Formação de imagens em ressonância magnética

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PRINCÍPIOS DE AQUISIÇÃO DE IMAGENS EM MEDICINA NUCLEAR MARINA DE SÁ REBELO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA BIOMÉDICA INCOR - HCFMUSP AGOSTO 2018

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Page 1: Formação de imagens em ressonância magnética

PRINCÍPIOS DE AQUISIÇÃO

DE IMAGENS

EM MEDICINA NUCLEAR

MARINA DE SÁ REBELO

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA BIOMÉDICA

INCOR-HCFMUSP

AGOSTO 2018

Page 2: Formação de imagens em ressonância magnética

Agenda

Instrumentação e princípios físicos

princípios gerais

formação da imagem: instrumentação

Técnicas de aquisição

clássicas: imagens estáticas, imagens

sincronizadas, imagens dinâmicas

Tomográficas: SPECT & PET

Page 3: Formação de imagens em ressonância magnética

Princípios Físicos

Page 4: Formação de imagens em ressonância magnética

Imagens funcionais

As imagens médicas para fins diagnósticos

podem ser divididas em dois grandes

grupos:

Imagens anatômicas: permitem a

visualização acurada das

estruturas internas do corpo.

Imagens funcionais: têm o objetivo

de visualizar os processos

fisiológicos que ocorrem dentro do

corpo.

Page 5: Formação de imagens em ressonância magnética

Princípios gerais

Alterações anatômicas são precedidas

por mudanças funcionais

Imagens de Medicina Nuclear

permitem a visualização de indicadores

precoces de doença através da

administração e mapeamento de

agentes marcados com material

radioativo no organismo

Page 6: Formação de imagens em ressonância magnética

A distribuição desses agentes no corpo é determinada pela forma como eles são administrados e porprocessos metabólicos

Radiofármacos

Agentes, ou fármacos marcados commaterial radioativo - radioisótopos, têma função de mostrar a funçãofisiológica de órgãos ou sistemas

Cloreto deTálio (Tl-201)

músculo cardíaco

Iodeto de Sódio (I-131)

tireóide

MDP (Tc-99M)

Osso

Page 7: Formação de imagens em ressonância magnética

Pode ter o número de nêutrons diferente

Um elemento tem sempre o

mesmo número de prótons

número atômico (Z)

Isótopos

isótopos: átomos com mesmo Z e número

de nêutrons diferente

Page 8: Formação de imagens em ressonância magnética

Núcleos de certos isótopos são instáveis :

estão em níveis energéticos excitados e

podem dar origem à emissão de partículas

no processo de decaimento.

Radioisótopos

Page 9: Formação de imagens em ressonância magnética

Alguns tipos de decaimento

radioativo

Emissão de núcleo de He (4-8 MeV) (terapia localizada)

Decaimento :

Emissão de partícula :Emissão de Elétron - espectro contínuo de energias

Emissão de raios :Onda eletromagnética com valores discretos de energia

Emissão de pósitron :pósitron se combina com um eletron

em uma reação de aniquilamento

(511MeV)

Page 10: Formação de imagens em ressonância magnética

Alguns tipos de decaimento

radioativo

Emissão de núcleo de He (4-8 MeV) (terapia localizada)

Decaimento :

Emissão de partícula :Emissão de Elétron - espectro contínuo de energias

Emissão de raios :Onda eletromagnética com valores discretos de energia

Emissão de pósitron :pósitron se combina com um eletron

em uma reação de aniquilamento

(511MeV)

Page 11: Formação de imagens em ressonância magnética

Atividade e Meia-Vida

O decaimento de uma amostra radioativa é

estatístico: é impossível predizer quando um

determinado átomo vai desintegrar

Atividade: número de núcleos radioativos

que decai por unidade de tempo (curie - Ci)

Cada radioisótopo tem uma

taxa de decaimento singular,

que é a meia vida física.

Meia vida descreve o tempo

necessário para que a

quantidade de núcleos

radioativos diminua para a

metade do valor original

Page 12: Formação de imagens em ressonância magnética

Alguns isótopos utilizados

em MN

Tecnécio-99m (diversas aplicações)

Energia: 140 Kev ; Meia vida: 6h

Tálio-201 (músculo cardíaco)

Energia: 135 Kev ; Meia vida: 62,5 h

Iodo-131 (tireóide)

Energia: 380 Kev ; Meia vida: 8 dias

Iodo-123 (tumores)

Energia: 159 KeV ; Meia vida: 13,22 horas

* 1 ev = 1.602 176 53(14)×10−19 J

energia ganha por um elétron não ligado quando ele é acelerado por uma diferença de potencial de 1 volt.

Page 13: Formação de imagens em ressonância magnética

Radiação

Radiação: energia na

forma de ondas

eletromagnéticas ou

partículas

Não ionizante: não possui energia suficiente

para ionizar átomos: microondas, luz visível, RF,

ultra-violeta

Ionizante: tem energia para

remover elétrons de átomos

nos materiais que atravessa.

Esse processo é chamado

de ionização

Page 14: Formação de imagens em ressonância magnética

Radiação - unidades

Dose absorvida (D) - é a energia depositada pela radiação

em um pequeno volume de tecido dividida pela massa do volume

1 Joule/kg → 1 gray (Gy- SI) → 1 Gy = 100 rad

Dose equivalente (H) – é um indicador da probabilidade de ocorrência de

efeitos subsequentes. Tipos diferentes de radiação podem produzir diferentes

efeitos biológicos para uma mesma dose absorvida. A variação na

magnitude dos efeitos biológicos é descrita por um fator de qualidade Q da

radiação – que é uma constante adimensional - e que depende do tipo de

radiação.

A unidade da dose equivalente é o sievert (Sv).

H (em Sv) = D (média em um órgão em Gy) x Q → 1 Sv = 100 rem

Dose efetiva (E) – a dose efetiva é calculada pela determinação da dose

equivalente para cada órgão irradiado multiplicada por um fator de peso de

cada órgão irradiado W, que leva em conta as variações de risco de indução

de efeitos biológicos para cada órgão específico. A soma desse produto para

todos os órgãos irradiados é a dose efetiva. Unidade: sievert (Sv)

E = T = WT x HT

Page 15: Formação de imagens em ressonância magnética

Radiação - riscos

From: HPS Specialists in radiation Protection http://hps.org/documents/RadiationinPerspectiveRev4.pdf

Page 16: Formação de imagens em ressonância magnética

Doses

FDA White Paper: Initiative to Reduce Unnecessary Radiation

Exposure from Medical Imaging(http://www.fda.gov/Radiation-EmittingProducts/RadiationSafety/ RadiationDoseReduction/ucm199994.htm)

In Table 1, the average adult effective doses from various study types are compared to the average adult effective dose from a posteroanterior chest x-ray

(0.02 mSv). (Mettler, Jr. FA, et al., July 2008.)6a 0.005 mSv is the average adult effective dose from an intraoral dental x-ray. 0.01 mSv is the average adult effective dose from a panoramic dental x-ray.6b 2 mSv is the average adult effective dose from a CT exam of the head. 16 mSv is the average adult effective dose from a CT coronary angiography exam.6c 0.2 mSv is the average adult effective dose from a lung ventilation exam using 99mTc-DTPA. 41 mSv is the average adult effective dose from a cardiac

stress-rest test using thallium 201 chloride.6d 5 mSv is the average adult effective dose from a head and/or neck angiography exam. 70 mSv is the average adult effective dose from a transjugular

intrahepatic portsystemic shunt placement.

Page 17: Formação de imagens em ressonância magnética

FDA White Paper: Initiative to Reduce Unnecessary Radiation

Exposure from Medical Imaging(http://www.fda.gov/Radiation-EmittingProducts/RadiationSafety/ RadiationDoseReduction/ucm199994.htm)

Radiation Exposure from Medical Exams and Procedures

Health Physics Society (http://hps.org/documents/Medical_Exposures_Fact_Sheet.pdf)

Doses

In Table 1, the average adult effective doses from various study types are compared to the average adult effective dose from a posteroanterior chest x-ray

(0.02 mSv). (Mettler, Jr. FA, et al., July 2008.)6a 0.005 mSv is the average adult effective dose from an intraoral dental x-ray. 0.01 mSv is the average adult effective dose from a panoramic dental x-ray.6b 2 mSv is the average adult effective dose from a CT exam of the head. 16 mSv is the average adult effective dose from a CT coronary angiography exam.6c 0.2 mSv is the average adult effective dose from a lung ventilation exam using 99mTc-DTPA. 41 mSv is the average adult effective dose from a cardiac

stress-rest test using thallium 201 chloride.6d 5 mSv is the average adult effective dose from a head and/or neck angiography exam. 70 mSv is the average adult effective dose from a transjugular

intrahepatic portsystemic shunt placement.

Page 18: Formação de imagens em ressonância magnética

Formação da Imagem

Page 19: Formação de imagens em ressonância magnética

resolução baixa comparada

com com CT ou ressonância

Uma imagem de Medicina Nuclear é o mapa

da distribuição do composto marcado commaterial radioativo dentro do paciente

distribuição predominante

do órgão que se deseja estudar

valor diagnóstico muito alto

fornece informações funcionais

Imagem

Page 20: Formação de imagens em ressonância magnética

Radiofármaco

Câmara de

cintilação

Visualiz.

Process.

do sinal

Detecção do sinal

Page 21: Formação de imagens em ressonância magnética

A Câmara de Cintilação ainda é o sistema

mais utilizado para detecção em Medicina

Nuclear diagnóstica

Composta basicamente por:

Cristal de NaI (extenso e fino)

Colimador

Sistema eletrônico de amplificação e

análise dos sinais captados

Sistema de detecção

Page 22: Formação de imagens em ressonância magnética

Detecção do sinal

Page 23: Formação de imagens em ressonância magnética

A imagem formada no cristal é uma projeção

bidimensional da distribuição tridimensional do

radiofármaco no organismo

Seleciona a direção

dos fótons

que incidem

no cristal

Colimador (septos paralelos)

Page 24: Formação de imagens em ressonância magnética

Quando o raio gama

atinge o cristal ele

libera elétrons, que

interagem com

átomos do cristal

para produzir luz, em

um processo

conhecido como

cintilação

Cintilação

Page 25: Formação de imagens em ressonância magnética

Para detectar a radiação gama sãoutilizados detetores de cintilação

Mais utilizados clinicamente:

detectores de cristal de Iodeto deSódio ativado com Tálio - NaI(Tl)

O cristal tem eficiência máxima paradetecção de fótons com energia nafaixa comumente utilizada emMedicina Nuclear

Tipicamente tem espessura de 3/8" ediâmetro de 30-50 cm

Detetor de cintilação

Page 26: Formação de imagens em ressonância magnética

Ampliação e conversão do sinal

Fotomultiplicadora

Page 27: Formação de imagens em ressonância magnética

A luz recebida é

proporcional

à distância entre a

fotomultiplicadora

e a cintilação

Um circuito lógico determina

a posição da cintilação e a

energia depositada no

cristal

X+X-

Y+

Y- 37 a 91 PMT´s

Fotomultiplicadora

Page 28: Formação de imagens em ressonância magnética

Cada isótopo decai com fótons de

energia característica. A amplitude do pulso

detectado é proporcional à energia

depositada pelo fóton no cristal

Análise do sinal detectado

O sinal obtido não é

monoenergético:

espalhamento dos

fótons no paciente

outros eventos

concorrentes

Espectro de altura de pulso

Page 29: Formação de imagens em ressonância magnética

Janela de energia

A forma do espectro de altura de pulso

depende da energia do fóton e das

características do cristal

O analisador de altura de pulso é usado

para selecionar apenas pulsos (z-pulsos) que

correspondem a uma faixa de energias

aceitáveis.

Este intervalo é chamado

de janela de energia – ex.

energia do fóton ± 10%.

Page 30: Formação de imagens em ressonância magnética

Ciclo completo

Page 31: Formação de imagens em ressonância magnética

Detecção do sinal

Page 32: Formação de imagens em ressonância magnética

Ao final do processo de aquisição e

formação da imagem, em cada pixel a

contagem é proporcional às cintilações

produzidas nesse ponto

a contagem reflete o número de emissões

ocorridas no órgão em estudo

Page 33: Formação de imagens em ressonância magnética

Resolução

Atenuação

Espalhamento

Ruído estatístico

Qualidade da Imagem

Image. International Atomic Energy Agency: radiation protection for patients

Page 34: Formação de imagens em ressonância magnética

Refere-se ao grau de borramento nas bordasentre diferentes regiões da imagem

Característica da câmara: descreve sua

habilidade em distinguir duas fontes radioativas

pontuais como entidades distintas

Resolução espacial

Page 35: Formação de imagens em ressonância magnética

Depende de alguns fatores:

Resolução intrínseca (cristal + fotomultip.*)

Resolução do colimador (septos diam/comp)

alguns mm (longe)

animal: submilimétrica

Image. International Atomic Energy Agency:

radiation protection for patients

* CDR – resposta colimador-detector

Resolução espacial

Page 36: Formação de imagens em ressonância magnética

efeito fotoelétrico espalhamento compton

Tipos de interação (Atenuação e espalhamento)

Page 37: Formação de imagens em ressonância magnética

Atenuação e espalhamento

Page 38: Formação de imagens em ressonância magnética

Reduz a taxa de contagem de uma maneira não linear

a taxa de atenuação é proporcional a e(-x)

são detectados menos eventos originados em fontes profundas do que de fontes superficiais equivalentes.

Image. Alasbin Journal. Article N° AJ18-5

Atenuação

Page 39: Formação de imagens em ressonância magnética

O principal efeito do espalhamento Compton éque a localização da origem de um fóton podeser feita de forma errônea, provocando umaqueda na resolução e contraste da imagem

Image. Alasbin Journal. Article N° AJ18-5

Atenuação e espalhamento

Page 40: Formação de imagens em ressonância magnética

Não é possível prever exatamente qual

átomo vai decair em um dado instante

O número de desintegrações por unidade de

tempo flutua ao redor de um valor médio,

segundo a distribuição de Poisson

Erro na medida da intensidade

de cada ponto da imagem N

Ruído baixo: atividade injetada, tempo de aquisição, sensibilidade da câmara, radiofármaco

Image. International Atomic Energy Agency: radiation protection for patients

Ruído estatístico

Page 41: Formação de imagens em ressonância magnética

Técnicas de

Aquisição

Page 42: Formação de imagens em ressonância magnética

Imagens estáticas: As contagens são

acumuladas em uma única imagem até que um

nível pré-determinado de contagens seja

atingido ou até que um tempo pré-determinado

seja transcorrido

Técnicas clássicas

Page 43: Formação de imagens em ressonância magnética

Imagens estáticas: As contagens são

acumuladas em uma única imagem até que um

nível pré-determinado de contagens seja

atingido ou até que um tempo pré-determinado

seja transcorrido

Técnicas clássicas

Page 44: Formação de imagens em ressonância magnética

Imagens estáticas: As contagens são

acumuladas em uma única imagem até que um

nível pré-determinado de contagens seja

atingido ou até que um tempo pré-determinado

seja transcorrido

Imagens dinâmicas: técnica empregada

quando o fenômeno a ser estudado é variável

no tempo.

Aquisição é semelhante A imagens estáticas

Várias imagens sequenciais são adquiridas. Cada

imagem é composta de contagens acumuladas

em um período pré-fixado de tempo

Técnicas clássicas

Page 45: Formação de imagens em ressonância magnética

Imagens estáticas: As contagens são

acumuladas em uma única imagem até que um

nível pré-determinado de contagens seja

atingido ou até que um tempo pré-determinado

seja transcorrido

Imagens dinâmicas: técnica empregada

quando o fenômeno a ser estudado é variável

no tempo.

Aquisição é semelhante A imagens estáticas

Várias imagens sequenciais são adquiridas. Cada

imagem é composta de contagens acumuladas

em um período pré-fixado de tempo

Técnicas clássicas

Page 46: Formação de imagens em ressonância magnética

Aquisição sincronizada (Gated): a

aquisição de dados de imagem é

sincronizada com algum sinal fisiológico. Em

cardiologia, por exemplo, o sinal fisiológico

de interesse é o ECG. As imagens do ciclo

cardíaco são adquiridas ao longo de

centenas de ciclos

Técnicas clássicas

Page 47: Formação de imagens em ressonância magnética

Aquisição sincronizada (Gated): a

aquisição de dados de imagem é

sincronizada com algum sinal fisiológico. Em

cardiologia, por exemplo, o sinal fisiológico

de interesse é o ECG. As imagens do ciclo

cardíaco são adquiridas ao longo de

centenas de ciclos

Técnicas clássicas

Page 48: Formação de imagens em ressonância magnética

Ventriculografia Radioisotópica: Aquisição sincronizada com o ECG

Page 49: Formação de imagens em ressonância magnética

Imagens Tomográficas

SPECT - emissão de fóton único

PET – emissão de pósitron

Page 50: Formação de imagens em ressonância magnética

A Tomografia por emissão de fóton único

(Single Photon Emission Computed

Tomography - SPECT) é uma técnica que

gera imagens em planos dentro de um

volume radioativo a partir de projeções

desses volumes obtidas em diferentes

ângulos

SPECT

Page 51: Formação de imagens em ressonância magnética

projeções

renderização 3D

x

y

sinograma

Câmara de cintilação

tomográfica

SPECT

Page 52: Formação de imagens em ressonância magnética

Equipamentos com múltiplas câmeras: diminuição do tempo

de aquisição

SPECT

Page 53: Formação de imagens em ressonância magnética

Visualização

Page 54: Formação de imagens em ressonância magnética

1 2 3 4

1 2 3 4ECG

GATED SPECT

Page 55: Formação de imagens em ressonância magnética

Tomografia por emissão de

pósitron - PET

Pósitron (+ ou e+)

partícula sub-nuclear com as mesmas

propriedades do elétron , exceto pela

carga elétrica positiva

Emissão

emitido por um radionuclídeo incorporado

ao radio-fármaco administrado ao

paciente

Page 56: Formação de imagens em ressonância magnética

A faixa de alcance do pósitron e a não-colinearidade dos fótons são

fontes de possível erro na detecção da posição do evento.

Criação e aniquilação

do pósitron

Page 57: Formação de imagens em ressonância magnética

Emissores de + mais

usados em Medicina

Possuem meia - vida física bastante curta, entre 1,5 e 110 minutos, resultando em baixas dosesabsorvidas pelos pacientes

Naturalmente encontrados em sistemas biológicos : 11C*, 18F, 13N, 15O#, 82Rb

Podem ser incorporados em moléculas biologicamente ativas:

açúcares, proteínas, água, gases, aminoácidos

Molécula mais comum

fluorodeoxyglucose (FDG): um açúcar análogo à glicose.

* C: meia vida: 20,3 min, F: meia vida: 109,7 min, N: meia vida: 10min; # O: meia vida: 2 min; Rb: meia vida: 76s

Page 58: Formação de imagens em ressonância magnética

Resultado da aniquilação:

2 fótons de 511 keVs

~180º

O evento de coincidência

é atribuído a uma linha

de resposta .

Aniquilação do pósitron

Page 59: Formação de imagens em ressonância magnética

Resultado da aniquilação:

2 fótons de 511 keVs

~180º

O evento de coincidência

é atribuído a uma linha

de resposta .

Aniquilação do pósitron

(6 to 12 nanoseconds)

Page 60: Formação de imagens em ressonância magnética

Informação de posição

sem necessidade de um

colimador físico:

Colimação eletrônica

Vantagem : Maior sensibilidade 10 – 100 vezes maior em comparação com SPECT

Aniquilação do pósitron

Page 61: Formação de imagens em ressonância magnética

Sistema dedicado:

Anéis de múltiplos

detetores

Os cristais cintiladores*

são acoplados a

fotomultiplicadoras

Os dois fótons com mesma

*Cristais: bismuth germanium oxide (BGO), gadolinium oxyorthosilicate (GSO),

ou lutetium oxyorthosilicate (LSO). Otimizados para fótons de 511Kev

Aniquilação do pósitron

direção e em sentidos opostos são detectados por um

circuito de coincidência

Page 62: Formação de imagens em ressonância magnética

PET scanner

Page 63: Formação de imagens em ressonância magnética

Propriedades do detetor

Resolução temporal

Janela de energia

Eventos de coincidência

randômicos

Page 64: Formação de imagens em ressonância magnética

Pelo menos um dos

fótons sofreu

espalhamento

Compton

EPos EAnt

Eventos de coincidência

de espalhamento

Page 65: Formação de imagens em ressonância magnética

Noise equivalent count rate:

𝑁𝐸𝐶𝑅 =𝑇2

𝑇 + 𝑆 + 𝑅

T, R e S são as contagens de coincidência

reais, de espalhamento e randômicas

Ruído

Page 66: Formação de imagens em ressonância magnética

Tamanho do detetor

Propriedades físicas

Alcance do pósitron

Não colinearidade

Resolução espacial

Page 67: Formação de imagens em ressonância magnética

SPECT: atenuação depende da profundidade do ponto de emissão

PET: a atenuação independe da posição na linha de resposta

Atenuação

Page 68: Formação de imagens em ressonância magnética

A correção de atenuação é mais fácil em imagens PET

Atenuação

Page 69: Formação de imagens em ressonância magnética

Avanços

Fotomultiplicadoras

Position sensitivePMT(PSPMT), avalanche

photodiode (APD): fotomultiplicadoras de

silício (SiPM)

SiPM: compactas, excelente razão sinal

ruído, insensíveis a campos magnéticos

Page 70: Formação de imagens em ressonância magnética

Avanços: detectores

Detectores Semicondutores

produzem sinal-ruído maior → melhor

resolução de energia

tamanho e peso menor

DCdZnTe (CZT)

Alta resolução espacial,

resolução energética

muito boa para energias típicas utilizadas

em MN

Page 71: Formação de imagens em ressonância magnética

Ex. equipamento D-SPECT

Dedicado a estudos cardíacos

de perfusão

9 arrays de detectores CZT

Cada array rotacional ao

redor do próprio eixo

Colimadores de tungstênio

Septos:

> abert e < altura

> sensitividade

< resolução espacial

Algoritmo iterativo de

reconstrução:

restaura a resolução

Page 72: Formação de imagens em ressonância magnética

Equipamentos integrados (PET/CT, SPECT/CT,

PET/MRI)

Fazem o registro, ou fusão, das duas imagens: informação funcional e anatômica

CTórgãos e ossos

PETAtividade celular

FusãoLocalização exata daalta atividade celular

Equipamentos híbridos

Page 73: Formação de imagens em ressonância magnética

Recent Advances and Future Perspectives in Nuclear Medicine. Seminars in Nuclear Medicine, January 2016 Volume 46, Issue 1, p1-96.

Performance evaluation of D-SPECT: a novel SPECT system for nuclear cardiology. Phys. Med. Biol. 54 (2009) 2635–2649.

Recent developments: Kharfi,F. Principles and Applications of Nuclear Medical Imaging: A Survey on Recent Developments. http://www.intechopen.com/books/imaging-and-radioanalytical-techniques-in-interdisciplinary-research-fundamentals-and-cutting-edge-applications/principles-and-applications-of-nuclear-medical-imaging-a-survey-on-recent-developments

David S. Binns. Recent Advances in Nuclear Medicine Imaging Technology. http://pharmacyce.unm.edu/nuclear_program/freelessonfiles/Vol9Lesson3.pdf. (PrincípiosBásicos e Avanços_

Basics of PET imaging http://mariorad.com/books/General%20radiology/025%20Basics%20of%20PET%20Imaging%20Physics,%20Chemistry,%20and%20Regulations%20-%20Gopal%20B.%20Saha.pdf

Arman Rahmima and Habib Zaidib. PET versus SPECT: strengths, limitations and challenges. Nuclear medicine communications, March 2008 - Volume 29 – Issue 3 (Comparação PET SPECT) .

Magdy M. Khalil, Jordi L. Tremoleda, Tamer B. Bayomy, and Willy Gsell. Molecular SPECT Imaging: An Overview. International Journal of Molecular Imaging .Volume 2011 (2011), Article ID 796025. (http://www.hindawi.com/journals/ijmi/2011/796025/)

Referências

Page 74: Formação de imagens em ressonância magnética

SLIDES extra

Page 75: Formação de imagens em ressonância magnética

Átomos instáveis

Em alguns átomos a energia de ligação é forte o suficiente para manter o núcleo unido: núcleo estável

Em alguns átomos, a energia de ligação não é suficiente para manter o núcleo: núcleo instável. Átomos instáveis perdem neutrons e prótons para se tornarem estáveis.

Partículas com carga de mesmo

sinal se repelem.

A Força nuclear forte supera a

repulsão entre os prótons e

mantém o núcleo: energia

de ligação (binding energy)

Page 76: Formação de imagens em ressonância magnética

Meia-Vida

A atividade de um radioisótopo é dada por:

dtdNNQ / )(exp0 tNN

N/N0

tempo

Meia vida física: N = 0.5 * N0

Meia vida efetiva:

)(

11

)(

1

bioTTeffT

Ex: 99mTc : 6 horas ( :140 keV)

: cte de decaimento

N: número de núcleos

Page 77: Formação de imagens em ressonância magnética

Valores do fator de

qualidade Q

IAEA - http://www.iaea.org/inis/collection/NCLCollectionStore/_Public/45/073/45073470.pdf

Page 78: Formação de imagens em ressonância magnética

Valores do fator de

peso WT para os tecidos

IAEA - http://www.iaea.org/inis/collection/NCLCollectionStore/_Public/45/073/45073470.pdf

Page 79: Formação de imagens em ressonância magnética

Tipos de colimadores

Page 80: Formação de imagens em ressonância magnética
Page 81: Formação de imagens em ressonância magnética

Cintilação

Page 82: Formação de imagens em ressonância magnética
Page 83: Formação de imagens em ressonância magnética
Page 84: Formação de imagens em ressonância magnética

Comparação

Feng-Mei Lu, Zhen YuanPET/SPECT molecular imaging in clinical neuroscience: recent

advances in the investigation of CNS diseases. Quant Imaging Med Surg. 2015 Jun; 5(3): 433–447.