Formação Economica
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7/24/2019 Formao Economica
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Captulo XVIII Confronto com o Desenvolvimento dos EUA.
A anlise do Furtado do no desenvolvimento manufatureiro do Brasil na
primeira metade do sculo XIX evidencia uma crtica ! idia de relacionar este
fen"meno ! aus#ncia de medidas$ so%retudo tarifrias$ de protecionismo.
&ara Furtado$ a 'uesto mais comple(a$ mesmo por'ue )avia na col"nia *e
depois na na+o ento recentemente livre, uma poltica cam%ial 'ue pode ser
encarada$ feitas as devidas e(ce+-es$ como relativamente protecionista a
elimina+o de &ortu/al como um entreposto comercial *Cidade de /rande
movimento comercial, estimulou rapidamente as transa+-es do Brasil com
outras na+-es *so%retudo$ e disparado$ com a In/laterra,$ /erando altas
consecutivas e e(pressivas das importa+-es0 ao mesmo tempo$ ocorria uma
'ueda acentuada e contnua dos pre+os dos produtos a/rcolas e(portados0
conse'1entemente$ o Brasil recorrentemente encontrava2se com uma %alan+a
deficitria$ a 'ual$ no raro$ era co%erta por emisso de moeda0 isto$ por fim$
/erava a desvalori3a+o da moeda %rasileira frente ! li%ra$ 4encarecendo5 a
moeda estran/eira0 ou se6a$ todo esse processo poderia ser encarado com
um carter protecionista *em%ora se6a o resultado de uma cadeia de
causa+o$ no o o%6etivo precpuo de uma poltica orientada para este fim,.
Assim$ sur/e a 'uesto do por 'u# os EUA desenvolveram2se
economicamente e o Brasil$ no$ dado 'ue em incios do sculo XIX as
condi+-es materiais de cada um deles eram relativamente similares.
Compreender o desenvolvimento econ"mico dos norte2americanos re'uer
necessariamente o entendimento das condi+-es 'ue l)es propiciaram
desenvolver sua %ase manufatureira. Em primeiro lu/ar$ fa32se preciso
evidenciar o tipo diferenciado de coloni3a+o ali desenvolvido 6 foi estudadaa relativa li%erdade de 'ue /o3aram estes colonos por no poderem produ3ir
localmente produtos de interesse ao comrcio europeu. Isto fe3 com 'ue
fossem desenvolvendo2se classes sociais li/adas aos interesses internos da
pr7pria col"nia *pe'uenos a/ricultores e al/umas /randes compan)ias
comerciais,0 como conse'u#ncia$ temos uma distri%ui+o de renda muito
mel)or em uma sociedade muito mais comple(a do 'ue a'uela 'ue$ nos
tr7picos$ polari3a2se entre sen)ores e escravos.
8estas col"nias estruturalmente diferenciadas$ os colonos t#m srias
dificuldades para importar$ uma ve3 'ue no disp-em de produtos
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interessantes ao mercado europeu *ou se6a$ no t#m recursos suficientes
para reali3ar as importa+-es,$ conse'uentemente$ o /overno metropolitano
in/l#s permite 'ue al/umas manufaturas pr7prias se6am instaladas$ desde
'ue$ o%viamente$ no concorressem com as manufaturas metropolitanas.
Alm disso foi empreendida$ por parte do /overno norte2americano uma
efetiva poltica de desenvolvimento manufatureiro$ 'ue ia muito alm do
protecionismo puro e simples. &or fim$ 6 vimos 'ue as col"nias do norte
possuam uma frota mercante martima relativamente /rande$ o 'ue l)e
permitiria futuramente escoar a produ+o manufatureira para mercados
demandantes.
A 9uerra de Independ#ncia viria cortar todo o eventual flu(o de importa+-es
'ue ainda ocorresse em rela+o ! metr7pole. :o/o$ o processo de
su%stitui+o das importa+-es sur/iu como a%solutamente necessrio.
Con'uistada a independ#ncia$ os EUA sur/em como um novo partcipe no
mercado mundial$ fornecendo novo f"le/o ! ind;stria nascente. &or fim$ os
dese'uil%rios poltico2militares da Europa de fins do sculo X
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Captulo XIX Declnio a :on/o &ra3o do 8vel de =enda &rimeira >etade
do ?culo XIX.
Conforme evidenciado no captulo so%re o flu(o de renda da economia
minerat7ria$ o Brasil no p"de desenvolver uma %ase manufatureira por'ue
os emi/rantes portu/ueses 'ue para c vieram no possuam a e(peri#ncia
tcnica necessria para instal2la.
Assim$ na primeira metade do XIX$ instalar uma %ase industrial no Brasil
re'ueria aumentar as importa+-es de manufaturas$ de tal forma 'ue a
tecnolo/ia pudesse ser copiada. &ara aumentar o nvel de importa+-es$ no
entanto$ fa3ia2se necessrio aumentar o nvel das e(porta+-es nacionais
*para compensar as importa+-es com o total do produto e(portado,.
8o entanto$ Celso Furtado *diferentemente da perspectiva muito mais
positiva de Buescu, o%serva a primeira metade do XIX como o perodo de
m(imo declnio da renda nacional0 as e(porta+-es cresceram a nveis
e(tremamente lentos apenas @$ a.a.$ en'uanto 'ue a popula+o crescia
$ a.a.. Alm disso$ tais e(porta+-es eram pu(adas 'uase 'ue
e(clusivamente pelo caf se se consideram outros produtos$ como a cana$ o
ta%aco e os couros$ tem$ muito provavelmente$ 'ue o nvel de e(porta+-es na
verdade caiu entre os anos de @@ e @.
As e(porta+-es cresceram neste lentssimo ritmo em fun+o da %ai(a dos
pre+os dos produtos e(portados no mercado internacional. &or outro lado$ a
'ueda dos pre+os dos e(portados no foi se/uida de uma 'ueda nos pre+os
dos produtos importados tomando2se as e(porta+-es in/lesas como uma
pro( das importa+-es %rasileiras$ o%serva2se 'ue o pre+o das importa+-es
permaneceu constante no mesmo perodo. Como conse'1#ncia$ a renda/erada pelas e(porta+-es caiu si/nificativamente.
Furtado conclui$ ento$ 4G...H provvel 'ue a renda per capita por essa
poca )a6a sido mais %ai(a do 'ue em 'ual'uer perodo da col"nia$ se se
consideram em con6unto as vrias re/i-es do pas5.