Folheto Litúrgico do Mês de Março 2014

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1. RITOS INICIAIS A. (Ref. Nº 153) Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos/ e espero pela tua salvação (repetir). Anim.: Nossa participação na ce- lebração manifesta que confia- mos em Deus e lhe somos gratos porque sempre no acompanha e fortalece com sua graça. Cele- brando seu louvor, somos tam- bém convidados a renovar nosso compromisso de servir somente a Ele, único senhor de nossa vida. A. (nº 35) Ref. Venha, povo de Deus, celebrar/ nosso encontro de fraternidade. / É Jesus, nos- so Mestre e Senhor,/ que nos chama a viver na unidade! 1. Ó Senhor, nós chegamos feli- zes, a verdade queremos ouvir./ Tua palavra é luz que ilumina os caminhos que vamos seguir. 3. Nova aurora de vida e es- perança, nós buscamos aqui, ó Senhor./ Cidadãos com di- reitos iguais pura imagem de Deus, criador! 4. Os valores do reino, um dia, nós possamos alegres viver./ A família, a escola, a Igreja sejam forças que os façam crescer. P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. A. Amém. P. Que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e a comunhão do Espírito Santo, estejam convosco. A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo. A vida na liturgia P. (--- primeiro domingo do mês, dia de oração pelas vocações e da partilha / terça-feira, 37ª Romaria da Terra no RS / quarta-feira, iní- cio da quaresma com a CF ...). Ato penitencial P. Deus nunca falha em suas pro- messas e não esquece de nin- guém. Nós é que muitas vezes falhamos com Ele. Na confiança que sua bondade nos inspira, in- voquemos seu perdão (Pausa). L. Senhor, que nos chamais a ser- vir somente a Vós e não ao di- nheiro, tende piedade de nós. A. Senhor, tende piedade de nós. L. Cristo, que nos testemunhais e convidais a viver a confiança absoluta no Pai, tende piedade de nós. A. Cristo, tende piedade de nós. L. Senhor que exortais a buscar o Reino e sua justiça sem outras pre- ocupações, tende piedade de nós. A. Senhor, tende piedade de nós. P. Deus, rico em misericórdia.... A. Amém. Hino de louvor A. (nº 94) 1. Glória a Deus, que por amor à sua imagem nos criou./ Glória ao Pai, eterna- mente, que à vida nos chamou. Ref. /:Aleluia, aleluia, aleluia, glória a Deus!:/ 2. Glória a Cristo, imagem viva, luz de nosso coração./ Sua vida nos revela verdadeira vocação. 3. Ao Espírito, que anima nosso ser e nosso agir,/ seja dada toda a glória pela paz que faz sentir. P. OREMOS. Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais, e vossa Igreja vos possa servir, alegre e tranquila. PNSrJC. A. Amém. 2. LITURGIA DA PALAVRA (Lecionário Dominical, 8º DTC- -A, Paulinas-Paulus, p. 270-272) Anim.: A certeza do amor infinito de Deus inspira confiança abso- luta nele e exige servi-lo como único Senhor de nossa vida. 1ª Leitura: Is 49,14-15 L. Leitura do Livro do Profeta Isaías. Disse Sião: “O Senhor abando- nou-me, o Senhor esqueceu-se de mim!” Acaso pode a mulher esquecer-se do filho pequeno, a ponto de não ter pena do fruto de seu ventre? Se ela se esque- cer, eu, porém, não me esquece- rei de ti. - Palavra do Senhor. A. Graças a Deus. Salmo: Sl 61 (62) S. Só em Deus a minha alma tem repouso, só ele é meu rochedo e Salvação. A. Só em Deus a minha alma tem repouso, só ele é meu ro- chedo e Salvação. S. 1. - Só em Deus a minha alma tem repouso,* porque dele é que me vem a salvação! - Só ele é meu rochedo e salvação,* a for- taleza, onde encontro segurança! 2. - Só em Deus a minha alma tem repouso,* porque dele é que me vem a salvação! - Só ele é meu rochedo e salvação,* a fortaleza onde encontro segurança! 3. - A minha glória e salvação es- tão em Deus;* o meu refúgio e rocha firme é o Senhor! - Povo todo, esperai sempre no Senhor,* e abri diante dele o coração. 2ª Leitura: 1Cor 4,1-5 L. Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios. Irmãos: Que todo o mundo nos considere como servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. A este res- peito, o que se exige dos admi- nistradores é que sejam fiéis. Quanto a mim, pouco me im- porta ser julgado por vós ou por algum tribunal humano. Nem eu me julgo a mim mesmo. É verdade que é a minha consci- Comunidade em Oração Liturgia para o 8º Domingo do Tempo Comum/Ano A – 02.03.2014 - Servir só a Deus. Confiar na sua providência - Dia de oração pelas vocações e da partilha Cor litúrgica: Verde Ano 35 - Nº 2085 Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim

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Equipe da Paróquia apartamento 1206

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1. RITOS INICIAISA. (Ref. Nº 153) Eu me entrego,

Senhor, em tuas mãos/ e espero pela tua salvação (repetir).

Anim.: Nossa participação na ce-lebração manifesta que confia-mos em Deus e lhe somos gratos porque sempre no acompanha e fortalece com sua graça. Cele-brando seu louvor, somos tam-bém convidados a renovar nosso compromisso de servir somente a Ele, único senhor de nossa vida.

A. (nº 35) Ref. Venha, povo de Deus, celebrar/ nosso encontro de fraternidade. / É Jesus, nos-so Mestre e Senhor,/ que nos chama a viver na unidade!

1. Ó Senhor, nós chegamos feli-zes, a verdade queremos ouvir./ Tua palavra é luz que ilumina os caminhos que vamos seguir.

3. Nova aurora de vida e es-perança, nós buscamos aqui, ó Senhor./ Cidadãos com di-reitos iguais pura imagem de Deus, criador!

4. Os valores do reino, um dia, nós possamos alegres viver./ A família, a escola, a Igreja sejam forças que os façam crescer.

P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

A. Amém.P. Que a graça de nosso Senhor

Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e a comunhão do Espírito Santo, estejam convosco.

A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgiaP. (--- primeiro domingo do mês,

dia de oração pelas vocações e da partilha / terça-feira, 37ª Romaria da Terra no RS / quarta-feira, iní-cio da quaresma com a CF ...).

Ato penitencialP. Deus nunca falha em suas pro-

messas e não esquece de nin-guém. Nós é que muitas vezes falhamos com Ele. Na confiança que sua bondade nos inspira, in-voquemos seu perdão (Pausa).

L. Senhor, que nos chamais a ser-vir somente a Vós e não ao di-nheiro, tende piedade de nós.

A. Senhor, tende piedade de nós.L. Cristo, que nos testemunhais

e convidais a viver a confiança absoluta no Pai, tende piedade de nós.

A. Cristo, tende piedade de nós.L. Senhor que exortais a buscar o

Reino e sua justiça sem outras pre-ocupações, tende piedade de nós.

A. Senhor, tende piedade de nós.P. Deus, rico em misericórdia....A. Amém.

Hino de louvorA. (nº 94) 1. Glória a Deus, que

por amor à sua imagem nos criou./ Glória ao Pai, eterna-mente, que à vida nos chamou.

Ref. /:Aleluia, aleluia, aleluia, glória a Deus!:/

2. Glória a Cristo, imagem viva, luz de nosso coração./ Sua vida nos revela verdadeira vocação.

3. Ao Espírito, que anima nosso ser e nosso agir,/ seja dada toda a glória pela paz que faz sentir.

P. OREMOS. Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais, e vossa Igreja vos possa servir, alegre e tranquila. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário Dominical, 8º DTC-

-A, Paulinas-Paulus, p. 270-272)Anim.: A certeza do amor infinito

de Deus inspira confiança abso-luta nele e exige servi-lo como único Senhor de nossa vida.

1ª Leitura: Is 49,14-15L. Leitura do Livro do Profeta

Isaías.Disse Sião: “O Senhor abando-

nou-me, o Senhor esqueceu-se de mim!” Acaso pode a mulher esquecer-se do filho pequeno, a ponto de não ter pena do fruto de seu ventre? Se ela se esque-cer, eu, porém, não me esquece-rei de ti. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Salmo: Sl 61 (62)S. Só em Deus a minha alma tem

repouso, só ele é meu rochedo e Salvação.

A. Só em Deus a minha alma tem repouso, só ele é meu ro-chedo e Salvação.

S. 1. - Só em Deus a minha alma tem repouso,* porque dele é que me vem a salvação! - Só ele é meu rochedo e salvação,* a for-taleza, onde encontro segurança!

2. - Só em Deus a minha alma tem repouso,* porque dele é que me vem a salvação! - Só ele é meu rochedo e salvação,* a fortaleza onde encontro segurança!

3. - A minha glória e salvação es-tão em Deus;* o meu refúgio e rocha firme é o Senhor! - Povo todo, esperai sempre no Senhor,* e abri diante dele o coração.

2ª Leitura: 1Cor 4,1-5L. Leitura da Primeira Carta de

São Paulo aos Coríntios.Irmãos: Que todo o mundo nos

considere como servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus. A este res-peito, o que se exige dos admi-nistradores é que sejam fiéis. Quanto a mim, pouco me im-porta ser julgado por vós ou por algum tribunal humano. Nem eu me julgo a mim mesmo. É verdade que é a minha consci-

Comunidade em OraçãoLiturgia para o 8º Domingo do Tempo Comum/Ano A – 02.03.2014

- Servir só a Deus. Confiar na sua providência- Dia de oração pelas vocações e da partilhaCor litúrgica: Verde Ano 35 - Nº 2085

Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim

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ência não me acusa de nada. Mas não é por isso que eu posso ser considerado justo. Quem me julga é o Senhor. Portanto, não queirais julgar antes do tempo. Aguardai que o Senhor venha. Ele iluminará o que estiver es-condido nas trevas e manifesta-rá os projetos dos corações. En-tão, cada um receberá de Deus o louvor que tiver merecido. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Evangelho: Mt 6,24-34A. Aleluia...S. A Palavra do Senhor é viva e

eficaz; ela julga os pensamentos e as intenções do coração.

A. Aleluia...P. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.P. Proclamação do Evangelho de

Jesus Cristo segundo Mateus.A. Glória a vós, Senhor! P. “Naquele tempo, disse Jesus a

seus discípulos: Ninguém pode servir a dois senhores: pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o ou-tro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro. Por isso eu vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com o vosso corpo, com o que havereis de vestir. Afinal, a vida não vale mais do que o alimento, e o cor-po, mais do que a roupa? Olhai os pássaros dos céus: eles não semeiam, não colhem, nem ajun-tam em armazéns. No entanto, vosso Pai que está nos céus os alimenta. Vós não valeis mais do que os pássaros? Quem de vós pode prolongar a duração da própria vida, só pelo fato de se preocupar com isso? E por que ficais preocupados com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. Porém, eu vos digo: nem o rei Salomão, em toda a sua gló-ria, jamais se vestiu como um deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada no forno, não fará ele muito mais por vós, gente de pouca fé? Portanto, não vos preocupeis, dizendo: O que vamos comer? O que vamos

beber? Como vamos nos vestir? Os pagãos é que procuram essas coisas. Vosso Pai, que está nos céus, sabe que precisais de tudo isso. Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coi-sas vos serão dadas por acrés-cimo. Portanto, não vos preocu-peis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preo-cupações! Para cada dia bastam seus próprios problemas.” - Pa-lavra da Salvação.

A. Glória a vós, Senhor!

Homilia

Profissão da féP. Creio em Deus Pai, todo-pode-

roso,A. criador do céu e da terra, de

todas as coisas visíveis e invi-síveis.

P. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,

A. Filho Unigênito de Deus, nas-cido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não cria-do, consubstancial ao Pai.

P. Por ele todas as coisas foram feitas, A. E por nós, homens, e para

nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espí-rito Santo no seio da Virgem Maria, e se fez homem.

P. Também por nós foi crucifica-do sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Es-crituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai.

A. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu Reino não terá fim.

P. Creio no Espírito Santo, A. Senhor que dá a vida, e pro-

cede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glo-rificado: ele que falou pelos profetas.

P. Creio na Igreja, A. una, santa, católica e apos-

tólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mor-tos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

Prece dos fiéisP. A Deus que sempre nos assiste

ao longo da vida, especialmen-te nos momentos de sofrimento e angústia, apresentemos nossa súplica comunitária.

A. Nós vos pedimos, ouvi-nos, Senhor.

1. Para que a Igreja conserve sem-pre e anuncie a todos a total con-fiança no Senhor que a conduz, peçamos, irmãos.

2. Para que as famílias e lideranças de nossa comunidade busquem unicamente em Deus a força de sua vida, peçamos, irmãos.

3. Por todos os que perderam o sentido da vida, pelos doentes e pelos esquecidos pela sociedade, para que não percam a confiança em Deus e recebam o auxílio ne-cessário, peçamos, irmãos.

4. Pela perseverança de nossos se-minaristas, neste início do novo ano de estudos, e para que seus formadores tenham a luz e a for-ça de Deus em sua missão, peça-mos, irmãos.

5. Para que a Romaria da Terra, terça-feira, fortaleça todas as iniciativas em favor de vida sau-dável para todos, conforme seu lema, peçamos, irmãos.

6. Para que as atividades de carna-val nestes seus dias mais intensos reforcem os laços da amizade, sem os exageros que estragam a saúde e causam sofrimentos nas famílias, peçamos, irmãos.

7. ...P. Ó Deus, nosso Pai, acolhei nos-

sas súplicas, concedendo-nos a riqueza de vossa graça, a fim de não nos apegarmos aos bens, vos servirmos sempre acima de tudo e alcançarmos os bens fu-turos. Por Cristo, nosso Senhor!

A. Amém.

3. LITURGIA EUCARÍSTICAProcissão e apresentação das

oferendasAnim.: Em gesto de desapego e

de generosidade, apresentemos a Deus nossas oferendas, fruto de nosso trabalho.

A. (Nº 202) 1. Neste altar da esperança, ofertamos nossa vida./ /:Vida que é dom e ser-viço, vida de amor, doação.:/

Ref. /: Aceitai, ó Senhor, estes

dons. No altar, vinho e pão./ Nós queremos viver como irmãos/ pra formar um só co-ração!:/

2. Tanto pão mal repartido, tantas bocas tão famintas./ /:Ah! Tão urgente é a partilha, indispensável pra vida.:/

3. Animar quem vive triste, consolar desanimados/ /:e mostrar a estrada certa, eis a missão do profeta.:/

P. Orai, irmãos e irmãs...A. Receba o Senhor por tuas

mãos este sacrifício para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

P. Ó Deus, que nos dais o que ofe-recemos, e aceitais nossa oferta como um gesto de amor, fazei que os vossos dons, nossa única riqueza, frutifiquem para nós em prêmio eterno. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

Oração Eucarística Diversas circunstâncias I

(Missal, p. 842)P. Na verdade, é justo e neces-

sário, é nosso dever e salvação dar-vos graças e cantar-vos um hino de glória e louvor, Senhor, Pai de infinita bondade.

Pela palavra do Evangelho do vosso Filho reunistes uma só Igreja de todos os povos, lín-guas e nações. Vivificada pela força do vosso Espírito não deixais, por meio dela, de con-gregar na unidade todos os seres humanos.

Assim, manifestando a aliança do vosso amor, a Igreja transmite constantemente a alegre espe-rança do vosso reino e brilha como sinal da vossa fidelidade que prometestes para sempre em Jesus Cristo, Senhor nosso.

Por esta razão, com todas as virtudes do céu, nós vos cele-bramos na terra, cantando (di-zendo) com toda Igreja a uma só voz:

A. Deus é santo, Deus é amor, Deus é Pai e Criador/ e nos deu Jesus por irmão, louvado seja o Senhor.

Céus e terra cantarão ao que vem nos acolher/ no seu reino de amor. Hosana damos ao Se-

nhor.P. Na verdade, vós sois santo e

digno de louvor, ó Deus, que amais os seres humanos e sem-pre os assistis no caminho da vida. Na verdade, é bendito o vosso Filho, presente no meio de nós, quando nos reunimos por seu amor. Como outrora aos discípulos, ele nos revela as Es-crituras e parte o pão para nós.

A. O vosso Filho permaneça entre nós!

P. Nós vos suplicamos, Pai de bondade, que envieis o vosso Espírito Santo para santificar estes dons do pão e do vinho, a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

A. Mandai o vosso Espírito Santo!

P. Na véspera de sua paixão, du-rante a última Ceia, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele, tomando o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o entregou a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PE-CADOS. FAZEI ISTO EM ME-MÓRIA DE MIM.

Eis o mistério da fé!A. Salvador do mundo, salvai-

-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

P. Celebrando, pois, ó Pai santo, a memória de Cristo, vosso Filho, nosso Salvador, que pela paixão e morte de cruz fizestes entrar na glória da ressurreição e colo-castes à vossa direita, anuncia-mos a obra do vosso amor até que ele venha, e vos oferecemos o pão da vida e o cálice da bên-ção.

Olhai com bondade para a oferta da vossa Igreja. Nela vos apre-sentamos o sacrifício pascal de Cristo, que vos foi entregue.

E concedei que, pela força do Espírito do vosso amor, sejamos contados, agora e por toda a eternidade, entre os membros do vosso Filho, cujo Corpo e San-gue comungamos.

A. Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

P. Renovai, Senhor, à luz do Evangelho, a vossa Igreja (que está em N.). Fortalecei o víncu-lo da unidade entre os fiéis lei-gos e os pastores do vosso povo, em comunhão com o nosso Papa N., e o nosso Bispo N. e os bispos do mundo inteiro, para que o vosso povo, neste mundo dilacerado por discórdias, brilhe como sinal profético de unidade e de paz.

A. Confirmai na caridade o vosso povo!

P. Lembrai-vos dos nossos irmãos e irmãs (N. e N.), que adorme-ceram na paz do vosso Cristo, e de todos os falecidos, cuja fé só vós conhecestes: acolhei-os na luz da vossa face e concedei--lhes, no dia da ressurreição, a plenitude da vida.

A. Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

P. Concedei-nos ainda, no fim da nossa peregrinação terrestre, chegarmos todos à morada eter-na, onde viveremos para sempre convosco. E em comunhão com a bem-aventurada Virgem Maria, com São José, esposo de Maria, com os Apóstolos e Mártires, (com S.N.: Santo do dia ou Patrono) e todos os San-tos, vos louvaremos e glorifica-remos, por Jesus Cristo, vosso Filho.

Por Cristo, com Cristo, em Cris-to, a vós, Deus Pai todo-podero-so, na unidade do Espírito San-to, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

A. Amém.

Rito de Comunhão(Pai-Nosso / Oração da Paz /

Fração do Pão)Comunhão

Anim.: Na comunhão do altar, Cristo se dá a nós como alimen-to, a fim de que, na comunhão fraterna, nós sirvamos a todos, colocando nossa única seguran-

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ça em Deus.A. (Nº 291) 1. Não pode faltar a

palavra, não pode faltar-nos o pão,/ não pode faltar compro-misso a quem quer um mundo de irmãos.

Ref. /:Teu pão, ó Senhor, nos sus-tenta na luta de um mundo me-lhor./ O teu Evangelho trans-forma. Tu és nosso Deus salva-dor.:/

2. Passaste no mundo dos ho-mens, fazendo a todos o bem./ Teu jeito de amar os humildes a todos ensina também.

3. A boa notícia do reino aos po-bres tu vens anunciar./ É Deus que se põe a seu lado. É Deus que nos vem libertar.

4. Contigo fazendo aliança, fa-zemos também comunhão./ A causa que tu abraçaste anima a tomar posição.

5. Senhor, o teu povo reunido, comunga teu gesto de amor,/ aprende a viver na partilha, do pobre se faz defensor.

6. Chegando ao terceiro milênio, com teu evangelho nas mãos,/ renasce no mundo a justiça, se-remos um povo de irmãos.

P. OREMOS. Tendo recebido o pão que nos salva, nós vos pedi-mos, ó Deus, que este sacramen-to, alimentando-nos na terra, nos faça participar da vida eter-na. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

4. RITOS FINAIS(Avisos / Compromisso)

Anim.: Sem o desapego do di-nheiro e dos bens, não se vive a confiança em Deus. Sem a confiança em Deus, não se tem liberdade para servi-lo com ale-gria. Na força desta celebração, testemunhemos que Deus é nos-so único Senhor.

A. (Canto Lit. 2010, Ref. Nº 1) Jesus Cristo anunciava por primeiro/ um novo Reino de justiça e seus valores:/: Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro/ e muito menos servir a dois senhores:/.

P. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.P. Deus guie sempre vossos pas-

sos com a luz de sua Palavra; Ele vos enriqueça continua-

mente com seus benefícios, vos mantenha agradecidos e fiéis na observância dos seus manda-mentos. E que vos abençoe Deus onipotente, Pai e Filho e Espíri-to Santo.

A. Amém.P. Glorificai o Senhor com vossa

vida; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

A. Graças a Deus.

Para refletir - No evangelho deste domingo,

oitavo do tempo comum e últi-mo antes da quaresma deste ano, Cristo nos diz o que deve vir em primeiro lugar em nossa vida: é a busca do Reino de Deus e sua justiça.

Ainda dentro do chamado ser-mão da montanha, Jesus come-ça por lembrar que é impossível servir a dois senhores. Se ser-vimos a Deus, permanecemos livres. Se servimos ao dinheiro, tornamo-nos escravos dele.

Colocando Deus em primeiro lugar, estaremos vivendo a pri-meira bem-aventurança: bem-a-venturados os pobres em espírito. No tempo de Jesus, também, a riqueza e a pobreza tinham uma dimensão religiosa. A pobreza era considerada maldição de Deus ou sinal de menos benevolência dele para o pobre. A riqueza, ao contrário, era vista como sinal da predileção de Deus. Daí que os pobres se sentiam mais infelizes ainda, constrangidos em sua po-breza. Jesus declara que eles são os preferidos de Deus, enquanto não fazem da riqueza a razão de ser de sua existência. Enquanto podem sentir-se mais livres das preocupações materiais que des-viam da justiça, da gratuidade, da ajuda ao próximo e levam a colo-car Deus em segundo lugar.

Para acentuar a necessidade de se viver o desapego dos bens, Jesus exorta a viver na confian-ça em Deus, na sua providên-cia, ilustrando seu ensinamento com o convite a olhar os lírios do campo e os pássaros do céu, que não fazem roupas e nem plantam, mas Deus os veste e alimenta.

Quanto mais confiamos em Deus, mesmo nas dificuldades e provações, mais nos sentire-mos amados e assistidos por Ele, conforme nos garante a primeira leitura.

Quanto mais confiamos em Deus, melhor saberemos realizar aquilo que vale a pena e perma-nece para sempre e nos garantirá a recompensa de Deus, conforme a segunda leitura deste domingo.

Lembretes: - De 03 a 23, Santas Missões

Populares na Paróquia de Se-veriano de Almeida pela equipe missionária capuchinha de Va-caria.

- Terça-feira, 37ª Romaria da Terra, em Tapes, Arquidiocese de Porto Alegre.

- Quarta-feira, Cinzas e lança-mento da Campanha da Fraterni-dade 2014.

- Quinta-feira, 08h30, reunião da Área Pastoral de Erechim na paróquia Santa Luzia, Atlântico.

- Sexta-feira, 13h30, reunião do grupo da ESPERE – Erechim, no Centro Diocesano de Pastoral; às 18h30, reunião da Área de São Valentim, em Erval Grande.

- Sábado (8!) – Dia Interna-cional da Mulher; Encontro de formação sobre a Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens; encontro de preparação ao casamento da Área de Aratiba, em Aratiba.

Leituras da Semana: 2ªf, 03/03: 1Pd 1,3-9; Sl 111; Mc 10,17-27; 3ªf, 04/03: 1Pd 1,10-16; Sl 98; Mc 10,28-31; 4ªf, 05/03 (cinzas): Jl 2,12-18; Sl 51; 2Cor 5,20-6,2 Mt 6,1-6.16-18; 5ªf, 06/03: Dt 30,15-20; Sl 1; Lc 9,22-25; 6ªf, 07/03: Is 58,1-9a; Sl 51; Mt 9,14-15; sáb. 08/03: Is 58,9b-14; Sl 86; Lc 5,27-32; dom. 09/03: Gn 2,7-9.3,1-7; Sl 51; Rm 5,12-29 Mt 4,1-11 (Ten-tação de Jesus).

(No tempo da quares-ma, po-der- se - ia utilizar a cruz com pano roxo e o cartaz

da CF. Neste dia, se houver, um ramo de oliveira seco [normal-mente se faz a cinza de ramos de oliveira do domingo de ra-mos...] e os potes com cinzas...).

1. RITOS INICIAISA. (nº 26, est. 14 e 15) 1. Venham

adoremos a nosso Senhor,/ é tempo de quaresma que ele consagrou.

2. Hoje não fechemos nosso co-ração,/ sua voz escutemos com toda atenção.

Anim.: Com alegre determina-ção, iniciamos o tempo espe-cialmente favorável de conver-são, acompanhando Cristo até a Cruz para participarmos de sua ressurreição gloriosa na Santa Páscoa. Ajudados pela Campa-nha da Fraternidade, disponha-mo-nos a crescer na comunhão fraterna, superando tudo o que tira a verdadeira liberdade de cada pessoa humana.

A. (Canto Lit. 2013, 3) 1. Senhor, Deus de nossos pais, aqui esta-mos./ Teu amor, alegres, vimos celebrar./ Tua graça que nos salva nós buscamos,/ nossa vida colocamos neste altar.

Ref.: /:Somos povo da aliança,/ caminhando na esperança,/ conduzidos por tua mão! / Com os pés no chão da vida,/ rumo à Páscoa tão querida,/ te pedimos conversão!

2. Nesta casa, reunidos em fa-mília,/ aprendemos o valor da oração,/ do jejum que nos educa na partilha,/ do amor, que faz a gente ser irmão.

P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

A. Amém.P. Que o amor infinito e o per-

dão generoso de Cristo, que nos convida a segui-lo na Paixão para participar de sua vitória pascal, estejam convosco.

A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgiaP. (Quem carregou o CARTAZ da

CF/2014 fica mais em frente). Iniciamos a preparação para a Páscoa, mistério central de nossa fé. Por sua morte e res-surreição, Cristo nos libertou da morte e do pecado. Mas nós precisamos construir nossa li-bertação e a de nossos irmãos e irmãs. A Campanha da Frater-nidade deste ano nos convoca a superar a dramática chaga do tráfico humano. Em seu lema, nos lembra que é para a liber-dade que Cristo nos libertou.

A. (Canto Lit. 2014, 1 - Ref) É para a liberdade que Cristo nos libertou,/ Jesus liberta-dor!/ É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1).

P. OREMOS. Concedei-nos, ó Deus todo-poderoso, iniciar com este dia de jejum o tempo da Quaresma, para que a peni-tência nos fortaleça no combate contra o espírito do mal. PNS-rJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário semanal, Paulinas-

-Paulus, p. 153-156)Anim.: A prática autêntica dos

três exercícios básicos da vida cristã, jejum, esmola e oração, nos possibilita abrir nosso cora-ção à misericórdia divina e à co-munhão fraterna, na conversão verdadeira.

1ª Leitura Jl 2,12-18L. Leitura da Profecia de Joel.“Agora, diz o Senhor, voltai

para mim com todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos; rasgai o coração, e não as vestes; e voltai para o Senhor, vosso Deus; ele é be-nigno e compassivo, paciente e cheio de misericórdia, inclina-do a perdoar o castigo”. Quem sabe, se ele se volta para vós e vos perdoa, e deixa atrás de si a bênção, oblação e libação para o Senhor, vosso Deus? Tocai trombeta em Sião, prescrevei o jejum sagrado, convocai a assembleia; congregai o povo, realizai cerimônias de culto, reuni anciãos, ajuntai crian-ças e lactentes; deixe o esposo seu aposento, e a esposa, seu leito. Chorem, postos entre o vestíbulo e o altar, os ministros sagrados do Senhor, e digam: “Perdoa, Senhor, a teu povo, e não deixes que esta tua heran-ça sofra infâmia e que as na-ções a dominem”. Por que se haveria de dizer entre os povos: “Onde está o Deus deles?” En-tão o Senhor encheu-se de zelo por sua terra e perdoou ao seu povo. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Salmo: Sl 50 (51)S. Misericórdia, ó Senhor, pois

pecamos!A. Misericórdia, ó Senhor, pois

pecamos!S. 1. Tende piedade, ó meu Deus,

misericórdia!* Na imensidão de vosso amor, purificai-me! - La-vai-me todo inteiro do pecado,* e apagai completamente a mi-nha culpa!

2. Eu reconheço toda a minha iniqüidade,* o meu pecado está sempre à minha frente. - Foi contra vós, só contra vós, que

Comunidade em OraçãoLiturgia para a quarta-feira de cinzas/Ano A – 05.03.2014

- O Senhor deseja colher os bons frutos de nossa conversão.- CF: Fraternidade e Tráfico Humano – “É para a liberdade que Cristo nos libertou!” (Gl 5,1)

Cor litúrgica: Roxo Ano 35 - Nº 2086

Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim

Page 4: Folheto Litúrgico do Mês de Março 2014

eu pequei,* e pratiquei o que é mau aos vossos olhos.

3. Criai em mim um coração que seja puro,* dai-me de novo um espírito decidido. - Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,* nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

4. Dai-me de novo a alegria de ser salvo * e confirmai-me com espírito generoso. - Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar,* e minha boca anunciará vosso louvor!

2ª Leitura: 2Cor 5,20-6,2 L. Leitura da Segunda Carta de

São Paulo aos Coríntios.Irmãos, somos embaixadores

de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos supli-camos: deixai-vos reconciliar com Deus. Aquele que não co-meteu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus. Como colaboradores de Cristo, nós vos exortamos a não receberdes em vão a graça de Deus, pois ele diz: “No mo-mento favorável, eu te ouvi e no dia da salvação, eu te socorri”. É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação. - Pa-lavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Evangelho: Mt 6,1-6.16-18A. (nº 184) Ref.: Fala, Senhor,

fala, Senhor,/ palavra de fra-ternidade! / Fala, Senhor, fala, Senhor,/ és luz da humanida-de!

1. A tua Palavra, farol de justi-ça / que vence a cobiça, é bên-ção e paz.

P. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.P. Proclamação do Evangelho de

Jesus Cristo segundo Mateus. A. Glória a vós, Senhor!P. Naquele tempo, disse Jesus aos

seus discípulos: “Ficai aten-tos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus. Por isso, quan-do deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fa-

zem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogia-dos pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, de modo que a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: eles já rece-beram a sua recompensa. Ao contrário, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está es-condido, te dará a recompensa. Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipó-critas. Eles desfiguram o rosto, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade vos digo: Eles já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quan-do jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os homens não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recom-pensa. - Palavra da Salvação.

A. Glória a vós, Senhor!

Homilia

Rito das cinzas(Uma ou mais pessoas –ministro/

as – com as cinzas, fica(m) na frente de quem preside)

Anim.: Na atitude interior de pe-nitência e conversão, vivemos o gesto bíblico da imposição das cinzas. Reconhecendo-nos pe-cadores, queremos crescer na reconciliação com Deus e com os irmãos e irmãs, em frutuosa preparação para a Páscoa.

A. (Canto Lit: 2013, ref. Nº 4) /:Convertei-vos e crede no Evangelho, eis o tempo favo-rável!:/

P. Caros irmãos e irmãs, rogue-mos instantemente a Deus Pai que abençoe com a riqueza de sua graça estas cinzas, que va-mos colocar sobre as nossas ca-

beças em sinal de penitência.(Todos rezam em silêncio)P. Ó Deus, que não quereis a

morte do pecador, mas a sua conversão, escutai com bonda-de as nossas preces e dignai-vos abençoar (+) estas cinzas, que vamos colocar sobre as nossas cabeças. E assim reconhecendo que somos pó e que ao pó vol-taremos, consigamos, pela ob-servância da Quaresma, obter o perdão dos pecados e viver uma vida nova, à semelhança do Cristo ressuscitado. Pelo mes-mo Cristo, nosso Senhor.

A. Amém. (Segue a imposição das cinzas.

O ministro diz: “Converta-se e creia no Evangelho!”).

Anim.: Aproximemo-nos para receber as cinzas sobre nossas cabeças. Que este gesto nos aju-de a ter consciência mais viva de nossa fragilidade humana e a realizar a verdadeira mudança de vida.

A. (Nº 140) Ref. Eis o tempo de conversão, eis o dia da salva-ção:/ Ao Pai voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de con-versão.

1. Os caminhos do Senhor são verdade, são amor;/ dirigi os passos meus, em vós espero, ó Senhor./ Ele guia ao bom ca-minho quem errou e quer vol-tar;/ ele é bom, fiel e justo, ele busca e vem salvar.

2. Viverei com o Senhor: ele é o meu sustento./ Eu confio mes-mo quando minha dor não mais aguento./ Tem valor aos olhos seus meu sofrer e meu morrer./ Libertai o vosso ser-vo e fazei-o reviver.

3. A palavra do Senhor é a luz do meu caminho;/ ela é vida, é alegria: vou guardá-la com carinho./ Sua lei, seu manda-mento é viver a caridade:/ ca-minhemos todos juntos, cons-truindo a unidade!

L. Nós vos louvamos, Senhor Je-sus Cristo, e bendizemos,

A. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.

L. Bendita e louvada seja a Sa-grada Paixão e Morte de nosso Senhor Jesus Cristo,

A. que quis padecer e morrer na Cruz para nos salva.

Anim.: A Campanha da Frater-nidade denuncia a vergonhoso comércio de pessoas para tra-balho escravo, venda de órgãos, exploração sexual e outras fina-lidades desumanas. No compro-misso de ajudar a sociedade a se curar desta chaga, rezemos a oração da Campanha da Fra-ternidade.

L. Ó Deus, sempre ouvis o cla-mor do vosso povo e vos com-padeceis dos oprimidos e escra-vizados.

A. Fazei que experimentem a libertação da cruz e a ressur-reição de Jesus.

L. Nós vos pedimos pelos que sofrem o flagelo do tráfico hu-mano.

A. Convertei-nos pela força do vosso Espírito,

L. e tornai-nos sensíveis às dores destes nossos irmãos.

A. Comprometidos na supera-ção deste mal, vivamos como vossos filhos e filhas, na liber-dade e na paz. Por Cristo, nos-so Senhor. Amém.

3. LITURGIA EUCARÍSTICAProcissão e apresentação das

oferendasAnim.: Apresentemos a Deus

nossos propósitos para esta qua-resma, a fim de que a sua graça os torne frutuosos.

A. (Canto Lit. 2008, 8) 1. De co-ração arrependido e humilha-do, / ó Pai queremos libertar--nos do pecado.

Ref.: /:Que nossa oferta seja aceita com grande amor / e se transforme em Corpo e San-gue do Senhor.:/

2. Alegremente com louvor re-conhecemos, / que somos fi-lhos e sois Pai e em vós vive-mos.

3. Com o desejo de fazer fra-ternidade, / fortalecei-nos na justiça e caridade.

P. Orai, irmãos e irmãs...A. Receba o Senhor por tuas

mãos este sacrifício para gló-ria do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

P. Oferecendo-vos este sacrifício no começo da Quaresma, nós vos suplicamos, ó Deus, a graça de dominar nossos maus desejos pelas obras de penitência e ca-

ridade, para que, purificados de nossas faltas, celebremos com fervor a paixão do vosso Filho, que vive e reina para sempre.

A. Amém.

Oração Eucarística II(Missal, p.478)

Prefácio Quaresma III – Os frutos da abstinência

(Missal, p. 416)P. Na verdade é justo e necessá-

rio, é nosso dever e salvação dar-vos graças, Senhor, Pai san-to, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós acolheis nossa penitência como oferenda à vossa glória. O jejum e a abstinência que praticamos, quebrando nosso orgulho, nos convidam a imitar vossa miseri-córdia, repartindo o pão com os necessitados. Unidos à multidão dos anjos e dos santos nós vos aclamamos, cantando a uma só voz...

A. (nº 245) Ref. Santo, cem ve-zes santo, mil vezes santo,/ cantam os anjos de Deus!/ Santo, cem vezes santo, mil vezes santo,/ cantamos nós, fi-lhos seus!

1. Céus e terra proclamam: Santo é o Senhor!/ Glórias, hosana e louvor!

2. Os milênios proclamam: Santo é o Senhor!/ Glórias, hosana e louvor!

P. Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.

A. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

P. Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU COR-PO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo: TO-MAI, TODOS, E BEBEI: ESTE

É O CÁLICE DO MEU SAN-GUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

P. Eis o mistério da fé!A. Salvador do mundo, salvai-

-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

P. Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vos-so Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.

A. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

P. E nós vos suplicamos que, par-ticipando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.

A. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

P. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o papa N., com nosso bispo N. e todos os minis-tros do vosso povo.

A. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

P. Lembrai-vos também dos (outros) nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.

A. Lembrai-vos, ó Pai, dos vos-sos filhos!

P. Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo e com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorifi-carmos por Jesus Cristo, vosso Filho.

A. Concedei-nos o convívio dos eleitos!

P. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-po-deroso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a gló-ria, agora e para sempre.

A. Amém.

Page 5: Folheto Litúrgico do Mês de Março 2014

Rito de Comunhão(Pai-Nosso / Oração da Paz /

Fração do Pão)Comunhão

Anim.: O alimento eucarístico que o Senhor nos oferece é pro-va de seu amor e convite a ser-mos generosos com os irmãos, especialmente neste tempo qua-resmal.

A. (Nº 298) 1. A quem nós ser-vimos, quando partimos o pão do amor?/ Criança sem nome, morrendo de fome, eras tu, Senhor?

Ref. Vem ser nesta mesa o pão da igualdade e da libertação./ Teu corpo e teu sangue ani-mem, sustentem a nossa mis-são!

2. A quem acolhemos quan-do envolvemos de humano calor?/ O velho esquecido, também excluído, eras tu, Se-nhor?

3. De quem nós cuidamos quan-do curamos feridas e dor?/ O pobre doente da vida descren-te, eras tu, Senhor?

4. A quem escutamos quando tratamos com digno valor?/ O índio poeta, de sangue profe-ta, eras tu, Senhor?

5. A quem amparamos, quando mostramos um mundo me-lhor?/ O jovem drogado, por não ser amado, eras tu, Se-nhor?

6. A quem nos somamos, quan-do irmanados na luta e na dor?/ Aquele operário, cho-rando o salário, eras tu, Se-nhor?

7. A quem apoiamos, quando medimos do rosto o suor?/ O homem do campo em seu de-sencanto, eras tu, Senhor?

8. A quem defendemos, denun-ciando o mal, sem temor?/ Mulher explorada, o negro ainda escravo, eras tu, Se-nhor?

P. OREMOS. Ó Deus, fazei que sejamos ajudados pelo sacra-mento que acabamos de rece-ber, para que o jejum de hoje vos seja agradável e nos sirva de remédio. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

4. RITOS FINAIS(Avisos / Compromisso)

Anim.: Iniciamos o tempo espe-cialmente favorável ao forta-lecimento da nossa vida cristã. Somos convocados a confirmar escolhas, rever critérios, reto-mar práticas religiosas, familia-res e comunitárias.

A. (Canto Lit. 2009, Ref. Nº 3) /:Voltai para o Senhor de todo o coração, mudai as vossas obras em sinal de conversão!./

P. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.P. Deus, Pai de misericórdia, vos

conceda a alegria do retorno à casa; o Senhor Jesus Cristo, modelo de oração e de vida, vos guie nesta caminhada quares-mal para a verdadeira conver-são; o Espírito de sabedoria e fortaleza vos sustente na luta contra o mal para poderdes ce-lebrar a vitória da Páscoa. E que vos abençoe Deus todo-po-deroso, Pai e Filho e Espírito Santo.

A. Amém.P. Vivei o compromisso desta

Quaresma; ide em paz e o Se-nhor vos acompanhe.

A. Graças a Deus.

Cartaz e objetivos da CF 2014

O cartaz, recurso vi-sual de cada edição da Campanha da Fraterni-dade, tenta retratar a r e a l i d a d e dolorosa do

tráfico de pessoas apresentando mãos acorrentadas estendidas, para expressar a impotência de quem a ele é submetido. Acima delas, a mão opressora que subju-ga as pessoas e fere frontalmente sua dignidade humana, com todas as violações decorrentes, simbo-lizadas na sombra da parte supe-rior do cartaz. Mas as correntes estão rompidas e envoltas em luz, expressando que a libertação re-alizada por Cristo de toda escra-vidão revigora a vida das pessoas feridas pelo crime hediondo do tráfico. É o que anuncia o lema:

É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1).

Objetivos: Identificar as práticas de tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo como viola-ção da dignidade e da liberdade humana, mobilizando os cristãos e a sociedade brasileira para er-radicar esse mal, com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus. - identificar as causas e modalidades dele e os rostos que sofrem com essa exploração; - de-nunciar as estruturas e situações que o causam - reivindicar, po-líticas e meios para a reinserção das pessoas atingidas por ele na vida familiar e social; - promover ações de prevenção e de resgate da cidadania das pessoas em si-tuação de tráfico; - suscitar, à luz da Palavra de Deus, a conversão que conduza ao emprenho trans-formador dessa realidade aviltan-te da pessoa humana; - celebrar o mistério da Páscoa, sensibilizan-do para a solidariedade e o cui-dado às vítimas desse mal (Texto Base – TB, introdução, p. 8 e 9).

Hino da CF 2014 Ref. É para a liberdade que Cris-

to nos libertou,/ Jesus libertador!/ É para a liberdade que Cristo nos libertou!

1. Deus não quer ver seus filhos sendo escravizados,/ à semelhan-ça e à sua imagem, os criou. / Na cruz de Cristo, foram todos res-gatados/ pra liberdade é que Jesus nos libertou!

2. Há tanta gente que, ao buscar nova alvorada,/ sai pela estrada a procurar libertação;/ Mas como é triste ver, ao fim da caminhada,/ que foi levada a trabalhar na es-cravidão!

3. E quantos chegam a perder a dignidade,/ sua cidade, a família, o seu valor./ Falta justiça, falta mais fraternidade/ pra libertá-los para a vida e para o amor!

4. Que abracemos a certeza da esperança,/ que já nos lança, nes-sa marcha em comunhão./ Pra novo céu e nova terra da aliança,/ de liberdade e vida plena para o irmão…

Acesse o site da Diocesede Erexim:

http://www.diocesedeerexim.org.brVisite a Livraria Diocesana, Av. Sete de Setembro, 1251

(Na procis-são, talvez, pedra e pão, cartaz da CF...).

1. RITOS INICIAISA. (Ref. Nº 140) Eis o tempo de

conversão, eis o dia da salva-ção:/ ao Pai voltemos, juntos andemos./ Eis o tempo de con-versão.

Anim.: Desde quarta-feira, com o rito das cinzas, vivemos a prepa-ração à Páscoa, com a Campa-nha da Fraternidade sobre o trá-fico humano. Ela nos lembra que Cristo nos libertou para sermos livres e não escravos do pecado, para o qual continuamos sendo tentados.

A. (Canto Lit. 2013, nº 3 – ou hino da CF, no final do folhe-to) 1. Senhor, Deus de nossos pais, aqui estamos./ Teu amor, alegres, vimos celebrar./ Tua graça que nos salva nós bus-camos,/ nossa vida colocamos neste altar.

Ref.: /:Somos povo da alian-ça,/ caminhando na esperan-ça,/ conduzidos por tua mão!/ Com os pés no chão da vida,/ rumo à Páscoa tão querida,/ te pedimos conversão!

2. A palavra nos anima e orien-ta,/ fortalece e dá sentido à nossa cruz./ O teu pão nos une a todos, nos sustenta/ por ca-minhos da justiça nos conduz.

3. Nesta casa, reunidos em fa-mília,/ aprendemos o valor da oração,/ do jejum que nos edu-ca na partilha,/ do amor, que faz a gente ser irmão.

P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

A. Amém.P. A graça e o perdão de Cristo

que, fiel ao Pai, na força do Es-

pírito, vence as tentações, este-jam convosco.

A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgiaP. (--- exortação no rito das cin-

zas: converta-se, viva o evange-lho / na diocese, no segundo do-mingo do mês, destaque à famí-lia / 08/3: Dia Int. da Mulher ...).

Ato penitencialP. A quaresma nos convida a re-

fazer nossa relação filial com Deus, fraterna com os outros e harmônica com a natureza, pre-judicada pelo pecado. Frequen-temente, cedemos às mais diver-sas tentações de não sermos fi-lhos fiéis do mesmo Pai, irmãos de todos e cuidadores do meio ambiente. Arrependidos, peça-mos perdão de nossas faltas.

A. (Canto Lit. 2014, nº 9) 1. Do amor eu fugi, do irmão me es-queci,/ não abri meu coração e neguei o meu perdão.

Ref. Perdão, Senhor! Perdão, meu Deus, eu pequei!/: Teu amor eu recusei, do irmão me afastei.:/

2. Pobres eu não socorri, nus também eu não vesti,/ dos do-entes me afastei e aos presos desprezei.

3. Eu tentei recomeçar, ir ao próximo encontrar,/ pois a lei manda amar e a todos se doar.

P. Deus todo-poderoso e infinita-mente bondoso...

A. Amém.P. OREMOS. Concedei-nos, ó

Deus onipotente, que, ao lon-go desta Quaresma, possamos progredir no conhecimento de Jesus Cristo e corresponder a seu amor por uma vida santa. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário Dominical, 1º D da

Quar, Paulinas-Paulus, p. 105-109)

Anim.: Este tempo insubstituível de crescimento na fé e na vida cristã nos convida a descobrir-mos melhor o projeto de Deus, que nos criou por amor e para vivermos no amor. Mesmo que não lhe sejamos fiéis, caindo nas tentações do mal, ele não nos abandona.

1ª Leitura: Gn 2,7-9; 3,1-7

L. Leitura do Livro do Gênesis.O Senhor Deus formou o homem

do pó da terra, soprou-lhe nas narinas o sopro da vida e o ho-mem tornou-se um ser vivente. Depois, o Senhor Deus plantou um jardim em Éden, ao orien-te, e ali pôs o homem que havia formado. E o Senhor Deus fez brotar da terra toda sorte de ár-vores de aspecto atraente e de fruto saboroso ao paladar, a ár-vore da vida no meio do jardim. A serpente era o mais astuto de todos os animais dos campos que o Senhor Deus tinha feito. Ela disse à mulher: “É verdade que Deus vos disse: ‘Não come-reis de nenhuma das árvores do jardim?’” E a mulher respon-deu à serpente: “Do fruto das árvores do jardim, nós podemos comer. Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus nos disse: ‘Não comais dele nem sequer o toqueis, do contrário, morrereis’”. A ser-pente disse à mulher: “Não, vós não morrereis. Mas Deus sabe que no dia em que dele co-merdes, vossos olhos se abrirão e vós sereis como Deus conhe-cendo o bem e o mal”. A mulher viu que seria bom comer da ár-vore, pois era atraente para os

Comunidade em OraçãoLiturgia para o 1º domingo da quaresna/Ano A – 09.03.2014

- Na fidelidade a Cristo, vencer as TENTAÇÕES- CF: Fraternidade e Tráfico Humano– “É para a liberdade que Cristo nos libertou!” (Gl 5,1)- Destaque à Família no Ano Diocesano da Família (2º domingo do mês)Cor litúrgica: Roxo Ano 35 - Nº 2087

Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim

Page 6: Folheto Litúrgico do Mês de Março 2014

olhos e desejável para se alcan-çar conhecimento. E colheu um fruto, comeu e deu também ao marido, que estava com ela, e ele comeu. Então, os olhos dos dois se abriram; e, vendo que estavam nus, teceram tangas para si com folhas de figueira. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Salmo: Sl 50 (51)S. (Canto Lit. 2014, nº 5) Pie-

dade, ó Senhor, tende piedade, pois pecamos contra Vós!

A. Piedade, ó Senhor, tende piedade, pois pecamos contra Vós!

S. 1. Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia!* Na imensidão de vosso amor, purificai-me! - La-vai-me todo inteiro do pecado,* e apagai completamente a minha culpa!

2. Eu reconheço toda a minha iniqüidade,* o meu pecado está sempre à minha frente. - Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei,* e pratiquei o que é mau aos vossos olhos.

3. Criai em mim um coração que seja puro,* dai-me de novo um espírito decidido. - Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,* nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

4. Dai-me de novo a alegria de ser salvo * e confirmai-me com espírito generoso. - Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar,* e minha boca anunciará vosso louvor!

2ª Leitura: Rm 5,12.17-19 L. Leitura da Carta de São Paulo

aos Romanos.Irmãos: Consideremos o seguin-

te: O pecado entrou no mundo por um só homem. Através do pecado, entrou a morte. E a morte passou para todos os ho-mens, porque todos pecaram. Por um só homem, pela falta de um só homem, a morte co-meçou a reinar. Muito mais rei-narão na vida, pela mediação de um só, Jesus Cristo, os que recebem o dom gratuito e supe-rabundante da justiça. Como a falta de um só acarretou con-denação para todos os homens, assim o ato de justiça de um só

trouxe, para todos os homens, a justificação que dá a vida. Com efeito, como pela desobediência de um só homem a humanidade toda foi estabelecida numa situ-ação de pecado, assim também, pela obediência de um só, toda a humanidade passará para uma situação de justiça. - Pala-vra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Evangelho: Mt 4,1-11 A. (Canto Lit. 2014, nº 6) Louvor

a Vós, ó Cristo, Rei da eterna glória!/ Louvor a Vós, ó Cris-to, Rei da eterna glória!

S. O homem não vive somente de pão,/ mas de toda a palavra da boca de Deus.

A. Louvor a Vós...P. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.P. Proclamação do Evangelho de

Jesus Cristo segundo Mateus.A. Glória a Vós, Senhor. P. Naquele tempo, o Espírito con-

duziu Jesus ao deserto, para ser tentado pelo diabo. Jesus jejuou durante quarenta dias e quaren-ta noites, e, depois disso, teve fome. Então, o tentador aproxi-mou-se e disse a Jesus: “Se és Filho de Deus, manda que es-tas pedras se transformem em pães!”. Mas Jesus respondeu: “Está escrito: ‘Não só de pão vive o homem, mas de toda pala-vra que sai da boca de Deus’”. Então o diabo levou Jesus à Ci-dade Santa, colocou-o sobre a parte mais alta do Templo, e lhe disse: “Se és Filho de Deus, lan-ça-te daqui para abaixo! Porque está escrito: ‘Deus dará ordens aos seus anjos a teu respeito, e eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’”. Jesus lhe respondeu: “Também está escrito: “Não tentarás o Senhor teu Deus!’” Novamente, o diabo levou Je-sus para um monte muito alto. Mostrou-lhe todos os reinos do mundo e sua glória, e lhe dis-se: “Eu te darei tudo isso, se te ajoelhares diante de mim, para me adorar”. Jesus lhe disse: “Vai-te embora, Satanás, por-que está escrito: ‘Adorarás ao Senhor teu Deus e somente a ele prestarás culto’”. Então o diabo

o deixou. E os anjos se aproxi-maram e serviram a Jesus. - Pa-lavra da Salvação.

A. Glória a vós, Senhor.

Homilia

Profissão da féA. Creio em Deus Pai...

Prece dos fiéisP. No silêncio, no jejum e na inti-

midade com o Pai pela oração, Cristo encontrou a força para vencer as tentações do maligno. Valendo-nos dos mesmos recur-sos, seremos mais fortes para vencer nossas tentações. Faça-mos, pois, nossas preces comu-nitárias.

A. Atendei, Senhor, nossa súpli-ca.

1. Para que a Igreja, fiel a seu Mestre e Senhor, vença qual-quer tipo de tentação, apoiada unicamente na força de Deus, rezemos, irmãos.

2. Para que ninguém abandone a fé ou perca o sentido da vida por causa de sofrimentos ou tentado por escândalos de outros, reze-mos, irmãos.

3. Para que a Campanha da Fra-ternidade nos ajude a conhecer e a combater as diversas formas de exploração das pessoas, espe-cialmente a do tráfico humano, rezemos, irmãos.

4. Para que as mulheres, lembra-das de modo especial em seu dia, com sua ternura e vigor, humanizem as relações sociais, rezemos, irmãos.

5. Para que o estudo sobre a ini-ciação cristã em nossa Diocese resulte em renovada educação da fé em nossas famílias e co-munidades, rezemos, irmãos.

6. Para que as famílias de nos-sa Diocese, na quaresma deste seu ano, sejam fortalecidas para vencer as diversas ameaças que enfrentam, rezemos, irmãos.

7. ...P. “Ó Deus, Pai bondoso, ouvi a

súplica daqueles que vos invo-cam: vós que sustentais a vossa Igreja nas provações da história renovai a esperança e a cora-gem dos vossos filhos e, com a força suave do vosso Espírito, reconduzi a vós os que se afasta-

ram. Por Cristo, nosso Senhor.”A. Amém.

3. LITURGIA EUCARÍSTICAProcissão e apresentação das

oferendasAnim.: A Deus, criador e fonte de

todos os bens, como filhos agra-decidos, apresentemos nossos dons, com os propósitos que nos animam neste início da quares-ma.

A. (Canto Lit. 2013, nº 7) 1. De coração arrependido e humi-lhado,/ ó Pai queremos liber-tar-nos do pecado.

Ref.: /:Que nossa oferta seja aceita com grande amor/ e se transformem em Corpo e San-gue do Senhor!:/

2. Alegremente, com louvor, re-conhecemos,/ que somos filhos e sois Pai e em Vós vivemos.

3. Com o desejo de fazer frater-nidade,/ fortalecei-nos na jus-tiça e caridade.

P. Orai, irmãos e irmãs...A. Receba o Senhor por tuas

mãos este sacrifício para gló-ria do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

P. Fazei, ó Deus, que o nosso co-ração corresponda a estas ofe-rendas com as quais iniciamos nossa caminhada para a Pás-coa. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

Oração Eucarística V(Missal, p. 496)

Pref.: A tentação do Senhor (Missal, p. 181)

P. Na verdade, é justo e neces-sário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Jeju-ando quarenta dias no deserto, Jesus consagrou a observância quaresmal. Desarmando as ci-ladas do antigo inimigo, ensi-nou-nos a vencer o fermento da maldade. Celebrando agora o mistério pascal, nós nos prepa-ramos para a Páscoa definitiva. Enquanto esperamos a plenitude eterna, com os anjos e todos os santos, nós vos aclamamos, can-tando a uma só voz:

A. (nº 247) 1. Santo, santo, san-

to, dizem todos os anjos./ San-to, santo, santo é o Senhor Je-sus!

Ref. Santo, santo, santo é quem nos redime:/ Porque meu Deus é santo, a terra cheia de sua glória está!/ Porque meu Deus é santo, a terra cheia de sua glória está./ Céus e terra pas-sarão, mas tua palavra não passará!/ Céus e terra passa-rão, mas tua palavra não pas-sará!/ Não, não, não passará! Não, não, não passará!

2. Hosana a Jesus Cristo, o Fi-lho de Maria!/ Bendito o que vem em nome do Senhor!

P. Senhor, vós que sempre qui-sestes ficar muito perto de nós, vivendo conosco no Cristo, fa-lando conosco por ele, mandai vosso Espírito Santo, a fim de que as nossas ofertas se mudem no Corpo + e no Sangue de nos-so Senhor Jesus Cristo.

A. Mandai vosso Espírito San-to!

P. Na noite em que ia ser entre-gue, ceando com seus apósto-los, Jesus, tendo o pão em suas mãos, olhou para o céu e deu graças, partiu o pão e o entregou a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o entre-gou a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMISSÃO DOS PE-CADOS. FAZEI ISTO EM ME-MÓRIA DE MIM.

Tudo isto é mistério da fé!A. Toda vez que se come deste

Pão, toda vez que se bebe deste Vinho, se recorda a paixão de Jesus Cristo e se fica esperan-do sua volta.

P. Recordamos, ó Pai, neste mo-mento, a paixão de Jesus, nos-so Senhor, sua ressurreição e ascensão; nós queremos a vós oferecer este Pão que alimenta e que dá vida, este Vinho que nos salva e dá coragem.

A. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

P. E quando recebermos Pão e Vi-nho, o Corpo e Sangue dele ofe-recidos, o Espírito nos una num só corpo, pra sermos um só povo em seu amor.

A. O Espírito nos una num só corpo!

P. Protegei vossa Igreja que cami-nha nas estradas do mundo rumo ao céu, cada dia renovando a es-perança de chegar junto a vós, na vossa paz.

A. Caminhamos na estrada de Jesus!

P. Dai ao santo Padre, o Papa N., ser bem firme na Fé, na Cari-dade, e a N., que é Bispo desta Igreja, muita luz pra guiar o seu rebanho.

A. Caminhamos na estrada de Jesus!

P. Esperamos entrar na vida eter-na com a Virgem, Mãe de Deus e da Igreja, os apóstolos e todos os santos, que na vida souberam amar Cristo e seus irmãos.

A. Esperamos entrar na vida eterna!

P. A todos que chamastes pra outra vida na vossa amizade, e aos marcados com o sinal da fé, abrindo vossos braços, aco-lhei-os. Que vivam para sempre bem felizes no reino que pra to-dos preparastes.

A. A todos dai a luz que não se apaga!

P. E a nós, que agora estamos reu-nidos e somos povo santo e pe-cador, dai força para construir-mos juntos o vosso reino que também é nosso.

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, ago-ra e para sempre.

A. Amém.

Rito de Comunhão(Pai-Nosso / Oração da Paz /

Fração do Pão)Comunhão

Anim.: Na preparação à Páscoa, somos convidados a valer-nos mais intensamente dos recursos que nos fortalecem para enfren-tar as tentações, a oração pesso-al, o jejum e a esmola, a Palavra de Deus e os sacramentos. Na

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comunhão eucarística nos ali-mentamos com Corpo e Sangue do próprio Cristo, vencedor do pecado e da morte.

A. (nº 288) Ref. Ó Trindade, vos louvamos,/ vos louvamos pela vossa comunhão!/ Que esta mesa favoreça, /favoreça nos-sa comunicação!

1. Contra toda tentação da ga-nância e do poder,/ nossas bo-cas gritem juntas/: a palavra do viver:/

2. Na montanha, com Jesus, no encontro com o Pai,/ rece-bemos a mensagem:/: “Ide ao mundo e o transformai”.:/

3. Deus nos fala na história e nos chama à conversão/ vamos ser palavras vivas/: proclamando a salvação!:/

4. Vamos juntos festejar cada volta de um irmão/ e o amor que nos acolhe,/: restaurando a comunhão!:/

5. Comunica quem transmite a verdade e a paz,/ quem semeia a esperança/: e o perdão que nos refaz.:/

6. No altar da eucaristia, mesa dos que são irmãos,/ Jesus Cristo fortalece/: nossa vida em comunhão.:/

7. Vamos juntos festejar nossa vida familiar./ O valor do matri-mônio/: bem mais forte procla-mar.:/

P. OREMOS. Ó Deus, que nos alimentastes com este pão que nutre a fé, incentiva a esperança e fortalece a caridade, dai-nos desejar o Cristo, pão vivo e ver-dadeiro, e viver de toda palavra que sai de vossa boca. Por Cris-to, nosso Senhor.

A. Amém.

4. RITOS FINAIS(Avisos / Compromisso)

Anim.: O cuidado com a saúde é indispensável prevenção contra doenças. O cultivo da espiri-tualidade, com momento forte na quaresma, previne contra as tentações. O que cada um de nós deve cultivar melhor em sua vida?

A. Canto Lit. 2014, Ref. Nº 16) /: Eu mais a minha família/ ser-viremos ao Senhor!:/

P. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.

P. Deus, Pai de misericórdia, vos conceda a alegria do retorno à casa; o Senhor Jesus Cristo, modelo de oração e de vida, vos guie nesta caminhada qua-resmal para a verdadeira con-versão; o Espírito de sabedoria e fortaleza vos sustente na luta contra o mal para poderdes ce-lebrar a vitória da Páscoa. E que vos abençoe Deus uno e tri-no, Pai e Filho e Espírito Santo.

A. Amém. P. A graça de Deus vos faça ven-

cer as tentações; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

A. Graças a Deus.

Hino da CF 2014 Ref. É para a liberdade que Cristo

nos libertou,/ Jesus libertador!/ É para a liberdade que Cristo nos libertou!

1. Deus não quer ver seus filhos sendo escravizados,/ à seme-lhança e à sua imagem, os criou. / Na cruz de Cristo, foram todos resgatados/ pra liberdade é que Jesus nos libertou!

2. Há tanta gente que, ao buscar nova alvorada,/ sai pela estra-da a procurar libertação;/ Mas como é triste ver, ao fim da ca-minhada,/ que foi levada a traba-lhar na escravidão!

3. E quantos chegam a perder a dignidade,/ sua cidade, a famí-lia, o seu valor./ Falta justiça, falta mais fraternidade/ pra li-bertá-los para a vida e para o amor!

4. Que abracemos a certeza da es-perança,/ que já nos lança, nes-sa marcha em comunhão./ Pra novo céu e nova terra da alian-ça,/ de liberdade e vida plena para o irmão…

Oração da CF 2014: L. Ó Deus, sempre ouvis o clamor

do vosso povo e vos compadeceis dos oprimidos e escravizados.

A. Fazei que experimentem a libertação da cruz e a ressur-reição de Jesus.

L. Nós vos pedimos pelos que sofrem o flagelo do tráfico hu-mano.

A. Convertei-nos pela força do vosso Espírito,

L. e tornai-nos sensíveis às dores destes nossos irmãos.

A. Comprometidos na supera-ção deste mal, vivamos como vossos filhos e filhas, na liber-dade e na paz. Por Cristo, nos-so Senhor. Amém.

Lembretes: - Segunda-feira (10/3!), às 8h30,

reunião com os representantes do Apostolado da Oração, no CDP; às 10h, no Santuário, Mis-sa de ação de graças e, no salão de festas do Seminário, confra-ternização pelo aniversário na-talício de Dom José Gislon; às 14h, reunião do Conselho Pres-biteral; 18h30, reunião da Coor-denação Diocesana de Pastoral, no CDP.

- Terça-feira, reunião do interdio-cesano norte e aula inaugural do Itepa, Passo Fundo.

- Terça e quarta-feira,– Encontro de estudo sobre Iniciação à Vida Cristã.

- Quarta-feira, 1º ano do minis-tério de Francisco como Bispo de Roma e Pastor universal da Igreja.

- De 12 a 29, Visita Pastoral em Áurea.

- Sexta-feira, às 14h, reunião do Conselho Missionário Diocesa-no, no CDP.

- Sábado e domingo (15 e 16!), das 14h às 18h e das 08h30 às 11h30, na Catedral, preparação ao casamento (a cargo da Paró-quia da Salette, Três Vendas).

- Domingo (16/3!), festa do Pa-droeiro, Catedral.

Leituras da Semana: 2ªf, 10/03: Lv 19,1-2.11-18; Sl 19; Mt 25,31-46; 3ªf, 11/03: Is 55,10-11; Sl 34; Mt 6,7-15; 4ªf, 12/03: Jn 3,1-10; Sl 51; Lc 11,29-32; 5ªf, 13/03: Est 4,17n.p-r.aa-bb.gg-hh; Sl 138; Mt 7,7-12; 6ªf, 14/03: Ez 18,21-28; Sl 130; Mt 5,20-26; sáb, 15/03: Dt 26,16-19; Sl 119,1-8; Mt 5,43-48; dom, 16/03: Gn 12,1-4a; Sl 33; 2Tm 1,8b-10; Mt 17,1-9 (Transfiguração).

1. RITOS INICIAIS

A. (Canto Lit. 2013, ref. Nº 4) /:Convertei-vos e crede no Evangelho,/ eis o tempo favo-rável!:/

Anim.: O encontro profundo com Cristo desperta a fé, dá novo rumo à vida e impulsio-na a transfigurar a sociedade e o mundo. Na caminhada para a Páscoa, já o contemplamos no deserto vencendo as tentações e somos convidados a contemplá--lo na montanha, para reconhe-cê-lo como Filho amado do Pai e seguir o que nos ensina.

A. (Canto Lit. 2009, nº 3 – ou Hino da CF, no final do folheto) Ref. /: Voltai para o Senhor de todo o coração, mudai as vos-sas obras em sinal de conver-são!:/

1. O Cristo entregou-se humil-demente,/ doou a vida para nos salvar./: E toda a humani-dade foi reestabelecida,/ a fal-ta de Adão foi redimida.:/

2. Sois filhos desta luz e não das trevas,/ vivei como herdeiros desta graça/: e frutos vinga-rão, de paz e de bondade,/ em passos de justiça e verdade.:/

3. Vivei segundo o Espírito de Deus,/ que mora em vosso hu-milde coração./: A firme es-perança que o tempo não en-gana,/ na certa, vem d’aquele que nos ama.:/

P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

A. Amém.

P. Que a graça e o amor de Deus, nosso Pai, e de Cristo, que nos revela sua glória pela transfigu-ração, estejam convosco.

A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgiaP. (Encontros de grupos, via-sa-

cra e celebração da confissão nas comunidades / apelos da CF / Solenidade de São José, padroeiro das famílias - 1º ani-versário do ministério do Papa Francisco...).

Ato penitencialP. A injustiça, a criminalidade, a

corrupção, as drogas e tantos outros males desfiguram nossa sociedade. Nossas faltas pesso-ais prejudicam nossa vida e a dos outros. Invoquemos a mise-ricórdia de Deus Pai para que nos perdoe e dê nova figura à humanidade.

L. Senhor, que na água e no Es-pírito nos regenerastes à vossa imagem, tende piedade de nós.

A. Senhor, tende piedade de nós.

L. Cristo, que enviais o vosso Es-pírito para criar em nós um cora-ção novo, tende piedade de nós.

A. Cristo, tende piedade de nós.L. Senhor, que nos tornastes parti-

cipantes do vosso Corpo e do vos-so Sangue, tende piedade de nós.

A. Senhor, tende piedade de nós.

P. Deus onipotente e cheio de bondade ...

A. Amém.P. OREMOS. Ó Deus, que nos

mandastes ouvir o vosso Filho amado, alimentai nosso espírito com a vossa palavra, para que, purificado o olhar de nossa fé, nos alegremos com a visão da vossa glória. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário Dominical, 2º D. da

Quar., Paulinas-Paulus, p. 110 - 112)

Anim.: Acolhendo e meditando a Palavra de Deus, descobrimos o chamado que nos faz e a graça que nos oferece em seu Filho amado, a quem nos manda escu-tar e seguir.

1ª Leitura: Gn 12,1-4aL. Leitura do Livro do Gênesis.Naqueles dias, o Senhor disse a

Abrão: “Sai da tua terra, da tua família e da casa do teu pai, e vai para a terra que eu te vou mostrar. Farei de ti um grande povo e te abençoarei: engran-decerei o teu nome, de modo que ele se torne uma bênção. Abençoarei os que te abenço-arem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão abençoadas todas as famílias da terra!”. E Abrão partiu, como o Senhor lhe havia dito. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Salmo: Sl 32 (33)S. (Canto Lit. 2014, nº 5) Sobre

nós venha, Senhor, a vossa gra-ça, venha a vossa salvação!

A. Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, venha a vossa sal-vação!

S. 1. Pois reta é a palavra do Se-nhor,* e tudo o que ele faz me-rece fé. - Deus ama o direito e a justiça,* transborda em toda a terra a sua graça.

2. Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem,* e que confiam esperando em seu amor, - para da morte libertar as suas vidas * e alimentá-los quando é tempo de penúria.

3. No Senhor nós esperamos confiantes,* porque ele é nosso auxílio e proteção! - Sobre nós

Comunidade em OraçãoLiturgia para o 2º domingo da quaresma/Ano A – 16.03.2014

- Em CRISTO, transfigurar nossa vida, a sociedade e o mundo.- CF: Fraternidade e Tráfico Humano– “É para a liberdade que Cristo nos libertou!” (Gl 5,1)

Cor litúrgica: Roxo Ano 35 - Nº 2088Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim

Page 8: Folheto Litúrgico do Mês de Março 2014

venha, Senhor, a vossa graça,* da mesma forma que em vós nós esperamos!

2ª Leitura: 2Tm 1,8b-10L. Leitura da Segunda Carta de

São Paulo a Timóteo. Caríssimo: Sofre comigo pelo

Evangelho, fortificado pelo po-der de Deus. Deus nos salvou e nos chamou com uma voca-ção santa, não devido às nossas obras, mas em virtude do seu de-sígnio e da sua graça, que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade. Esta graça foi reve-lada agora, pela manifestação de nosso Salvador, Jesus Cristo. Ele não só destruiu a morte, como também fez brilhar a vida e a imortalidade por meio do Evan-gelho. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Evangelho: Mt 17,1-9A. (Canto Lit. 2014, nº 6) Louvor

a Vós, ó Cristo, Rei da eterna glória!/ Louvor a Vós, ó Cris-to, Rei da eterna glória!

S. Numa nuvem resplendente fe-z-se ouvir a voz do Pai: Eis meu Filho muito amado, escutai-o, todos vós.

A. Louvor a Vós...P. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.P. Proclamação do Evangelho de

Jesus Cristo segundo Mateus.A. Glória a Vós, Senhor.P. Naquele tempo, Jesus tomou

consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta monta-nha. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto brilhou como o sol e as suas roupas ficaram brancas como a luz. Nisto apa-receram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus. Então Pedro tomou a palavra e disse: “Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias”. Pedro ainda estava falando, quando uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra. E da nuvem uma voz dizia: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo meu agrado. Escu-tai-o!” Quando ouviram isto, os

discípulos ficaram muito assus-tados e caíram com o rosto em terra. Jesus se aproximou, tocou neles e disse: “Levantai-vos, e não tenhais medo”. Os discí-pulos ergueram os olhos e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus. Quando desciam da montanha, Jesus ordenou--lhes: “Não conteis a ninguém esta visão até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos mortos”. - Palavra da Salvação.

A. Glória a vós, Senhor!

Homilia

Profissão da féP. Creio em Deus Pai, todo-pode-

roso,A. criador do céu e da terra, de

todas as coisas visíveis e invi-síveis.

P. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,

A. Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai.

P. Por ele todas as coisas foram feitas,

A. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espí-rito Santo no seio da Virgem Maria, e se fez homem.

P. Também por nós foi crucifica-do sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Es-crituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai.

A. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu Reino não terá fim.

P. Creio no Espírito Santo, A. Senhor que dá a vida, e pro-

cede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glo-rificado: ele que falou pelos profetas.

P. Creio na Igreja, A. una, santa, católica e apos-

tólica. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mor-tos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

Prece dos fiéisP. Deus Pai que nos manda ouvir

seu Filho amado também escuta nossos gemidos de dor e nossos pedidos de ajuda. Apresente-mos-lhe nossas preces.

A. Acolhei, Senhor, o nosso pe-dido.

1. Para que nosso Papa Francisco em seu primeiro ano de ministé-rio de Bispo de Roma e Pastor universal da Igreja, quarta-feira, tenha sempre a assistência do Espírito na sua missão, rezemos, irmãos.

2. Para que, nas diversas ativida-des quaresmais, possamos escu-tar Cristo, o Filho amado do Pai, e deixar-nos transfigurar por sua Palavra, rezemos, irmãos.

3. Para que a Campanha da Fra-ternidade ajude a sociedade a combater todo tipo de explo-ração das pessoas, rezemos, ir-mãos.

4. Para que ninguém se deixe ilu-dir por promessas de dinheiro fácil, caindo na rede do tráfico humano, rezemos, irmãos.

5. Para que as pessoas violentadas pelo tráfico humano encontrem o auxílio necessário para recu-perar sua dignidade, rezemos, irmãos.

6. Para que nossas famílias, pelo auxílio de São José, tenham o trabalho para seu sustento, a concórdia, a fidelidade aos mandamentos de Deus e a par-ticipação comunitária, rezemos, irmãos.

7. ...P. “Ó Deus, esplendor de luz

eterna, que, em Cristo Redentor, dissipais as nossas trevas, aco-lhei as súplicas dos que espe-ram em vós: purificai-nos com o fogo do vosso Espírito, para que sejamos fiéis à vontade do vosso Filho. Ele que vive e reina convosco na unidade do Espíri-to Santo.”

A. Amém.

3. LITURGIA EUCARÍSTICAProcissão e apresentação das

oferendasAnim.: Apresentemos a Deus to-

das as iniciativas que favorecem o encontro pessoal e transforma-dor com Cristo, como a leitura

pessoal da Bíblia, a catequese familiar, a celebração litúrgica dominical, a via-sacra, o teste-munho dos irmãos e outras.

A. (Nº 205) 1. Se meu irmão me estende a mão e pede um pou-co de meu pão;/ e eu não res-pondo ou digo “não” errei de rumo e direção./ Nesta mesa de perdão o pão e o vinho ele-varei/ e pensando em meu ir-mão, o meu Senhor receberei.

Ref. Quero ver no meu irmão a imagem dele,/ meu irmão que até nem tem o necessário pra ter paz./ Quero ser pro meu irmão a resposta dele,/ eu que vivo mais feliz e às vezes tenho até demais.

2. O Corpo e Sangue do Se-nhor: o corpo e sangue de um irmão./ O mesmo Pai e o mes-mo amor: o mesmo rumo e di-reção./ Nesta mesa do Senhor sou responsável pela paz/ de quem no riso e na dor comigo vai buscar o Pai.

P. Orai, irmãos e irmãs...A. Receba o Senhor por tuas

mãos este sacrifício para gló-ria do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

P. Ó Deus, que estas oferendas lavem os nossos pecados e nos santifiquem inteiramente para celebrarmos a Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

Oração Eucarística III(Missal, p. 482)

- Pref.: Transf. do Senhor (Missal, p. 188)

P. Na verdade, é justo e neces-sário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Tendo predito aos discípulos a própria morte, Jesus lhes mostra, na montanha sagrada, todo o seu esplendor. E com o testemunho da Lei e dos Profetas, simboli-zados em Moisés e Elias, nos ensina que, pela Paixão e Cruz, chegará à glória da ressurreição. E, enquanto esperamos a reali-zação plena de vossas promes-sas, com os anjos e com todos os santos nós vos aclamamos,

cantando a uma só voz: A (Nº 250) 1. Santo é o Senhor!

Santo é o Senhor!/ Santo é o Senhor, para sempre. Amém!

2. Os céus e a terra proclamam tua glória,/ Tua glória procla-mam pra sempre. Amém!

3. Bendito o que vem em nome de Deus!/ Hosana nos céus para sempre. Amém!

P. Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso lou-vor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do--sol, um sacrifício perfeito.

A. Santificai e reuni o vosso povo!

P. Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério.

A. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

P. Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU COR-PO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

P. Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizen-do: TOMAI, TODOS, E BE-BEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIAN-ÇA, QUE SERÁ DERRAMA-DO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PE-CADOS. FAZEI ISTO EM ME-MÓRIA DE MIM.

P. Eis o mistério da fé!A. Todas as vezes que comemos

deste pão e bebemos deste cáli-ce, anunciamos, Senhor, a vos-sa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

P. Celebrando agora, ó Pai, a me-mória do vosso Filho, da sua

paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto es-peramos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de gra-ças este sacrifício de vida e san-tidade.

A. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

P. Olhai com bondade a oferen-da da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, ali-mentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

A. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

P. Que ele faça de nós uma ofe-renda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires, (N.) e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

A. Fazei de nós uma perfeita oferenda!

P. E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Con-firmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o Papa N., o nosso Bispo N., com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.

A. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

P. Atendei às preces da vossa fa-mília, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos fi-lhos e filhas dispersos pelo mun-do inteiro.

A. Lembrai-vos, ó Pai, dos vos-sos filhos!

P. Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa ami-zade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eterna-mente da vossa glória, por Cris-to, Senhor nosso.

A. A todos saciai com vossa gló-ria!

Page 9: Folheto Litúrgico do Mês de Março 2014

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P. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

P. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-po-deroso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a gló-ria, agora e para sempre.

A. Amém.

Rito de Comunhão(Pai-Nosso / Oração da Paz /

Fração do Pão)Comunhão

Anim.: Aos três discípulos, no monte, Jesus revelou sua glória para confirmá-los no seu segui-mento, por causa da Paixão imi-nente. A todos nós, no altar da eucaristia, ele se oferece em ali-mento para sustentar-nos diante dos desafios da missão.

A. (Canto Lit. 2012, nº 10) Ref. Ouvir o Cristo, reconhecê--lo,/ seguir seus passos e ca-minhar:/ é ter certeza da vida nova,/ vencendo a morte e res-suscitar.

1. Com Pedro, Tiago e João, so-zinhos, retirados./ Jesus num alto monte, é ali transfigurado.

2. Elias com Moisés, conversam com Jesus./ As vestes resplan-decem, se tornam como a luz.

3. Então Pedro falou: “É bom estar aqui!”./ Três tendas nós faremos, aos dois e para ti.

4. A nuvem envolveu, com som-bras a cobrir./ O medo os aba-teu, sem nada a proferir.

5. Da nuvem, uma voz: “Esse é meu Filho amado!”/ A voz também falou: “Ouvi o seu re-cado”.

P. OREMOS. Nós comungamos, Senhor Deus, no mistério da vossa glória, e nos empenhamos em render-vos graças, porque nos concedeis, ainda na terra, participar das coisas do céu. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

4. RITOS FINAIS(Avisos/ Compromisso)

Anim.: Verdadeira preparação para a Páscoa é seguir a Voz do Céu que manda escutar o que Cristo ensina, caminhando com Ele até a Cruz, condição para participar de sua ressurreição.

A. (Canto Lit. 2008, ref. Nº 11)

Então, da novem luminosa/ di-zia uma voz:/ “Este é meu Fi-lho amado,/ escutem sempre o que ele diz!” (pode repetir)

P. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.P. Deus, Pai de misericórdia, vos

conceda a alegria do retorno à casa; o Senhor Jesus Cristo, modelo de oração e de vida, vos guie nesta caminhada qua-resmal para a verdadeira con-versão; o Espírito de sabedoria e fortaleza vos sustente na luta contra o mal para poderdes ce-lebrar a vitória da Páscoa. E que vos abençoe Deus uno e tri-no, Pai e Filho e Espírito Santo.

A. Amém. P. Levai a todos a alegria do en-

contro com Cristo; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

A. Graças a Deus.

Hino da CF 2014 Ref. É para a liberdade que Cristo

nos libertou,/ Jesus libertador!/ É para a liberdade que Cristo nos libertou!

1. Deus não quer ver seus filhos sendo escravizados,/ à seme-lhança e à sua imagem, os criou. / Na cruz de Cristo, foram todos resgatados/ pra liberdade é que Jesus nos libertou!

2. Há tanta gente que, ao buscar nova alvorada,/ sai pela estra-da a procurar libertação;/ Mas como é triste ver, ao fim da ca-minhada,/ que foi levada a traba-lhar na escravidão!

3. E quantos chegam a perder a dignidade,/ sua cidade, a famí-lia, o seu valor./ Falta justiça, falta mais fraternidade/ pra li-bertá-los para a vida e para o amor!

4. Que abracemos a certeza da es-perança,/ que já nos lança, nes-sa marcha em comunhão./ Pra novo céu e nova terra da alian-ça,/ de liberdade e vida plena para o irmão…

Oração da CF 2014: L. Ó Deus, sempre ouvis o clamor

do vosso povo e vos compade-ceis dos oprimidos e escraviza-dos.

A. Fazei que experimentem a libertação da cruz e a ressur-

reição de Jesus.L. Nós vos pedimos pelos que

sofrem o flagelo do tráfico hu-mano.

A. Convertei-nos pela força do vosso Espírito,

L. e tornai-nos sensíveis às dores destes nossos irmãos.

A. Comprometidos na supera-ção deste mal, vivamos como vossos filhos e filhas, na liber-dade e na paz. Por Cristo, nos-so Senhor. Amém.

Lembretes: - Segunda-feira (17/3!), às 8h30,

reunião das coordenadoras paro-quiais da Pastoral da Saúde, no CDP; 14h, reunião com as co-ordenadoras paroquiais das ze-ladoras das capelinhas, no CDP.

- Terça-feira, 19h30, reunião da Área de Getúlio Vargas, em Ge-túlio Vargas.

- Terça e quarta-feira, Reunião dos Organismos do Regional Sul 3 da CNBB, em Porto Ale-gre.

- Quarta-feira, às 19h, reunião da Área de Aratiba, em Sede Dou-rado.

- Sexta-feira, 19h, reunião dos re-presentantes paroquiais de litur-gia, no CDP.

- Sábado, 08h30, Reunião da Pas-toral Carcerária, no CDP.

- Sábado e domingo (22 e 23/3), 5ª etapa da Escola da Juventude 2013.

Leituras da Semana: 2ªf, 17/03: Dn 9,4b-10; Sl 79; Lc 6,36-38; 3ªf, 18/03: Is 1,10.16-20; Sl 50; Mt 23,1-12; 4ªf, 19/03 (São José): 2Sm 7,4-5a.12-16; Sl 89; Rm 4,13.16-18.22; Mt 1,16.18-21.24a (ou: Lc 2,41-51a); 5ªf, 20/03: Jr 17,5-10; Sl 1; Lc 16,19-31; 6ªf, 21/03: Gn 37,3-4.12-13a.17b-28; Sl 105,16-21; Mt 21,33-46; sáb, 22/03: Mq 7,14-20; Sl 103; Lc 15,1-3.11-32; dom, 23/03: Ex 17,3-7 Sl 95 Rm 5,1-2.5-8 Jo 5,5-42(Samaritana).

Comunidade em OraçãoLiturgia para o 3º domingo da quaresma/Ano A – 23.03.2014

- CRISTO oferece a todos Água viva para uma vida nova- CF: Fraternidade e Tráfico Humano– “É para a liberdade que Cristo nos libertou!” (Gl 5,1)

Cor litúrgica: Roxo Ano 35 - Nº 2089 Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim

( P o d e r - s e - i a utilizar, na fren-te, bem visível, “poço” e/ou, na procissão

inicial, jarra grande transparente com água).

1. RITOS INICIAISA. (Ref. Nº 155) A minh’alma

tem sede de Deus,/ pelo Deus vivo anseia com ardor:/:Quan-do irei ao encontro de Deus/ e verei tua face, Senhor?:/

Anim.: Certamente todos já fize-mos a experiência da sede e de quanto faz bem a água cristalina e refrescante. Experimentamos também uma outra sede, a de fe-licidade, a de um sentido maior da vida, a sede de Deus. Para esta sede, Cristo nos oferece sua Pa-lavra de vida. Basta abrir-lhe o coração.

A. (nº 48 – ou hino da CF, no final do folheto) Ref. Venham todos! É o Pai quem convida/ para a prece, a renúncia, o amor!/ Tua morte, que é fonte de vida,/ ce-lebramos, contritos, Senhor!

1. Somos gente de Deus reunida para ouvir, ó Senhor, tua voz/ e acolher a palavra de vida, vida plena que queres pra nós.

2. Reunidos aqui nós iremos can-tar juntos num só coração./ E, pra fome de vida que temos, tu serás ó Jesus, nosso pão.

3. É sinal do teu reino esta Igreja que, no mundo, crescendo assim vai./ Esta é a vida que Cristo de-seja: irmãos juntos cantando a Deus Pai.

P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

A. Amém.P. O Deus da esperança, que sem-

pre nos renove com seus dons, em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.

A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgiaP. (Quaresma convida a fixar os

olhos em Cristo, que, na cruz nos liberta para sermos livres de tudo o que fere a dignidade humana – a CF aponta um mal que atenta contra a pessoa, o tráfico huma-no / solenidade da Anunciação do Senhor, terça-feira ...).

Ato penitencialP. No espírito quaresmal, recorda-

mos nosso batismo que nos lavou do pecado. Conscientes de que nem sempre vivemos a vida nova nele recebida, pedimos a Deus que, em sua misericórdia, nos conceda o seu perdão.

A. (Canto Lit. 2014, nº 9) 1. Do amor eu fugi, do irmão me es-queci,/ não abri meu coração e neguei o meu perdão.

Ref. Perdão, Senhor! Perdão, meu Deus, eu pequei!/: Teu amor eu recusei, do irmão me afastei.:/

2. Pobres eu não socorri, nus também eu não vesti,/ dos do-entes me afastei e aos presos desprezei.

3. Eu tentei recomeçar, ir ao pró-ximo encontrar,/ pois a lei man-da amar e a todos se doar.

P. Deus, fonte da vida...A. Amém. P. OREMOS. Ó Deus, fonte de

toda misericórdia e de toda bon-dade, vós nos indicastes o jejum, a esmola e a oração como remé-dio contra o pecado. Acolhei esta confissão da nossa fraqueza para que, humilhados pela consciência de nossas faltas, sejamos confor-tados pela vossa misericórdia. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário Dominical, 3º D da

quar. A, Paulinas-Paulus, p. 113-119).

Anim.: Na dureza da caminhada

da vida, podemos sentir cansaço e até desânimo. Podemos viver momentos de dúvidas e interro-gações. Neles, Deus nos conforta com a água viva de sua Palavra.

1ª Leitura: Ex 17,3-7L. Leitura do Livro do Êxodo.Naqueles dias, o povo, sedento de

água, murmurava contra Moi-sés e dizia: “Por que nos fizeste sair do Egito? Foi para nos fazer morrer de sede, a nós, nossos fi-lhos e nosso gado?” Moisés cla-mou ao Senhor, dizendo: “Que farei por este povo? Por pouco não me apedrejam!” O Senhor disse a Moisés: “Passa adiante do povo e leva contigo alguns anciãos de Israel. Toma a tua vara com que feriste o rio Nilo e vai. Eu estarei lá, diante de ti, sobre o rochedo, no monte Ho-reb. Ferirás a pedra e dela sairá água para o povo beber”. Moisés assim fez na presença dos anci-ãos de Israel. E deu àquele lugar o nome de Massa e Meriba, por causa da disputa dos filhos de Is-rael e porque tentaram o Senhor, dizendo: “O Senhor está no meio de nós, ou não?” - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Salmo: Sl 94 (95)S. (Canto Lit. 2014, 5, 3º dom.)

Não fecheis, irmãos o vosso cora-ção, como outrora no deserto.

A. Não fecheis, irmãos o vosso coração, como outrora no de-serto.

S. 1. Vinde, exultemos de alegria no Senhor,* aclamemos o Roche-do que nos salva! - Ao seu encon-tro caminhemos com louvores,* e com cantos de alegria o celebre-mos!

2. Vinde adoremos e prostremo-nos por terra,* e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! = Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor,+ e

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nós somos o seu povo e seu reba-nho,* as ovelhas que conduz com sua mão.

3. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: + “Não fecheis os corações como em Meriba,* como em Massa, no deserto, aquele dia, - em que outrora vossos pais me provoca-ram,* apesar de terem visto as minhas obras”.

2ª Leitura: Rm 5,1-2.5-8L. Leitura da Carta de São Paulo

aos Romanos.Irmãos: Justificados pela fé, esta-

mos em paz com Deus, pela me-diação do Senhor nosso, Jesus Cristo. Por ele tivemos acesso, pela fé, a esta graça, na qual estamos firmes e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus. E a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi der-ramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Com efeito, quando éramos ain-da fracos, Cristo morreu pelos ímpios, no tempo marcado. Di-ficilmente alguém morrerá por um justo; por uma pessoa mui-to boa, talvez alguém se anime a morrer. Pois bem, a prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Evangelho: Jo 4,5-42A. (Canto Lit. 2014, 6) Louvor a

Vós, ó Cristo, Rei da eterna gló-ria!/ Louvor a Vós, ó Cristo, Rei da eterna glória!

S. Na verdade, sois Senhor, o Sal-vador do mundo./ Senhor, dai-me água viva a fim de eu não ter sede!

A. Louvor...P. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.P. Proclamação do Evangelho de

Jesus Cristo segundo João.A. Glória a vós, Senhor.(N: Narrador; +: Jesus; S: Samari-

tana; Gr: Grupo).N. Naquele tempo, Jesus chegou a

uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto do terreno que Jacó tinha dado ao seu filho José. Era aí que ficava o poço de Jacó. Can-sado da viagem, Jesus sentou-se junto ao poço. Era por volta do meio-dia. Chegou uma mulher

da Samaria para tirar água. Jesus lhe disse: + “Dá-me de beber”. N. Os discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. A mulher samaritana disse então a Jesus: S. “Como é que tu, sendo judeu, pedes de beber a mim, que sou uma mulher samaritana?” N. De fato, os judeus não se dão com os samaritanos. Respondeu-lhe Je-sus: + “Se tu conhecesses o dom de Deus e quem é que te pede: ‘Dá-me de beber’, tu mesma lhe pedirias a ele, e ele te daria água viva”. N. A mulher disse a Je-sus: S. “Senhor, nem sequer tens balde e o poço é fundo. De onde vais tirar a água viva? Por acaso, és maior que nosso pai Jacó, que nos deu o poço e que dele bebeu, como também seus filhos e seus animais?” N. Respondeu Jesus: + “Todo aquele que bebe desta água terá sede de novo. Mas quem be-ber da água que eu lhe darei, esse nunca mais terá sede. E a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que jorra para a vida eterna”. N. A mulher disse a Jesus: S. “Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede e nem tenha de vir aqui para tirá-la”. N. Disse Jesus: + “Vai chamar teu marido e volta aqui”. N. A mulher respondeu: S. “Eu não tenho marido”. N. Jesus dis-se: + “Disseste bem, que não tens marido, pois tiveste cinco mari-dos, e o que tens agora não é teu marido. Nisso falaste a verdade”. N. A mulher disse a Jesus: S. “Se-nhor, vejo que és um profeta! Os nossos pais adoraram neste monte mas vós dizeis que em Jerusalém é que se deve adorar”. N. Disse Jesus: + “Acredita-me, mulher: está chegando a hora em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis. Nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. Mas está chegan-do a hora, e é agora, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade. De fato, estes são os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e aqueles que o adoram devem ado-rá-lo em espírito e verdade”. N. A mulher disse a Jesus: S. “Sei que o Messias (que se chama Cristo) vai chegar. Quando ele vier, vai

nos fazer conhecer todas as coi-sas”. N. Disse-lhe Jesus: + “Sou eu, que estou falando contigo”. N. Nesse momento, chegaram os discípulos e ficaram admirados de ver Jesus falando com a mulher. Mas ninguém perguntou: “Que desejas?” ou: “Por que falas com ela?” Então a mulher deixou o seu cântaro e foi à cidade, dizendo ao povo: S. “Vinde ver um homem que me disse tudo o que eu fiz. Será que ele não é o Cristo?” N. O povo saiu da cidade e foi ao en-contro de Jesus. Enquanto isso, os discípulos insistiam com Jesus, dizendo: Gr. “Mestre, come”. N. Jesus, porém, disse-lhes: + “Eu te-nho um alimento para comer que vós não conheceis”. N. Os discí-pulos comentavam entre si: Gr. “Será que alguém trouxe alguma coisa para ele comer?” N. Disse--lhes Jesus: + “O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra. Não dizeis vós: ‘Ainda quatro meses, e aí vem a colheita!’? Pois eu vos digo: Levantai os olhos e vede os campos: eles estão dourados para a colheita! O ceifeiro já está re-cebendo o salário, e recolhe fruto para a vida eterna. Assim, o que semeia se alegra junto com o que colhe’. Pois é verdade o provér-bio que diz: ‘Um é o que semeia e outro o que colhe’. Eu vos enviei para colher aquilo que não traba-lhastes. Outros trabalharam e vós entrastes no trabalho deles”. N. Muitos samaritanos daquela cida-de abraçaram a fé em Jesus, por causa da palavra da mulher que testemunhava: “Ele me disse tudo o que eu fiz”. Por isso, os samari-tanos vieram ao encontro de Jesus e pediram que permanecesse com eles. Jesus permaneceu aí dois dias. E muitos outros creram por causa da sua palavra. E disseram à mulher: Gr. “Já não cremos por causa das tuas palavras, pois nós mesmos ouvimos e sabemos, que este é verdadeiramente o salvador do mundo”.

P. Palavra da Salvação.A. Glória a vós, Senhor!

Homilia

Profissão da féP. Pelo testemunho da samaritana,

muitos creram em Jesus e diziam: nós mesmos ouvimos e sabemos que Ele é verdadeiramente o sal-vador do mundo. Confirmemos nós também a nossa fé.

A. Creio em Deus Pai...A. (Ref. 380) /: És água viva, és

vida nova,/ e todo o dia me ba-tizas outra vez./ Me fazes renas-cer, me fazes reviver./ Eu quero água desta fonte de onde vens.:/

Prece dos fiéis P. Buscando adorar a Deus Pai em

espírito e verdade, apresentemos--lhe nossas preces.

A. Pela vossa misericórdia, aten-dei-nos, ó Senhor!

1. Para termos sempre a disponibi-lidade de Maria que acolheu com alegria o anúncio do Anjo de que seria a Mãe do Salvador, reze-mos, irmãos.

2. Para sabermos buscar continu-amente a Água da vida no livro da Palavra de Deus, rezemos, ir-mãos.

3. Para imitarmos a samaritana, anunciando aos outros a alegria do encontro com Cristo que sa-cia toda sede humana, rezemos, irmãos.

4. Para confiarmos plenamente em Deus em meio às dificuldades da vida, sem nenhuma murmuração, rezemos, irmãos.

5. Para que a Campanha da Frater-nidade mobilize a todos para ini-ciativas de superação do tráfico humano, rezemos, irmãos.

6. Para que a Campanha da Frater-nidade sobre o tráfico de pessoas crie maior consciência e medidas concretas de respeito absoluto à vida humana, rezemos, irmãos.

7. ...P. “Ó Deus, que no mistério do

Verbo feito carne por obra do Es-pírito Santo vos revelastes como Pai, acolhei a súplica confiante dos vossos filhos: não nos aban-doneis à tristeza de nossas infi-delidades, mas, em vossa imensa misericórdia, fazei que se mante-nha firme em nós a esperança de sermos salvos. Por Cristo, nosso Senhor.”

3. LITURGIA EUCARÍSTICAProcissão e apresentação das

oferendasAnim.: A samaritana, a quem Jesus

pediu de beber, recebeu dele o dom da fé e o fogo do amor. Nós também, por pouco que tenhamos para ofertar, Deus enriquece com seus dons.

A. (Nº 217) Ref. Não se deve di-zer: nada posso ofertar./: Pois as mãos mais pobres/ são as que mais se abrem para tudo dar:/

1. O Senhor só deseja que em nós tudo seja constante servir./ Quando nada se tem, só resta dizer: Senhor, eis-me aqui!

2. Com as mãos bem abertas, trazendo as ofertas do vinho e do pão./ Surge o nosso dever de tudo fazer com mais doação.

3. Alegrias da vida, momentos de lida eu posso ofertar./ Pois nas mãos do Senhor, um gesto de amor não se perderá.

P. Orai, irmãos e irmãs...A. Receba o Senhor por tuas

mãos este sacrifício para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

P. Ó Deus de bondade, concedei--nos por este sacrifício que, pe-dindo perdão de nossos pecados, saibamos perdoar a nossos seme-lhantes. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

Oração Eucarística II(Missal, p. 478)

Prefácio A Samaritana (Missal, p. 197)

P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Se-nhor nosso. Ao pedir à Samarita-na que lhe desse de beber, Jesus lhe dava o dom de crer. E, saciada sua sede de fé, lhe acrescentou o fogo do amor. Por essa razão, vos servem todas as criaturas, com justiça vos louvam os redimidos e, unânimes, vos bendizem os vossos santos. Concedei-nos tam-bém a nós, associar-nos aos seus louvores, cantando a uma só voz:

A (nº 236) Ref.: Santo, Santo, Santo, sois vós, Senhor nosso Deus!

1. O céu e a terra proclamam, proclamam a vossa glória.

2. Hosana, hosana, hosana, hosa-na nas alturas.

3. Bendito o que vem, bendito,

em nome do Senhor.P. Na verdade, ó Pai, vós sois santo

e fonte de toda santidade. Santi-ficai, pois, estas oferendas, derra-mando sobre elas o vosso Espí-rito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.

A. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

P. Estando para ser entregue e abra-çando livremente a paixão, ele to-mou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

P. Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo: TO-MAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SAN-GUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA RE-MISSÃO DOS PECADOS. FA-ZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

P. Eis o mistério da fé!A. Salvador do mundo, salvai-

-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

P. Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Fi-lho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salva-ção; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.

A. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

P. E nós vos suplicamos que, par-ticipando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Es-pírito Santo num só corpo.

A. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

P. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o Papa N., com nosso Bispo N. e todos os minis-tros do vosso povo.

A. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

P. Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida:

Page 11: Folheto Litúrgico do Mês de Março 2014

acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.

A. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

P. Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glori-ficarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.

A. Concedei-nos o convívio dos eleitos!

P. Por Cristo, com Cristo, em Cris-to, a vós, Deus Pai todo-podero-so, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

A. Amém.

Rito de Comunhão(Pai-Nosso / Oração da Paz /

Fração do Pão)Comunhão

Anim.: Assim como realizou a promessa à samaritana de lhe dar água viva, Jesus realiza a pro-messa de dar seu Corpo e San-gue como alimento na Eucaristia. Participando desta comunhão, sejamos anunciadores e testemu-nhas da Palavra de Cristo, água da vida.

(Canto Lit. 2014, nº 8) 1. Tão can-sados pelo caminho/ e com sede, também com fome,/ aqui vimos à tua mesa,/ confiantes, nós te pedimos:

Ref. Dá-nos de beber!/ Dá-nos de comer!/ És a Água viva!/ És o Pão do céu!

2. À mulher samaritana/ outra água ofereceste./ Quem beber, pois, dessa tua água,/ sua sede saciará.

3. És a fonte de onde emana/ o sustento de nossa vida./ A Pala-vra e a Eucaristia/ fortalecem a nossa fé.

4. Nós sentimos tua presença/ e nós cremos em tua Palavra;/ contaremos a todo mundo/ que és o Cristo, o Salvador./

5. Não fechemos o coração/ como o povo lá no deserto./ O Senhor está conosco,/ nossos passos conduzirá.

P. OREMOS. Ó Deus, tendo rece-bido o penhor do vosso mistério

celeste, e já saciados na terra com o pão do céu, nós vos pe-dimos a graça de manifestar em nossa vida o que o sacramento realizou em nós. Por Cristo, nos-so Senhor.

A. Amém.

4. RITOS FINAIS(Avisos / Compromisso)

Anim.: A samaritana convidou as pessoas a “ver um homem” que lhe havia dito tudo a respeito de sua vida. Elas foram ver e reco-nheceram que era verdadeira-mente o salvador do mundo. De-vemos fazer o mesmo. (Pausa).

A. (Ref. Nº 495) Eis que eu vou proclamar tua vida./ Sim, eu vou anunciar teu amor./ Livre pra poder amar. Feliz por que-rer te anunciar./ Pronto para escutar quando tua voz me fa-lar!

P. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós. P. Deus, Pai de misericórdia, vos

conceda a alegria do retorno à casa; o Senhor Jesus Cristo, modelo de oração e de vida, vos guie nesta caminhada quaresmal para a verdadeira conversão; o Espírito de sabedoria e fortaleza vos sustente na luta contra o mal para poderdes celebrar a vitória da Páscoa. E que vos abençoe Deus onipotente, Pai e Filho e Espírito Santo.

A. Amém.P. Anunciai a todos Aquele que ilu-

mina vossa vida; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

A. Graças a Deus.

Hino da CF 2014 Ref. É para a liberdade que Cristo

nos libertou,/ Jesus libertador!/ É para a liberdade que Cristo nos libertou!

1. Deus não quer ver seus filhos sendo escravizados,/ à semelhan-ça e à sua imagem, os criou. / Na cruz de Cristo, foram todos res-gatados/ pra liberdade é que Jesus nos libertou!

2. Há tanta gente que, ao buscar nova alvorada,/ sai pela estrada a procurar libertação;/ Mas como é triste ver, ao fim da caminhada,/ que foi levada a trabalhar na es-cravidão!

3. E quantos chegam a perder a dignidade,/ sua cidade, a família, o seu valor./ Falta justiça, falta mais fraternidade/ pra libertá-los para a vida e para o amor!

4. Que abracemos a certeza da es-perança,/ que já nos lança, nessa marcha em comunhão./ Pra novo céu e nova terra da aliança,/ de liberdade e vida plena para o ir-mão…

Oração da CF 2014: L. Ó Deus, sempre ouvis o clamor

do vosso povo e vos compadeceis dos oprimidos e escravizados.

A. Fazei que experimentem a li-bertação da cruz e a ressurrei-ção de Jesus.

L. Nós vos pedimos pelos que so-frem o flagelo do tráfico humano.

A. Convertei-nos pela força do vosso Espírito,

L. e tornai-nos sensíveis às dores destes nossos irmãos.

A. Comprometidos na superação deste mal, vivamos como vossos filhos e filhas, na liberdade e na paz. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Lembretes: - Segunda-feira, às 9h, reunião da

Comissão dos Ministros e Servi-dores, no CDP; às 19h30, reunião com os representantes paroquiais do Setor Família, no CDP.

- Terça-feira, 8h30, reunião dos presbíteros e diáconos, no CEP.

Leituras da Semana: 2ªf, 24/03: 2Rs 5,1-15a; Sl 42-43; Lc 4,24-30; 3ªf, 25/03 (Anuncia-ção do Senhor): Is 7,10-14.8,10; Sl 40; Hb 10,4-10; Lc 1,26-38; 4ªf, 26/03: Dt 4,1.5-9; Sl 47; Mt 5,17-19; 5ªf, 27/03: Jr 7,23-28; Sl 95; Lc 11,14-23; 6ªf, 28/03: Os 14,2-10; Sl 81; Mc 12,28-34; sáb, 29/03; Os 6,1-6; Sl 51; Lc 18,9-14; dom, 30/03; 1Sm 16,1-13; Sl 23; Ef 5,8-14; Jo 9,1-41(Cego de nascença).

Acesse o site da Diocesede Erexim:

http://www.diocesedeerexim.org.brVisite a Livraria Diocesana, Av. Sete de Setembro, 1251

Comunidade em OraçãoLiturgia para o 4º domingo da quaresma/Ano A – 30.03.2014

- CRISTO, luz nas trevas, cura toda cegueira, dá a luz da fé- CF: Fraternidade e Tráfico Humano– “É para a liberdade que Cristo nos libertou!” (Gl 5,1)

Cor litúrgica: Roxo Ano 35 - Nº 2090 Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim

1. RITOS INICIAISA. (Ref. Nº 358) Deixa a luz do céu e n t r a r. / Deixa a luz do céu

entrar./ Abre bem as portas do teu coração/ e deixa a luz do céu entrar. (repetir)

Anim.: É sempre maravilhoso po-der ver as belezas da natureza e por elas chegar ao Criador de to-das as coisas. A visão natural de nossos olhos é imagem da visão da fé, recebida no batismo, pela qual podemos ver Jesus, o Salva-dor, e andar na luz que nos ofe-rece. Caminhando com Ele para a Páscoa, renovemos o dom da graça batismal.

A. (Canto Lit. 2009, nº 3 – ou Hino da CF, no final do folheto) Ref. /:Voltai para o Senhor de todo o coração, mudai as vossas obras em sinal de conversão!:/

1. O Cristo entregou-se humil-demente,/ doou a vida para nos salvar. /:E toda a humanidade foi reestabelecida,/ a falta de Adão foi redimida.:/

2. Sois filhos desta luz e não das trevas,/ vivei como herdeiros desta graça /:e frutos vingarão, de paz e de bondade,/ em passos de justiça e verdade.:/

P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

A. Amém. P. Que o amor misericordioso do

Pai, a luz de Cristo, que cura nossas cegueiras e ilumina nossa vida e a comunhão do Espírito Santo, estejam convosco.

A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgiaP. (Na CF sobre o tráfico humano,

ressoam fortemente as palavras do Papa a respeito da nossa rea-lidade: “facilmente se desenvolve

o tráfico de drogas e de pessoas, o abuso e a exploração de menores, o abandono de idosos e doentes, várias formas de corrupção e cri-me... Quem dera que se ouvisse o grito de Deus, perguntando a todos nós: ‘Onde está o teu ir-mão?’” [Gn 4, 9 - EG 75]....).

Ato penitencialP. Papa Francisco alertou várias

vezes para a cultura da indife-rença. Todos podemos cair nela deixando de “ver” as situações de dor de nossos irmãos e irmãs e de nos “sensibilizar” com suas necessidades. Peçamos que Deus nos perdoe e nos faça enxergar a tudo e a todos com o olhar do amor.

S. (Canto Lit. 2013, nº 5) Senhor,/ que fazeis passar da morte para a vida/ quem ouve a vossa Pala-vra,/ tende piedade de nós.

A. /:Senhor, tende piedade de nós.:/

S. Ó Cristo,/ que quisestes ser le-vantado da terra/ para atrair-nos a vós,/ tende piedade de nós.

A. /:Ó Cristo, tende piedade de nós.:/

S. Senhor,/ que nos submetestes ao julgamento/ da vossa cruz,/ tende piedade de nós.

A. /:Senhor, tende piedade de nós.:/

P. Deus, cheio de ternura...A. Amém.P. OREMOS. Ó Deus, que por vos-

so Filho realizais de modo admi-rável a reconciliação do gênero humano, concedei ao povo cris-tão correr ao encontro das festas que se aproximam, cheio de fer-vor e exultando de fé. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário Dominical, 4º D.

Quar.A, Paulinas-Paulus, p. 120-126)

Anim.: Os critérios de Deus são diferentes dos nossos. Em Cristo,

Ele nos faz ver tudo com os olhos da fé.

1ª Leitura: 1Sm 16,1b.6-7.10-13aL. Leitura do Primeiro Livro de

Samuel.Naqueles dias, o Senhor disse a

Samuel: Enche o chifre de óleo e vem para que eu te envie à casa de Jessé de Belém, pois escolhi um rei para mim entre os seus fi-lhos. Assim que chegou, Samuel viu a Eliab e disse consigo: “Cer-tamente é este o ungido do Se-nhor!” Mas o Senhor disse-lhe: “Não olhes para a sua aparência nem para a sua grande estatura, porque eu o rejeitei. Não julgo segundo os critérios do homem: o homem vê as aparências, mas o Senhor olha o coração”. Jes-sé fez vir seus sete filhos à pre-sença de Samuel, mas Samuel disse: “O Senhor não escolheu a nenhum deles”. E acrescen-tou: “Estão aqui todos os teus fi-lhos?” Jessé respondeu: “Resta ainda o mais novo que está apas-centando as ovelhas”. E Samuel ordenou a Jessé: “Manda bus-cá-lo, pois não nos sentaremos à mesa enquanto ele não che-gar”. Jessé mandou buscá-lo. Era Davi, ruivo, de belos olhos e de formosa aparência. E o Se-nhor disse: “Levanta-te, unge-o: é este!” Samuel tomou o chifre com óleo e ungiu a Davi na pre-sença de seus irmãos. E a partir daquele dia o espírito do Senhor se apoderou de Davi. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.Salmo: Sl 22 (23)

S. (Canto Lit. 2014, 5) O Senhor é o pastor que me conduz;/ Não me falta coisa alguma.

A. O Senhor é o pastor que me conduz;/ Não me falta coisa al-guma.

S. 1. O Senhor é o pastor que me conduz;* não me falta coisa al-guma. - Pelos prados e campinas

Page 12: Folheto Litúrgico do Mês de Março 2014

verdejantes * ele me leva a des-cansar. - Para as águas repousan-tes me encaminha,* e restaura as minhas forças.

2. Ele me guia no caminho mais seguro,* pela honra do seu nome. - Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,* nenhum mal eu teme-rei. - Estais comigo com bastão e com cajado,* eles me dão a segu-rança!

3. Preparais à minha frente uma mesa,* bem à vista do inimigo; - com óleo vós ungis minha ca-beça,* e o meu cálice transborda.

4. Felicidade e todo bem hão de se-guir-me,* por toda a minha vida; - E, na casa do Senhor, habitarei * pelos tempos infinitos.

2ª Leitura: Ef 5,8-14L. Leitura da Carta de São Paulo

aos Efésios.Irmãos: Outrora éreis trevas, mas

agora sois luz no Senhor. Vivei como filhos da luz. E o fruto da luz chama-se: bondade, justiça, verdade. Discerni o que agrada ao Senhor. Não vos associeis às obras das trevas, que não levam a nada; antes, desmascarai-as. O que essa gente faz em segredo, tem vergonha até de dizê-lo. Mas tudo o que é condenável torna-se manifesto pela luz; e tudo o que é manifesto é luz. É por isso que se diz: “Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e so-bre ti Cristo resplandecerá”. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Evangelho: Jo 9,1-41A. (Canto Lit. 2014, 6) Louvor a

Vós, ó Cristo, Rei da eterna gló-ria!/ Louvor a Vós, ó Cristo, Rei da eterna glória!

S. Pois, eu sou a luz do mundo, quem nos diz é o Senhor / e vai ter a luz da Vida quem se faz meu seguidor!

A. Louvor a Vós ...P. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós. P. Proclamação do Evangelho de

Jesus Cristo segundo João. A. Glória a Vós, Senhor!(N: Narrador; +: Jesus; L1: Leitor

1 (cego de nascença); L2: leitor 2 (pais do cego); Gr: Grupo).

N. Naquele tempo, ao passar, Jesus viu um homem cego de nascença. Os discípulos perguntaram a Jesus:

Gr. “Mestre, quem pecou para que nascesse cego: ele ou os seus pais?” N. Jesus respondeu: + “Nem ele nem seus pais pecaram, mas isso serve para que as obras de Deus se manifestem nele. É necessário que nós realizemos as obras daque-le que me enviou, enquanto é dia. Vem a noite, em que ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mun-do, eu sou a luz do mundo”. N. Dito isto, Jesus cuspiu no chão, fez lama com a saliva e colocou-a sobre os olhos do cego. E disse-lhe: + “Vai lavar-te na piscina de Siloé” (que quer dizer: Enviado). N. O cego foi, lavou-se e voltou enxergando. Os vizinhos e os que costumavam ver o cego - pois ele era um men-digo - diziam: Gr. “Não é aquele que ficava pedindo esmola?” N. Uns diziam: Gr. “Sim, é ele!” N. Outros afirmavam: Gr. “Não é ele, mas alguém parecido com ele”. N. Ele, porém, dizia: L1. “Sou eu mesmo!” N. Então lhe pergunta-ram: Gr. “Como é que se abriram os teus olhos?” N. Ele respondeu: L1. “Aquele homem chamado Je-sus fez lama, colocou-a nos meus olhos e disse-me: ‘Vai a Siloé e la-va-te’. Então fui, lavei-me e come-cei a ver. N. Perguntaram-lhe: Gr. “Onde está ele?” N. Respondeu: L1. “Não sei”. N. Levaram então aos fariseus o homem que tinha sido cego. Ora, era sábado, o dia em que Jesus tinha feito lama e aberto os olhos do cego. Novamente, então, lhe perguntaram os fariseus como tinha recuperado a vista. Respon-deu-lhes: L1. “Colocou lama sobre meus olhos, fui lavar-me e agora vejo!” N. Disseram, então, alguns dos fariseus: Gr. “Esse homem não vem de Deus, pois não guarda o sá-bado”. N. Mas outros diziam: Gr. “Como pode um pecador fazer tais sinais?” N. E havia divergência en-tre eles. Perguntaram outra vez ao cego: Gr. “E tu, que dizes daquele que te abriu os olhos?” N. Respon-deu: L1. “É um profeta”. N. Então, os judeus não acreditaram que ele tinha sido cego e que tinha recu-perado a vista. Chamaram os pais dele e perguntaram-lhes: Gr. “Este é o vosso filho, que dizeis ter nas-cido cego? Como é que ele agora está enxergando?” N. Os seus pais disseram: L2. “Sabemos que este é nosso filho e que nasceu cego. Como agora está enxergando, isso não sabemos. E quem lhe abriu os olhos também não sabemos. Inter-

rogai-o, ele é maior de idade, ele pode falar por si mesmo”. N. Os seus pais disseram isso, porque ti-nham medo das autoridades judai-cas. De fato, os judeus já tinham combinado expulsar da comunida-de quem declarasse que Jesus era o Messias. Foi por isso que seus pais disseram: “É de maior idade. In-terrogai-o a ele”. Então, os judeus chamaram de novo o homem que tinha sido cego. Disseram-lhe: Gr. “Dá glória a Deus! Nós sabemos que esse homem é um pecador”. N. Então ele respondeu: L1. “Se ele é pecador, não sei. Só sei que eu era cego e agora vejo”. N. Pergunta-ram-lhe então: Gr. “Que é que ele te fez? Como te abriu os olhos?” N. Respondeu ele: L1. “Eu já vos dis-se, e não escutastes. Por que que-reis ouvir de novo? Por acaso que-reis tornar-vos discípulos dele?” N. Então insultaram-no, dizendo: Gr. “Tu, sim, és discípulo dele! Nós somos discípulos de Moisés. Nós sabemos que Deus falou a Moisés, mas esse, não sabemos de onde é”. N. Respondeu-lhes o homem: L1. “Espantoso! Vós não sabeis de onde ele é? No entanto, ele abriu-me os olhos! Sabemos que Deus não escuta os pecadores, mas escuta aquele que é piedoso e que faz a sua vontade. Jamais se ouviu dizer que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença. Se este homem não viesse de Deus, não poderia fazer nada”. N. Os fa-riseus disseram-lhe: Gr. “Tu nas-ceste todo em pecado e estás nos ensinando?” N. E expulsaram-no da comunidade. Jesus soube que o tinham expulsado. Encontrando--o, perguntou-lhe: + “Acreditas no Filho do Homem?” N. Respondeu ele: L1. “Quem é, Senhor, para que eu creia nele?” N. Jesus disse: + “Tu o estás vendo; é aquele que está falando contigo”. N. Exclamou ele: L1. “Eu creio, Senhor!” N. E prostrou-se diante de Jesus. Então Jesus disse: + “Eu vim a este mun-do para exercer um julgamento, a fim de que os que não veem, vejam, e os que veem se tornem cegos”. N. Alguns fariseus, que estavam com ele, ouviram isto e lhe disseram: Gr. “Porventura, também nós so-mos cegos?” N. Respondeu-lhes Jesus: + “Se fôsseis cegos, não te-ríeis culpa; mas como dizeis: ‘Nós vemos’, o vosso pecado permane-ce”. - Palavra da Salvação.

A. Glória a vós, Senhor!

Homilia

Profissão da féA. (Nº 192) 1. Eu creio em Deus

Pai, poder e ternura/ que toda criatura governa. Amém!/ Amém! Aleluia! Por Deus fo-mos feitos/ à sua imagem, pra sempre. Amém.

2. Eu creio em Jesus, o Filho de Deus/ que deu sua vida por nós. Amém!/ Amém! Aleluia! Jesus é o Senhor./ Pois ressuscitou para sempre. Amém!

3. Eu creio no Espírito, verdade e amor/ que o Cristo mandou sobre nós. Amém!/ Amém! Ale-luia! O Espírito Santo/ nos une e conduz para sempre. Amém!

Prece dos fiéisP. Com a luz da Palavra divina que

nos faz ver tudo como Deus mes-mo vê, apresentemos a Ele nossas preces comunitárias.

A. Senhor, vinde em nosso auxí-lio.

1. Para vencermos todo tipo de cegueira ou visão distorcida das pessoas e dos verdadeiros crité-rios da vida, peçamos, irmãos.

2. Para descobrirmos e reconhe-cermos sempre mais a beleza, a sabedoria e o amor com que Deus fez todas as coisas, preservando--as, peçamos, irmãos.

3. Para que nos ajudemos mutu-amente a cultivar a luz da fé re-cebida no santo Batismo e a tes-temunhá-la na prática da justiça e no serviço fraterno, rezemos, irmãos.

4. Para que os povos em guerra al-cancem a paz, os excluídos sejam promovidos e os atingidos pelas catástrofes da natureza sejam so-corridos, rezemos, irmãos:

5. Para que sejam multiplicados as pesquisas e os recursos em favor dos atingidos pela cegueira, peça-mos, irmãos.

6. Para que cresça entre os cristãos e pessoas de boa vontade a soli-citude pelos irmãos e irmãs ex-plorados cruelmente pelo tráfico humano, peçamos, irmãos.

P. Ó Deus, que por vosso Filho destes a vista e o dom da fé ao cego de nascença, concedei sem-pre a todos nós a luz da vossa Palavra, para vermos o bem a ser realizado e recusarmos o mal sempre presente em nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor!

3. LITURGIA EUCARÍSTICAProcissão e apresentação das

oferendasAnim.: Apresentemos a Deus as

ações efetivas contra o tráfico hu-mano, chaga desumanizante, em cujas vítimas devemos ver rostos dos novos pobres que a globali-zação faz aparecer, superando a atual situação de indiferença e de exclusão de tantas pessoas.

A. (Canto Lit. 2013, nº 7) 1. De coração arrependido e humi-lhado,/ ó Pai queremos libertar--nos do pecado.

Ref.: /:Que nossa oferta seja acei-ta com grande amor/ e se trans-formem em Corpo e Sangue do Senhor!:/

2. Alegremente, com louvor, re-conhecemos,/ que somos filhos e sois Pai e em Vós vivemos.

3. Com o desejo de fazer frater-nidade,/ fortalecei-nos na justi-ça e caridade.

P. Orai, irmãos e irmãs...A. Receba o Senhor por tuas

mãos este sacrifício para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

P. Ó Deus, concedei-nos venerar com fé e oferecer pela redenção do mundo os dons que nos salvam e que vos apresentamos com ale-gria. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

Oração Eucarística V(Missal, p. 496)

Pref.: O cego de nascença(Missal, p.204)

P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Se-nhor nosso. Pelo mistério da en-carnação, Jesus conduziu à luz da fé a humanidade que caminhava nas trevas. E elevou à dignidade de filhos e filhas os escravos do pecado, fazendo-os renascer das águas do Batismo. Por essa razão, com os anjos e com todos os san-tos, entoamos um cântico novo, para proclamar vossa bondade, cantando a uma só voz:

A. (Nº 240) Ref.: Santo, Santo, Santo é o Senhor!/ Todos nós sabemos e queremos proclamar.

1. Santo é o Senhor nas alturas. O Senhor é Santo.

2. Santo é o Senhor de toda a ter-ra. O Senhor é Santo.

P. Senhor, vós que sempre quises-tes ficar muito perto de nós, vi-vendo conosco no Cristo, falando conosco por ele, mandai vosso Espírito Santo, a fim de que as nossas ofertas se mudem no Cor-po + e no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

A. Mandai vosso Espírito Santo!P. Na noite em que ia ser entregue,

ceando com seus apóstolos, Je-sus, tendo o pão em suas mãos, olhou para o céu e deu graças, partiu o pão e o entregou a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o entregou a seus discípulos, dizendo:

TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SAN-GUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA RE-MISSÃO DOS PECADOS.

FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Tudo isto é mistério da fé!A. Toda vez que se come deste

Pão, toda vez que se bebe deste Vinho, se recorda a paixão de Jesus Cristo e se fica esperando sua volta.

P. Recordamos, ó Pai, neste mo-mento, a paixão de Jesus, nosso Senhor, sua ressurreição e ascen-são; nós queremos a vós oferecer este Pão que alimenta e que dá vida, este Vinho que nos salva e dá coragem.

A. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

P. E quando recebermos Pão e Vi-nho, o Corpo e Sangue dele ofere-cidos, o Espírito nos una num só corpo, pra sermos um só povo em seu amor.

A. O Espírito nos una num só corpo!

P. Protegei vossa Igreja que cami-nha nas estradas do mundo rumo ao céu, cada dia renovando a es-perança de chegar junto a vós, na vossa paz.

A. Caminhamos na estrada de Jesus!

Page 13: Folheto Litúrgico do Mês de Março 2014

P. Dai ao santo Padre, o Papa N., ser bem firme na Fé, na Caridade, e a N., que é Bispo desta Igreja, muita luz pra guiar o seu rebanho.

A. Caminhamos na estrada de Jesus!

P. Esperamos entrar na vida eterna com a Virgem, Mãe de Deus e da Igreja, São José, seu esposo, os apóstolos e todos os santos, que na vida souberam amar Cristo e seus irmãos.

A. Esperamos entrar na vida eterna!

P. A todos que chamastes pra outra vida na vossa amizade, e aos mar-cados com o sinal da fé, abrindo vossos braços, acolhei-os. Que vivam para sempre bem felizes no reino que pra todos preparas-tes.

A. A todos dai a luz que não se apaga!

P. E a nós, que agora estamos reu-nidos e somos povo santo e peca-dor, dai força para construirmos juntos o vosso reino que também é nosso.

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

A. Amém.

Rito de Comunhão(Pai-Nosso / Oração da Paz /

Fração do Pão)Comunhão

Anim.: Por ter recebido a cura da cegueira e a luz da fé, o cego de nascença enfrentou dificuldades da parte dos que não aceitavam Jesus. O próprio Jesus foi à pro-cura dele para confirmá-lo na fé. Para permanecermos fiéis em meio às adversidades, Ele nos ali-menta com o Pão da vida.

A. (Canto Lit. 2014, 9) Ref.: /:Que nossos olhos não se fechem à tua graça que nos renova./ Cre-mos, Senhor, e seguiremos os teus caminhos por toda a vida.:/

1. Buscamos águas nessas fon-tes que tiram lamas / e nos de-volvem a luz da vida. Não há pecados que escondam maior certeza,/ as tuas obras se mani-festam.

2. Escuridão está presente na dor da vida / injustiçada, tão opri-

mida./ A luz será bem reluzente, será verdade / se, enfim, sara-das são as feridas.

3. Aquele que abriu os olhos a tanta gente / e devolveu luz e es-perança,/ não abandona, é pre-sença confortadora / em quem se entrega, total confiança.

P. OREMOS. Ó Deus, luz de todo ser humano que vem a este mun-do, iluminai nossos corações com o esplendor da vossa graça, para pensarmos sempre o que vos agrada e amar-vos de todo o co-ração. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

4. RITOS FINAIS(Avisos / Compromisso)

Anim.: A preparação à Páscoa traz luz mais intensa para nossa vida. Nosso compromisso agora é ir-radiá-la por onde andarmos.

A. (Canto Lit. 2013, ref. Nº 12) Brilhe a vossa luz, brilhe para sempre,/ sejam luminosas vos-sas mãos e as mentes!/: Brilhe a vossa luz! Brilhe a vossa luz!:/

P. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.P. Deus vos conduza com a luz de

sua Palavra, vos faça irradiar o clarão da fé com gestos de amor e bondade especialmente com os mais necessitados. E que vos abençoe Deus todo-poderoso,

Pai e Filho e Espírito Santo.A. Amém.P. A alegria do Senhor seja vossa

força e luz; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

A. Graças a Deus.

Hino da CF 2014 Ref. É para a liberdade que Cristo

nos libertou,/ Jesus libertador!/ É para a liberdade que Cristo nos libertou!

1. Deus não quer ver seus filhos sendo escravizados,/ à semelhan-ça e à sua imagem, os criou. / Na cruz de Cristo, foram todos res-gatados/ pra liberdade é que Jesus nos libertou!

2. Há tanta gente que, ao buscar nova alvorada,/ sai pela estrada a procurar libertação;/ Mas como é triste ver, ao fim da caminhada,/ que foi levada a trabalhar na es-cravidão!

3. E quantos chegam a perder a

dignidade,/ sua cidade, a família, o seu valor./ Falta justiça, falta mais fraternidade/ pra libertá-los para a vida e para o amor!

4. Que abracemos a certeza da es-perança,/ que já nos lança, nessa marcha em comunhão./ Pra novo céu e nova terra da aliança,/ de liberdade e vida plena para o ir-mão…

Oração da CF 2014: L. Ó Deus, sempre ouvis o clamor

do vosso povo e vos compadeceis dos oprimidos e escravizados.

A. Fazei que experimentem a li-bertação da cruz e a ressurrei-ção de Jesus.

L. Nós vos pedimos pelos que so-frem o flagelo do tráfico humano.

A. Convertei-nos pela força do vosso Espírito,

L. e tornai-nos sensíveis às dores destes nossos irmãos.

A. Comprometidos na superação deste mal, vivamos como vossos filhos e filhas, na liberdade e na paz. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Lembretes: - Segunda-feira (31/3), às 8h30,

reunião com as coordenadoras paroquiais da Infância e Adoles-cência Missionária, no CDP.

- De 02 a 13 de abril, Visita Pasto-ral em Carlos Gomes.

- Domingo (6/4), às 13h30, encon-tro dos Religiosos do Núcleo de Erechim, no Colégio São José, em Erechim.

- De 06 a 13 – Semana da Cidada-nia da Juventude.

Leituras da Semana: 2ªf, 31/03: Is 65,17-21; Sl 30; Jo 4,43-54; 3ªf, 01/04: Ez 47,1-12; Sl 46; Jo 5,1-16; 4ªf, 02/04: Is 49,8-15; Sl 145; Jo 5,17-30; 5ªf, 03/04: Ex 32,7-14; Sl 106; Jo 5,31-47; 6ªf, 04/04: Sb 2,1.12-22; Sl 34; Jo 7,1-2.10.25-30; sáb, 05/04; Jr 11,18-2;0 Sl 7; Jo 7,40-53; dom, 06/04: Ez 37,12-14; Sl 130; Rm 8,8-11; Jo 11,1-45 Res-surreição de Lázaro).

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