Formação técnicos em educação use 16

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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO UNIDADE SEDUC NA ESCOLA - USE 16 ENCONTRO COM TÉCNICOS ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO OUTUBRO/2012

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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃOSECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO

UNIDADE SEDUC NA ESCOLA - USE 16

ENCONTRO COM TÉCNICOS ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO

OUTUBRO/2012

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REVISITANDO CONCEITOS, FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES VOLTADOS PARA

EDUCAÇÃO ESCOLAR

Prof. MSc. Marcos Silva

[email protected]

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Os quatro pilares da Educação contemporânea, promulgados pela UNESCO, que são: aprender a ser aprender a fazer, aprender a viver juntos, e aprender a conhecer.

Nessa relação que liga os quatro pilares do novo sistema de Educação, e considerando a rapidez com que ocorrem as mudanças na área do conhecimento e da produção, exigindo uma atualização contínua e colocando novas exigências para a formação do educando, é que o planejamento insere-se como base na ousadia de novas abordagens de ensino, na educação básica e especialmente nos cursos de formação de professores.

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PLANEJAMENTO

Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações (PADILHA, 2001, p. 30).

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TOMADA DE DECISÃO SOBRE A AÇÃO

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Planejar e avaliar andam de mãos dadas.

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PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

Planejamento Educacional é "processo contínuo que se preocupa com o 'para onde ir' e 'quais as maneiras adequadas para chegar lá', tendo em vista a situação presente e possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as necessidades da sociedade, quanto as do indivíduo" (PARRA apud SANT'ANNA et al, 1995, p. 14).

Para Vasconcellos (1995, p. 53), "o planejamento do Sistema de Educação é o de maior abrangência (entre os níveis do planejamento na educação escolar), correspondendo ao planejamento que é feito em nível nacional, estadual e

municipal", incorporando as políticas educacionais.

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Planejamento que é feito em nível nacional, estadual e municipal

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PLANEJAMENTO CURRICULAR

Planejamento Curricular é o "processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno". Portanto, essa modalidade de planejar constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta geral das experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos componentes curriculares (VASCONCELLOS, 1995, p. 56).

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Orienta a ação educativa na escola

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PLANEJAMENTO DE ENSINO

Planejamento de Ensino é o processo de decisão sobre atuação concreta dos professores, no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constante interações entre professor e alunos e entre os próprios alunos (PADILHA, 2001, p. 33).

Na opinião de Sant'Anna et al (1995, p. 19), esse nível de planejamento trata do "processo de tomada de decisões bem informadas que visem à racionalização das atividades do professor e do aluno, na situação de ensino-aprendizagem".

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO E

DIVERSIDADE

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PLANEJAMENTO ESCOLAR

Planejamento Escolar é o planejamento global da escola, envolvendo o processo de reflexão, de decisões sobre a organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. "É um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social" (LIBÂNEO, 1992).

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Articular a atividade escolar e a problemática do contexto social.

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AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

A avaliação educacional é uma tarefa didática necessária e permanente no trabalho do professor, ela deve acompanhar todos os passos do processo de ensino e aprendizagem. É através dela que vão sendo comparados os resultados obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos, conforme os objetivos propostos, a fim de verificar progressos, dificuldades e orientar o trabalho para as correções necessárias. A avaliação insere-se não só nas funções didáticas, mas também na própria dinâmica e estrutura do Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA).

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Verificar progressos, dificuldades e orientar o trabalho para as correções necessárias.

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AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi, citado por LIBÂNEO (1991; p196) "a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho."

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Auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho.

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AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

Gadotti (1990) diz que a avaliação é essencial à educação, inerente e indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão, sobre a ação. Entende-se que a avaliação não pode morrer. Ela se faz necessária para que possamos refletir, questionar e transformar nossas ações. O mito da avaliação é decorrente de sua caminhada histórica, sendo que seus fantasmas ainda se apresentam como forma de controle e de autoritarismo por diversas gerações. Acreditar em um processo avaliativo mais eficaz é o mesmo que cumprir sua função didático-pedagógica de auxiliar e melhorar o ensino/aprendizagem. A forma como se avalia, segundo Luckesi (2002), é crucial para a concretização do projeto educacional. É ela que sinaliza aos alunos o que o professor e a escola valorizam.

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O mito da avaliação é decorrente de sua caminhada histórica, sendo que seus fantasmas ainda se apresentam como forma de controle e de autoritarismo por diversas gerações.

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EDUCAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE

Os professores apresentam uma visão multifacetada que revela toda a complexidade da formação profissional. O que influencia, de fato, a visão dessa complexidade é a expansão escolar,o aumento do pessoal docente com a proliferação de novos locus de formação profissional, bem como a incerteza quanto às finalidades e às missões da escola e ao seu papel na reprodução cultural e na formação das mentes dos alunos que nela

frequentam.

Estamos todos juntos em um barco e nós professores, precisamos tomar o leme desse barco, afim de termos uma direção segura a seguirmos rumo à educação de qualidade que almejamos. É preciso que os profissionais da educação e os formadores desses professores compreendam que a educaçãp é um processo de humanização.

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FORMAÇÃO CONTINUADA

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DEFINIÇÃO DE CONCEITOS

Reciclagem: Mais utilizado na década de 80, na educação, o termo era usado no sentido de atualização pedagógica, que se dava por meio de seminários e oficinas, com uma pequena carga horária, sem necessariamente ter um aprofundamento das questões relativas ao processo ensino aprendizagem;

Treinamento: O termo foi mais utilizado na década de 1970, como decorrência da concepção tecnicista de educação. O foco principal do treinamento está na modelagem de comportamentos que depende muito mais de automatismo que de manifestações de inteligências.

Aperfeiçoamento: Está ligado ao ato de “tornar-se mais perfeito”, “completar o que ainda está incompleto”. Consiste numa busca constante pelo docente de melhorar sua prática e reflexões, se colocando no âmbito no qual educação é um processo contínuo e dialético, que se desenvolve a cada dia, na busca de acertos positivos.

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FORMAÇÃO CONTINUADA

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DEFINIÇÃO DE CONCEITOS Capacitação: Termo utilizado na busca de capacitação do

desempenho profissional, onde são impostos pacotes fechados de formação que são aceitos acriticamente em nome de suposta ou melhoria na educação.

Formação em Serviço: Esse tipo de formação é utilizado com estratégia de formação continuada, ou seja, as atividades desenvolvidas na formação continuada, que se realizam no próprio local de trabalho e/ou são organizadas e geridas pelas instâncias superiores dos sistemas de ensino e oferecidas aos professores que deles fazem parte. Enfatizado no Plano Nacional de Educação (2003) e na LDBEN 9394/96, como um espaço estratégico para superar os déficits da formação docente.

Educação Continuada, Educação Permanente e Formação Continuada: Se manifestam a partir de eixos de formação de professores voltados para a pesquisa em educação, para os compromissos institucionais e também para os profissionais docentes; realizam-se com a utilização de pesquisas que valorizam os conhecimentos produzidos na prática dos profissionais da educação.

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A ESCOLA

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EDUCAÇÃO ESCOLAR

Existe um processo de desenvolvimento definido pelo processo de maturação do organismo individual, mas é o aprendizado que possibilita o despertar de processos internos de desenvolvimento, que se não fosse o contato do indivíduo com certo ambiente cultural, tais processos não ocorreriam. Portanto, o ser humano precisa da interação com outras pessoas para conseguir desenvolver-se.

Para Vygotsky (1991,p.191), “... o aprendizado escolar desempenha um papel decisivo na conscientização da criança dos seus próprios processos mentais (...) por introduzir uma nova estrutura de percepção generalizante e de formação de conceitos”. A interação social histórico cultural é vista como um processo para compreender este processo de intersubjetividade.

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UNIDADE SEDUC NA ESCOLA

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OBJETIVOS

As Unidades SEDUC nas Escolas (USEs) surgiram para facilitar a comunicação entre as escolas e a Secretaria de Educação. Foi justamente para descentralizar o atendimento e torná-lo mais eficiente que o governo do Pará decidiu, há mais de sete anos, criar as USEs - braços da Secretaria de Educação instalados em uma unidade polo que prestam atendimento a outras 20 instituições da região. No início, as USEs se restringiam a atividades burocráticas, como a nomeação de professores, o envio e o recebimento de documentos e a prestação de informações sobre programas educacionais. Desde 2007, elas ampliaram a atuação e passaram por uma reorganização. As USEs contrataram coordenadores pedagógicos e técnicos em Educação, responsáveis pela supervisão pedagógica, além de profissionais da área administrativa, que dão suporte às questões relacionadas à gestão de materiais e suprimentos, infraestrutura, equipe etc.

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COMPETÊNCIA DO TÉCNICO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO

Desenvolver atividades de construção do projeto político pedagógico das escolas, acompanhamento e avaliação das metas e diretrizes educacionais propostas pelo Plano de Desenvolvimento da Educação, propor metodologias que favoreçam o processo de ensino aprendizagem e a construção social do currículo, integrar as ações da escola à comunidade da qual faz parte, favorecer a formação investigativa e integral dos educandos.

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PROPOSTA DE AÇÕES

Recepção, acolhimento e dispensa de alunos; Escolha de representantes de turma; Acompanhamento das ações educativas; Revisão de atividades, incluindo as avaliativas; Orientações para preenchimento do diário de

classe e direcionamento às demandas; Fazer cumprir regimentos, planos e metas de

funcionamento da escola em prol dos alunos; Organizar e direcionar os conselhos de ciclo.

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METAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Criar espaços para reflexão proporciona ao professor (re)construir seu conhecimento. Tardif (2002) salienta que o professor é um sujeito que assume sua prática a partir dos significados que ele mesmo lhe dá, um sujeito que possui conhecimentos e um saber fazer provenientes de sua própria atividade e a partir dos quais ele a estrutura e a orienta (p.15). Essa reflexão nos remete a uma característica básica num processo de formação de professores: que o professor possa ver-se e possa ser visto como pessoa.

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E O PEDAGÓGICO?

Projeto Político Pedagógico; Proposta Curricular; Planejamento; Projetos de Ensino; Formação Continuada para Professores e

demais funcionários da escola.

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FORMAÇÕES CONTINUADAS

Relações interpessoais; Currículo, planejamento e avaliação; Habilidades e competências; Pedagogia de Projetos; Oficinas com temas transversais; Alfabetização e letramento; Gêneros discursivos.

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CONSOLIDAÇÃO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EFETIVAS

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INQUIETAÇÕES

Que cidadãos queremos formar? Qual é a melhor forma de continuarmos aprendendo

para mediar conhecimentos? Ainda é válido termos formação continuada? Quais as implicações da relação dos saberes com as

nossa práticas pedagógicas? Por onde devemos direcionar nossas ações? A identidade profissional do educador é algo possível

de construção? Você acredita na escola enquanto possibilidade de

construção dos laços de afetividade, respeito às diferenças e relações prazerosas de convivência?

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 2002.

 

FAZENDA. Ivani. Integração e Interdisciplinaridade no Ensino Brasileiro: efetividade ou ideologia? São Paulo: Loyola, 1992.

 

______. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 4 ed. Campinas: Papirus, 1999.

 

______. Interdisciplinaridade: um projeto em parceira. São Paulo, 1991.

 

______. (Org.) Práticas Interdisciplinares na Escola. 2 ed. São Paulo: Cortez,1993.

 

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REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1975.

 

______. Educação e Mudança. 14 ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

 

______. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 17 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

 

______. Pedagogia do oprimido. 22. ed. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1987.

GIROUX, Henry A. Os Professores como Intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem; trad. Daniel Bueno. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

 

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REFERÊNCIAS

JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e Patologia do Saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976.

 

LÜCK, Heloísa. Pedagogia interdisciplinar - fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis, Vozes, 1995.

 

MORIN, Edgar. A Cabeça Bem Feita: repensar a reforma, repensar o pensamento. 6 ed. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 2002. 

______. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo; Belo Horizonte:Autêntica, 2003.

 

www.inep.gov.br, acesso em 20/04/2012.

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OBRIGADO

PROF. MSc. MARCOS SILVA(91) 9998-0358/ 8302-3381

[email protected]