FOLHETIM(45) Maciel Monteiromemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00090.pdf · »^:t J ::m--- ....

8
»^:t J ::m--- . '~\^'\. ¦ }Tw-• -':;^K;; PERNAMBUCO í*_^' Recife Domingo; 22 dés Abril de 1906 ANNO XXIX . . ¦-- ¦?„¦#—-i N. 90 ___\ M—SÍ ^L-UTQ——Z&ZS£5S——Xt—Xc8iXZSX A8S10NATURA CAPITAI, Tres mezes ......... BISOOO Seis mezes Í2$000 PAGAMENTO ADIANTADO Numero do dia 100. réis fr,wf-:táB[[¦ '••Jni«ai.M.»„Mii„i " '; ' ¦!¦ ••-• AS8IGNATURA FOHA DA CAPITAL Seis mezo3 Um anno . . Í4-ÍÜOO . 271ÍÜOO PAGAMENTO ADIANTADO ¦ -o Xtaero atrasado 200 réis FOLHETIM(45) Oh. Lomont e P. B. Gheusi 14 \ 1 K ;... Os últimos dias da Atlantid (Tradacção especial.d'A PROVÍNCIA) (SEGUNDO O MANUSCRIPTO DB D4- HE*LA.) VI O GLADIO Terra, anciosa, ajoelhou-se junto delle: Encontras alguma cousa ? —Nada mais, senão a argilla... e escorre- gadjca! Ea te supplico: não te adeantes mais! —Não te importes commigo !—Ainda na- da? —Nada!... Mas por baixo da argilla reap- pare*ü a rocha... Ah ! —A porta?.,. —Uma espécie de estribo cravado na pe- dra!... Meus dedos apenas chegam n'elle. Sinto o frio do metal. —Isto basta ! Não te exponhas mais. —Uma corda e nm brandão! Vou descer. —Não, sou eu que hei do descer! Terra, sem dar attenção as supplicas de seu servo, deu as suas ordens. Uma das alavancas, solidamente enterra- da no chão, recebeu a extremidade de uma corda, da qual a outra ponta pendeu livre- mente no pógo. Uma segunda, munida de uma argola, em que a rainha p»z o pé, devia, a seu mandado, escorregar entre as mãos dos mudos. Ella deu o signal, afundando-se lentatnen- te, tomando ao passar o brandão que Ortiz lhe estendia. Por um instante o seu rosto ficou ao nível do solo; depois continuou-se a ouvir a sua voz rápida e alegre, emquanto o escudei- ro podia seguil-a com os olhos, com os dedos dos pÓ3 crispado3 em redor da estaca de fer- ro, com a metade do corpo debruçado sobre a abysmo. Ma'S depressa!... Assim, assim!... Ah ! está o degráo... E mais um ou- tro!... Mais um outro !... Ortiz, não te dependures assim! Vas mc^ahir sobre a ca- beca e rolaremos ambos no fundo... Ah ! Um grito de alegria, de triumphp, veio a propósito para tranquillisar q moço guerrei- xo, porque o brandão, subitamente, tinha pa- recido extinguir se. Ao mesmo tempo as duas cordas, frouxas, balouçavam brandamente. Durante um se- gundo, Ortiz julgou a sua ama precipitada: —Yerra! Yerra !... Que aconteceu?... Deixa-me reunir me a ti, eu te supplico! Uma risada subio da negridâo, depois,.no- vãmente, a voz clara, imperiosa, um pouco eusurdecida, todavia, como absorvida pala atmosphera densa: —Não ! não!... tu, não, meu bravo Ortiz ! Se o meu padre Rustem quizer consentir que o amarrem... é facilimo ! Em todo caso que me a chave! Depressa !.;.*. e, por tua vida, toma sentido que ella não te escape! —Eu ahi vou! disse Rustem Resignado, ao principio, a ver Terra se apoderar do Giadio, o ardor e as difficulda- des da pesquiza acabaram por lhe fazer es- quecer as conseqüências, não lhe deixando mais do que nm interesse apaixonado pelo resultado. Refloctindo, sem mesmo falar da victoria do Nohor, do que lhe serviria saber que a ar- ma divina estava ao abrigo das ambições e cobiças profanas, se era pseciso perder, do mesmo golpe, quasi toda a esperança de a encontrar jamais? Ao menos, elle a contemplaria com sens olhos, tocal-a-ia cora seus dedos, sentiria pas- s ir nelle, talvez, alguma cousa da sua virtu- d 3 de mysteriosa. Seus lábios piedosos roçariam pelo metal dalla, no mesmo logar em que a celeste Pro- tectora, com as suas mãos puras, a tinha tocado,segurando-a! Puxada a corda ao nível do solo, Ortiz, com precauções filides, metteu na argola a alpercata do ancião, passou-lhe por debaixo dos braços a sua própria banda solidamente amarrada e lixa. A lembrança do labyrintho a percorrer na volta tornava-lhe preciosa a vida do guia. Os mudos recomeçaram a manobra da des- cida. O cabo fluctuou de novo, esticado. A voz da rainha elevou-se: —Bem, assim! Descancem um instante. Chamal-os-emos d'aqui a pouco. O sacerdote havia tomado n'uma espe- cie do nicho, cavado no fianco do pógo, em plena rocha, apresentando pouco mais ou mono' a forma do um forno, Maciel Monteiro (A propósito, ãe um artigo ão sr. José Veríssimo) Com a honra de ver o meu. obscuro nome citado pelo sr. José Veríssimo em um »eu artigo inserto na Renascença, tive o de«- consolo de verificar quo o eminente censor não leu eom attenção o meu opusculo sobre Maciel Monteiro. E esse meu desconsolo sobe de ponto, quando, por uma verdadeira aberração do seu poderoso senso critico, o sr. José Ve- rissisno expõe a sua desconfiança de que eu seja um discípulo de Tobias e por isso mes- mo nm do3 últimos abencerrages ão condo- reirismo local. Não ó a primeira vez que eu encontro nos escriptos do illustre confrade taes refe- reacias ao estylo do auetor genial das Quês- toes Vigantes. Da uma vez nem me foi pos- sivel dominar o riso vendo-o attribuir ao grande mestre a phrase que se tornou ceie- bre :—« palavrão, palavrão não diz quem quer, etc, > quando todos nós sabemos ter sido do estimado Aprigio Guimarães aquelle desafogo. Assim, o meu primeiro dever no caso é accentuar com sinceridade que sou real- mente da escola de Tobias. Nem eu tenho feito myaterio disto. Na Memória Histórica da Faculdade, obrinha despretenciosa que tanto ruido fez no seu meio litterario e fora delle, expuz numa ! synthese o papel do grande sergipano na evolução intellectual do BraBÍl. Então, assignalei o logar que me coube no movimento, o ultimo das fileiras, o que I não evitou a dentada a furto de alguns velhos 1 decuriões com o fim de reprimirem as mi- nhas vaidades. Pois agora tive o dissabor de verificar que , o tom despretencioso da confissão a respeito . da minha solidariedade com o sábio sergi- pano concorreu por ventura para que ao espirito investigador do sr. Josó Veríssimo passasse despercebida a circumstancia. E, no entanto, ainda eu estou ouvindo os decuriõe3 referidos clamarem em derredpr de mim contra os meus vexns de egolatra. Pe.rdéa-ma o afamado patrício se, nas li- nhas d'este respeitoso protesto, tiver, máo grado meu, de encontrar* resaibos do condo- reirismo lotai, porque eu me verei forçado a dizer-lhe que assim confunde os pendo- dores do temperamento, os impulsos nati- vos do escriptor, o fio nervoso que entretem o liame de seus períodos, com os exaggeros da escola hugoana. For esse erro de apreciação, e somente devido a elle, é que suppõe o Tobias Bar- retto do periodo jurídico, o iucomparavel mestre da Academia do Recife, que se tor- nou antes de tudo excepcional pelo vigor dasexpresões, o mesmo da phaee poética, inaugurada dous decennios atraz. E foi esse vigor nas expressões ou proprie- dade nos termos o que mais seduziu a juven- tude estudiosa, quando o teuto-sergipano apeoa dos altares os velhos manipansos da idolatria indígena. Estou certo de que, se os novos principios sustentados por elle fossem precedidos dos velhos narizes de cara das convenções aoa- demicas, não teriam feito caminho com um tão grande êxito. Foi por ter pensado assim que o famoso Ibseu disse numa carta a Georges Brandes que os novos ideaes pe- dem formas novas . E' quo o fermento da revolução de que Tobias fora portador estava na raiz do seu organismo, nos seus instinetos de combati- vidade, e os termos de que elle usava na enunciação dos seus conceitos correspon- diam a esses mesmos instinetos. E' possivel ter ficado no tecido dos seus períodos o filão de poesia que lhe era con- genito, o traço imaginativo de sua intelli- Esta primeira escavação, mais larga do gQacia Creadora, mas seria nm despaufcerio q* e profunda, poderia, com rigor, conter ° q-iatro ou cinco pessoas Aeatrada, estreita e baixa, dava directa- manto para o vacao. Uu-.a dúzia dn degráos em meia lua, en- cavalas na pedra, ter-lho-iam tornado o ac- casso bastante fácil para um iniciado *gil e pouco sujeito a vertigens. A venUdeira difficuldade parecia ser o des- r^brir o àttihgírp mais alto; talvez tivessem e :isti lo ootroj. A abobult interior, bastante alta para que a gonto so podesse levantar, mostrava-se uni- formemante coberta do um rebâco esverdi- jtiado, ind c»ndo a visinhinça de algum mi- n írio de cobrei cujas infiltrações impreg- nivam o bolor socular, por todas as outras p irtes descoloiida na eterna escuridão dás çryptas. Mas a rainha, arranhando, cora aponta do brandão, essa crostaviscosa, descobria as juntas de uma alvenaria regular, enquadran- do um espaço mais escuro, onde a pancada do menor corpo duro tirava um som de me- til. Esta superfície não correspondia senão muito obliquameute á abertura da entrada. Fora preciso um verdadeiro acaso para que dous dos calhaus atirados pela rainha e por Ortiz chegassem á porta de bronze. —Bem o vês, meu padre, os deuses estão comnosco ! Experimenta a chave!... A fe- chadura ahi está ! Estou certa de que ella não resistirá um segundo. —Tn avanças mnito! disse o sacerdote, sorrindo a seu pezar d'esta confiança e deste ardor juvenil. Ma3 a prova, realmente, surtio um effeito além do que se poderia esperar. A chave en- trou do primeiro impulso, rodou e deu a vol- ta sob um leve esforço: o batente massiço rodou quasi silenciosamente sobre os gon- BS3S. Era uma sala oblonga, bastante vasta, ar- redondada nas duas extremidades, inteira- msnte revestida de blocos de granito. Ne- nauina parte dos subterrâneos, excepto os diques, mostrava um trabalho tão perfeito. Sem duvida, os antepassados do Rastem, n'uma epocha longínqua, tinham estabeleci- do alii a sua caixa-forte, a casa de seguran- çi, escondido alli os thesouros do templo. Talvez então communicasse ella cora outras galerias; porque parecia impossivel que a entrada actual e a descida perigosa do pego tivessem alguma vez permittido levar ao da obra a massa dos materiaes necessários. Esta passagem, em todo caso, acabada a construcção, devia ter sido cuidadosamente r.apada, porque se não lhe descobria nenhum |>JS,StO. —«Que a tua lâmpada até o fundo allumie a aresta superior da quinta base,>—disselen- tamente Terra, repetindo 03 termos da ins- cripção. A expsssnra das bases era pouco mais ou menos de um meio covado; a quinta so acha- va ao nivel do seu seio. As palavras «até o fundo,» dada a forma da sala, quasi uão admittiam ambigüidade. A aresta superior do ultimo bloco, estudada minuciosamente, não revelava nenhum sig- nal, buraco ou saliência, nem sequer uma dif- ferença de colorido. Unicamente, faltava o cimento num cora- primento de algumas linhas; mas isto tanto podia ser obra do tempo, negligencia insig- I concluir que esse poderoso vehiculo de seu espirito denunciasse a eiva do condoreirismo que íôra apenas um incidente litterario de sua juventude. Elle próprio confessa no» Menores e L*u- cos: « As naturezas poéticas que, aliás, não so caracterizam somente pelo talento de versificar, têm alguma cousa da semelhante aos meninos de ama: assim como estes fa. zem de todos os objectos objecto ds comida, levando-os á bocca, da mesma forma ellas fazem de todos os assumptos assumpto poesia, levando-os ao coração. Mas .devo confessar, para prevenir qualquer engano a tal respeito, que não me entreguei ao pre- sente trabalho de lyra na mão, ou com a fronte cingida de hera. » Em summa, é um erro taxar de palavroso ou condoreiro um escriptor que transmittiu á sua prosa viril o sangue das próprias veias, uos seus assomos de combatente. Depois, as provas que o sr. José Verissi- mo exhibiu do meu condoreirismo, a serem assim definitivamente julgadas num tribu- uai de appellação, me dariam direito, a pas-1 sar o diploma de condoreiro a todos os es- criptores nacionaes, inclusive o meu censor. Nenhum realmente me poderia sacudir a Ao contrario de inconsciente elle repre- senta o resultado de um exame rigoroso das qualidades ingenitas do poeta. E tanto assim é que os apreciadores incon- dicionaes de Maciel Monteiro, no Recí e, acharam deprimentes da sua estrondosa nomeada os meus assertos. Certo é quo as seguintes palavras, exaradas por mim no prólogo, não deixam duvidas: «O meu intuito, procurando traçar as linhas dominantes da physionomia litteraria de âíaciel Monteiro, não foi dizer como elie deveria tar procedido no emprego de sua intelligencia privilegiada, mas expor, com franqueza, na pequana e3phora das Bainhas aptidões, o que elle foi realmente no per- eurso da vida e o modo pelo qual desempe- nhou o seu papel de galan e namorado na scena do mundo. ª, E toda a resumida monographia não é mais do que o desenvolvimento des3e tre- cho. Do estudo sinceramente feito ao parla- mentar, do facultativo, do homem de salão, do jornalista e do poeta, resaltam antes de tudo as suas tendências romanescas de me- nestrel favorito das damas. Desde o sen parentesco de sangue com o blaudicioso d. João Tenorio, nada me pas- sou dos seus instinetos de libidinagem, refreados apenas « por um faro de ele- gancia adquirida nas altas rodas. » E bam antes do sr. José Veríssimo ter dito que, sa o poeta pernambucano houvesse vivido na Idade Media, não teria passado de um troveiro «bemvindo ás castellans des- consoladas com a ausência de seus cava- lheiros, > o desconhecido autor destas li- nhas se adiantara em dizer que elle teria sido'< um meuestrel de capa e espada, sa ho.u- ves3e nascido ao tempo dos torneios no pa- teo das vivendas medievaes, sob o olhar morno das castellans voluptuosas; > bem antes que o illustre censor tivesse procla- mado nas tubas de ouro de seu grande prestigio que-o poeta pernambucano < não se serviu do pouco estro que lhe deu a na- tureza > senão para exalçar os dotes da mulher, o obscuro signatário destas li- nhas dissera: < A natureza luxuriante que foi o seu meio physico, a' aura perfumada que lhe embalou suavemente o berço, as nuances do oceano, desde o verde esmeralda ao tur- turqueza, o Capibaribe com as suas riban- ceiras avelludadas, em que se debruçavam os jardins das chácaras de verão, de nada lhe serviram á musa que destinava todas as suas reservas opulentas ao frou-frou das sedas na atmosphera dos bailes e aos inci- dentes communs dos anniversariós regios das suas apaixonadas. » Ha de consentir, portanto, o meu illustre censor que eu o não deixe lançar mão da presa como conquista sua. Bem antes do sr. José Veríssimo dizer em tom da victoria a sua sentença definitiva, eu percebia nos ares os signaes de fúria de alguns comprovincianos meus, ao verem o seu idolo profanado com as irreverências das minhas asserções. A' sombra de ura intelligente chronis- ta que se entristeceu por lhe parecer que eu diminuíra as proporções do grande homem, collocaram se todos os que no. Re- cife lhe formam alas, no silencio do êxtase, era todo o longo percurso de sua estrada triumphal.; E Castriciauo de Sousa, numa brilhante serie de artigos, publicada num diário do Rio Grande do Norte, rebatendo as preten- ções dos idolatras de Maciel Monteiro, affir- ma que o meu juizo destoa da opinião ven- cedora no Recife pelo sopro de independeu- cia que o caracteriza. Não foi, se vê, um inconsciente surto de sinceridade que me levou a considerar o como entendeu o meu censor, e tanto não exaggerei que, rjmatando o meu opusculo, disse : «Dahi poder affirmar-se que, se Ma- ciei Monteiro conseguiu apparecer diante dos posfcéros nimbado por esse halo de sym- pathia que nos faz vel-o como um persona- gem de lenda, íoi devido ás vibrantes me- lopeias qae elle soube cantar na lingua mys- teriosa das musas, aos romances "dos seus amores narrados por elle próprio, com emo- ção de artista,'nalgumas canções rimadas.» E acerescentei que elle não escrevem um poema, não deixou uma obra de fôlego, e o seu espolio da artista consta somente de algumas jóias esparsas, què amadores pie- dosos vão disputando á caligem do tempo. Tudo isto quer dizer que eu não subor- dinei a minha opinião aoa juízos formados nos conciliabulos de igrejinhas vencedoras. Mas, se isso é vardade, tambem não ó me- nos certo que não applaudo o ar desdenho- so do sr. José Veríssimo, o descaso com que elle se refere ao poeta. Não poderia ter sido um nullo quem es- creveu o soneto—Formosa—que se tem fa- lhas, como os melhores da-íyra camoneana os tem, ó em todo caso de uma belleza pere- grina, muito além das linhas communs no verso. Não poderia ter sido um nullo quem sou- be dizer com verdadeiro sentimento astro- phes que alguns consideram das melhoras ua liagua portugueza. Prefiro dizer que, se não fez muito mais, e sa nos nio legou um trabalho da fôlego, foi por lh'o não teram permittido o seu dila- tantismo e o seu humor bcrbulataants da namorado. Nullo, elle não teria subido tanto, sem pae alcaide, eom o sangue de bastardo nas veias, até as grimpas da sociedade am qua viveu, no meio de homens «*ue foram os maiores do Brasil. Os seus triumphos na vida social paten- teiara, em que pese ao meu illustre eansòr, que, se o poeta pernambucano não foi umas- pirito capaz de synthetisar o gênio de uma raça, como o prodigioso autor dos Lusíadas, foi. com certeza, uma figura primacial do seu meio, hombreando com os mais salien- tes vultos da tribuna parlamentar do Brasil e desferindo na lyra alguns accordes suaves que constituem o legado precioso dura ar- tista de raça. Recife, 21—4—906. PhAHLANTH! DA Ca&ÍAKA. Cabboluía "Webneck— Vende-se nas principaes drogarias e pharniacias desta caoital. das e p fir ases i OPTIMISMO (Alphonse Karr) Sorapre o lado raíihor da? cansas enxerg«o«os... Tu te queixas de ver roseiras espinhosas e eu dou graças a Dens, faliz era me«s extremos, qie espinhos tenham rosas. para a sepultura o seu segredo, admitti que; eminente senador, autoridade que vai ficar* nas immensas contendas do mundo não po- ainda mais expressa no próximo trabalho de dia eu acceitar, com justiça, a culpa da si- verificação de poderes, repercutindo d'ah- II SCIBSCIA DA VIDA |~ stá para haver o diabo., rua do Cabugá; na Góusás de hontem Quando o senado remexeu os nomes na ur~ na para o sorteio da cpmmissíío de poderes, sahiu em primeiro logar o dr. Rosa e Silva, se- gundo'nos affirmou um espirituoso telegram- ma do Diário. Outro despacho desse mesmo órgão de ecu- saa interessantes deu-nos a bôa noticia anima- dora de que seria reconhecido em primeiro lo- gar—sempre a vanguarda !—o dr. Gonçalves. Ferreira, eleito contra os votos do dr. Sigis- mundo GonçalVcs e de seus filhos. Hontem^nós publicamos a lista doa senadores á espera na ante-sala do ãignus est entrara dos últimos es- crutinios : n. 1. Pinheiro Machado ; n. 2, Herci- lio Luz; n. 3, Cândido de Abreu; n. 4, Erico Coelho; n. 5, barão de Miracema ; n. 6, Ruy Bar- bosa ; n.7, Pedro Velho; n.8, Pedro Borges. E o dr. Gonçalves Ferreira ? ÍI A catastrophe immensa e horrível de S. Francisco da. Califórnia coincide--segredos da natureza !—com o tremendo desastre de ou- poeta pernambucano um menestrel favorito Itro Francisco, o Francisco de Assis, o Francis- ' co de Assis Rosa e Silva. das damas, como não foi o embevecimento pelo meu her oe que me fez lembrar ceria ga- bolice depelintra reles attribuiãa a MacielM*n teiro., Ao illustre censor que tão grande repu- gnancia sentiu a ponto de esconder o rosto nas mãos para que lhe não vissem as rosas do pudor, afigurou-se embevecimento meu Infortúnios de nome... ni «RIO—Volta-se a affirmar que será nomeado prefeito desta capital o conhecido engenheiro dr. Aarão Reis. > Quando foi aqui lavrado o decreto nomean- do o dr. Juho de Mello, ministro do interior, a escolha do substituto do dr. Pereira Passos fi- morta de Emilio volume do—He- encontro ao aca- uma civilização, niticante do pedreiro, como nma risca inten-j ~ "„"";" TV,"" *~ " *"?"*? ? *^° cionalmente deixada pelo arcbitèctó.Ld<> mea <^balko assasso esta bradanao JÍContinúa) * contra a injustiça desses qualificativos. primeira pedra, desde que um exame fosse da Litteratura a Maciel Monteiro, "e naquel- feito com imparcialidade nos seus escriptos. las pagiaag admiráveis lha não pareceu in- digno fazer-lhe referencia. Da minha parco, devo affirmar que aci- tei somente para mostrar o juizo que se fez sempre das tendências libidinosas do poeta no seu meio indígena. Verdadeira ou não, a phrase tornou-se popular no Recife e isto serve ao critico de fio conduetor nas invés tigações acerca do temperamento do poeta^ Ainda que tenha sido um producto da censura popular no intuito de lhe reprimir os impulsos de galan e namorado, ou mes- mo um frueto da jactancia do admiradores pouco escrupulosos no vezo de lhe apregoa- rem os triumphos nas campanhas de Cythe- ra, tão aíTeiçoada, foi aos gostos do poeta, aos seus foitos de conquistador, que se tornou lendária. Frueto da vaidade de amigos-ursos, sar- casmo de alguns desafíec os, ou gabolice de namorado baboso das suas aventuras, se não estivesse de accordo com a reputação donjuanesca do poeta, certamente não sa teria tornado popular. E se assim é, so ao certo ella é um docu- mento da psychologia de Maciel Monteiro ou do seu meio, não comprehendo a razão por que deva ser desprezada pelos críticos. Não foi, portanto, justo o meu sensor quando attribuiu a referencia a embevecimen- to pelo meu heroe. Se a fiz foi no intuito de mostrar o que o sr. Josó Veríssimo suppoz ter dito antes de qualquer outro: a escravisação do estro , de Maciel Monteiro aos encantos da mulher. ' Não exaggerei os dotes , cou decidida e houve quem adiantasse cumpri- uma phrase referida no correr da um peno- j mentos ao sr.Martins de Barros. do afim de mostrar o gosto do poeta pelas graças do vestuário feminino, pelos decites deixando apparecer a pelle rescendendo a saúde a pelas saies roçagantst, de seda, «que, segundo um seu disto, lhe 'fizeram callos nas mãos». Não é razoável. Cousas muito peiores tem supportado a lettra redonda. No seu artigo mesmo, o sr. José Verissimo tem um paren- thosis a respeito do verbo cantar, auto- rizando o leitor a «dar-lhe o sentido popu- lar brasileiro», que levou com certeza a pu- dicicia creoula a vestir o seu tradicional corpete de íreira. Depois, a minha desculpa, se eu não en- contrasse outras mais poderejas nes pro- prios deveres da critica, estaria no facto da phrase ter adquirido cabellos brancos na tradição oral do Recife, além de contar di- versas reedições na imprensa. Bem antes de mim, Sylvio Romóro, no piedo30 intuito de salvar do esquecimento os nossos grande3 homens nas lettras, dodi- cou um capitulo de sua prodigiosa Historia Do illustre preopinante mesmo, apesar de ser um escriptor despreoecupado dos orna- tos da phrase, não seria impossivel descobrir os empolamentos. No seu artigo sobre a Zola, inserto no primeiro mens e cousas estrangeiras, so este trecho : « Toda toda uma cultura, se afundava sob a vaga alleman,— > trecho que ó parente muito próximo do que foi apontado no corpo de delicto do meu condoreirismo : florete temperado nas forjas ãa cavallaria. No entanto, o seu estylo assemelha-se no conjuneto a ura grande barco de sua terra natal galgando com lentidão a corrente de um igarapé, ora prendendo-se na vegetação aquática das margens, ora abalroando com os troncos quo descem, ora iramergindo si- lenciosamente na sombra que as lianas en- trelaçadas formam por cima da3 águas nas passagens estreitas. E basta sobre este ponto. Hado me permittir, porém, o meu laurea- do censor que aproveite o ensejo para re- bater outras conclusões suas a propósito de meu opusculo. Disse o sr. Josó Veríssimo, com um certo abuso das suas prerogativas da mestre, que en afürmei ter sido Maciel Monteiro um me- j nestrel das damas—« por um insonsciento e j irreprimível surto do sinceridade. > f Pois fique sabendo que o IV ²O cambio está baixando... ²Qual delles ? O factor da politica do com- mereio, na phrase de um grande estadista, o da politica do Rosa? ²Ambos... E a queda do cambio do chefe é maior do que a do outro. Toleçjramma âo Diário : « A commissSo de inquérito assignou os pareceres reconhecendo os senadores, cujas eleiçOes não sao contestadas. No numero delles está o dr. Gonçalves Fer- reira. > Tellegramma do lornaú: « O dr. José Marianno apresentou contesta- ç&o ao diploma do conselheiro Gonçalves Fer- reira. !, Os dois orgSos officiaes estão sempre em de- saccordo... VI delicadamente numa de do meu 'heróe, \ Provincia. O Jornal avisou-nos suas gazetilhas : «Soubemos por uma carta particular que o dr. Aíf-onso Penna, presidente da Republica elaito para oíuturo quatriennio, levando a et- feito a sua excursão ao norte do paiz, partirá do Rio de Janeiro no principio do mez de maio, visitando em primeiro logar o nosso estado. S. exc. deve chegar ata o dia 1S, sendo con- dignamente recebido pelo governo do estado. Para a recepção ao illustre estadista está sen- ao convenientemente preparado o pa*acio do governo, onde o exm, sr. desembargador Sigis- mundo Gonçalves ofierecer-lhò á sumptuoso banquete um diaapós á sua chegada. Ainda haverá em palácio, no outro dia, em honra ao dr. AffbnsoPenna um concerto e um bailo. A direcção do concerto está confiada ao ta- lentoso maestro pernambucano Euclides Fon- seca. > O dr. Affonso Penna fez saber a todos os governos que não acceita recepçües, banque- tes, festas, bailes, concertos do sr. Euclides Fonseca etc, etc, e o dr. Sigismundo Gonçal- ves teima em hospedar o futuro presidente. S. exc. naBahia vae aboletar-se em casa do dr. Carneiro da Rocha e aqui è capaz de pedir- nos agazalho. Deixemos de graças... VII A Província, a propósito de am roubo affir- mou : « Sabemos que foi o dr. Santos Moreira quem suggeriu aos srs. Loureiro Barbosa & C. e aos deinítis negociauies prejudicados estabelece- rem o serviço de vigins, dentro ou próximo sos armazéns de onde desappareciam mercado- iia3.» O dr. Santos Moreira não confia muito nas rondas de sua policia... |£stá para haver o diabo... na rua do Cabugá. ¦ ¦ 9 BELL HELENA é a ultima palavra em CHARUTOS FINOS de Dannemann, fa- bricados com fumos velhos escolhidos, de uma fôrma elegantíssima, em caixas de 50, vende a 20S000 O CENTO a fabrica Luzita- na, á rua Marquez de Olinda n. 1—Recife. Livros de talões para recibos de alugue de casa, com 100 folhas, a 1§300 róis n'A (De Sacy) Amigos saai defeito ! Amigos obra-prima ! Se ha qnem assim os queira nem nm deseja ter, ninjusm de certo estima na amarja rida inteira. III - ' UNS B OUTROS (Paul Bourget) Uns homens nascem tigre, urso, lobo, ahaeal —raça nobre ou bastarda ; compengando-os, porén, uns ostros, contra o mal nascem cães ede gaarda. Abril—190G. E. B f^stá para havei rua do Cabugá. o diabo... na FOLHINHA de porta, para 1906, es- meradamente confecoionada peTA Provincia, Preço 200 róis, uma. no escriptorio d'esta fo- errivej dilemma O conde Carlos de Sougre consigna em suas memórias secretas o seguinte: —Lembro-me de uma aventura singular que demonstra até que ponto o homem mais normal e mais sujeito ás leis sociaes pode Ter-se n'uma triste situação de passar por ser um monstro. Sem o saber, commetti um desse* actos que as pessoas medianamente honradas, mui enérgica e justamente reprovam. Ha annos enamorei-me de Mathilde Com- beverre. Uma circumstancia, apenas, ia fa- zendo naufragar um casamento que, com toda a minha alma, desejava reàlisar. Ma- thilde não era filha dos srs de Combeverre ; estes a haviam adoptado como filha, visto uão terem tido suecessores. Mas, nem o sr. nem a sra. de Combever- re se prestaram a dar-me explicações ácer- ca dos antecedentes de Mathilde. Apezar de tudo isso, pedi a sua mão, que immediatamente me foi concedida. Minha mulher, que é uma creatura encan- tadora, deu-me tres filhos e considerava-me eu o homem mais feliz do mundo, quando esta manhã, uma revelação singular veio lançar uma nota tristíssima em toda a mi- uha ventura. ' n Acabava de despir-ma e estava entretido com a leitura dos meus periódicos, quando vieram avisar-me de que um componez queria falar-me com urgência. Fil-o entrar, e d desconhecido communicou-me que um companheiro seu se achava em agonia e precisava fazer uma declaração. No começo não liguei muita importância ao pedido, suppoudo tratar-se de alguma brincadeira de mau gosto. Mas no fim, ven- lo que o homem insistia, resolvi aoceder a tão extranho convite. Preveni-me com um revólver, fiz-me"acompanhar de um creado, o fomos os tres. O desconhecido condu- zio-me atravez de uma matta, e ao entrar- mos numa esplanada, descortinei uma chou- pana. —E' aqui—disse o meu guia—Se o se- ahor quer entrar, eu e o seu creado espora- remos fora. Entrei na choupana, dentro da qual ss me deparou um v9lho decrépito, extendido so- bre uma enxerga. Um filho que velava por elle sahio da choupana, e eu achei-me com o velho, que me perguntou: —O senhor é o conde de Sougre ? Respondi-lhe affirmativamente e, após um minuto de silencio, contiauou : •—Senhor conde, não quero morrer sem lhe dar conta de um crime que pratiquei e que de um modo horrível me pesa na conseiencia. Levado pelo desejo da vingan- ça, raptei saa irmã Margarida... Olhei aquelle homem com mais surpreza que indignação. Não havia conhecido niinha irmã, a qual nascera durante a minha larga permanência em Orfox. Quando regressei á França ti- nha-se realisado o rapto de Margarida. Todas as pesquizas haviam sido inúteis e meus pães morreram pouco depois, em con- seouencia da extranha perda de sua filha. O velho tomou um pouco de alento e continuou: —Seu pai causou-me um grande damno, fazendo-me prender por um crime de roubo em que eu estava innocente. , Absolvido por falta de provas, fiquei, como ó de prever, deshonrado e não encon- trei outro meio de satisfazer o meu ódio, se- não sequestrando-lhe a filha. De resto, asseguro-lhe, sr. conde, que não fiz. o menor mal á menina. Tive-a em meu poder até os cinco annos, depois vendi-a a boa senhora de posição, que a perfilhou. Ante a idéa de que talvez minha irmã vi- vesse, experimentei uma emoção extrema- mente profunda. —Prosiga—disse eu ao moribundo. Diga- me se minha irmã vive, e onde está, e per- doar-lhe-ei o seu crime. Está seguro disso, sr. conde?... Com- prehendo que devo falar... mas receio... porque se trata de uma cousa horrível... es- pantosa.-.. Fale!... exclamei, possuído de indescripti- vel agitação. —Não me atrevo... —Fale, se quer que lhe perdoe ! O velho fez um supremo esEorço e, em voz baixa, murmurou: —Está em sua casa e é sua esposa ! E acto continuo perdeu os sentidos, sem voltar a articular urna palavra. IH Desde aquelle dia, a vida tornou-se para mim um inferno, apezar da minha innocen- cia. Não me pode ser lançada em cara a me- nor falta contra as leis sociaes e todavia commetti involuntariamente um acto repro- vado, com justiça, por todas as consciências honradas. E o peior do caso ó que o facto ó irrepa- ravel. Tenho filhos formosos e sãos,aos quaes aguarda um brilhante futuro. Seria nma indignidade fazei-os padecer por um erro que, de certo modo, constituo o erro de sua existência. E que direito me assiste de destruir a felicidade de uma mu- lher tão bôa, tão generosa como ó a minha? Isso seria impossivel, infame, ignóbil. E todavia... IV Ha mais de sete annos que o velho morí- bundo da choupana me fez a sua formidável confissão, e jamais deixei de pensar que uma tal revelação devia ficar em meu poder como um segredo. Trata-se de um desses casos, felizmente muito raros, era que as mais razoáveis leis, ainda as mais justas, não podem ser applica- das. A confissão, tanto sob o ponto de vista de minha familia, como sob o ponto de vista social—não poderia deixar de causar gra- vissimos desastres. Não tenho tido mais remédio senão rteo- lher-me honrada e lealmente ao mais abso- luto silencio. Custou-me um trabalho enorme durante muitos mezes. Mas depois o habito recobrou os seus fo- ros e o sentimento da minha completa irrea- ponsabilidade íoi r-enetrantlo cada vez com mais força em minh'alma. E como adquiri o convencimento de que o ' homem da choupana havia levado comsigo tuação absurda em que o cego destino me collocou contra minha vontads e contra a minha consciência. J. H. Rosot. 'sfcá para haver o diabo... na rua do Cabugá. Declara-se para os devidos effeitos que o antigo e conhecido Armazém das Listras Azues não tem nesta praça filiaes de igual nome. Faz-se esta declaração, porque as fa- zendas do Listras Azues são inconfundíveis com as de qualquer outro, por serem vendi- das por preços baratissimos. )ferna com&éia Ha muito quem padeça e esconda, earergonhado, Para que ss não saiba, a lagrima dorida... Quem ao ru!go se mostre alegre e de«cuidado, E seja, no entratante, um reprobo da vid3. Quem siata, a todo o inatante, a* magua indefi»ida, A magua assnstadora a que anda acorrentado B iiga qne este mundo * a terra promettida Com qme sempre sonkou... sem nunca ter sonhaio. Outros passam a vida a. sombra áa ventnra S limulam, no rosto, um desespsro infinde, Temendo da des jraça A torra aoite escHra... E, per isso, não mais na Tista «onfiando, Se tejo alguém chorar—penso que esti «orrinde, Se Tejo algmeu sorrir—psnso que esti choranie. em todas as manifestações activas da pólitU ca nacional. No momento actual s. -exc. constitue, nessa 'politica, a maior força. A garantia do exercicio dessa força está nos mesmos ele- .mentos por virtude des quaes s. exc. adqui- rio-a : a sua abnegação, contrastando com iuin prurido intenso do ambições desmédi- das, a consciência nítida das suas responsa- bilidades no novo regimen, o seu grande patriotismo. Reeife. Meotes Maktins. )stá para haver o diabo... na rua do Cabugá. GOSOOO nm milheiro charutos POM- BALINOS, o melhor charuto de Danne- mann, para 100 rs. que vem ao mercado, ven- de a fabrica Luzitaua, á rua Marquez de Olinda n. 1.—Recife. Affirmativas e opiniões Narra o correspondente no Rio da Platéa de S. Paulo: Ouvi o seguinte, a um político que não ó colligado : —A noticia tem fundamento. O Penna, que ultimamente havia pensado em dar a pasta a um official de marinha, seutiu-se embaraçado com a escolha, diante dos mui- tos candidatos que seus amigos apresentam. Comprehende-se ò embaraço. S. exc. re- ceiou que de ahi surgissem os primeiros des- contentamentos entre certos politicos, não fallandp nas formações de "grupos que o caso podia provocar na marinha. Resolveu então chamar um civil. Resolvido a isso, achou que seria excellente nomeação a do seu velho companheiro, o conselheiro Car- neiro da Rocha, que não é candidato de ninguém, que nunca sonhou ser ministro na Republica, mas que o pode ser com reaes vantagens para o paiz, dispondo como dis- põe de admirável competência para o cargo, que por duas vezes exereeu com brilho no tavel. Mas o facto de ser monarchista... _— Não quer dizer nada. Diziam tambem todos que o Rio' Branco o era, que o era o D. Carlos Balthazar da Silveira... Pôde ser que o conselheiro Carneiro da Rocha não seja o ministro da marinha, porque recuse o convite ou porque o Penna, attendendo á opposição levantada contra a escolha, delia desista. O que lhe posso assegurar é que por ora, o egeolhido é elle. Quanto a essa historia de monarchismo, affirmo-lhe que não preoecupa o futuro presidente. Está elle resolvido a utilisar-se dos excellentes serviços de muitos homens do império que até hoje não acceitaram a Republica. X O sr. dr. Nilo Peçanha, após a sna visita a Bello Horisonte, disses ser aquella cidade uma excellente capital para o Brasil, X Na reunião de politicos, realisada a 11 do corrente, á noite, na casa do senador Pinhei- ro Machado, o general Francisco Glycerio foi consagrado leader da situação politica dominante. X O senader Pinheiro Machado, de accordo com os chefes das bancadas, apressará o re- conhecimento de poderes do futuro con- gresso, de modo a abrir-se a sessão legisla- tiva em 3 de maio, a fim de se tratar do convênio cafeeiro. N*s rodas políticas diz-se què os brindes proferidos no banquete em casa do senador Pinheiro Machado traduzem o solemne pacto da politica do futuro quatriennio. * X O Paiz assegura que o dr. Affonso Penna, no regresso de saa visita aos estados do norte, visitará o perto de Santos. X A Tribuna, em editorial, dando as boas vindas ao senador Pinheiro Machado, diz que este illustre político, ao ser discutida no Congresso a questão da valorisação do café, agirá de accordo com o pensamento do futuro governo da Republica e de seus amigos politicos, os quaes estão em absolu- ta harmonia de vistas para a solução desse problema de tanta magnitude, com o qual estão envolvidos os grandes interesses ua- cionaes. Conclue o articulista que, sendo o dr. Pinheiro Machado destituído de qualquer ambição e de outro interesse que não seja o de bem servir ao seu paiz e á Republica, s. exc. uão entra nesta questão de tanta res- ponsabilidade com animo prevenido, espe- rando auxiliar aquelles qué têm rnaiore3 responsabilidades no futuro e quo vêm com apprehensão patriótica o perigo em que se acham a agricultura e a industria do nosso paiz. Em outro artigo, sob o titulo Nova, cam- panha, publicado na primeira columna, A Tribuna põe em destaque os serviços pres- tados pelo general Pinheiro Machado para a dignificação da nossa Pátria, e a posição por elle assumida agora, vindo bater-se pela victoria do mais bello dos programmas, que ó a defesa da producç&o nacional, posição essa que um realce novo á sua poderosa individualidade. Aquelle jornal salienta ainda o prestigio do commando do senador rio-grandeuso e diz que a nação inteira deve compreher-der o sacrifício que essa investidora representa, o grande peso que, na phrase do sr. general Glycerio, essa cruz contém, quando cáo so- bre um peito do valor do de Pinheiro Ma- chado. O dr. Nilo Peçanha pretende visitar o go- vernador do estado da Bahia, com o qual tratará sobre questões econômicas de inte- resse geral e dependentes da administração daquelle estado. X A Noticia, tratando do brinde proferido pelo dr. Ndo Peçanha em saudação ao se- nador Pinheiro Machado, o leader da poli- tica nacional, diz que «esta é uma investi- dura que aliá3 não crêa mas consagra func- ções, sem duvida alguma, exercidas pelo eminente senador.- O mesmo jornal, oecupando-se ainda de s. exc, escreveu: Os seus conselhos, a sua razão calma, o prestigio da sua autoridade largamente as- sentado na basa do mais notável desprendi- mento, ha muito tempo que eram recla- mades como um indispensável concurso pelos que têm responsabilidades maiores nos destinos nacionaes, muito antes mesmo de dar-se uma fôrma de aggremiação parti- daria ao caso restricto da escolha do chefe da Nação. Por isso mesmo talvez cs proprio3 ele- mentos que não viam nessa colligação, para um fim transitório, as seguranças de uma organisação politica definitiva, jamais pu-; zeram em duvida a immensa autoridade do Hstá para haver o diabo... na rua do Cabugá. A economia de alguns reaes pode perder vossa família, que definha aqui, ao passo que no Hotel Motta em poucos dias tel-a-eis sal- va. Comtigo, assim, nunea cu podesse um dia Separar-me... Jamais um iHstante Deixasse de gosar essa harmonia Eo calor do tea seiu palpitante. R'nna calma e serena phantasia, Entre nm perlune casto e penetrante Vi-t«... e o teu lábio para mim sorria Tãe bello e paro, misha doce aaante J Na walsa, quanta vida e amor e qsanta Ternura havia em teu olhar de santa E em tea gesto, formoso cherubin... Vi-te-.-.. nunca hei de te esquecer, senhora: —Coao de ti me lembro de hora em hora. Assiie podasse, te lembrar de miia I Reciíe, 00«. Andes PEaBiaxDA Costaò ¦ £stá para haver o diabo... na rua do Cabugá. ¦ ²wm*m*m^*êà***Í 1 PJMCBSB—m—m-mm^—í-*m —Quaes são as qualidades milagrosamente te curativas de Garanhuns? —As comidas sadias no Hotel Motta, §; agua e o clima. O eterivão de casamentos sr. Germano Motta, que funcciona nos districtos do Re- cife, Santo Antonio, S. Josó e Afogados, aífi« xou na repartição do registro á rua do Impe- rador n. 81, 1.° andar, editaes de proclamas ios seguintes contrahentes: Segunda publicação João Samuel Maia, residente no districto da Boa-Vista, e di Anna dos Santos Leal, residente no districto de Santo Antonio, solteiros e naturaes deste estado. Francisco de Souza Costa, residente no districto da Boa-Vista, e d.,Virgínia Carmelj lita de Figueirôa Faria, residente no distri* cto de S. José, solteiros e naturaes deste estado. Primeira públieação—Cyrillo Pita de Car- valho, solteiro, natural da Parahyba, e da Heroilia Baptista Ferreira Cabral, viuvr, natural deste estado, residentes no districto de Santo Antonio. O escrivão de casamentos sr. Alfredo Sari3 tos, que funcciona nos districtos da Boa'* Vista, Graça, Poço e Várzea, affixou na re* partição do registro, á rua do Imperador n. 54, 1.» andar, editaes de proclamas dos se- guintes contrahentes: Segunda publicação Bacharel Climaco Xavier Pereira da Cunha, residente na PaSj rahyba e d. Adalgisa Duarte Ribeiso, res,rg dente no districto da Graça, solteiros» João Samuel Maia-, residente no districto da Boa-Tista, e d. Anna dos Santos . Lealj residente no districto de Santo Antonio, solteiros. Elysio Rodrigues de Miranda Franco, boW teiro, residente no districto da Boa-Vista, e d. Aro oi ia Rob°rto da Costa, viuva, residen* te no districto da Graça. Francisco de Souza Costa, residente EO districto da Boa-Vista, e d. Virgínia CarmwJ lita Figueirôa Faria, residente no districto de S. Josó, solteiros. Primeira publicação João Josó das Vii- gens e d. Josepha Maria do Espirito Santo, solteiros e residentes no districto da Graçp| Paulino Julião de Souza o d. Julia Maria da Silvfiira, solteiros e residentes no distrig cto da Graça. As linhas do telegrapho nacional hontem funecionaram bem. A'noute achavam-se retidos na reparti- cã* contrai dos telegraphos os seguintes despachosí Do Rio Grande para Said ; de Pesqueira para Augusto, Florentina n. 6 ; de Belera um aviso para Antonio Barbosa. ^stá para haver o diabo... na rua do Cabugá. O Hotel Motta vantajosamente conhecido está habilitado a fazer commodos a qualquejf familia por grande a exigente qne sejaj ' FABBIGA LUSITANA ar- tigos para fumantes e perfumarias fi- / nas, rua Marquez de Olinda n. 1—lie- ci£e.' ' PUBLICAÇÕES SOLICITADA^ £Sem responsabilidade ou Solidariedade ^da redácçio) Salve ! 22 de abril do 1906! Vamos hoje áé 7 horas da noite a casa do nosso amiguinho Aristóteles Cordeiro Coutinho apertar a cerveja que elle noa prometteu. Parece que a noite ha um arrasta-pé. Não para o Pina com medo das despa- zas. Até a noite. A troça de Dcmirring. Salve 22—4—906 A' minha irmã e comadre Molu abraça pe-« lo dia de hoje, seu irmão Raymundo, Salve o dia 22 de abril Da mais uma primavera por contar anj* nos d. Julieta Esther Correia; felicita, ________ Si A. Pi Prolíaças AVE 22 DB AlUIIi DS 1906 A' minhapredilecta amiga d. Maria Luiza dos Santos, esposa do iílustra sr. Migutl Mathias dos Saitos, cumprimento e apresen- to com o coração nas mãos minhas sincorf s felicitações peio seu anniversario natalicio hoje. Salve 22 de abril. Rita de Cássia R. Guimarães. Ave á 22 de abril de 1906 Maria Luiza dos Santos E' cheia de júbilo que envio a minha ex- trefoaecida filha Ncuem, as minhas cordiats felicitações pelo dia de hoja e congratule- me com o meu bom gearo Miguel Mathi? s dos Santos pela satisfação de que dave f o achar possuído no dia do natalicio de sua querida esposa. Maria de Paula Carneiro. Dr. Carlos Beccari çMíeéieo veterinário ' Ex-delegado veterinário da Inspectoria J Geral de Hygiene do Rio do Janeiro, recen- temente chegado a esta capital. ¦ Especialidades: trntamento de callos dos codos dos cavallos, Esponjas velhas sem fo- go e manqueiras antigas; Febre vitellar (vulgo parto á cabaça das vaccas); Vaccas com garrotilhos eccrofniosos. Tambem evita a esterilidade das vaccas, garantindo 80 e/o no tratamento. Pode ser encontrado na rua Thomé de Souza n. 2, hotel dos Viajantes, Lingueta; 3@ m m : :.&-¦ -X< 'ií. ¦ '.'".' -.- ..•i-,......

Transcript of FOLHETIM(45) Maciel Monteiromemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00090.pdf · »^:t J ::m--- ....

»^:t J ::m--- . '~\^'\. ¦ }Tw-• -':;^K;;PERNAMBUCO

í*_^'

Recife — Domingo; 22 dés Abril de 1906 — ANNO XXIX. . ¦-- ¦?„¦#—-i

N. 90___\ M—SÍ ^L-UTQ——Z&ZS£5S——Xt—Xc8iXZSX

A8S10NATURA

CAPITAI,Tres mezes ......... BISOOOSeis mezes Í2$000

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero do dia 100. réis

fr,wf-:táB[[ ¦ '••Jni«ai.M.»„Mii„i " '; '

¦!¦ ••-•AS8IGNATURA

FOHA DA CAPITAL

Seis mezo3Um anno .

. Í4-ÍÜOO

. 271ÍÜOOPAGAMENTO ADIANTADO

• ¦ -o • •

Xtaero atrasado 200 réis

FOLHETIM(45)Oh. Lomont e P. B. Gheusi

14

\

1

K;...

Os últimos dias da Atlantid(Tradacção especial.d'A PROVÍNCIA)

(SEGUNDO O MANUSCRIPTO DB D4-HE*LA.)

VIO GLADIO

Terra, anciosa, ajoelhou-se junto delle:— Encontras alguma cousa ?—Nada mais, senão a argilla... e escorre-

gadjca! Ea te supplico: não te adeantesmais!

—Não te importes commigo !—Ainda na-da?

—Nada!... Mas por baixo da argilla reap-pare*ü a rocha... Ah !

—A porta?.,.—Uma espécie de estribo cravado na pe-dra!... Meus dedos apenas chegam n'elle.Sinto o frio do metal.

—Isto basta ! Não te exponhas mais.—Uma corda e nm brandão! Vou descer.—Não, sou eu que hei do descer!Terra, sem dar attenção as supplicas de

seu servo, deu as suas ordens.Uma das alavancas, solidamente enterra-

da no chão, recebeu a extremidade de umacorda, da qual a outra ponta pendeu livre-mente no pógo.

Uma segunda, munida de uma argola, emque a rainha p»z o pé, devia, a seu mandado,escorregar entre as mãos dos mudos.

Ella deu o signal, afundando-se lentatnen-te, tomando ao passar o brandão que Ortizlhe estendia.

Por um instante o seu rosto ficou ao níveldo solo; depois continuou-se a ouvir a suavoz rápida e alegre, emquanto só o escudei-ro podia seguil-a com os olhos, com os dedosdos pÓ3 crispado3 em redor da estaca de fer-ro, com a metade do corpo debruçado sobrea abysmo.

— Ma'S depressa!... Assim, assim!...Ah ! Oá está o degráo... E mais um ou-tro!... Mais um outro !... Ortiz, não tedependures assim! Vas mc^ahir sobre a ca-beca e rolaremos ambos no fundo... Ah !

Um grito de alegria, de triumphp, veio apropósito para tranquillisar q moço guerrei-xo, porque o brandão, subitamente, tinha pa-recido extinguir se.

Ao mesmo tempo as duas cordas, frouxas,balouçavam brandamente. Durante um se-gundo, Ortiz julgou a sua ama precipitada:

—Yerra! Yerra !... Que aconteceu?...Deixa-me reunir me a ti, eu te supplico!

Uma risada subio da negridâo, depois,.no-vãmente, a voz clara, imperiosa, um poucoeusurdecida, todavia, como absorvida palaatmosphera densa:

—Não ! não!... tu, não, meu bravo Ortiz !Se o meu padre Rustem quizer consentirque o amarrem... é facilimo ! Em todo casoque me dê a chave! Depressa !.;.*. e, por tuavida, toma sentido que ella não te escape!

—Eu ahi vou! disse RustemResignado, ao principio, a ver Terra se

apoderar do Giadio, o ardor e as difficulda-des da pesquiza acabaram por lhe fazer es-quecer as conseqüências, não lhe deixandomais do que nm interesse apaixonado peloresultado.

Refloctindo, sem mesmo falar da victoriado Nohor, do que lhe serviria saber que a ar-ma divina estava ao abrigo das ambições ecobiças profanas, se era pseciso perder, domesmo golpe, quasi toda a esperança de aencontrar jamais?

Ao menos, elle a contemplaria com sensolhos, tocal-a-ia cora seus dedos, sentiria pas-s ir nelle, talvez, alguma cousa da sua virtu-d 3 de mysteriosa.

Seus lábios piedosos roçariam pelo metaldalla, no mesmo logar em que a celeste Pro-tectora, com as suas mãos puras, a tinhatocado,segurando-a!

Puxada a corda ao nível do solo, Ortiz,com precauções filides, metteu na argola aalpercata do ancião, passou-lhe por debaixodos braços a sua própria banda solidamenteamarrada e lixa.

A lembrança do labyrintho a percorrer navolta tornava-lhe preciosa a vida do guia.Os mudos recomeçaram a manobra da des-cida.

O cabo fluctuou de novo, esticado.A voz da rainha elevou-se:—Bem, assim! Descancem um instante.

Chamal-os-emos d'aqui a pouco.O sacerdote havia tomado pó n'uma espe-

cie do nicho, cavado no fianco do pógo, emplena rocha, apresentando pouco mais oumono' a forma do um forno,

Maciel Monteiro(A propósito, ãe um artigo ão sr.

José Veríssimo)Com a honra de ver o meu. obscuro nome

citado pelo sr. José Veríssimo em um »euartigo inserto na Renascença, tive o de«-consolo de verificar quo o eminente censornão leu eom attenção o meu opusculo sobreMaciel Monteiro.

E esse meu desconsolo sobe de ponto,quando, por uma verdadeira aberração doseu poderoso senso critico, o sr. José Ve-rissisno expõe a sua desconfiança de que euseja um discípulo de Tobias e por isso mes-mo nm do3 últimos abencerrages ão condo-reirismo local.

Não ó a primeira vez que eu encontro nosescriptos do illustre confrade taes refe-reacias ao estylo do auetor genial das Quês-toes Vigantes. Da uma vez nem me foi pos-sivel dominar o riso vendo-o attribuir aogrande mestre a phrase que se tornou ceie-bre :—« palavrão, palavrão não diz quem quer,etc, > quando todos nós sabemos ter sidodo estimado Aprigio Guimarães aquelledesafogo.

Assim, o meu primeiro dever no caso éaccentuar com sinceridade que sou real-mente da escola de Tobias.

Nem eu tenho feito myaterio disto. NaMemória Histórica da Faculdade, obrinhadespretenciosa que tanto ruido fez no seumeio litterario e fora delle, expuz numa

! synthese o papel do grande sergipano naevolução intellectual do BraBÍl.

Então, assignalei o logar que me coubeno movimento, o ultimo das fileiras, o que

I não evitou a dentada a furto de alguns velhos1 decuriões com o fim de reprimirem as mi-nhas vaidades.

Pois agora tive o dissabor de verificar que, o tom despretencioso da confissão a respeito. da minha solidariedade com o sábio sergi-pano concorreu por ventura para que aoespirito investigador do sr. Josó Veríssimopassasse despercebida a circumstancia.

E, no entanto, ainda eu estou ouvindo osdecuriõe3 referidos clamarem em derredprde mim contra os meus vexns de egolatra.

Pe.rdéa-ma o afamado patrício se, nas li-nhas d'este respeitoso protesto, tiver, máogrado meu, de encontrar* resaibos do condo-reirismo lotai, porque eu me verei forçado adizer-lhe que assim confunde os pendo-dores do temperamento, os impulsos nati-vos do escriptor, o fio nervoso que entretemo liame de seus períodos, com os exaggerosda escola hugoana.

For esse erro de apreciação, e somentedevido a elle, é que suppõe o Tobias Bar-retto do periodo jurídico, o iucomparavelmestre da Academia do Recife, que se tor-nou antes de tudo excepcional pelo vigordasexpresões, o mesmo da phaee poética,inaugurada dous decennios atraz.

E foi esse vigor nas expressões ou proprie-dade nos termos o que mais seduziu a juven-tude estudiosa, quando o teuto-sergipanoapeoa dos altares os velhos manipansos daidolatria indígena.

Estou certo de que, se os novos principiossustentados por elle fossem precedidos dosvelhos narizes de cara das convenções aoa-demicas, não teriam feito caminho com umtão grande êxito. Foi por ter pensadoassim que o famoso Ibseu disse numa cartaa Georges Brandes que os novos ideaes pe-dem formas novas .

E' quo o fermento da revolução de queTobias fora portador estava na raiz do seuorganismo, nos seus instinetos de combati-vidade, e os termos de que elle usava naenunciação dos seus conceitos correspon-diam a esses mesmos instinetos.

E' possivel ter ficado no tecido dos seusperíodos o filão de poesia que lhe era con-genito, o traço imaginativo de sua intelli-

Esta primeira escavação, mais larga do gQacia Creadora, mas seria nm despaufcerioq* e profunda, poderia, com rigor, conter °

q-iatro ou cinco pessoasAeatrada, estreita e baixa, dava directa-

manto para o vacao.Uu-.a dúzia dn degráos em meia lua, en-

cavalas na pedra, ter-lho-iam tornado o ac-casso bastante fácil para um iniciado *gil epouco sujeito a vertigens.

A venUdeira difficuldade parecia ser o des-r^brir o àttihgírp mais alto; talvez tivesseme :isti lo ootroj.

A abobult interior, bastante alta para quea gonto so podesse levantar, mostrava-se uni-formemante coberta do um rebâco esverdi-jtiado, ind c»ndo a visinhinça de algum mi-n írio de cobrei cujas infiltrações impreg-nivam o bolor socular, por todas as outrasp irtes descoloiida na eterna escuridão dásçryptas.

Mas já a rainha, arranhando, cora apontado brandão, essa crostaviscosa, descobria asjuntas de uma alvenaria regular, enquadran-do um espaço mais escuro, onde a pancadado menor corpo duro tirava um som de me-til.

Esta superfície não correspondia senãomuito obliquameute á abertura da entrada.Fora preciso um verdadeiro acaso para quedous dos calhaus atirados pela rainha e porOrtiz chegassem á porta de bronze.

—Bem o vês, meu padre, os deuses estãocomnosco ! Experimenta a chave!... A fe-chadura ahi está ! Estou certa de que ellanão resistirá um segundo.

—Tn avanças mnito! disse o sacerdote,sorrindo a seu pezar d'esta confiança e desteardor juvenil.

Ma3 a prova, realmente, surtio um effeitoalém do que se poderia esperar. A chave en-trou do primeiro impulso, rodou e deu a vol-ta sob um leve esforço: o batente massiçorodou quasi silenciosamente sobre os gon-BS3S.

Era uma sala oblonga, bastante vasta, ar-redondada nas duas extremidades, inteira-msnte revestida de blocos de granito. Ne-nauina parte dos subterrâneos, excepto osdiques, mostrava um trabalho tão perfeito.Sem duvida, os antepassados do Rastem,n'uma epocha longínqua, tinham estabeleci-do alii a sua caixa-forte, a casa de seguran-çi, escondido alli os thesouros do templo.Talvez então communicasse ella cora outrasgalerias; porque parecia impossivel que aentrada actual e a descida perigosa do pegotivessem alguma vez permittido levar ao péda obra a massa dos materiaes necessários.

Esta passagem, em todo caso, acabada aconstrucção, devia ter sido cuidadosamenter.apada, porque se não lhe descobria nenhum|>JS,StO.

—«Que a tua lâmpada até o fundo allumiea aresta superior da quinta base,>—disselen-tamente Terra, repetindo 03 termos da ins-cripção.

A expsssnra das bases era pouco mais oumenos de um meio covado; a quinta so acha-va ao nivel do seu seio.

As palavras «até o fundo,» dada a formada sala, quasi uão admittiam ambigüidade.A aresta superior do ultimo bloco, estudadaminuciosamente, não revelava nenhum sig-nal, buraco ou saliência, nem sequer uma dif-ferença de colorido.

Unicamente, faltava o cimento num cora-primento de algumas linhas; mas isto tantopodia ser obra do tempo, negligencia insig-

I concluir que esse poderoso vehiculo de seuespirito denunciasse a eiva do condoreirismoque íôra apenas um incidente litterario desua juventude.

Elle próprio confessa no» Menores e L*u-cos: « As naturezas poéticas que, aliás, nãoso caracterizam somente pelo talento deversificar, têm alguma cousa da semelhanteaos meninos de ama: assim como estes fa.zem de todos os objectos objecto ds comida,levando-os á bocca, da mesma forma ellasfazem de todos os assumptos assumpto d«poesia, levando-os ao coração. Mas .devoconfessar, para prevenir qualquer engano atal respeito, que não me entreguei ao pre-sente trabalho de lyra na mão, ou com afronte cingida de hera. »

Em summa, é um erro taxar de palavrosoou condoreiro um escriptor que transmittiuá sua prosa viril o sangue das próprias veias,uos seus assomos de combatente.

Depois, as provas que o sr. José Verissi-mo exhibiu do meu condoreirismo, a seremassim definitivamente julgadas num tribu-uai de appellação, me dariam direito, a pas-1sar o diploma de condoreiro a todos os es-criptores nacionaes, inclusive o meu censor.

Nenhum realmente me poderia sacudir a

Ao contrario de inconsciente elle repre-senta o resultado de um exame rigoroso dasqualidades ingenitas do poeta.

E tanto assim é que os apreciadores incon-dicionaes de Maciel Monteiro, no Recí e,acharam deprimentes da sua estrondosanomeada os meus assertos.

Certo é quo as seguintes palavras, exaradaspor mim no prólogo, não deixam duvidas:

«O meu intuito, procurando traçar as linhasdominantes da physionomia litteraria deâíaciel Monteiro, não foi dizer como eliedeveria tar procedido no emprego de suaintelligencia privilegiada, mas expor, comfranqueza, na pequana e3phora das Bainhasaptidões, o que elle foi realmente no per-eurso da vida e o modo pelo qual desempe-nhou o seu papel de galan e namorado nascena do mundo. ,

E toda a resumida monographia não émais do que o desenvolvimento des3e tre-cho.

Do estudo sinceramente feito ao parla-mentar, do facultativo, do homem de salão,do jornalista e do poeta, resaltam antes detudo as suas tendências romanescas de me-nestrel favorito das damas.

Desde o sen parentesco de sangue com oblaudicioso d. João Tenorio, nada me pas-sou dos seus instinetos de libidinagem,refreados apenas « por um faro de ele-gancia adquirida nas altas rodas. »

E bam antes do sr. José Veríssimo terdito que, sa o poeta pernambucano houvessevivido na Idade Media, não teria passado deum troveiro «bemvindo ás castellans des-consoladas com a ausência de seus cava-lheiros, > já o desconhecido autor destas li-nhas se adiantara em dizer que elle teriasido'< um meuestrel de capa e espada, sa ho.u-ves3e nascido ao tempo dos torneios no pa-teo das vivendas medievaes, sob o olharmorno das castellans voluptuosas; > bemantes que o illustre censor tivesse procla-mado nas tubas de ouro de seu grandeprestigio que-o poeta pernambucano < nãose serviu do pouco estro que lhe deu a na-tureza > senão para exalçar os dotes damulher, já o obscuro signatário destas li-nhas dissera:

< A natureza luxuriante que foi o seumeio physico, a' aura perfumada que lheembalou suavemente o berço, as nuances dooceano, desde o verde esmeralda ao tur-turqueza, o Capibaribe com as suas riban-ceiras avelludadas, em que se debruçavamos jardins das chácaras de verão, de nadalhe serviram á musa que destinava todas assuas reservas opulentas ao frou-frou dassedas na atmosphera dos bailes e aos inci-dentes communs dos anniversariós regiosdas suas apaixonadas. »

Ha de consentir, portanto, o meu illustrecensor que eu o não deixe lançar mão dapresa como conquista sua.

Bem antes do sr. José Veríssimo dizer emtom da victoria a sua sentença definitiva, jáeu percebia nos ares os signaes de fúria dealguns comprovincianos meus, ao verem oseu idolo profanado com as irreverências dasminhas asserções.

A' sombra de ura intelligente chronis-ta que se entristeceu por lhe parecer queeu diminuíra as proporções do grandehomem, collocaram se todos os que no. Re-cife lhe formam alas, no silencio do êxtase,era todo o longo percurso de sua estradatriumphal. ;

E Castriciauo de Sousa, numa brilhanteserie de artigos, publicada num diário doRio Grande do Norte, rebatendo as preten-ções dos idolatras de Maciel Monteiro, affir-ma que o meu juizo destoa da opinião ven-cedora no Recife pelo sopro de independeu-cia que o caracteriza.

Não foi, já se vê, um inconsciente surto desinceridade que me levou a considerar o

como entendeu o meu censor, e tanto nãoexaggerei que, rjmatando o meu opusculo,disse : «Dahi poder affirmar-se que, se Ma-ciei Monteiro conseguiu apparecer diantedos posfcéros nimbado por esse halo de sym-pathia que nos faz vel-o como um persona-gem de lenda, íoi devido ás vibrantes me-lopeias qae elle soube cantar na lingua mys-teriosa das musas, aos romances

"dos seus

amores narrados por elle próprio, com emo-ção de artista,'nalgumas canções rimadas.»

E acerescentei que elle não escrevem umpoema, não deixou uma obra de fôlego, eo seu espolio da artista consta somente dealgumas jóias esparsas, què amadores pie-dosos vão disputando á caligem do tempo.

Tudo isto quer dizer que eu não subor-dinei a minha opinião aoa juízos formadosnos conciliabulos de igrejinhas vencedoras.

Mas, se isso é vardade, tambem não ó me-nos certo que não applaudo o ar desdenho-so do sr. José Veríssimo, o descaso com queelle se refere ao poeta.

Não poderia ter sido um nullo quem es-creveu o soneto—Formosa—que se tem fa-lhas, como os melhores da-íyra camoneanaos tem, ó em todo caso de uma belleza pere-grina, muito além das linhas communs noverso.

Não poderia ter sido um nullo quem sou-be dizer com verdadeiro sentimento astro-phes que alguns consideram das melhorasua liagua portugueza.

Prefiro dizer que, se não fez muito mais, esa nos nio legou um trabalho da fôlego, foipor lh'o não teram permittido o seu dila-tantismo e o seu humor bcrbulataants danamorado.

Nullo, elle não teria subido tanto, sempae alcaide, eom o sangue de bastardo nasveias, até as grimpas da sociedade am quaviveu, no meio de homens «*ue foram osmaiores do Brasil.

Os seus triumphos na vida social paten-teiara, em que pese ao meu illustre eansòr,que, se o poeta pernambucano não foi umas-pirito capaz de synthetisar o gênio de umaraça, como o prodigioso autor dos Lusíadas,foi. com certeza, uma figura primacial doseu meio, hombreando com os mais salien-tes vultos da tribuna parlamentar do Brasile desferindo na lyra alguns accordes suavesque constituem o legado precioso dura ar-tista de raça.

Recife, 21—4—906.PhAHLANTH! DA Ca&ÍAKA.

Cabboluía "Webneck— Vende-se

nas principaes drogarias e pharniaciasdesta caoital.

das e p fir asesi

OPTIMISMO

(Alphonse Karr)Sorapre o lado raíihor da? cansas enxerg«o«os...Tu te queixas de ver roseiras espinhosase eu dou graças a Dens, faliz era me«s extremos,

qie espinhos tenham rosas.

para a sepultura o seu segredo, admitti que; eminente senador, autoridade que vai ficar*nas immensas contendas do mundo não po- ainda mais expressa no próximo trabalho dedia eu acceitar, com justiça, a culpa da si- verificação de poderes, repercutindo d'ah-

II

SCIBSCIA DA VIDA

|~ stá para haver o diabo.,rua do Cabugá;

na

Góusás de hontemQuando o senado remexeu os nomes na ur~

na para o sorteio da cpmmissíío de poderes,sahiu em primeiro logar o dr. Rosa e Silva, se-gundo'nos affirmou um espirituoso telegram-ma do Diário.

Outro despacho desse mesmo órgão de ecu-saa interessantes deu-nos a bôa noticia anima-dora de que seria reconhecido em primeiro lo-gar—sempre a vanguarda !—o dr. Gonçalves.Ferreira, eleito contra os votos do dr. Sigis-mundo GonçalVcs e de seus filhos. Hontem^nóspublicamos a lista doa senadores á espera naante-sala do ãignus est entrara dos últimos es-crutinios : n. 1. Pinheiro Machado ; n. 2, Herci-lio Luz; n. 3, Cândido de Abreu; n. 4, EricoCoelho; n. 5, barão de Miracema ; n. 6, Ruy Bar-bosa ; n.7, Pedro Velho; n.8, Pedro Borges.

E o dr. Gonçalves Ferreira ?ÍI

— A catastrophe immensa e horrível de S.Francisco da. Califórnia coincide--segredosda natureza !—com o tremendo desastre de ou-

poeta pernambucano um menestrel favorito Itro Francisco, o Francisco de Assis, o Francis-' co de Assis Rosa e Silva.das damas, como não foi o embevecimentopelo meu her oe que me fez lembrar ceria ga-bolice depelintra reles attribuiãa a MacielM*nteiro. ,

Ao illustre censor que tão grande repu-gnancia sentiu a ponto de esconder o rostonas mãos para que lhe não vissem as rosasdo pudor, afigurou-se embevecimento meu

— Infortúnios de nome...ni

«RIO—Volta-se a affirmar que será nomeadoprefeito desta capital o conhecido engenheirodr. Aarão Reis. >

Quando foi aqui lavrado o decreto nomean-do o dr. Juho de Mello, ministro do interior, aescolha do substituto do dr. Pereira Passos fi-

morta de Emiliovolume do—He-encontro ao aca-uma civilização,

niticante do pedreiro, como nma risca inten-j ~ "„"";" TV,"" *~ " *"?"*?

? *^°

cionalmente deixada pelo arcbitèctó. Ld<> mea <^balko assasso esta bradanaoJÍContinúa) * contra a injustiça desses qualificativos.

primeira pedra, desde que um exame fosse da Litteratura a Maciel Monteiro, "e naquel-feito com imparcialidade nos seus escriptos. las pagiaag admiráveis lha não pareceu in-

digno fazer-lhe referencia.Da minha parco, devo affirmar que aci-

tei somente para mostrar o juizo que se fezsempre das tendências libidinosas do poetano seu meio indígena. Verdadeira ou não, aphrase tornou-se popular no Recife e istoserve ao critico de fio conduetor nas invéstigações acerca do temperamento do poeta^

Ainda que tenha sido um producto dacensura popular no intuito de lhe reprimiros impulsos de galan e namorado, ou mes-mo um frueto da jactancia do admiradorespouco escrupulosos no vezo de lhe apregoa-rem os triumphos nas campanhas de Cythe-ra, tão aíTeiçoada, foi aos gostos do poeta, aosseus foitos de conquistador, que se tornoulendária.

Frueto da vaidade de amigos-ursos, sar-casmo de alguns desafíec os, ou gabolice denamorado baboso das suas aventuras, se nãoestivesse de accordo com a reputaçãodonjuanesca do poeta, certamente não sateria tornado popular.

E se assim é, so ao certo ella é um docu-mento da psychologia de Maciel Monteiroou do seu meio, não comprehendo a razãopor que deva ser desprezada pelos críticos.

Não foi, portanto, justo o meu sensorquando attribuiu a referencia a embevecimen-to pelo meu heroe.

Se a fiz foi no intuito de mostrar o que osr. Josó Veríssimo suppoz ter dito antesde qualquer outro: — a escravisação do estro

, de Maciel Monteiro aos encantos da mulher.' Não exaggerei os dotes

, cou decidida e houve quem adiantasse cumpri-uma phrase referida no correr da um peno- j mentos ao sr.Martins de Barros.do afim de mostrar o gosto do poeta pelasgraças do vestuário feminino, pelos decitesdeixando apparecer a pelle rescendendo asaúde a pelas saies roçagantst, de seda, «que,segundo um seu disto, lhe 'fizeram callos nasmãos».

Não é razoável. Cousas muito peiores temsupportado a lettra redonda. No seu artigomesmo, o sr. José Verissimo tem um paren-thosis a respeito do verbo cantar, auto-rizando o leitor a «dar-lhe o sentido popu-lar brasileiro», que levou com certeza a pu-dicicia creoula a vestir o seu tradicionalcorpete de íreira.

Depois, a minha desculpa, se eu não en-contrasse outras mais poderejas nes pro-prios deveres da critica, estaria no facto daphrase ter adquirido cabellos brancos natradição oral do Recife, além de contar di-versas reedições na imprensa.

Bem antes de mim, Sylvio Romóro, nopiedo30 intuito de salvar do esquecimentoos nossos grande3 homens nas lettras, dodi-cou um capitulo de sua prodigiosa Historia

Do illustre preopinante mesmo, apesar deser um escriptor despreoecupado dos orna-tos da phrase, não seria impossivel descobriros empolamentos.

No seu artigo sobre aZola, inserto no primeiromens e cousas estrangeiras,so este trecho : « Todatoda uma cultura, se afundava sob a vagaalleman,— > trecho que ó parente muitopróximo do que foi apontado no corpo dedelicto do meu condoreirismo : — floretetemperado nas forjas ãa cavallaria.

No entanto, o seu estylo assemelha-se noconjuneto a ura grande barco de sua terranatal galgando com lentidão a corrente deum igarapé, ora prendendo-se na vegetaçãoaquática das margens, ora abalroando comos troncos quo descem, ora iramergindo si-lenciosamente na sombra que as lianas en-trelaçadas formam por cima da3 águas naspassagens estreitas.

E basta sobre este ponto.Hado me permittir, porém, o meu laurea-

do censor que aproveite o ensejo para re-bater outras conclusões suas a propósito demeu opusculo.

Disse o sr. Josó Veríssimo, com um certoabuso das suas prerogativas da mestre, queen afürmei ter sido Maciel Monteiro um me-

j nestrel das damas—« por um insonsciento ej irreprimível surto do sinceridade. >f Pois fique sabendo que o

IVO cambio está baixando...Qual delles ? O factor da politica do com-

mereio, na phrase de um grande estadista, oda politica do Rosa?

Ambos... E a queda do cambio do chefeé maior do que a do outro.

Toleçjramma âo Diário :« A commissSo de inquérito assignou os

pareceres reconhecendo os senadores, cujaseleiçOes não sao contestadas.

No numero delles está o dr. Gonçalves Fer-reira. >

Tellegramma do lornaú:« O dr. José Marianno apresentou contesta-

ç&o ao diploma do conselheiro Gonçalves Fer-reira. ,

Os dois orgSos officiaes estão sempre em de-saccordo...

VIdelicadamente numa de

do meu 'heróe, \ Provincia.

O Jornal avisou-nossuas gazetilhas :

«Soubemos por uma carta particular que odr. Aíf-onso Penna, presidente da Republicaelaito para oíuturo quatriennio, levando a et-feito a sua excursão ao norte do paiz, partirádo Rio de Janeiro no principio do mez de maio,visitando em primeiro logar o nosso estado.S. exc. deve chegar ata o dia 1S, sendo con-dignamente recebido pelo governo do estado.

Para a recepção ao illustre estadista está sen-ao convenientemente preparado o pa*acio dogoverno, onde o exm, sr. desembargador Sigis-mundo Gonçalves ofierecer-lhò á sumptuosobanquete um diaapós á sua chegada.

Ainda haverá em palácio, no outro dia, emhonra ao dr. AffbnsoPenna um concerto e umbailo.A direcção do concerto está confiada ao ta-lentoso maestro pernambucano Euclides Fon-seca. >O dr. Affonso Penna já fez saber a todos os

governos que não acceita recepçües, banque-tes, festas, bailes, concertos do sr. EuclidesFonseca etc, etc, e o dr. Sigismundo Gonçal-ves teima em hospedar o futuro presidente.

S. exc. naBahia vae aboletar-se em casa dodr. Carneiro da Rocha e aqui è capaz de pedir-nos agazalho.

Deixemos de graças...VII

A Província, a propósito de am roubo affir-mou :

« Sabemos que foi o dr. Santos Moreira quemsuggeriu aos srs. Loureiro Barbosa & C. e aosdeinítis negociauies prejudicados estabelece-rem o serviço de vigins, dentro ou próximo sosarmazéns de onde desappareciam mercado-iia3.»

O dr. Santos Moreira não confia muito nasrondas de sua policia...

|£stá para haver o diabo... narua do Cabugá.

¦ ¦ 9

BELL HELENA é a ultima palavraem CHARUTOS FINOS de Dannemann, fa-bricados com fumos velhos escolhidos, deuma fôrma elegantíssima, em caixas de 50,vende a 20S000 O CENTO a fabrica Luzita-na, á rua Marquez de Olinda n. 1—Recife.

Livros de talões para recibos de aluguede casa, com 100 folhas, a 1§300 róis n'A

(De Sacy)Amigos saai defeito ! Amigos obra-prima !

Se ha qnem assim os queiranem nm deseja ter, ninjusm de certo estimana amarja rida inteira.

III - '

UNS B OUTROS

(Paul Bourget)Uns homens nascem tigre, urso, lobo, ahaeal—raça nobre ou bastarda ;compengando-os, porén, uns ostros, contra o mal

nascem cães ede gaarda.Abril—190G.

E. B

f^stá para haveirua do Cabugá.

o diabo... na

FOLHINHA de porta, para 1906, es-meradamente confecoionada peTA Provincia,Preço 200 róis, uma. no escriptorio d'esta fo-

errivej dilemmaO conde Carlos de Sougre consigna em

suas memórias secretas o seguinte:—Lembro-me de uma aventura singular

que demonstra até que ponto o homem maisnormal e mais sujeito ás leis sociaes podeTer-se n'uma triste situação de passar porser um monstro.

Sem o saber, commetti um desse* actosque as pessoas medianamente honradas, muienérgica e justamente reprovam.

Ha annos enamorei-me de Mathilde Com-beverre. Uma circumstancia, apenas, ia fa-zendo naufragar um casamento que, comtoda a minha alma, desejava reàlisar. Ma-thilde não era filha dos srs de Combeverre ;estes a haviam adoptado como filha, vistouão terem tido suecessores.

Mas, nem o sr. nem a sra. de Combever-re se prestaram a dar-me explicações ácer-ca dos antecedentes de Mathilde.

Apezar de tudo isso, pedi a sua mão, queimmediatamente me foi concedida.Minha mulher, que é uma creatura encan-

tadora, deu-me tres filhos e considerava-meeu o homem mais feliz do mundo, quandoesta manhã, uma revelação singular veiolançar uma nota tristíssima em toda a mi-uha ventura. ' n

Acabava de despir-ma e estava entretidocom a leitura dos meus periódicos, quandovieram avisar-me de que um componezqueria falar-me com urgência. Fil-o entrar,e d desconhecido communicou-me que umcompanheiro seu se achava em agonia eprecisava fazer uma declaração.

No começo não liguei muita importânciaao pedido, suppoudo tratar-se de algumabrincadeira de mau gosto. Mas no fim, ven-lo que o homem insistia, resolvi aoceder atão extranho convite. Preveni-me com umrevólver, fiz-me"acompanhar de um creado,o lá fomos os tres. O desconhecido condu-zio-me atravez de uma matta, e ao entrar-mos numa esplanada, descortinei uma chou-pana.—E' aqui—disse o meu guia—Se o se-ahor quer entrar, eu e o seu creado espora-remos cá fora.

Entrei na choupana, dentro da qual ss medeparou um v9lho decrépito, extendido so-bre uma enxerga.

Um filho que velava por elle sahio dachoupana, e eu achei-me só com o velho,que me perguntou:—O senhor é o conde de Sougre ?

Respondi-lhe affirmativamente e, apósum minuto de silencio, contiauou :

•—Senhor conde, não quero morrer semlhe dar conta de um crime que pratiqueie que de um modo horrível me pesa naconseiencia. Levado pelo desejo da vingan-ça, raptei saa irmã Margarida...

Olhei aquelle homem com mais surprezaque indignação.

Não havia conhecido niinha irmã, a qualnascera durante a minha larga permanênciaem Orfox. Quando regressei á França ti-nha-se realisado já o rapto de Margarida.Todas as pesquizas haviam sido inúteis emeus pães morreram pouco depois, em con-seouencia da extranha perda de sua filha.

O velho tomou um pouco de alento econtinuou:

—Seu pai causou-me um grande damno,fazendo-me prender por um crime de rouboem que eu estava innocente. ,

Absolvido por falta de provas, fiquei,como ó de prever, deshonrado e não encon-trei outro meio de satisfazer o meu ódio, se-não sequestrando-lhe a filha.

De resto, asseguro-lhe, sr. conde, que nãofiz. o menor mal á menina.

Tive-a em meu poder até os cinco annos,depois vendi-a a boa senhora de posição, quea perfilhou.

Ante a idéa de que talvez minha irmã vi-vesse, experimentei uma emoção extrema-mente profunda.—Prosiga—disse eu ao moribundo. Diga-me se minha irmã vive, e onde está, e per-doar-lhe-ei o seu crime.

Está seguro disso, sr. conde?... Com-prehendo que devo falar... mas receio...porque se trata de uma cousa horrível... es-pantosa.-..

Fale!... exclamei, possuído de indescripti-vel agitação.

—Não me atrevo...—Fale, se quer que lhe perdoe !O velho fez um supremo esEorço e, em voz

baixa, murmurou:—Está em sua casa e é sua esposa !E acto continuo perdeu os sentidos, sem

voltar a articular urna palavra.IH

Desde aquelle dia, a vida tornou-se paramim um inferno, apezar da minha innocen-cia. Não me pode ser lançada em cara a me-nor falta contra as leis sociaes e todaviacommetti involuntariamente um acto repro-vado, com justiça, por todas as consciênciashonradas.

E o peior do caso ó que o facto ó irrepa-ravel. Tenho filhos formosos e sãos,aos quaesaguarda um brilhante futuro.

Seria nma indignidade fazei-os padecerpor um erro que, de certo modo, constituoo erro de sua existência. E que direito meassiste de destruir a felicidade de uma mu-lher tão bôa, tão generosa como ó a minha?

Isso seria impossivel, infame, ignóbil. Etodavia...

IVHa mais de sete annos que o velho morí-

bundo da choupana me fez a sua formidávelconfissão, e jamais deixei de pensar que umatal revelação devia ficar em meu poder comoum segredo.

Trata-se de um desses casos, felizmentemuito raros, era que as mais razoáveis leis,ainda as mais justas, não podem ser applica-das.

A confissão, tanto sob o ponto de vista deminha familia, como sob o ponto de vistasocial—não poderia deixar de causar gra-vissimos desastres.

Não tenho tido mais remédio senão rteo-lher-me honrada e lealmente ao mais abso-luto silencio.

Custou-me um trabalho enorme durantemuitos mezes.

Mas depois o habito recobrou os seus fo-ros e o sentimento da minha completa irrea-ponsabilidade íoi r-enetrantlo cada vez commais força em minh'alma.

E como adquiri o convencimento de que o' homem da choupana havia levado comsigo

tuação absurda em que o cego destino mecollocou contra minha vontads e contra aminha consciência.

J. H. Rosot.'sfcá para haver o diabo... na

rua do Cabugá.Declara-se para os devidos effeitos que o

antigo e conhecido Armazém das ListrasAzues não tem nesta praça filiaes de igualnome. Faz-se esta declaração, porque as fa-zendas do Listras Azues são inconfundíveiscom as de qualquer outro, por serem vendi-das por preços baratissimos.

)ferna com&éiaHa muito quem padeça e esconda, earergonhado,Para que ss não saiba, a lagrima dorida...Quem ao ru!go se mostre alegre e de«cuidado,E seja, no entratante, um reprobo da vid3.Quem siata, a todo o inatante, a* magua indefi»ida,A magua assnstadora a que anda acorrentadoB iiga qne este mundo * a terra promettidaCom qme sempre sonkou... sem nunca ter sonhaio.Outros passam a vida a. sombra áa ventnraS limulam, no rosto, um desespsro infinde, •Temendo da des jraça A torra aoite escHra...E, per isso, não mais na Tista «onfiando,Se tejo alguém chorar—penso que esti «orrinde,Se Tejo algmeu sorrir—psnso que esti choranie.

em todas as manifestações activas da pólitUca nacional.

No momento actual s. -exc. constitue,nessa 'politica, a maior força. A garantia doexercicio dessa força está nos mesmos ele-

.mentos por virtude des quaes s. exc. adqui-rio-a : a sua abnegação, contrastando com

iuin prurido intenso do ambições desmédi-das, a consciência nítida das suas responsa-bilidades no novo regimen, o seu grandepatriotismo.

Reeife.

Meotes Maktins.

)stá para haver o diabo... narua do Cabugá.

GOSOOO nm milheiro dè charutos POM-BALINOS, o melhor charuto de Danne-mann, para 100 rs. que vem ao mercado, ven-de a fabrica Luzitaua, á rua Marquez deOlinda n. 1.—Recife.

Affirmativas e opiniõesNarra o correspondente no Rio da Platéa

de S. Paulo:€ Ouvi o seguinte, a um político que não

ó colligado :—A noticia tem fundamento. O Penna,

que ultimamente havia pensado em dar apasta a um official de marinha, seutiu-seembaraçado com a escolha, diante dos mui-tos candidatos que seus amigos apresentam.Comprehende-se ò embaraço. S. exc. re-ceiou que de ahi surgissem os primeiros des-contentamentos entre certos politicos, jánão fallandp nas formações de "grupos

que ocaso podia provocar na marinha. Resolveuentão chamar um civil. Resolvido a isso,achou que seria excellente nomeação a doseu velho companheiro, o conselheiro Car-neiro da Rocha, que não é candidato deninguém, que nunca sonhou ser ministro naRepublica, mas que o pode ser com reaesvantagens para o paiz, dispondo como dis-põe de admirável competência para o cargo,que por duas vezes exereeu com brilho notavel.

— Mas o facto de ser monarchista..._— Não quer dizer nada. Diziam tambem

todos que o Rio' Branco o era, que o era oD. Carlos Balthazar da Silveira... Pôde serque o conselheiro Carneiro da Rocha nãoseja o ministro da marinha, porque recuse oconvite ou porque o Penna, attendendo áopposição levantada contra a escolha, deliadesista. O que lhe posso assegurar é quepor ora, o egeolhido é elle. Quanto a essahistoria de monarchismo, affirmo-lhe quenão preoecupa o futuro presidente. Estáelle resolvido a utilisar-se dos excellentesserviços de muitos homens do império queaté hoje não acceitaram a Republica.

XO sr. dr. Nilo Peçanha, após a sna visita

a Bello Horisonte, disses ser aquella cidadeuma excellente capital para o Brasil,

XNa reunião de politicos, realisada a 11 do

corrente, á noite, na casa do senador Pinhei-ro Machado, o general Francisco Glyceriofoi consagrado leader da situação politicadominante.

XO senader Pinheiro Machado, de accordo

com os chefes das bancadas, apressará o re-conhecimento de poderes do futuro con-gresso, de modo a abrir-se a sessão legisla-tiva em 3 de maio, a fim de se tratar doconvênio cafeeiro.

N*s rodas políticas diz-se què os brindesproferidos no banquete em casa do senadorPinheiro Machado traduzem o solemne pactoda politica do futuro quatriennio. *

XO Paiz assegura que o dr. Affonso Penna,

no regresso de saa visita aos estados donorte, visitará o perto de Santos.

XA Tribuna, em editorial, dando as boas

vindas ao senador Pinheiro Machado, dizque este illustre político, ao ser discutidano Congresso a questão da valorisação docafé, agirá de accordo com o pensamentodo futuro governo da Republica e de seusamigos politicos, os quaes estão em absolu-ta harmonia de vistas para a solução desseproblema de tanta magnitude, com o qualestão envolvidos os grandes interesses ua-cionaes.

Conclue o articulista que, sendo o dr.Pinheiro Machado destituído de qualquerambição e de outro interesse que não seja ode bem servir ao seu paiz e á Republica, s.exc. uão entra nesta questão de tanta res-ponsabilidade com animo prevenido, espe-rando auxiliar aquelles qué têm rnaiore3responsabilidades no futuro e quo vêm comapprehensão patriótica o perigo em que seacham a agricultura e a industria do nossopaiz.

Em outro artigo, sob o titulo Nova, cam-panha, publicado na primeira columna, ATribuna põe em destaque os serviços pres-tados pelo general Pinheiro Machado paraa dignificação da nossa Pátria, e a posiçãopor elle assumida agora, vindo bater-se pelavictoria do mais bello dos programmas, queó a defesa da producç&o nacional, posiçãoessa que dá um realce novo á sua poderosaindividualidade.

Aquelle jornal salienta ainda o prestigiodo commando do senador rio-grandeuso ediz que a nação inteira deve compreher-dero sacrifício que essa investidora representa,o grande peso que, na phrase do sr. generalGlycerio, essa cruz contém, quando cáo so-bre um peito do valor do de Pinheiro Ma-chado.

O dr. Nilo Peçanha pretende visitar o go-vernador do estado da Bahia, com o qualtratará sobre questões econômicas de inte-resse geral e dependentes da administraçãodaquelle estado.

XA Noticia, tratando do brinde proferido

pelo dr. Ndo Peçanha em saudação ao se-nador Pinheiro Machado, o leader da poli-tica nacional, diz que «esta é uma investi-dura que aliá3 não crêa mas consagra func-ções, sem duvida alguma, já exercidas peloeminente senador.-

O mesmo jornal, oecupando-se ainda des. exc, escreveu:

Os seus conselhos, a sua razão calma, oprestigio da sua autoridade largamente as-sentado na basa do mais notável desprendi-mento, ha muito tempo já que eram recla-mades como um indispensável concursopelos que têm responsabilidades maioresnos destinos nacionaes, muito antes mesmode dar-se uma fôrma de aggremiação parti-daria ao caso restricto da escolha do chefeda Nação.

Por isso mesmo talvez cs proprio3 ele-mentos que não viam nessa colligação, paraum fim transitório, as seguranças de umaorganisação politica definitiva, jamais pu-;zeram em duvida a immensa autoridade do

Hstá para haver o diabo... narua do Cabugá.

A economia de alguns reaes pode perdervossa família, que definha aqui, ao passo queno Hotel Motta em poucos dias tel-a-eis sal-va.

Comtigo, assim, nunea cu podesse um diaSeparar-me... Jamais um só iHstanteDeixasse de gosar essa harmoniaEo calor do tea seiu palpitante.R'nna calma e serena phantasia,Entre nm perlune casto e penetranteVi-t«... e o teu lábio para mim sorriaTãe bello e paro, misha doce aaante JNa walsa, quanta vida e amor e qsantaTernura havia em teu olhar de santaE em tea gesto, formoso cherubin...Vi-te-.-.. • nunca hei de te esquecer, senhora:—Coao de ti me lembro de hora em hora.Assiie podasse, te lembrar de miia IReciíe, 00«.

Andes PEaBiaxDA Costaò¦ £stá para haver o diabo... narua do Cabugá.

¦ wm*m*m^*êà***Í 1 PJMCBSB—m—m-mm^—í-*m—Quaes são as qualidades milagrosamentete curativas de Garanhuns?

—As comidas sadias no Hotel Motta, §;agua e o clima.

O eterivão de casamentos sr. GermanoMotta, que funcciona nos districtos do Re-cife, Santo Antonio, S. Josó e Afogados, aífi«xou na repartição do registro á rua do Impe-rador n. 81, 1.° andar, editaes de proclamasios seguintes contrahentes:

Segunda publicação — João Samuel Maia,residente no districto da Boa-Vista, e diAnna dos Santos Leal, residente no districtode Santo Antonio, solteiros e naturaes desteestado.

Francisco de Souza Costa, residente nodistricto da Boa-Vista, e d.,Virgínia Carmeljlita de Figueirôa Faria, residente no distri*cto de S. José, solteiros e naturaes desteestado.

Primeira públieação—Cyrillo Pita de Car-valho, solteiro, natural da Parahyba, e daHeroilia Baptista Ferreira Cabral, viuvr,natural deste estado, residentes no districtode Santo Antonio.

O escrivão de casamentos sr. Alfredo Sari3tos, que funcciona nos districtos da Boa'*Vista, Graça, Poço e Várzea, affixou na re*partição do registro, á rua do Imperador n.54, 1.» andar, editaes de proclamas dos se-guintes contrahentes:

Segunda publicação — Bacharel ClimacoXavier Pereira da Cunha, residente na PaSjrahyba e d. Adalgisa Duarte Ribeiso, res,rgdente no districto da Graça, solteiros»

João Samuel Maia-, residente no districtoda Boa-Tista, e d. Anna dos Santos . Lealjresidente no districto de Santo Antonio,solteiros.

Elysio Rodrigues de Miranda Franco, boWteiro, residente no districto da Boa-Vista, ed. Aro oi ia Rob°rto da Costa, viuva, residen*te no districto da Graça.

Francisco de Souza Costa, residente EOdistricto da Boa-Vista, e d. Virgínia CarmwJlita Figueirôa Faria, residente no districtode S. Josó, solteiros.

Primeira publicação — João Josó das Vii-gens e d. Josepha Maria do Espirito Santo,solteiros e residentes no districto da Graçp|

Paulino Julião de Souza o d. Julia Mariada Silvfiira, solteiros e residentes no distrigcto da Graça.

As linhas do telegrapho nacional hontemfunecionaram bem.

A'noute achavam-se retidos na reparti-cã* contrai dos telegraphos os seguintesdespachosí

Do Rio Grande para Said ; de Pesqueirapara Augusto, Florentina n. 6 ; de Beleraum aviso para Antonio Barbosa.

^stá para haver o diabo... narua do Cabugá.

O Hotel Motta vantajosamente conhecidoestá habilitado a fazer commodos a qualquejffamilia por grande a exigente qne sejaj'

FABBIGA LUSITANA ar-tigos para fumantes e perfumarias fi- /nas, rua Marquez de Olinda n. 1—lie-ci£e.'

'

PUBLICAÇÕES SOLICITADA^£Sem responsabilidade ou Solidariedade ^da

redácçio)

Salve ! 22 de abril do 1906!Vamos hoje áé 7 horas da noite a casa

do nosso amiguinho Aristóteles CordeiroCoutinho apertar a cerveja que elle noaprometteu.

Parece que a noite ha um arrasta-pé.Não vá para o Pina com medo das despa-

zas.Até a noite.

A troça de Dcmirring.

Salve 22—4—906A' minha irmã e comadre Molu abraça pe-«

lo dia de hoje, seu irmãoRaymundo,

Salve o dia 22 de abrilDa mais uma primavera por contar 2ú anj*

nos d. Julieta Esther Correia; felicita,

________ Si A. Pi

ProlíaçasAVE 22 DB AlUIIi DS 1906

A' minhapredilecta amiga d. Maria Luizados Santos, esposa do iílustra sr. MigutlMathias dos Saitos, cumprimento e apresen-to com o coração nas mãos minhas sincorf sfelicitações peio seu anniversario nataliciohoje.

Salve 22 de abril.Rita de Cássia R. Guimarães.

Ave á 22 de abril de 1906Maria Luiza dos Santos

E' cheia de júbilo que envio a minha ex-trefoaecida filha Ncuem, as minhas cordiatsfelicitações pelo dia de hoja e congratule-me com o meu bom gearo Miguel Mathi? sdos Santos pela satisfação de que dave f oachar possuído no dia do natalicio de suaquerida esposa.

Maria de Paula Carneiro.

Dr. Carlos BeccariçMíeéieo veterinário

' Ex-delegado veterinário da InspectoriaJ Geral de Hygiene do Rio do Janeiro, recen-

temente chegado a esta capital.¦ Especialidades: trntamento de callos doscodos dos cavallos, Esponjas velhas sem fo-go e manqueiras antigas; Febre vitellar(vulgo parto á cabaça das vaccas); Vaccascom garrotilhos eccrofniosos.

Tambem evita a esterilidade das vaccas,garantindo 80 e/o no tratamento.

Pode ser encontrado na rua Thomé deSouza n. 2, hotel dos Viajantes, Lingueta;

3@

m

m

:

:.&-¦ '¦ -X< 'ií. ¦ '.'".' -.- ..•i-,......

-y

2'j^m1 •*%<ü

roviiLCia D oram 99 âe Abril'NJ

90

- . ' AÍSS ~~ ¦ l; Glinica-môdiGO-cirurgict

Domingos Coolho retirando-se para a .hu-1 ^top». a tratar de saa saudo o a negocio doSua casa commercial deixa como sons prccu-xadores 1.» o sr. João Raposo de Souza, 2-° j\y sr. João Ramos e o 3.° o sr. Joaquim Fer- {reira de Oliveira Cunha e de seus negócios jparticulares o sr. major Antônio Francisco jCordeiro de Mello.

8!C«s!S!aB3a5as<R^^:.-VCT^iv&?3!ffi^sí;v_sí«;c\T^

'íi.--'

B DEMoléstias dc

DOs ollios

my*Uò eMedico adjunto da clinica

iweiiar_.. de olhos do

. . j haspital Pedro II, ex-interno do hospital deLoja d.0 Coelho fSanta Isabel, na Bahia, das clinicas: de mo-

Domingos Coelho, seguindo para a Euro-jlestias dos olhos do dr. Ribeiro dos Santos e

pa a compras para sua casa, despede-se do ! cirúrgica do dr. Lydio de Mesquita.suas innumeras freguezias e bons amigos of- ,ierecendo a todos seus prestimos em Paris, I Consultório: Rua ísova n 1J, i. anoar.

Consultas todos os dias de 1 as 4 horas üatarde.

ma do Paradis n. 50.Agradecimento «^c»r

Feridos pelo cruel golpe que nos veio en-lutar a alma abrir um vacno irreparável emnossas iamilias com a morte da nossa idola-v Opusculõ.ém írancez porç

ia lida na Academia de

Paíiiogôiiia de Morpliéa:lrA. Brinton,

trada esposa, filha, MARIA COELHO DASILVA. MENDES, vimos hyppthecár a nos-sa gratidão ás pessoas de nossa, amisade quenos auxiliaram n'aquello doloroso transe; aosdistinctos facultativos drs. Alfredo Oosta,Oscar Coutinho e Antônio Castro, pelo in-teresse que tomaram e pontualidade comque compareceram ; as pessoas que nos en-viarara telegrammas, cartas e cartões de con-dolencias; as que compareceram ao enterroo missas do 7.° dis.; a imprensa local pelasreferencias feitas á extineta ; ao coronel Jo-só Joaquim do Aguiar commandante do 27.°batalhão por tor gentilmente mandado a ma-sica do mesmo batalhão tocar nas missas ; fi-nalmente a todos agradecemos de coração.

Recife, 18 da abril de 1906.Antônio Ribeiro da Sonsa Mendes.Estcvam Laurinão Coelho ãa Silva.

comuraarasmor.- .--dicina de Paris sobre dous princípios tóxicosdescobertos na morphéa pilo autor. iNovaconcepção etiologiea resultando nova oneu-tação therapeutica.

A' venda na Livraria Franceza ü est;de (preço 2S000)

Dr. Ladisláu Cavalcanti, medico e opera-!jdor, tendo fixado ro tidenciâ em Caruaru,\ á rua Coronel Porto n. 42, offerece seus ser-

viços médicos ao publico, aceeitapdo cha-mados para dentro e fora do' municipio.

Sementes de ManiçobaMeado de Sá Barretto Sampaio, ha seis

annos quo faz grandes plantações de mani-çoba tendo começado a extracção da borra-cha. com resultado satisfactorio. .

Offerece sementes do searnaniçobal á doismil reis o kilo, nesta cidade árua de S. Jor-go n. 130 e no seu engenho Roçadinho esta-ção de Cãtenda municipio deJPalmares.

Ao lÉemla M Pire MnnizSoffrendo de um terrival iacommodo n&s

pernas, ha mais de um anno e sendo balda-dos todos os remédios que applicayá; procu-rei a pessoa que trata á rua Padre Muaiz n.

Bloycleís para senhora \. Gratifica-se generosamente a quem der .

J informações Certas á rua Coronel Suassuna .i n. 17 de unia qüe roubaram por meio de caa- i

vo falsa, do sabbado para o domingo ae car- inaval, na Mangabeiràdô Cima, cuiabieycia-ta com a marca Hartford com os pneumati-cos novos e teda em estado de conservação.

le e mui-

eus s

, cida-

Os Gregos

Ao commercioVonde-se ou arrenda-se para negocio, o

melhor prédio da praça do Commercio emPáo d'Alho, onde são estabelecidos os sr3. J.Vieira & C; a tratar no Recife com Santosda Figueira & Ó. cu u'aquella cidade comJúlio de Oarvalho.

Declaro que vendi ao sr. Genuíno Clau-dino da Silva, livre e desembaraçada da

âualquer onns, a minha carvoaria sita á rua

e Marcilio Dias n. 3 e quem se julgar cre-dor queira apresentar-se no praso de tresdias.

Recife, 20 de abril de 1906.Pimentel & C.

Confirmo.Genuiuo Clauãino da Silva.

?

- <oo>mw:ís:r~ ~¦3a

Fernandes Nunes & C, J. Rufino Fon-^eca & C, Ramiro M. Costa & Filhos, Fre--derico & C, Andrade Maia & 0., Fonseca-ííunes & C, Albino Campos & limão, Pai-va Ferreira & C, Nunes Fonseca & C. Mar-

,*ins & Rodrigues, Andrade Costa &C, Bra-ga Sá & C. e Leon Munier, cônsul da Fran-

' ça, sinceramente peualisados com a ines-perada morte do seu inolvidavel amigoGASTON LUCIENMAFFEY, operoso so-cio da respeitável o conceituada firma dePariz, O. Dieckmann & C, convidam pelopresente ás pessoas de suas relações de ami-xade e ás do saudoso extineto, bem assimiá distineta colônia franceza domiciliada nes-• ta cidade, a assistirem aos suffragios fune-„bres que pelo seu eterno descanço mandamcelebrar na egreja da Santa Cruz, segunda-^eira, 23 do corrente pelas 8 horas da ma-nhã, em commemoração ao sétimo dia do

( sen infausto fallecimento, manifestando-segratos aos que se dignarem de compareceraos referidos actos de verdadeira religião e

© caridade.Haverá salva para cartões e ura bond es-

pecial á disposição dos convidados, na rua- do Livramento ás 7 e meia horas da ma-jnhã.

Recife, 19 de março de 1906.

Perdeu-se hontem, cahido d'um carro notrajecto das ruas do Paysandú, Viscondede Goyanna, Santa Cruz e Aragão, até oestabelecimento hydrotherapicó do dr. Sil-va Ferreira, um casaco de cachemira côr dehavana claro, pregueado a cordéon tendo go-Ia e punhos bordados.

Quem eneontron o referido casaco, queren-do restituil-o, poderá leval-o a rua do Pay-sandü n. 19 que será generosamente grati-ficado.

i il.UI"! thm-9 IS1 ¦ i" " ¦¦¦'¦¦¦ -

ALUGA-SEÀ chácara n. 49 á estrada da Ponte

cL'Uchôa ; a tratar na casa n. 26, de-fronte da estação da Torre.

___ ll 33 II U I Cr- "¦ ¦'¦' ¦-i...i ¦

Gottas Salvadorasdas Parturientes

Poderoso medicamento para preparar otrabalho do parto, ajudal-o no momento,prevenir as funestas conseqüências de umamá posição do feto, e finalmente, para favo-racer o angmento do leite.

PREPARADO PELODr. Van der Laan

PORTO-ALEGREDeposito em Pernambuco

30 Rua Marquez de Olinrla 30

Francisco Manoel ia Silva

Chama-se a attenção do pu-blico em geral

Na rua Padre Muniz, n. 3,1.° andar, frentedo mercado de S. José. no correr da Fa-brica Laíayette, tem uma pessoa que res-tabelece doentes do pulmão, em qualquerestado de adiantamento; ásthmaücp, aindamesmo que seja antiquissimo; erysipela; fe-bre de qualquer qualidade e sem applicaçãodo quinino ; câmaras de sangue; utero ; rheu-matismo, ainda mesmo antigo ; gonorrhéa;tuberculose; grippe; figado; baço e qual-quer outra moléstia; esta pessoa tem trata-do aqui na capital e em seus arrabaldes maisde trezentas pessoas.

Recife, 17 de julho deJL905., ,

LipÉião ei bolsas para senlioraDe setim com lantejoulas ude 15$000 por

10Idem chagrin de 5$, 6S e 8$000 a 38, 4§

De pellica com pedras de 12§ por 6$000.Carteiras de 8S, G§, 5§ e 4S a 6S, 5S, á§

e 3S000.cfâa &íoríâa

Rua Duque de Caxias n. 103

Madame JouteuxMODISTA DE PABIS

2—Rua. da Imperatriz—21.° andar

Acabando de receber de Paris boas novi-dades em palhas, flores e enfeites convidasua distineta freguezia a visital-a: garanteque ficará, como sempre, encantada do chiedas foiirnitures e da façon.

Concerto da chapéos velhos.Preço3 redusidissimos.

Madame Broca- COSTUREIRA FRANCEZA

Está as ordeus da sua antiga freguezia, na

2, 1: autor

3, 1.° andar, e esta pessoa, com 03 seus me-dicamentos, restabeleceu-me em menos deum mez. Portanto venho do intimo d'almaagradecer a tão distineto cavalheiro.

Recife, õ de abril d.è 1906;Heliodoro de Azevedo.

wUm attestaôo honroso e pe• recosiepiaJSTão posso deixar de agradecer á pessoa

que trata á rua Padre Muniz n. 3, 1.° andar,'o modo porque tratou-me do diabelis que a3 annos sofrria, e tendo usado de muitos re-médios applicadòs pela medicina, e rigorosadieta, não foi possível debellar. a moléstia ecom seis garrafas do preparado quo s. s. ap-plicou-me, hoje, graças á Providencia, acho-me completamente curado.

Manoel ãa Eoclia Ferraz d'Azevedo.Engenho «Sèrfàrk»; 17 de fevereiro de1306.

loravam Morpheu, o deus dosomno. Se ha um homem a quem deveriamerigir uma estatua, ó ao pharmaceutico Foi-let. O emprego dc xarope Follet, na dosede uma ou 2 colheres, das de sopa é quantobasta, na verdade, para dar muitas horasde socego, de somno e bem estar, e paracalmarem poucos-minutos as dores pormai3 intoleráveis qne sejam. Eis porqueaconselhamos ás pessoas que não poden dor-ruir ou que soffrem de qualquer dôr forteseja qual for a causa, que tomem XaropeFollet.

As pessoas adultas podem tomor até 3colheres," das da sopa, por 24 horas, sem omenor inconveniente Para as creanças,bastam 3 colheres, das de chá. Beb8-se umgole d'agua por cima de cada colher de ra-rope para tirar o gosto nm pouco acre quedeixa na bocca. A' veada em todas phar-macias. Deposito geral: rua Jacob, n. I9,Pariz.

e moveis de luxo, objectos de aitos outros artigos taes como:

BIPORTANTISSLMA. mobilia franceza estofada de pelúcia de seda salrnon,matisadacom ftorões bordados a seda e ouro, obra da conceituada «Mai-

son Krieger», de ParisPRIMOROSO dunkerque de palissandre, systema Buli, com cliapa de pedra

mármore, incrustações enrbois-rose e guarnecido de bronze douradoANTIGUISSLMUpar de jarrões Japonezes, medindo 70 centímetros de alturaESCULTUBAL estatueta de mármore de Garrara representando «Venus» '

ELEGANTE mobilia braça para gabinete, envernisada de verde.YARIAD A mobilia iugleza, esmaltada do brauco com 16 poças

DIVERSOS biombos de fantasiaDELICADA lâmpada á álcool, nickeladae com globo de crystal lapidado

EORTE piano do conhecido fabricante «Pleyel»VARIADO sortimento de plantas em latas

SOLIDO e novo cabriolet americano de 4 rodas com arreios para 2 animaesBONITAS vacas de raça tourina e ingleza, cavallos, Girico, car-

neiro. etc. etc etc-

Just r eceiveã:"Wkit.cJ Damask ta-. .. i ble clotks size 54

^^^s^^ X54 eai^b special

for 5 oclockteasoc 4S000 cack .specialUne.

Au Paradis des dames.

88—Sua Barão fia Yicíoria—89fcãoxO

MEDICOEspecialista em syphilis e em moléstias do

coração; pulmão e estômago.Gòriraltas de 10 1/2 á 1 Vai- ,_ ., _Con.-üitorio á rua do Crespo n. \í, L. an-

daResidenciaandar.

á rua do Hospicio n. 20, 1.

i

^WÊ, mu £^i'-•^--"i t£31L%J

rp indosiamarCompra-se oualquer quantidade na Dro-

garia Silva n. 30, rua ^Marquez de Olinda.

HôDKBopãíMado dr. Sabino jiSlnhecida no estado : usae a homoBopafchia dodr. Sabino e sempre ficareis curados.

Edm. Dantesengenheiro com pratica de 17 annos, en-

carrega-se de levantamentos de plantas enivelamentos, demarcações, divisões e ou-tros trabalhos de sua profissão.

Encontra-se no escriptorio rua das Cru-e s n. 32—1.° andar.

Rna ia ImBeratnzjLE' (ê admirar tão

preparadoposo

Illm. Sr.A efficacia do vosso medicamento para

hemorrhagia ó uin facto ¦ provado, n'umapessoa de minha familia, já desanimada pelamoléstia, com o uso do medicamento n. 120,o mal foi debellado de uma maneira surpre-hendente. Aos que soffrem de tal incommo-do, aconselho, com segurança, procurar res-tabelecer a sua saude, do que dou o meutestemunho em abono da verdade.

Agradecendo á' pessoa que cura á rua doPadre Muniz n. 3, 1.° andar, hypotheco omeu eterno reconhecimento, desejando-lheprosperidades no caminho que encetou, deser ntil a humanidade, affectuoso e liberalaos que imploram o seu valioso prestigio.

(Olinda), Rua 13 de Maio, n. 23.Em 26 de janeiro de 1906.

Joaquim Velloso ãa Silveira Lopes.-9

lula pratica de inglezMr. Edward Owen Williams leccíona pra-

ticamente a lingua ingleza, pelos methodosmai3 vantajosos no curso nocturno do sr.Olympio Galvão, á rua da Palma n. 71 1.°andar, do 7 ás 9 horas da noute, nas quar-tas e sabbados: -„

Preço . . . ., 10S000Pagamento adiantado.

MEDICO S OPUKABOP.Ex-interno cios hospitaes : S. João Bap-

tista de ÍTicihercy, Brigada Policial, Mari-nha e Escola Correccional Quinze de No-vembro de Rio do Janeiro.

Consultório Rua Duque de Caxias, 60—de 1 ás 3 horas, da tardo.

Residência, rua Coronel Suassuna n. 144.Chamados por-escripto

FÜBÕP1SÍLÉIR0Excellente alimento para creanças e con-

valescentes, conforme attestam os illustresclínicos d'esta cidade, substituindo a mai-sena com grande vantagem.

Vende-se em grosso em todo3 os armazénsde estiva e a.retalho na3 principaes mercea-ias e pharmacias

(Escriptorio, rua do Bom Jesus n. 61, armazém)Ausorisado pela Exma. Sra, D. Anna Rótoü que se destina a Europa

para tratar da educação de seus Filhos.Quarta-feira, 25 de abril

A'S 11 HOEAS EM PONTONopalacete azul á Estrada ãa Ponte à"Uchoa n. 28, em frente ao , bo-

aueirão ãa ponte ãa Torre, a 3 minutos ão ponto terminal ãa linhaãe bonães ãe Fernandes Vieira.Todos os moveis e mais objectos ahi existentes conforme o se-

guinte :. €^Jc^t~ir^f^-1i-e€y€3rQ

DR. EPIPKMIO SAMPAIOMEDICO E PARTEIRO

Substituto de'clinica medica do hospitalPedro ii.

Especialidades —febres, syphilis e moles-tia do creanças.

Encarrega-se- do tratamentopelo systema dosimetrico.

Consultório e residência— rua.triz n. 30, 1." andar.

Consultas das 12 ás 2 horas du.tarde-

de doentes

da Impera-

*%*»%***>*<j*-cvr»*-

1.

-sea saotJl!)BFutilBSOS

Ao illustre cidadão que cura á rua PadreMuniz n. 3, 1.° andar

E' com satisfação e do intimo d'alma, quevenho pela imprensa agradecer-vos ama-ravilhosa cura, feita em minha íiiha Zulmi-ra Tolentina Fernandes da Silva, com osvossos milagrosos preparados ns. 8, 4 e 137,a qual soffria de tuberculose pulmonar, cujamoléstia ia-lhe minando a existência. Aosque soffrem de tão terrível mal, aconselhoque dirijarn-seá rua Padre Muniz n. 3,1° an-dar, que encontrarão alli vio para os seus sof-frimentos. Moro e resido em Fernandinho,2.° districto de S. José, e sou operário daõfficina de ferreiro, da companhia do gaz.

Reciíe, 29 de janeiro de 1908.João Baptista. Fernandes ãa Silva.

Dr. Hortencio de Azevedo

Armagillo de LoyolaCirurgião-dentista

formado pela faculdade db mbdicuta daBahia e pelo post-graduates

SCHOOL DE pihla.delphia(U. S. A.)«*IÍEH»*t*.*»M——

De volta de sua viagem a America do Kor-te onde diplomou-se pelo Post-GraduateSchool de Philadelphia, e foi auxiliar de cli-nica dos notáveis dentistas drs. John, (tra-balhos a porcelana)

"Wiiliam Marsh, (aurifi.-cações) Robert Seymour, (chapas a ouro,alumínio, metal fusível e vulcanite) e FredPeezo, (coroas e Bridge-"Work) ; tem o seugabinete á rua da Imperatriz n. 32, 1.° andar—onde dá consultas das 9 da manhã ás õ datarde.Especialidade :

Coroas e Brised-Wkor

m

IVIez de maria.—Xa Livraria Contempo-ranea, rua Primeiro de Março n. 2, junto aoarco de Santo Antônio, já se. acham áven-da os livrinhos ds 'piedade

para o mez demaio : O Isíovo M-;z de Maria, Flores á Maria,A Alma aos dós de Maria, A Tríplice devo-ção de Jesus, Maria, Josó, isto é, os tros me-zes de junho, maio e março, HorasMarisnase muitas outras obrinhas novas de devoção.

«mi «»~-gttsm-

Quantas pessoas

S. Sebastião dodo Rospital Pe-

Ex-interno do hospitalRio de Janeiro. Medicodro TI.

Residência—Rua Augusta n. 214.Chamados a qualquar hora por escripto

5. 16. 17. 88. 1

9. 110. 6G11. 1012. 1413. 1014. 11lõ. 10316. 2717. 918. 2019. 6320. 13

E21. 122. 123. 124. 125. 126. 127.^ 128. i

CHÁCARA (11 H.)Lote de varões de ferro para par-

reiral e outros para diversosmisteres.

Lote de telhas de zinco de diffe-rentes tamanhos.

Lote de madeira trabalhada, cabi-des, grades, bandeiras etc.

Lote de madeira nova, 3 traves, õtoros e 4 taboas. ,

JARDIM (11 H. 10 M.)Lote trem de jaedim com IS peças.Carrinho de mão. \Aguadores de Flandres. ;

•Lote de coehes, tinas bacias etc.

10 peças.Bacia grande pintada.Latas com Begonias.

.31101.102.103.104.105.106.107.

108.109.110.111.112.

113.

AvisoLombard encarrega-se de qualquer rraba.-

lho de marcenaria e carpina dos mais .sim-

pies até os mais modernos com es{.eciali da-des para armações, egrejas, cluilets, mol^-lias,, modernas e antigas.

Chamados no armazém do sr. J-oão Abran-tss, rua do Bom Jesus n. 58, ca na sua. re-sidencia á rua Imperial n. 19.

114.

taprimiConcerta-se espelhos, doura-se e

aço,Pateo de S. Pedro n. 16

bota-se

PALMARESConsultório mecücc-cirurgico j

O dr. A. Ferreira da Costa Lima participaaos seus amigos e clientes que mudou a suaresidência para o alto da estação, antigachácara do coronel Franca, onde continuaa disposição dos que necessitarem dos seusrecursos profissionaes. Attende a chamadospara qualquer distancia.í&'Operações e tratamento de senhoras me-diante ajuste prévio.

AGRADECIMENTOManoel Gregorio da Paixão achando-se

bastante enfermo desde o dia 24 â,e outubrodo anno findo e vindo a se restabelecer nodia 24 dezembro próximo passado, vem pormeio deste agradecer ao sr. capitão JeremiasPalma de Lima, morador á rua Padre Mu-niz n. 3, 1 andar, os medicamentos que meforneceu e com os quaes me acho bom.

Recife, 31—1—906. -Manoel Gregorio ãa Paixão.

Residência Pateo do Mercado n. 23.

0 homem fla m Padre MnnizAchando-me seriamente doente, soffrendo

de febre, dôr de cabeça, frios, dores nas costas e grande tremura pelo corpo, isto nocorrer de trez annos, recorri a diversos re-médios e nenhum resultado encontrei.-

Ajudou-me Deus, q<ie tive a lembrançade ir á pessoa qua trata á rua Padre Munizn. 3,1.° andar e graças aos seus preparadosns 4, 8 e 127, hoje me acho completamentorestabelecida.

Recife, 5 de abril de 1906Maria Elysia ãa, Stlva.

n. 16.

Estes comprimidos vermifugo, além de ex-pellir completamente os vermes iutestinaes,é um purgativo suave, tendo a grande van-tagem de ser tolerado pelas creanças e adul-tos.—

TJNICC DEPOSITO

«lif/iarmaeia ^oa^íisía18 Praça Maciel Pinheiro n. 18

\ Dr. Arnobío MarquesCirurgião do Hospital Pedro II tendo estu-

dado cirurgia geral e dosórgãos genito-urinatios nos principaes hos

-.' pitaes de Paris, continua a darconsultas de 1 ás 3 horas da tarde á rua larga 1 v 0 D.

do Rosário n. 14RHSmENCIA RUA DE SANTA CRUZ N. 62 CHAMA-

DO POR ESCRTPTO

passam uma vida triste, aborrecida e des-gostosa porque têm prisão de ventre! Acón-selhamos-lhes que tomem Pó Rogé. Comeffeito, o uso d'este pò, basta para fazercessar immediatamente a mais pertinaz pri-são de ventre. Alemd'isto, elle é agradávelao pr.iadar. Em uma pa avra, purga segura-mente, rapidamente e AGRADÁVEL-MENTE.

Por isso, a Academia de Medicina de Pa-riz teve a peito approvar este medicamentopara recommendal-o aos doentes, o que ómuitíssimo raro. Deita-se o conteúdo do vi-dro ern meia garrafa d'agna. Para as crian-ças basta a metade do vidro. O Pó se dis-solveporsisó em meia hora; bebe-se en-tão. Se offerecerem-lhes qualquer outra li-monada purgativa em logar do Pó Rogé,DESCONFIEM, E' POR INTERESSE e,para evitar qualquer confusão, exijsm noeuvolocro vermelho do produeto o endereçodo laboratório : Maison L. Frére, 19, rueJacob, Paris. A'venda em todas as bo^spharmacias.

Álvaro, Santos & C. commis-soes e consignações, Rio de Ja-neiro. Declaramos ao commer-cio que nesta data nomeamosnossos agentes n'esta cidade ossr3. Medeiros Irmãos & O.

Pernambuco, 7 de abril de

Ama GiiisASSISTENTE

Com grande pratiea de sua profissão, ac-ceita chamados para fora da cidade. Resi-denciü—RUA PAULINO CÂMARA N. 5,antiga CAMBOA DO CARMO

laria Seierina

Rua do Fogo

Aos apreciadores do bom caféQuereis tomar bom café ?Comprai o puro e saboroso «Café Braga>

e tereis o que.ha de melhor no gênero, ca-paz de satisfazer ao mais exigente aprecia-dor ; e além disto o seu proprietário estádistribuindo em cada pacot.9 de 500 gram-mas um cartão numerado quo dâ direito anm brinde no dia 23 do junho do correnteanno conforme explica o mesmo cartão.

Encontra-se á venda em todas as mercea- grias e no deposito á rua do Capitão Lima In.9i.

Dr. Francisco ClementinoMEDICO ADJUNCTO DO HOSPITAD PEDRO U

Especialidades : Syphilis, moléstias dopulmão e coração.

Consultas de 1 ás 4 horas da tarde na ruaBarão da Victoria n. 19,1. ° andar.

Residência: rua d'Aurora n. 1,1.° andar.Acceita chamados a qualquer hora.

Clinica-medico e oirurgicaDO DK,

JOSÉ DE BARROS FILHO

Álvaro Santos & C.

GravataIFazeraíiít de caí«

N'este futuroso municipio vende-se umaimportante fazenda de café, distante 2 emeia léguas da cidade e estação do Gravatacom 40 a 50 mil pés de cafeeiros fruetiü-cando e grande quantidade de frueteiras dediversas qualidades, grande casa de vivendade pedra e cal e diversas casas de merado-Tes, cobertas de telha, seccador de café e ar-mazens para o mesmo, excellentes várzeaspróprias para quaesquer plantações e boasmattas e capoeirões, magnífica agna emriachos correntes.

Para ver e tratar em Gravata com o sr.Joaquim Porfirio d'Almeida e para informa-ções no Recife narua do Imperador n. 63-—armazém.

Ao commercioPessoa pratica pratica, guarda-livros de

algumas casas commer ciaes nesta praça con-tinua a acceitar escriptas avulsas, como tam-bem incumbe-se de promover balanços, con-tractos, distractos, registros de marcae etc.,encaminhando toda e qualquer petição parao Tribunal da meretissima. Junta Commer-ciai.

Encarrega-se de correspondências, calculode factura extrangeiras e outros misteres ten-dentes ao commercio. Os seus trabalhos sãopor preço resumido o garantidos.- Para informações na rua do Livramentoa. 27—loja.

Consultório e residênciatoria n. 65, 1,

rua Barão da Vic-3 andar â

Externato FluminenseRua Marquez tio Herval— 65

Ainda recebe alguns alumnos deambos os sexos. Provecto corpo do-

cento "Directora, C. Silva

K, ou não, áe admirar ?Hlm. sr.

Não posso deixar de agradecer a pessoaque trata á rua Padre Muniz n. 3, 1.° andar,o modo porque tratou-me de uns incommo-dos que a Medicina durante cinco longosannos não poude debellar; e impossível é

!" descrever a gravidade e complicações dasmoléstias.

Engenho Recreio, 9 de fevereiro do 1906.Horacio Carneiro Leão.

0 homem da rua Padre MunizAccomettido de grave moléstia, que zom-

bon do todes os remédios que me iôram ap-plicados, recorri á pessoa que trata á ruaPadre Muniz n. 3, 1.° andar, a qual restabe-leceu-me com os seus preparados us. 8 e 137fportanto queira esta pessoa acceitar os meussinceros agradecimentos.

Recife, 5 de abril de 1906.Jovino José ãe Lima.

Rua Lomas Valentinas n. 60, (venda).

Assistente adjunta do Hospital Pedro II.Rua do Marquez do Herval (antiga da

Concórdia) n. 55.

Nova sciencia de curarWandrejesilo Lins, de volta de sua via-

gem onde adquerio novos conhecimentoshydrotherapicos, trata de todas as moléstiaspelo systema Kneipp o mais adiantado naFrança. Ha banhos especiaes, para debellarem pouco tempo diversas affecções: rheu-matismo, paralysia, erysipela, dartros, bron-chite, febres, concreções das vias urinárias,cancro, doença das senhoras e variola, (be-xiga) sendo no começo da febre, cura-seem 6 dias e em estado de erupção em 12dias. Pode ser procurado á rua da Penha n.5,1.° andar de 11 ás 2 da tarde.

As quintas-feiras grates aos pobres.

0 rei da LoccaAutorisado pela exma. inspeetoria geral dePernambuco em 1896, este santo remédio ti-ra em um momento toda a dor de dentes, do-res de cabeça, nevralgias, pontadas e doresdas cruzes. Cada frasco 2S000, vende-se.na pharmacia Pinho árua Nova n. 51 e dro-garia Guimarães Braga, á rua da Cadeia.

Seu autor acaba de chegar da Europa on-de deixou o ssu grande deposito do maravi-lhoso Rei da Bocca, na pharmacia Lima eRamos largo dos Loyos n. 36—Porto ; seu

S autor o sr. Justino José do Souza tracta dorheumatismo, siphyüs e feridas asmaisanti-gas pode ser procurado ató meio dia noHütel Brasileiro

Bua Thcme- de Sousa Secifs

ii 11 ii ii i i

tlÍ(BlÍl!§llÍllfe^^iab z'3™S'*$eoí '

29.30.31.32.33.

34.35.-36.37.3S.39.40.-

41.42.43.44.45.

46.47..48.

49.50.

51..52.53.

54.55.

56.

57.58.69.60.61.62.63.64.

65.

11112

2152211

11121

111

11

111

11

22122122

ditas com «Fetus».» » «Paiiíieiras> differentes

Pés de « parazitas».Suspensões com diversas plantasCacos com «Crysanthemos». .ditas com «avencas».

» » Copadas.» «Brilhautina».

Latas com «Craveiros»,ditas corn «Lyrios».

ESTABULO (11 H. 40 M.)Vaca tourina com cria.dita » sem cria.

» » »» inglezapreühe de 6 mezes.

Cavallo russo para cangalha.Girieo manso próprio para sela.Carneiro > *Cabriolet'americano para 4 pes-

soas, com 4 rodas, coberta mo-vediça, lança o arreios para 2animaes.COZINHA (12 H.)

Mesa de cositiha.Trem de cosinha.Pilão de madeira.Moinho para café.Taboas para engommado com ca-

valletes.Bacias esmaltadas.Jarra para agna.Bandtsrjas diíferentes.Taboleiros.Cadeiras de ferro.Armário de pinho.Guarda-coroid« com arame.QUARTOS EXTERNOS ;

. (12 H. 20 M.)Mesa com gaveta.Machina para lavar roupa.Sorveteira pequena.Escadas^difFerentes.Lote de bandeiras, rótulas e ma-

deira a granel.Lote de pedras rnarmòre etc.Lote de arame farpado.Loto de cabide, quartinheira, ber-

çoetc.Lote de malas, mesas etc,Lote de garrafões, garrafas e fras-

cos vazios.Lote de quadros com oleographias.Lote de camas de lona.Lote de grades para cadeiras,

biombos etc.Lote de canos de chumbo.Toilette de jacarandá com

e espelho quebrados.Cama de latão para solteiro, com

lastro de arame.Camas de ferro para solteiro.Lavatorios de ferro com canecos.Cabide de pinho envernizado.Cabides do iechar.Mesas de pinho pintadas.Caixa para roupa uzada.Balaios dito.Bapquinhos de pinho

115.

116.

117.

118.119.

120.

121.122.

1 » suportes para facas.Porta farinha de charão. fVasos para flores.

2 Bandeijas diferentes.2 Candieiros á kerosene.1 Lote de globos, abafcjours, etc.1 Mesa de ferro com pedra oval.

BIBLIOTECA (2 H.)1 Estante pasa livros.1 Armário para papeis.1 Mesa de amareJlo com 2 gavetas.1 Estante pequena envidraçada.

90 Volumes era brochura de Roítan-ces francezes de diversos auto-res.

1 Lote de diversas Revistas franca-zas.

1 Lote da Romances encadernados,em francez.

1 Lote de Figaros e Romances ilius-trados, em francez.

Álbum com collecção de mouo-grammas (raridade original).

Cadeiras de ballauço, pequenas dejunco preto.

2 Cadeiras de palha.» de guarnição, junco bran-co com bracinhos.

1 Graphophone perfeito com cercade 50 cyiiiidiros em bom estado.

1 RiíFie para 10 tiros.1 Armário de raiz de amarello.

- .. ¦-i .i !¦ nMtt>»raii"-- — ¦-- ¦ ¦ -¦— —¦ —

Padaria Almeida&an/ioimão

Neste acceiado e bem montado estaiwlè-cimento encontra-se grande variedade embolachas, d'entre as quaes destaca-se as denominadas «Martins Jnnior> que por suaoptima qualidade impõe-se a apreciação domais exigente freguez.

E visto como apparece no mercado bolafichás de igual marca, mas de muito inferiorqualidade, chamo a attenção dos meus n"<i-merosos freguezes para que não se confiei-dam, exigindo sempre as verdadeiras qaese fabricam especialmente na PADARIAALMEIDA

Alerta 11 ,Não se confundam 1 Só na

ftUAlilfl ADE

123124

Joaquim lenripe d'Almeidaeí¥S cã ran oi

pedra

Se o Publico quer saber, qual a maisimportante descoberta ultimamentefeita n'uma Estrella nova queira col-locar este fiel Retrato de estrella emfrente d'um Espelho e verá. «

São únicos depositários em Pernam-buco e vendem pelos preços da fabricaAmorim Gortz & C—rua Quinze deNovembro n. 27. Escriptorio da UniãoFabril de Óleos Vegetaes.,

Yenüas somente a reyenáeiores

DR. BANDEIRA FILHOMEDICO OPEKADOU E PAKTEUIO

Medico adjunto do hospital Pedro H.Especialidades—partos"e moléstias de se-

nhoras.Consultas de 1 á3 4 horas da tarde na Pra-

ça da Independência n. 16, 1.° andar.Residência : — Rua da Saudade n. 9.Acceita chamados a qualquer hora.

Dr. João RangelParticipa ao3 seus clientes que tôm horas

marcadas para tratamento, quo não se obri-gamais a attendel-os nas horas combinadase sim pela ordem de chegada ao gabinete, ex-ceptuando aquelles que pagarem adiantada-mente o tempo quo tomarem para serem tra-tados, ** qua.e3 serão attendidos na horaexacta que ihes tiver sido designada, perden-do o direito á importância paga se faltaremsem prevenir.

M Q§ —I,® C^s

g cr? g.

cf ==» O

66.

67.

68.69.

70.

71.72.

73.74.

75.

76.77.78.89.

80.81.

82.83.84.85.86.87.

88.89.90.91.Ü2.'93.94.95.96.97.

98.99.

100.

SALÃO DE JANTAR (1 H.)1 Solida mesa elástica oval, de ama-

rello, com 7 taboas, obra de«iápiler».

1 Mesa elástica pequena, oval deamarello com 5 tabeas.

Guarda-louça de suspensão, ama-rello queimado com chapa demarmore^branco.

Aparadores torneados.2 Ettageres de amarello para pa-

rede.1 Charuteira de mogno com escani-

nho para conservar charutos.Ap^rador guarda-comida.Cadeiras do balianço, junco cas-

tanho.dita de balanço, junco castanha,ditas do guarnição, » » com

bracinhos. ^-ditas de ^narnição de junco sem

bracinhos.Relógio pêndula. fLâmpada á álcool.Vaso para plantas.Lote de louça franceza para jan-

tar.Lote de louça franceza para chá.Sorvico para chá, 4 peças de

«Christofle»Caneco para água, vidro rosa.ditas »» » crystal lapidado.Garrafas para viDho idem.ditas » Hcor >

» differentes, de vidro.

12

112

12

1111

11

12233

11 Copos corn pé p^-ra água, crystallapidado.

IS ditos com pó para vinho idem.11 Canequinhos para licor idem.29 Taças para champagne, crystal.

8 Copos differentes, vidro.1 Prato de vidro.

ditos encarnados, crystal lapidado.idem.

azues »Jarrinhos para flores.Lote de canecos, potes etc: 5 pe-

ças.Lote de facas com cabo preto.dito garfos do metal.

» colheres

DORMITÓRIO (SOTAO 2 E 30 M.)5. 1 Cama para casai, de carvalho.

1 Lavatorio duplo com gavetas echapa de pedra mármore.

125. 1 Ettager para parede.126. 1 Espelho com moldura de amarello.127. 1 Bacia e porta esponja.12S. 1 Porta toalhas esmaltado.129. 5 Vasos da crystal verde para lava-

torio.130. 1 Cadeira larga de jacarandá.131. 1 Guarda-roupa de amarello .quei-

mado, com erable e porta deespelho.

132. 1 Guarda-roupa de amarello.133. 1 Commoda de acmmio de amarello.134. 1 Meia commoda de amarello.135. 1 Cabide de columna de amarello.136. 1 Cantoneira de amarello.137. 1 Mesa do abrir.138. *1 Espelho com moidura redonda.139; 3 Baldes para água.140. 1 Cama preta para solteiro.

ALCOVA (3 H.)141. 1 Cama preta para casal systema

americano, com grande fron-tão primorasamente recortado.

142. 1 Espelho sobre columnás.143. 1 Cama como balanstres para meni-

no, de amarello.144. 1 Berço com balanço, de amarello.

SALA DE VISITAS (3 H. 20 M.)145. 1 Mobilia franceza de carvalho en-

vernizada de verde com :A 1 sofá, assento da pellucia,B 2 Poltronas idem.C 2 Cadeiras idem.D 1 Mesinha com mosaico.E 1 Secretaria com estante.

146. 1 Mobilia ingleza esmaltada debranco com :A 1 Mesinha para centro.B 4 Cadeiras de guarnição.C 1 Cadeira (chaüffense).D 2 Cadeiras canhoneiras.E 1 dita com braços e encosto

alto.F 2 Cadeiras sem braços en-

costo alto. -G 2 ditas idem encosto baixo.H 2 Columnás para vasos.I 1 dita para vasos.

14-1. 2 Raris6imos jarrões, legitimosponezes.

148. 1 Vaso para centro de mesa,Electro-plate.

159. 2 Porta-flores de fantasia.150. 2 ditos de crystal espelhado.151. 1 Biombo de fantasia 3 laces com

guarnição torneada de carva-lho.

152. 1 Piano meio armario.bem conservadoe em boas condições, do conhe-cido fabricante «Pleyel».

153. 1 Lâmpada á alcol niekelada comglobos de crystal lapidado.

154. 1 Esteira forro de sala.ENTRADA (3 H. 50 M.)

155. 6 «Bustos grandes em gesso, de com-positores e celebridades : Mo-zart, Haendel, Weber, S. Bach-" Napoleon e Eugenie, com oscompetentes ettageres.

156. 1 Porta chapéos.157. 6 Cadeiras de juncojjranco com bra-

cinhos.SALÃO NOBRE (4 H.)

158. 1 Primorosa mobilia dupla, france-za, estofada de pelúcia de seda,sabíTon matisada com florõesbordados á seda e onro com-posta de :A 2 Divan estofados, meia lua.B 4 Cadeiras de guarnição.C 4 Poufs redondos.D 6 Tabourets dourados.E 16 Capas de linho branco.

159. 1 Rico dunkerqede palissandre comchapa dc pedra mármore in-crustaçõesem bois-rozeeguar-necido de bronze dourado.

160. 2 Espelhos molduras de mogno comrelevos em bronze dourado.

161. 1 Adorável «Venus», em um suportede madeira, finamente escultu-rada em mármore de Carrara.

162. 3 Importantes estatuetas de bronze,conjugadas, reproduzindo : «Otriumpho do amor». De ori-gem franceza.

163. 1 Fino quadro de moldura douradacom bonita heliogravnrarepro-duzindo «Carnaval em Vene-za».

°/&*b CÍAm-mx a^fflwi/i;....—,.. i». •"-

' "¦•'.)¦' . - • ! ' '

fio

Vocô Gcou com cora de espumadeira\ porque quiz. o Preservatiwo do dr.SiqaeiravLI Cavalcanti cura a yeriala et» Macssúias»Deposito geral: Drogaria e pharmaciajjo-ggpobres,ruaLarga do Rosário n. 28. A' "aos

da nas principaes drogarias. .

vvGRANDE INCÊNDIO

NO

Enorme ara ia carvão vegetal

LHO82—31UADA SOLEDADE-82

(esquina daeda do progresso)

DA

ja-

de

Os proprietários desta importante carlvoaria teem a subida honra de communicarao publico em geral e ás exmas. familia •

que tendo um stock de tres a quatro m 1saccas de carvão permanente em nosso at-mazem e continuando a receber constantf-monto enorme quantidade direetamente daRUSSINHA, GRAVATA' E ANTÔNIOOLYNTHO, julgam achar-se em condiçõesde servir os seus numerosos freguezes me-lhor do que outra qualquer casa n'esse ge-nero, pois para isso conservamos agendesespeciae3 por conta do nossa casa nos cer;-trGS do estado encarregados dos nossos foi-necimentos, e comprehendendo mais que osnossos carregadores teem de entrar no inte-rior das casas para despejar o carvão, porisso só admittimos empregados de inteiraconfiança, e assim garantimos aos nossosfreguezes, não kó a superioridade do nossoartigo, com presteza e sincerids.de e preçosos mais resumidos, tornando-se portantoesta casa uma das primeiras deante de sup.scongêneres. Vendemos, pois, saccos grandescontendo quasi barrica e meia de carvãograúdo, pesado e de primeira qualidade portodos os preços.

Confiados na valiosa, protecção do publi-co e das exmas. familias do bairro da Boa-Vista, vimos mais uma vez pedir-lhe parader-nos a honra e a preferencia de andere-çar-nos os seus pedidos, pelo que desde jános confessamos summamente gratos. Dosetc.

Duza G.

M 81 íDjira lOílGípjiitfiRUA VELHA, 137

Tcmdella

ATTENÇÃOEste leilão muito se recommenda ao ítespeitavel Publico (Testa capi-

tal, não só pela raridade e gosto de alguns artigos como também pelo estadode boa conservação de todos os objectos que se salientam n este catalogo.

AVESOA's 10 h e 15 m. partirá da Estação contraída Companhia Eerro Car-

ril um bonde especial com a taboleta «Leilão», o qual transitando pela linhade Fernandes Vieira (Conceição) dará passagem gratas aos srs. concurrentesaté o o ponto terminal da referida linha, qne dista 3jnmutos do «PalaceteÀZUl». '-'¦.,¦';

Alucra-se com ou sem arrendamento, o alludido prédio, dispondo deenorme chácara iucontestavelmente nma das melhores vrvendas n'esta capi-tal Para ver e tratar no referido prédio a qualquer hora do dia.

Entrega no dia seguinte, sem excepçao de pessoa

PERNAMBUCO

Grande retiueçãa de preçosRetratos baratos

APKOVEITEM A OCCASIAOMIGNON, visita, gabinete e salão.

Em papel brilhanteou platino. RETRATOS ató tamanho

natural: em platinotipia, a crayon, a oleo,a nanhin e coloridos.

INTERIORES, edifícios, grupose retratos em separados fora do ATELIER

por preços muito resumidos.Todos os trabalhos são garantidos e per-

feitos.GRANDE exposição de retratos em sua

GALERIA

Jitfl á Effreja ia SANTA CM!¦¦ Ili ¦ 'I

Tendo pedido exoneração do cargo de en-genheiro das obras do porto do Reciíe, paradedicar-me exclusivamente aos interessesdo meu escriptorio de engenharia e architec-tura, aviso aos meus amigos e ao publico,que sou encontrado todos os dias úteis, de1 ás 3 da tardo na rua Üarquez de Olindan. 27, 1.° andar.

Recife, 26—2—1906.Cândido Acauã Ribeiro.

o

* ,

Yi-

,%m.

.¦¦-<&. áti-íi ".-•••:¦.'

_'¦• .

''

,_\ . . ....... .,.¦••- ¦ - .....•!

r. N___P_Izabel L. Duncan

_IES5ra5535_SC_í.^^^

A Provinciã*Z Domingo; 22 dé Abril_*_

Participa a suas amigas e alumnas, quede volta de sua viagem continua a leccio-nar; para informações no estabelecimentode musicas do sr. E. Paiva—rua Novaaa.13.

SaiDe

todp._s as qualidades e preçosá vontade; só na rua da

Praia ns. 78 á 82.

i's boas mães de familiaTratae os vossos filhos pela Homoeopathia

que não vos arrependereis; para isto chamaenm medico homoeopatha ou mandae buscarma Pharmacia Homoeopathica do Dr. Sabino,rua do Barão da Victoria, 43, um folheto in-titulado o MEDICO DAS CRIANÇAS.

Dr. João ÂmoriniMEDICO DO HOSPITAL PEDRO IT

CLINICA DE MOLÉSTIAS INTERNASConsultório e residência rua do Livra-

mento n. 19,1.° andar, onde dá consultas de1 ás 3 horas da .ap _tr}

-. M=g_g:__r_--rMj n t." .__. i — ¦¦ ****¦Attençao!!!Aos amantes da boa pinga avisamos^ que

chegaram novas remessas dos apreciadosvinhosFETEIRA.

AliCOBAÇA (do Feteira) eGEROPIGA (especial).

Únicos wuportadores:NEVFS FEDB©Z__ & C.

EUA DA PENHA N. 33—Telephone 538

Gailegio 24 de setembro40-B.ua ãa Álegria-40

_.<«ste estabelecimento estão abertas jesaul._. Recebe alumnas internas, semi-in-tecias e externas.

.A directora,Maria das Mercês Cabral.ii i ¦ il li i in '

Tinturaria pernambucana"Walfrido Miranda tinge e lava com todaa perfeição, qualquer qualidade de fazendaem peça ou em obra.

Garante-se a segurança da tinta, á ruaPedro Ivo n. 16, (antiga travessa dos Ex-postos).

Saias meia confecçãoEm plisses soleil e em todas as cores por

30S000. (Bom étamine de lã.)Rua Neva, 18, primeiro andar

âs senhoras e as noivasCompleto sortimento de camisas, calças,

corpinhes, camisas da noite etc. em supe-rior madapolan e batiste. Fabricação espe-ciai para ò Brasil, em todos os tamanhos _preços, de 3§000 para cima.

Pede-se as exmas senhoras e noivas veri-ficar a vantagem que offerecem essas rou-pas.

O mesmo sortimento para meninas de qual-quer idade

provados 6 os eliminados que quize-rem pagar as respectivas jóias até avotação da projectada reforma.

Eeeife, 20 de abril de 1906.O __.'• secretario da assembléa,

João G. Fonseca de Medeiros.

PRIMEIRO ANDAR*.«*.tC

Federação Operaria Christãde Pernambuco

Acham-se á venda os seguintes folhetos depropaganda . .

N.° X—A questão Operaria á luz ãosprinci-pios christãos por L. Correia de Britto.

IT.» 2—Syndicatos Profissionaes—Projecto ediscurso do dr. Ignacio Tosta.

A 500 rs o VOLUME!

ík LIVRARIA CÈlEMPOpEàDE

f_Ai¥l-__Q.E_- fíOSTA^FILHOSIlK_g__gg___6V*i*Pli*-T3T**»?-CC^

Ma âe Tecidos PaulistaDIVIDENDO N. 7

São convidados os srs. accionistas a com-parecerem ao escriptorio d'esta companhia árua do Commercio n. 22, pavimento térreo,do dia 2 de abril próximo vindouro em dian-te, de 11 horas da manhã ás 2 da tarde, parareceberem o dividendo de 10 °/o ou rs. 20;000por acção, relativo ao anno findo om 31 demarço do corrente, de accordo com a clau-suli. 2.a do arrendamento.

Recife, 31 de março de 1906.Herman Lundgren Júnior,

Direçtor-

.inJnwiw ii iíiiii í*ÜÈ^ü—-

Estrada do Encanamento n. 17(Pamameirim)

O agente Gusmão autorisado por uma fa-milia, que se retira do estado fará leilão dosmoveis acima referidos.

A's 10 e 40 partirá da praça da Republicaum trem especial, que dará passagens aosconcurrentes.

-"*-»—™ b__s di? S

Se algumas familias ãe agricul-tor es, cujo chefe disponha ãe longapratica» e algum preposo technicopara iniciar em vasta escala a cul-tura ãa maniçoba e ão algoãoeiroquiser engajar-se para fora ão esta-do poãerá entender-se á rua doBom Jesus n. 62 com os srs. Just,Basto & _., pata ajuste ãe con-dições.

O dr. José Maria Ferreira da Silva Júnior,juiz municipal de orphãos do Recife, emvitude da lei etc.Faço saber aos que o presente edital vi-

rem on d'elle tiverem conhecimento, quo de-pois da audiência do dia primeiro de maiodo corrente anno, preenchidas as formalida-des da lei e do estylo, irá á praça a quemma;s der o arrendamento do sobrado de doisandares, á rua Duque de Caxias, sob nume-ro noventa, freguezia de Santo Antônio, eu-jo arrendamento será pelo espaço de trezannos, servindo de base para a praça a quan-tia de 2:400$000 por anno, obrigando-se oarrendatário ao pagamento dos impostosmunicipaes o estadoaes e o seguro contrafogo.

Vae á praça o* alludido arrendamento arequerimento de AntonioLuiz Rodrigues deAlmeida, tutor dos seus irmãos menores,eonsenhores do dito prédio.

E para constar mandei passar o presente•ditai que será publicado pela imprensa eaffixado no logar do costume.

Dado e passado n'e3ta cidade do Recife, 7de abril de 1906.

Eu Bartholomeu S. Wajlace C._ Meira deVasconcellos, escrivão, o subscrevi.

José Maria JE erreira ãa Silva Júnior.

Garantia EpestreASSEMBLE'A GERAL ORDINÁRIA

2a CONVOCAÇÃOSão convidados os senhores associados

para se «eunirem em assenibléa geral ordinaria, á 1 hora da tarde do dia 26 do cor-rente, á rua Duque de Caxias n. 72,1.° an-dar, a fim de tomarem conhecimento do es-tado dos negócios sociaes, referentes ao an-no findo em 31 dè dezembro próximo passa-do, de accordo com o art. 12 dos estatutos.

Até a véspera da reunião os associadosdepositarão as suas apólices, a fim de pode-rem tomar parte na reunião.

Recife, 11 de abril de 1906.A ãirectoria.

___ -'-Vi.

-•Vil !&£«

_- ¦__... -,

;Af.!. \

****»_ ,. ' . •" j. _-i-w-*1—•*¦*'

v?vf mm

jÇ Gamelia

Delegacia fiscal do thesouroDe ordem do sr. dr. delegado fiscal do

thesouro e nos termos dos editaes já publi-cados em outubro e novembro do anco pro-ximo findo, são convidados os possuidoresde apólices da divida publica federal da let-tra P a Z, a virem fazer a uniformisação deque tratam as instrucc.es constantes -?rvs

mesmos editaes. !____. i suas exmas. familiasDelegacia fiscal em Pt___*buco, 8 ao rer. j tos festivos

vereiro de 1906:O secretario da iunta

Rubens F. Weyne.

Veneravel toai-Me _e Nossa Se-iora So Terço

A jj i-adecim entoA mesa regedora desta veneravel irman-

dade vem em publico manifestar o seu.re-conhecimento e eterna gratidão, ao sr. Ma-noel de Araújo Gonçalves Guerra, por ha-ver espontânea e desinteressadamente feitoo concerto do relógio deste templo, de-moristran-Jo com esse seu louvável acto, asua reverencia para com a igreja cathoiica,cu!ó serviço jamais passará despercebidoao sei* supremo, augurando-lhe esta vene-ra.v.1 irmandade prosperidades na sua pro-fissão.

Sacretaris, 20 de abril de 1906.O secretario,

2.° tenente Laurentino ãe Carvalho.

SiMai. União BS _ Es*Mores

-Tendo esta sociedade do solemnisar o 12.°anniversario de sua installação, no domingo22 do corrente mez. constando de uma mis-sa em aCção do graças a seu excelso padroei-ro o patriarcha S. José, pelas 10 horas dodia, na matriz do* Corpo Santo, em seguidasessão magna ás 12 horas na sede social árna Vigário Tonorio n. 25,1.» andar e ás 7horas da noite, ladainha a grande orchestraconfiada ao nosso sócio honorário João Po-lycanVo Soares Rosas e a senhorita MariaÉuphrasia Galhardo cantará'a Salve, con-vido a todos os srs. sócios efíectivos, hono-rarios, beneméritos e bemfeitores, para com

abrilhantarem aos ac-

Gran ie leioEm continuação

De fazendas, miudezas, ferragens,quinquilharias e 1 importante arma-ção nova de amarello, envidraçadacom balcão de volta.

A saber :Um panno piloto para capote, uma ba-

lança decimal, dúzias de espelhos, _ mol-dura3 para quadros, peças de casimira delã ingleza, pretas e de cores, cortes domesmo tecido para calça e costumes, pe-ças de brim de cores, atoalhados de co-res e brancos, toalhas felpudas, duziaade cortes de fustão branco e de cores, co-bertores de lã, cerca de 200 peças de bi-cos de cores, roupas feitas, chapéos de pa-lha e feltro parahomens.chales, tapetes, brín-quedos, dúzias de talheres, caixas com linha,chapéos para senhora, gravatas, grandequantidade de botões de varias qualidades, 1clarineto com caixa, 1 bussula, fechus, gran-de quantidade de copos e cálices, candiei-ros de fantasia, paças de fitas de seda preta,formas para charutos, dúzias de garfos demetal, kosmeticos, galões, collarinhos, guar-nições para camisas, 1 importante apparelhonovo para banho de ducha, 1 espelho de co-lumna para alfaiate e muitas outras merca-dorias que serão vendidas para liquida-ção.Segunda-feira, 23 do corrente

A'S 11 HOUASNa rua Duque ãe Caxias n. 90O agente Gusmão competentemente au-

torisado, fará leilão da srmação e mercado-rias acima mencionada, em lotes á vontadedos compradores.

Inoífensivo, de absoluta pureía, cura'dentro de

^Q HORAScorrimentos que exigiam outr'ora sema-nas de tratamento com copahiba, cube-bes, opiatas e injecções. Sua efficacia éuniversalmente reconhecida nas affec-ções da bexiga s na cystite do colo, nocatarrho vesicaí, na hematuria.

Cada Cápsula tem impresso com tinta (ján"*"f\preta o nome ;\jfl«wjy

PARIS, 8, rna Vivienne, e em todas as Pharmacias.

I aIM

B-_0i»wU

Tf-Tir******-*"**** s. r -tjW,_-rt_-*Ct**í""y. J"f**fi

TYpjr_j-: à_-i-j_a.L-._r_"O A Pf_"PCl

O prop*Setario d'A CAMELIA, tendo re-Cebido pelo ultimo vapor da Europa, gran-de quantidade de artigos de phantasia parahomens e senhoras, convida ao respeitávelpublico, para fazer uma visita a este estabe-lecimento e para que certifique-se da ver-dade, vae expor alguns artigos, como se-jam:

Collarinhos para sras, de todos os números,bolsas com corrente e carteiras de todas asqualidades, pulseiras de prata e chatelaines,leques de phantasia, mitaines brancos e decores, sahida de baile, cintos para homensti gas, pj ames, camisas, collarinhos, grava-Ias plastrons e outras qualidades, bolsas demão e para viagens, perfumarias dos maisafamados fabricantes da Europa, botões decorrente de todas as qualidades, deposito devellas de cera e muitos artigos que torna-seenfadonho annunciar.

Uma linda collecção de objectos para pre-sentes. Tudo isto vende-se acompanhado aalta do cambio.

Uma visita á Camelia, para certificar-se da verdade

Rua do Cabugá n. 4Clinica medico-cimrgica

DO

Dr. Alfredo ds ledsirosMedico substituto do hospital Pedro tf.Especialidades: — syphilis, moléstias do

estômago e dos intestinos.Consultório—Rua Larga do Rosário n.

36 1.° andar.Consultas de 1 ás 3 da tarde.Residência—Rua do Hospicio, 5.Chamados a qualquer hora.

Clinica medico-cirurgica %DO

Dr. THE0D0HI00 PADILHAMedico substitaí**

Do Hospital Pedro IIReabriu seu consultório medico á rua Mar

quez de Olinda n. 40 (1.° andar), onde pôdeser procurado para os misteres de sua pro-fissão.

Consultas de 1 ás 4 da tarde. pResidência : Rua do Paysandu n. 33 A.

Banco üe FernaitooDo conformidade com « art. 147 da lei

das sociedades anor.yn_as ficam á disposi-(,*.ão fios srs. accionistas, do dia 12 do corren-te em diante, osseguint.es documentos re-lativos ao anno findo em 31 de dezem-bro de 1905 : copia dos balanços relação no-minai do3 ixccionistas e lista de transferen-cias de ac;õ93.

Recife, 10 do março do 1906.Manoel João de Amorim,

Director-secretario interino.

Aii"Te" Resj:. Loj:. C_j_ Rest.Persamliiicana ;

SESS.*. ESP.".

De ord. *. do Pod. •. Mest. •. convido osIlr.* . d'esta Aug.*. 0_. *. á comparece-rem no dia 2_ do corrente mez ás horas docostume, a fim de elegermos as nossa Dep.\

Recife, 21 de abril de 1906.Erãnaxela,

Secr.* .3.*.

Secretaria da União B. dos Estivadores,19 de abril de 1906.

O 1.° secretario,**¦ Euphrosino Manoel Carneiro.

(Maria Ofl 8. José Aa Apaia era-ta lia iireja _e Nossa Senliora âoCa

EleiçãoDa ordem do irmão provedor convido a

todos os nossos amados irmãos a comparecerem em nosso consistorio no domingo 22do corrente pelas 10 horas da manhã a fimde procoder-se a eleição da nova mesa re-

gedoia.Consistorio da Confraria de S. José da

Agonia, em 20 de abril da 1006.O secretario,

Arthur B. Ponce de Leom Gusmão.

The Great Western Oi Brasil Rail*way Company Limitei

AVISOIMPOSTO SOBRE BTT/_ETES D.E

ASSIGNATURADe accordo com o decreto n. 5874 de 27

de janeiro de 1906, art. 2, par. único, d'oraom diante proceder se á a cobrança de 12 °/osobre todos os bilhetes de assignaturas dequalquer periodo.

Recife, 11 de abril de 1906.A. S. A. Knox Little,

Superintendente

SÉiâil. Recreativa'Dez fleASSEMBI_E'A GERAL.

1.» CONVOCAÇ__>Da ordem do sr. presidente, communico

aos senhores sócios qua (domingo) 22 docorrente terá logar ás 4 horas da tarde asessão de assembléa geral ordinária, para aelei. ão da directoria, conforme determina oart. 27 dos estatutos. |

Secretaria da S. R..Dez de Março, em 18deabr.ldel906.

OI.0 secretario,A. Lima.

Banco àas !__iPrevine-so aos interessados que este Ban-

co está resgatando pelo seu valor integralas carteiras econômicas qua ainda restamem circulação.

Recife, 19 do obril de 1906.. O dirpetor-secretario,

Francisco Vieira BouUtreau.

Yeneravel Iriiâãie ie Nossa Sento-ra Mãe ios Homens ia laireie Dens.

ASSEMBBE'A GERALDa ordem da meza regedora convido a

todos os nossos irmãos para compareceremno consistorio d'esta igreja no domingo 22do corrente ás 11 horas da manhã para reu-nirmos em assembléa geral e tratarmos deassumptos que enteressa a mesma corpora-ção.

Consistorio, 19 de abril de 1906.J. 1. dos Passos Guimarães,

Escrivão.

Socieiaie Musical Ctanga io ReciíeDa ordem do sr. presidente convido os

srs. sócios d'esta sociedade a comparece-rem com suas exmas. familias á sessão so-lerane que se realisará no próximo domin-go, 22 do corrente, ás 7 horas da noite, ema sede social á praça Saldanha Marinho n.2, á fim de dar posse á directoria eleita parao periodo administrativo de 905—6 e assis-tirem ao saráo dançante que terá logar emseguida.

Secretaria, 19 de sbiil de 1006.0'wn.o Mendes,

Secretario.

__ü aí_ _" tf% 1~« __

Debons moveis, 1 importante pianodo fabricante Éd. Victor Sperling,quasi novo, espelho oval biseanté,-_.graphophone, lindos quadros, por-cellanas, cristaes, metaes etc.

Constando :SALA DE VISITAS

Uma excellente mobilia de jacarandâ compalhinha no encosto composta dei sofá, 18cadeiras de goarnição, 4 ditas de braço e 2dunkerques com pedra e espelho, 1 impor-tante pi _.o de Victor Sperling quasi novocom 2 cadeiras, 4 isoladores de vidro e 1 ca-pa, 2 quadros á quarella, 2 ditos com mol-dura dourada, 1 espelho oval biseauté, 2 es-carradeiras de agatha, douradas e estampa-das, 1 tapete para sofá, 1 dito para piano,4 ta-petes para porta, 2 etageres, 1 estante paramusicas, 6 cadeiras de jacarandâ, 1 candiei-ro de suspensão, 1 gramophdne com per-tences.

QUARTOSUma cama do jacarandâ para casal, 1 ban-

ca cabeceira de cama com pedra, 1 cabidede columna, 1 tolette com pedra, 1 camamenino, 1 cabide grande de parede, 1 mar-quezfto de amarello par« casal, 1 colchãopara o mesmo, 1 mesa com gavet», 3 cabi-des elásticos, 1 cama com armação docelpara solteiro, 1 banca com 2 gavetas, 1 la-vatorio, 1 tape te para cama, 1 candieiro paratoilette, 1 tapete.

SALA DE JANTARUm guarda-louça de vinhatico de suspen-

aão, 1 mesa elástica com 5 taboas, 1 ffuar-da-comidas, 1 aparador, 1 fiUiro, 1 sofá en-talhado, 6 cadeiras de guarnição, 2 cadeirascom braço e 4 consolos, 1 candieiro de pen-durar, 1 dito de suspensão, 2 bancos!de ama-rello com palha no assento, 1 importanteappar9lho de porcellana estampada e dou-rada para jantar, louças avulsas para almo-ço e jantar, copos, cálices,talheres,colheres,4 quadros da fruetas, 1 lot« de livros, diver-sas obras, 1 machina para costura, 1 quarti-nheira de columna.

COSINHADuas mesas para cosinha, 1 trem de cosi-

nha, bacias, 2 armários, 1 fogareiro,2 tachosde cobre sendo um grande, 2 candieiros defolha, 1 candieiro de pendurar e outros mo-veis e objectos de casa de familia.

Terça-feira, 24 do correnteA'S 11 HOBAS

Na rua Larga' do Rosário n. 28,Ir andar

O agente Gusmão autorisado por uma fa-íniiiã que se retira da cspital, fará leilãodos moveis e objectos acima descriptos.*C-P___*C _.u. aP_s____,*i_: .t:,íCig^_mi_gg3q*a_fflg _ *•*—I ¦ I *_ I ¦ i. ¦¦ —gjjgjfc

COMMERCIODIA 21—o—

DP-E-E____I- O—o

CROS

VAPORES A 8AT-IBMez ãe abril

Santos e «se., Sieglende, o. 22, ás 4 horas. .Santos e Rio, Camocim, a 23, às 4 horas.Santos e Eio, Jaguaribe, a 23, ás 4 horas.LivepooZ e esc, Cresyl, a 23, ás 4horas.B. Aires e esc, Tibor, a 24, as 4 horas. . *".Mossoró e Aracatv, A.sii, a 24, ás 4 horas.Santos e esc, Seriphos, a25, ás 4 hora».Porío Alegre o esc, Itanema, a 25, ás 4 horas.B. Airas e esc, Chili, a 26, ás 12 horas.Amarração e esc, Beberibe, a 26. ás 4 hor»».Porto Alegre e e*c, Itatiaya, a 27, ás 4 horas.Santos e esc, Tijuca, a 27, às 4 horiis.Bahia, Bio e Santos, Campinas, a 30, as 4 horaa.Santos e Bio, Araeaty, a 30, ás 4 horas.

Mes ãa maio.Buenos Aires e esc, Thames, a3, as 12horas.Bordeaux e esc.. Atlantique, a 6, as 12 horas.Ne _ -York e esc, Tennyson, a 7, ás 12 horas.B. Aires e esc, Oravia. a 12, ás 12 horas.Routhampton e esc, Magãalena, a 13, ás 22 h.Santos e esc, Byron, a 18, a. 12 horas.Buenos-Aires e esc, Clyãe, a 18, as 12 horas.Liverpool e esc, Orissa, a 19, ás 22 horas.Buenos Aires e esc, Magellan, a54, as 12 hor.Buenos Aires e esc, Aiagon, a 31, as 12 horas.

NAVIOS ESFHBADOSDe Ne _r-York:

JSllingten.De Ne-w-Port:

Hoiden.—o—

ANCORADOURO INTERNOVaDor nacional Una, iastro.Vapor nacional Camocim. carregando.Vapor nacional Gram-Pará, carregando.Vapor nacional Jaquaribe, carregando.Vapor nacional Beberibe, descarregando.Vapor nacional Guajará, descarregando.Vaoor nacional Itanema, carregando.Vapor inglez Gladiator, descarregando.Vapor inglez Matador, descarregando.Vapor inglez Abbey Holme, arribado para fazer

conceitos.Vapor inglez Cresyl, carregando.Vapor allemSo Sieglende, descarregando.Palhabote nacionai Beinãer, lastro.Lugar inglez Sunbean, lastro.Lugar inglez Belle of the Exe, bacalhau.Lugar americano Mannie Swan, descarregandoBarca noruega Birman Wood, descarregando.Barca ingleza Lavinia, descarregando.

—o—NO LAMARÃO

Barca noruegUense Star, arribada.

fORTO DO RECIFEíioviHKsrro oo dia 25

EntradasRio de Janeiro e escalai dias, vapor nacio-

nal Brazil, da 775 tone_c_3, commandan teSalgado Menezes, equipagem'42,_carga vanosgêneros; a Pardo Vieira. - -/. -a__

Manáos e esc _a—11 dias, vapor nacionai AT*.náos, de 65J toneladas, commandant» CorteRea?, eqnipagem 64, carga vanos gêneros; aPardo Vieira.

Bahia—3 dias, vapor nacional Ilanema, de 55dtoneladas, commandante Dombar, equipa-<-m35, emlaaíro; a J. I. Guedes Pereira.

JV-V-Yorfc e escala—23 dias, vapor allemãoSiegilnde, de 1930 toneladas, commandanteH. Stiecker, equipagem 38, carga vanos ge-neros; á Henry Forster & C

Valparaiso e e*cala—18 dias, vapor inglez 7t«-toria, de 3742 toneZadas, commandante (*.Richad , equipagem 167, earga vários gene-roí; a Wilson Sons & C.

SahidosManaos e escala—Vapor nacional Brasil, com-

mandaníeS. Menezes, carga vários gêneros-Rio o escala—Vapor nacional Manaos, c m-

mandante Corte ReaZ, carga vários gêneros.Mossoró e escaía—Vapor nacional Natal, com-

mandante J. G. Andrade,. carga vários ge-neros. _. ,_

Amarração e escal*—Vapor nacional Mio Mor-moso, commandante A. Guimarães, carga va-rios gêneros. ¦

Pará e escala—Vapor nacionai J__ , comman-dante L. Corenbzen, carga vários gêneros. .

Porto-Alegre e escala—Vapor nacional Campe.-ro, commandante M. Nicoíide, carga vnriosgêneros. ,-'•-'__

Liverpool e e**caZa--Vapor tngZez Romncy, com-mandante Johns Sdob, carga vanos gênero».

Liverpool e escal»—vapor inglea Ftcíona, com-mandante J. Richards; carga vanos gene-ros .

,0 paquete

Commandante John J. DumbarPresentemente neste porto seguirá de-

pois da indispensável demora paraRio Grande, Pelotas e Porto Alegre

Para carga, valores e encommendas _a-ta-se com o agente

J.L GUEDES PEREIRA•^j*. 9—Rua do Commercio—*N.*&"*;?_i___ao akdas (sala posterior! .r

Para carga, encommendas, e valores, trata-sa com os agente3

Pereira Carneiro & C.N. 6 — Kua do Commercio — N. 6

PBIMBTBO ANDAB

Empreza de Navegação Gram-ParáSEDE NO PAEA*

O VAPOR

GRAU PAEA'Commandante Tito Josó Evangelista

Presentemente neste porto seguirá por-esses dias paraRio de Janeiro, Santos e Montevidéo.

O vapor

Commandante Lino."Presentemente n'este porto seguirá de-

pois de pequena demora para, Ceará e Pará.

agentes

CoisaÉia PeraaiSneana ae NavegaçãoSantos e Rio de Janeiro

O paquete

CAMOCIMCommandante Alfredo Monteiro

Segue nestes dias ás 2 horas da tarde.Recebe carga, encommendas e dinheiro á

frete, até ,ás 10 horas da manh.5 do dia dapartida.

PORTOS DO NORTEParahyba, Natal, Macau, Mossoró, Araeaty,

Ceará, Camocim e AmarraçãoO paquete

BEBERIBECommandante M. Andrade

Segue no dia 26 do corrente ás 4 horas datarde.

Recebe carga, encommendas, passagense dinheiro á frete, até ás 2 horas da tardedo dia da partida.

Chama-se a attençao dos srs. carregadorespara a cláusula 10.» dos conhecimentos queé a seguinte:

No caso de haver alguma reclamação con-tra a companhia, por avaria ou perda, deveser feita por escripto ao agente respectivodo porto da descarga, dentro de três dias de-pois de analisada. NSo precedendo esta for-malidade, a companhia fica isenta de todaresponsabilidade.ESCRIPTORIO--Caes da Com-

panhia Pernambucana, 12

Para carga, etc, trata-se com os ..AMORIM FERNANDES & ü:

Bua do Amorim 66

COMPAGNIED2S

MESSIGESIES MEífíIESPaquebots—Poste 3_ rançaise—Linhaa

do AtlânticoPAQUETE FRANCEZ

SI

_ he Royal Himgarian Sea Na-vigâtioii Co. Adria Ltd.

O vapó_" húngaroTTB&R

_?K3 rs_U

a f;-J.V*r'* S_3

AGENTE

$ a 2S900S 0% s

21300 a 28400$ a $

1$900 a 2S3001S400 a 1S5001$050 a 1$10018050 a 1S100$900 a 1S000$ a $

IM iliii

5S000essõo5S0003S000

13..0001S320282001S800

Foi, ó e será os saborosos cigarros HY-GIENICOS, quer em maços, quer em cartei-ras os manipulados com fumos especiaes epreparados ao paladar de todos os bons fu-mantes, visto não atacar o estômago, nemfazer dores de dentes ou estaleciaos.

Milhares de apreciadores arraigados aoscicarros de fumo picado, só fumam agorade preferencia os HYGIENICOS..

E' o aperfeiçoamento da industria.A longa pratica experimental de trinta e

cinco annos é quem falia conscienciosamen-te desde aquelles tempos idos dos conheci-dos cigarros da policia.

E' a manipulação por excellenciaha musmoderna possivel os mofiensivos HY _1_-NIFumem

srs. fumantes os HYGIENICOSque teem a cerieza do que digo.

Reparem quando pedirem os H_ _i_iNl-COS para os rótulos se tem a mesma pala-vra, porque ha muitas imitações que se pa-recém perfeitamente, mas sem aquella pala-vra HYGHSNíCOS, que é registrada e nãonodemos invejosos usal-a.

As imitações são vendidas a preço muitobaixo por serem de fumos ordinários prejudi-ciaes a saúde.

25-11-1906. - •Aniowo F, da Cra*?.

SpMGâto Agrícola Regional ie Ja-Mataoj Victoria, Reciíe, S. Lon-resço e Pau Mo.

Avisa aos sócios que tem em saa sede ápraça da Concórdia n. 13 e 15 : .Barricas de cal virgem á . . . -Ditas ditas LisboaDitas cimento 100 á 110 kilog . .Ditas meias 50 « . . . .Arame de zinco farpado com 100libras liquido • •Enxadas d'aço natural 3 1/_, librasPás d'açoDitas ditas som cabo

Sementes de Capim Jaraguá, Cevada, Al-fafa. Nabo, ferragens, algodão de Irlanda eoutros.

O thesoureiro aeha se aos sabbados nasedo para receber contas e annuidades dossócios.

Società Italiana li B-Micem Per-naiÉnco

Si invitano i soei ali'assemblea ge-nerale straordinaria di dominica 29aprile nei localli delia societa per trat-tare il segue_te;

OI-DINE DEL GIORNO1.° Coinunicazioni delia presiden-

za.2.° Prouvedimenti in beneficio dei

buon andamento.Recife, 21 aprile 1906.

II. presidente.— ... ... in..--.. mi i __»____-_---_wt

Grêmio ios Professores PrimáriosPara conhecimento do3 interessa-

dos faço pnblico qne a assembléa ge-ral, liontem reunida resolveu indul-tar até 31 de março ultimo todos ossócios em atraso, determinar a refor-ma dos actuaes estatutos, devendo oprojecto ser apresentado no menorpraso possivel, e suspender a admissãode novos associados, permittindo en-tretanto que firmeía direito os já. p-

MAfí,Tii.yif_

IliiiDa casa térrea n. 18 da rua de

S. JoãoQuinta-feira 26 do corrente

AO MEIO DIAEm seu escriptorio d rua Quinze

ãe Novembro n. 2O agente MartiDS gvenderá eni leilão ju-

dicialpor mandado do illra. sr. dr. juiz mn-n:cipal da vara do orphãos, a requerimentodo inventariante do espolio do FranciscoVirgílio de Luna Freire, a casa térrea n. 18da rua de S. João, com porta e janella dafre ote, 2 salas, 2 quartos, CQsinha externa,banheiro o apparelho.

capita!amigo núcleo Co-

m empuVendem-se 2 sitios no 0.. __

lonialSusí-Una, no municipio de Jaboatãons. 81 e S5, medindo ambos 285050 metrosquadrados, conforme consta dos titulos de-linitivos, com casas do pedra e cal, bemplantados (tendo até muitas arvores de ma-niçoba), com boa apua e magaiücas mattas,sendo aliás os únicos sitios que possuemmatt.-_, estando por isso em condições de

, usina, c_o ella volte afornecer lenhafunecionar.

Ditos sitios ficam a pequena distância daestação de Jaboatão o eram servidos por es-trji Ia de ferro pertencente a ex usina Pro-gresso Colonial sendo ainda digno de nataque a distancia entre as casas dos sitios referidos e a usina é apenas de 5 minutos emtroly.

A tratar a rua do Imperadar n. 41, com osr. agente Burlamaqui.

¦ "Ü "aoDe importantes moveis, -quadros fi-

nos, tapetes avelludados, espelhos,porcellanas, 1 armação de ferro paracarramanclião e outros muitos objec-tos que serão descriptos nos jornaesde quarta-feira.Quinta-feira, 26 do corrente

Afs ii;horas

MERGAxlO BB GEEma 21

Ai._o.__."usinai." ••Usina-' (baixo)Oxya talisados........Demeraraa...........BrancosSomeno-MascavadosBrutos secc_.iBrutos mblladóáSetames

„.__odXo — Nilo constou negocio.-_.auAi_ _r__3 — Para o agricultor, cota_e a

de 20 gráos de 300 a. 320 róia a canada.â-LOCor.—Para o agricultor cota-se de J650 a

$700 a canada, conforme o sxb.o.Oouho- s_ecos _sp.c__*os — Oota-se a lifDUU

ò Mio. nominal. *»n__f-oo?.ns'ba__.»ob skccos — Cota-se a 1*uõu

o íile. „„„ .. -.-Ooueos verdes . Cot -se a 630 réu o kilo.

Bobh-lCha.—Oota-ae nominalmente a de m*-mooba de 2S700 a 3*500 e a de mangabeii»de _$L00 a 2500O, conformo a qualidade.

Ba.oás om «amo. _. — Cota- e este produetode SJ200 a 2$300, pei>s 15 Ailoa.

Caboços _*A.r.GO-_.--Cota-se este artigo aopreço <_ 7õ0 a 7S0 réis, pei_a 15 *dos.

C__i— Cota-se eate artigo * o preço de 7*500pelos lõ kiloa. __.„„„ . .,_¦

Cacau — Cota-se esto artigo a 7$000, peíoa lofciZo-,no_ri-ral.

_ eijío — Mulatinho do ** .ado — cota-seesle artigo ao preço de 13§ a 1 _:$ooo, con-forme a qualidade.

______ ms __diòcÀ — Cota-se este artigoao preço de 3$400 e 3$500 0 sacco com42 idos». , -„

S£u_KO—Cota-ae este arngo ao preço de 80Té's . irilo.

jy^ Cof-a se nominaZmente este artigo parao agricultor ai5$000 a pipa com 600 litrossem o casco. ...

Pao.__ ds cadha — Cota-ae este artigo a_§100 nominal cada uma. ; ,, 1íim

Ps_.__*_ ns caknhiko—CotE-Be nominal delçiwa 1S200 rôia cada uma primeira quali--_*__f_ f_

Sot-A—Cota-ee de 4S500 all$000,no_lna] con-íorrna a qualidade cada meio.

—o —__XCAG0 DS S. J0S-S'

PREÇÓB DO DIA" Crtes vorde do 1S0OO a 400 réí».Suínos delSSOOalSCíOO.Carneiros de 1$_0 a 13200.F-irinha do mandioca de 400 a 320 róia.Feüao delSSOO a 1*3 ;0.Milbo de 500 a 400 réia.

—o—•-SOTAS K ARI Ti MAS

VAPORES ESPERADOSMez de abril

Iiatiava, do su\ a 22.Tibo-*,"de Gênova, a 23.Assú, do bui, a 24,Araeaty, do sul, a 24.Scriphos, da Europa, a 24.Tijuca, d_ Europa, a 26.Chili, da Europa, a 26.Campinas, da Euiopa, a29.Parahyba, do sul, a 30.

Mez ãe maioThames, da Europ», « 3.Atlantique, do snl, a 6.Tennyson, do sul, a 7.Oravia, da Europa, a 12.Magdalena. do sul, a 13.Clyde, da Europa, a 18.Byron, de Ne*w-Yorft, a 18.Orissa, do su.. a 19.Magellan, da Europa, a 24.à.rç-3Q »,da£W0P a, a 31,

Aguardente de cannaDA

FAZENDA «SEKRA GRANDE»Vende-se a 500 réis a garrafa, com

casco. Paga _ garrafas quem compra8, sem casco. E' a mais pura que vemao mercado por ser distillada em alam-bique ãe barro. Não contém o alinha-vre das aguardentes distilladas emalambiques de cobre o qual tantas mo-lestias produz no estômago dos con-sumidores. Não contém nenhum ele-mento estranho á canna cayanna.

Os consumidores da canna de SerraGrande estão livres de ser intoxicados

pelo azinhavre, porque os nossos alam-biques e serpentinas; eão exclusiva-mente de barro.

A canna de Serra Grande ê a única

que merece a preferencia do respeita-vel publico.

35 —Rua do Rangel —35RECIFE

E* esperado da Trieste aié o d» 23 deabril, seguirá depois de pequena demo-ra para •

Buenos-Aires e.escala.

Fará carga e encommendas, trata-se cosoos agentes

Henry Forster & G.N. 8—Rua do Commercio—ÍT. 8

PR-MED-O ANDAR

fks 1 Jas HarrisonVapor inglez

OratorE' esperado de Liverpool no dia 30 do

corrente e seguirá depois da necessária de-mora para o mesmo porto. .

"Vapor inglez

GLADIATORPresentemente _'_te porto seguirá de-

pois da neccessaria demora paraIiiverpool.

Para carga, passagens, encommendas, edinheiro a frete trata-se com o agente"* •

JULIUS VON SuH&ÍENIS. 13 Rua do Commercio N. 13

P-UMH-SO ANDAR

Capitão XiartigueE' esperado da Europa ató o dia 26 do

corrente, o qual após pequena demora segui-rá para os portos do sul com escalas por Ba-hia, Rio de Janeiro, Montevidéo e Buenos-Ayres.

PAQUETE FRANCEZ

ATLANTIQUECapitão le Troadec

E' esperado do portos do sul ató o dia 6 demaio e seguirá depois da demora neces-saria para Bordeaux com escalas por Dakare Lisboa.

N. B.—Não serão attendidas as reclama •ções de faltas que não for6m communica-das por escripto a esta agencia ató 6 diagdepois das descargas das alvarengas para aalfândega òu outros pontes designados-Quando forem descarregados os volumescom termo de avaria, a presença da agenciaé necessária para a verificação da faltas, soas houver.

— Esta companhia, dc accordo com aRoyal Mail Steam Packet Oompany e :. Pa'*cific Steam Navigation Comp-tny, omitte bi-lhetes do primeira classe, primeira catago-ria, assistindo ao passageiro o direit. do in-terromper a viagem em qualquer escala, se-guir e voltar em qualquer dos paquetes dastoes companhias.

Para passagens, _uga, a eio, etc. trr.-_.-se com o agento

Dom. dc Saiüp&íu FerrazN. 9—Rua cto vJummercio—N. 9

'ltlepnons _ líi

-..iet.-8_.rale fle TransporísMariüiEs á vapeiir fle Marseíll

Niverm*0 3?AQUETE

E' esperado dos portos do sul ató os prin-cipiosde maio, seguindo depois da demora,necessária para Europa com destino aos por-tos de

BAROELLONA,.MARSEILLE,

GÊNOVA ENÁPOLES.

_Recebe carga e passageiros de 3.B classe

para todos os portos da sua escala dos pre-ços seguintes:

Barcellona I 3.a classeMarseille | »Gênova »Nápoles »

*_

' ___

X

| 160 francosi 150 >| 150 »| 175 >

' •-*'. *-_übH

Innuncios íanebres_^i.Ty^<og-V7-,fy,*'.-'i-* ***^jt*_j i'^-__ i™-1-'' ..— ...i---! ¦—

JULIA P. FERREIRA DANTASPrimeiro anniversario

Cícero Ribeiro Dantas e seu sogroHerculano Bastos convidam seus pa-rentes e amigos para assistirem umamissa que mandam celebrar na matriz

D de Santo Antônio, segunda-feira, 23de abril, pelas

'8 horas da manhã, por almado sua nunca esquecida esposa e filha dU-LIA T. FERREIRA. DANTAS; os mesmosantecipam seus agradecimentos as pessoasque comparecerem

~fMARIA AMÉLIA CAANEIRO LEÃOAntônio Carlos Carneiro Leão e

seus filhos, Josias de Arruda Câmarae filha com o coração dilacerado pelaperda de sua inolvidavel esposa, irmã,

9 mãe, tia e madrasta MARIA AME-LtA CARNEIRO LEÃO, convidam a todosos seus parentes e amigos a assistirem ámissa mandado celebrar na matriz da Gra-ça, ás 8 horas da manhã de segunda feirapróxima, 23 do corrente.

A' todos que comparecerem a esse actoda verdadeira rei gião e caridade se confes-sam desde já para sempre agradecidos seuesposo, irmão, filhos,;_^™^S_I2S^SS

' . . * """ , . .'.'f —*.."* "í >íjí -•"•*.__' -'¦'¦¦_ -**^-^,í!*-í--A'H*í'*_.-_.

GUSTAVO "ANTÔNIO

DIAS FERREIRASétimo ãia

João Rodrigues Saraiva e sua mu-lher profundamente sentido** pela mor-te de sen lembrad** cunhado e irmãoGUSTAVO ANTÔNIO DIAS FER-

r REIRA .assassinado na Água Fria.con-vidam a todos os seus parentes e amigos paraassistirem á missa que pelo seu eterno des-canso deve ser celebrada na egreja da Con-ceição dos Militares, na segunda-feira, 23do corrente, ás 8 horas da manhã.

D.sde já confessam-se eternamente agra-decidos ao3 quo se dignarem de comparecera esso piedoso acto de religião e caridade

HaÉnn- SMMFiMisclie D_i_-cilalrt-* _e_B_____t

O vapor

TIJUCAE' esperado da Europa ató o dia 26 de

abril e seguirá depois da demora neces-saria para Rio de Janeiro e /

Santos . :

Entrará no porto.Este paquete é iiluminado á luz electrica

e offerece optimas accoíhmodaçõeB aos se-nhores passageiros.

N. B.—Não se attenderá mais a nenhumareclamação por faltas que não forem com-municadas por escripto á agencia ató 3dias depois da entrada dos gêneros na ai-fandega. i .• '_ '•.

No caso em que os volumes sejam dos-carregados com termo de avaria, ó necessa-ria a presença da agencia no acto da aber-tura, para poder verificar o prejuizo e fal-tas se as houver.

Para carga, passagens, frete etfe. trata-secom os consignatarios

BORSTELMANN & C.2J, 5—Rua do Bom Jesus—N. 5

PRIMEIRO ANDAR

Este paquete ó iiluminado a luz electricae offerece boas accommodações aos. srs.passageiros.

Passageiros e cargas para o** portos italia-nos serão por transbordo em Marselha.

N. B.— Para carga, passagens e mais in-formações trata-so com o agente• DOM. DE SAMPAIO FERRAZ9—j_.° anãar—Rua ão Commercio

SorádeuíEcIêr LloydO paquete

.'.._

S^ríphosE* esperado ' da Europa ató o dia 24 de

abril e seguirá após pequena demora peraRio de Janeiro ,

e Santos.

Entrará no porto e recebe passBgaiios.ü. B. — Não se attenderá mai_ a nenhu-

ma reclamação por faltas qae não íor.acommunicadas por escripto á agencia ató mdias depois da entrada dos gêneros na alfan-dega. .

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, ó necessa-ria a presença da agencia no acto da abor-tura, para poder verificar o prejuizo e faltasse as nouver.

Paxá passagens, carga, frete etc., trata-seeom os agentes

NEESEN &G.

¦.:

.

Cli Comercio e

_. ííuSa

marítimos

jaüa Nacional üe KaveaaçagCosteira

O paquete

ITATIAYACommandanteF.H. Korner

E* esperado do sul ató o dia 22 do corren-te e seguirá depois de pequena demora paraos portos de

Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre.

Sede no Bio de JaneiroO paquete

JAGUARIBEPresentemente n'este porto seguirá de-

pois de pequena demora paraRio de Janeiro e

Santos.

O paquete'araE' esperado do sul no dia 90 do corronto

seguirá depois da indispensável demorapara Ceará,

e Pará

O paqueteASSU' ;Esperado do sul ató o dia 24 do correntee seguirá depois de pequena demora para

Mossoié eAraeaty.

O Paquete

ÂRAGATY

DIVERSOS""

áW\'^^^K^^_^^-******"*^*^.^;!j_. V. **l§§Hr

massas bb s -g*7"

;.'

. %

3

i_^^;;i.l>___aÍ_g__7i_Bi!_-O Peitoral do Cereja do Dr. Ayer 6

agradável de ton___. Não 6 necessárioenganar ou fazer promessas •_ crean-ças. Ellas gostam d'elle e sabem tãobem como as pessoas adultas com quepromptidão cllo acaba com a tosso oallivia as dores.

Sabemos quo 6 perfeito cm todo osentido. Melhor do quo isr.o, possui-mos milhares do cartas de pessoasagradecidas, cm toda a pnvto do man-do, quo teem sido curadas por elle.Sabemos, com o nosso longo estudo domedicina, quo n~.o lia, rernodio para atosso cgual"a.esto. -vlilhdrcs do pes-soas tecru depositado cor_fi-.n<;a n'elle.I-oücis decerto fazer o mesmo. Parao neto o o avô, a mão o c íüha, cadapessoa da familia, velhos o novos,

eitoral ãe

¦

.

_

E' esperado do sul ató o dia 24 do corrente__ e seguirá depois da demora necessária para

N. B.—As reclamações de faltas só aerSo OB portos de T .attekãdas ató 4 di_* depois daa descargas Santos

e Rio de Janeurodoa vapore _¦ —¦

_) 9

ão 3 r S&uer6 o maior dc todos os específicos paraeífecçõe3 da garganta o dos pttljnõe.'*.

Deveis tçrscmp rò em casíjnm frascode Peitoral do Coréia do Dv. Ayer.

Preparado j.els - r. •. Cf. /-7*^ & Ca*»Ãjowcll, 2I_=. S.U.A.

As Pííu_-3do pr.Ayée caram íudlgc_íáo

• -') ü_£3íéi-íi_ _--_sEí.' _ **í_ ¦ , :'v.- ¦-':_':-

- -¦•

. **4ii___-¦; ¦¦.-_." —y-1

....¦; ..... :",.:¦..:. ¦.-..¦•, •;_>í-r '¦_•.:, .,.,-J._-i. -.*..'•. _'._... •¦-'¦ .._, ¦-*-¦.-¦-."->*t. .

srf.

n

_-'

*-**?•

_.)*

v'¦1 V

^'¦-a^rK^

-c?» ^XX: ****-"--* ¦ ¦ ¦¦",¦.'-¦' -..-'¦"../.*?•¦ ¦

A Província —Domingo; 22 de AbrilÃ.MA — Percisa-se de uma ama para cosi-

nhar.A tratar na rua Velha n. 30.

ALUGAM-SE — os 2.°-e 3.° anda-

res do prédio n. 14 á rua Primei-ro de Março e a loja n. 112 á rua Di-reita ; a tratar na rua da Imperatrizn. 84.

ALUGA-SE— 2 chalets pintados e caiados

de novo, ambos com sitio e agua potavei,sendo um delles próprio para negocio e

familia, situados na rua Paulo e Silva, Man-gibeira de Cima, 5 minutos da estação ; alu-gael rasoavel e logar muito salubre ; a tra-t »r na rua do coronel Suassuna n. 17—mer-c.aria.

AMAS — Precisam-se de duas : uma para

lavar e engommar e outra para serviçosdomésticos, á rua do Hospicio n. 12.MA—Precisa-se de uma cosinheira e quefaça compras; na rua Barão da Victoria

Si. 45; l.o andar ; não se faz questão quedurma fora.

A _ RUA DO IMPERADOR N. 26,—1.°andar, trata-se de negocies de venda e

tios.arrendamento de casas, engenhos e si-

MA—Precisa se de uma perita cosinheira_\ o que durma em casa dos patrões; a tratar

na rua do Barão da Victoria n. 20—ALiga.

k MA—Precisa-se de uma ama para cosinhar.

A tratar na rua Imperial n. 104.

COFRE—em perfeito estado, com a pintu-ra primitiva, cadeado e todas as chaves,

vende-se um cofre de Milners, medindo :64 de altura, 40 de largura, e 49 de fundo ; atratar na rua do Commercio n. 46, 1.° andar.

CRIADO— Precisa-se de um homem habi-

litado a fazer plantações de hortaliça,prestando-se também a outros serviços

domésticos; a rua do Commercio n. 46,1,°andar.

ggggggEgig^giSgSBgggggg^rogm^Maggmg^^^gM» mm^tle^———»B-__--a-___'j!M«HmN. 90

'V

GHAPEOS—para senhoras epreços ao ai-faz-se reforma

crianças porcançe de todos;e tinge-se á rua da Imperatrizn. 73, 1.* andar.

COFRE—Precisa-se de um cofreprova de

fogo.A tratar no Pequeno Progresso na rua

Io Larga do Rosário n. 16.

CREADO—Precisa-se de um creado activo

e que dê attestado de seu comportamen-to ; para casa de grande familia ; trata-se

na rua do Livramento n. 24.

CRIADO—Precisa-se de um criado de boa

conducta.Na rua do Livramento n. 35—hotel.

€HAPEO-DO CHILE—Vende-se um mui-

to fino.ggjjNarua do Crespo n. 25.

OSINHEIRA — Precisa-se de uma quesaiba bem cosinhar e seja limpa. Ruada Concórdia n. 155.

cjo MAS—Precisam-se de 2 boas amas: uma

/Apara cosinha» e outra para arrumação ecuidar em crianças; na praça da Inde-

pendência n. 9, 2.° andar.

a MA—Precisa-se de uma ama de leite queseja sadia com urgência na rua da De-tenção n. 6.MA — Precisa-se de uma ama que durmaem casa.

Na rua Visconde de Goyanna n. 97.

AMA — Precisa-se de uma para cosinhar,

na estrada do Arrayal n. 46 (Casa Ama-rella) ; a tratar na rua do Livramento n.

20, 2.oandar.

MA—Precisa-se de uma para cosinharpara 3 pessoas.

Na rua da Praia n. 21.

A

MA DE MENINO—Precisa-se de umapara menino. •

Na rua da União n. 59. arA MA nK LEITÍ-—Precisa-se de uma amaJ\_de leite.

Na rua da Imperatriz n. 8, 2.° andar.

âMA — Precisa-se de uma para pequenaumiilia em ura arrabalde, que durma em

casa dos patrões ; informações na rua dasFlorentinan. 5—cervejaria.

MA—Precisa-se de uma para cosinhar emais serviços para casa de poue*- familia,ha rua Larga do Rosário n. 16, -1.° andar.LUGA-SE— Uma casa com armação en-

^v_(!r;.çaL_a, própria pata mercearia na rua"do Visconde de Goyanna n. 62, esquinada rua do Sebo, defronto da fabrica de cha-poos. Trata-se n'at*uella rua n. 58.

MA —Precisa-se de uma ama para cosi-nhar.

_\-a rua Duque de Caxias n. 49.

AMA—Para cosinhar e compras, precisa-=ner_i c_rh de pe*quena,fómilia. Rua da

Concórdia n. 24.MA — Precisa-se de uma ama para casa

^. de peojfòna familia e quo durma era ca-sa.-de seus patrões ; a tratar na "Bella

'1-a.iia" á rua da Imperatriz n. 58.

âMA—Precisa so do uma para menino.

A tratar na rua Dnquo de Caxias n. 83,loja a "Morgadinha".

Ja Iv.A—Precisa-se de uma ama par» lavar

à roT*j>as e tratar de quartos.' Na rua da União n. 39.

Ul Má— para arrumação e^lÊll>creado precisa-se na rua doPaysandú n. 19.

60:000!!! A 60:000 !!!—Costumesi cimpletos. A Loja áo Anjo acaba decomprar grandes saldos de casemiras pre-

tas o de cores, inglezas e fraccezas, de su-psrior qualidade e desenhos modernos, as-sim como da contractar um hábil artista queexecuta com presteza qualquer obra com to-da a perfeição e gosto, encarregando-se demandar fazer costumes completos por 60$.Kua Duque de Caxias n. 56. ..

ALUGA-SE—ou vende-se barato a grande

casa assobradada com sitio è commodosp-ii-ii numerosa familia ou collegio sita á

raa do Conde da Boa-Vista, Caminho Novon. 106 • á tratar na rua do Livramento n 21ou na loja de fazendas na Casa Amarella.

MA—Precisa-se de uma que saiba cosi-'•h»r bem. p _ra c*s><--i. de 2 pessoas na ruada Concórdia n. 157.

AMA—Precisa-sa de dnas, uma para co-

sinhar e outra para lavar e engommar ;rua da Detenção n. 23 defronte da esta-

ção de Caruaru.M \ — Precisa se do uma ama para cosi-nhar.

A tratar na raa Je Hortas n. 92.0NS PRÉDIOS A' VENDA—a saber-iia ni.pjta. rua Vidal de Negreiros n. 67rua Imperial n. 11, rua do Conde da Boa-

Vista n. t>o ; a íratar ua rua da Palma n. 55.

,OA RESIDÊNCIA—Alnga-se a excellen-.tu casa recentemente edificada sita áruauoh Amigos na estrada dos Alflictos, ex-

plendida agua com encanamento para cosi-nha, quarto de banheiro. Boasaccommo-dtçõés: quarto para criado, Sitio regul-rcom muitas plantações, murada a frente comgradil de ferro e portão. Todo^iúo comcerca nativa o arame falpado. A tratar narua do In_.po.Rdor n. 81—estabelecimento.

| AL ANCA DECIMAL—Precisa-se d'umajfunecionando bem para pesar de 200 a 300kilos ; a tratar na rua larga do Rosário

n. 10—Café Java.

BOA ACQüISfOÁO — Traspassa-se o ar-

rendamento da casa n. 8 á rua da Penhat> vende-se a armação que se acha na

mosma pre3tando-so para qualquer ramo denegocio ; a tratar com Neves Pedrosa & C,

? 'mesma rua n. 33.¦jOLOS—Fábrica.-se boios com o maior" asseio e perfeição;; para baptisados, casa-

mentos c quaesquer festas, recebendo-soencommendas de 2 a 3 dias antes, a preçoscoramodos, precedondo ajuste. Quem pre-tender dirija-se ao Rosarinho da Eucruv-ilha-da, sitio com. a. frente para a via-ferrea doLimoeiro, entrada ao pé cio poste-sígnal dareferida &. trada; casa da íamüia Casanova.

OMPRA SE — uma armação ingleza naroá do Imperador n. _7.

Trata-se na mesma.

CAVALLOS A TRATO—Na rua Carlos Go-íuics encarrega-so de tratar de civallos ;a preço módico.

10SINHEIRA—Precisa-so de uma boa co-sinheira.

A tratar na rua da Soledade n. 82-A.

COPEIRA E EXGOIÜMADEIRA— Preci-

sa-so.A' rua da Aurora n. 27, 2.° andar.

.ASAS— Alugam-se as duas grandes casasÍ^dü frente dt_ azulejo fronteiras a capella

do Belém (Encruzilhada) em boas condi-ções de asseio, tendo cominodos para familianumerosa, sitio arborisado o agua decacimbapotável.

Elias prestam so também piia collegio,Rendo fácil restabelecer a communicação queexistia quando era umafcó casa.

Collegio inglez do nieriin»>.-_ alli houv«*i soba direcção de miss Mai y Piirc-.11, ha cercade 45 annos.

A localidade é tão aprazível quanto saiu-bre. Facilimo ó verificai o.

Trata-se á rua do üomm.icio n. 46,1.» an-dar. ;..-..

COSINHEIRA—Precisa-se de uma cosi-

nheira.Na rua Duque de Caxias n. 86,1,° an-

par.

OSINHEIRO—que sejape-rito precisa-se á rua do

Paysandú n. 19 ; paga-se bem;quem não estiver nas condiçõesé favor não apparecer.

CASA—Vende-se uma com muitos commo

dos para grande familia á estrada doPom-bal com sotão, tendo 4 quartos, 3 salas

dispensa, saieta, cosinha, banheiro e outrasdependências, sitio regular e bem arborisadotambém aluga-se mediante contracto.

Trata-se com o velho Mathias na rua doImperador ou em João de Barros n. 29.

COSINHEIRA — Precisa-se de uma cosi

nheira.na rua da Imperatriz n. 47, 3° andar.

CASA LONDRES—O que se pode desejar

de mais primoroso e de mais sublime embengalas com punho de prata, chapéos de

sol etc.Camisas brancas e de cores padronagem

mimosa desde 4$500 a 9§000.Ternos de casemira de cores, flanella bran-

ca e listrada.Chapéos, meias, collarinhos, punhos len-

ços, etc.Cadeiras para viagem, saccos para roupa,

m alias para camarote, tudo barato. CasaLondres. Rua Primeiro de-Março n, 10, F.Firmino Lima, Recife.

C~ÃCHORROS DE RAÇA—para caçae

sitio. . ; ---'Vende**-ãe na rua do Commercio n. 26.

C.QS__Nl__EIRA—Precisa-se de uma boa co-

sinheira; a tratar na estrada dos Afilie-tosn. 32.

CAIXEIRO—Precisa-se d'um com

pratica de padaria e que dê attes-tado de eondueta; carta nesta redac-ção a M. B.

CASA EM OLINDA — Aluga-se uma na

praia do Carmo, optimamente collocadapara uso de banhos de mar ; a tratar na

rua do Vigário,Tenorio n. 1—armazém. ;$£*>

CiOMPRAM-SE—cautellas do Monte Soe-

[COITO.Rua da Praia n. 15.

(lASA E SITIO. — Aluga-se a importante

jcasa e respectivo sitie n. 136 á rua de S.Miguel—Afogados'; trata-se na rua Ba-

rão da Victoria n. 45—loja.OSINHEIRA—e menino para criado pre-cisa-se.

Na rua da Palma n. 40.cDkA-SE

DINHEIRO—por hypothecas de'prédios e caução de titulos, compra-se evende-se prédios nesta cidade e seus arra-baldes; paira informações na rua da Palman.55. .

Í-jlNGOSíMADEIRA — Precisa-se de uma

ijengommadeira.Na rua do Sebo n. 22.

•praNGENHO — Faz-se negocio com um en-gjigenho moente e corrente perto das esta-

ções de S. Lourenço ou Jaboatão ; quemtiver proenre o sr. coronel Frederico Vello-so á rua do imperador.

ENGOMMADEIRA —Precisa-se de uma

bastante habilitada na rua Neva n. 67,2.°andar.

ENGENHO — Precisa-se de um de fogo

morto, ou um grande sitio, servido pelaCentral, até pouco além de Jaboatão.

Carta para B. G. nesta redacção.

ESPARTILHOS — Na rua da Aurora n

103-H, fabricam-se espartilhos dos maispomernos e por módico preço.

IjlOLHINHA —¦ d'A Provincii cuidadosa-

i mente organisada, 200 reis uma. Ven-de-se nesta typographia.

GARROTAS TOURINAS— Vende-se tres

garrotas tourinas de raça pura ; a tratarna raa Real da Torren. 78—perto do thea-

tro.

f\ OVERNANTE — Uma senhora oflerece-Bjse para casa de de um hom.msolteiro,

pretere viuvo ; quem precisar deixe cartanesta typographia com as iniciaes R" S.

ERPETINA BRASILEIRA ~Este7m-

portanto preparado de effeito infalli-vel é applicado para fazer em poucotempo desapparecerem as sardas, pannos.es-

pinhas, signaes etc. Deposito—PharmaciaBom-Jesus de Eduardo Guodes—rua do BomJesus n. 24—Vidro 2§500.

ENINO — Precisa-se de um para criadojj^no chalet n. 49.

em Olinda, Carmo.

OENDA E TACHAS—Vende-se no engenho S.

Bartholomeu, uma moenda, comrodete de 12 palmos, e 12 ta-chás de vários tamanhos, usa-das : a tratar na rua Barão daVictoria n. 38.

ERCEARIA — Vende se uma pequenamercearia no logar rua da Amizade n. 2,freguezia do Poço ; a tratar na mesma

para informações com Franco Ferreira & C,praça da Republ.ca.

tjsECHANICO—Com muita pratica adqui-

|[rida em diversas fabricas e officinas noBrazil com carta de machinista mercan-

til e estudos na Allemanha ; dá-so detalha-das informações na rua Gervasio Pires n. 27

RECISA-SE -Bemfiaa n. 30.

de costureiras á rua do

Na Magdalena.o leccio-

no Fei-PROFESSORA—de piano e solfej<

na por preços módicos ; a tratartosa á rua larga do Feitosa n. 2-B.

PRECISA SE—de uma ama para cosinhar

e fazer mais alguns serviços domésticos;á rua do S. Jorge n. 15.RECISA-SE—e paga se bem a uma amaque sa-ba lavar e engommar para casa de2 pessoas. A tratar na rua da Impera-

triz n. 54-1..

REDIQS BARATOS—Vendcra-se3casasde taipa, juntas ou separadamente, emterreno próprio com (iu palmes de irente

i_5ü de fundo, na travessa do Feitosa ; a tra-tar na xua da Palma u. 55.

ea _,rt-i -.„-, ia-s:*ai (-» \^ jÁVS ^^ >*^ ^^ ™* ** Wwl mmeM *™a ^^ l.jlil* « __.i_;í-.«si . «ir*iu 1 r—-!i-r«.{ij-utc pcr__ acaãiiiOTO. pat _

H (JliMfií li ;^HPJÉJORNAL ffiEKS/iL de ifflQDM&i

PflBÀ SESKSHISS E CREARCAS. '"

8rati§ ¦;?' JW^ilfe Ph8coei y^i^^&w^ f Q®

m é^lWw PsfJIKvv •

d-uma =R^mV\U #8*3$r_—~Z >TiTi'F' i*¦ ¦_¦_ _4t9__m •&!. 'r __>

Saia. ^5t^# m$*tf- PEAÇA T!5__)2_.-__S. KIO DE JJ-VCOU^

Pnbltculo cor

^X^O^-^Slt IRMÃOS.

EDITOE-ES-PEOPRIETAI-IOS DO JOBNAL

A RAINHA DA M¦ JA' ESTA' Â' VENDA O í\

[ODA

PAHIS.29. Rua Barão Oa Victoria,' Pernambuco.

Especialidades em Arasrinho e Bijouterií da Moda.gi. Ra» õlrttta.S. PAULO.

. DE ABRELPreços: Numero avulso IgOOO Pelo correio registrado lg300

Assignatura. pslo correio, registrada, por um anno Í4$000Proprietários âos aíamados iaia^JMfflrmite5ã^perfeita tos oriloaites vertotoirosEspartimo " LA LüfflIÉSE""

' ' BIJOÜTERIAS—Novo e explendido sortimento

Esto espartilho que torna o talhe gracioso e chie, obedecendo sua ArtígOS da moda 0 objectos psra preSSIltôSforma á elegância e á hygiene, conti núa a ser preferido pelas exmas. d/f. •sras. por sertacabem o mais barato qne se. encontra á venda no merca- ^íííl21túS 2lQüÍécíÓQS QíH .* c_ntos ^e se^a e de'pellica edo attendendo-se aos artigos de l.a qualidade empregados na sua f a- """" •"'¦•-- '-- -- -1-"'-- -bricação.

PREvOOS: COR LISA 33S000—COR LAVRADA 35S0OO -

ÁLBUM DE BLUSAS"JL-lEiZ GHIG"Ultima remessa. Preço 3$000

... . cintos brancos deSlavar, ca-hions, variynes, mitaines de seda, meias fio do Escossia, armaçõespara cintos e para golas, enfeites para o cabello, estojns para costura,bolsas, carteiras, ligas, collares lindíssimos, pulseiras, broches "pentes crepon. :~ ..,..-.. - . biincos,nneis, berloques, alfinetes de fantasia, passadores, tra-vessas, lenços de seda, etc. Objectos de celluloide branco-rieaade.

-.grande va-

maisTodas as novidades da moda da Europa e dos Estados Unidos da America do Norte. Qualquer encommenda, registrada uelo correio norislSOOO. Envia-se GRÁTIS, pelo correio, a quem pedir o-CATALOGO ILLUSTRADO d- casa SLOPER. 'L

Casas em: Paris—Londres—2tfova-York--Buenos-Aires--Bio de Janeiro—S. Paulo—Porto Alegre—BahiaA*

BAHIA. PORTO

ALEGRE. RIO DE AsElBO. "* "^ '' ¦'•""¦' *-»• . _^ _*&._- \JiJ \J&.\M) __. 2_ \J Ijj \/ __ __%J£jS ___\ %J? |:,;;|

PREOISA-SE— uma cosinheira e de uma

ecgommadeira, para roupa de senhora ;a. tratar na rua Nova n. 37,1.» andar domeio dia ás 3 horas.

PRANCHAS *DE AMARELLO—Na ser-

raria a vapor de Antero S. de Vascon-cellos, á rua Nova de Santa Rita ns. 49 e51, vendem-se pranchas de amarello a 3S e

a4$000. . ~~

PRECISA-SE — de uma boa ama para la-

var e engommar e outra que*seja boa co-sinheira que durmam e:«n casa dos patrões;na rua de João Ramos n. 8—chalet Elvira.

QUITANDA— Vende-se uma boa quitan-da.

No largo da Assembléa n. 15—Recife.

QUEM TIVER — uma metade de casa ou

um sotão para alugar em casa de familiapode deixar carta nesta redacção com as

iniciaes L.A. preferindo-se na freguezia daBoa-Vista.

RENDAS NACIONAES— Lindíssimas re-,cebeu e vende a "Bella Itália" á rua da'Imperatriz n. 58.

RECORTA-SE — babados para vestidos,

capas, etc, em qualquer fazenda, seda, lãe algodão na "Bella Itália" rua da Impe-

ratriz n. 58.

SITIO — Aluga-se um, esplendido, na tra-

vessa de Santo Amaro, próximo á Encru-zilbada de Belém.Tem uma casa com commodos para gran-de familia e é bastante arborisado, com jar-dim na frente.A tratar na rua do Tnyuty n. 12 antiga da

Lapa, no Recife, ou defronte da egreja deBelém, com o sr. Sanjuaneiro.

SELLOS—para collecções raros e difíeren-

tes 25 por 500 rs, só na "Bella Itália", ruada Imperatriz n. 58.

ABAO BRILHANTE—pa-•ra dar lustro aos engomma-

dos ; o modo de usar na mesmaloja se dirá. Na Florida, ruaDuque de Caxias n. 103.

SAUDÁVEL CONFORTO—A~luga^se"uma

pequena, mas saudável moradia, nobellis-simo arrabalde de Apipucos para pequenafamilia. Tem agua, gaz e apparelho. Tra-

ta-se com o Abrantes. Rua Bom Jesus, 48.

TAVERNA—Vende se uma bem afregue-

zada na freguezia do Recife; a tratar comRodrigues & Machado, largo do Corpo

Santo n. _0.

rg^IG.IPIO' — Arrenda-se um grande sitio,__ com casa de moradia, em Tigipió, pertoda estação. Quem pretender pode se di-rigir á rúa Marquez de Olinda n. 28.íriMA SENHORA—convenientemente pre-BJ parada, propõe-se a leccionar, em colle-

gios e em casas particulares as seguintesmatérias : primeiras lettras, portuguez, fran-cez, historia, arithmetica e geographia.Para informações com os srs. Viilela &'Conde na Maison Chie á rua Nova n. 41.•wtENDE-SE—um chalet de tijollo recente-^j mente construido com bons commodos e

grande terreno para criações, sito noZumby n. 19; a tratar no mesmo lugar n. 15."¦T7ACOA—Vende-se uma importante vacca^legitima tourina de 2.a barriga, com cria

fêmea, de um mez de nascida ; ver e tra-tar na rua do Visconde de Goyanna n. 56.

ENDE SE—uma pequena mercearia embom ponto própria para principiante oaluguel ó módico ; o motivo da venda se

dirá ao comprador; para informações na ruada Santa Cruz n. 56,1 ° andar.-gjEríDE-SE—barato uma casa de taipa com^duas salas, 2 quartos, cosinha externa,

cacimba d'agua potavei, grande quintal,terreno próprio á rua Larga do Feitosa n. 48,perto da estação do Hypodxomo ; a tratar ámesma casa.

^jENDEM-SE— Vaccas tourinas, mestiçasWe da terra, recentemente-paridas, por pre-

ços rasoaveis ; ver e tratar no sitia n. 2na estrada de Belém confronte ao boeiro dausina Beltrão.

¥ACCAS HOLLANDEZ AS— Vendem se

2 importantíssimas vaccas de pura raça,sendo, uma parida com cria fêmea e ou-

tra anojando a parir nesses dias, dando 18garraías da leite, assim como duas garrotasmestiçonas sendo, uma parida e outra pre-nho, também um cavallo pampa baixeiro ; atratar na campina da Casa-Forte n. 25-D.

Ver para crer.

THEATRO SANTA ISABEL(Bompaníila Wramaíioa ©íem&nfina âos Sanfos

De cujo elenco faz parte o distineto actor CARDOSO DA MOTTA.3« Recita

SCCOESSO SEGURO E GARANTIDO!

HOJE!—Domingo, 22 de abril—HOJE íA primeira e única representação da extraordinária peça em 3 actos, semiphantasti-ca. de lances cômicos dramáticos originaes, gênero inteiramente novo nesta capital dalavra do celebre escriptor francez ADOLPHO D'ENNERY, traducção primorosa dó il-lastre comediographo CÉSAR DE LACERDA, de geraes applausos:

Agencia Jornalística PernaifiiicanacT. çfiLgosíinfiQ ^Bezerra

~m._i i

Bua do Imperador, 31 e33 e caes da Rege-neração, 26

Agencia de jornaes do paiz e da. Europa*e__t*i__- .

Casa única do Brazil que temuma companhia de 100 vendedores para venda-

gem de jornaes.PAPE-LâlUA, TYPOGBAPHIA, ENCADEKNAÇÃÒ,

PAÜTAÇÃO, FABRICA DBL-VKOS UM BRANCO E CARIMBOS DE BORRACHA. AR-

TIGOS PARA ESCRIPTORIO EPHOTOGRAPHIA. IMPORTADORES DE CARTÕES

POSTAES DE TODOS OS PAIZES.

A acção nos Pyrineus e em Paris. Princípios do século XVIII.Bonda para todas as linhas.Preços e horas do costume.

i.AS.SJfr.KTJ. — * \r_í' '>•—t-:—v»—•—»-,-~u

PBLÍáÍ_ü^tiP 1#|#1| _^_-3--_lr\I #/ GB-UNS X-*I f ( de Santê 1 %I «\ «Judocteer m8 ^^aâ_rc^^?r

ff _^ HmJgar-lg.

ApprovadoB pela Inspectoria Geral de Hygiene (?***-'"ílO-do-Jíineii ç»~bntra FALTt_de ^PrÊT/ÍF— PRÍSÃ0 de\ INTRE

OBSTRUCÇaO — ENXAQUECA — C0KGES1 ?ÍSSEM tíinJAR OS SEUS HÁBITOS, nem diminuir » cuantldade m>s alimentos, «otomão nas refeições eexcitâo o appetite.Exijam a etiqueta, junta em a cores no envoltório de papale ns taim.-a do metal dos frascos de vidro contendo oa grãos.Foc.2 Ctisini-.i os oart-o ou outro /.__-> á mais qua uma Contrafacç&o

q_e podo ser porigosen.Rue âe Glfery «: tooao _l« pharu>oia6Ph'_ 3E_._E:3StO-S2-, 9*¦"" K____l

THE RIO DE JANEIRO

LD._r__3i__«-,.-....r-¦__¦-& .MUiim.iii».n.-HH«iiN.m');_ii. w.fr.mi~fx

mm?m^-N. 2 D—Rua do Cabugá- 2 D—

o°^^:>$>:>z>Ç_lZ.®&Ç:4<:<x:xxEm vista da grande acceitação que têm tido do respeitável publico d'es-

ta cidade e do interior os artigos que expõem á venda em seu estabeleci-mento, os proprietários d'0 LYRIO têm recebido esplendido sortimanto doseguinte :

— ECHARPES de seda de varias côrés, mantilhas de seda pretas e decores, cintos do pellica, voltas de coral, bicos, rendas, fitas, galões, lenços deseda, objectos de fantasia, anneis electricos (allianças), tesouras para bordar,para unhas e costuras, pentes e enfeites para o cabello e grande quaitidadede artigos da ultima moda para a3 EXMAS. SENHORAS.

T Objectos para presentes e brinquedos para creanças.

Especialidade em artigos para homens :— CAMISAS, ceronlas, punhos, collarinhos, meias, lenços, gravatas,

cintos de couro, correntes oxydadas e douradas, bolsas para viagem e co-branca, botões de corrente para punhos, navalhas, escovas para roupa, cabi-des para ternos de casemira ou brim.

O perfume da ino«3a : — ítêve d'Ossian

Perfumarias.—Postaes, collecções lindíssimas.Caixas de xarão com perfumarias.

M io Cáilá n. 2 D.Passos S €_Tm

PERNAMBUCO

(MOINHO IÍIGLEZ DO RIO DE JANEIRO)ÚNICOS AGENTES NO ESTADO DE PERNAMBUCO

&ereira ®arn®irQ S &MMERGI0 N.N. 6 RUA DO GO 6—(Recife.

»g»n»_r.-1^«'CTHil>.l-gl___L'.A' l_HI_»_r_w«-ls_-r_-. ^-Jv__.l-T-t«l__-_^--_c-<T«-fOr__._»..^ _-____3_3t__Õ____n

W_m de FIGADO FRESCO ds BACALHAU, NATURALe MEDICINAL (.._-•-. triangulares)O mais receiado paloB jkteãicoa do JSluxido intero.

único proprietário : HOG-G, 2, Rue Castigllone, Paris, _ sa todas as phauhacuj.

-NSo confundir oVERDADEIRO

\ -wtSSí»^ y

ülB. LA-__m±

to-6.fi! Frères1Q BEVEL (França)

com os vulgares PEPPEIilU.YIMEDALHA DE OURO

AGENTE GERAL :U.R1EZ, 62, í-'cu.':t-Pc:s:cnr.iére, PARIS.^m^rnm?^^-____________m

lllWm.

Álcool para luzLata ou garrafão do 3 canadas

a 3S000Vendem:

Pereira Pinto k C,Caes ia Coipiiiiia Pernambucaiia d. 8

Companhia de Seguros Terrestres e Marítimos

Chama-se a attenção dos j. acíeir is e dçmais consumidores de farinha de trigo tantodesta capital como do interior, para as farinhas do «Moinho Inglez> cujas qualidades saoas melhores que se podem obter.

Este «Moinho» e o mais importante da America do Sul em virtude da sua enorme pro-ducção, o que lhe permitte offerecer aos consumidores as vantagens seguintes:1.° — Grande reducção de preços.2.a — Facilitar em obter sempre farinhas frescas e de superior qualidade.3.s—Abstenção completa de falsificações e imposições de marcas estrangeiras Iufe!

riores.4.a — Obter farinhas de marcas já conhecidas é acreditadas em todo o Brazil, fabrica-

das pelos processos mais modernos o aperfeiçoados, e finalmente grande economia nasdespezas e transportes das farinhas que por se acharem acondicionadas em saccos, sahemmais em conta do que as embarricaclas.

As suas marcas são:

THE EIO DE JANEIRO THE EIO DE JAfflfiO THE 10 DE JANEIROFLOUB, FLOUB FLOUB

(VHL2.SAND

E_-_—_7^..u_-—\._,ii--ít.jn—.'M,rt—jm tat_aB_—s_—_sc Bn___-____a _¦____¦.m

NAGIONAL BRASILEIRAB__?__^^l^T^_'^^l^v^l-a*^^_^J'l.Mttf^_yM^l_4_^l_3--i ms_w———_! ___na__a»___a_____a_____a_ imiii iim»

MILL8AlíD

r-i.__.L3AND

Granaries Limited Granaries Limited Granaries LimitedAMARELLO ENCARNADO AZUL

as, quaes se acham devidamente registradas na Junta Commercial.Os saccos são cosidos na bocea com fio da mesma côr da marca.03 agentes encarregam-se do despacho e entrega do quaesquer pedidos tanto cidade

como do interior, e em qualquer quantidade.Trata-se no escriptorio acima ou no

8—-LargoDeposito para vendas

Gofbo Santo- ¦3$**"ir_ ii f

•-¦'*«¦'¦ .#**_. era biv «» fi B

OU O DESTBUTDOB DASSARDAS E PANNOSBARTHOLOMEU ô C. (Süccessores)

°BEMIAX>0 EM DIVERSAS EXPOSIÇÕES—-C—oi-

Este especifico e'importante remédio puramente vogetal, cura radicalmente em ponScos dias as SARDAS e PANNOS do rosto, por mais antigas e rebeldes que sejam réstiatuindo a CUTIS SEU PRIMITIVO BRILHO E BELLEZA.

DEPOSITO GERAL24—Rua Marquez de Olinda—24

FUNDADA EfVa 1852sÉ-Djs t^__^_. i_o^%._e^:x^^.

Esta companhia concede gratuitamente oi.' anno de cadaseguro terrestre

Capital emittido 2.000:0000000Capital realisado.......Deposito no Thesouro FederalSinistros pagosDividendos

800:000$()u*_-200:00080007.000:00050002.230:0005000

Aceeita seguros de prédios e mercadorias, contra todos os riscos de fogo, raios esuas conseqüências, bem como contra todos os riscos do mar.

AGENTE EM PERNAMBUCO

&in$@ni& âe Éoliveira <oÕauâ&mn58 — Rua Bom Jesus — 58

iA* VENDA EM TODAS aS Pf_ARMAOIAS

__ *®*^

9

44—Rua do Brum—44Tachas de ferro batido, cravadas e caldeadas. Moçadas ató 40 polegadas de fundura.

Vapores para descaroçar, vapores de força de trez a dez cavallos, rodas 2'agua, rodetes earados.

Únicos agentes para motores a, petróleo•4

•***-:

_____ ÀfkP _fs_\ &,& §f /&& <_&& mt® $_?»_ *§*à *f% §*_m ®*i% § if

•-.^-:fJÍ:-."^V-_.__^:'-f

... .

'-¦:•

-iii__...... .._C_jN.--_.j_ ./.. vA... ¦

'

.

gj^gj^-rèE___sgã__^^_a___.--^--'r^>.Recife-~Doii

HÜME_lü BO 30tOG réis com á folha

sí.ectiva>ídâ a vènáa

e_t_ separadoffi jproh

MmíçÍ._.Ví_íí.í_^.^à

>Í_W_3s_.

^P-_a_l____^^

feij_"-*.

_*^«x_2^'_££a;;s_iii

fe-_____^ .ÈbH|Í _E?^M

aingo,^^^___=3_^í-f^s_^S3íC__2r í

de Abri14 «Lí.1!*. 41 *_.«^^^»Sí^iraTK>-r_^SSíS___5;___ESW___HSi3_;i

•R-ansaB-__3^_fl

_Bgaa_j__a___s__a---S>ga_^

Na rua Folsan, cerca d-;TELEGRAMMAS; Uio, 21.Reunio hoje em Petropolis, sob a

presidência cio riuncio apostólico jun-to ao nosso governo, monsenhor Ju-lio Tonti, o tribunal arbitrai brasileo-boliviano.

Foi deliberado que as sessões se-guintes tenham logar á3 terças, quin-tas e sabbados.

Consta que estão já devidamenteestudadas toda. as questões referen-tes á Bolívia, faltando apenas estudaralgumas que se ligam a interesses pe-ruauos.

O tribunal pretende concluir osseus trabalhos antes da reunião docongresso pan-americano.• O ar. Rodrigues Alves desceu hojedo Petropolis.

Hontem, quando o dr. José Ivíarian-no apresentava sua contestação ao di-pio ma do dr. Gonçalves Ferreira, tra-vou-se animado o demorado dialogoentro o coutestanto c o dr. Rosa eSilva.

Afinal, foi concedido praso para oestudo das actas e para apresentaçãode documentos que comprovemas alie-gaçOes da contestação •

Na camara dos deputados foi conce-dido a todos os contestantes o prasode cinco dias.

Rio,2i.Aqui se realisaram hoje varias so-

lemnidcdes commemorativas do anni-versario da execução do Tiradentos.

. . Foram lidoshoje pareceres concluiu-do pelo reconhecimento de 13 senado-res.

Estes serão reconhecidos depois déamanhã."Mo

mesmo dia serão os deputadosdo Maranhão, de Santa Catharina e doRio Grande do Sul.

:__!... S-_5_______^^^^^^^^^^^_;

*M5*Í*»'IM__BIWÍffll_tJ-JU.juã_i_ÍM ' _"ri '""—"— ——-—- ___-__-___—¦•".----'--* ií-c_3£l2r__C__^_;^-_V-^r-"s__ec^3_wrar»«-__ei__rMWF -....,...,»--_-, l.S__Sws_____________b_ — _¦¦.-. _

_r^_ I -51 ¦* LI ____..&. i^^^^gxg^^^gsatB___E__Sj_rg^ffl^£

/PI _&JP.

_S2^__________i

'¦y.""3. =•? -.i___/WS®

1ÜII1Ü AKAZálK.SOO réis t.QKs a ff^Ifca

respectiva-2' proíiliiida a vesfi»

eaa eejsarado

_ ,, ,,. .- duzentosí A Pag. Io do mesmo capitulo formiíla ocavallos, enfurecidos pelo calor e pe- fautor uma serie de perguntaslas chammas, dispararam em vertigi- ~ -nosa carreira, atropelando a multidãoe causando a morte de doze pessoas.Ha também numerosos feridos.

Consta que varias companhias de^ seguros se verão na necessidade deliquidarem face da enormidade dospagamentos a fazer. ,

Montevidéo, 21.A officialidade do corpo de metra-

lhadoras pedio demissão.Muita impressão causou semelhan-

teat.itude. Continuamos boatos derevolução.

a qne respon-

Barbálha. (Ceará), 21.—Foi hojepreso aqui o celebre faccinora Balisa,companheiro de Antônio Silvino.

Viera disfarçado para esta cidade,pretendendo sentar praça.Ij-teria Esperança.

Extracção de 23 a 28 deste:12:0003000 por 200 réis — segunda-

feira.15:0008000 por 1$00016:0008000 por 28000-

-terça-feira,-quarta-fei-

ra.20:000S000 por 28000 -quinta, fei-

ra.15:0008000 por 28000—sexta-feira,15:0008000 por 1S000-^sabbado.

' ¦¦¦ ¦¦'. -=* B C7- ——- ¦¦

f^stá para haver o diabo... narua do Cabugá.

Pi IM

Por iniciativa da colônia brasileiraem Londres, £ _i inaugurado hontemna legação d ¦ tibssp, paiz n'aquella ci-dade o retrato do barão do Rio Branco.

Findo o acto da inauguração, foiservido chá a todos os presentes.

A companliia de phosphoros de Pe-tropolis pretende lançar em Londresum empréstimo de 100 mil libras ster-linas, ao typo de 97 73, juros de 6 %.

O dr. Rodrigues Alves descerá defi-nitivamente de Petropolis no dia 30d'este mez.

üLislbo--, 2 1.Realisar-se-á hoje n'esta capital o

banquete de 200 talheres que el-reidom Carlos offerece aos delegados aocod&tcsso internacional de medicina.

O dr. Mario Bohring, funecionario da Biblio-tliaca nacional, eu-ontrou em llyroa doados aoruesrao e_taboleci_aento per d. Pedro II notaseuri--a3, eacriptas pjlo fallecido monarcha amargem de alguns volumes.

O ultimo exemplar da bíillianto revista fia-miuGn.se Kosmos inseiiu, sob o titulo da Docu-mentos preciosos, nm des achados do dr. Behrin^uo qual, com a venia precisa, destacamos alffuns trechos.

i.*arss, _» 2Foi adiado, em signal de pezar, o

acto de inauguração da estatua deBenjamin Franklin, erecta n'esta ca-pitai.

Was-iington, 21.Parece que se salvou do incêndio a

parte oeste da Califórnia.Exgottadas a água, a dynamite e a

pólvora commum, está sendo feito usode canhões para a destruição de casas,com o fim de limitar o incêndio.

Deixaram a cidade de S. Francisco25 mil pessoas, que vão procurar abri-go o trabalho em' outras cidades e po-vo ações.

Cinco senhoras deram á luz namesma cidade ao ar livre.

Centenas de pessoas que ainda hapoucos dias eram ricas enchem agoraos molhes, pedindo esmolas. -

Muita gente da zona devastada ac-cusa enorme sede e irresistivel fadiga.

Os italianos ê os chinezes encon-tram-se na maior das misérias.

Washington, __ 1.Ainda hoje foram levados ao depo-

sito funerário 30 cadáveres encontra-dos na rua.

Uma pequena brochura intitulada Dados efados relativos á historia politica e financeirado Brasil por Um brasileiro (Recife. M. Fi-•gusiroa de P. & Filhos, ISSõ) contendo nmaacsrba critica á obra dos gevernos mocar-chico3 ató aqucllà data, contem grande co-pia de notas á margem, traçadas pelo pro-prio punho imperial e qne muita luz píoje-ctain sobre varias e importantes questõesda nossa vida como nação.

Ligeiramente, como pedem os moldes denm simples artigo, vamos passal-aa em re-vista; dignas como são do aprofundado es-tudo, anima-nos a esperança de que maiscompetente penna dellas se oecupo em bre-ve, contribuindo assim para a obra de re-paração quo a republica dove aquelle quepodia ser o primeiro dos seus cidadãos ecujo corpo repousa ainda em extranha terragraças a infundados temores, ou antes ánossa tradicional irresolução.

O primeiro capitulo da abra, intituladoA MonarclUa, começa por uma profissão defó monarchista, explica o modo por que oautor entende aquelle regimen e dopoiscontinua:

cNo Brasil o principio monarchicotem atravessado incólume todas asconvulsões sociaes que se teem ma-nifestado desde a fundação do império •é elle, como disse notável escriptor:«a arca santa era que por tácito con-senso ninguém ousa pôr mão sacrile-ga». Todos os agitadores e revolucio-narios que vencidos pela força ou pelamunificencia imperial chegam á Au-,gusta Presença de S. M. o Imperadorconfessam-se monarchistas pessoaes eDelle ouvem expressões lisonjeiras ásidéas republicanas...»

A esse periodo corresponde a seguintenota posta á margem:

Não. Sempre tenho defendido ãe convic-ção — mas nunca por interesse próprio ouãe familia a necessidade âe Monarchiapara o Brasil nas circumstdhcias actuaes.Tenho acerescentado. que para mim seriamelhor que hòjtivesse republica, e caso pu-desse ser o presidente. Mais facilmentefariam justiça d minha dedicarão.

Em outro capitulo, A Constituirão, aceu-sado o monarcha de certa ambição de gloriareplica: JSão ine accusa a consciência de talambição.

dõ d. Pedro II:Se a Coroa tem o direito de impor

prograrnmas aos ministérios;Não e jamais o fes.Se tem o direito do nomear como seu

representante no estrangeiro um cida-dão quo tenha sido condemnado por cri-me contra a integridade do império ;

Quem ?So a proclamação da maioridade foi

feita de accordo com as disposiçõesconstitucionaes;

Aão. Se não fosse inexperiente, e nãotivesse ãe ceder aos eonselhos ãns que res-peitava, não annuiria ás solicitações.

E omfim que recurso i6m o povo con-tra o abuso do poder pessoal do impe-Tante; j

Quando tenho aprendido e modificadomeu modo ãe pensar durante dí annoslE se os que pugnam pelas liberdades

pnblicas têm ou não razão de dizerhoje, o que diziam os nossos avós quan-do sa tratava de quebrar os grilhões damonarchia absoluta:

«Ou saudar a pátria livre«Ou morrer pelo Brasil.»

Parece me 'que não ha muita exigera-ção.

Sc minhas notas são apenas rápidosapontamentos, o autor limita-se apsrgun-tas.

Passa depois o autor em revista as diver-sa3 mod;ficaçõs3 propostas ao te__to consti-tucional do império. Essa parte ó copiosa-mente annotada.

Damos em seguida algumas quo jnlga-mos de mais interesse.

A seguinte proposta, apresentada em 3 dojunho de 1831 pelos deputados A. FerreiraFrança, Alves Branco, M. Ma via do Amaral,E. Ferreira França, Evarístò da Veiga, Fer-í eira de Mello, Costa Carvalho e OdoricoMendes: Que a religião seja negocio ãe con-sciencia c não estatuto âe hi ds estado, é as-sim coramentada: A separação tem gravesinconvenientes e pode soffrer com ella o podercivil.

Ontrí... proposta apresentada á camara pelodeputado Tristãò de Alencar Araripè em 17âe junho da 1875 o que por muito longa

*_^wir_»ir»-n__tn^^construir ae solido cm 7iosso systema eco ¦ - -—--=•-nomico.

Uma nota importantíssima é a qne se re-fere á histórica phrase Quero já, referida pe-los nossos historiadores. Diz sobre o assurn-pto d. Pedro da Alcântara: j

Não me expri-ni assim e se ãisse quêpreferia immediatamente éporque os queme aconselhavam—apenas tinha 14 annos

m e sempre retirado ãa sociedade politica—ãisseram-mc que assim era preciso paraevitar a âesordem.

Finalmente para fecho deste artigo dare-mos as palavras com que o antor ultima oquadro que traça sobro as nossas fiaançp.s oa um t-aipo as palavras—sincera confissão,com que bordou a leitnra o anaotador dolivro-:

«Tenhamos a coragem de renegar asglorias frivoiis o ephemsras; debello-

. mos por todos os meios de quo dispo-mos 03 males qne nos afflig&m e tere-mos no futuro uma situação invejávelentrs os povos, pois" nenhum ha quoconto maiores elementos do riqueza ede progresso. - . . '. *„

Para a realisa ção desta nobre e pa-Iriotica aspiração poderemos contarcom a coroa em quem o paiz delega defaeto por alta homenagem um poderabsoluto? e com os legisladores elei-tos sob a influenciados seus desejo3 1»

Em que é que ea penso sempre ?Nego, e nem o quiz nunca.

in o qvtadro do Tavares, á rua Gomes deMattos, l.o distrieto policial do Santo Ama-ro, as 5 e meia horas da tarde, a mulher Ma-""" U-U-í"ria Uhvistma dos Santos feriu com um gol-pe de navalha, na mão, o individio Antônioiuanosl dos Santos, vulgo Manoel Cheiroso.O subdelegado respectivo, capitão JoséMuniz de Almeida, effectuou a prisãd dacriminosa.—o—

Alguns conductores da via-ferrea de Ca-xangá ás vezes não dão tempo a aue ospas-sageiros entrem nos carros, ou saiam, api-tat\ ° -1?S° Qno OS trens chegam ás estações.Devido a isso hontem ia sendo victimauma senhora, no Zuinby.O faeto reclama uma providencia, por-quanto pods ocçasionar desgraças.S^o sempre admiradas as impres-

soes typographicas da Livraria Fran~.ceza, devido ao esmero e capricho comque são executadas.

—o—Escreveu-nos o illustre sr. dr. HenriqueMilet ,«Recife, 21 do abril do 190G.Srs. redactores d'A Província.—Chama-

ram hoje minha attenção para uma noticiaque destes em vossa edição de 19 do cor-rente, sobre nm projecto do compra e ven-d?, da usina «Progresso Colonial-, sita nomunicípio do Jaboatão.

l.ada ssi sobre a projectada venda de quêata vossa noticia, não ._ó porque nenhuma

Qaem escreveu cs Daão3 c fados relativos ãhistoria politica e financeira ão Brasil, impressosem 1S85 na typographia do antigo Diario ãePernambuco e a quo so referem as notas de d.Pedro II ?

Se alguns dos leitores da Província satisfi-zessem a nossa perdoavel curiosidade honrar-no_-iani cem um valioso obséquio.

deixamos do transcrever na integra foi emvários artigos commentada ; damos a seguirdous, com as respectivas annotações:

Art. l.°—Eenhurna crença religiosaservirá de obstáculo ao exercicio dequalquer funcção politica ou civil noBrasil.

De accorão.Ari. 2." § l.o—Entre 03 nubentes pre-

cederá o contracto civil que se consu-uiará e produzirá os seus effeitos tem-poraes, depois de realisado o acto reli-gioso, conforme a religião dos nuben-tes.

Por ora os mesmos effeitos civis psrqualquer ãos matrimônios civil ou reli-gioso que se regularão o 1° pelas leis ci-vis e o 2." pelos Cânones. Cas \mcnto eivilou religioso á vontaâe ãos nubentes.

Ainda sobre uma proposta quo sapprimiao poder moderador ha a seguinte nota:

O poder moderador é necessário na consti-tuição ou fia pratica. Não se pode deixarãe reconhecer que os interesses politicosmal entendido» também o tem coaretaãoás vezes inconvenientemente.

A propósito dos trabalhos apresentadossobre a reforma provincial e municipal oc-corre a seguinte:

O do Affonso Ceho tem idéas boas, me-nos a commissão permanente junto ãospresidentes ãe províncias, e outras menosimportantes.

A segunda, parte da brochura refere-se ásituação financeira do paiz, e termina como segnints trecho:

«Oxalátomasse o nosso Augusto So-berano pela causa da justa e convenien-te distribuição dos impostos o mesmointeressa quo manifesta em favor dacausada libertação do3 escravos ! Ea-tão esfcariãtnos aoi outras condições e opovo nãa.so queixaria como íaz do go-verno do parlamento.»

a que conesponcle a nota seguinte:Pois tehho tomado e alguma cõusa se

aãiánpaúásolução por insistência minha.Sem diidar do melhor meio de obter aemanciparão dos escravos nada se poderá

^oteria Esperança.100:0008000 pôr 5$000! em inteiros,

sextos e quartos.Extracção-em 3 de maio.Nevralgias, dores de dentes em geral, cu-

ra-se con. Aguardente Begonia.Deposito: pharmacia Olivio.—Rna da-Im-

peratriz n. 30,

Sobre o caso de deportação do portuguezJosé Dias Pereira, hontem por nós noticiadocom as devidas reservas, na policia livemeshontem as seguintes explicações :

A pessoa de quem se trata, segundo asinvestigações policiaes, habitava com amundana Izaura da Costa Ferreira, proprie-taria do uma dessas hospeâarias freqüenta-das por g^ente pouco escrupulosa, para fiesdeshonesto3, e da qual, ainda segundo as in-formações da policia, o sr. Josó Dias era se-cio e agente.

Tido assim como caften, foi preso ; acer. adessa prisão o sr. cônsul dePortugal entea-deu-so com o dr. chefe da policia, e, devida-mento esclarecido, saggerio á autoridade aidéa de embarcar o mesmo Josó Dias, a ti-tulo ds repatriação, o que nos pareço emcasos taes valer o mesmo que deportação.

Posto á disposição do cônsul de seu paiz,José Dias,levado ao consulado hontem á 1hora da tarda peio cr.pitão Josó Muniz deAlmeida, emb?.rcou á tarde, não, como se fci-nha deliberado, para a Europa, mas no Ma-nãos, para o Rio do Janeiro.

Vimol-o, quaodo era acompanhado pelocapitão Mnniz de Almeida.

E' um rapaz de cerca de 21 annos, de es-taí.ni-a abaixo dé mediana, moreno, de semblanté carraiicudo tfappareucia pouco com-mnniòàtiva; .trajava paliíofc preto, calça decasemira escura o listrada, camisa de flanei-Ia clara, chapéo de massa molle e botinasamarella?, de éáíiar.

A expressão de sna phisionomia deixavaperceber que não ia satisfeito.

trateindagação fiz a respeito, como" também pornão ser o advogado encarregado de pro-mover e assistir os termos do pretendidocontracto.

Mas ha na vossa noticia nm tópico quédemanda explicações e eu venho dal-ascc mo advogado que fui do coronel João\ ieirà da Cunha, quando este pretendeuadquirir aquella usina depois de já estar en-corporada ao patrimônio do estado.

Não sei so ó verdade ter o- coronel JoãoVieira da Cunha concorrido ao leilão da usi-na feito pelo leiloeiro major Burlamaqui enem tão pouco sa offorecera effectivamentea quantia do 100.000S000—como preço daar-.Ri. tação, porque natas non erc.t, isto é,porque não era eu então seu procurador.

Qaando, porém, o referido ""coronel

JoãoVieira da CLinha pretendeu negociar a usinacom o estado, o que sa passou foi o se-guinte:__i9 coronel João Vieira da Cunha veio aomeu escriptorio acompanhado de seu so-brinho dr. Francisco Vieira Boulitreau, quem'o apresentou ped:ndo-_ae para tratarde seus interesses "perante

o governo do es-tado na compra que pretendia fazer da men-cioa.-ída usina, compra esta para a qual mar-cou-me o limite do preço, quo foi o de180:000$000, sendo o pagamento do con-tràçtp effectuado pela maneira seguinte :pO. O00S00O á vista e o resto dividi lo emprestaçõe- mensas3 com garantias hypo-thecarias na própria usina.

O coronel João Vieira dá Cunha contrac-tou verbalmente commigo pagar-me2;OOOS0OO—de honorários pelos meus ser-viços de advogado e procurador no caso deconseguir a realisaçâo da compra pelo pre-ço que ma estipulara.

_ Encarregac-i-mo do serviço e n'esse sen-tido tivo differentes conferências com o che-fo do estado, umas a sós com s. exc. e ou-trás acompanhado do meu constituinte.Depois de muitas reiutancias, o desem-

bargador Sigismundo Gonçalves conveio_or.f n l .r ° Pre(?° d:i venda da nsina para180.000S000 e diminuio a primeira presta-ç&odoG0.000$ÜU0em dinheiro para40.0005000 em apólices de 5°/o...

Ficou o negocio fechado na presença dotncu constituinte, o qual ao sahirmes depalácio, dis_e-me que tinha o dinheiro paraentrar com a primeira prestação, mas qneteria necessidade de 30 ou 40 contos de róispara a remontagem da usina o meneio dafa-brica.

Immediatamente promptifiquei-me a con-segnir de um amigo a abei tura de nm cre-dito até 40.000SOUO para tal fim.Tomei um carro e fui com o coronel JoãoVieira á Ponto d'Uchôa em casa do dr. João'_ Eu,3tachio Pereira (Fanéca) e este depois de- ouvir-nos acceden em pôr à disposição domeu constituinte, como effectivamente es-teve, a quantia pedida.De volta o coronel João Vieira saguio

para o seu engenho, onde demorou-se pormuito3 dias sem mais proenrar-me para aconclusão dos seus contractos.

Relativamente ao mesmo caso, veio pio-curar nos osr. Antônio Dias Pereira, esta-bc-lecido á rua Pedro Affonso nrGG, e de nóssolicitou que tornássemos publico o seu pro-testo contra a pecha infamánte lançada aoseu irmão. -.

O sr. Antônio Dias altribua o faeto a nmavingança, por ss achar José Dias envolvido,juntamente com um cavalheiro influente napolicia, em certas intrigas amorosas de quétrataram hontem os jornaes da tarde.

ue lindos postaes acabam de che-gar para a Livraria Franceza e suafilial á rua do-Bom Jesus n. 40.:~stá

_/-_' para Haver o aiaoo...na:ua do Cabugá.

Cançado de esperar e de ser interrogado)elo chefe do estado sobro a offectiva rea-lisação do negocio', escrevi ao meu con-stituinte, que depois de muito tempo veio aoescriptorio dizer-mo que nenhum negocio

faria mais sobre a usina, retirando-se semnada pagar-me d'aquillo a que tinha en in-contestável direito por ter conseguido ocontracto nas condições do nosso ajuste, esem nem ao menos pagar o carro por mimalugado para nos transportar á casa do dr.Eustachio Pereira !E' a verdade.Com a publicação da presenteühorar.iso vosso leitor o amigo.—

muito pe--Dr. Milet.»

yejam primeiramente os postaes daLivraria Franceza.

—o-Esteve em nosso escriptorio hontem o ar.

João Camillo dos Santos, mestre da barcaçai'7//ia des Montes, e nes deu as seguintes in-formações a respeito do naufrágio da mes-ma-embarcação, faeto que hontem noticia-mos.

£

i

-\T7 ~HkT-¦-¦'..,¦

\

"««•""\KC1BS__..- -__.—-r**?-*»* -'"'¦ -1-'

íx<»tí_paã.-_.•: ¦¦•¦•n .-_-:jdé .»£'

iiA's 9 horas da noute de 18 do corrrente,

estando próxima á Cunhar, do cabo SantoAgostinho, a iilha ãos Montes começou aabrir água, e urna hora depois snomeigiosa.

Vinham a bordo as seguintes pessoas : omestre sr. Carailío ; João Gomes da Silva,Antônio Feliciano da Silva _e_ Manoel Ca-millo dos Santos, tripolani.es ; Banedicto detal, João Modesto, Manoel Francisco e ura 'outro passageiro.

Por felicidade todos essas oito pessoas sa-biam nadar e assim conseguiram sete alcan- ]çarumajangada, eutna, que foi o Benedicto.uma taboa.

Os sete náufragos pas3aram a noute inteira na jangada, sendo acolhidos na ma-nhã do dia seguinte por uma outra janga-da, no logar Pedras pretas. Benedicto foiencontradq na enseada do Gaibíi, quasi samvida, mas está salvo.

A carga da Filha ãos Montes, que se per-den toda, com a embarcação, constava de333 s_.cc.03 do assucar, destinados aos srs.Daniel Pinheiro e José Nunes da Cunha,desta capital ; e sota contos e tantos em di-nheiro, dentro do unia mala, dos quaes sedestinavam : a Ferreira Mendes & C.......3.800S009, ao sr. João Ferreira Mendes . .2.õ00o000 e o resto a outros negociantes des-

1 ta praça.A barcaça partira do Maragogy no dia 18,

pala manhã.I MUI .»_¦_ 1II ¦___¦ ¦

/|s encadernações mais seguras, de«Luraçao sem fim e elegantemente aca-badas, são as executadas na LivrariaFrancesa.

Promette ser brilhante a retreta que oconceituado Club mUiíical Mathias Lipiatèa-lisa hoje no jardim da piaça da Republica,em solemnisação á data 21 de abril, dedica-da ao povo pernambucano, representadonos drs. governador do estado e prefeito domunicipio.

O jardim achar-sa-á ornamentado a ca-pricho e profusamente ilIuminado"a luz elec-trica, cujo serviço que se acha a" cargo dohábil el.ctrieista sr. Manoel do Carmo Al-meida, que preteade apresentar alguma3lâmpadas de systema o mais aperfeiçoado.

Será queimado no intervallo da primeirapara s. segunda parte, um vistoso fogo deartificio especialmente feito para a festa,contendo peças de grande effeito.

A retreta começará ás 5 horas da tarde,Sahindo a Ma'.hias Lima de sua sóde, ás 4 emeia horas, obedecendo ao seguinte itine-rario: ruas Duque de Caxias, praça da In-dependência, ruas do Cabugá e Nova, ponteda Boa Vista, rua da Aurora, ponte SantaIsabel é praça da Republica.

Será executado pela primeira vez o do-brado Martins de Barros, escripto pelo mu-sico do 27, sr. Horacio J. de Oliveira.

A julgar pelos esforços empregados peladirectoria do club Mathias Lima é de crerque seja uma festa esplendida.

Somos gratos ao convite que nma com-missão, composta dos srs. coronel FranciscoLimeira, acadêmico Fernando Barroca eFrancisco Correia Resende, nos fez.

—Consta-nos que por oceasião da retreta-um grupo de senhoritas offerecerá á Ma-thias Lima um delicado mimo.

O sr. dr. governador do estado mandará...luminar os edifícios públicos da mesmapraça, alteudendo ao facto de ser a festacommemorativa dã data 21 de abril.

As encommendas são entregues nomesmo dia! Os melhores carimbos deborracha para marcar roupa e uso decasas commerciaes são fabricados naLivraria Franceza e em sua filial á ruado Bom Jesus n. 46.

—o—Acham-se hoje de promptidão na chefa-

tura do policia o capitão Joaquim AlfredoRodrigues dos Santos e o auxiliar JoãoPaulo _-\Tunes do Mc-llo.

—o—Fazem annos hoje :d Maria Luizn dos Santos, digna esposa

do sr. M'gael Mathias dos Santos ; •d. Anna Carolina da Motta Pereira,-filha

do agricultor sr. Joaquim Cláudio Pereira;o sr. tenente Adalberto Alfredo Carneiro

ds Almeida.—o—

Para a Bahia s.grtio hontem, no paqueteMandos, o intclligsnta estudante sr. LuizCarneiro da Cunha Becis, terceiro annistada Faculdade de medicina daquelle estado.

—o—Informam-nos que no beco dos Patos,

freguezia de Santo Antônio, costumam reu-nir-se vagabundos, soldados e mulheres devida faci!,os quaes proferem palavras obsce-nas e promovem desordens.

Notadamente aos sabbados, o aranzel allió ensurdecedor.

Com o sr. dr. Glycerio Gsuveia para syn-diear da veracidade di informação que nostrouxeram.

—o—Participam-r-os:« Hoatem, ás 12 horas, como estava re-

Solvido, reuniu o grêmio litterario Ayres_6Uma, err. sessão magna, para commemoraro anniver-sario da morte de Tiradeutes.

Aberta a sessão, o prt sidente, acadêmicoAristides de C_.rva.hp, depois de eloqüenteallocução, deu a i.alavra ao primeiro desoradores designados, o alumno AntônioArei.-í, que fe__ breve, porém, eloqüente dis-cu so sobre a data.

Seguio sa. o alumno Alsino Coelho, queleu, durante quarenta minutos,um bem eia-borarío discnrs.o.

Por fim, o sr. presidente dona palavra acultimo dos oradores, o acadêmico CaetanoGalhardo, que oCcnpon, n'um improviso, aattenção do auditório, durante trinta e cincominutos.

O dr. Alfredo Gam_i pediu a palavra pelaordem propondo urn voto dc louvor paraos oradores, que, 110 seu conceito, mui ii-songeiraQ-.c__.te desempenharam sna missão.D.sse mais o illustre director, qua para in-centivo dos seus alumnos, havia disposto

A Próvme<K_^g-g_i___»g--_-_-__5_5___5______^ ^«™«63I

dͣ

Dokinjó; 22 dé Abril de 1906 N. 90__E_i-S-2HK_--^___________

que estes recebessem todos 03 dias, pelassuas notas boas, um conpon, cuja sommaseria resgatada n'um bazar de prendas, deonde o alnmno que mais coupons tivessegrangearia uma bella prenda.

Nada mais havendo a tratar foi a sessãoencerrada.»

—o—Deve ter o máximo realce a festa que a

Charanga do Rscife realisa hoje para so-lemnisar a posse de sna nova directoria.

Como já tivemos oceasião de annunciar,constará de sessão magna, e ern seguidaum baile.

A sóde e o largo de Saldanha Marinhoachar-se-ão vistosamente ornados, ostentan-do á noite profusa illuminação.

A Charanga executará varias peça?, poroceasião da posse, e a musica do 40.° tocaráretreta num coreto, para o que foi contrac-tada.

Consta-nos qne no referido largo haverácadeiras para senhoras.

—o—Reúne hoje ás 11 horas da manhã a de-

voção de Nossa Senhora da Conceição, acargo de artistas e erecta na igreja do Ro-sario da Boa-Vista.

—o—A sociedade beneficente dos estivadores

realisa hoje sua festa anniversana, comgrande realce e de accordo com o program-ma que já publicamos.

A Charauga do Recife tocará, na sessãomagna.

—o—Por ter chegado tarde o telegramma dei-

xa de ser publicada hoje a iista da loteriaEsperança extrahida hontem.

Os prêmios maiores couberam aos seguin-te3 números :821S0 50S000S00094480 5.0O0SO0033523 . _. 2.000$9004320.1 Õ00S000

—o—A companhia Clementina dos Saãtos rea-

lisa hoje no Santa Izabel sua terceira re-cita.

Será levado á scena o drama em 3 actosMemórias áo Diabo.

—o—Chegado do sul hontom. no Brazil, hon-

tem mesmo tomou possa de seu cargo o il-lustro dr. Thomaz Coelho, novo agente doLloyd n'esta praça.—o—

As mulheres Maria Julia da Rocha Bar-balho e Maria Amélia de Oliveira, ha tem-pos desavindas por questões de visinhança.quando residiam ambas no logar Feitosa,do 3.° dls.ricto da Graça, encontraram-sehontem á3 10 horas da manhã num quadroda estrada dos Remédios. •

Do encontro resultou violenta discussãoentre as duas, seguindo-se lucta, da qualsahio Maria Amélia ferida com um goipe dafaca a cima do peito esquerdo.

A outra, que foi presa em flagrante pelo3srs. Paulino Galdino de Figueiredo e An-tonio Gomes da Andrade, aliega em suadefeza ter sido a provocada a aggredida,tendo sòfE-jdp variaa cacetadas antes delançar mão da faca de que se servio parade'ender-se.

As diligencias sobra o facto estão sendofeitas pelo dr. Glycerio Gouveia, delegadodo 1.° districto.

Maria Amélia deu entrada no hospitalPedro II.

—o—Com destino á Liga contra a tuberculose

hontem nes remetteram : o sr. Luiz AlbertoFerreira dos Santos; 350 coupons da Ferro-carril, solemnisando o anniversario qua hojecompleta; dd. Magdala, Rovina e Semira-mis, 300, pelo anniversario, hoje, de saairmã Dinorah : d. Rita de Cássia RodriguesGuimarães, 300, por fazer annos hoje suaamiga d. Mara Luiza dos Santos; d. IzabelCoelho de Moraes, 300, em regosijo peloanniversario de seu afilhadinho João ; o sr.DomiDgos G. de Medeiros, 222, pelo anni-versario, hoje, de seu amigo sr. ArmandoSoter Moreira da Cruz; d. FructuosaRibei-ro de Salles, 200, festejando o anniversario,hoje, de seu esposo, sr. Roldão Francisco deSalles ; os pequenos Maria e José, 120, porfazer annos hoje seu irmão sr. AnselmoMonteiro dá Silva; os irmãos Enrico, Anro-ra, Maria Luiza e Glorinha, 100, pejo anni-versario que hoje completa seu irmãosinhoNelson ; dd. Adàlgisa e Maria, 100, regozija-das com o anniversario do sr. Roldão Fran-cisco de Salles ; d. Serafina Pereira, 50, so-lemnisando o anniversario de seu irmão sr.tenanta Adalberto Carneiro ; d. ErnestinaCarneiro, 50, em regosijo pelo anniversariode seu irmão o sr. teaento Adalberto Car-neiro; as pequenas Maria da Lourdes e Eu-lina Santos, 40, por motivo do anniversario,hoje, de sua tia e madrinha d. Georgina B.dos Sai.tos; o sr. Henrique Carneiro, 23,pelo anniversario de seu irmão sr. tenenteAdalberto Carneiro.

—o —Em sessão de IS do corrente foram pro-

postos e acceitos para lentes do curso daAssociação dos empregados no commercio ;de francez. o sr. Charles H Ivoury ; de in-glez, o sr. E. Owen Williams; de allemão, osr. Arthur Lewin; de geographia, o dr.Bandeira da Mello ; de escripturação mer-cantii, o sr. Regino de Carvalho.

Vindo do Maranhão, onde exerce a3 func-ções de presidente do Club socialista fede-rativo de Caxias, esteve hontem nesta rida-de, o sr. Benedicto Saraiva que representan-da aquella associação segue para a CapitalFederal com destino ao Congresso regionalbrasileiro.

O digno moço foi recebido por uma com-missão do Centro operário, hospedando-saem CF.sa d-j residência do sr. João Ezequiel,ond«; foi muito cumprimentado.

Ao retirar-se para bordo visitou a sede doeor.eeiho central, sendo ahi recebido pelo2.° secretario sr. Canuto Teixeira, demons-trando agradável impressão.

Ficou combinada a federação daquellasi..uas associações operárias.

A bordo a commissão cumprimentou o

rao representante do Contro operário deAia_iáos, sr. Emilio Keerr, qne com igualdestino segaa dara a Capital Federal,

—o—Numa casa de jogo sita á rua da Guia

houvo hontem á noite forte discussão entreos indivíduos Joaquim Cavalcante de Albu-querque, estabelecido com quitanda á ruada Florentina n. 7 B, e Aprigio de tal.

Dizem-nos que estava presente o escri-vão do subdelegado do Recife.

—o—Fanccionoa a 19 do correnfca a directoria

do Syndicato agrícola do Cabo tendo com-parecido os dt\ Antônio de Souza Laão,presidente;

"dr. Leepoldo de Gusmão, 2.°vice-presidente, e dr. Paulo de Amorim Sal-gado, secretario.

Em homenagem ao 1.° vic9-presidente,sr. Carlos Bou-itraau, fallecido a 13 d'estemez, resolveu-se que na acta se consignasseum voto de profundo sentimento, ficandomarcado o dia 26 do corra ate, ás 9 horas,para assistirem 03 sócios á missa que o Syn-dicato manda rezar, na matriz do Cabo.

Ficáramos drs. Leopoldo de Gusmão_ePaulo de Amorim de assistir á missa da 7.°dia e apresentar condolências á familia domorto.

Tendo de terminar em 7 de maio o man-dato da actual directoria e do concelho ad-ministrativo foi designado o dia 2 de maiopara rennião da assembléa geral, que temde eleger 0.3 íunecionarios do novo triennio.

A sessão começará ao meio dia e se reali-sara no salão das sessõas do concelho mu-nicipal.

Os sócios quo não poderem comparecerdevam mandar participação.—o—

Participaram ¦ nos:«Conforme fora annunciado, reuniu o Gre-

mio dos professores primários em assem-bléa gerai extraordinária no dia 19 do cor-rente, sob a presidência do professor Joa-quim Pedro da Rocha Pereira, secretariadopelos professores João Cordeiro Fonseca deMedeiros a Luiz Marques Vieira.

Foi approvada uma proposta, feita pelopresidente, para serem indultados até 31 demarço passado todos 03 sócios quo so acha-vam devendo mensalidades de vários annosá mesma associação.

Foi igualmente approvada outra propostado consosio thesoureiro Eathyajio Viannapara que se nomeasse uma commissão in-cumbida de organisar as bases do nma re-forma dos estatutos, sendo pelo presidentenomeados para esse fim o mesmo autor daproposta e os consocios João Medeiros, JosáFirmino Ribeiro, Manoel Cândido Fernan-des Pires e José Gonçalves dos Santos.

- O presidente declarou qua, da conformi-dade com o art. 12 do3 e3tatuco3, tinha na-meado para a commissão da protecçao os se-guintes con3ocios: d. Maria do Rosário Pi-nheiro, João Medeiros e Fernandes Pires, epara conselheiros auxiliare3 em diversosmunicipios deste estado:

JÜícife—José Xavier da Cunha Alva-reQí?a- ^___t^__.

Victoria—Caetano Francisco Durães.Timbauba—Banedicto Marques Vieira.Gamelléira—Pacifico Paulino Malaqúias.Bezerros—João Baptista do Espirito Santo.Mio Formoso—João Cesino dos Santo3

Bezerra.Garanhuns— Manoel Clemente da Costa

Santos.Brejo áa Madre ãe Díus—Manoel Benigno

da Silva.Bom .jardim—Lindo'pho Coriolano Bí-

z.erra Cabral.Depois de alguma dicossão sobre outros

assumptos, e exgottada a matéria, foi le-vantada a sassão.

—o—A devo.ão ds S. Sebastião do Cordeiro

organisou uma commissão de senhoras afim de cantarem os exercícios do msz ma-rianno, ficando composta das seguintessras. dd.:

Francisca Thomé de Mello, Amélia Fra-goso de Menezes, Julia MendesL_iurÍ3, Ta-ribia Borges Leal, Clotilda Ferreira LealElisa Gonçalves Ferreira, Izaura CarvalhoAraújo, Adelaide Cândida da Paz, LuizaCândida da Paz, Argemira Rodrigues daSilva e Hermelinda Miranda Fragoso.

A mesma commissão reunirá hojo polasò horas da tarde na egreja da referida de-voção.

—o—Fedem-ncs a franscripção do seguinte,

publicado no Diário ãe Noticias, da Lisboa,em 27 de março proximo findo:

«Commemorando o selimo dia do falle-cimento de <i. Maria Angélica de Souza Rodriguep, esposa do negociante em Pernam-buco sr. Antoaio Rodrigues Gomes da Sil-veira o sobrinha do proprietário brasileirosr. Pedro Rodrigues Sotres, resaram-se hon-tem pelas 10 horas da manhã na egrsja parochial da Magdalena 6 missas em difí*e-rentes altares e outras 6 á mesma hora emVilla do Coãde e freguezia da Azurara.

Aos piedosos actos na freguezia daMagdalena, que- foram bastante concorridos,assistiram além da sua desolada familiamuitas senhoras e cavalheiros das suas ralações.

O viuvo da saudosa extineta mandou dis-tribuir tanto aqui como em Villa do Conde100 réis de e3mola a cada pobre que com-pareceu ás missas.»

—o—Completa hoje seu primeiro anniversario

natalicio a graciosa menina Maria Georgi-na da Cosia Moutinho, filha do artista ca-bellereiro sr. José da Süva iloutinho.

Domingo proxime, 29 do corrente, rea-usar se-á a festa de S. Sebastião, no Cabo.

O novenario. conforme noticiámos, játeve principio e vai ss réalisando com ai-guma animação.

Os cânticos são entoados por senhoritascom acompanhamento da órgão.

No dia da festa haverá missa solemne agrande orchestra a á noite Te-Deum.

Os festejost'3_-_e_-tes_

externos promettem ser at

-o —

O Syndicátb agrícola- de Palmares renueamanhã, 23 do corrente, em sua sede, pararealisar a eleição da sua directoria, conce-lho administrativo e commissões do novoanno social.

Publicou-se hontem o n. 829 da LanternaMágica.

Aguardente Begonia.—A mais effic_z atóhoje conhecida para a bocea. Faz desappare-cer em 5 minutos qualquer dor de deuto pro-veniente da carie.—Deposito :—pharmaciaOlivio.

—o—Em cotnrnsmoração ab 11.° anniversario

do f_llecimeato do sr. Francisco Xavier Frei-re será rasada na próxima terça-feira umamissa por sü.àlma ás 8 hora?, na igreja de S.Pedro dos Clérigos, d^sfca cidade, a manda-do da familia do morto.

Será celebrante o exm. monsenhor Teles-phoro do Paula Augusto.

Convida-se para assistirem a este acto osparentes e amigo3 do saudoso extincto.

—o—está de semana de

•domo sr. José Au-No Hospital portuguez

22 a 29 do corrente o mo:gusto Russel.

Na sóde do Centro operário acham se àdisposição dos associados o demais operáriosos ingressos para a festa que a mesma asso-ciação realisará no theatro Santa Isabel, a 1de maio próximo.

A solemnidada não será publica, como nosannos anteriores.

—o.—No paquete Mandos seguio hontem para a

Bahia o illustre acadêmico sr. Joaquim G.Correia do Oliveira, que vae cursar o quintoanno da faculdade de medicina.

—o—O major Rego Barros, ajudante do arse-

nal dè guerra do Rio, publicou, em roda-pé,na Tribuna, um artigo intitulado Cuidado}.criticündo a affirmação dos officiaes france-zes, actualmente em S. Paulo,, de que asinstrucçoes da infantaria brasileira estãoatrazadas mais de um século.

O articulista ánalysa os regulamentos dainfantaria franceza, dasda o regulamentoGuibart, de 1791, ató ás ultimas modifica-ções nelle introduzidas.

A. critica ó redigida em tom severo.

Segundo referem noticias da Bahia, óssextannistas da medicina que seguiram paraas margeus do S. Francisco foram aceom-mettidos da febres.

Da commissão da Bahia já falleceram odr. Manoel Silva Palmeira o oFrederico Pinto Vasconcellos.

negociante

Chegou a S. Paulo o dr. A. Carini, con-traeí&do na Europa afim de exercer o cargoda dirostor do Instituto Pasteur do mesmoestado.

O dr. A. Carini ó italiano, tendo-sa diplo-mado em sciencias médicas peia Universi-dada da Milão, onde exerceu, com muitaproficiência, o cargo da assistente de anato-mia pathologicà, especialisando-se, sobretu-do, em methodos do coloração da tecidos.

Em 189S Carini deixou sua pátria seguin-do para Berne, onda passou a fazer parta doInstituto do Moléstias JLnfectuosas, do qualó director o sábio professor G. Tavel.

No Instituto de Berno foi o dr. A. Cariniassistenta durante sete annos, exercendo,ultimamente, o cargo de chefe do serviço devaccinas.

Nos laboratórios do professor Tavel o dr.A. Cariai substibuiu quasi todos os chefes deserviço: Hallorna raiva, Krernbeinna fabri-cação dos soros curativos, sendo, pbr muitotempo, o encarregado do preparo da vacci-na e do soro contra o carbúnculo.

Ha pouco tempo, o dr. A. Carini foi convi-dado para o logar de privai ãocsnt da Uni-versid.ade da Berne.

Múltiplos têm sido os trabalhos publica-dos pelo dr. A. Carini, salientando se, entreelles, 03 estudos sobre as bactérias nitrifi-cantes, a sôrotherapia carbuncalosa, a vacci-na jenneriana, a regulamentação dos soros,além de muitos outros.

Os trabalhos do dr. A. Carini têm vindo alume na Revista ás Ilygiine o na Revista dsEngenharia Sanitária, da Roma, na SemanaMedica Alie man e em vários outros jornaessnissos e germânicos.

O dr. A. Carini começará em brava a fa-bricação dos soros ; especialmente o da diph-teria, que ainda so não preparava no Brasil,iniciando, tambem, os cuisosde microscopiaclinica.

—o—Um jornalista parisiense publicou um mi-

nucioso balanço dos sete annos de governodo sr. Emile J__oubet.Figuram n'esse balanço os segnintes da-

dos:A presidência do sr. Loubet durou exac-

tamente dous mil quinhentos e cincoentadias, dos quaes oitenta o cinco se passaramem viagens .íiieiaes e vinte e tres foramconsagrados a ceremonias gorernamentaes,visitas, inaugurações, etc.

Durante todo esse tempo, pronunciou o sr.Loubet duzentos e quinze discursos e brin-des, dos quaes cento a um nas suas viagens,oitenta e dous nas recepções do Eiyseu etrinta e dous em outras ceremonias. Iode-pendente das suas viagens ao extrangeiro,visitou o sr. Loubet dezesete departamen-tos.

O sr. Loubet formou tres ministérios:Waideck Rousseau, que foi de 23 de jnnhodel899'a7de junho de 1902; Emile Com-bes, de 7 de junho de 1902 a 24 de janeirode 1905 : e o gabinete Rouvíer.

O Amazona:; expoz um pão fabricado pe-los indios da margem esquerda do rio Ma-chado e alli encontrado por uns caçadores.

O pão é feito da farinha de mandioca e lei-te de castanha, pesando quatro kilos.

Trouxe-o do rio Madeira o coronel Anto-nio Francisco Monteiro.

—o—Faz annos hoje a exma. sra. d. Elvira

Cavendisk, digna esposa do sr. 2.° tenenteJosé Folycarpo Cavendisk.

Reúne hoje em sessão ordinária o Grêmiolitterario Balíhazar Pereira.

A yeuniãó terá logar á rua dos Prazeresn. 32, ao meio dia.

Bcse.

PDB_.CA.uBS" SOLICITADASSem responsabilidade ou solidariedade d»

redacçao) ~.

Carta alerta aos srs. iilifi11

Srs. mereieiros, em nossa primeira missí-va explicamos o modo porque o vosso tra-balho, vjsso esforço no negocio, pouco ounenhum resultado vos deixava; pois aquil-lo que, na peior hypothese, devia constituirvosso lucro, era nma cousa ficticia ou comotal merecia ser encarada ; porque uma arte-manha s abril vinha destruil-a por comple-to; isto é, o desconto quo vos era concedi-do ficava coberto por um excesso de pesomorto, ou excesso de tara sempre maior doque aquella aceusada nas facturas.

Isso não ó tudo: ha ainda outros meiospelos quaes os srs. trapicheiro3 vos asphy-xiam no negocio, sem que procureis evitai-os.

D'entro esses destaca-se a competenciaque, não sa pode duvidar, ó de todas a paior

Podem allegar que são livres, quando ar-guidos sobre este ponto; entretanto, esque-cem quo a praxe adoptada em commercionão ó a que elles praticam e que o nego-ciante em grosso limita-se apena, a venderao retalhador e não a retalhar por contaprópria.

Além d'i8so aceresca que tal procedimen-to tem um certo cunho de illegalidade;pois na taxação de impostos o orçamentocogita dos armazéns era grosso separada-mente das casas de ratalho o claro está quenão pode o negociante que somente pagouum dos impostos, praticar juntamente osdous comtnercio3, sem prfcjuizo para as ren-das publicas.

Sobre essas razões ponhamos ainda o se-guinte: Sagundo nos consta, por mais deuma vez, tendo a directoria da associaçãodos mereieiros conhecimento d'aquelle abu-so, dirigiu-se aos srs. trapicheiros reclaman-do contra semelhante procedimento e elles,pela justa procedência da reclamação, pro-metteram suspender todo e qualquer rata-lho de mercadorias em sens armazéns, pro-messa que nunca se cumpriu.

D"este modo poda s_> dizer que em cadatrapicho ha uma casa da retalho compe-tindo com todos nós. :

Saltam por cima da praxe, illudem ofisco, desprezam a fé dos contractos e con-tinnam a vender particularmente e até an-gariando a maior parte dos bons freguezesdo Recife que ahi compram pelo mesmopreço que os mereieiros.

Nao ha muitos dias, alguém mandou umcarregador a um trapiche comprar 'duas li-bras de manteiga e o homem voltou com amanteiga e mais um mémoranãum ondese lia:

« 2 libras de manteiga a 2^-200 4$400Desconto de 10 °/o 440

Liquido réis.... 3.960

Recebi, etc.Este era o preço porque na mesma data

um mereieiro justava para comprar mil ii-bras de manteiga da mesma qualidade.

Ora, se o mereieiro adquiria a manteigapor aquelle preço, por elle mesmo não po-deria vender. Era preciso, pelo menop, re-servar para si os 10 %. Maa, quem iria com-prar ao mereieiro quando no trapiche setem com esse desconto de 10 °/o que o in-cauto retalhador guardava para si ?

Só os que ignoram essas cousas.E', portanto, uma competencia sem tre-

goas e sem escrúpulos, contra a qual pre-cisamos noa nnir e resolver o melhor meiode combate.

Ficae, pois, prevenidos e aguardae a con-tinnação de nossas cartas.

Até br.ve.Do vorso collega.

Um mereieiro."; ,r Salve, 21 de abril

"A graça que explende nos olhos, no riso,

no piso e na meia linguagem da interessanteMaria Georgina da Costa Moutinho, crescee avultn-se encantadoramente com o senpeqneniao vulto de creança ao completarum anno natalicio da felicidade se abra comuma bôa luz sobre sua cabecita são os vo-tos de seus pães.

José' ãa Silva Moutinho.Anelia ãa Costa Moutinho _.

DeclaraçãoCustodio Lobo de Azevedo Mello previne

as pessoas de sua amisade e ao pnblico emgeral que não se responsabilisa porfempresti-mos ou dividas contrahidas em seu nomepor quem quer que seja, ainda mesmo pormeio de bilhetes ou cartas com sua assigna-tura.

Recife, 21 de abril de 1908.Custodio Lobo de Azevedo Idello.

'!:

*

S<

n\: . ;, ,, & : 'IvN,

I' •¦ ; n.-r _fV] zrr. ->A... a*¦¦f?ix,73>*•..._¦-'-'¦.¦;;.•¦: :f : ¦¦¦¦¦- -!"¦"» '''síis^s*-'"-"

,*;•¦»

£ 90Salve! Salve! Salve!—21 de

abrilReunia hontem mais uma flor no jardimda* pre ciosa existência do activo e sincero

moço Dinarnerieo A. Pereira Lyra ; por tãofeliz data cumprimenta-o

seu humilde amigo,M. M. J. P.

M VINTE E QUATRO

Íi •

•RECURSO S.asuaorjgem,de onde vem esse nome, os fre-quentadores.—Amor sobre agua.com uma gravura.—De janella aganella, o caso da rua do Cabugá—Macaca oca.—Coiós da Bôa«—Vista, lista completa.—Segue odona, o matuto Cesario e o ma-rinheiro presidente.—O papagaio,o balanceiro das Cinco Pontas.—Cousas de fora e de dentro dacapital—-as secções do costume.

Mais üma cura admirável! Soffrendo de uma bronchite pulmonarpelo espaço de seis mézes, sendo irnproíi-cuos todos os remédios que usei, e ]á des-crente do urn restabelecimento, tive a felizlembrança de dirigir-me á pessoa que tracta árua Padre Muniz n. 3, 1.°—andar e gra-ças a Deus e aos seus poderosos medicamen-tos, acho-me hoje de todo restabelecido-portanto, penhorado e cheio de satisfaçãovenho do intimo d'alma agradecer a estapessoa, a quem hypotheco meu coração.

Manoel Jose' Maria.Rua da Senzalla Velha n. 80,1.° andar.

i Tapetes grandespara centro de sala e sofá RIQUÍSSIMOSPADRÕES, de 60§ POR 16S0OO. DITOSPEQUENOS avelludados a 2§500. CASALEÃO, RUA "NOVA 42.

; )

it:

Ii¦fitiIIFi

«

rovínciá'— Domingo, 22 de Abril dé 1906Tíi6 Great Wesíera of Brazil Railway Company Limited

secção de limoeirot

Horário para os trens mixtos (ns. 8 e 19) do Recife a Limoeiro e vice-versa durante osmezes de menos movimento a vigorar do dia 1 de maio até 30 de setembro de 1906

a^&aàaaC^» ¦^-n=;CT;5üa_ãg^s_^^f~r.^_^____Mj

IDA

ESTAÇÕES

RecifeEncruzilhada......ArrayalMacacos.Camaragibe"S. LourençoTiumaMussurepeS. SeverinoPáo d'AlhoFloresta dos Leões.Lagoa do Carro. ..Campo GrandeLimoeiro Checada

Trem 19

Partida 3.353.443.544.094.224.454.575.1S5.385.466.176.356.53

)hegada 7.12

¥OITA

ESTAÇÕES

LimoeiroCampo Grande. ..Lagoa do Carro. . .Floresta dos LsõesPáu d'AlhoS. SeverinoMussurepeTiumaS. LourençoCamaragibeMacacosArrayalEncruzilhadaRecife

Partida»»»>»

»>»»»>

Chegada

Trem 8

6.006.216.387.037.347.408.018.238.398.589.139.349.439.50

Recife, 9 de abril de 1906.,A. H. A. Knox Little.

Superintendente.

A Loja do Anjo acaba de fazer grandescompras de brins para roupa de menino—asaber:

Brim pardo de 2$000 a 600 rs. o covado.Brim imitação a íianella de 1$200 a5Ü0 rs,Costumes de brim para menino de 12S0ÜO

íi 4$000.Ditos para meninos de 2 j$000 a 9$000,

10S000 e 5S000.Rua Duque de Caxias n. 50.

üín restabelecimento fle admirar-Ha dois annos que soffria de erysipela, a

qual atcacava-mo todas ás luas e de umaiorma horrível, ao ponto de levar semanasinteiras do cama, acabrunhado e magro, eme diziam todos não haver mais cura paratal moléstia, ao passo que recorrendo aosmedicamentos da pessoa que trata á rua Pa-dxe Muniz n. 3—1.9 andar, acho me comple-tomente restabelecido, activo e gordo, poisjá se passaram muitas luas, atirei-me a tudoquanto era alimentações que me faziam male a moléstia não mais voltou.

E' cheio de satisfação que, do intimo daalma, venho pelo presente agradecer a estapessoa rogando-lhe mil améns.

Recife, 2 de outubro de 1905.Miguel Xavier dos Santos.

SAPQSA8M Aernp(?õeg de pelles, sar-das, suores fétidos, mordidellas de insectos,LANMAN & KEMP—Nova-York, proprie-tarios e únicos fabricantes.

ParaluctoOachemiius pretas enfestadas para vestidos de senhoras, de 5S000 por 800 róis.GASA DO LEÃO. Rua Nova, 42.

A Loja do Anjo liquida cretones france-zes, deienhos novos, de 800 rs. a 320.

Cachemira das mais modernas de 1§500 a320 e 100 rs.

Toile tucel de l$00O rs. a 210.Meias pretas e de côres, para senhoras, de

I$õ00 a 600 rs.Camisas para senhoras delõSOOO a 45000.Peças de algodão ue 7§000 a 2§500.Rua Daque de Caxjas n. 56.

À's autoridades do estadoCommunico ao illustre sr. dr. Sanios Mo-

reira, muito digno chefe de policia e ás de-mais autoridades, que sendo agejredido pelocelebre machinisfca sr. Eugênio Cardosodos Santos, em a noite de 19 do corrente, egraças á minha prudência e á intervençãode alguns amigos, pude livrar-me de suaarma homicida.

Portanto peço permissão ás illustres au-toridades de minha terra para responsabili-sar o sr. Eugênio Cardoso dos Santos porqualquer desacato que soffrer, pois não te-nho outro inimigo.

Recife, 20-4-90G.Christiino de Souza Martins Pereira.

Braiantes cnfestüdosPARA LENÇÕES DE 4S000 POR 1S50ÓO METRO.

'DITOS PORTÜGUEZE3 PA-

RA CEROULAS DE 25000 POR 600 réiso metros. ~ Casa Li:ão. Rua Nova 42.

Grande estabelecimento de educação e ensino fundadoem 1890 pelo dr. VIRGINIO RfSARQUES e dirigido desde 1897

pelo bacharel CAN D3 DO DUARTE .Installado com todas as accommodaçoes necessárias e a máxima hygiene no

palacete n. 71 a HUA DA AUBORA

Curso primário, Curso secundário (preparatórios parcellados), Curso ãe madureza.Estudo pratico ãe línguas, desenho ãe ornatos e figuras, carthograpliia, musica vocal e

instrumental.O professoraão ó-o mais competente do Recife:—lentes da Faculdade de Direito, do

extincto Curso Annexo e do Gymnasio Pernambucano.O curso primário está a cargo do director e de auxiliares de reconhecida habilitação.Educação civica e religiosa.O director tém o mais vivo interesse pelo desenvolvimento physico dos seus alum-

nos e mantém com regularidade exercidos ãe esgrima, infantaria, gymnastica escolar, soba direGção do tenente dr. Raphael Archanjo.

As aulas ãe,âesenho e cartographia estão a cargo do hábil professor Rodolpho Lima.O collegio deu a exame em 1905, Í24 alumnos e 38 terminaram o curso primário,Acceita alumnos internos, semi-internos e externos.As matriculas abrir-se ão a 8 de janeiro e as aulas a 15 do mesmo mez.Estatutos a disposição.

o director. &anâiéo ÍDuarfe.Recife, Aurora 71.

(ÃiMMli) IMIÂ IlfflÃ!jUl_Âl)APARA O SEXO FEi^SS\SSr>áO

65 — Rua Deão Farias—65,SOLEDADE

Reabre suas aulas no dia 5 de fevereiro, continuando a manter um curso primário eoutro secundário constando das seguintes matérias : — Portuguez, francez, inglez, ita-liano, allemão, cathecismo, historia pátria, universal,' natural, geographia, rnathemati-cas, musica vocal, piano, violino, bandolim, desenho, pintura, flores, bordados dediversas qualidades, trabalhos em gêsso, cera, etc. etc.

Estatutos á disposição na redacçao desta folha

rs.Capital socialCapital realisadoDeposito no Thesouro Federal »

».000:000800040Q:0Ò0$000200:000$000

Durante o anno social findo esta Compa-nhia assumio responsabilidades nos valoresseguintes:Riscos terrestres ....

> marítimos. . . .» sobre cascos. . .

75.655:878599638.010:944$827

1.301:998§661

114.96S:822S484

Attingio "à 588:3658423 o valor da receitedurante o anno social, consistindo essa daprêmios sobre:

A TTHOff íflGRANDE ESTA_BELJ_CIMEXaO D±, CKSTRUCÇÃO 3TC2JDADO E DIRI-

GIDL 1ELO BACHAJtEI

cflífreâo ée ç?bl£uqssGrqu& Síama

Rua do Hospicio n. 10As matriculas estarão abertas no dia 10 de janeiro e as aulas

a 15 do mesmo mez.

Continua a manter os seguintes cursos:(T^lFCA npÍTníJPÍA confiado a quatro distinetos acadêmicos? dei<UU1DU pillliailU direito, auxiliados pelo director.fllPOA CPPIinfiílfÍA (preparatórios parcellados e madurez_..>ImlOU ODUUUUttllU As aulas deste curso acham-se confiadas á

reconhecida competência dos illustres profissionaes: dr.Júlio Pires Ferreira, dr. Pedro Celso U. Cavalcante, dr. J.J. de Faria Neves, dr. Trajano T. de Mendonça, engenheiroHermilio de Oliveira, Aristides de Carvalho Schlobach, Josóde Faria Neves, Rodolpho Lima e o director.

fiiriin PnTTIíTiPrPifl] comPre^en<^en<i0 ° ensino de escriptura-xJUiuU uUllllllOl UlCll ção mercantil, correspondência epistolare aulas praticas de conversação franceza e ingleza

educação religiosa

..¦¦"...•.. t.

A3pÍStol8

continua a cargo do illustre sacerdo-te padre Ananias.

confiada ao d'stincto official do exer-cito alferes Ildefonso Monteiro.

Acceita alumnos INTERNOS, SEMI-INTERNOS e EXTER-NOS, para o que dispõe de vastas accommodaçoes, de accordocom os mais rigorosos preceitos da hygiene escolar.

educação physica

Durante o anuo de 1905 o Instituto submetteu a exame 132alumnos sendo que o grande excesso das matriculas sobre as dosannos anteriores, constituo a prova mais significativa da honrosaconfiança que os srs. pães de familia continuam a depositar nesteestabelecimento.

Lenços de linhoBARRA FURADA, do 24S00O por 6$000 adúzia.

Ditos meio linho de 10SOOO por 2$500 adúzia. CASA LEÃO. Rua Nova, 42.

Escola particularA escola particular de instrucção prima-

ria para o sexo masculino, sita á rua daPalma n. 87, continua a funecionar sob adirecção do professor Tranquilino da CruzRibeiro e recebe alumnos externos, internose semi-internos.

O mesmo professor encarrega-se de lec-cionar portuguez e arithmetica na residen-cia dos estudantes.

Seguros terrestres.> marítimos.» de cascos..

327.310S398206:666$668

54:387$357

588:365$423

3ÉDE RIO DE JANEIROAGENTE EM PERNAMBUCO

O 9& de ^ampaio

n. 9/1.° aMar-r SJ5

Rua lo Comercio 8

Os tuberculosos que admiremAnna Clara, menor de 15 annos, residen-

te em minha casa á rua da Mangueira n. 9,(Boa-Vista) soffrendo durante o periodo de2 mezes de uma febre pèxtinaz de 39 e meioa 40 graus a qual nenhum remédio da medi-cina conseguiu debellar, sendo por fim con-siderada sua moléstia um caso fatal de tu-berculose. Foi então qi:a-resolvi chamar apessoa que trata á rua Padre Muniz n. 3,1.° andar e unicamente com 03 seus prepa-rados ns. 8, 4 e 137 ella se restabeleceupromptamente. Já a mandei examinar porum illustre facultativo o qual declarou ellanada soffrer nos pulmões. Chamo a attenção

do publico e particularmente dos interes-sados.

Recife, 11 de setembro de 190oJosé Bezerra Uchôa. Campello.

GUERRA>S MQSQP'

Mosquiteiros americanos com pequenodefeito DE 305000 POR 8SO0O.

0-A.s-ík. £i_B_AL<bRua Nova, 4^

>'

É •ti

para vestidos, todas as côres DE 2S500 POR1$200. CASA LEÃO, rui Nova, 4.2.

Mim auscamas de

Brins brancosE FUSTÕES DE LINHO para vestidos desenhora e roupas de criança, de 2$000 POR6.0 réis. Casa Leão, rua Nova 42.

Maças 6err

Vende-se mobílias austríacas- detodas ae qualidades e preços, e bem.assim peças avulsas e de phantasia eoutros muitos moveis—todos própriospara montar uma casa desde a salade visita até a sala de jantar do me-lhor gosto quo tem vindo a este mer-cado e dos melhores fabricantes; tam-bem vende-se alcatifas e esteiras bran-cas e de cores, para forro de sala;completo sortimento de tapetes avel-ludados, capachos de coco e de lã decarneiro; camas, berços e carrinhosde vime e de madeira, ó que ha de me-lhor gosto; velocípedes americanos;para meninos e meninas; camas deferro patentes para casal, solteiro emeninos, dos melhores fabricantes ede todos os preços, sendo as melhorestodas douradas e com ornamento demadreperola; á rua Marquez de Olin-da 56—armazém importador de A.D. Carneiro Vianna.

¦St ia tí^T^^TÇ^ro^^^^íops.i

Deposito geral:Pharmacia dos Pobres, rua Larga do

Rosário n. 28.A' venda nas principaes drogarias e

pharmacias.

ara os srs. alfaiates •revenderem COSTUMES DE CASEMIRASINGLEZAS PRETAS. E DE CORES DE00S000POR 3OS0O0 COM 20 % DE DES-CONTO. CASA LEÃO. Rua Nova 42.

mm3st_?gtâw» afiy u0 k:ubUvyl.UE ARRENDADAS. Collossal sortimento,de 3S00O POR 500 réis um par. Casa LEãorua Nova, 42,

R fi° B g a

PEÇáS DE MADAPOLÃO CAMISEIROCOM 20 VARAS, de 18$000 por 10$. CasaLeão, rua Nova 42.

Jprq/essorDa francos, inglez, grsgc e escripturaçao

mercantilCUUSO DIURNO b XOOTÜRNO

O professor Charles II. Koury, bacharelem lettras,'ensina theorica e praticamenteas matérias acima mencionadas em colle-gíos, casas particulares e em sua residência.

Garante habilitar o alumno de escriptura-ção com GO liccões, e com 10 licções pode-se ler correctamenle francez.

Abriu também um curso para as ditas ma ]terias com o preço de 12$ mensaes.Pode ser procurado em seu escriptorio á

rua Duque de Caxias n. 35, 1.9 andar, de 8horas da manhã ató 8 horas da noute.

Ao publicoOs novos^ proprietários do — COMMER-

CIAL — avisam ao publico que o seu hotel,inteiramente reformado, acha-se a par dossimilares das capitães européas.

Conforto, asseio, agrado, pessoal educa-do, períecübilidàclè no gonero, garantemseus novos proprietários.

O COMMERCIAL acha-se a cargo do il-lustre cavalheiro, gerente, — Garcia.

29—RUA LARGA DO ROSÁRIO—31

^..:,.-'-"'- —

\ ]__¦%: __.^-ÀA^:--z^y- ...Àí k.. .J--.- A.,í fe^jéí»;-7t$l*ri*:_fr*r__, ~r'j&-¦ T LÍÍ*, i.<*>«-«fi**»!***.'. ¦

^

3S.A

r__, __ n migg^^^»^^g^^^^^^mggte^^g^^^^^^^g^^j^ggg^^M

iiXIiCíO fl nAA

DE. A VILA3L

MEDICO CIRURGIÃO e PARTEIROMedico assistente ão

HOSPITAL PEDSO IIEspecialidades:.

Cirurgia, parto e moléstias de senhoras ecreanças

Trata pela dosimetria,aqualha muitotem|

§o tem empregado na clinica- do Hospital

'edro II e na clinica civil sempre oom osmelhores resultados; conseguindo, muitasvezes, fazer abortar as moléstias e evitar sem-pre as complicações nas não abortadas.

CONSULTAS: 10 horas ao meio diaESCBIPTOEIO

Rua Bom Jesus il 23, 1.° andarRESIDÊNCIA

Tina Visconde de Goyanna n. 86

mslUidíld dlm

**

íuva €_9liUi fí&F

Um corte no terrivel rtial !!!(A^tubbrculose)

Segundo a opinião dcS primeiros médicosdo mundo, a tuberculose é originada dapou-ca e fraca alimentação.

Pergunta um homem do povo, qual a me-lhor alimentação para o pobre e o rico ? ^

E' sem contestação a Bolacha Ingrata e o|>5o Carioca da padaria São Miguel em Afo-gados.

Clinica MedicaDr. Eduardo Wanderiey

Dá consultas e recebe chamados para osmisteres de sua profissão, á rua Duque deCaxias n. 92, 1.» andar, de 11 ás 2 horas datarde.

Residência árua da Aurora n. 77.

Clinica medica 4o ir. Raul AzedoMOLÉSTIAS DO SYSTEMA NERVOSO, DO

CORAÇÃO E DOS RINS

Consultas no estabelecimento hydrothera-pico do dr. Silva Ferreira das 12 ás2ho-ras.

Residência—Caxangá.

flüãtfu BICÜu fíiuUtJuCones e telas Mariolli

VENDFH-SEA' EUA DO BOM JESUS N. 7

ÉSCRIPTORIO

Gabinete eâhfrYjaffiriíi h'fí'iíiflPuUUaGijyillü lillillpS

O coronel J. Galhardo, clinico homceopalha cem mais de trinta annos de pratica emdiversos munici pios e na capital deste esta-do. cspéòialista*eyÍQ moléstias de senboras ede crèánçásí, febres e syphilis, dá .consultasem sou .gabinete o laboratório á rua Duquede Caxias n. 20 (antiga das Cruzes), ondetem a venda os mais puros medicamentoshmr.ceopathicos, quer em tinturas quer emglóbulos esçrúpxftbsámenté por elle inanipu-lados, e outros importados dos melbores la-boratories da França, Allemanha e EstadosUnidos.

Chamados por'escripto a qualquer hora nolaboratório, ou em sua residência á

Rua Visconde de &oyanna n. 5(ANTIGA DO COTOVELLO)

na I f§S f W_f_:?!.53fil g ú.1:% ili.oilQue horror !!!

Sexiliora

«riValíaa-me Nqss»

•Jc

.-. AJ w. *_. /ÍTsVtfA

fig? v_wp_&g8_a_¦ f) W^ÊÊÈÈk

^^_^r---^^^___. tp^

Tinta de cores elavagem todos os dias.Tintura preta nas terças e sextas-feira.Tinge e limpa-se toda a qualidade de e3-

tolo, e fazendas, pelo svstema mais aperíei-coado.Esa Mathias de Albuquerque n.

(Antlrja rwa das Flores)EBRNÀMBUJDO

___}

Br. Leopoldo ie AraújoESPECIALIDADES

Partos, moléstias de senhorase creanças,

moléstias da garganta, na-riz e ouvidos.

ÉSCRIPTORIO:

iiUaiiaigâ Qu ííOSiüiUj õíPRIMEIRO ANDAR -

Consultas de 1 as 3 da tarde,

Residência:

Bua cb União, 17

Deixe-me ir á Pharmacia Americana com-prar a — DORDENTINA GELADA — deSeronogenes de Moraes, porque não aguen-to mais!

—Tenha santa paciência, agoraó tarde, estáno caso do sem geiio, vem ou não vem odente e o queixo ?!....

PRE^G 1 OOO

Machinas de bordarVeudem-so á rua Nova 18, 1.* andar.Acompanha a machina um desenho, um

bastidor e uma amostra do trabalho.Preço 20S000 incluindo as explicações.Completo o variado sorliinea^o de sedas e

lãs para bordar..Lãs desfiadas para toucas e sapatinhos.AeeeJt£-50 encommendas de qualquer bor

dades.

Versos de GREGOBIO JÚNIORUm volume nitidamente impresso com

200 gaginas e o RETRATO do autor por2SOOO VENDE-SE NESTA TYPOGRA-PHIA.

¦ — !¦ sa »»frC5

Dr. Alcides CodeeeiraMEDICO

ADJUNTO DE CLINICA MEDICA DOHOSPITAL PEDEO H

CONSULTÓRIO—Rua Larga do Rozarion. 26,1.° andar de 11 ás 2 da tarde.

RESIDÊNCIA — Espinheixo, rua SantoElias n. 10.

O Tujl radorM. de Souza Lima, á rua Novan. 33, pede'pelo

presente ás p*essoas abaixo discrimina-das, o obséquio de virem a esta casa a ne-gocio do seus interesses: Antônio Leoncioda Costa, Albino S. da Fonseca, Anacletoda Canha Rodrigues. •

Aos negociantes do interiorO MELHOR NEGOCIO : revender a Ho-

mceopathia do Dr. Sabino. Pedi informa-ções por carta fechada-^ Pharmacia Homceo-pathicrdo Dr. Sabino," rãs "do Barão da'Vi-ctoria n. 43 e promptanjente sereis atten-didos.

Descontos vantajosos para revender.

; M de Abril de i-*v.v7SS^^'3_7^__rr_._t-^A__7^_^=?.._t:i7':A i

sa» -a-&-t_-<-_z?-i**

Bt_

a

__L a j.

QW(\Í(\labálilü i biAüuAdjunto da"clinica do dr. Vieira da Cunha

no hospital Pedro II, operaçõss sem. dor pe-Io methodo d9 Keclus.

Cura radical do hydroléçe pelo methodode Pelaillon, sem dor isento de perigo e ef-ficaz quando bem indicado.

Consultas á rua Larga do Rosário n. 36,1.° andar—das 2 ás 4 noras da tarde.

«u»»i-n-ff-CSar.-í

MEDICO E PARTEIROMedico adjunçto oa clinica de partos do

hospital Pedro II, ex-interno da clinica obste-trica e gynecoiogica da Faculdade de Medi-ema da Bahia.

Especialidades—partos, moléstias de se-nhoras e de creanças.

Consultas de 1 ás 3 horas da tarde na ruaLarga do Rosário n. 37, l.8 andar.

Residência—rua i Conceição n. O.Teleplic ae ir. 129;

ACCEITA CHAMADO A QUALQUER EOEA

Curso secundárioMadureza e parcelado

O baeliarel ILasadeliiio CsiEiiaraRua da Aurora n. 37

1.° ANDAREntrada pela rua Formosa

Folhinha d' APSOVIIGÍÍPARA 1S0S t'

A MAIS C03IPLETA E EXACTAA' SOO REIS

VESDE-SE NO ÉSCRIPTORIO DESTA' FOLHA

MANOEL FERREIRAPINTOR

Encarrega-se de todo e qualquer trabalhotendente á arte como ssjara : pintura, forroa papel, esteira, tapeie, dourado, prateadoetc. etc. Encarre^a-se também de qualqnertrabalho de vidraça.

Todos os trabalhos acima são feitos comasseio e pontualidade.

Preços sempre a gosto do íreguezTRAVESSA DOS MARTÍRIOS N. 5

m fMT/l e riTJWfH g ?5 T Ã

DE

CIBURGrXAQ DENTISTAPELA FACULDADE DE MEDICINA DO

RIO DE JANEIROCom pratico, em Gabinetes Ds?itarioa

Americanos{!!iÍ7]TipnnpQ a ouro, platina de primeira qua-tiüLuiuüuÜM lidade coriüorvando uma côrsempre alva, granito, cimento, esmalte, imi-bando perfeitamente á côr dos dentes.fíí^AíJvi ãâ _\_.V_i sem so^3 (systemaUylUuiU UU k}u-<J Morisson) conservan-do um brilho inalterável.DENTES A PIVOT BRIDGE WORK—(de-3

tadura sem chapa} e deiítadttras fabrica|das com toda a perfeição o pelos systemasraais modernos imitando perfeitamciit? osdentes naturaes.

EXTRACÇAO DE TAETARO — (pedras) elimpeza dos dentes íicando cota a côr na-tura! sem estras o do esmalte.

EXTRACÇAO DÉ DENTES E RA12ES —ssm dôr com eranrego 'do anesthesicosinoffensivos.

CORRi^COA O - dc desvios dentários peloprocessos mais adiantados.

TRATAMENTO de todas as moléstias dssgengivas, bocea, -lentes, fistulas denta-rias,periostites cto.Todos os trabalhos são feitos pelos syste-

mas americanos e alleiníies os mais moder-nos e aperfeiçoados e sã« gara.ntidos. O ma-terial e apparelhos empregados para todosos trabalhos são de primeira qualidade, sen-âo observadas todas os regras de hygiene eastesepsia modernas.

Preços niodicos e ao alcance de todo3.da tardo

AttQTipün n

CK

n WíWxinmmim m pliUlI0YELARL4 E COLGHOARIA

uDeseanço moé&rno7 --Rua Estreita do Rozario—^47

Os proprietários deste novo estabeleci-mento, unico neste estado, de moveis, col-chões e travesseiros de todas as qualidadese gosto vem pedir aos freguezes e as exmas.familias uma visita ao Descanço Moderno.

Dispondo de artistas peritos para colchoa-mentos, acceita-se encommendas para casa-mentos e estofar quaesquer moveis, bemcomo outros trabalhos que forem apresenta-dos offereeendo na sua colchoaria aos fre-guezes preços sem competência, garantindoagrado e sinceridade.

Compra-se e vende-se macella, lã decanna barriguda e outross enchimento deboa qualidades ; vende-se pedra mármore ometro quadrado preço sem competência.

17-Eua Estrõiía do Rozario-47SILYA CAVALCANTI & C.

zrttí^;_!^^r__?z&2S____-?3^&^Zr-

90:nU:.23K5IECTs

Í*

4~* _*l « \\*\lyypii ÉMEDICO

Consultório—Rua Larga do Rosário n. 42,1.° sndar. Consultas de 1 ás 3 horas da

í tarde.Residência—Estrada da Ponte de Uehóa

n. 51;

10 da manhã ás A

Ú_*i~ã

6-Re l¥2K: t-iC' si:.Oi.F3S?OS CIMA DA LOTA DB MITSICA PRáALLE

ESTÃBELECiMMTOv -i ?* s. y rs ~ ri« f* n f *' n "t* --) ff* ¥ a t. s f\ noldlO^BiSyyyylGidPibO

Rna âs p:iz Ul Boa Ma 11O Piais completo, mais praticamente ins-

bailado para o que diz respeito a cura de to-das as niolcstias da pelle : eezemas, lúpus,ulceras rebeldes, tumores malignos etc.

Moléstias nervosas em geral.Beri-beri, polynevrites, hemorrhoidás,-es-

tréitáméntp da urethra, fíbremas uterinos,chyluria, diarrhéas chronicas, asthma, vari-ses, depillação etc.

Tratamento éleçtricò para as lesões daaorta e coração.

Installação espechil para applicação doscolletes, da gessò nos desvios dos ossos peloprocesso do dr. Desíosses, de Paris.

Reeducação muscaiar nos casos de ataxialccomotria pelo ni&Lhodo do dr. Freudel(Suissa).

Funcciona do 6 e meia ás 10 boras dama-nhã e de 12 ás 2 horas da tarde, sendo oserviço medico assim, .distribuído' "'^ ''' '*"';' O gerente/

Argemiro Silva.

__at__frtS&ffiaSSB

PedicnraTRATAMENTO DE CALLOS E

GRAVADASDE UNHAS EN-

Das 10 heras dá manha ás 4 da tardoATTENDE A CHAMADOS

1 lUXfX UÜ iiiuu]ipUU.üilulaLi- i>'3 «• ílülíulEntrada pela rua Larga ão Rosário

[gaoangggEB BâHBgaaffixaaaaEBgsg

r<t-aap^awow--.——¦ ¦ ——r——roupas para meninos, ca-uçQPifip pniipniluiuu!) \iiJ ÜUUiUj pas para senboras e gra-

vatas : Tudo a nroços reduzidos. CHAPE-LARIA VICTORIA—Rúa Nova 16.

&oroàs mGrande deposito.rna Nova _í. 16.

/m -* • ^ f a preço3 rednzidos : —

Chapsilaria Victoria

, _/e bengalas a preços'O,rreduzidos. CHAPE-LARIA VICTORIA—Rua Neva 16.

B^Tlpf 5 6(VPVM tor'cas> véos> plumas, fio-0II&LÕ5 ^UüUiJj res, leques e outros arti-

ços : tudo a preços reduzidos. CHA PELA-RIA VICTORIA—Rua Nova 16.

nior.pnç Üfl ppliono de feltro e lã para ho-Üüüpdia UÜ lialJDya,mens e rapazes; Cha-péos e capotas para senhoras : Tudo a pre-çosreduzidos. CHAPELARIA VICTORIA—Rua Nova 16.

mfiaíificO dr. Marciano Cardoso Espindola, mui

digno delegado de hygiene da cidade do"Rio Grande—attesta que tem obtido osmelhores resultados com o emprego da Seplatina. Pl.osphtiiada, excellente preparadopara crianças e convalescentes.

Firma reconhecida pelo notario mnjor CMiranda.

Praça Julio k Caetillios'End. telegr. oJEMOUNA

RIO GRANDE DO SULUni

&C.os recebedores Guimarães Braga

Rua Marqnez de Olinda n. 60

CLINICA

DO

Br, Feiro GalliloI Especialidades: — Moléstias;' do estomasro e febres

i- Consultório á raa Duque doCaxias n. 68, 1.° andar.'_>

Consultas das 12 ás 3 horas datarde.

p Residência. Olinda — Vara-tj douro n. 5.

l_7Zi

t°4 _* $P&_.*___? _,, \_iJL fa>3».<~^"> a et-'--"-'O &2xf____t ___ /ro *-; *_* ^=53

c=3 _£:---____l ^ *aT

ga í__^__ jjj-.q u_ r__\ %^

S^ _____? ai B ZZ ti ir~*_,

çzl, H >n 65 o W|

r^ g, s w%g' ° arg- §*

i™***?* £® _____•

+*___.•___.¦ _B-_-,-'

Dr. José LuzMEDICO

Especialidades em syphili3 e moléstias dapoílo.

Consultas de 10 á 1 hora da tarde na ruaDuque de Caxias n. 60, 1.° andar.

Residência—Estrada dos Remédios.Acceita chamados por esciipío a qualquer

hora.

A MennoiTiiap on gonorrhéaCombater esta moléstia com as injecções

eauterisantes é provocar o estreitamentoda uréthra!

Usar a copahiba, os confeitos ó sa-crifieara saúde do estômago e intestinos! O ElixirSanativo tem curado em poucos dias Gonor-rhéas antigas e mesmo chronicas. E' conve-niente ler o impresso que envolve o vidro,n'elle se encontram as instraecões precisas.YeM3 se ea tií__ ss â?cgariss 8 piiÀrmac:as

Alioisopla k Í SaliiE ^rSStada e conhecida do estads, c a sadvaçãó das

ianqas: cura e não estraga o estômago'j«r

¦ m___» l_> <ÜJa.Dr. Freitas Guimarães

MEDICOEspecialista em febres e moléstias

puLnoaares, teia o sou consultório • &rua Larga do Rosário d. 50. onde seráencontrado das 11 ás 2 lioras da tarde.

Besidencia: rua de IEortas n. 11,l.o andar.

O mais poderoso clec-òruidordas caspas, e que maior brilhoe crescimento dá aos cabellos.

Vende-so em todas as casasde miudezas e na, Fabrica, doAmorim & Campos, a rua daAurora n. 163.

rr^^f,"igz^asyrj^ji^^z^.'^-Tn3^rrr.'".

C^íB_G=y zCy. V i____ai ___* Qb &s_tr X?_»d:. Síss

r. João MarquesMedico do Hospital Dsáro II

ESPECLÍ-LISTA EM MOLÉSTIAS DO COKAÇÃOPULMÕES E FEBP.E.ÍÍ

Consultas de 1 ás 3 boras.Consultório rua Estreita do Rosário n, 13.Residência Soledade n. 8.Chamado por escripto.Telephõne n. 448.

CgJSTJ V: tÍ3^p___yf__^_ü=z____—nm_ n.~

I Meâioo MíBójatM&,:

I: DR. SABINO PINHO4Especialista em febres, mo-

lestias pulmonares, do estorna-go, do figado e das crianças.CONSULTÓRIO:—Pharmacia

homoeopathica do dr. Sabino.C02ÍSULTAS: — de meio dia

\- ás 3 da tarde — das 2 ás 3,|! grátis aos pobres.| RESIDÊNCIA: — Rua da Au-g. rora n. 61,1.° andar.Ba £ iD Chamados por ôsciídíop___&&___}>&=• s___s_ã_________S_^_\i

-_y. . r- -.

ifit_i*<t*''

/.' füsf I 4 i £tí§k$Jfi *r%t_m_®

mm

ir Martins CostaTem o seu consultório medico â ma Larga

do Rosário n. 38,1.° anaar.Trata de moléstias do estômago, pelle e

syphilis e encarrega-se de analyses chimicase microscópicas.

Consultas de 1 hora ás 3 da tarde. ¦

Estando provado pelas investigações doseminentes médicos europeus Donné Jons-se anni e, Hallier,T3ouchard, Neisser e Chaj!rneron que as gonorrhéas são causadas pormicróbios denominados gonocoecus o unicotratamento racional ó a injecção que actúadirectamente sobre os micróbios.

A EUGOLINA, que é uma associação deantisepticos, que na opinião de distinetosmédicos europeus produz um resultado ma-ravilhoso, é a melhor injecção até hoje des-coberta, porque destróe e inata os referidosmicróbios, curando radicalmente qualquergonorrhéa em poucos dias, e previne o CO >*,tagio de qualquer moléstia secreta.

Além disso, no folheto que acompanha ca-da vidro, vem minuciosamente d^seriptoum novo processo de injecção, diverso doque ern geral se usa, e feito de accordo comas investigações daquelles médicos, e quetem dado urn resultado surprehendente.

A EUGOLINA é prescripta diariamejitepor distinetos clínicos, não só do Jífasilcomo da Europa, onde tem obtido francosuecesso. ,

Para gonorrhéas chronicas use-se da se-inga Longlebert, a melhor que ha para in-ecções para corrirnentos chronicos.

Antes de usar a LUGOLESA deve se léJfcom attenção o prospecto.

A LUGOLINA^ende-se em todas as phar-macias e drogarias. Depositários : no Brasil—Araújo Freitas & C, rua dos Ourives n.114 e S. Pedro 90. Na Europa—Carlos Erba.—Milão, Preço 3$00.0.

DEPOSITO GERAL

d-ijÊ ifsúM ifíi £_ fl

^1 «j ba

ri'

' '¦ '*

- \ Áê

IX "1

w.V

¦ *>

¦J

m

: .¦..-

*- ¦

Rua Marquez de Olinda n., 60

- ,