FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DE ENFERMAGEM · Imaculada Conceição de Montes Claros, MG,...
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RBEn, 31 : 383-397, 1978
FORMAÇÃO DE RECU RSOS H U MANOS DE ENFERMAGEM
Anayde Corrêa de Carvalho ( * )
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CARVALHO, A.C. - Formação de recursos humanos de enfermagem. Rev. Bras. Enr.; DF, 31 : 383-397, 1978.
INTRODUÇAO
A Comissão de Atividades Científicas e Documentação - CACm - foi alterada em sua,composição : Emiko Y. Egry foi substituída por Regina Toschi Taka.yashi na .subcomissão de Documenta:ção. e Dayse L. Steagal Gomes encontrase afastada devido a problemas de saúãe.
Por determinação estatutária, as atividades das comissões permanentes da .é'..ssociação Brasileira de Enfermagem são incluídas no relatório apresentado pela Presidente à Assembléia de Dele-
Correspondência em 1977/78
Questionários:
Cursos de Graduação em Enfermagem Cursos de Técnico de Enfermagem Cursos de Auxiliar de Enfermagem
gados, com exceção do trabalho para atualização dos dados sobre a formação de recursos humanos de enfermagem, dada a extensão do assunto e a característica de seu conteúdo, marcadamente estatístico.
'
O meio mais apropriado e econômico de comunicação, utilizado para obter informações sobre o preparo formal anual,
'de pessoal de enfermagem, tem
sido a correspondência.
A porcentagem de retorno desta, em
1978 (39,5 % ) , assim como em anos anteriores, não tem permitido apresentar o quadro da situação real.
Enviada Recebida %
(CGE) 53 43 81 (CTE) 174 64 37 (CAE) 127 69 54
Circulares às coordenadoras nos Estados . . . . 39 2· · 6 Cartas e 2.a via do questionário . . . . . . . . . . . . . 23 4
TOTAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40'1 182
(.) Coordenadora da Comissão de Atividades Científicas e Documentação. (**) Coordenadoras das Seções do Rio de Janeiro e Sergipe.
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CARVALHO, A.C. - Pormação de recursos humanos de enfermagem. Rev. Bras. Enf.; DF, 31 : 383-397, 1978.
De um total de 354 questionários enviados na primeira remessa, foram devolvidos apenas 176, ou seja, 49,7%. A produção anual dos cursos assim como o número exato de profissionais saídos das escolas somente serão conhecidos quando as respostas alcançarem à cifra dos 100%.
As informações conseguidas, direta ou indiretamente, permitiram fazer o seguinte levantamento do número de cursos existentes em 1976, 1977 e maio de 1978 :
Levantamento do número de cursos 1976 1977 1978
Graduação em Enfermagem (CGE) 40 59 60
Técnico em Enfermagem (cTE) . . . . . . . . . . 57 120 175
Auxiliar de Enfermagem (CAE) . . . . . . . . . . . . 90 113 129
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De 292 cursos dos três níveis de ensino existentes em 1977, o número total
passou a 364 (24,6% ) em 1978. O aumento maior deu-se ao nível de técnico de Enfermagem.
Três novos cursos de graduação (CGE) foram iniciadas entre 1976 e maio de 1978 : Curso Superior de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas, Curso de Enfermagem Sagrado Coração de Jesus, de Baurú, ambos em São Paulo, e o Curso de Enfermagem da Fundação Educacional do Sul de Santa Catarina - FESSC, em Tubarão, SC.
Quanto ao nível de técnico de Enfermagem (TE) , algumas informações fotam consideradas importantes para a avaliação do funcionamento desses cursos. Em 1978 : 1) foi extinto o TE do Colégio Estadual Manuel Marinho, RJ, que passou a oferecer Habilitação Básica em Saúde; 2) foi suspenso o TE do Colégio Santa Rita, RJ, devido ao reduzido número de alunos que escolheram Enfermagem; 3) o ColégiO Sagrado Coração de Jesus, RJ, não abriu matrículas por falta de alunos que optassem por essa profissionalização; 4) no Colégio Santa Terezinha, MG, em 1977, "não houve procura suficiente para o Estabelecimento manter a 2.a série do curso
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Técnico de Enfermagem"; 5) o ColégiO Imaculada Conceição de Montes Claros, MG, informou que está mantendo "apenas a 3.a série do CTE em 1978; há precariedade de pessoal devidamente habilitado para docência, além disso, há pouca procura, em face da dificuldade de colocação para as diplomadas".
As informações a seguir referem-se a 43 cursos de Graduação em Enfermagem (71,7% do total) , 61 de técnicos de Enfermagem (34,8 % ) e 68 de Auxillar de Enfermagem (52,7% ) , num total de 172 cursos (47,2% ) dos 364 existentes em maio de 1978.
I - ADMINISTRAÇAO, SUBORDINAÇAO E INTEGRAÇAO NA UNIVERSIDADE
Direção dos cursos
A dire'fão dos cursos, em sua maioria, está a cargo de um diretor, em um percentual de li3,4% nos cursos de Graduaç5.o, 83,60/, nos de técni.!os de Enfermagem e 82,2 10 nos de auxiliar de Enfermagem, como mostra. a tabela 1.
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CARVALHO, A.C. - Formação de recursos humanos de enfermagem. Rev. Bras. Enr.; DF, 31 : 383-397, 1978.
o cargo de Chefe de Departamento tem ligeira vantagem sobre o de Coordenador nos curso sde Graduação; parece haver uma tendência cada vez maior para aquela designação.
Subordinação administrativa
A tabela 2 mostra que prevalecem os cursos oficiais, federais, ao nível de graduação numa porcentagem de 44,2% ; vem, em seguida, os particulares pertencentes a congregações religiosas, que alcançam 27,9% do total dos cursos desse nível.
Ao nível de técnico de Enfermagem, o maior número de cursos está ligado a estabelecimentos particulares de ensino, dos quais 39,3 % pertencem a congregações religiosas e 31,2% a instituições leigas.
Os cursos de auxiliar de Enfermagem estão em situação semelhante, isto é, prevalecem os particulares, porém, o maior número, 44,1 %, está ligado a entidades leigas.
Integração na Universidade
A situação dos cursos no que se refere à integração na Universidade está representada na tabela 3. Ao nível de graduação, 69,8% pertencem a universidades governamentais (oficiais) ou particulares; 23,2% são cursos isolados ou estão ligados a uma federação.
No ensino de nível médio a situação é inversa, isto é, 86,9% dos CTE e 91,2% dos CAE não tem ligação com a universidade.
Qualificação dos dirigentes - Enfermeiros - Títulos Universitários
Ao nível de graduação, 41,9 % dos dirigentes enfermeiros não ingressaram ainda na carreira universitária; 32,5% possuem os seguintes títulos universitá-
rios : professor assistente, professor livre docente, professor adjunto e professor titular; os demais 14% possuem o título de Mestre ou curso de pós-graduação de regime anterior à reforma universitária de 1969. Dos quatro dirigentes não enfermeiros, 9,3%, um é médico, um odontólogo, um doutor em Fisiologia Animal e o quarto informou ser diplomado em Ciências Domésticas.
Ao nível de TE, 64,0% dos cursos são dirigidos por profissionais - não enfermeiros, tais como : Licenciados em Pedagogia e professores do magistério secundário, orientador educacional, licenciado em Filosofia, professor de História e Geografia, advogado, médico e sacerdote ; 27,9% são enfermeiros licenciados e 3,2% são enfermeiros portadores de título universitário.
A situação nos AE é mais favorável aos enfermeiros licenciados que ocupam 75% da direção dos cursos ; além desses, 5,9 % estão na carreira universitária. Os dirigentes não enfermeiros, 17,6%, são licenciados em Pedagogia, administrador escolar, professor secundário, médico e psicólogo.
A tabela 4 mostra a situação dos dirigentes dos cursos dos três níveis e a qualificação dos dirigentes enfermeiros.
órgão máximo de direção nos cursos de graduação em Enfermagem
As informações recebidas de 33 cursos (76,7% ) levam ao seguinte resultado: 26 (60,5% ) tem como direção máxima um órgão da universidade; desse total, 8 08,6 % ) , indicaram a Congregação e 18 (41,9 % ) , informaram ser : Reitoria, Conselho Universitário, Conselho Diretor, Conselho Departamental, Conselho de Ensino e Pesquisa, Comissão Diretora, Colegiado de Curso, Centro de Ciências da Saúde, Chefia de Departamento e Faculdade de Medicina. O" sete restantes, ( 16,2 % ) . têm como di-
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CARVALHO, A.C. - Formação de recursos humanos de enfermagem. Rev. Bras. EDf.; DF, 31 : 383-397, 1978.
roção superior as entidades particulares às quais são subordinados, tais como, Fundação Educacional de Ensino, Associação Profissional e Federação de Escolas Isoladas; dois cursos informaram ser a própria diretoria. Não foi possível conseguir esse dado de dez (23,3% ) cursos.
Duração dos cursos
Esse dado só foi solicitado aos níveis\
de. 1.0 e 2.° graus; nos CTE, 88,5% (54) do total são de 3 anos de duração : o primeiro, básico, de educação geral e os dois últimos, profissionalizantes, na maior parte dos casos. Os demais, 11,5 % , estão assim distribuídos, quanto à duração : dois, de três anos e meio; um, de 2 anos mais 480 horas; um, de 13 meses; um, de três semestres mais 1.500 horas; e dois não informaram.
Quanto ao CAE, o períOdO formal de aprendizado varia de 11 meses a trê anos, na seguinte ordem: 45 cursos (66,2 % ) são intensivos, de 11 meses dt: duração; os 23 restantes (22,8 % ) são dt: três anos (3 cursos) , dois anos (9) , 1 ano (9) , 18 meses (1) e 13 meses (1) .
II - CORPO DISCENTE
Vesti'bular
Ao nível de graduação o vestibular é unificado em 32 cursos (74,4%) e isolado em dez (23,:; % ) . Uma escola (2,3 % ) não informou.
Seleção para matrícula
Nos CTE, um ( 1,6% ) não informou, 23 (37,7% ) f�zem eX:1.mE. de sl'leção e em 37 (60,7% ) não há esse exame.
Quanto aos CAE, a situação é inversa : em 62 cursos (91,2 % ) é feita a seleção em ql:atl .J (G,Y % ) ela nã,o é feita. Dois curso,: (2,9 % ) Hão informaram.
388
Número de vagas e seleção dos candidatos dos três níveis - 1978
A tabela 5 mostra que 40 cursos de graduação ofereceram 3.147 vagas e 38 cursos selecionaram 2.420 candidatos, o que dá uma média de 63,7 alunos por curso . O desigual número de respostas a esses quesitos impedem uma análise comparativa entre os candidatos inscritos e os selecionados. O número de examinados foi de 5.291 em 21 cursos, isto é, 252 candidatos para cada um.
O mesmo acontece com os CTE em que apenas 37,7% dos cursos fazem seleção dos candidatos . De acordo com as informações recebidas, 22 cursos selecionaram 785 candidatos, ou seja, 35,7 por escola, em média.
No que se refere aos CAE, 52 cursos ofereceram 2.562 vagas, mas 61 selecionaram 3.121 candidatos, em média, 51,2 cada um.
Matrículas no primeiro semestre do curso e matrícula geral
Nos 28 (65,1% ) CGE que informaram houve 109 (7,1 % ) matriculados do sexo masculino e 1 .419 (92,9%) do feminino, num total de 1.528 novos alunos, como mostra a tabela 6. A análise das tabelas 5 e 6 mostra uma diferença de 1.619 entre as vagas oferecidas (3.147) e o número de matrículas novas efetuadas (1 .528) , explicável pelo desigual número de respostas a esses quesitos : 40 no caso das vagas e 28 nas matrículas. As respostas de sete escola foram consideradas prejudicadas porque o número de alunos indicado foi muito maior do que as vagas oferecidas, fazendo-se supor que representava todos os alunos do primeiro semestre do ciclo pré-profissional e não apenas os de enfermagem . Oito escolas não responderam a esse item.
O mesmo fato ocorreu com os CTE. Alguns não deram o número de novos
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CARVALHO, A.C. - Formação de recursos humanos de enfermagem. Rev. Bras. Enf. ; DF, 31 : 383-397, 1978.
admitidos porque a primeira série é de educação geral, básica; os alunos fazem opção para enfermagem no final desse período. Nesse nível, 47 cursos (77% ) ofereceram 2.465 vagas na primeira série, mas apenas 42 (68,8% ) informaram ter recebido 1.932 novos alunos, como representado nas tabelas 5 e 6.
Nos CAE aconteceu o inverso : o número de informações sobre novas matrículas, 58 (85,3% ) , sobrepujou ao de vagas, 52 (76,5% ) , o que faz supor que, em alguns casos, este último não tenha sido estipulado.
A média de novas matríclas, por curso, foi de 54,6, nos CGE, 46 nos CTE e 93,8 nos CAE. Considerando a matrícula geral, em todos os semestres ou séries, essa média foi de 233,4 nos primeiros, 93,8 nos segundos e 57,3 alunos no CAE.
Ciclo Pré-Profissional
Cinco escolas (11 ,6 % ) não responderam a esse quesito; do total de cursos, 62,8 % ministram o ciclo pré-profissional em institutos de universidade; 23,3% o fazem na própria escola e 2,3% na Faculdade de Medicina.
Alunos estrangeiros
Há 54 alunos estrangeiros nos 17 cursos que informaram: 3 (5,6 % ) do sexo masculino e 51 (94,4 % ) do feminino.
Monitoria
Dezessete CGE informaram manter 138 alunos monitores.
III - FORMAÇAO DE NOVOS PROFISSIONAIS - 1977
Enfermeiros
Dos 59 cursos existentes em 1977, doze (20,3 % ) foram iniciados entre 1975 e 1977, não tendo portanto, expedido di-
390
ploma em 1977; de 16 (27,1 % ) não foi possível conseguir esse dado. A prOdução dos 31 que informaram (52,6%) encontra-se na tabela 7 .
As escolas ou cursos que não expediram diplomas em 1977 foram as seguintes : CE da UniverSidade Federal do Acre, AC; DEO da Fundação Universidade do Nordeste, PB; CE da Universidade de Fortaleza, CE (informou ter oferecido licenciatura em Enfermagem) ; CE da Universidade Federal do Espírito Santo, ES ; DE da Universidade Gama Filho, RJ; EE Luiza de Marillac, RJ; CE da Universidade Federal de S. Carlos, SP; CE da Universidade Federal do Paraná, PR; CE da Fundação Educacional do Sul, SC; CE da Univerisdade J!'ederal de Pelotas, RS; EE da Universidade Federal de Goiás, GO; e DE da Universidade Federal de Mato Grosso, MT.
Com relação ao ano de 1976, em que 27 cursos diplomaram 1.179 enfermeiros, média de 43,7 por curso, conseguiu-se melhores dados sobre 1977, ano em que 31 cursos diplomaram l.537 novos enfermeiros, média de 49,6 por curso. O total de diplomados conhecido por esta Comissão sobe a 17.526. Prevalece, ainda, o elemento feminino entre os novos diplomados, na porcentagem de 94,3.
Duas escolas informaram manter o curso de Enfermagem Geral de 3 anos e meio de duração: o Departamento de Enfermagem da Universidade Católica do Paraná e o Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. As quatro escolas que incluem o 3.0 ciclo como requisito para diplomação são as seguintes : EE Santa Emília de Rodat, PB; EE da Universidade de São Paulo, SP; EE de Ribeirão Preto, SP; e EE da Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ. A escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo mantém, ainda, curso de 5 anos acadêmicos realizado em 4 calendários.
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CARVALHO, ;A.C. - FormaçAo de recursos humanos ' de enfermagem. Bev. Bras. Enf.; DF, 31 : 383�397, 1978.
Cursos de quatro anos de duração, sem o 3.° ciclo obrlgatório, são oferecidos pelas escolas: DE da Universidade Federal ,da Para,iba; EE da Universidade Federal de Minas Gerais; FE Hermantlna Beraldo, MG; EE da UnIversidade Estadual do Rio de Janeiro; EE ' da Universidade Federal -do Rio Grande do Sul; DE da Universidade do Vale do Rio dos Sinos; e DE da Universidade Federal de Goiás.
Vinte e duas esçolas (81,5 % ) das 27 que informaram, além de Enfermagem Geral oferecem uma" ou maIS habUltações do terceiro ciclo a enfermeiros dá própria ou dé outras escolas. A tabela 8 apresenta o número de 'habUltados em curso de Enfermagem Geral de 3 e 4 anos de duração.
Se for somado este resultado, com o da tabela 7, no que se refere aos diplomados com o '3.° ciclo e os l1cenciados em Enfermagem, o resultado será 8 apresentado na tabela 9�
A tabela 9 mostra que 1.188 enfermeirOs concluiram, em 1977, o 3.0 ciclo de habUltaçãO (80 % ) ou a licenciatura em ,Enfermagem (20 % ) . Elitre os primeiros a. preferência parece. ser a Enfermagem Médico-Cirúrgica (32,3 % ) e, em segundo lugar, Enfermagem de Saúde Pública (27,7% ). . Enfermagem Obsté-
· trica e Licenciatura obtiveram o terceiro lugar na escolha, com 20% das prefe-
· rências.
Técnicos de Enfermagem
Para os CTE foram enviados 174 questionários e recebidos, em devolução, 61 (35% ) ; desses últimos, 54 (88,5% ) diplomaram 1.614 novos profissionaIs em 1977: 239 < 14,8 % ) do sexo masculino e 1.375 (85,2% ) do feminino. Os sete cursos (11,5 % ) que não expeditam diploma são de 18 meses a 3 anos de. duração. C�da um. dos 54 cursos diplomou, em média, 29,9 novos elementos.
o número total de técnicos de Enfermagem, computados por esta- : Comissão até 19·77, é de 4.905.
Auxiliares de Enfermagem
A porcentagem de respostaS dos 127 questionários enviados foi de !>3,5%, ou seja; 68 devoluções. Desses� 66 (97 % ) informaram ter formado 2.652 novos auxUlares de Enfermagem : 288 <10,8%) do sex� masculino e 2.366 (89,2% ) do feminino. A média encontrada por curso é de 40,2. O total desses profissionais até 1977 eleva-se a 38.928.
IV - CORPO DOCENTE
Número de Docentes
O número de docentes ilos cursos dos três nlveis está representado na . tabela 10.
Apenas 43 (72,9) dos 59 COE ex1$tentes em 1977 deram in(ormaçóes sobre os ' re�pect1vos docentes. A porcen· tagem do elemento mascullrio · elevou-se de 3% em 1976 (24 doce�tes) e a 5,4% em '1977. Nos CTE e; CAE não houve indicação de docentes tlesse . sexo.
A porcentagem de docentes de outras áreas é meIior nos CGE <13,6 % ) e maior nos CTE (61,4% ) . Em um desses últi.mos cursos há dois ' docentes desse nlvel.
Qualificação
Carreira Universitária - Os dadoS coletados não permitem tirar conclusões de valor, pois, as informações obtidas abrangem apenas 781 (61,8%) dOs 1.264 docentes existentes nos 43 · cursos. Nesse número" 781, não foram. incluidos docentes de 13 CGE (20,2 % ) , algm,1S por não terem respondidO o ;ttem ·e, em outros a resposta foi cons1dera� prejudl� cada porque o número indicado nio coincidia com o total geral de docen�
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daquele curso. Levando-se em conta aquele total, isto é, 781, prevalecem entre os docentes o auxiliar de ensino com 314 elementos (40,2 % ) ; vêm, em seguida : professor assistente, 209 (26,8 % ) , professor titular, 102 03 % ) ; professor colaborador, 69 (8,8 % ) ; professor adjunto, 53 (6,8% ) ; professor assistente doutor, 20 (2,6% ) ; e professor livre docen·te, 14 ( 1,8% ) .
Habilitação - 3.° Ciclo
e 2 1 a 30 nos CTE e CAE. A carreira Universitária, exigindo um tempo maior de aperfeiçoamento dos docentes, parece contribuir para esta classificação nos CGE.
Aperfeiçoamento do Corpo Docente
Trinta e dois CGE (74,4 % ) informaram manter 205 docentes fazendo o mestrado e 6 o doutorado, num total de 211 docentes.
Dezoito fazem especialização em um O maior número de docentes dos 54 dos ramos da Enfermagem. Cinco esco
CTE que informaram (88,5 % ) possui las ofereceram vagas em cursos de póslicenciatura em Enfermagem, ou sej a, graduação ao nível de mestrado em 1977, 144 (48,5 % ) de um total de 297 ele- como mostra a tabela 13. mentos. Os demais possuem a seguinte ' Em 1977, esses cursos matricularam qualificação, além da Enfermagem Ge-
79 docentes e expediram 83 certificados. ral: Enfermagem em Saúde Pública, 59
A tabela 13 mostra que, em 1977, exis-09,9 % ) ; Enfermagem Médico-Cirúrgi-
tiam 125 docentes fazendo o mestrado ; ca, 49 06,5 % ) ; e Enfermagem Obsté-
somando este resultado com os seis que trica, 45 ( 15,1 % ) . Além desses ,um pos-
estavam cursando o doutorado, dá um sui especialização em Enfermagem Pe-
total de 131, uma diferença, portanto, diátrica.
de 80 docentes entre as duas informa-A situação nos 64 CAE é semelhan- ções. Supõe-:se que esses últimos tenham
te : 173 (45,6 % ) de 379 docentes são li- sido matriculados em outras áreas dI' cenciados em Enfermagem; 76 (20,1% ) ensino ou em cursos no exterior. são habilitados em Enfermagem Médico- Quanto à espeCialização, apenas o Cirúrgica; 69 08,2 % ) em Enfermagem Departamento de Enfermagem da Fade Saúde Pública; e 61 06,1 % ) em En- culdade Paulista de Medicina informou fermagem Obstétrica. oferecer 30 vagas em Enfermagem Pe
Regime de Trabalho
A tabela 1 1 indica a preferência dos docentes pelo regime de 37 a 42 horas semanais nos CGE e CAE, e menos de 12 horas nos CTE . A segunda escolha se situa entre 12 a 24 nos CGE, 37 a 42 nos CTE e 25 a 36 nos CAE.
Faixa etária dos docentes
A maior parte dos docentes dos três níveis tem entre 31 e 40 anos de idade, como mostra a tabela 12. Em segundo lugar estão os de 41 a 50 anos nos CGE
396
diátrica e Puericultura. Em 1977, foram matriculados 18 enfermeiras, que concluíram o curso no mesmo ano. Sabese que a EE da Universidade Federal da Bahia mantém, há seis anos, um curso de especialização sob a forma de Residência; a Escola, porém não enviou informações sobre ele.
V REV ALIDAÇAO DE DIPLOMAS
As Escolas da Universidade de São Paulo (2) e da UniverSidade Federal de Minas Gerais O ) revalidaram o diploma de duas enfermeiras chilenas e uma apátrida, naturalizada brasileira.
CARVALHO, A.C. - Formação de recursos humanos de enfermagem. Rev. Bras. Enr.; DF, 31 : 383-397, 1978.
VI - FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA
Número de volumes para consulta
QUADRO I
NUMERO DE VOLUMES PARA CONSULTA DE ENFERMAGEM
CURSOS
NÚMERO DE VOLUMES TOTAL
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101 -- 500 2 16 24 42 501 -- 1000 7 6 5 18
1001 -- 2000 4 2 3 9 2001 -- 5000 12 3 5 20
+ 5000 6 2 3 11
TOTAL 32 54 59 145
Em 32 CGE, seis 08,7% ) possuem Títulos de revistas mais de 5.000 volumes para consulta em suas bibliotecas; apenas um curso (3,1 % ) As informações referem-se a 24 CGE, possui menos de 50 volumes. O maior 31 CTE e 41 CAE. número (37,5 % ) possui entre 2.001 e Os CGE assinam ou recebem : 11 cur5.000 livros sobre Enfermagem ou áreas sos, menos de 10 títulos ; nove, de 10 a correlatas. 50 ; dois, de 51 a 100; um, de 101 a 200 ;
Nos CTE, 17 (31,4 % ) tem menos de e, um, de 201 a 500. 50 volumes e 16 (29,6 % ) tem de 101 a
Os CTE têm em suas bibliotecas : 26 500. cursos têm menos de dez títulos e cinco, Nos CAE o quadro indica que o maior de 10 a 50. número de cursos, 24 (40,7 % ) , mantém
em sua biblioteca de 101 a 500 livros e Situação nos CAE : 34 cursos têm me11 08,6 % ) menos de 50. nos de dez títulos e sete, de 10 a 50.
Coleçã'J completa ca Revista Brasileira de Enfermagem
Esta informação foi solicitada con- início da coleção. Os dados obtidos mossiderando o volume I de 1948, como o tram a seguinte situação :
Nível N.O % SIM - % NAO - %
E 38 88,4 6 15,8 32 84,2 TE 55 90,2 7 12,7 48 87,3 AE 67 98,5 8 1 1,9 59 88,1
As seguintes Escolas informaram 388) , as informações recebidas sobre a possuir a coleção completa : Santa Emí situação em 1977 foram mais animadolia de Rodat, PB; Wenceslau Braz, MG ; ras apenas no que se refere ao número Ana Néri, da UFRJ; Luiza de Marillac, RJ; de respostas obtidas. Naquele ano o re
da Universidade de São Paulo ; e sultado acusou 26,7% de respostas posiSão José, SP.
Comparando-se com os dados refe tivas nos CGE, 17,8% nos CTE e 9,3 %
rentes ao ano de 1976 (RBEn, 30 (4) : nos CAE.
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