Fontes de Financimento 4 - Minom Pinho
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Curso: Fontes de Financiamento - Empreendimentos Culturais e Criativos
Aula 4Investimento ColaborativoMinom Pinho
Viabilizando iniciativas culturais e criativas de forma colaborativa e cooperativa. Moedas criativas, moedas solidárias, crowdfunding, mesh e outros formatos. Diálogo e Laboratório.
• Sistema S é o nome pelo qual ficou convencionado de se chamar ao conjunto de onze contribuições de interesse de categorias profissionais, estabelecidas pela Constituição brasileira.
• São elas: a)contribuições sociais; b) contribuição de intervenção no domínio econômico; c) contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas.
SISTEMA S
• Agricultura◦ SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
• Comércio◦ SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio◦ SESC - Serviço Social do Comércio
• Cooperativismo◦ SESCOOP - Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
• Indústria◦ SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Serviço Social da Indústria• Transporte
◦ SEST - Serviço Social de Transporte◦ SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
• Outras áreas◦ DPC - Diretoria de Portos e Costas do Ministério da Marinha◦ INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária◦ SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas◦ Fundo Aeroviário - Fundo Vinculado ao Ministério da Aeronáutica
SISTEMA S
Um EMPREENDIMENTO/PROJETO/INICIATIVA só se fortalece quando toda a cadeia se fortalece e colabora... Saiba quem são os elos da sua cadeia produtiva/criativa e colabore em rede.
O financiador também é seu parceiro. Evite lógicas paternalistas em relação a financiadores, sejam eles privados ou públicos.
Parcerias sustentáveis se fazem por convergência de sentidos. Encontre parceiros convergentes e compreenda a unidade na diversidade.
Comunicação é elemento fundamental à sustentabilidade do seu empreendimento. Compreenda quem são os seus parceiros( público, investidores, colaboradores, fornecedores, sócios, associados) e dialogue com eles.
Tamanho não é documento. Saiba operar em cadeias colaborativas. Sua iniciativa/empreendimento ficará mais “leve”, seus movimentos mais ágeis e a sua cadeia criativa/produtiva mais fortalecida e sustentável.
Cadeias Sustentáveis
SHARING ECONOMY = MESH
Como compartilhar recursos físicos, tecnológicos, econômicos, intelectuais para uma nova economia?
O que isto tem a ver com financiamento de projetos?
O que isto tem a ver com sustentabilidade de empreendimentos?
economia colaborativa
Um EMPREENDIMENTO/PROJETO/INICIATIVA só se fortalece quando toda a cadeia se fortalece e colabora... Saiba quem são os elos da sua cadeia produtiva/criativa e colabore em rede.
O financiador também é seu parceiro. Evite lógicas paternalistas em relação a financiadores, sejam eles privados ou públicos.
Parcerias sustentáveis se fazem por convergência de sentidos. Encontre parceiros convergentes e compreenda a unidade na diversidade.
Comunicação é elemento fundamental à sustentabilidade do seu empreendimento. Compreenda quem são os seus parceiros( público, investidores, colaboradores, fornecedores, sócios, associados) e dialogue com eles.
Tamanho não é documento. Saiba operar em cadeias colaborativas. Sua iniciativa/empreendimento ficará mais “leve”, seus movimentos mais ágeis e a sua cadeia criativa/produtiva mais fortalecida e sustentável.
Cadeias Sustentáveis
THE MESHWHY THE FUTURE OF BUSINESS IS SHARING
LISA GANSKY
CROWDSOURCING
...é um modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários espalhados pela INTERNET para resolver problemas, criar conteúdo e soluções ou desenvolver novas tecnologias como também para gerar fluxo de informação.
O crowdsourcing ENVOLVE pessoas no dia-a-dia usam seus momentos ociosos para criar a colaboração. É uma nova e crescente ferramenta para a inovação. Utilizado adequadamente, pode gerar ideias novas, reduzir o tempo de investigação e de desenvolvimento dos projectos, diminuir nos custos, para além de criar uma relação directa e até uma ligação sentimental com os usuários de uma rede colaborativa de ciência e inteligência.
Comporta a noção de que o universo dos internautas pode fornecer informações mais exactas do que peritos individuais.
CROWDFUNDING
De forma bem simples, é o termo para usar quando a gente fala de iniciativas de financiamento colaborativas. Traduzindo para o português seria algo como “financiamento pela multidão”. A ideia é que várias pessoas contribuam, com pequenas quantias, de maneira colaborativa, a viabilizar uma ideia, um negócio, um projeto.
FONTE: http://crowdfundingbr.com.br
Catarse
CASE -‐ FORA DO EIXO
O Circuito Fora do Eixo é uma rede de trabalho que desenvolveu alternativas sustentáveis para gestão cultural, apostando na criação de tecnologias a partir da troca e do compartilhamento livre de conhecimento e experiências práticas. Sendo assim, os espaços criados pela rede tornam-se plataforma de formação e construção colaborativa.
FORA DO EIXO
Universidade Livre Fora do Eixo
A Universidade Livre Fora do Eixo (UniFDE) surge a par7r da necessidade de organização e sistema7zação do conhecimento produzido pelo Circuito Fora do Eixo com vistas a estender estas tecnologias a diversas instâncias da sociedade. Além disso, o projeto busca a conexão com grupos, parceiros e en7dades, para a construção e a democra7zação de tecnologias sociais, conhecimentos teóricos e prá7cos mais sustentáveis ligados ao tema da cultura.
A UniFdE é o projeto de formação do CFE que tem como foco o fortalecimento, capacitação e organicidade da rede. O projeto busca a construção de metodologias e ambientes de formação livres que promovam o estreitamento das relações, o trabalho colabora7vo, o caixa cole7vo, a consciência polí7ca, o desenvolvimento cria7vo, a disciplina e a organização do arranjo cria7vo cultural nacional.
FORA DO EIXO -‐ METODOLOGIAS DE TRABALHO ::
Car?lhas -‐ Ferramenta de sistema7zação e difusão de tecnologias desenvolvidas pela rede. Hoje existem car7lhas de todas as frentes temá7cas do Circuito Fora do Eixo, abrangendo temas desde como montar uma banquinha, transmi7r um evento ao vivo até como implementar uma moeda complementar em seu cole7vo. foradoeixo.org.br/universidade/car7lhas
Imersão FDE -‐ Projeto de formacao livre, pautado na realização de encontros e reuniões presenciais para avaliação, diagnós7co e planejamento, podendo ser feita para um cole7vo, uma regional ou uma frente de trabalho.
Colunas -‐ Projeto de formação no qual agentes da rede viajam, conhecendo de perto diversas realidades e conjunturas da rede, realizando reuniões de planejamento com os cole7vos da rota, bem como com parceiros locais.
Vivência FDE -‐ Programa de "estágio" baseado na troca de experiências de trabalho e convívio em ambientes cogni7vos de auto-‐formação, onde a pessoa integra a equipe de um evento ou cole7vo por tempo determinado com um plano de trabalho definido conforme as necessidades e interesses conjunturais da pessoa e da rede.
Observatórios -‐ Projeto de formação que consiste na realização de reuniões, encontros, oficinas, palestras ou debates transmi7dos online, com par7cipação de público presencial e virtual. Os Observatórios são eventos abertos a todos, com obje7vo de qualificar e refle7r sobre os processos e temas que circundam a rede, bem como estabelecer parcerias com consultores e especialistas das áreas e temas abordados.
Compacto.TEC -‐ Ferramenta de gestão colabora7va desenvolvida pelo Circuito Fora do Eixo, que busca o7mizar o planejamento, gestão e produção cultural, compilando todas as informações necessárias para a gestão, da pré-‐produção à prestação de contas. Além destas informações, o Compacto.TEC também quan7fica todo o trabalho inves7do na construção das ações, o que permite a contabilização do valor real dos projetos, através da soma da moeda corrente e da moeda social. A par7r dos indicadores gerados é possível extrair diagnós7cos de processos de produção, que poderão ser u7lizados para avaliação e qualificação do trabalho do núcleo ou cole7vo. Assim, incen7vamos todos os cole7vo a u7lizarem essa ferramenta, dando suporte em sua implementação e organização.
Wiki FDE / Fora do Eixo TEC -‐ Banco de Tecnologia colabora7va do Fora do Eixo, contendo informacoes sobre os principais projetos, sobre a própria rede e seus cole7vos, alem de seus conceitos. Nele, são compar7lhados todos os Compactos.tec, atas de reunião, registro de eventos, textos e ar7gos produzidos.
Congresso FDE -‐ Encontro presencial anual de todos os cole7vos da rede, no qual é realizada uma serie de reuniões livres, plenárias, palestras e GTs para definição do planejamento do ano seguinte. O Congresso também conta com etapas regionais, que garantem que as pautas locais sejam priorizadas, além de ampliar a conexão entre os pontos da região.
Hospedagem Solidária / Residencia Cultural -‐ Projeto que fomenta a hospedagem nos cole7vos e casas parceiras para bandas, aristas, membros do Fora do Eixo e demais interessados. As sedes dos Pontos FDE recebem constantemente ar7stas e agentes culturais de todo o país e da América La7na, que ficam hospedados, par7cipam dos projetos diários e compar7lham da dinâmica dos grupos de trabalho. O obje7vo é que as sedes além de moradia temporária, sirvam também como ambiente cogni7vo contaminador de princípios cole7vos, solidários, colabora7vos e livres.
Sites de interesse:
http://queroincentivar.com.br/
https://partio.com.br/
http://crowdfundingbr.com.br/
http://catarse.me/pt E VÁRIOS OUTROS
MODELOS DE FINANCIAMENTO
PRIVADO
Investimento empresarial − patrocínios/doações/ISP;
investimento social privado/sócios-investidores (investimento-anjo ou outros modelos).
PÚBLICO
Investimento governamental, fomento, editais públicos, outros.
ORGANIZAÇÕES
Investimento de fundos de pesquisa e desenvolvimento (organiza- ções internacionais, institutos, fundações, universidades, outros).
MERCADO
Comercialização de produtos, serviços e ideias para pessoas, governos e organizações, investidores, empreendedorismo, outros.
MODALIDADES COLABORATIVAS
Crowdfunding, moedas solidárias/sociais/criativas, parcerias, permutas, outros.
dicas importantes
1. Diversifique suas fontes de receita e de financiamento.
2. Participe de cursos, eventos, premios, editais, outros.
3. Cadastre-se em sites de interesse: editais, órgãos públicos, centros de informação, centros culturais, patrocinadores, redes colaborativas, associações, veículos de imprensa digital, etc.
4. Tenha sempre novos projetos, novas ideias, novas parcerias em curso. NÃO espere o recurso de um projeto acabar para criar/empreender outros projetos.
5. Não pense apenas na comunicação/viabilidade de um projeto. Pense na comunicação /viabilidade do seu empreendimento.
6. Não esqueça das cadeias produtivas/criativas do seu empreendimento. Colabore em rede.