientes de suas próprias limitações (C) , o que os ajuda a

serem mais humildes ecuidadosas (D +). Portanto hesitação não é uma coisa tão

ruim, porque a sua intenção positiva é a melhora e faz com que as pessoas

tenham mais humildade e cuidado " .

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6. ALTERAÇÃO DOS NÍVEIS LÓGICOS

Uma das prestidigitações verbais mais comuns e eficazes envolve a nova

categorização de uma característica ou experiência de um nível lógico para outro

(por exemplo, separando a identidade de uma pessoa a partir de suas

capacidades ou comportamento).

Julgamentos de identidade negativos são frequentemente o resultado da

interpretação de comportamentos específicos, ou a falta de capacidade de

produzir certos resultado comportamentais, como declarações sobre a

identidade de alguém.

“Mudando um julgamento negativo de identidade” de volta para uma

“declaração sobre o comportamento ou capacidades” de uma pessoa reduz

significativamente o impacto negativo da situação original sobre a pessoa mental

e emocionalmente.

Como exemplo, uma pessoa pode estar deprimida sobre ter câncer, e referir-se

a si própria ou como uma " vítima do câncer” (JULGAMENTO DOBRE SUA

IDENTIDADE).

Isso poderia ser reenquadrado com a resposta:

"Você não é uma vítima do câncer (A = identidade),

você é uma pessoa normal que ainda não desenvolveu a capacidade para tirar o

máximo proveito da conexão mente-corpo (B = capacidade ).

MUDAMOS O JULGAMENTO SOBRE A IDENTIDADE PARA UMA DECLARAÇÃO

SOBRE A CAPACIDADE. Isso pode ajudar a pessoa a mudar sua relação com a

doença, se abrir-se para outras possibilidades, e ver a si mesma como uma

participante no processo de cura.

O mesmo tipo de reenquadramento poderia ser feito com uma crença como "Eu

sou um fracasso” (JULGAMENTO SOBRE A IDENTIDADE). Pode-se trabalhar: "Não

é que você seja um " fracasso " (JULGAMENTO SOBRE A IDENTIDADE), é que você

ainda não domina todos os elementos necessários para o sucesso”

(DECLARAÇÃO SOBRE CAPACIDADES). Mais uma vez, isso coloca o julgamento

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limitante do nível de identidade de volta num quadro mais proativo e capaz de

ser solucionado.

Formalmente, este processo pode ser expresso da seguinte forma:

Se o elemento {d} é um membro de um conjunto {C} e {C} é um membro de um

conjunto maior {B} e {B} é membro de um conjunto ainda maior {A} Então {d} ^

{C} ^ {B } # { A}. No comportamento humano, o que fazemos {d} o é organizado

em conjuntos de capacidades {C} que são organizados em um sistema de {B}

crenças que são organizadas em conjunto {A} que são nossas identidades.

Categorizar algo em um nível lógico diferente muda seu significado e impacto.

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EXERCÍCIO EM TRIOS: USAR DOIS EXEMPLOS PESSOAIS

Estes tipos de reenquadramentos podem ser concebidos usando os seguintes

passos:

a) Identificar o julgamento identidade negativa (A-) :

Eu sou ________________________ (por exemplo, "Eu sou um fardo para os

outros.").

b) Identificar a capacidade ou comportamento específico que estão relacionados

seja ao estado presente ou ao estado desejado sugerido pelo julgamento da

identidade (B):

Capacidade de _______________________ (por exemplo, " capacidade de

resolver problemas por si ") .

c) Substituir a capacidade ou o comportamento sobre o julgamento da

identidade negativa :

Talvez não seja que você seja um(a) ______________________ ( identidade

negativa : por exemplo , " fardo para os outros " ) , é que você ainda não tem a

capacidade de______________________ ( Capacidade específica ou

comportamento: por exemplo, " resolver problemas por si " ) .

EXERCÍCIO DE PRESTIDIGITAÇÃO VERBAL

O exercício seguinte é uma maneira de praticar algumas simples Estratégias de

Prestidigitação Verbal:

1. Identificar uma crença limitante sobre si mesmo. Expresse-a na forma:

Eu/ele/ eles (sou / é / são) o julgamento porque a razão.

Por exemplo: Eu sou egoísta, porque eu não tenho tempo suficiente para a

minha família.

2. Encontre a intenção positiva por trás da crença limitante.

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por exemplo, eu quero ser uma pessoa boa, bem equilibrada e mostrar aos

outros que eu os valorizo.

3. Mova declarações de identidade negativa para reduzir nos níveis lógicos. Por

exemplo:

Eu ajo de forma egoísta (COMPORTAMENTO: NÃO SOU MAIS, EU FAÇO UMA

AÇÃO), porque eu não sei como (CAPACIDADES) equilibrar tempo para mim com

e para meus compromissos familiares.

4. Reformular declarações negativas para declarações neutras ou positivas.

Por exemplo:

Eu me concentro em objetivos pessoais (ERA EGOISMO, DE FORMA MAIS

POSITIVA VIROU CONCENTRAÇÃO EM OBJETIVOS PESSOAIS), porque eu tenho

muitos projetos pelos quais sou apaixonado (ERA NÃO TER TEMPO, AGORA

VOROU “SER APAIXONADO POR PROJETOS).

REPENSANDO E FORTALECENDO CRENCAS

CAMINHO DE MUDANÇAS DE CRENÇAS

Desenvolvido por Robert Dilts.

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1 - Identifique uma experiência que já tenha vivido, a qual seja um exemplo de

cada um dos espaços a seguir para que sirva como uma experiência de referência

sobre o que eles significam.

2 -Quando você estiver em cima de cada espaço, irá se conectar com a

experiência. Ela não precisa estar relacionada com o foco do trabalho de hoje;

serve para que possa relembrar as estratégias de cada espaço.

Para que a experiência fique ainda melhor, o coach deve anotar detalhes sobre

como o cliente processa as submodalidades de cada experiência (veja a lista de

submodalidades auditivas, cenestésicas, visuais, olfativas e gustativas de Richard

Bandler. Submodalidade, como já perceberam, não se refere ao CONTEUDO da

experiência, e sim à ESTRUTURA de como ela é processada na mente. Uma

pessoa processa certeza assim: a imagem é grande, mais voltada para a direita,

cores fortes, levemente escura, eu estou dentro da imagem, ouço o som

ambiente da situação e sinto um formigamento no diafragma). Veja a lista de

submodalidades VACOG na referida página, é isso que nos interessa identificar.

Os espaços

Quer acreditar

A estratégia que usamos enquanto queremos acreditar, mas ainda sem o poder

da crença. Anote as submodalides desta categoria.

Aberto a acreditar

Estratégia quando já se está no caminho, analisando a situação e o que se tem

disponível para apoiar a mudança. Anote as submodalides desta categoria.

Crença atual

Aqui se analisam as crenças atuais, inclusive as conflitantes e limitantes. É o

momento de explorar a estratégia que possibilita acreditar em algo. Anote as

submodalides desta categoria.

Aberto a duvidar

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Momento em que questionamos a validade de nossas próprias crenças. Anote

as submodalides desta categoria.

Crença antiga

Lugar para nos lembrarmos de uma antiga crença que hoje

não percebemos da mesma forma. É o Museu das Crenças.

Neste espaço vamos analisar a estratégia para uma crença ser

considerada antiga. Anote as Submodalides desta categoria.

Confiança

Neste espaço resgatamos a estratégia de confiar plenamente em alguma coisa.

Anote as Submodalides desta categoria.

Caminhando pelos espaços para fortalecer uma crença

ROTEIRO PARA CONDUZIR O CLIENTE:

Leia cada etapa e debata-a com o cliente, dando-lhe tempo para assimilar cada

passo. Apenas passe para o seguinte quando perceber que ele processou o passo

que está sendo trabalhado. Pergunte, questione, adapte a situação especifica

que gerou a escolha da aplicação da meta:

1. Qual nova crença quer fortalecer agora? O que é importante desenvolver e

manter para o alcance da sua meta de? Entre no espaço “Quer acreditar” e pense

sobre ela. O coach deve pedir que o cliente ajuste os detalhes sobre o que vê,

ouve e sente (submodalidades) para as submodalidades que foram anotadas

para essa categoria, e assim sucessivamente para cada categoria, que se refere

a estrutura, não o conteúdo. Assim sendo, o novo processamento fica na mesma

forma (nas mesmas cores, no mesmo brilho, com o mesmo tipo de som,

sensação etc.). O que você gostaria de fortalecer? O que você sente, vê, ouve?

2. Com a crença que se quer reforçar em mente, entre no espaço “Aberto a

acreditar”. Como é sentir-se aberto para acreditar em alguma coisa?

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3. Passe para o espaço “Crença atual” com foco na crença que deseja ter. Se

identificar uma crença limitante que ainda possa estar impedindo seu

sucesso, passe para o próximo espaço “Aberto a duvidar”.

4. Vá para o espaço “Aberto a duvidar”. Experimente estar aberto a

questionar esta crença limitante, duvidando dela. Como é? O coach deve

pedir que o cliente coloque nas submodalidades que foram anotadas. Use

os mesmos critérios que usava no seu processamento mental aplicado na

experiência de referência.

5. Entre no espaço da “Confiança”. Nele você vai considerar os propósitos e

as intenções positivas da nova crença. Aqui ocorre o trabalho pela

harmonia (ecológico). Considere se há alguma coisa sobre a crença antiga

ou de alguma outra crença que você gostaria de colocar na nova crença.

O coach deve pedir que o cliente coloque nas submodalidades que foram

anotadas.

6. Volte a considerar as crenças limitantes do espaço “Aberto a duvidar” e

veja o que aprendeu no espaço “Confiança”. O que e por que pode deixar

o que quer que seja para trás?

7. Resolvendo, coloque no museu.

8. Volte ao espaço “Crença Atual”, focando em todas as novas crenças que

deseja fortalecer. O que aprendeu até agora nesta dinâmica

9. No espaço “Confiança”, perceba todas as mudanças já adquiridas. Quão

boas são para você e para os outros à sua volta? Quão melhores ainda

podem ser? O coach deve pedir que o cliente coloque nas submodalidades

que foram anotadas.

10. Repita algumas vezes para consolidar a mudança.

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TRANSFORMAÇÃO ESSENCIAL

Baseado em Conirae e Tamara Andreas

EU ESSENCIAL

Experimentar a totalidade, paz interior, bem estar, amor e vivacidade

• Equilíbrio e centramento corporal

• Consciência corporal e emocional

• Percepção clara do mundo

• Saber o que se quer

• Comportamentos alinhados com valores

• Ação no melhor interesse pessoal e respeito com os demais

• Consciência de quem sou

• Estado cheio de recursos. Senso de escolha sobre

• como se sente e o que se faz

• Presença com o cliente

• Rapport

• Usar Meta Modelo, Modelo Milton e Reenquadramento

• Calibrar aspectos não verbais e analógicos

• Pistas de Acesso e Meta Programas

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OS CINCO ESTADOS ESSENCIAIS

Ser

Paz Interior

Amor

Está tudo “Ok”

Unidade

QUANDO SE ATINGE OS ESTADOS ESSENCIAIS...

É sempre um estado de ser em contraste com fazer, ter, saber ou relacionar

Não é dependente de outros

Não é reflexivo tipo “amando a mim mesmo”

Não é uma emoção específica como confiança, esperança, satisfação, coragem

ou orgulho

Ao deparar-se com os estados essenciais, a parte em trabalho não consegue ir

adiante ou começa a descrever as consequências de ter o estado essencial

Mudanças fisiológicas: relaxamento, mudanças na cor da pele, respiração, tom

etc.

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TRANSFORMAÇÃO ESSENCIAL – PROCEDIMENTO

1 – Identificar a situação “problema”

2 – Checar a ecologia do desejo de mudança

3 – Perguntar para a parte que produz o problema: “O que ela quer fazer de

positivo por você através desse problema mais importante que o problema?”

Até chegar no “Âmago”.

4- Trabalhar de forma associada a plenitude sinestésica do significado do âmago

5 – Pressupondo que sente “X” (âmago) como fica então… (toda a sequência de

frente para trás até chegar no que seria a situação problema original.

6 – Perguntar quantos anos tem essa parte que produzia o problema, perguntar

onde ela está(no corpo, fora) e convidá-la a crescer e a amadurecer integrando-

se junto com o resto da personalidade, imaginando que esse crescimento é

percebido em forma de energia que se propaga por todas as dimensões do

corpo.

7 – Calibrar e trabalhar o resultado deste trabalho dizendo “Agora que sente

(âmago) de forma mais amadurecida e integrada com todo o seu ser, como fica…

(toda a sequência novamente de antes do âmago até o que seria o problema).

8 – Ao final, perguntar se ainda há alguma parte que se objeta a integração

proposta. Em caso afirmativo, pegar o “problema” e fazer tudo outra vez até que

não hajam mais partes discordantes da integração.

9 – Levar o âmago (ou âmagos) integrados na linha do tempo e interagir com os

pais nos ventres maternos e consigo no ventre da mãe, deixando a energia do

âmago e recursos para o processamento de uma diferença, passando e

atravessando as várias fases do “eu” na linha do tempo até receber no presente

a conseqüência.

10 – Fazer acompanhamento ao futuro e testar a ecologia de situações que

poderiam ser problemas no passado.

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ATINGINDO O ÂMAGO

“O RETORNO DO MAGO”

Extrato de de André Percia

Uma mulher de vinte e oito anos, bonita e simpática, levantou a mão. Merlin

convidou-a para sentar-se ao centro da infame “cadeira do transe” que havia

colocado estrategicamente no centro para a próxima demonstração.

Qual o seu nome, minha jovem? – Perguntou com docilidade e simpatia, sorrindo

de forma parecida com o estilo da moça, buscando assim uma reciprocidade.

– Eu me chamo Cíntia, disse já mais relaxada.

– E o que podemos fazer por você?

– Eu sou uma desenhista que estudei muito sobre minha arte e tenho talento –

explicou – Estou começando minha carreira devagar, e os resultados ainda são

pequenos perto do que sei que posso fazer. Eu tenho dificuldade em valorizar

aquilo o que gosto.

– Cíntia diga-nos uma coisa: como, especificamente, você produz esse estado de

“não valorização”? Se eu quisesse “não me valorizar” igual a você, o que eu teria

de fazer para ver, sentir ou ouvir exatamente o que você experimenta nesses

momentos?

– Primeiro eu ouço mais do que devia algumas pessoas que não têm resultados

como os desejados por mim. Muitas delas acham lá no fundo que eu também

não terei. Quando fico só, ouço uma voz interna severa e persuasiva me dizendo

que estou iludida, que neste país ser profissional nesta carreira é muito difícil e

que, provavelmente, não terei sucesso.

Merlin esperou um pouco até que ela terminasse de falar, e disse em seguida:

– Cíntia: Agradeça a essa parte sua pela informação e solicite sua colaboração

para o que estamos fazendo aqui. Pergunte a ela o que ela quer fazer de positivo

por você através dessa atitude de alerta que ela produz?

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– Mas eu não acho positivo o que ela faz...

– Nem eu, respondeu enfaticamente, meu amigo, mas vamos separar os meios

da intenção original positiva. O que está por trás disso? O que ela quer de

positivo para você ao te alertar, naquele exato momento em que ela produz

aquilo o que está para ser modificado?

Cíntia pensou um pouco e respondeu: essa parte quer zelar por mim e me dar

segurança.

– Ótimo, Cíntia. Agradeça a essa parte pela colaboração que ela está nos dando...

e vamos pedir que ela continue a colaborar. Pergunte a ela o que ela quer para

você que seja positivo e mais importante através da busca do zelo e da

segurança...

– Ela quer me proporcionar proteção e preservação.

– Muito bom. Agradeça a essa parte pela colaboração que ela está nos dando...

E vamos pedir que ela continue a colaborar ainda mais. Pergunte a ela o que ela

quer para você que seja positivo e importante através da busca da proteção e da

preservação...

– Fazer-me ser “eu mesma”...

Uma mudança visível podia ser percebida em Cíntia. Como se a busca tivesse

atingido um novo estágio, mais íntimo, mais positivo, e isso se refletia em sua

postura, respiração, fazendo-a relaxar mais.

– Agradeça de novo a essa parte pela colaboração que ela está nos prestando,

continuou Merlin. Pergunte agora o que ela quer para você que seja ainda mais

positivo e importante através da tentativa de fazer com que “seja você

mesma”...

– Essa parte quer que eu me autogerencie ou coisa parecida...

– Muito bom, quem dera muitos tivessem uma amiga assim, eu só conheço uma

que me quer tão bem, que é Scully! – Disse brincando enquanto Scully, ao ouvir

seu nome, no colo de Estela, balançava freneticamente seu rabo.

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– Agradeça a essa parte pela colaboração que ela está nos dando... – continuou

– vamos pedir que ela ajude a você ainda mais, a ela mesma, pois agora ela terá

a chance de atingir verdadeiramente seu objetivo. Pergunte o que ela quer para

você que seja ainda mais positivo e importante através da busca do

autogerenciamento...

– Ela quer que eu viva melhor e tenha um sentido espiritual na minha vida...

Nesse ponto, a respiração dela estava mais tranquila, e sua face estava mais

corada. Algo se passava de diferente em sua mente.

– Agradeça a essa parte pela colaboração que ela está nos dando... Vamos pedir

que ela continue a colaborar. Pergunte o que ela quer para você que seja ainda

mais positivo e importante através da tentativa de fazer com que “viva uma vida

melhor” e tenha um “sentido espiritual”.

– Essa parte quer que eu viva em harmonia com o “todo”.

– Muito bom Cíntia. Noto que você tem realmente uma fiel escudeira lutando

por causas muito nobres ao seu lado. Agradeça a essa parte pelas informações

valiosas que ela está nos dando... vamos pedir que ela continue a colaborar.

Pergunte a ela o que quer para você que seja positivo e importante através da

busca da harmonia com o todo?

Cíntia pensou e respondeu...: – Unidade com o universo!

Nesse momento, Cíntia estava emocionada. Sua expressão corporal havia

mudado, Lágrimas de alegria desciam pelas suas faces, e ela estava ao mesmo

tempo mais energizada, mas descontraída.

– Existe ainda alguma coisa ainda mais importante e positiva por trás da busca

da “unidade com o universo”?

– Não...

Merlin fez uma pausa, continuando bastante atento pata as reações de Cíntia.

– Como se sente Cíntia?

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– Estou emocionada, no âmago essa parte quer algo muito bonito para mim... –

disse enquanto mais lágrimas desciam. Sinto-me como se eu estivesse dando

“cabeçadas” para buscar algo muito importante...

Merlin virou-se para o grupo e disse:

– Esse é o âmago. Nós “cavamos” nas intenções positivas até atingir este estado

mais pleno e mais abstrato. Alguns diriam... Mais “espiritual”, onde a pessoa

experimenta um contato mais pleno com esse estado central ou de âmago.

– Esse estado central é o que existe de mais profundo desejado pelas partes para

nós. As mesmas aprenderam a buscá-lo através de comportamentos impróprios.

A decisão sobre como buscar esse estado central é tomada inconscientemente

e geralmente na infância ou num período de menos crescimento emocional,

quando não aprendemos ainda a tomar decisões maduras.

Ainda lembrando dos níveis de mapeamento que discutimos tal qual no exemplo

anterior, Cíntia valoriza segurança, emprego, produtividade e ama sua carreira,

mas introjetou regras para esses valores com base em crenças e ditos populares,

também limitantes, e está vivendo sob a hipnose da rigidez dessas regras. Claro

que ainda vivemos no Brasil num momento econômico complexo, mas ela estava

se condenando ao fracasso antes de ter dado o melhor de si, o que é mais

trágico, por ela mesma! Isso comprometeu sua identidade e afetou toda a cadeia

novamente: sua capacidade para produzir estratégias para mudar, para produzir

comportamentos assertivos e eficazes no sentido de desenvolver-se ao máximo,

afetando inclusive seu ambiente interno, onde repete essas frases derrotistas e

tem pensamentos desestimulantes e, finalmente, sua interação com o ambiente

externo, que não é explorado da melhor forma.

– Nos dois casos, dela e de Madalena, notamos que essa cadeia de significado

dispara o Sistema Reticular que determina o nosso foco, no sentido de prestar

atenção somente ao fracasso e as limitações, ao invés de soluções e alternativas,

o que a mantém “regulada” ou “programada” para “se dar mal”, como dizem na

gíria. Entendem o que eu e Marcelo queremos dizer com “termostato” interior?

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Apesar de citado, estava tão boquiaberto quanto os demais com o brilhantismo

com que Merlin ia “costurando” todos os conceitos passados e presentes,

fazendo seu legado perfeitamente compreensível.

– Como nós vamos reconhecer que, no desenrolar da cadeia, atingimos o âmago

ou estado central? – Perguntei.

– Excelente pergunta, meu amigo. O Estado de âmago ou central é sempre um

estado de ser. Não se trata de algo que se faz, que se sabe ou com o qual nos

identificamos. Pessoas relatam estados como estados de ser, paz, amor e

unidade.

Também, não se trata de algo que dependa de alguém, como “amor de alguém”

ou algo reflexivo como “gostar mais de mim” ou uma emoção específica, como

“confiança”, “esperança” ou “orgulho”.

Quando se chega ao âmago ou centro da cadeia, a parte não consegue ir adiante

e/ou começa a descrever as consequências de se ter chegado ao centro como

“minha vida se transforma completamente”. Mudanças físicas acontecem como

relaxamento, alterações na coloração da pele, respiração, ritmo. Não raro, há

vivências emocionais, por isso o ritual deve ser feito com calma, para que cada

etapa seja vivenciada plenamente, ou em partes, como apresentaremos aqui.

Merlin virou-se para Cíntia e perguntou: Cíntia: Quero que você aprofunde ainda

mais a vivência deste estado e suas manifestações em seu ser... Agora, sentindo-

se desta forma, numa unidade com o universo, como é que fica – ou como se

modifica – sua necessidade anterior de buscar uma harmonia com o todo?

– Quando sinto unidade com o universo, a harmonia faz-se mais facilmente, pois

estou sendo coerente com algo de ordem superior, não tenho de forçar nada.

– Partindo do sentimento e da sensação de unidade com o universo, como é que

fica – ou como se modifica – sua necessidade anterior de buscar uma vida melhor

para você e um sentido espiritual?

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– Partindo desse ponto, eu terei uma vida melhor, pois me sentirei em

ressonância com algo superior, que também é sinônimo de espiritualidade para

mim! – Disse visivelmente emocionada.

– Muito bem, Cíntia. Partindo de uma unidade com o universo, como é que fica

– ou como se modifica – sua necessidade anterior de autogerenciamento?

Cíntia ria emocionada: o autogerenciamento ganha um propósito, um sentido

de ordem e importância maior. Minha motivação para buscá-lo e sustentá-lo

também fica mais forte, não é mais algo mecânico ou “politicamente correto”,

mas sim um passaporte para meu crescimento verdadeiro...

– Sentindo-se desta forma, numa unidade com o universo, como é que fica sua

necessidade anterior de tentar ser você mesma?

– Muito, muito diferente. Sinto-me em sintonia com um propósito maior,

buscando o que é bom não só para mim mas para outros que estão a minha

volta. Eu me identifico com essa visão das coisas, e me sinto grata por fazer

minha parte...

– Estamos indo bem. Sentindo-se desta forma, numa unidade com o universo,

como é que fica – ou como se modifica – sua necessidade anterior de proteção

e autopreservação?

– Modifica bastante a noção anterior, que era imatura e movida à base de medo.

Agora, a proteção e a preservação são tranquilas, por estar em sintonia com algo

que considero importante...

– Sentindo-se desta forma, numa unidade com o universo, como é que fica – ou

como se modifica – sua necessidade anterior de zelo e busca de segurança?

– Já me sinto segura e zelando pelo que considero mais importante...

– Ótimo, finalmente, sentindo-se em uma unidade com o universo, como é que

fica – ou como se modifica – sua necessidade original de te alertar de forma

pessimista sobre suas possibilidades profissionais?

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– Completamente desnecessária, sem sentido... Não tem de ser dessa forma. Se

estiver sentindo unidade com o todo, saberei o que é melhor para mim, e

quando terei de reformular minhas escolhas. Não será por conta de

estereótipos, ou crenças sobre que profissão é mais popular. Terei maturidade

e serenidade para avaliar e decidir...

Merlin voltou-se para nós outra vez e explicou: na verdade, este é um

desenvolvimento de um princípio já ensinado pelo meu querido colega Marcelo,

que é buscar a intenção positiva que existe por trás das partes que temos. Só

que, com o desenvolvimento desta tecnologia, vários estudiosos como, por

exemplo, as Americanas Connirae e Tamara Andreas, descobriram que pode

haver toda uma cadeia. Elas não foram as únicas a trabalhar cadeias como

propomos e nós, aqui, estamos combinando abordagens de vários

pesquisadores do ramo, inclusive deste que vos fala, para lidar com a

reintegração e ressignificação destas partes. Mas ainda vamos trabalhar mais

com Cíntia... Como se sente minha jovem?

– Sinto-me energizada, motivada... – Disse dando um gostoso e descontraído

sorriso de satisfação – Feliz por saber que essa parte, lá no fundo, quer algo de

positivo desta grandeza para mim. E grata ao senhor por ter me ajudado a

perceber essa cadeia de intenções até que tivesse chegado no principal deles...

– Obrigado, Cíntia, sei que fará coisas desta magnitude de uma forma, ou de

outra para quem precisar de você. Agora, desejo que você entre em contato com

tudo isso de forma ainda mais profunda, e me responda: quantos anos essa parte

que iniciou toda essa cadeia tem?

– Doze anos. Nessa idade comecei a descobrir meu dom e gosto pelo desenho e

passei a me sentir reprimida pelas críticas de que morreria de fome, que não

teria chances...

– Essa parte localiza-se em alguma parte do seu corpo, ou fora de você? – Merlin

virou-se para nós e complementou: quando a pessoa tem a sensação de que essa

parte está fora, sugerimos que, na próxima etapa ela traga-a para seu corpo.

Cíntia ouviu atentamente e respondeu:

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– Sim, quando essa parte gera... Ou gerava (disse essa palavra sorrindo

timidamente) essa voz interna de alerta pessimista, sentia uma forte pressão no

peito e minha respiração ficava pesada.

– Vou pedir para que agora você convide essa parte a crescer, e se beneficiar das

vantagens de estar em ressonância com o resto de você que tem a sua idade

atual e maturidade, para que possa, então, buscar a unidade com o universo de

uma forma mais coerente com o resto de você... E na medida em que você

visualiza, escuta internamente e sente esse crescimento, essa área corporal

anterior em que ela se manifesta que é o tórax e o aparelho respiratório, se

expande, para cada célula do seu corpo, e a energia flui por você, até que tenha

se expandido desde o coro cabeludo até a sola dos pés...

Virando-se para nós, Merlin continuou: para que a transformação fique ainda

mais sólida, Cíntia, agora que essa parte foi desenvolvida, expandida e está se

comprometendo a atingir seu objetivo central de unidade com o universo de

forma mais madura e coerente com o resto de você, como fica – ou se modifica

– sua necessidade original de buscar uma harmonia com o todo?

– Essa harmonia já está presente, disse Cíntia com serenidade. Com a cabeça de

doze anos, há muita insegurança, medo, incertezas... Mas com essa parte

amadurecida, a harmonia é um processo contínuo, resultado de uma constante

autoavaliação.

– Agora que essa parte foi desenvolvida, expandida e está se comprometendo a

atingir seu objetivo central de unidade com o universo de forma mais madura e

coerente com o resto de você, como fica, ou se modifica, sua necessidade

original de buscar uma vida melhor para você e um sentido espiritual?

– O sentido espiritual já era para mim algo muito mais amplo do que pertencer

a uma seita, religião ou filosofia que busca explicar o que pode haver além de

nós. O aspecto de criar um significado para minha vida fica mais forte, e ainda

assim vejo-o como um movimento “espiritual”. Saber que estou sendo coerente

comigo e fazendo aquilo o que eu acredito, repensando o processo o tempo

todo, traz um sentido para meus anseios de construir uma vida melhor com

sentido espiritual...

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– Agora que essa parte foi desenvolvida, expandida e está se comprometendo a

atingir seu objetivo central de unidade com o universo de forma mais madura e

coerente com o resto de você, como fica, ou se modifica, sua necessidade

original de autogerenciamento?

– Muito gostoso! – Disse com um sorriso – Não há esforço. Antes me sentia

“forçando a barra” para fazer coisas que outras partes minhas avaliavam como

corretas ou próprias. Hoje, só há prazer e motivação em fazer por mim o que eu

mereço para minha a melhora da minha qualidade de vida! – Completou

emocionada com lágrima nos olhos.

– Agora que essa parte foi desenvolvida, expandida e está se comprometendo a

atingir seu objetivo central de unidade com o universo de forma mais madura e

coerente com o resto de você, como fica – ou se modifica – sua necessidade

original de tentar ser você mesma?

Cíntia ria de tanta emoção positiva: eu não preciso tentar nada. Eu sou eu

mesma, pois estou em sintonia e congruência com aquilo o que acredito ser o

melhor para mim e para os que estão a minha volta.

– Agora que essa parte foi desenvolvida, expandida e está se comprometendo a

atingir seu objetivo central de unidade com o universo de forma mais madura e

coerente com o resto de você, como fica – ou se modifica – sua necessidade

original de proteção e autopreservação?

– Deus! – Exclamou visivelmente motivada: eu estou protegida e preservada

com uma atitude madura, adulta, livre para fazer escolhas, para repensar meus

caminhos na minha arte e na minha vida. Sou capaz, tenho recursos para buscar

outras alternativas seja para que fase estiver passando em minha vida...

– Agora que essa parte foi desenvolvida, expandida e está se comprometendo a

atingir seu objetivo central de unidade com o universo de forma mais madura e

coerente com o resto de você, como fica – ou se modifica – sua necessidade

original de zelo e busca de segurança?

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– Como disse, sinto-me segura, e o zelo se faz agora com a manutenção do

processo de me tornar mais madura, de continuar a crescer, sem ansiedade, sem

medos.

– Muito bom Cíntia. Agora que essa parte foi desenvolvida, expandida e está se

comprometendo a atingir seu objetivo central de unidade com o universo de

forma mais madura e coerente com o resto de você, como fica – ou se modifica

– sua necessidade original de te alertar de forma pessimista sobre suas

possibilidades profissionais?

– Essa parte agora pode me dar feedback, estudar cenários, me fazer ficar atenta

de forma construtiva aos eventos da vida, principalmente quando esses tiverem

a chance de serem adversos as minhas metas. Não é necessário que eu tenha

medo, e não preciso reagir conforme reagia aos doze anos quando alguém me

colocava pra baixo. Eu tinha medo, a pessoa era mais velha... Agora minha

escolha é enfrentar a situação, avaliar com cautela e decidir o que preciso

manter, modificar ou mesmo mudar tanto na carreira quanto na vida pessoal.

Essa parte é uma grande aliada!

– Quero que você se interiorize agora e pergunte a si mesmo se ainda existe

alguma parte que se oponha à nova visão que teve hoje com esse ritual e a ações

imediatas para coloca-la em prática?

Cíntia ficou em silêncio por quase um minuto, e respondeu: não.

Merlin virou-se bruscamente para nós, perplexos com o processo tão simples e

poderoso, e disse: caso uma parte tivesse alguma oposição, teríamos de fazer o

processo com ela também, trabalhando o motivo da oposição. Se uma parte

dissesse, por exemplo: “Me oponho a adotar a nova visão porque tenho a

sensação de ‘controle’ das situações na forma antiga, gerando aquele tipo de

alerta”, pegaríamos “controle” e decomporíamos também na cadeia até o

âmago, perguntando ao final se há ainda alguma parte com objeções, até que

não haja nenhuma.

Ele fez uma pausa e contemplou pensativo e misterioso a todos nós...

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– Mas ainda podemos ser mais elegantes e eficazes...

Todos estavam olhando para ele perplexos, e nos perguntando o que mais ainda

viria...

RESSIGNIFICANDO VIVÊNCIAS DO ÂMAGO ALÉM DO TEMPO E DO EPAÇO

– Muito bem Cíntia... Agora você conhece o que são os mitos pessoais e

familiares e o que são as linhas de tempo. Imagine-se num vértice onde duas

linhas se encontram, como se fosse a letra “V”. A linha da esquerda é seu

passado, a da direita é seu futuro e o vértice, o presente. Saindo do vértice, do

“V”, que é o presente, vá flutuando primeiro para cima, vendo desta posição seu

“presente” já transformado por todo esse trabalho que fizemos.

Após observar por alguns momentos, flutue por cima de sua linha do futuro, que

fica à sua direita, até o “Eu do futuro”, onde você lá, agora, já conseguiu

trabalhar e sedimentar plenamente tudo o que fizemos e muito mais, um

período onde você já se transformou o suficiente para fazer e ter muitas coisas

que considera importante.

Desça e “entre dentro” deste momento, veja, ouça, sinta tudo aquilo como se

estivesse lá, sentindo o prazer e a satisfação de ter atingido uma etapa tão

importante para você. Sinta-se grata e feliz pela pessoa que você já se tornou no

futuro. Deixe que sua postura interna e externa se modifique de forma coerente

com o que está vivenciando. Não racionalize, vivencie...

Com essa visão e todas as sensações e sentimentos deste “Eu do Futuro” que

vive uma “unidade com o universo” de forma madura e coerente com suas

metas, flutue de volta até o vértice, que é seu “presente”, e depois vá

caminhando pela linha do passado, até onde ela começa que é a sua concepção,

no ventre de sua mãe.

Observe que duas linhas do tempo convergem para a sua: a linha do seu pai e da

sua mãe. Escolha uma delas inicialmente...

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– Escolho a do meu pai... – Respondeu surpresa com a solicitação.

– Excelente. Flutue por cima dela até o início, que é a concepção dele, e desça

até o momento em que ele é um feto no ventre de sua avó. Converse com esse

pequeno ser, e divida com ele não só a idéia, mas as emoções sobre o que ele

ganhará no futuro, vivenciando “unidade com o universo” em vários aspectos de

sua vida, transmitindo isso inclusive para todos com quem vai conviver, e isso

incluindo os filhos... Esse pequeno ser assimila sua sugestão e, ao flutuar por

cima da linha dele, você observa a transformação sucessiva...

Agora faça a mesma coisa com relação a sua mãe, na barriga da sua outra avó.

Converse com esse pequeno ser, e divida com ele não só a idéia, mas as emoções

sobre o que ele ganhará no futuro, vivenciando “unidade com o universo” em

vários aspectos de sua vida, transmitindo isso inclusive para todos com quem vai

conviver, e isso incluindo os filhos... Esse pequeno ser assimila sua sugestão e,

ao flutuar por cima da linha dele, você observa a transformação sucessiva...

Cíntia estava visivelmente emocionada com a vivência.

– Acompanhe as duas linhas até que o ponto em que elas convergem formando

o início da sua linha. Desça até o momento em que é um feto formado no ventre

da sua mãe. Converse com esse pequeno ser, e divida com ele não só a idéia,

mas as emoções sobre o que ele ganhará no futuro, vivenciando “unidade com

o universo” em vários aspectos de sua vida, transmitindo isso inclusive para

todos com quem vai conviver... Esse pequeno ser assimila sua sugestão...

Desse ponto, de dentro do ventre da sua mãe, imagine sua linha do tempo à sua

frente, onde você pode ver as silhuetas dos seus “eus” mais significativos do seu

desenvolvimento: o bebê, a criança, o pré-adolescente, adolescente, jovem,

adulto etc. Como se estivessem “formados” numa fila indiana... Imagine que

tudo o que representa a “Unidade com o Universo” faz você virar uma bola de

energia dourada.

Você vai voar e “atravessar” todos esses “eus”, deixando parte dessa energia

com cada um deles, o que os transforma imediatamente... Agora! Passe por cada

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um deles e deixe que eles sintam a “Unidade com o Universo” de forma madura

e coerente com o seu “Eu do Futuro”!

Voe até o presente, no centro do vértice. Nesta parada, tenha a consciência do

que muda “hoje” para você, do que pode fazer “hoje” para colaborar com essa

importante conquista...

Voe do presente até o ponto em que saiu, que é o seu “Eu do Futuro” desejado,

sentindo-se mais energizada, motivada...

Vamos fazer de novo, só que mais rápido... Flutue para o alto e voe até o início

de sua linha, no ventre de sua mãe, e deixe que a “energia dourada” da

transformação percorra todos os seus “Eus”... Rápido, até o presente... Do

presente ao futuro, de onde saiu... Mais uma vez, ganhe mais força, motivação

e energia... Voe para o alto e para o início de sua linha, e repita o processo ainda

mais rápido, transformando por completo cada um de seus “eus” de sua linha

do tempo.

Cíntia estava completamente mudada ao final...

– Marcelo estava certo... – comentou. Isso só pode ser mágica! Tudo está

diferente, a forma como estou percebendo minha estória mudou... Sei que tive

um passado e um desenvolvimento que não foram esses da vivência, mas ter

feito a vivência me serviu para ver minha trajetória com outros olhos. Não

preciso necessariamente ser pessimista e achar que meus “problemas” passados

determinam e limitam meu presente. Hoje posso escolher dar outro sentido para

eles.

– Exatamente, minha cara, complementou Merlin, nós não podemos mudar seu

passado, mas podemos mudar seu “passado interno” e os significados que

ficaram associados a ele. Podemos decidir como você muito bem disse e “ver

com outros olhos”(ou ouvir, ou sentir, se preferir) as referências que foram feitas

anteriormente. Somos livres para escolher parar de nos lamentarmos pelo que

se passou e decidir crescer e amadurecer nossa antiga concepção. Não estamos

fazendo lavagem cerebral, tão pouco sugerindo que “esqueça” o que aconteceu,

não é isso. Estamos escolhendo mudar o significado atemporal de nossa estória.

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Vanda, uma famosa psicoterapeuta, levantou a mão e contribuiu:

– Num processo de psicoterapia tradicional, ocorre algo parecido, só que

costuma demorar mais... – disse sorrindo – O cliente começa a perceber os vários

eventos sobre outras perspectivas, mais maduras e coerentes, inclusive sobre

seu passado, perspectivas de futuro. O senhor está dando um “empurrãozinho”

no processo!

– Exatamente, senhora, muito bem colocado. E recomendo: primeiro que o

processo de se chegar ao âmago seja repetido de três a cinco vezes no mínimo,

repassando toda a seqüência até que se atinja o âmago, reversão da cadeia,

crescimento da parte, expansão corporal, segunda reversão numa perspectiva

mais madura e o trabalho na linha do tempo.

– Se houver objeções e você tiver de fazer sequências adicionais, leve todos os

“estados de âmago” ou “centrais”, juntos, para o trabalho com a linha do tempo.

Esse, especificamente, gostaria que fosse feito de vinte e uma a trinta vezes. Se

tudo for anotado no seu diário, ficará fácil repetir. E lembrem-se: vocês não são

obrigados a se dedicar ao processo, mas se o fizerem, suas chances de melhores

resultados aumentam.

A TEORIA DO CAMPO UNIFICADO NA PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA

A PNL surgiu na década de 70 no Século XX, modelando e sintetizando várias

áreas do conhecimento humano, na busca de padrões voltados para a

excelência. Dai em diante, a PNL passou por várias fases de desenvolvimento.

O Modelo do Campo Unificado na PNL visa encaixar tudo o que já foi feito até

agora de forma que se possa compreender as conexões entre os modelos e

técnicas da PNL ao longo do tempo.

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Os Operadores de PNL ( Processos Cognitivos + Linguagem + Fisiologia : Mudança

de

Experiência:

O TOTS: Direção a um Estado Desejado

O SCORE: As informações mínimas necessárias para mudanças sustentáveis

O SOAR: O espaço no qual se encontram os Recursos para promover mudança

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*Diagrama adaptado por Arline Davis, inspirado no diagrama criado por Min

Mcloughlin. Veja “Encyclopedia of Systemic NLP”, Robert Dilts e Judy Delozier.

A Teoria do Campo Unificado é baseada nas pressuposições abaixo:

1 –O cérebro e o sistema nervoso são manifestações concretas da mente.

2 – O cérebro e o sistema nervoso detectam, armazenam, associam e comparam

propriedades sensoriais do mundo das seguintes formas:

.Sistemas Representacionais: VACOG

. Submodalidades

. Distinções sensoriais em comum (Aristóteles): Distinções as quais podem ser

processadas por todos os canais: Local, movimento, número e velocidade

3 – O cérebro e o sistema nervoso funcionam como sistemas cibernéticos com

mecanismos de autoregulação e autocorreção. O comportamento proposital

relaciona-se com metas fixas no futuro. Processo de feedback ajusta a

flexibilidade até que a meta seja alcançada.

4 – No cerne dos processos mentais existe um comparativo, e o processo se dá

quando são contrastados com:

Um estado desejado positivo ou objetivo

Alguma situação ou condição negativa a ser evitada

Problemas e mudanças ocorrem por conta de incongruências ou conflitos

gerados por comparações.

TIPOS DE CONFLITOS:

- Hierárquicos (Propriedades de Valores ou Critérios)

- Níveis Lógicos (Entre Valores e Comportamentos)

- Exibitório X Inibitório; Lutar X Fugir; Ação X Estabilidade; Prazer X Evitar a dor

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O Modelo TOTS provê a compreensão dos círculos de feedback na estruturação

de passos no alcance de uma meta.

O Modelo SCORE estabelece a direção da mudança dentro do que é considerado

o Espaço do Problema.

O Modelo SOAR define o Espaço do Problema onde a mudança vai ocorrer.

Os Operadores Linguísticos: Modelo ROLE e BAGEL

MODELO R.O.L.E

Trata-se de uma poderosa ferramenta para organizar pensamentos e sistemas.

As características devem ser identificadas em cada passo.

REPRESENTAÇÕES INTERNAS : Numa dada estratégia qual dos sistemas

representacionais (V.A.C.O.G) é mais dominante?

Identificar Submodalidade.

ORIENTAÇÃO: A situação orienta para o mundo externo (e) ou interno (i)? É

lembrado (l) ou construído (c)?

LIGAÇÃO: As conexões entre etapas ou sentidos: Ouvir-Sentir (A->C), Ver- Sentir

(V->C), Ouvir – Ver (A ->V).

ATUALIZAÇÃO EXCLUSIVA: Incluir Sinestesia Bandleriana

Não sendo Sinestesia, é uma manifestação congruente, polaridade ou meta-

posição?

EFEITO: Quais as consequências deste passo? Organizar? Acessar? Julgar?

Avaliar? Testar sentidos? Mudar o que se experimenta?

MODELO TOTS:

Desenvolvido por George Miller, Eugene Galanter e Karl Priban

TESTE

OPERAÇÃO

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TESTE

SAÍDA

CALIBRAR:

Postura Corporal, Pistas de Acesso, Linguagem, Fisiologia etc.

PERGUNTAS:

1 - Na hora de fazer (X), o que acontece com você? Como inicia o processo?

2 – O que faz para conseguir “X”?

3 – Como sabe que está conseguindo ou não “X”?

4 – E se não conseguir,há alternativas?

O MODELO S.O.A.R.

Foi desenvolvido por Robert Dilts. Trata-se de um modelo para dinamizar e

ampliar um recurso. Focaliza-se num recurso o qual atrairá problemas que, desta

forma, estarão no processo de serem resolvidos.

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QUADRO DE CRENÇAS

SEGUNDA

POSIÇÃO

PRIMEIRA POSIÇÃO TERCEIRA

POSIÇÃO

3

Um mentor

significativo no

futuro

2

Você no futuro com

o recurso

fortalecido

4

Um sábio

observador se

pronuncia

FUTURO

5

Um mentor hoje

1

Você, associado

com recurso

recente

6

Um observador da

realidade atual PRESENTE

8

Um mentor do

passado recebe o

recurso

7

Você mais novo

recebe o recurso

9

Um observador da

sua história

pessoal

PASSADO

1. Primeira Posição no Presente: A pessoa associada consciente de ter

descoberto ou desenvolvido um recurso

2. Primeira Posição no Futuro: A pessoa no Estado Desejado com o recurso

desenvolvido

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3. Segunda Posição no Futuro: Entrando no lugar de uma pessoa importante

para ela no futuro

4. Terceira Posição no Futuro: Um sábio observador no futuro

5. Segunda Posição no Presente: Quando a pessoa se associa na posição de

alguém importante na atualidade

6. Terceira Posição no Presente: Um observador sábio na atualidade de

importância

7. Primeira Posição no Passado: A pessoa num momento passado onde ter o

recurso seria de grande importância

8. Segunda Posição no Passado: Alguém ou um mentor para com o recurso

contemporâneo ao passado da pessoa

9. Terceira Posição no Passado: Um observador não só de todo o cenário do

passado, mas de toda a vida da pessoa até o futuro.

PROCEDIMENTO:

1 – No quadro 1 a pessoa, associadamente, identifica um recurso que descobriu

ou desenvolveu de importância. Faça com que a pessoa vivencie intensamente

uma experiência com este recurso (VACOG). Ancorar com Sinestesia

Bandleriana. Trabalhar a construção da sintaxe somática.

2 – O guia leva a pessoa para cada posição na ordem numérica do quadro.

Trabalhar a sintaxe somática e sempre remeter-se ao significado no presente.

Trabalhar crenças e mensagens apoiadoras.

3- Depois de cada vivência num dos quadros, a pessoa deve ser reconduzida para

o quadro 1 para “receber” o processamento com a ajuda do guia que irá

parafrasear ou resumir.

PROCESSANDO SOLUÇÕES NO MODELO SOAR

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Organizar grupos de 3: Explorador, Guia e Consultor (Alternar a cada rodada). O

Consultor vai acompanhar e debater com o Explorador e o guia seus insights

sobre o que se passa. Poderá fazer sugestões

Identificar a natureza do problema:

Elementos:

Tipo de problema:

Meta programas envolvidos:

Como avaliou ou interpretou o problema:

Crenças e valores não só do explorador, mas dos envolvidos sob a perspectiva

dele:

Processamento VACOG do problema:

Limitações nos níveis neurológicos:

Ambiente:

Comportamentos:

Capacidades:

Crenças e Valores:

Identidade:

Sistema:

Identificar uma metáfora que represente o problema:

Identificar um problema ou desafio e analisar como se configura na grade SOAR

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Experimentar alternativas de tempo para avaliar a situação, sempre voltando

para o quadro 1

Identificar onde em termos de posição perceptual há alternativas para trabalhar

e resolver a questão

Ajude o Explorador a buscar outra perspectiva com mentores, visão do outro ou

“outros” envolvidos etc. Trabalhe crenças e valores

Trabalhar as pressuposições, o reenquadramento e as intenções positivas do que

é considerado “problemático”.

Em grupo, a analisar a “natureza do problema” e o que muda.

Produzir uma nova metáfora para a solução.

MODELO SOAR – PERGUNTAS

A: 1ª Posição Futuro, 2ª Posição Presente, 3ª Posição Passado

B: 1ª Posição Passado, 2ª Posição Futuro, 3ª Posição Presente

C: 1ª Posição Presente, 2ª Posição Passado, 3ª Posição Futuro

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AMBIENTE

1ª Da posição P/P/F (Presente, passado, futuro conforme a etapa) como percebe

o ambiente onde está?

PRESENTE:

PASSADO:

FUTURO:

2ª Da posição de outra pessoa no P/P/F como percebe seu ambiente

PRESENTE:

PASSADO:

FUTURO:

3ª Da posição de um observador no P/P/F como percebe o ambiente em que (?)

e a pessoa chave estão?

PRESENTE:

PASSADO:

FUTURO:

COMPORTAMENTO

1ª Da posição P/P/F como está ou quer estar agindo ou se comportando?

PRESENTE:

PASSADO:

FUTURO:

2ª Da posição P/P/F como percebe as suas ações e comportamentos na posição

de outra pessoa?

PRESENTE:

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PASSADO:

FUTURO:

3ª No P/P/F como percebe a interação de comportamento entre (?) e outra

pessoa?

PRESENTE:

PASSADO:

FUTURO:

CAPACIDADE

1ª Do seu próprio ponto de vista no P/P/F como está concebendo o que fazer?

PRESENTE:

PASSADO:

FUTURO:

2ª No lugar de outra pessoa no P/P/F quais são as habilidades e capacidades

necessárias ou desejáveis?

PRESENTE:

PASSADO:

FUTURO:

3ª Na posição de um observador do P/P/F o que percebe sobre as interações

entre (?) e outra pessoa?

PRESENTE:

PASSADO:

FUTURO:

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CRENÇAS E VALORES

1ª – De sua posição no P/P/F o que você acredita e o que é importante? O que

justifica suas ações?

PRESENTE:

PASSADO:

FUTURO:

2ª – Colocando-se no lugar de outra pessoa no P/P/F o que acredita e lhe parece

importante? O que justifica isso?

PRESENTE:

PASSADO:

FUTURO:

3ª – Colocando-se no lugar de um observador no P/P/F o que acredita e lhe

parece importante? O que justifica isso?

PRESENTE:

PASSADO:

FUTURO:

IDENTIDADE

1ª – Do seu próprio ponto de vista no P/P/F como você se percebe? Qual sua

missão?

PRESENTE:

PASSADO:

FUTURO:

2ª – Colocando-se no lugar de outra pessoa no P/P/F como percebe sua

identidade e missão?

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PRESENTE:

PASSADO:

FUTURO:

3ª – Colocando-se no papel de um observador no P/P/F como percebe sua

identidade e missão e como isso se relaciona com (?)?

PRESENTE:

PASSADO:

FUTURO:

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ESTRATÉGIAS PARA TRABALHAR METAS

Escolha uma meta para trabalhar e analise-a nos critérios abaixo. Use todo o seu

conhecimento Master para trabalhar, intervir, e gerar maior harmonia para a

concretização da meta.

1 - MOTIVAÇÃO

A crença de que é possível conquistar a meta e que a mesma é de valor.

PERGUNTA: O quanto você acredita ser possível realizar sua meta?

Que outras crenças podem apoiar a construção?

2 – MEIOS

Os caminhos e ações concretas para a realização

PERGUNTA: O que pode fazer concretamente para se aproximar mais de sua

meta?

3 - OPORTUNIDADE

A escolha de se usar o que está disponível indo adiante, agindo e persistindo

PERGUNTA: O que está disponível para ajudar na conquista da sua meta?

ELEMENTOS:

A - CRENÇAS: Pressuposto Generalizado sobre si mesmo e sua realidade

PERGUNTAS:

O que acredito ser possível?

Quais são as limitações?

O que significa a situação?

O que é importante e necessário?

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Qual é a origem?

No que acarreta?

Quem penso que sou aqui?

O que acredito ser capaz de fazer aqui?

B – FISIOLOGIA: Ações e atitudes envolvendo o corpo

Como sequencio ações especificamente para minha meta?

Quais pistas de acesso uso?

Quais as condições fisiológicas disponíveis?

C – ESTRATÉGIA: Sequenciamento mental que organiza todo o processo

Sistemas representacionais

Sub modalidades

Organização sequencial

D – RECURSOS: Habilidades, capacidades e estratégias para lidar com desafios

E – ECOLOGIA: Repercussão Sistêmica

F – FATORES INTERVENIENTES: O que está se apresentando como oposição à

realização da meta

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BIBLIOGRAFIA

Sleight of Mouth: The Magic of Conversational Belief Change, Dilts, R., Meta

Publications, Capitola, CA, 1999.

Encyclopedia of Systemic Neuro-Linguistic Programming and NLP New Coding,

Dilts, R. and DeLozier, J., NLP University Press, Santa Cruz, CA, 2000.

From Coach to Awakener, Dilts, R., Meta Publications, Capitola, CA, 2003.

The Courage to Love, Gilligan, S., W.W. Norton & Company, New York, NY, 1997.

Steps to an Ecology of Mind, Bateson, G., Ballantine Books, New York, New York,

1972.

Changing Belief Systems with NLP, Dilts, R., Meta Publications, Capitola, CA,

1990.

The Collected Papers of Milton H. Erickson Vol. IV, Erickson, Milton H., Irvington

Publishers Inc., New York, New York, 1980.

Patterns of the Hypnotic Techniques of Milton H. Erickson, M.D., Volume II,

Grinder,

J., DeLozier, J. and Bandler, R., 1977.

Structure of Magic, Volumes I & II, Bandler, R. and Grinder, J., 1975 & 1976.

NLP Volume I, Dilts, R., Grinder, J., Bandler, R. and DeLozier, J., 1980.

Strategies of Genius, Volumes l-lll, Dilts, R., 1994-1995.

Social Panorama – Lucas Derks – Crown House Publishing – Reino Unido