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Contexto histrico

FORDISMOTaylor e FordAperfeioamento do processo de diviso tcnica do trabalho (Taylorismo)

Desenvolvimento do sistema de organizao do trabalho industrial (Fordismo)

Fordismo: produo Just in case

Estoques elevadosLotes elevados de produoSetups elevadosVrios fornecedoresManuteno centralizadaLinha de produo

Os 3 princpios do FordismoPrincpio da intensificao;Princpio da economicidade;Princpio de produtividade.

Contexto histrico1903- Ford Motor Company1908- Ford T1914- O dia de cinco dlares1914- Primeira Guerra Mundial 1928- Fordilndia e Belterra - Brasil1929- Crack da bolsa de Nova York1939 Segunda Guerra Mundial1950 Fordismo precrio no BrasilAnos 50 e 60 - Auge do Fordismo no mundo1970 Declnio do Fordismo

Henry Ford (1863 1947)Segunda revoluo industrial ( segunda metade do sculo XIX): Estados Unidos e Alemanha despontam como grandes potncias industriais e econmicas, juntos com Inglaterra e Frana;Principais invenes foram, por exemplo, o motor a combusto e o automvel.51903 Ford Motor CompanyCriado em 1913 pelo industrial norte-americano Henry Ford (1863-1947) com base nas ideias do engenheiro norte-americano Frederick W. Taylor (1856-1915).1903- Ford Motor Company

1908 Lanamento do Ford T1908- Ford T10 mil unidades vendidas num prazo de 12 meses;Com o slogan Ford o melhor automvel, no porque mais barato, mas porque vale mais, passou a vender 18 mil unidades/ano, chegando em 1913 na marca de 200 mil unidades/ ano.Como conseqncia do Fordismo, o principal produto, o Ford Modelo T, a partir de 1915, passou do custo de US$ 850,00 para US$ 490,00 e com isto passou a produzir 300 mil unidades/ano. S nos EUA, so 500 mil proprietrios desse automvel.71914 O dia de cinco dlaresDivulgado como uma tentativa de repartir os lucros, o acordo determinava um aumento salarial de 2,30 dlares por dia para cinco dlares. 1914 O dia de 5 dlares

A cidade (Detroit), que na virada do sculo tinha a reputao internacional de um lugar com mo-de-obra abundante e dcil, passou a conviver com o aumento vertiginoso de imigrantes - a maioria europia. Habitaes miserveis, imundice, corrupo e violncia conviviam com acidentes fatais corriqueiros. Em meio a esse material inflamvel Ford celebrou, em 1914, o famoso acordo salarial conhecido como "O Dia de Cinco Dlares". Divulgado como uma tentativa de repartir os lucros, o acordo determinava um aumento salarial de 2,30 dlares por dia para cinco dlares. O sistema no era aplicado para todos. Os que no havia completado seis meses de trabalho e as mulheres, estavam fora. A fbrica criou o "Departamento Sociolgico" para cuidar do chamado "Sistema de Participao nos Lucros da Ford". A disciplina era rigorosa. Quando o Modelo T, o carro padronizado da Ford, comeou a encalhar, a fbrica baixou os preos s custas do aumento do ritmo de trabalho - a elevao da produtividade8Primeira guerra Mundial (1914 -1919)1914 - Primeira Guerra Mundial Ascenso econmica dos Estados Unidos devido aos fatos da poca:Com o fim da Primeira Guerra Mundial, os pases europeus encontravam-se devastados, com a economia enfraquecida e com forte retraode consumo, que abalou a economia mundial. Os Estados Unidos por sua vez, lucraram com a exportao de alimentos e produtos industrializados aos pases aliados no perodo ps-guerra. Como resultadodisso, entre 1918 e 1928 a produo norte-americana cresceu de forma estupenda. A prosperidade econmica gerou o chamado "american way of life"91928 Fordilndia e BelterraO investimento de Henry Ford em terras brasileiras infelizmente no obteve o resultado esperado, tendo durado at 1945.1928- Fordilndia e Belterra - Brasil

Fordilndia em seus primeiros anosS entre 1920 e 1922, a quantidade de matria-prima necessria para fabricao de pneus saltou de 19400 para 67100 toneladas, segundo o livro Grande Capital e Agricultura na Amaznia A Experincia Ford no Tapajs, de Francisco de Assis Costa. A borracha, obtida do ltex extrado de seringueiras plantadas na sia, era monoplio ingls. E Ford tentou dribl-lo. Aproveitou um estudo feito havia quatro anos pelo governo americano sobre a possibilidade de obter ltex no Brasil, chamado American Rubber Mission, e resolveu criar um brao amaznico para sua companhia. A idia megalomanaca incluiu a construo de duas cidades beira do rio Tapajs, no Par. Mas foi marcada por uma sucesso de erros que culminaram em 18 anos de trabalho jogados fora e um prejuzo de 9 milhes de dlares da poca (ou mais de 130 milhes de reais atuais).http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/fordlandia-derrapada-ford-436290.shtml101929 - Crack da Bolsa de Nova YorkA superproduo de mercadorias para abastecer a Europa arrasada pela primeira grande Guerra gerou excedente significativo e assim a crise em 29.1929Crack da bolsa de Nova York

http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Crise-De-1929-Taylorismo-e/59236.html?_p=2111939 - Segunda Guerra Mundial1939 Segunda Guerra MundialTratado de Versalhes;Aliados (China, Frana, Gr-Bretanha,Unio Soviticae EUA*) versus Potncias do Eixo ( Itlia, Alemanha e Japo);40 milhes de mortos e cidades em runas, fora os que ficaram mutilados, sem moradia e sem famlia;

Adolf Hitler e sua ofensiva NazistaAps a guerra o mundo iniciava uma nova fase histrica: a de reconstruo. Os EUA e a Unio Sovitica saram do conflito como duas grandes potncias mundiais.Os EUA saram da guerra como a maior potncia mundial.A URSS ficou em segundo lugar. O pas teve 25 milhes de mortos e parte de suas construes sumiu do mapa.Uma das maiores conseqncias da Segunda Guerra foi a rivalidade entre esses 2 pases, rivalidade esta, que resultou naGuerra Fria.

12Anos 50 e 60 Os Anos douradosPlano MarshallInvestimentos no Bem estar socialIntenso emprego e produtividadeAnos 50 e 60 - Auge do Fordismo no mundo

O padro de crescimento econmico dos pases avanados, desde o ps-guerra at meados dos anos 70, apoiava-se numa rpida expanso da produo industrial liderada pelos complexos metal mecnico e qumico, que impulsionava e transformava outros setores (principalmente agricultura, servios e transportes e comunicaes). O progresso tcnico atendia as carncias especificas de algumas economias desenvolvidas, ou seja, escassez relativa de mo de obra e/ou de recursos naturais e baseava-se numa fonte de energia barata o petrleo" (SUZIGAN, 1989, p. 08).

O Plano Marshall deve ser entendido dentro do contexto histrico da Guerra Fria, pois foi uma forma de fortalecer o capitalismo e a hegemonia dos Estados Unidos. O Plano foi colocado em operao em 1947.Reino Unido, Frana e Inglaterra foram os pases que receberam mais ajuda financeira dos Estados Unidos atravs do Plano Marshall.Os anos dourados do capitalismo foram caracterizados por taxas elevadas, historicamente as mais altas, de crescimento da produo e da produtividade, por pleno emprego e intenso aumento do consumo. Esse perodo se iniciou com o fim da Segunda Guerra Mundial, e nele se operou, nos pases capitalistas adiantados, uma transformao fundamental: as classes trabalhadoras foram arrancadas de sua pobreza ancestral e passaram a usufruir nveis de consumo (inclusive de escolaridade) comparveis aos das classes at ento privilegiadas. Obviamente, os gastos e os investimentos sociais, que constituam o Estado de bem-estar social, foram extremamente importantes para esta transformao. Os anos dourados corresponderam a um perodo que se caracterizou por altas taxas de crescimento, por um aumento na produtividade, pela elevao dos salrios, pela reduo nas taxas de desemprego, pela ampliao do consumo e pela expanso dos sistemas de proteo ao bem-estar dos cidados13O fordismo perifrico no Brasil

Revoluo de 30 - Idort (Instituto de Organizao Racional do Trabalho)Estado Novo (1937 1945) - criao do DASP (Departamento Administrativo do Servio Pblico) e instituies como SENAI e SESI.

O fordismo perifrico no Brasil

Nesse perodo, o Brasil em conjunto com outros pases da Amrica Latina, industrializaram-se dentro desse espao hegemnico, liderado pelos Estados Unidos. A participao do Brasil neste modelo de desenvolvimento ocorreu de forma Apenas parcial ao longo das dcadas de 50 a 70, formulando estratgias de desenvolvimento com o intuito de promover a industrializao por substituio de importao como forma de atingir o crescimento econmico. Essa dinmica desenvolvimentista foi estimulada pela alta proteo a indstria nacional, sendo esta proteo feita por sucessivas desvalorizaes cambiais, altas tarifas ou proibio de importaes, subsdios fiscais, crdito barato e parcerias com o Estado.E importante ressaltar que a fase mais significativa da industrializao brasileira nos moldes do modelo taylorista/fordista se deu nos anos 70, onde houve uma clara convergncia em direo ao perfil dominante nos pases centrais. --No entanto, aps a crise de 29 e, mais especificamente, com a revoluo de 30 que o taylorismo apresentado como uma forma de racionalizao do trabalho, e tem sua expresso mais organizada com a formao do Idort (Instituto de Organizao Racional do Trabalho), em 1931, por lideranas do empresariado paulista.Na fundao do Idort, destacada como diretriz central a necessidade de implantao e difuso do taylorismo como forma de promover a educao (leia-se: domesticao) do operariado fabril indisciplinado.

A propagao de prticas tayloristas tem lugar, num primeiro momento, na administrao pblica, principalmente no estado de So Paulo e nas companhias ferrovirias.J no Estado Novo, a formao do DASP (Departamento Administrativo do Servio Pblico) foi um reforo ao trabalho do Idort, medida que se tornou tambm um dos principais propagadores das idias tayloristas. interessante observar que uma das orientaes centrais do empresariado foi o incentivo ao ensino industrial, isto , havia a preocupao em qualificar a mo de obra para que se pudesse substituir os operrios estrangeiros fonte de efervescncia poltica e das lutas sindicais por trabalhadores brasileiros. Vem da o surgimento do Senai (Servio Nacional de Aprendizagem Industrial) e do Sesi (Servio Social da Indstria) e outros. O carter desse ensino estava dado pela necessidade de disciplinar os homens na sua vida produtiva, no trabalho e fora dele, como forma de adequar seu comportamento social s novas exigncias do processo de industrializao, marcado essencialmente pela ideologia da racionalizao (Weinstein, 2000:137 Mas para que as prticas tayloristas conseguissem ser implementadas foi de fundamental importncia a interveno do Estado brasileiro, em especial, o controle sobre o movimento sindical, atravs da sua nova estrutura, erguida no ps-30, oficializada pela Ministrio do Trabalho, verticalizada, corporativa e sob total controle do Estado. Ou seja, foi necessrio vencer a resistncia operria atravs de seus sindicatos livres, colocando-os na ilegalidade, reprimindo e prendendo seus dirigentes, para estabelecer a contento o iderio taylorista.Mas no perodo do chamado desenvolvimentismo, no governo Kubitschek, que o pas atinge certa maturidade para a modernizao industrial e uma nova insero no mercado mundial. Nesse momento instala-se, no Brasil, o smbolo maior da produo fordista: a indstria automobilstica.Todo o esprito taylorista pde ento ser aplicado com maior segurana. Todos os elementos necessrios para implementar uma gerncia cientfica do trabalho estavam dados e agora eram reforados com as novas fbricas que se instalavam no pas. Os capitais estrangeiros investidos aqui, atravs das multinacionais, traziam o padro fordista de gesto do trabalho e encontravam um ambiente extremamente frtil para sua aplicao. Em especial contavam com condies em que as lutas dos operrios estavam totalmente limitadas pelo tipo de estrutura sindical atrelada ao Estado, e, portanto, com uma reduzida capacidade de mobilizao e resistncia. Era com base nisso, inclusive, que Kubitschek podia propagandear seu Plano de Metas no exterior, na busca de investimentos, quando ressaltava a paz social aqui existente.Quando se toma como referncia o padro fordista nos pases centrais, evidenciam-se as diferenas de fundo no processo de desenvolvimento do capitalismo perifrico. O projeto industrializante de Vargas, que na realidade, nunca se completou, tomou novos rumos com o governo Kubitschek. Ao contrrio de um projeto de contedo nacionalista, como propunham os idelogos estadonovistas, incentivou-se uma internacionalizao da indstria brasileira, com a instalao do setor de bens durveis controlado por capitais multinacionais.O desenvolvimento do capitalismo brasileiro, com a consolidao de um padro fordista incompleto e precrio, no impediu que o pas se modernizasse. No entanto, para alcanar esta situao, foi fundamental o papel de um Estado forte e centralizado. Mais do que isso, foi necessrio erguer tambm um regime autoritrio, para fazer frente s alternativas econmicas e polticas de projetos nacionais de cunho reformista que se inspiravam nos modelos fordistas desenvolvidos. Em linhas gerais, sob o ponto que aqui nos interessa, o golpe de 64 veio para selar este padro de desenvolvimento perifrico e, para isso, teve que pr fim a todas as lutas e mobilizaes do sociedade civil que se opunham a esse projeto. Foi, portanto, centralmente, pela via da coero e da fora que se consolidou o fordismo no Brasil.

14O fordismo teve seu pice no segundo ps-guerra (1945-1968), que ficaram conhecidas na histria do capitalismo como os anos dourados. Entretanto, a rigidez deste modelo de gesto industrial foi a causa do seu declnio. Anos 50 e 60 - Auge do Fordismo no mundo

O que Henry Ford no previa!Excesso de produoIntensificao de lutas sociaisCrise no sistema capitalistaDesvalorizao do dlarSurgimento do ToyotismoCrise do petrleo Declnio do FordismoNa dcada de 1970, aps os choques do petrleo e a entrada de competidores japoneses no mercado automobilstico, o fordismo e a produo em massa entram em crise gradativamente. O Toyotismo, surgido no Japo, seguia um sistema enxuto de produo, aumentando a produo, reduzindo custos e garantindo melhor qualidade e eficincia no sistema produtivo.Em 2007 a Toyota torna-se a maior montadora de veculos do mundo e extingue definitivamente o Fordismo.17Fordismo x Toyotismo

18Relaes TrabalhistasImplantao da carga horria de 8 horas por diaBarateamento de bens de salrioPadro de vida da classe operria industrial melhorou significativamenteNveis crescentes de consumo social (sindicalizao e negociao coletiva legalizada).Problemas para os TrabalhadoresTrabalho Repetitivo e desgastante;Falta de Viso Geral sobre todas as etapas de produo;Baixa qualificao profissional;Jornadas de trabalho absurdas;Pagamento de baixos salrios como forma de reduzir custos de produo.

Modern Times

um filme de 1936, produzido e estrelado por Charles Chaplin.Faz uma crtica ao sistema Capitalista e o modo de produo em srie (Fordismo).Condies de trabalho precrias, onde os maus tratos que os empregados passaram a receber depois da Revoluo Industrial.Fordismo e a crise ambiental

Henrique Cortez: cientista social, coordenador do portal Ecodebate e subeditor da revista Cidadania e Meio Ambiente

Crise Ambiental ou Civilizacional?

1 Semana Interinstitucional do Meio Ambiente (evento promovido em conjunto por rgos do Poder Judicirio e pelo Ministrio Pblico gacho)

A reportagem deMaurcio Macedoe publicada peloJornal do Comrcio, 08-06-2010

Jhonatan AlvesLucas Neves MenezesLucas SatiroNayara Mendona

2 Rodada de seminrios em Gesto Empresarial FORDISMO

UTFPR MDOutubro / 2014