Fonoaudiologia em foco - maisexpressao.info · Cachoeiro de Itapemirim – 30 e 31 de agosto Venda...
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Fonoaudiologia em foco
Informativo do Conselho Regional de Fonoaudiologia - 6a RegiãoMai-Jul/2010 - Ano XV - No46
Novo ColegiadoÉ tempo de mudanças e
novas ideias. E também de muitas expectativas
Leia sobre a nova gestão.pág.3
O Conselho perto de vocêConheça e participe do
projeto Conselho Itinerante.pág.4
Campanha da VozCon� ra a repercussão.
pág.6
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ExpedienteConselho Regional de Fonoaudiologia - 6a Região: Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Avenida do Contorno, 9787 - 2o andarBairro Prado - Belo Horizonte - MGTel: (31) 3292-6760E-mail: [email protected]: www.crfa6r.org.br
Diretora Presidente:Graziela Zanoni de AndradeDiretora Vice-Presidente:Constança Oliveira Pimenta da RochaDiretora Secretária:Cristiane Mendes CorrêaDiretora Tesoureira:Erika Bottero Silva
Conselheiras Efetivas:Andrea W. Dias Gattoni - CRFa - 1227/MGConstança Oliveira Pimenta Rocha - CRFa - 2439/MGCristiane Mendes Corrêa - CRFa - 6083/MGCybele de Fátima Victorio M. Rispoli - CRFa - 37/MSErika Bottero Silva - CRFa - 903/MGGraziela Zanoni de Andrade - CRFa - 1287/MGJuliana Lara Lopes - CRFa - 693/MGRafaela Linhares Taboada - CRFa - 3827/MGRoberta de Freitas - CRFa - 6981/MTVitória M. Almeida Valentim - CRFa - 84/ES
Conselheiras Suplentes:Célia Regina Maciel - CRFa - 35/MSGabriela Fákir Naves Cabral - CRFa - 2580/MTGrazielle Duarte de Oliveira - CRFa - 4725/MGIsabel Marinho T. Meniconi - CRFa - 834/MGJoana Isabel D. de Camargo Penayo - CRFa - 5173/MGLuciana da Silva Pimentel - CRFa - 2483/ESLuíza Augusta Rosa Rossi Barbosa - CRFa - 55/MGMaria do Carmo C. de Almeida - CRFa - 76/MGPaula Garibaldi Santos - CRFa - 3790/MGThaís Moura Abreu e Silva (CRFa-3734-MG)
Comissão de DivulgaçãoPresidente: Cristiane Mendes CorrêaCélia Regina MacielConstança Oliveira Pimenta da RochaCybele de Fátima Victorio M. RispoliGabriela Fákir Naves CabralGrazielle Duarte de OliveiraIsabel Marinho T. MeniconiJoana Isabel D. de Camargo PenayoLuíza Augusta Rosa Rossi BarbosaPaula Garibaldi SantosVitória M. Almeida Valentim
Informativo do CRFa - 6a RegiãoPublicação TrimestralAssistente de Comunicação: Rossana Assunção SouzaJornalista Responsável: Rossana Assunção Souza - 15.140/MGReportagem e Redação: Mariana Pontual, Núdia Fusco (ETC Comunicação Empresarial) e Rossana Assunção Souza.Projeto Grá� co e Diagramação: Rossana A. SouzaFotos: Divulgação, ETC Comunicação Empresarial e Rossana A. Souza Tiragem: 6000 exemplaresImpressão: Grá� ca MafaliPublicidade: CRFa - 6a RegiãoEnvio de sugestões:[email protected]
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte. Os produtos anunciados neste jornal são de total responsabilidade de seus anunciantes.
Editorial
Participar, colaborar e trabalhar
É o início de uma nova etapa e de um novo
Colegiado. É o momento de dar continuidade às boas iniciativas e aos trabalhos que trouxeram resultados positivos para a categoria. E hora oportuna para apresentar propostas diferentes.
O 5º Colegiado traz novas ideias, com destaque para o projeto “Conselho Itinerante”. Uma ação descentralizada para estreitar o relacionamento dos inscritos com o CRFa – 6ª Região, promover a maior valorização dos pro� ssionais e ampliar o conhecimento da sociedade sobre a nossa atuação.
Estamos buscando o crescimento da classe. Somos uma equipe coesa e coerente. O nosso planejamento foi feito para o trabalho ser organizado e todos trabalharem de forma e� ciente.
Sabemos que a Fonoaudiologia passa por uma fase em que se fortalece enquanto pro� ssão. Podemos a� rmar que é o momento mais maduro. Por isso, o novo Colegiado irá aproveitar para contribuir ainda mais para esse aprimoramento.
A participação de todos os fonoaudiólogos da 6ª Região é importante para efetivar os objetivos da nossa chapa. Nós precisamos ter os fonoaudiólogos sempre por perto para trabalhar e ter resultados.
A nova gestão vai unir esforços para que o trabalho seja e� ciente. Esperamos que o Conselho seja visto pelos demais fonoaudiólogos como um órgão atuante e que possa estar presente na mídia e em eventos de diversas áreas da Fonoaudiologia.
A colaboração dos pro� ssionais é o diferencial para a construção de uma nova realidade para a categoria.
A DiretoriaÍndiceFôlego novo: o trabalho do 5o Colegiado inicia-se..................................... pág.03Projeto Conselho Itinerante................................................................................ pág.04Trabalhando para orientar e � scalizar............................................................. pág.05Repercussão da Campanha da Voz................................................................... pág.06Dia Internacional da Conscientização Sobre o Ruído................................ pág.10Conselho participa de seminário...................................................................... pág.11Fonoaudiologia no mundo................................................................................. pág.12Casos de Sucesso.................................................................................................... pág.14Tire sua dúvida........................................................................................................ pág.15Curtas.......................................................................................................................... pág.16Dicas de cinema e literatura............................................................................... pág.18Agenda....................................................................................................................... pág.18Balancete � nanceiro.............................................................................................. pág.19Registros cancelados ............................................................................................ pág.20
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Institucional
Falar sobre as entidades que fortalecem a pro� ssão do fonoaudiólogo é sempre
importante para a categoria. Esclarecer dúvidas pode ser útil para exigir os direitos, ter conhecimento sobre os deveres e, até mesmo, solucionar problemas.
A principal função do Conselho é orientar e � scalizar o exercício pro� ssional para garantir segurança à população de leigos e pro� ssionais nos serviços prestados pelos fonoaudiólogos.
Novo ColegiadoA nova gestão é composta por 20 fonoaudiólogas.
As pro� ssionais são divididas em dois grupos – 10 membros efetivos e 10 suplentes. As conselheiras efetivas compõem o Plenário, órgão deliberativo e soberano. As reuniões, denominadas Sessões Plenárias Ordinárias, acontecem em intervalos máximos de três meses. As principais diretrizes do Conselho são discutidas nessas sessões.
Dos membros efetivos, quatro são escolhidos pelo Plenário para assumirem a Diretoria. Graziela
Zanoni (CRFa-1287-MG) foi eleita presidente; Constança Pimenta (CRFa-2439-MG) é a vice-presidente; Erika Bottero (CRFa-0903) e Cristiane Mendes Corrêa (CRFa-6083-MG) foram designadas tesoureira e secretária respectivamente.
A Diretoria é órgão executivo do Conselho. A principal função é organizar as ações do CRFa-6ª Região, de acordo com as decisões tomadas nas Sessões Plenárias Ordinárias e com o plano de metas anualmente estabelecido.
As novas conselheiras trazem a proposta de aumentar a visibilidade sobre a atuação da classe. Baseada na missão de potencializar a comunicação com a sociedade, políticos e fonoaudiólogos, a atual gestão pretende promover mais divulgação
e valorização dos pro� ssionais da área. Segundo a presidente, todos os objetivos estão entrelaçados. E a aproximação com associações, sindicatos e a sociedade continua.
Para o 5º colegiado, é necessário que a classe seja mais articulada e que conheça os próprios direitos e deveres. Além disso, que trabalhe em favor da melhoria dos serviços de saúde e educação, para contribuir de forma relevante e decisiva no aumento da qualidade de vida das pessoas. As novas conselheiras irão trabalhar para que essas questões sejam efetivadas.
Divisão de tarefasAs ações do Conselho são direcionadas pelas
comissões, que são grupos de trabalho divididos
Fôlego novo: o trabalho do 5º Colegiado inicia-se
em áreas especializadas. As comissões de Ética, de Orientação e Fiscalização e de Tomada de Contas são obrigatórias. Atualmente, a 6ª Região possui outras nove: de Relato de Processos; de Audiologia; de Leis e Normas; de Saúde; de Guarda e Patrimônio; de Divulgação; de Licitação; de Educação e a Comissão Especial de Infração Disciplinar.
Plano de trabalho pronto. Propostas anunciadas. O momento é de começar as atividades. Porém, a presidente sabe que o caminho a ser percorrido ainda não é totalmente conhecido. “Ao longo do percurso podem haver imprevistos e aparecer mais exigências. Que o novo colegiado possa abarcar as novas demandas e também atingir os objetivos iniciais”, enfatiza Graziela Zanoni.
Novas Conselheiras: Para o 5º colegiado, é necessário que a classe seja mais articulada e que conheça os próprios direitos e deveres.
“Somos uma categoria que tem uma representação signi� cativa,
que pode ser ampliada”.
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Institucional
O Conselho Regional de Fonoaudiologia - 6ª Região (CRFa-6ª Região) traz uma grande
novidade para a classe: o Conselho Itinerante. Um dos objetivos é promover a maior valorização dos pro� ssionais. “Com o projeto, o pro� ssional terá a oportunidade de se expressar e de conhecer sobre as novas possibilidades de atuação”, destaca a fonoaudióloga Graziela Zanoni (CRFa-1287-MG), presidente do CRFa-6ª Região.
De acordo com ela, o envolvimento do fonoaudiólogo é importante para efetivar o trabalho e garantir resultados concretos. Como não será possível ir a todos os municípios, o objetivo é reunir os pro� ssionais de cada microrregião em uma cidade pólo. Posteriormente, as conselheiras irão encontrar com os gestores para tratar dos assuntos discutidos com os fonoaudiólogos.
Conselho e entidades de classeAs conselheiras também estão se reunindo
com prefeitos e secretários de Saúde e Educação para falar sobre a importância da inserção dos pro� ssionais nos projetos da cidade. “A contratação de fonoaudiólogos pode ser um re� exo da orientação e discussão com os gestores sobre o trabalho da Fonoaudiologia nos programas de educação e saúde”, explica a fonoaudióloga Rafaela Linhares Taboada, presidente da Comissão de Orientação e Fiscalização (COF).
Com esse projeto, segundo Joana Penayo (CRFa-5173-MG), presidente da Comissão de Leis e Normas, o fonoaudiólogo também é orientado sobre como
se inserir nos programas de políticas públicas. “É a oportunidade de discutir como é a atuação da Fonoaudiologia nas áreas da educação e da saúde, seja no setor privado ou não. O fonoaudiólogo deve ser um mediador junto às secretarias e saber o que é possível trabalhar de acordo com cada município. O pro� ssional precisa estar preparado para atender às expectativas levantadas no Conselho Itinerante.”
Encontros com os coordenadores dos cursos de graduação de Fonoaudiologia da 6ª Região também são promovidos. Com essa iniciativa, o Conselho apresenta o 5º Colegiado e propõe ações conjuntas e mais e� cientes nas campanhas promovidas pela classe e atividades do Dia do Fonoaudiólogo.
A colaboração é importanteJá no começo da caminhada, o projeto está
encontrando um impedimento. “A maior di� culdade que temos para desenvolver as ações é achar os locais para as reuniões. Por isso, nós solicitamos aos fonoaudiólogos que eles possam nos ajudar a reservar os lugares, que nos falem quais são os espaços disponíveis na região. Os pro� ssionais podem entrar em contato através do e-mail: [email protected]”, solicita Graziela.
O recadastramento dos pro� ssionais também é feito durante o projeto. O CRFa-6ª Região espera estimular os inscritos a participarem das ações da Fonoaudiologia, como reuniões, entrevistas e campanhas de interesse da área.
Oportunidade para planejar mudanças e melhorar as condições
Treinamento: realizado para otimizar as atividades do projeto.
Previsão de viagens até outubro de 2010Capitais
Belo Horizonte (MG) – 11 de agostoCampo Grande (MS) – 2 e 3 de setembro
Cuiabá (MT) – 7 e 8 de outubroVitória (ES) – 25 e 26 de agosto
Interior de Minas GeraisUberaba – 30 e 31 de agosto
Uberlândia – 1º e 2 de setembroInterior do Mato Grosso do Sul
Jardim – 5 e 6 de agostoTrês Lagoas – 30 de setembro e 1º de outubro
Interior do Espírito SantoCachoeiro de Itapemirim – 30 e 31 de agosto
Venda Nova do Imigrante – 16 e 17 de setembroMimoso do Sul – 21 e 22 de outubro
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Institucional
Antes de tudo – orientar. E, posteriormente, � scalizar. A Comissão de Orientação e
Fiscalização (COF) do Conselho Regional de Fonoaudiologia 6ª Região (CRFa-6ª Região) é o canal de atendimento de dúvidas para todos os fonoaudiólogos e a sociedade em geral.
Essa comissão é competente para � scalizar o exercício pro� ssional. De acordo com a presidente da COF, fonoaudióloga Rafaela Linhares Taboada (CRFa - 3827-MG), todo fonoaudiólogo tem a obrigação de cumprir a Lei 6965/81. A COF também cobra o cumprimento das resoluções do Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa). “A comissão é encarregada dos processos de pessoas jurídicas inscritas e não inscritas e de pessoa física não inscrita, ou seja, o leigo.”
Por desconhecimento da função do Conselho, muitos pro� ssionais entram em contato com a comissão para obter informações sobre honorário e remuneração em geral.
Como funcionaO contato com a comissão pode ser feito por
e-mail, telefone ou pessoalmente. Rafaela explica que o e-mail da COF é acessado diariamente pelas � scais. “Em todos os atendimentos, é preciso registrar o nome completo e a inscrição do fonoaudiólogo. Anualmente, enviamos um relatório para o CFFa, para ciência das ações realizadas.”
A � scalização é feita in loco. O sistema de gerenciamento de dados usado pelo CRFa-6ª Região é utilizado frequentemente para averiguação dos pro� ssionais e pessoas jurídicas e também para fazer o planejamento das � scalizações. “As � scais conferem no sistema se o fonoaudiólogo está regular ou há pendência. Caso haja irregularidade, é
preciso tomar as medidas cabíveis para a situação”, explica a presidente da COF.
A comissão também recebe delação. Rafaela destaca que, de acordo com o Código de Ética, todo pro� ssional deve denunciar quando presencia alguma infração. “As denúncias são prioridade. Quando há, a � scal vai averiguar se o fato denunciado procede ou não, se o fonoaudiólogo tem alguma pendência no Conselho ou se responde a algum processo administrativo”.
A COF não possui apenas caráter punitivo. A fonoaudióloga observa que há pro� ssionais que cometem erro por falta de conhecimento do Código de Ética e demais legislações. “Durante a � scalização, orientamos quanto aos procedimentos. Dependendo do caso, é concedido prazo para a pessoa se regularizar”, � naliza.
Trabalhando para orientar e � scalizar
“O Conselho orienta e � scaliza o exercício pro� ssional. Para saber
sobre honorários e mercado de trabalho, o pro� ssional precisa entrar em contato com o Sindicato ou Associações do seu
estado”, a� rma Rafaela.
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Ações
“Você já prestou atenção na sua voz? (...) Rouquidão
por mais de 15 dias não é normal!” Essas frases do spot gravado na voz da fonoaudióloga Carolina Ghelli (CRFa-5856-MG) e veiculado em rádios de Belo Horizonte (MG) durante a Campanha da Voz 2010 chamaram a atenção dos ouvintes para pequenos detalhes que podem ser sinais de doenças graves.
A divulgação da Campanha nas emissoras de TV e rádio, jornais e mídias eletrônicas visou propiciar o entendimento da voz como veículo de relacionamento e da importância da educação vocal desde a infância.
Entrevistas com fonoaudiólogos em programas radiofônicos e em jornais televisionados reforçaram o trabalho da Campanha na capital mineira. Além disso, estudantes e pro� ssionais das Instituições de Ensino Superior (IES) de Belo Horizonte visitaram escolas, cursos de graduação e de idiomas e hospitais para alertar sobre os cuidados com a saúde da voz.
“É importante que a orientação sobre cuidados com a voz seja veiculada nas rádios durante a semana inteira, em vários tipos de
programa, para atingir um público diversi� cado”, a� rma Graziela Zanoni (CRFa-1287-MG), presidente do Conselho Regional de Fonoaudiologia- 6a Região (CRFa-6a Região).
Segundo ela, para haver mais informação para a sociedade em geral, o empenho dos pro� ssionais da área é importante. “Ainda são poucas pessoas organizando. Para fazer grandes ações, é preciso ter mais fonoaudiólogos envolvidos”.
A campanha que teve iniciativa da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF) e IES de Fonoaudiologia de BH (Fumec, PUC Minas, UFMG, Izabela Hendrix e Fead), contou também com a realização de dois shows gratuitos no encerramento da semana de atividades.
O primeiro show, com a banda Scarcéus, aconteceu no Campus Saúde da UFMG. O segundo com a dupla sertaneja Marcos Paulo e Daniel aconteceu no Campus
Coração Eucarístico da PUC Minas.“A Campanha é uma ocasião de alertar a
população para cuidados relativos à saúde vocal, evitando problemas graves como o câncer de laringe”, a� rma a professora do curso de Fonoaudiologia da UFMG, Adriane Mesquita (CRFa-0855-MG).
Campanha da Voz faz alerta para doenças graves
A participação em rádio tam-bém marcou a Campanha em Monte Azul (MG). Os fonoaudió-logos Ana Patrícia Mendes Costa da Silva (CRFa-6913-T5R) e Gus-tavo Patrick (CRFa-7684-MG-P) deram entrevista na emissora da cidade para explicar sobre câncer de laringe e outras alterações laríngeas, a importância da saúde
vocal e sintomas das disfonias.Em um stand montado em praça
pública, os fonoaudiólogos da cidade distribuíram pan� etos com informações sobre higiene vocal e também copos de água mineral e maçãs. Além disso, os pro� ssionais
aproveitaram o momento para orientar as pessoas sobre o uso adequado da voz.
No interior
Fonoaudiólogos em entrevista na rádio.
As a ações em BH reuniram várias instituções.
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Professores, alunos, pro� ssionais da saúde e idosos. O trabalho na Campanha da Voz 2010
pôde abranger diferentes faixas etárias e classes pro� ssionais.
Em Três Pontas (MG), o setor de Fonoaudiologia da Rede Municipal de Educação trabalhou com um projeto de orientação sobre a importância da saúde vocal do professor.
A Campanha deste ano em Campo Grande (MS) contemplou alunos do ensino fundamental com palestra sobre a voz.
Outras ações aconteceram em Ivinhema (MS). Os fonoaudiólogos dessa cidade promoveram a divulgação da Campanha na praça central da cidade. Houve distribuição de folders, orientação sobre higiene vocal e entrevistas na rádio local.
Trabalho dos fonoaudiólogosenvolve comunidade
Todos os pro� ssionais precisam de atenção
Ação em Passos.
Ação em Montes Claros.
Para sensibilizar os funcionários
da Santa Casa de Misericórdia de Passos (MG) sobre a importância da voz e os cuidados para mantê-la saudável, o setor de Fonoaudiologia do hospital organizou uma palestra.
De acordo com a fonoaudióloga Grazielle de Oliveira (CRFa-4725-MG), o hospital irá adotar um projeto para incentivar a prática de aquecimento e desaquecimento vocal. “Os funcionários precisam de nossas orientações, para evitar o mau uso da voz durante o trabalho.”
A Semana da Voz comemorada em Montes Claros (MG) também teve ações de orientação especial para alguns pro� ssionais. Além de direcionar as atividades para a população em geral, o evento se preocupou em alertar os professores, radialistas e feirantes sobre a importância da higiene vocal.
Os fonoaudiólogos Nayara Rodrigues Maciel (CRFa-7794-MG), Rennan Reis de Paula (CRFa-7147-MG) e a conselheira Luiza Rossi (CRFa-0055-MG) � zeram palestras nas faculdades da região e para professores das redes estadual e municipal atentando sobre o assunto.
Os fonoaudiólogos contemplaram vários públicos.
Ações
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Devido à demanda de educadores com queixas vocais, no município de Leme
do Prado (MG) e região, foram desenvolvidas atividades direcionadas para esse público. Além da palestra proferida, com o objetivo de conscientizar e incentivar os professores a cuidar da voz, houve apresentação de depoimentos de educadores com alterações vocais e o� cinas de alongamento e relaxamento corporal, exercícios de aquecimento e desaquecimento da voz e distribuição de folders.
Segundo a fonoaudióloga Heliane Figueiredo (CRFa-6005-MG), a campanha, promovida em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e Educação, conseguiu chamar a atenção dos professores. “Todos os educadores da Rede Municipal de Leme do Prado participaram ativamente das atividades desenvolvidas no evento. Muitos professores falaram sobre suas queixas e expuseram a necessidade do atendimento fonoaudiológico”.
Os educadores de Mato Grosso também tiveram atenção especial nas atividades da Campanha. Em
dois eventos, “II Bendita Sois Voz”, em Cuiabá, e “Seja amigo da sua voz”, em Várzea Grande, a orientação para os professores teve material de apoio, como folders, botons e cartazes. Além disso, a conselheira Gabriela Fákir Naves Cabral (CRFa-2580-MT) falou sobre a importância do pro� ssional habilitado para tratamentos de voz.
Realizada com a Secretaria de Educação de Sorriso (MT), a Campanha nessa cidade também teve participação dos professores da rede municipal. “Foram entregues aos educadores maçãs e folders com informações sobre os cuidados que devem ter com a voz. Também houve palestras educativas com professores e alunos da Escola Municipal Gente Sabida”, relata a fonoaudióloga Patrícia Danielle (CRFa-6047-MT).
Conscientizar os professores do Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos sobre cuidados com a voz e enfatizar a importância do relaxamento muscular e aquecimento vocal foram os objetivos das ações em São João da Ponte (MG).
Nessa cidade, a fonoaudióloga Nárdia Raissa Santos (CRFa-7193-MG) ministrou uma palestra e uma o� cina de exercícios para a voz. “Escolhi esse público porque é necessário realizar um trabalho de orientação quanto ao uso da voz para esses pro� ssionais que a utilizam como instrumento de trabalho”, explica Nárdia.
Já em Vera (MT), as ações foram realizadas para os professores das redes municipal e estadual e também para o público em geral da cidade. A fonoaudióloga Paula Suto Stutz
(CRFa-7352-MT) idealizou a campanha feita com o apoio da Secretaria Municipal de Educação Cultura e Desporto. “No evento, houve uma palestra, com o tema ‘A� ne sua saúde. Cuide da sua voz’, apresentações culturais e distribuição de folders”, conta Paula.
Ensinando o professor a se cuidar
Mobilização em Leme do Prado.
Universitários na Campanha.
Palestra em Sorriso.
Palestra em Vera.
O� cina durante a Campanha.
Ações
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Na I Feira Educativa da Voz, em Verdelândia (MG), houve atividades de relaxamento vocal
e vídeos com informações sobre o tema. “Fiquei muito satisfeita com a quantidade de pessoas que prestigiaram o evento. Elas puderam aprender sobre vários assuntos relacionados à voz. Tivemos também o concurso musical, que revelou os talentos da cidade”, conta a fonoaudióloga Natália Miranda Alves (CRFa-6614-MG).
Orientações básicas de higiene vocal e de cuidados com a voz foram algumas das ações promovidas para a Campanha em Itabirito (MG), no Centro de Reabilitação da cidade. “A fonoaudióloga Luciana Costa Braga (CRFa-5724-MG) e eu orientamos os pacientes da clínica na qual trabalho”, explica Camila Pimenta Ansaloni (CRFa-7592-MG).
De acordo com Luciana, também foi feita uma blitz no trânsito de Itabirito para distribuir kits com folders informativos sobre diversas áreas da saúde, incluindo os cuidados com a voz. “Também foram
Atividades e orientação para todos
Ações
distribuídas maçãs como símbolo da campanha.” Para o próximo ano, a fonoaudióloga pretende ampliar a abrangência do trabalho. “Penso em levar essa campanha até os professores das escolas municipais e ter envolvimento de um número maior de pessoas”, planeja.
Os moradores de Coronel Fabriciano (MG) também tiveram a oportunidade de aprender mais sobre a voz. A fonoaudióloga Gilmara Teixeira Panta Duarte (CRFa-6656-MG), que presta assessoria para uma escola estadual, realizou, juntamente com as fonoaudiólogas Cléia Lopes da Gama (CRFa-6758-MG) e Renata Dupim (CRFa-6712-MG), trabalho de orientação à população.
Segundo Gilmara, a Campanha da Voz é importante tanto para a sociedade, quanto para os pro� ssionais da área. “Porque orienta sobre a importância do cuidado com a voz e divulga a pro� ssão.”
Ação em Verdelândia.
Alunos na Campanha em Fabriciano.Blitz para orientação. Ação em Itabirito.
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O excesso de ruído é um dos maiores causadores de perdas auditivas e um
dos principais fatores de stress para a população das grandes cidades. Além disso, a poluição sonora ocupa o terceiro lugar entre os problemas ambientais, de acordo com levantamento realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Para proporcionar uma re� exão a respeito desse assunto e chamar a atenção da população sobre a responsabilidade na redução dos barulhos, o Conselho Regional de Fonoaudiologia – 6ª Região (CRFa-6ª Região) participou do Dia Internacional da Conscientização Sobre o Ruído, que aconteceu no dia 28 de abril, com o tema “O que os olhos não veem, a orelha sente”.
No restante do mundo, a ação é conhecida como International Noise Awareness Day (INAD). Promovida pela League for the Hard of Hearing, já está na 15ª edição. No Brasil, a iniciativa é mais recente; este é o segundo ano de realização. A organização do evento tem o apoio da Sociedade Brasileira de Acústica (Sobrac) e da Academia Brasileira de Audiologia (ABA).
Atividades da Campanha As professoras Fernanda Abalen, Letícia Maria
Vasconcelos, Luciana Macedo e Vanessa Mariz, das Instituições de Ensino Superior (IES) de Belo Horizonte - PUC Minas, Fead, Universidade Fumec, UFMG, Izabela Hendrix, - elaboraram um questionário,
que foi aplicado à população nos atendimentos dos programas de estágio das respectivas faculdades. Os dados coletados serão analisados e divulgados na Campanha de 2011.
No Hospital Odilon Behrens, estudantes de fonoaudiologia da Universidade Fumec percorreram o Pronto Socorro e áreas do ambulatório para alertar aos pacientes e acompanhantes sobre os riscos envolvidos ao serem submetidos ao excesso de barulho diário.
Foi realizado um minuto de silêncio para destacar o impacto do ruído,
proporcionando aos participantes uma pausa e uma oportunidade de conscientização sobre esse assunto.
De acordo com a fonoaudióloga Letícia Maria Vasconcelos (CRFa-2417-MG), preceptora de estágio e professora da Fumec, os impactos da conscientização puderam ser sentidos de forma mais intensa este ano, já que o evento progrediu em relação à primeira edição. “Em 2009, o evento aconteceu em menores proporções. Este ano, mobilizamos um número maior de pessoas. Esperamos aprimorar, divulgando as ações de saúde auditiva à população, tornando-se uma prática frequente”, a� rma.
Dia Internacional da Conscientização Sobre o Ruído chama atenção sobre o excesso de barulho
Foto 1
Ações
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Para a fonoaudióloga Luciana Tiensoli (CRFa-0849-MG), que há 13 anos trabalha no Hospital Odilon Behrens, a questão do silêncio deve ser um assunto recorrente.
“É preciso que seja feito um trabalho intenso e contínuo, para que as
pessoas possam combater o problema dos ruídos excessivos”, a� rma.
No Hospital, outra ação complementa o Dia Internacional da Conscientização Sobre o Ruído. É o programa Amigos do Silêncio, que busca controlar o ruído nas unidades de internação como forma de preservar os pacientes e os funcionários da instituição. “Com a divulgação e conscientização das equipes das unidades de internação, a ideia é fazer com que os agentes se tornem multiplicadores”, completa Luciana.
Foto 2
Foto 1: Fonoaudióloga Luciana Tiensoli, professora Letíca Vasconcelos, representante do CRFa-6a Região Constança Pimenta e alunos de fonoaudiologia da Fumec.
Foto 2: Mobilização no Hospital Odilon Behrens
Reunir pro� ssionais para discutir as ações voltadas à saúde auditiva, nos diferentes
níveis de atenção, realizadas pelos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse foi o objetivo do IV Seminário Cientí� co em Saúde Auditiva e do II Seminário em Implante Coclear realizados em Bauru (SP).
O evento também visou fortalecer e estreitar o diálogo entre as instituições acadêmicas e de saúde auditiva do país. O tema principal instituído foi “Integralidade do cuidado e atenção à saúde auditiva”.
De acordo com a fonoaudióloga que representou o Conselho, Thaís Moura Abreu e Silva (CRFa-3734-MG), foi oportuno participar do seminãrio para re� etir sobre os avanços tecnológicos ocorridos em implantes cocleares, para partilhar ideias e delinear perspectivas futuras para os novos progressos necessários ao avanço do cuidado de crianças e adultos que precisam desses dispositivos.
Thaís a� rma que é necessária a revisão constante das práticas realizadas para aprimorar os serviços de saúde auditiva. Para a fonoaudióloga, conhecer as experiências municipais, estaduais e federais leva a repensar aspectos importantes do processo do trabalho dentro da realidade de atendimento da população de� ciente auditiva.
De acordo com a fonoaudióloga, a pluralidade dos contextos vivenciados por cada município e região do país exige o mapeamento de políticas públicas capazes de responder adequadamente às diferentes necessidades advindas dessa diversidade.
“O papel de cada um, no seminário, é determinante na superação
dos desa� os e na consolidação de um sistema de saúde comprometido com as necessidades especí� cas de cada
localidade brasileira”, pontua.
Conselho participa de seminário sobre saúde auditiva
Ações
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Terapêutica da Fala: assim é chamada a Fonoaudiologia em Portugal, uma pro� ssão
relativamente nova e com possibilidade de crescimento. Embora o Brasil apresente um desenvolvimento maior e seja referência em pesquisas e livros publicados em comparação ao país europeu, os portugueses têm mostrado que estão trilhando um caminho no sentido de garantir aos pro� ssionais da área os direitos e regulamentações necessárias. Atualmente, existem em Portugal 1,5 mil terapeutas em atuação, para uma população de aproximadamente 11 milhões de habitantes.
“A Fonoaudiologia/Terapia da Fala em Portugal ainda é considerada uma área nova a ser explorada e divulgada”, comenta a fonoaudióloga brasileira Sônia Coelho, que, desde 2009, vive e trabalha no exterior. Sônia foi para Portugal em busca de novos desa� os. “Em 2007, participei do Simpósio Luso-Brasileiro de Terapia da Fala. Devido à minha formação pioneira em Portugal, fui convidada por uma universidade para ministrar aulas e para trabalhar. Atualmente, estou instalada no Porto, onde vivo, trabalho e faço o doutorado”, conta.
De acordo com Sônia, o fato de possuir dupla nacionalidade facilitou sua entrada no país. Mas, para ela, o processo de adaptação à legislação estrangeira não foi simples. “Passei pelo reconhecimento do curso de Fonoaudiologia via embaixada do Brasil em Portugal e Ministério da Saúde português, agregando carta de um terapeuta da fala declarando que não possuo quaisquer perturbações de fala, linguagem e voz e tenho domínio da língua portuguesa no âmbito oral e escrito”, explica. A fonoaudióloga também fez o reconhecimento de seus diplomas de Fonoaudiologia e de mestrado em duas universidades públicas portuguesas, que atestaram suas capacidades para docência e atuação clínica. O processo, que concedeu a cédula de terapeuta da fala, levou cerca de seis meses para ser � nalizado e exigiu um alto investimento.
Em Portugal, os fonoaudiólogos geralmente trabalham em hospitais, centros de reabilitação, clínicas otorrinolaringológicas e consultórios
particulares. Sônia acredita que, no Brasil, mesmo com as di� culdades, o reconhecimento chegou mais rápido, fruto da luta dos pro� ssionais e dos avanços na área. “Portugal está começando, e isso me lembra o início da Fonoaudiologia no Brasil. Nesse
Portugal: luta pelo reconhecimento pro� ssional
Mercado de trabalho
Sônia Coelho trabalha no exterior desde 2009.
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sentido, aqui é um mercado promissor. No entanto, é seletivo. Ter � uência em outras línguas, cultura geral, formação especí� ca e diferenciada são requisitos fundamentais para ser reconhecido e respeitado como bom pro� ssional”, explica.
A Terapia da Fala existe em Portugal desde 1960. O primeiro curso surgiu em 1966, na Escola Superior de Alcoitão-Lisboa. Em 1982, foi instituída a formação superior em Audiologia, também na capital portuguesa. Em seguida, outras universidades foram criadas no Norte do país, como no Porto. A regulamentação da pro� ssão veio apenas na década de 1990, a partir de um decreto-lei que � xou a Terapia da Fala e a Audiologia como duas atividades independentes e distintas. O curso em Terapia da Fala é uma formação superior, realizado em quatro anos e que está subordinado à Escola Superior de Tecnologia e Saúde.
Não há em Portugal um Conselho. A pro� ssão é regulamentada pelo Ministério da Saúde, e o terapeuta da fala está inscrito na categoria de técnico, assim como os � sioterapeutas. Existe um Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, no qual os terapeutas da fala estão agrupados, mas sem os mesmos poderes de um Conselho. Há ainda a Associação Portuguesa dos Técnicos de Audiologia e a Associação Portuguesa dos Terapeutas da Fala (APTF), fundada há 29 anos, que dita o Código de Ética, determina as funções do pro� ssional da área e promove congressos.
Além do Ministério da Saúde, os pro� ssionais formados devem se inscrever nas Finanças (equivalente à Receita Federal) e na Segurança Social (o que corresponde ao Instituro Nacional do Seguro Social (INSS) no Brasil). Somente após essas etapas, é permitido dar início à atividade. Não é obrigatória a inscrição
na APTF. Atualmente, está em andamento no país um movimento que tenta inserir os terapeutas da fala na Associação de Técnicos de Diagnóstica e Terapêutica, que inclui � sioterapeutas, técnicos de radiologia e técnicos de cardiopneumologia. “No entanto, existem iniciativas para a criação de uma Ordem. A intenção é descaracterizar a pro� ssão como técnica, pois atualmente somos considerados como paramédicos, apesar da nossa formação ser de nível superior“, argumenta a brasileira.
Pelo fato de serem tratados como técnicos, em Portugal, os fonoaudiólogos/terapeutas são subordinados aos pro� ssionais da área de Medicina Física e Reabilitação, sob a alçada dos médicos � siatras. Na área de voz, são subordinados aos otorrinolaringologistas. Em alguns hospitais, ainda são os médicos que ditam o tipo de tratamento aplicado e o número de sessões a serem realizadas. “Há a necessidade de avanços, mas na área de linguagem alguns pro� ssionais são muito bem reconhecidos em Portugal, sendo este o campo mais avançado neste momento e pelo qual tem surgido interesse por parte dos pro� ssionais portugueses. Os terapeutas da fala trabalham essencialmente com crianças e, em relação a formações extracurriculares, há poucas ofertas também”, esclarece.
Sônia conta ainda que é comum encontrar fonoaudiólogos brasileiros trabalhando em Portugal. “Conheci pessoas satisfeitas e outras nem tanto, como no Brasil e em qualquer lugar do mundo”, relata. A pro� ssional alerta ainda para que os colegas de pro� ssão pensem bastante sobre os riscos antes de arrumar as malas para um novo país. “As pessoas devem levar em conta que o custo de vida é mais elevado, além do fato de a crise ser mais sentida na Europa. Só aconselho vir se há realmente uma oportunidade ou convite de trabalho, formação diferenciada, no mínimo mestrado, e estar legalizado”, argumenta.
*A matéria foi redigida com a colaboração da fonoaudióloga Sônia Cristina Coelho de Oliveira CRFa 14.896 e Elisabete Duarte Ferreira, Terapeuta da fala - Cédula Pro� ssional nº: C-02934781.
Mercado de trabalho
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O fonoaudiólogo Adriano Ferreira das Neves.
Queixando-se de uma in� amação na garganta, a operadora de telemarketing
Maria* procurou um otorrinolaringologista. O diagnóstico foi nódulo de pregas vocais. Segundo o fonoaudiólogo Adriano Ferreira das Neves (CRFa-0673-MG), esse é um problema recorrente em pro� ssionais que usam a voz de forma inadequada.
Maria foi encaminhada para o fonoaudiólogo. Segundo ele, a atendente também tinha dois fatores extra-ocupacionais que in� uenciavam no caso: pigarro frequente e abuso vocal em casa.
Depois de dois meses afastada do trabalho e, ao todo, nove meses de terapia, a atendente teve o problema resolvido e até hoje não houve recorrência. “O resultado foi um sucesso terapêutico, porque Maria teve boa aceitação do tratamento. O comportamento e o esforço do paciente são fatores importantes para um bom resultado”, pontua o fonoaudiólogo.
Ao contrário de Maria, Carolina*, também operadora de telemarketing, teve di� culdade em se concentrar nas atividades terapêuticas com o fonoaudiólogo. “Carolina achava graça de ter que � car olhando para o espelho. Após um trabalho de reforço na conscientização do conceito de exercício vocal, a fonoterapia começou a � car mais e� ciente”, a� rma Adriano.
Segundo o laudo otorrinolaringológico, a atendente apresentou lesão de massa/cisto. Teoricamente, segundo Adriano, para esse caso, havia previsão de intervenção cirúrgica. “Mas ela conseguiu se tratar sem cirurgia. O cisto desapareceu só com a fonoterapia.”
De acordo com o fonoaudiólogo, o problema de Carolina não pôde ser associado somente a fatores ocupacionais. “Ela já cantou e fez teatro em igreja, já tinha passado por um tratamento de sinusite e também relatou ter voz de intensidade forte, ou seja, faz mau uso da voz.”
Carolina precisou � car afastada do trabalho por dois meses. O tempo total do tratamento foi de cinco meses. Segundo o fonoaudiólogo, o laudo � nal do otorrinolaringologista não acusou alteração nas pregas vocais e essa atendente também não voltou a ter problemas de voz.
Outro caso de operadora de telemarketing, que também teve acompanhamento de Adriano, foi o de Rebeca*. Ela apresentava falhas vocais e episódios de rouquidão súbita.
A atendente foi ao otorrinolaringologista. Constatou-se uma discreta fenda média posterior nas pregas vocais. Posteriormente, Rebeca foi encaminhada para o fonoaudiólogo e passou por exercícios especí� cos. O tratamento foi realizado com 11 sessões de fonoterapia.
O trabalho pode não prejudicar a vozCom o objetivo de prevenir problemas de voz de
operadores de telemarketing de uma empresa em Minas Gerais, Adriano Ferreira das Neves trabalha há 12 anos com um programa de saúde vocal. “Os focos são na prevenção e conforto da voz. Não é fácil. Na prática, há muita pressão do trabalho. O tempo para as atividades preventivas (com o fonoaudiólogo) é curto. O operador facilmente se esquece das recomendações, por isso, é necessário um trabalho de reciclagem, para o atendente tornar o ato preventivo um hábito.”
Mesmo não havendo uma legislação que obrigue a presença do fonoaudiólogo dentro de uma empresa com serviço de telemarketing, o acompanhamento dos empregados feito por esse pro� ssional é também uma forma de prevenção empresarial frente a problemas de ordem judicial. “Se a empresa orienta na admissão e, periodicamente, faz campanhas de prevenção de problemas vocais e oferece assistência, ela evita causas trabalhistas”, alerta o fonoaudiólogo.
Adriano a� rma que consegue cumprir o objetivo principal – desenvolver a conscientização da importância do aprendizado da boa técnica vocal como meio de prevenção dos prejuízos vocais dos operadores no ambiente coorporativo. “O mais difícil é lidar com questões de abusos vocais extra-ocupacionais, que impactam no trabalho de perícia vocal, pois há atendentes que atribuem os problemas de voz exclusivamente às atividades no trabalho.”
Prevenção é ferramenta e� caz no trabalho com operadores de telemarketing
Casos de Sucesso
*Para preservar a identidade dos pacientes, os nomes foram trocados.
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1. O Conselho é responsável por informar sobre honorários e piso salarial para os fonoaudiólogos?
Para ter informações sobre honorários e piso salarial é preciso entrar em contato com o Sindicato dos Fonoaudiólogos de Minas Gerais (Sinfemg), caso trabalhe no território mineiro. Nos outros estados, é necessário procurar pelas Associações de Classe da Fonoaudiologia, como a Associação dos Fonoaudiólogos de Mato Grosso do Sul (Afams) e a Associação Espírito Santense de Fonoaudiologia (Aesfa). Essas instituições são responsáveis pelas questões trabalhistas e salariais dos fonoaudiólogos. Nos estados que não possuem tal entidade, os pro� ssionais devem entrar em contato com as Associações dos outros locais.
2. O fonoaudiólogo pode realizar atendimento clínico a alunos de escolas regulares no ambiente escolar?
Segundo o Artigo 2º da Resolução 309/05 que “Dispõe sobre a atuação do Fonoaudiólogo na educação infantil, ensino fundamental, médio, especial e superior, e dá outras providências”, é vedado ao fonoaudiólogo realizar atendimento clínico/terapêutico dentro de instituições de educação infantil, ensino fundamental e médio, mesmo sendo inclusivas.
3. Como devem ser os anúncios de serviço de Fonoaudiologia em placas e impressos?
Segundo o Artigo 18 do Código de Ética da Fonoaudiologia, ao promover publicamente os serviços, o fonoaudiólogo deve fazê-lo com exatidão e dignidade, observando os preceitos do Código, bem com as normas dos Conselhos Federal e Regionais.
Os pro� ssionais também devem observar os seguintes artigos do Código de Ética da Fonoaudiologia (Seção II – Da Propaganda e da Publicidade) que especi� cam:
(...)
Art. 20. Nos anúncios, placas e impressos devem constar o nome do pro� ssional, da pro� ssão e o número de inscrição no Conselho Regional, podendo ainda constar:
I - as especialidades para as quais o fonoaudiólogo esteja habilitado;
II - os títulos de formação acadêmica; III - o endereço, telefone, endereço eletrônico,
horário de trabalho, convênios e credenciamentos; IV - instalações, equipamentos e métodos de
tratamento; V - logomarca, logotipo ou heráldicos relacionados
à Fonoaudiologia.
Art. 21. Consiste em infração ética: I - anunciar preços e modalidade de pagamento
em publicações abertas, exceto na divulgação de cursos, palestras, seminários e a� ns;
II - consultar, diagnosticar ou prescrever tratamento por quaisquer meios de comunicação de massa;
III - induzir a opinião pública a acreditar que exista reserva de atuação clínica para determinados procedimentos.
(...)
Qual é sua a dúvida?Envie suas perguntas para � [email protected] ou ligue para (31) 3292-6760 e converse com as � scais.
Dúvidas frequentes
Tire sua dúvida
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O Conselho Regional de Fonoaudiologia – 6ª Região (CRFa-6ª Região), representado pela fonoaudióloga Thaís Moura Abreu e Silva (CRFa-3734-MG), participou, em maio, do II Seminário em Saúde Auditiva no Centro Universitário Izabela Hendrix.
Na ocasião, foram relatados os desa� os no processo de organização, humanização e integração do Serviço de Atenção em Saúde Auditiva de Alta Complexidade (Sasa).
PresençasEstiveram presentes docentes do curso de
Fonoaudiologia, responsáveis e atuantes no Serviço de Atenção à Saúde Auditiva da Clínica de Fonoaudiologia do Centro Universitário Izabela Hendrix e representantes da Secretaria Estadual de Saúde de Belo Horizonte.
Saúde Auditiva é tema de seminário em Belo Horizonte
Com o objetivo de facilitar a implantação de conselhos municipais, no Espírito Santo, para idosos e pessoas com de� ciência e capacitar pro� ssionais para que o funcionamento de instituições como essas continuem em pleno exercício, foi promovida uma palestra pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo, Procuradoria-Geral de Justiça e o Centro de Apoio Operacional Cível e de Defesa da Cidadania (CACC).
A conselheira Vitória Valentim (CRFa-0084-ES) apoiou a ação que, também envolveu os municípios capixabas de Alegre, Dores do Rio Preto, Guaçuí, Divino São Lourenço, Ibatiba, Ibitirama, Iúna, Irupi, São José do Calçado, Bom Jesus do Norte, Vargem Alta, Apiacá, Mimoso do Sul, Muqui, Jerônimo Monteiro e Atílio Vivácqua.
Criação de conselhos para idosos e pessoas com de� ciência
Alunos do 8º período do curso de graduação em Fonoaudiologia da Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais (Fead-MG) visitaram o Conselho Regional de Fonoaudiologia 6ª Região (CRFa-6ª Região).
Os graduandos assistiram à palestra ministrada pela diretora-secretária, fonoaudióloga Cristiane Mendes Corrêa (CRFa-6083-MG), sobre organização do Conselho, trabalho das Comissões, Legislação e como proceder para obter o registro pro� ssional e mantê-lo regularizado.
Os calouros do mesmo curso também visitaram a instituição e tiveram a oportunidade de discutir sobre a situação atual da Fonoaudiologia, de que forma melhorar as condições de trabalho, funções e composição do Conselho, e a diferença entre o CRFa-6ª Região e o Sindicato.
Entre em contatoFaculdades que tiverem interesse em conhecer
o Conselho ou precisarem de uma palestra sobre a instituição e assuntos relacionados à Fonoaudiologia podem entrar em contato com a Diretoria, através do e-mail: [email protected].
Alunos visitam o Conselho
Visite o site do CRFa-6a Região
Curtas
O site do Conselho está de cara nova. Acesse www.crfa6r.org.br e con� ra as novidades.
O CRFa - 6a Região tem aprimorado os canais de comunicação.
Participe mais!
Conte sobre os projetos em que atua, envie sugestões de pauta, participe mais do informativo.
Para entrar em contato, escreva para o e-mail [email protected].
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O Projeto de Lei (PL) 5394/2009, que altera a Lei nº 6.965, de 9 de dezembro de 1981, estabelece que o piso salarial do fonoaudiólogo seja R$ 4.650,00.
ParticipaçãoO PL está em tramitação na Câmara dos
Deputados. Para dar um parecer favorável ao projeto, é preciso ligar para a Câmara - 0800 619 619. Com o apoio de muitos cidadãos, o PL pode ser mais valorizado no momento da votação.
Curtas
Piso salarial para fonoaudiólogos pode ser estabelecido
A fonoaudióloga Vitória Valentim (CRFa-0084-ES) participou da mobilização, no estado do Espírito Santo, do Dia Nacional no Combate à Violência. Pela lei 9.970/00, essa data foi intitulada “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”.
Para a conselheira, o evento foi de grande importância, porque a pedo� lia é um assunto recorrente e é um crime cometido em diversos lugares no mundo. “A luta vai continuar”, enfatiza.
Conselheira apóia campanha de combate à violência
O Fórum de Boas Práticas em Conservação Auditiva, que ocorreu em maio, em Belo Horizonte, e foi promovido pela Ofício - Qualidade de Vida no Trabalho, mobilizou pro� ssionais e empresas de todo o Brasil para discutir experiências de sucesso sobre o assunto.
Houve a participação de 250 pro� ssionais que trabalham nas áreas de Segurança e Saúde
Fórum discute práticas em conservação auditiva
Com o objetivo de conseguir apoio logístico e participação de professores para desenvolver seu projeto de doutorado, a fonoaudióloga Letícia Caldas (CRFa-0272-MG) se reuniu com o vereador da Câmara Municipal de Belo Horizonte Fred Costa, a secretária municipal de educação, Macaé Evaristo, o chefe de gabinete da secretária, Luiz Henrique Borges, e a conselheira Thaís Moura Abreu e Silva (CRFa-3734-MG), representando o Conselho Regional de Fonoaudiologia – 6ª Região (CRFa-6ª Região).
Fonoaudióloga busca apoio para projeto de doutorado
Ocupacional. Foram apresentadas 27 palestras de especialistas de destaque no cenário nacional e 15 trabalhos de boas práticas em conservação auditiva por meio de apresentações orais e exposição de banners.
Dentre os palestrantes convidados, destaca-se a participação de Hudson Couto, Alberto Nudelmann, Everardo Costa, Samir Gerges, Odilon Saldanha, Alice Penna e Iêda Russo.
De acordo com a fonoaudióloga que representou o Conselho, Constança Oliveira Pimenta da Rocha (CRFa-2439-MG), o evento tem tudo para se repetir nos próximos anos. A ideia da continuidade do fórum via internet propicia a aproximação dos pro� ssionais envolvidos neste meio e a troca de experiências em prol das boas práticas em conservação auditiva.
As pessoas que participaram da reunião estudam formas de viabilizar o apoio à pesquisa. O projeto proposto por Letícia Caldas é importante para veri� car a e� cácia do treinamento fonoaudiológico e o uso de microfones em sala de aula para reduzir os casos de professores com alterações vocais. Além disso, caso os benefícios do treinamento e do uso do microfone sejam con� rmados, a pesquisa poderá contribuir para a abertura do campo de trabalho do fonoaudiólogo.
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Up, Altas Aventuras
Dicas de Cinema e Literatura
“Up, Altas Aventuras” é um � lme aparentemente infantil, embalado por aventuras impossíveis
no mundo real. A animação traz mensagens que merecem re� exão, mas sem aquele tom de falso moralismo.
A verossimilhança é percebida nas relações interpessoais. E o óbvio é retratado de forma doce e pontual. A impressão é que o � lme fala direto com o espectador – “Por que não viver de forma diferente e melhor? Há muito o que aprender enquanto se vive.”
Em um paraíso desconhecido e com aventuras hilárias, a história discorre sobre a importância de viver em grupo e dos prejuízos que relacionamentos ruins e o egoísmo provocam.
Fonoaudiologia é comunicação. E comunicação remete à convivência. No � lme, é interessante atentar para o relacionamento interpessoal. Além disso, destaca-se a boa aceitação do uso de aparelho auditivo pelo personagem principal.
Ficha técnica
Direção: Pete Docter Produção: Jonas Rivera
Direção de arte: Ralph Eggleston Música: Michael Giacchino Ano de lançamento: 2009
I Simpósio de Geriatria e Gerontologia do Sudoeste Mineiro
7 de agosto de 2010Passos - Minas Gerais
I Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde
24 a 26 de agosto de 2010Salvador - Bahia
http://www.politicaemsaude2010.com.br
18º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia
22 a 25 de setembro de 2010Curitiba - Paraná
http://www.sbfa.org.br/fono2010/
Agenda
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Receita DespesaReceita orçamentária 1.072.139,46 Despesa orçamentária 490.908,66
Receitas correntes 1.072.139,46 Despesas correntes 490.908,66Receitas de contribuições 948.996,41 Despesas de custeio 490.908,66
Receita patrimonial 40.858,60 Transferências correntes -Receita de serviços 34.005,93
Outras receitas correntes 48.278,52Receita de capital - Despesas de capital -Alienação de bens - Investimentos -
Inversões � nanceiras -
Receita extra-orçamentária 144.188,97 Despesa extra-orçamentária 156.952,91
Devedores da entidade 9.917,67 Devedores da entidade 11.024,53
Entidades públicas devedoras - Entidades públicas devedoras -
Adiantamento de férias - Adiantamento de férias -Adiantamento de salários - Adiantamento de salários -
Adiantamento de rescisões - Adiantamento de rescisões -Restos a pagar - Restos a pagar 9.999,14Consignações 62.827,19 Consignações 70.824,60
Credores da entidade 60.195,21 Credores da entidade 55.789,20Entidades públicas credoras 11.248,90 Entidades públicas credoras 9.315,44
Despesa de pessoal a pagar - Despesas de pessoal a pagar -
Transferências � nanceiras - Transferências � nanceiras -
Saldos do exercício anterior 920.218,55 Saldos do exercício seguinte 1.488.685,41
Bancos com movimento 3.085,26 Bancos com movimento 15.253,22Bancos com arrecadação 1.470,09 Bancos com arrecadação 6.910,39
Reponsável por suprimento - Responsável por suprimento -
Bancos com vinculada aplicação � nanceira 915.663,20 Bancos com vinculada
aplicação � nanceira 1.466.521,80
Total: 2.136.546,98 Total: 2.136.546,98
Balancete
Graziela Zanoni de Andrade - Conselheira Presidente-CPF:003.967.11600-CRFa-1287-6a Região Erika Bottero Silva-Conselheira Tesoureira-CPF:990.616.946/04 - CRFa-0903-6a RegiãoSérgio França Lamêgo-Assessor Contábil-CPF:344.084.956/20 - CRC-MG-58.233/0-8
Balancete Financeiro
Período de Janeiro a Maio de 2010
20
ADRIANA ARANTES LAZZARINI 64 MG
ADRIANA CLAUDIA MARIANO 6053 MG
ADRIANA DE SOUZA LIMA 2612 MT
ADRIANA MOTA NUNES 15333/S2R SP
ALDICEIA FERREIRA DA SILVA 5742 ES
ALESSANDRA MARA DE FIGUEIREDO 5562 MG
ALESSANDRA MARANGONE CAMPOS 6756/S SP
ALESSANDRA MOTA DE OLIVEIRA 7086 MT
ALINE GOMES PEREIRA 5390 ES
ALLAN PATRICK DE SOUZA GANDRA 5640 MG
AMANDA SILVA LACERDA 6263 MG
ANA CLAUDIA RIBEIRO 10875/S MG
ANA CLAUDIA S. CESAR GUERRIERI 4206 MG
ANA ELISA M. DE ARAUJO MATTOSO 3860 MT
ANA PAULA DE OLIVEIRA 6114 MG
ANA PAULA GUIMARAES GARCIA 3927 MG
ANA PAULA KATO CHAVES PINTO 4287 PA
ANA PAULA REZENDE TOLEDO 4506 MG
ANDREA CARLA GOMES SILVA 6350 MG
ANDREIA DOLABELA DOS S. SOARES 4628 MG
ANDRELINA PEREIRA FERREIRA 4922 MG
ANDREZZA GRAZIELLE BARBOSA 6919 MG
ANGELA A. GUIMARAES FERREIRA 4959 MG
ANGELA WERUSKA VELASQUEZ 3141 MS
ARIELLE IRENO E AQUINO 6967 MG
CAIO PORTELLA 4923 MG
CAMILA BERGAMI LIMA 4700 ES
CAMILA DE OLIVEIRA SILVA 4857 ES
CAMILA FONSECA SOARES 3972 MG
CAMILA GODINHO MACHADO FERREIRA 5116 MG
CARINE HELENO SCATOLIN 6788 MS
CARLA REZENDE CAMPOS JORDAO 6025 MG
CARLOS CESAR DE MATOS 3133 MS
CAROLINA CARNEIRO DE CARDOSO 4127 MG
CAROLINE RODRIGUES ARAUJO 7401 MT
CATIUSCIA PEREIRA SOUSA 5675 MG
CINTIA MARTINS SILQUEIRA 7142 MG
CLARA MARIA GUZELLA MIRANDA 6741 MG
CLARISSA TORRES CEZAR DE ASSIS 4495 MG
CLAUDIA MARIA DE MOURA 1409 MG
CLAUDIA PEREIRA DA SILVA 7023 MG
CLAUDIA REGINA VIEIRA 1655 MT
CONCEIÇAO ICASSATI ALMIRAO 2122 MS
CRISTIANE MARIA DOS SANTOS PEREIRA 4674 MG
DANATIELE CAROLINE PINHEIRO 16525/T2R MS
DANIELA LUIZA ALVES 9684/S5R MT
DANIELLE PRANDINI GAZABINI 14751/T2R MT
DAYANA ALBANI JORDAIM 7241 ES
DEBORA CAMPOS DE ARAUJO 6920 MG
DEBORA NUNES RODRIGUES 3967 MG
DESIREE FERNANDA MENDES FERREIRA 6384 MG
EDYMAR ABREU DE OLIVEIRA 5642 MG
ELAINE APARECIDA DA SILVA 6670 MG
ELAINE CRISTINA PIO MATHEUS 5515 MG
ELIANE FRANCA RENESTO 288 SP
ELIONE SORAIA OLIVEIRA CAVALCANTE 7033 MG
ELISANGELA RODRIGUES DOS SANTOS 6011 MG
ELISANGELA VERDIGUEIRO DE SOUZA 7350 MG
EMANUELLE BAUER DE PAULA 7238 MG
ERICA LUCIANA FERREIRA 1491 SP
ESTEFANIA GOMES PEREIRA 4048 MG
EVANIA PERES BATISTA 4607 MT
FABIANA A. ANUNCIATO COURBASSIER 7399 MS
FABIANA COUTO AJALA 7422 MS
FABIANA CRISTINA DA SILVA BARDI 4705 MT
FABIANA MARIA BARRA 6337 MG
FABIANA MIRANDA MUNDIM 4554 MT
FAGNER DE MATTOS NEGRAO 6735 MT
FERNANDA DE SOUZA MOREIRA 6365 MG
FERNANDO GONCALVES RIBEIRO 5877 ES
FRANCIELE FRANZINE 7035 MS
FRANCISELEN FERNANDES MENDES 4882 MG
GABRIELA CAROLINA DE FREITAS 6375 MG
GABRIELA REGINA NOVAES DOS SANTOS 2392 MS
GEANIA ISANA FIGUEIREDO AMORIM 4606 MT
GIANE SALLES ROCHA 4914 MG
GIOVANA VENANCIO 5382 ES
GISELE AYUMI ADANIA 5964 MS
GISELLE A. ARRUDA SOUSA MAFRA 6259 MG
GLAUCI DA SILVA MIRANDA 7281 MS
GLAUCIA MARIA DOS SANTOS MARTINS 5311 MG
GLERIS DOMINGUES ROSSI 6968 MT
GLORIA MARIA DE ARAUJO CARVALHO 189/T1R MG
GRACIELLE MARIA ALBUQUERQUE 2535 MG
GRAZIELA PAZ DE PAULA 6782 MG
GUSTAVO ALEXANDRE LUPPI SEGOVIA 7262 ES
HELEN ANGELA ZANIN 6466/T3R MG
IARA ZULEICA LIMBERGER 6688 MS
INGRID ASSUNCAO MOREIRA 6370 MG
INGRID DIAS FERREIRA 6424 ES
IONA MENEZES DE SANTANA 963 MG
ISABELLA ROVEDA MONTEIRO ROCHA 3599 MG
IVANIR LIMA SOARES 4928 MS
IZABELA MOREIRA VESPERMANN 2260 MG
JANAINA DA SILVA MARQUEZ 5849 MG
JANAINA SILVA VIANA 2312 MS
JANINE OLIVEIRA CAPELAO 6823 MG
JAQUELINE CORDEIRO ROCHA 1291 ES
Registros Cancelados
21
JESSICA TAVARES MARCHETTI 4887 MG
JOELMA CRISTINA DA COSTA 5402 MT
JULIANA BRAGA ROSARIO 3726 ES
JULIANA FERRAZ CREADO MENDES 5783 MT
JULIANA GONCALVES DORNELA 7426 MG
JULIANA LACERDA DE OLIVEIRA 3681 ES
JULIANA M. RODRIGUES CARDOSO 5453 MG
JULIANA SILVA DE SOUZA 6697 MG
JULIANA SIQUEIRA GARCIA 3459 MG
JUNIA AGUIAR DE ABREU 5293 MG
JUSSYNEIA BATISTA DA SILVA 4037 MT
KARLA MARIA CICCHETTO 8428/S2R SP
KAROLINE ZATTAR DE A. CARVALHO 6750 MT
KEILA FERREIRA GUEDES 7438 MG
KENIA FERNANDA ARRUDA DE JESUS 6790 MG
KENIA MARA ALMEIDA 7344 MG
KIVIA KELLY FIORAVANTE XAVIER 4591 MG
KLEBER RANGEL SILVA 5417 MG
LAILA MARX QUEIROS 7413 MG
LAIS LILIAN LACERDA MARINHO 6998 MG
LARISSA PARRELA GUIMARAES 7371 MG
LARISSA VASCONCELOS HORTA 5085 MG
LEANDRO HENRIQUE VIEIRA 6100 MG
LEDA MARIA DE OLIVEIRA 5349 ES
LENISE GLORIA FERREIRA R. SCHIEBER 4897 MG
LETICIA SOUZA FERREIRA 5042 ES
LIAMAR DE FATIMA SILVA 6218 MG
LIGIA FERNANDA COTA BARBOSA 6159 MG
LILIAN KNEIPP DE CASTRO LOBO 6795 MG
LISA CARVALHO MARTINS 6094 MG
LISIANI SPITZNAGEL DOS SANTOS 6136 RS
LIVIA MARTINS DEL GROSSI 1386/S SP
LUCI ADRIANA GOMES AMARAL 5299 MG
LUCIANA CRISTINA MATOS CUNHA 7425 MG
LUCIANA LAMHA BROCHADO 4334 MG
LUCIANA VIEIRA BAROLES 14933/T2R SP
LUCIANY PEREIRA FERNANDES 5097 ES
LUCIENE APARECIDA DE PAULA 3679 MG
LUCILENE ANTUNES DE MELO 7364 MG
LUCILIA FERNANDES PIMENTA 5656 MG
LUDMILLA G. ACHILLES MEDEIROS LIMA 5397 MG
LUIZA CAROLINA DE SOUZA 6832 MG
LUZIA GORETH DE SOUSA COSTA 5618 ES
MAIRA MENDES DE ANDRADE 5578 MG
MARCEL LUCAS VACCARI 5612 ES
MARCELA GOULART LOPES LOVALHO 5643 MG
MARCELE NICOLLE DUTRA 3941 MS
MARCELO MENEZES ARRUDA 5898 MG
MARCIA ELISA DE RESENDE COSTA 4121 MG
MARCIA GERALDA DE MAGALHAES 6833 MT
MARIA ALICE DE OLIVEIRA 5501 MG
MARIA APARECIDA DA COSTA MILHOLO 6268 MG
MARIA AUXILIADORA BISPO DA SILVA 6711 MT
MARIA CECILIA SOARES 5581 MG
MARIA CLAUDIA MARTINS ALVES PINTO 4147 MG
MARIA LUIZA ABREU DIAS 5772/T1R MG
MARIANA VIANNA SALES 5005 ES
MARILIA DE SOUZA BARCELLOS ARAUJO 5941 MG
MARINA HELENA BERNARDES RIBEIRO 4476 MG
MARISA DELLA MAGGIORA SANCHEZ 9331 MG
MARIVANE LUZIA BARCELOS 7378 MG
MEYRE ALVES SILVA 4522 ES
MICHELLE BOMFIN BORGES MOREIRA 3373 MG
MICHELLE CHIARELLO 2193 MS
MICHELLE VIEIRA CHANDRETI 4257 MG
MIRIANE A. RODRIGUES DE MAGALHAES 7365 MG
NAAMA ARAUJO LIMA 7374 ES
NAJLA SA PORTELLA 2544 MS
NATALIA CRISTINA DA SILVA TEIXEIRA 7412 MG
NATALIA OTAVIA MEIRELLES MACIEL 5327 MG
NATHALIA OLIVEIRA LUNA 7375 MG
NEICKIMAR DIAS OLIVEIRA 3713 ES
NEUZIMAR OLIVEIRA DE ARAUJO CONT 6438 ES
NICOLLE EDWIGES FONTES FREITAS 5498 MG
PATRICIA MARCIA ROBERTO 3008 MG
PAULA DE MENDONCA CHAGAS 5831 MG
PAULA ROBERTA PARACATU 6805 MT
PAULINE PEDROSA PIGNATON 5216 MG
PRISCILA MENDONCA LAGE 5802 MG
PRISCILLA LOPES ANICETO DE AMORIM 6291 MG
RAFAELA LEMOS PEIXOTO 14819/T2R MG
REBECA ALVES AREAS 2265 SP
REBECCA VICENTE CASTILHO 4524 ES
REGINALDO BATISTA GOMES 5629 ES
RENATA DE LIMA DA COSTA 3551 MG
RENATA DE THOMAZ BONASSI 9009 MS
RENATA ESPESCHIT NOBRE 6548 MG
RENATA GRACIELLI PEREIRA MAGIO 4046 MT
RENATA NUNES GIRAO 3354 ES
ROBERTA FERREIRA MENDES 6604 MG
ROSA MARIA GONCALVES 4595 MT
ROSALI ROCHA 1328 MG
ROSANA ALVES VIEIRA 6461 ES
ROSELI ALEXANDRA AGUIAR 6058 MG
SANDRA MENEZES DE FARIA 6057 MG
SANDRA REGINA SILVA EMMINGH 203 MG
SHEILA PEREIRA DE CASTRO 5003 MG
SIGLIDIS PIMENTEL CABREIRA 7301 MS
Registros Cancelados
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SIMONE GOMES PEREIRA SILVA 5396 MG
TAHIS SANTOS MONTEIRO 5905 MG
TALITA DA SILVEIRA MADALENA 6162 MG
TALITA PRADO SILVA 6200 MG
TATIANA CARDOSO DA SILVA 3621 MG
THAIS DE BRITTO LOPES CORREA 2101 MS
THALITA MARIA ROCHA BOECHAT 2758 ES
VALDIRENE PEREIRA QUINTINO 6004 ES
VANESSA BORTONI CAMPOS GOMES 6815 MG
VERA LUCIA PEREIRA HARTMANN 1118 MG
VIVIANE DIAS DE AVILA 7182 MG
WESDRA LUCILENE DE ALMEIDA COSTA 4594 MG
Essa listagem possui a relação de pro� ssionais cancelados por motivos diversos:
cancelamento do registro provisório,resultados de processo ético ou débito junto ao CRFa-6a Região.
O CRFa-6a Região faz essa divulgação para atender a legislação vigente.
Registros Cancelados
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O Sindicato dos Fonoaudiólogos do Estado de Minas Gerais (Sinfemg) começa a se organizar para a eleição de sua próxima diretoria, que ocorrerá no segundo semestre de 2010.
A terceira gestão do Sinfemg conseguiu, em seu mandato 2008/2011, fortalecer a entidade e � rmar o nome do sindicato como entidade de classe organizada perante os fonoaudiólogos, outras entidades da Fonoaudiologia e entidades sindicais de outras categorias.
Esse trabalho só foi possível pela base deixada pelas gestões anteriores, a boa relação com Conselho Regional de Fonoaudiologia – 6ª Região (CRFa-6ª Região) e o contato direto com os fonoaudiólogos de Minas Gerais.
Ainda há muitos passos para percorrer neste ano de 2010 e a próxima gestão terá novos desa� os nessa caminhada de fortalecimento da Fonoaudiologia.
Por isso, todos os fonoaudiólogos do Estado estão convidados a se � liar ao Sinfemg, de forma a participar do processo eleitoral.
Essa participação pode ser por meio do voto, composição da Comissão Eleitoral e composição das chapas a concorrerem. Um sindicato forte é aquele com muitos � liados, e � liados participativos.
Entre em contato com o Sinfemg demonstrando seu interesse em participar do processo eleitoral. Atualize seus dados no sindicato, pelo site, e mantenha-se informado de todas as ações do SINFEMG.
Sergio Luiz Teixeira Presidente do Sindicato dos Fonoaudiólogos de Minas Gerais – Sinfemg
Eleições sindicais
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