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Número 16 • Ano IV • Julho/Setembro 2001 Numa perspectiva de futuro, vamos juntos cuidar da Floresta pág. 14 Folha Viva Jornal dos Clubes da Floresta do Projecto Prosepe • Floresta com Vida

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Número 16 • Ano IV • Julho/Setembro 2001

Numa perspectiva de futuro, vamos juntos cuidar da Florestapág. 14

FolhaVivaJornal dos Clubes da Floresta do Projecto Prosepe • Floresta com Vida

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Número 16 • Ano IV • Julho/Setembro 2001

Sumário2 O Castanheiro

16 Um ano de trabalho

F I C H A T É C N I C A

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CastanheirCastanheirCastanheirCastanheirCastanheiro é o nome vulgar dao é o nome vulgar dao é o nome vulgar dao é o nome vulgar dao é o nome vulgar daCastanea Sativa MillerCastanea Sativa MillerCastanea Sativa MillerCastanea Sativa MillerCastanea Sativa Miller da família das da família das da família das da família das da família dasfagáceas,fagáceas,fagáceas,fagáceas,fagáceas, sub-família Castaneoides, sub-família Castaneoides, sub-família Castaneoides, sub-família Castaneoides, sub-família Castaneoides,génergénergénergénergénero o o o o CastaneaCastaneaCastaneaCastaneaCastanea que se distingue das que se distingue das que se distingue das que se distingue das que se distingue dassuas congénersuas congénersuas congénersuas congénersuas congéneres por ser áres por ser áres por ser áres por ser áres por ser ár vvvvvororororore dee dee dee dee degrandes dimensões,grandes dimensões,grandes dimensões,grandes dimensões,grandes dimensões, quando v quando v quando v quando v quando velha eelha eelha eelha eelha eisolada,isolada,isolada,isolada,isolada, com o tr com o tr com o tr com o tr com o tronco monco monco monco monco muito gruito gruito gruito gruito grosso e aosso e aosso e aosso e aosso e acopa mcopa mcopa mcopa mcopa muito larga.uito larga.uito larga.uito larga.uito larga. TTTTTem fem fem fem fem folhas caducas,olhas caducas,olhas caducas,olhas caducas,olhas caducas,pecioladas,pecioladas,pecioladas,pecioladas,pecioladas, compridas, compridas, compridas, compridas, compridas, gr gr gr gr grossamenteossamenteossamenteossamenteossamenteserserserserserradas com os dentes sub-espine-radas com os dentes sub-espine-radas com os dentes sub-espine-radas com os dentes sub-espine-radas com os dentes sub-espine-scentes,scentes,scentes,scentes,scentes, rígidas e lustr rígidas e lustr rígidas e lustr rígidas e lustr rígidas e lustrosas.osas.osas.osas.osas.É caracterizada por uma cúpula fÉ caracterizada por uma cúpula fÉ caracterizada por uma cúpula fÉ caracterizada por uma cúpula fÉ caracterizada por uma cúpula fechada,echada,echada,echada,echada,espinhosa,espinhosa,espinhosa,espinhosa,espinhosa, que encer que encer que encer que encer que encerra vários frutosra vários frutosra vários frutosra vários frutosra vários frutos(castanhas) as suas f(castanhas) as suas f(castanhas) as suas f(castanhas) as suas f(castanhas) as suas folhas são caducas aolhas são caducas aolhas são caducas aolhas são caducas aolhas são caducas amarmarmarmarmarescentes e o oescentes e o oescentes e o oescentes e o oescentes e o ovário com 6 – loculos.vário com 6 – loculos.vário com 6 – loculos.vário com 6 – loculos.vário com 6 – loculos.Os frutos são de maturação anOs frutos são de maturação anOs frutos são de maturação anOs frutos são de maturação anOs frutos são de maturação anual.ual.ual.ual.ual.É uma árÉ uma árÉ uma árÉ uma árÉ uma árvvvvvororororore monóica,e monóica,e monóica,e monóica,e monóica, que flor que flor que flor que flor que floresce deesce deesce deesce deesce deMaio a JMaio a JMaio a JMaio a JMaio a Junhounhounhounhounho,,,,, sendo as flor sendo as flor sendo as flor sendo as flor sendo as flores masculinases masculinases masculinases masculinases masculinasconstituídas por longconstituídas por longconstituídas por longconstituídas por longconstituídas por longos amentilhos deos amentilhos deos amentilhos deos amentilhos deos amentilhos decoloração branco esvcoloração branco esvcoloração branco esvcoloração branco esvcoloração branco esverererererdeados,deados,deados,deados,deados, delga- delga- delga- delga- delga-dos,dos,dos,dos,dos, a a a a aprumados ou um pouco curprumados ou um pouco curprumados ou um pouco curprumados ou um pouco curprumados ou um pouco curvadosvadosvadosvadosvadospelo próprio pesopelo próprio pesopelo próprio pesopelo próprio pesopelo próprio peso,,,,, que se situam nas que se situam nas que se situam nas que se situam nas que se situam nasaxilas das faxilas das faxilas das faxilas das faxilas das folhas dos lançamentos anolhas dos lançamentos anolhas dos lançamentos anolhas dos lançamentos anolhas dos lançamentos anuais.uais.uais.uais.uais.

22 Janela aberta…

31 Diga

14 Ano lectivo 2001/02

32 Raíz Poética

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Trabalho adaptado da obra “A Floresta Portuguesa” de Ernesto Goes

A florA florA florA florA florescência tem lugar depois daescência tem lugar depois daescência tem lugar depois daescência tem lugar depois daescência tem lugar depois datemperatura subir a 17ºCtemperatura subir a 17ºCtemperatura subir a 17ºCtemperatura subir a 17ºCtemperatura subir a 17ºC,,,,, isto é, isto é, isto é, isto é, isto é, em fins em fins em fins em fins em finsde Maio a princípios de Jde Maio a princípios de Jde Maio a princípios de Jde Maio a princípios de Jde Maio a princípios de Junho e os frutosunho e os frutosunho e os frutosunho e os frutosunho e os frutosamaduramaduramaduramaduramadurecem quando tenham recem quando tenham recem quando tenham recem quando tenham recem quando tenham recebidoecebidoecebidoecebidoecebido2.100 a 2.200 calorias, que sucede nos2.100 a 2.200 calorias, que sucede nos2.100 a 2.200 calorias, que sucede nos2.100 a 2.200 calorias, que sucede nos2.100 a 2.200 calorias, que sucede nosmeses de Outubrmeses de Outubrmeses de Outubrmeses de Outubrmeses de Outubro a Noo a Noo a Noo a Noo a Novvvvvembrembrembrembrembrooooo.....Completada a maturação os Completada a maturação os Completada a maturação os Completada a maturação os Completada a maturação os “ouriços”“ouriços”“ouriços”“ouriços”“ouriços”abrabrabrabrabrem em quatrem em quatrem em quatrem em quatrem em quatro paro paro paro paro partes e deixam cairtes e deixam cairtes e deixam cairtes e deixam cairtes e deixam cairos frutos de um a três,os frutos de um a três,os frutos de um a três,os frutos de um a três,os frutos de um a três, de f de f de f de f de formaormaormaormaormaarararararrrrrredondada e de superfície plana.edondada e de superfície plana.edondada e de superfície plana.edondada e de superfície plana.edondada e de superfície plana.Os castanheirOs castanheirOs castanheirOs castanheirOs castanheiros são pros são pros são pros são pros são propagados poropagados poropagados poropagados poropagados porsementeira,sementeira,sementeira,sementeira,sementeira, r r r r rebentos enraízados,ebentos enraízados,ebentos enraízados,ebentos enraízados,ebentos enraízados,mergulhia e enxmergulhia e enxmergulhia e enxmergulhia e enxmergulhia e enxererererer tia.tia.tia.tia.tia.A sementeira é fA sementeira é fA sementeira é fA sementeira é fA sementeira é feita no Outono emeita no Outono emeita no Outono emeita no Outono emeita no Outono emalfôbralfôbralfôbralfôbralfôbre ou em lugar definitive ou em lugar definitive ou em lugar definitive ou em lugar definitive ou em lugar definitivooooo.....A plantação tem lugar de Outono aA plantação tem lugar de Outono aA plantação tem lugar de Outono aA plantação tem lugar de Outono aA plantação tem lugar de Outono aAbril,Abril,Abril,Abril,Abril, de de de de devvvvvendo os enxendo os enxendo os enxendo os enxendo os enxererererertos ter pelotos ter pelotos ter pelotos ter pelotos ter pelomenos dois anos.menos dois anos.menos dois anos.menos dois anos.menos dois anos. A poda é prA poda é prA poda é prA poda é prA poda é prejudicialejudicialejudicialejudicialejudicialao castanheirao castanheirao castanheirao castanheirao castanheirooooo,,,,, pelo que se limita à pelo que se limita à pelo que se limita à pelo que se limita à pelo que se limita àlimpeza para manter a copa bemlimpeza para manter a copa bemlimpeza para manter a copa bemlimpeza para manter a copa bemlimpeza para manter a copa bemarararararejada.ejada.ejada.ejada.ejada. A colheita é de SetembrA colheita é de SetembrA colheita é de SetembrA colheita é de SetembrA colheita é de Setembro ao ao ao ao aNoNoNoNoNovvvvvembrembrembrembrembrooooo,,,,, depois da queda espontânea depois da queda espontânea depois da queda espontânea depois da queda espontânea depois da queda espontâneados frutos dos ouriços.dos frutos dos ouriços.dos frutos dos ouriços.dos frutos dos ouriços.dos frutos dos ouriços.

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Localização Geográfica

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Árvore da família das castanáceas oufagáceas, autóctone da Europa Meridional,Argélia e Ásia Menor, abunda em Portugaldesde tempos muito remotos.O género castanea engloba 12 espéciesda zona temperada setentrional, da Euro-Ásia e norte da América Atlântica.Encontra-se por quase todo o paísexceptuando em regra os terrenoscalcários, pois prefere terrenos graníticose xistosos preferindo contudo os solosmais fundos e férteis.Estas espécies encontram-se quase todasna mesma faixa ao longo do globo,acompanhando mais ou menos de pertoo paralelo 40.º da latitude Norte.Em Portugal, cerca de 76% da actual áreade castanheiros concentra-se no distritode Vila Real, Bragança e Guarda, ou sejanas zonas mais frias do País, a cotas

normalmente superiores a 500 m, porserem as mais imunes à “doença da tinta”.De uma maneira geral as melhorescondições ecológicas para o fomento dacultura do castanheiro, podem sercaracterizadas pelos seguintes índicesclimáticos: pluviosidade normalmentesuperior a 1.000mm, raramente inferior a750mm, por uma pluviosidade nos mesesmais secos geralmente superior a 50mm.Se bem que o castanheiro possa no nossopaís vegetar em boas condições desde onível de mar até 1.100m, no entanto essaaltitude depende como é obvio da própriaestação ecológica.Contudo é a nível montano, a cotasnormalmente compreendidas entre 650 a900m,que se encontram as zonasecológicas mais favoráveis à cultura docastanheiro.

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Tipos deCastanheirosHá a considerar dois tipos de castanheiros: obravo e o manso. O bravo é proveniente do fruto(castanha) e por isso é utilizado para a produ-ção da madeira, em alto fuste ou em talhadia,pois o fruto por ser pequeno e de má qualidadenão tem interesse económico; o manso éproveniente de enxertia, ainda em novo (3 a 4anos de idade) para a produção da castanha.Neste aspecto conhecem-se mais de 100variedades de castanheiro, no entanto no nossopaís apenas são cultivadas cerca de 20.Para produção de fruto atinge normalmentegrande longevidade, talvez 700 anos ou mais,pois é frequente encontrarem-se árvores detroncos por vezes bastante carcomidos com8 a 12 m de P.A.P. (perimetro à altura do peito).Aqui e ali aparecem isolados belos exemplarescom mais de 600 anos (é o caso do castanheirode N.ª Sr.ª dos Remédios em Lamego, o deArrifana, próximo da Guarda e outros), que,como diz o povo, “300 anos a crescer, 300 anosa ser e 300 anos a morrer...”, pelo que oscastanheiros não raras vezes, “fazem parte dolegado cultural de uma região”.

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A cultura do castanheiro foi iniciada no Próximo Oriente e que em seguida foitransmitida aos gregos, depois aos Romanos que a difundiram.A cultura do castanheiro conheceu uma forte expansão no séc. I d.C., emdetrimento dos cereais e da vinha, sendo pois provável que a castanha nessaépoca tenha sido a base da alimentação, pelo que passou a ser denominada por“árvore do pão”, “marido da ama de leite”, “maná”, “árvore da vida”, etc..O castanheiro teve, desde longa data, larga expansão devido ao grande interesseeconómico do seu fruto, por ter constituído a base da alimentação de muitospovos e seus gados, e também devido às qualidades reais da sua madeira, commúltiplas aplicações, em construção, mobiliário, tanoagem e cestaria.Nos séculos VI e VII, a área acupada por esta espécie diminuiu sensivelmenteem proveito dos cereais. As perturbações provocadas por constantes invasõesna época não eram propícias à arboricultura e, por outro lado, a quedademográfica não tornava as castanhas indispensáveis.No séc. XI ressurge, para acusar no séc. XVIII, momento de introdução domilho, um novo declínio.

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Aspectos Económicos

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O castanheiro é uma espécie de grande interesseeconómico tanto pela produção do fruto, como pela suamadeira de excepcional qualidade, encontrando no paíscondições ecológicas muito favoráveis. Para o fomento dacultura do castanheiro dever-se-ão escolher os distritosde Vila Real, Bragança, Guarda e Viseu.Os nossos antepassados Celtiberos, que lhe conheciamtodas as virtudes, veneraram tão sumptuosa figura, comodivindade exclusivamente benigna. Mais tarde, nachancelaria de D. Afonso III, em 1269 é referida a castanhacomo elemento central da mesa. ”E toda reytera que quuercasa da sua uenda eu sa casa manteiga, azeite, mell, vinagre ecastanhae nozes...”O castanheiro foi sempre sinónimo de fartura e riqueza.Afirma-se sem exagero, que está constantemente ligado ànossa vida. Ele é o berço em que fomos embalados, o leitode várias núpcias, o escano, a mesa onde comemos o pão,a caixa onde arrecadamos o centeio, a rasa, a masseira, otear...Ele é a trave, o barrote que nos segura a casa, as portas, oscaixilhos, os soalhos e os tectos que nos agasalham.Durante muitos anos chamou-se o “ferro de Portugal”.O seu delicioso fruto seco ainda hoje é o centro de umaactividade económica e o meio de subsistência de muitasfamílias.

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Para a produção de fruto as árvores nascidas em viveiros deverão ser depois enxertadasnas variedades mais aconselhadas, em virtude das árvores provenientes dos frutos semeadosnão manterem as características das respectivas variedades, voltando à forma primitiva, de“castanheiro bravo”.A enxertia faz-se em viveiros ou então após a plantação.Também é utilizada a técnica de multiplicação vegetativa através de mergulhia, por rolamentode árvores previamente seleccionadas de castanheiros nativos ou de hibrídos (de castanheironativo com castanheiro japonês) que comprovem grande resistência à ”tinta”, que enraizembem em mergulhia, e em que não se verifique incompatibilidade com a variedade a enxertar.Criadas as plantas em viveiro, estas deverão ser plantadas no local definitivo a um compassode 10m a 15m, pois de contrário passados poucos anos as copas das árvores tocam-seumas às outras, o que afecta bastante a produção, não permitindo o seu desenvolvimentodesafogado.Os tratamentos a dar aos povoamentos de castanheiros para a produção do fruto deverãoser idênticos aos de qualquer árvore fruteira – profunda mobilização do solo antes deplantação, convenientes cuidados sanitários, adubações e estrumações convenientes egranjeios periódicos. Neste particular, durante os primeiros anos até ao início da produçãodo souto (durante os primeiros dez anos), o terreno deverá ser aproveitado para culturasintercalares, que além de beneficiarem o povoamento, atenuam o custo da implantação.

Castanheiro de Produção

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Deve-se apenas podar inicialmente(poda de formação) e depois cortaros ramos secos e pouco mais.A espécie de maior interesseeconómico é sem dúvida o castanheiroeuropeu (Castanea sativa). Se bem quea sua cultura se encontre generalizadano País, principalmente ao norte doTejo, desde há vários séculos, noentanto não se sabe ainda bem se éuma espécie indígena ou se foiintroduzida, talvez na época dosromanos, pois a castanha constituía abase da alimentação dos exercícios emcampanha.Em 1996 a castanha ocupava o primeirolugar no valor das nossas exportaçõesde fruta, contribuindo a região de Trás--os-Montes com a elevadíssima quotade 90%, com a área aproximada de 75mil hectares, onde o ouriço docastanheiro, foi tomado como símbolodevido à sua importância económica,social e paisagística.

Existem três tipos de Castanha –“judia”“judia”“judia”“judia”“judia”, a “côta”“côta”“côta”“côta”“côta” e a “longal”“longal”“longal”“longal”“longal”– quemerecem referência especial não sópelas suas qualidades alimentares mastambém pelo maior valor comercial.A “judia”“judia”“judia”“judia”“judia” cuja origem se desconhece,talvez por mutação da Castanea sativa,produz abundantemente um fruto detamanho invulgar, muito apreciadosobretudo no mercado americano,onde é totalmente consumido.A forma “longal”“longal”“longal”“longal”“longal” produz tambémuma castanha bastante apreciada nomercado estrangeiro, sendo larga-mente exportada para o Brasil. É deóptima qualidade e muito doce,conservando-se muito bem, o que avaloriza.O castanheiro começa a frutificarbastante cedo, aos 8-10 anos já produzalgumas castanhas, mas somente apartir dos 20 anos, e depois de adquirirum certo desenvolvimento, é que afrutificação começa a ser regular.

A produção normal de um castanheirode fruto é de 10-90 Kg de castanhaexistindo contudo árvores queproduzem 250 a 300 Kg.Um souto com densidade normal, eem plena produção poderá produzirpor cada hectare, 2.000 a 4.500 Kg decastanha.Um castanheiro pode frutificar depoisde 8 a 10 anos de enxertado no localdefinitivo, mas entra somente em plenaprodução quando atinge 40 a 50 anos,podendo produzir durante cinco ouseis centenas de anos.

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Se bem que presentemente, com a introdução de outras culturas (o milho, abatata, etc) a dependência da castanha seja muito menor, no entanto aindaconstitui um alimento de real importância sendo consumida de várias maneiras:crua, cozida, assada, pilada, em puré, etc...Em grande parte do país, assim como nas colónias dos emigrantes espalhadospelo Mundo (Brasil, América do Norte, França, etc.), a castanha é muito apreciada,sendo largamente consumida, principalmente em dias festivos, nos célebresmagustos do dia de S. Martinho. A castanha é, como sabemos, aquele saborosoalimento que, para a alegria de todos, cai do castanheiro pelas alturas do Outonoe vem trazer alegria e bom gosto às nossas refeições. Com ela podemos criare recriar vários pratos com os quais nos podemos regalar. É só usar um bocadode imaginação e, com um pouco de tempo, poder-se-ão saborear verdadeirasrelíquias.A castanha é, ainda, consumida na engorda dos porcos, que produzem umacarne de melhor qualidade e presuntos de grande fama, mais saborosa e tenraque a dos “cevados com bolota” (alimentados com bolota). Neste contexto,desde há 18 anos que se realiza em Vinhais a “Feira do Fumeiro” que muitotem contribuido para a divulgação destes produtos, como sejam os de Lamego;Chaves, Vinhais, etc.A quantidade de castanha exportada anualmente varia 5.000 a 9.000 toneladas,principalmente para o Brasil, o que representa um valor da ordem dos 800.000contos anuais.

Utilização da Castanha

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No caso da plantação de castanheiros paraprodução de madeiras (“castanheiros bravos”),se bem que sejam criados em viveiros,provenientes de sementes de progenitoresvigorosos e resistentes à “tinta”, não necessitamde ser enxertados.A área de castanheiro para produção demadeiras, ou seja, de castinçais, explorados emtalhadia, é apenas de 7-10% da área total.Normalmente o compasso de plantação doscastinçais é de 1,5 a 3m variando o número deanos de cada revolução, conforme a utilização adar à madeira.Produz madeira clara, forte elástica de grandeduração, boa para muitas e diversas aplicações.No caso de revoluções de 4-5 anos, em quenormalmente se aproveitam os desbastes dastoiças, a madeira é utilizada para varas oucestarias; em revolução de 10-20, para lenhas,taninos e postes; em revolução de 20-40 paraaduelas ligeiras, vigotas, portas, etc; em revoluçãode 40-80 para aduelas e móveis ligeiros; e emrevoluções de 80-100 anos para mobiliário.Nestes últimos casos deixam-se dentro dopovoamento 30 a 40 árvores a desenvolverem--se, que se denominam brazões, que posterior-mente serão cortados.

Utilização da Madeirado Castanheiro

Também é de salientar a longevidade das talhadias dos castanheiros,que se mantêm em plena produção durante 150 a 200 anos, o que nãoacontece com algumas outras espécies.São notáveis algumas manchas de castinçais ainda existentes no país,destacando entre eles os do concelho de Manteigas, os da Serra daGuardunha, na encosta sobranceira ao Fundão, o da Serra de Monchiquena encosta do Picote, o da Serra D’Ossa, etc..É de notar que os castinçais são muito menos atacados pela “tinta”.A produção média anual por hectare varia muito, conforme a estaçãoecológica, tipo de revolução e idade dos povoamentos.Em Portugal, segundo Sousa Pimentel em revoluções de 25 anos nasmelhores condições ecológicas, a produção é da ordem dos 400 m3 porhectare e nas piores 200m3.

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A mais grave doença dos castanheiros é sem dúvida a Phytophthora cambivora(Petri), conhecida vulgarmente por “tinta” em virtude de muitas partes atacadasda árvore apresentarem uma acoloração negra por debaixo da casca, devido aoxidação das substâncias fenólicas.As árvores doentes produzem inicialmente lançamentos fracos e curtos, efolhas mais pequenas, menos abundantes, amarelecidas, engelhadas, depois secame caem. A floração é muito fraca e os frutos caem antes de amadurecerem; osramos começam a secar pelos mais delgados. O mal aparece na Primavera,morrendo a árvore no ano seguinte.Em Portugal a área do castanheiro foi outrora muito mais vasta, tendo grandeparte sido dizimada pela “doença da tinta”, principalmente nas regiões do LitoralNorte, por condições climáticas mais favoráveis à proliferação da doença, emrelação às zonas montanhosas do interior norte e centro.Segundo Sousa Pimentel, a “doença da tinta” apareceu em Portugal em 1838 na fozdos rios Leça e Ave, alastrando-se depois a todo o Minho, Beira e outros locais.....

Pragas

Tanto no Minho, Beira Litoral, assim como na Serra do Monchique, que foramgrandes produtores de castanha, presentemente, a área desta espécie estáreduzida a pequenos núcleos dispersos, sem interesse económico. É de notarque no Minho, antigamente as videiras se desenvolviam sobre os castanheiros,produzindo imensa uva, paisagem essa que rapidamente desapareceu.A produção da castanha nos países do mediterâneo tem vindo a diminuir aolongo dos anos, não só à morte de muitos castanheiros provocada pela doençada “tinta” e presentemente também pelo câncro (Endothia parasita).Esta acentuada diminuição da produção resulta fundamentalmente pelo factode se terem interrompido as campanhas de tratamento fito-sanitárias contraa “tinta” que tão bons resultados deram, como também por não se ter efectuadoo necessário repovoamento desta espécie, de tão grande interesse. No casodo nosso País, esta cultura tem merecido fases de certo interesse, seguidos deoutras de grande apatia.

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Tal como AQUILINO RIBEIRO disse acerca do castanheiro:

“se querem vê-lo sadio e medrando a olhos vistos,plantem-no onde lhe bata o vento, com quem brinca,caia neve que lhe limpe a sarna dos líquenes, e caiachuva, tanto miúdinha como em bátegas, que lhe lavea casca rugosa em que vêm pôr os ovos os insectosde má-morte.”

A partir de 1945 os Serviços Florestais,iniciaram os tratamentos aos casta-nheiros doentes. Estes tratamentosderam resultados espectaculares,tendo as árvores respondido rapida-mente com produções normais egrande vigor.Normalmente a acção do tratamentomantêm-se durante cinco a seis anos,devendo ser repetido, o que seconsidera uma prática económica.Actualmente, entrou-se noutroperíodo de interesse pela cultura docastanheiro, pois segundo FelizRodrigues e outros, os ServiçosFlorestais cederam nos últimos 10anos cerca de 22.000 árvores anual-mente a particulares e arborizaramdirectamente em 5 anos, através doProjecto Florestal/Banco Mundial,2.100 Ha por ano.

Bibliografia

Forey, Pamela, (1996) – “Árvores”, coleção“Pequenos Guias da Natureza”, PlátanoEdições Técnicas”, Lisboa, pg.52

Forey, Pamela; Fitzsimons, Cecilia, (1997) –“Flora e Fauna Mediterrânicas”, colecção“Pequenos Guias da Natureza”, PlátanoEdições Técnicas”, Lisboa, pg.18

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Humphries, C.J. e outros, (1996) – “Árvoresde Portugal e Europa”, FAPAS/CMP, Porto,pg. 126 e 127

Paulo Godinho e outros, (1992) – “Fichas deárvores do nosso país”, Serviço de Parques,Reservas e Conservação da Natureza,Lisboa

Pereira, Rute; Neiva Vieira, José; Pinto, Mª. Josée outros (2001) – “Florestas de Portugal”,Direcção Geral de Florestas, Lisboa, 255 pg.

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O Polenix inicia o seu crescimentocom muita força, talento e entusiasmo.Este ano tráz-nos um saco carregadode surpresas, desafios e surf… muitosurf na NET.

Vamos todos em conjunto acom-panhá-lo para descobrir uma novaonda... a onda perfeita… no tubo dela,a Floresta Virtual está palpitante devida, à tua espera.Crescer com o Polenix e construir umMundo melhor,... sem poluição, semdesencanto, sem escuridão… Umafloresta mais verdejante, mais bela emisteriosa, onde o encanto, a alegria,o ar puro e a luz façam parte de todosos elementos da Floresta.

O Polenix participará sempre nasnossas tradições, dias comemorativose épocas festivas, mas ainda é muitopequeno para o fazer sózinho...Precisa de ti para crescer.Vamos dar-lhe as mãos e descobrir aaventura… A aventura construída comele, contigo e com a tua imaginação… que nunca pára…Mãos à obra...O tempo urge...

Ano Lectivo 2001/2002Neste segundo ano, com o Polenix, vamos olhar a Floresta, descobrindo o que nela há de maisvigoroso e promissor, procurando aspectos novos. Assim pretendemos salientar a importânciaestratégica da Floresta que hoje plantamos. Há um longo caminho a percorrer.Vamos iniciar a nossa caminhada... Mesmo que tenha mil léguas, toda a estrada principia por“um passo” e com o PPPPPolenixolenixolenixolenixolenix aprenderemos a dar esses primeiros os passos.

Dá uma olhadela, nas nossas propostas de trabalho:

• Trabalho Projecto: Gostas de investigar sobre as espécies florestais (folhosas e resinosas)da tua região, a sua importância científica, cultural, económica e paisagística? Colaboraconnosco para conhecer melhor a mancha florestal do nosso país, contribuindo para aelaboração de Monografias.

• Testa o teu espírito aventureiro, respira o ar puro da Floresta e... cria trilhos na Floresta,executa caminhadas, provas de B.T.T. ou outras e envia-nos as tuas sugestões, por correioou por e-mail.

• Aproveita e recolhe alguns materiais existentes na floresta (ramos, pinhas, troncos, etc.)que vão ser preciosos para construires o teu presépio ou a tua árvore de Natal na tuaescola e participa no concurso de Postais de Natal. O lema é: “Não danifiques a Floresta,recicla ou reutiliza” ou “Tudo é aproveitável e criativo”.

• Participa no Encontro Distrital:O teu distrito necessita de mais desenvolvimento, maior empenho na preservação daFloresta. Vamos responder aos desafios de mudança.A ideia de intercâmbio entre os elementos dos Clubes da Floresta do distrito e a populaçãoem geral, é salutar.No encontro distrital vivenciarás sempre novidades, partilha de experiências, convívio,alegria, jogos e muitas actividades inesquecíveis.Leva a tua máquina fotográfica regista o “acontecimento”, para mais tarde recordares eenvia-nos o teu testemunho impresso em papel fotográfico de boa qualidade, para satisfazera curiosidade do PPPPPolenixolenixolenixolenixolenix e eventualmente ser publicada no jornal Folha Viva, ou, quemsabe, vir a ser publicada na NET.

• A Floresta com Vida continua a ser uma grande aposta do PROSEPE: O teu professororienta as actividades propostas pelo Clube da tua escola, executa-as com empenho ecriatividade. Mas não esqueças que o PROSEPE em conjunto com o Polenix tem algumassurpresas agradáveis e propõe-te, também um mundo de aventuras na FlorFlorFlorFlorFloresta esta esta esta esta VirVirVirVirVirtualtualtualtualtualNela o sonho e a fantasia são uma realidade e estão presentes onde quer que a tua imaginaçãote leve. Não há fronteiras, muros ou vedações. O tempo não existe e nunca amanhece ouanoitece. Apenas acontece aquilo que tu e a tua imaginação quiserem… Apenas se desenrolao sonho… o nosso sonho… o sonho que deveria ser de todos… UMA FLORESTAPERFEITA E FELIZ… limpa, fresca e acolhedora.Nesta floresta virtual a vida também decorre, flui e frutifica; só que aqui ela é encantadora,envolvente e mágica… plena de vida… de vida virtual, mas que tem um cheiro, um sabor,um tacto, um som particular, … aquele que a tua imaginação lhe quiser dar…

Senão repara:• podes encontrar-te e comemorar o S. Martinho com o Polenix… ele estará à tua espera

perto da fogueira para inventarem e cantarem quadras…• podes festejar as épocas festivas… Na casa virtual do Polenix – a Home Page do PROSEPE

– haverá sempre uma surpresa. Na altura das festas passa por lá…

O Polenix e tu estão juntos, de mão dada, onde o lúdico e a realidade se junta com o fantásticoe o intemporal. Num mundo sem fronteiras, com aroma de maçãs verdes e sussurros deárvores felizes… Um mundo onde os ramos e as folhas se tocam para aconchegar os outrosseres vivos… Uma Floresta com Vida… plena de Vida… para a Vida.

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Eu sou o Polenix e já tenho um aninho.Ainda uso fralda e chupeta, mas quero participar nesta aventura…Que boas surpresas nos estarão reservadas?Novos desafios… Todos importantes.Que tal participar em todos?Vamos surfar juntos pela floresta virtual?Eu serei o vosso guia e convosco crescerei…Juntos vamos responder às propostas desta aventura.Estou tão entusiasmado…Gostaria tanto que se sentissem como eu!….Temos que dar mais vida à Floresta.Quem a dará? Os clubes, os coordenadores da Floresta e eu…Vamos ser um só e embarcar nesta aventura vibrantes de vida…Vamos fazê-la crescer e dar-lhe um pouco desta confiança que nospreenche e que nos faz querer conquistar o mundo…Vamos ensiná-la a ser feliz…E chegou a hora do trabalho.Há muito caminho a percorrer.Mãos à obra...Sou tão pequenino para fazer tanta tarefa… sózinho.Preciso tanto… de todos vós.

Mensagem do Polenix

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Com este artigo pretendemos deixar testemunho do que foi um ano de

trabalho dos clubes da floresta. Com os textos, as fotografias e todo o

material publicado queremos fazer chegar a todos aqueles que se

interessam pelo desenvolvimento deste projecto, algumas das realizações

e iniciativas que foram concretizadas ao longo do ano lectivo 200/2001.

A selecção dos textos e imagens dos diferentes clubes são uma pequena

amostragem de todo o material que nos chegou nos relatórios.

Gostaríamos ainda de deixar uma palavra de apreço pelo excelente

trabalho desenvolvido pelos clubes da floresta num ano que não se revelou

fácil, não só pela dificuldade da coordenação nacional (apenas com um

professor requisitado) em assegurar um maior apoio aos clubes, mas

também pelos atrasos, a nível do financiamento. A todos um grande

bem-hajam por terem escolhido o tão difícil quanto aliciante caminho da

defesa de valores que são de todos. A Floresta agradece.

Objectivos das escolasao aderir ao PROSEPE

Após mais um ano lectivo, de actividade, o

Clube da Floresta desta escola, considerou

que todo o trabalho foi positivo e continua

a ser bastante enriquecedor, no sentido em

que faz de nós agentes activos de uma

educação ambiental que se considera

urgente e vital. Pretendemos continuar esta

nossa caminhada fazendo sempre MAIS e

MELHOREscEscEscEscEsc..... Sec Sec Sec Sec Sec..... ArArArArArtur Gonçalvtur Gonçalvtur Gonçalvtur Gonçalvtur Gonçalveseseseses

A adesão a este projecto permitiu desenvolver um conjunto deactividades articuladas com a prática pedagógica e educativa dosseus destinatários que contaram com a participação de umnúmero elevado de alunos, com particular incidência:• na aquisição de novos conhecimentos e atitudes, com reflexospositivos na alteração de comportamentos que possuiam;• na visibilidade social das questões ambientais e florestais e noincentivo de trabalhos nesta área, o que contribui para o estímuloe amadurecimento do conceito de educação ambiental;• na dinamização de relações entre escolas, professores e alunosdas diferentes regiões integrantes do Projecto PROSEPE,através da concepção de um projecto comum.• na implementação de uma estratégia de intervenção queenfatizou a adopção de uma cultura de parceria e decolaboração com várias instituições e entidades, de origemlocal e nacional, assim como a mobilização e o aproveitamentode recursos locais, no âmbito da educação ambiental e florestal.

E.B./2.3 DE.B./2.3 DE.B./2.3 DE.B./2.3 DE.B./2.3 D..... J J J J João IVoão IVoão IVoão IVoão IV,,,,, Vila Vila Vila Vila Vila ViçosaViçosaViçosaViçosaViçosa

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A filosofia presente na elaboração deste Projecto, defende aimportância da participação do aluno na concepção de umprojecto motivador das suas actividades no decurso do ensino--aprendizagem, de modo a complementar o currículo das várias disciplinas, tornando a sua aprendizagem mais significativa. O facto de os alunos em grupo, assumirem, cooperativa-mente a responsabilidade pela sua própria formação e desen-volvimento, significa que lhes é dada a oportunidade dedesenvolverem as suas próprias aptidões, contribuindo, destemodo, para um novo conceito de saber: “saber-estar”, “saber--ser”, “saber-fazer”, um saber amplo e descompartimentado,tendo em atenção uma aprendizagem pela descoberta autó-noma e orientada, proporcinando a alegria do conhecimentoe investigação individual neste caso específico da Floresta.Estamos convictos que os nossos alunos membros do Clubeda Floresta Columba, são as sementes de esperança que jáestão germinar e no futuro os ramos dessas árvores estender--se-ão pela comunidade com o exemplo de defender, preservare amar a Floresta.E./B.2,3/SecE./B.2,3/SecE./B.2,3/SecE./B.2,3/SecE./B.2,3/Sec..... Gonçalv Gonçalv Gonçalv Gonçalv Gonçalves Zares Zares Zares Zares Zarcococococo,,,,, Madeira Madeira Madeira Madeira Madeira

Este projecto, contribui para o

desenvolvimento de uma consciência

florestal e é sempre uma alternativa para a

ocupação de tempos livres onde se

partilham opiniões e experiências, onde se

explora o meio ambiente no sentido da sua

preservação e manutenção e tem também

a finalidade de aproximar os alunos do meio

envolvente, em momentos de convívio,

sempre num ambiente de boa disposição

e alegria.

EscEscEscEscEsc..... Sec Sec Sec Sec Sec..... de Figueiró dos de Figueiró dos de Figueiró dos de Figueiró dos de Figueiró dos VinhosVinhosVinhosVinhosVinhos

Balanço final dasactividades dos clubes

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Principais eventos comemorados pelos alunos dos clubes da Floresta:Dia de S. Martinho, Dia de Natal, Dia Mundial da Floresta e Dia Mundial doAmbiente.

Estes eventos e comemorações fazem-se nos clubes com várias finalidades:

1 – são uma forma de o clube dinamizar a restante comunidade escolare muitas vezes a comunidade em geral;

2 – os alunos do clube, reciclam materiais (papel, vidro, plástico) eutilizam materiais da floresta nomeadamente madeira, folhas, ramos,sementes, frutos secos etc., que servem de matéria-prima paracriarem objectos vários. Desta forma, tomam contacto com asvárias técnicas, com o objectivo de fomentar o comportamento derecolha e selecção de resíduos, essenciais à educação ambientalinerente à prática do dia-a-dia;

3 – algumas destas actividades realizam-se no exterior da escola epermitem o envolvimento e sensibilização da população em geral;

4 – os materiais e objectos produzidos, servem para venda, nos diasdo evento, possibilitando desta forma ao clube angariar verbas paradesenvolver outras actividades do clube.

Actividades desenvolvidasdentro da sala de aula

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Outras actividades desenvolvidas na sala de aula• Elaboração de textos e notícias respeitantes a temas florestais e actividades

dos clubes para posterior divulgação na imprensa local, regional e no “FolhaViva”.

• Elaboração de arranjos decorativos, feitos com elementos da floresta.

• Realização de maquetes e trabalhos a três dimensões.

• Execução de herbários com as plantas predominantes das áreas onde asescolas se inserem.

• Germinação de sementes em viveiro que, quando plantas, se destinam aomini-parque florestal ou são oferecidas à população.

• Elaboração de circuitos e roteiros, pelos alunos dos clubes para posteriordinamização e, em alguns casos, com publicação de pequenos guias ebrochuras em cooperação com as entidades locais (Câmaras Municipais,Serviços Regionais de Agricultura, Organizações de Defesa do Ambiente,...)

• Reciclagem de papel.

• Elaboração e envio de cartas a várias entidades.

• Elaboração de placas identificativas de espécies florestais e de comedourospara as aves que se destinam a ser colocadas ou nos parques florestaisdos clubes, ou em recintos públicos.

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• Dinamização do Parque Florestal

São cada vez em maior número os clubes que canalizaram energias e o seuempenho na dinamização de espaços dentro e/ou fora do recinto escolar.Em alguns casos, tratavam-se de locais abandonados e sem qualquer tipo deaproveitamento, sendo muitas vezes, espaços percepcionados de forma negativapela comunidade educativa.Com o seu trabalho sistemático e persistente, os Clubes da Floresta, limparam,arborizaram, embelezaram e dinamizaram esses locais, tornando-os em parquesflorestais Prosepe, onde agora é possível realizar todo um conjunto deactividades, individuais e/ou em grupo, quer pelos clubes e outros membrosda comunidade escolar, quer por toda a comunidade educativa.Nestes locais, os alunos plantaram árvores, identificaram espécies com recurso aplacas identificadoras, fizeram colocação de ninhos bebedouros e comedouros paraas aves, muitas vezes em acções dinamizadas em colaboração com entidades locaise regionais e organismos ligados a esta problemática (Direcções Regionais deAgricultura, Direcção Geral das Florestas, Instituto de Conservação da Natureza, ...).Nos seus parques, os clubes têm construído estufas onde semeiam ou plantamespécies para a posterior transplantação para outras áreas ou para o seu parqueflorestais. São “salas de aula”, verdadeiros “laboratórios vivos” de ensinoexperimental, já que desta forma os alunos são os agentes construtores do seupróprio saber. Fazem o acompanhamento do desenvolvimento e crescimentodas várias espécies, e aprendem igualmente a valorizá-las quando as encontramno meio natural.Estas são, sem dúvida, áreas de trabalho em que os clubes devem investir, poistrata-se de requalificar áreas naturais cujo valor de outra forma nunca seriadevidamente reconhecido.

Actividades desenvolvidasfora da sala de aula

• Percursos pedestres guiados por elementos das CâmarasMunicipais ou de Instituições Ambientais

Os espaços que os parques e as reservas naturais, as áreas protegidas e outrosproporcionam foram, sempre que possível, aproveitados para a realização deinúmeras actividades, das quais, os alunos têm privilegiado a realização depercursos pedestres e de bicicleta, com a colaboração de agentes preparadostécnica e cientificamente, pertencentes às entidades que supervisionam essesespaços. Destas actividades, os alunos têm retirado muitos ensinamentos.São momentos de calma e descontracção para todos e, que proporcionam umareflexão acerca do valor da árvore, da floresta e do meio ambiente em geral.

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• Acampamentos

Alguns clubes deram a oportunidade aosseus membros de realizarem acampa-mentos de um ou vários dias em áreasnaturais, os quais tiveram a dupla funçãode serem um prémio pelo trabalhorealizado ao longo do ano e de criaremmais um momento de contacto dosalunos com espaços florestais.

• Participação em Feiras

O Prosepe é essencialmente, umprojecto de sensibilização da populaçãoescolar. Contudo, e face à crescenteforça de intervenção dos clubes nãosó dentro, mas também fora da escola,é cada vez mais comum que os clubesapareçam representados em feiras emostras locais, regionais, e distrtitaisonde os clubes trazem para o exteriorda escola o resultado do seu trabalhoao longo do ano lectivo e muitas vezes,dinamizando o espaço e, entregandopequenas lembranças sobre a floresta,vão sensibilizando a população emgeral para a sua causa, para que adefesa da floresta seja, cada vez mais,uma tarefa de todos.

• Actividades desenvolvidas na Semana da Floresta

A semana da floresta criada pelo Prosepe é hoje já instituída em muitas DirecçõesRegionais de Agricultura, é, nas escolas, o acontecimento mais marcante nasensibilização de toda a comunidade escolar, realizado pelos membros dos clubes.Nesta semana, os clubes tornam-se muito mais visíveis e podem fazer chegar atodos os resultados do seu trabalho, muitas vezes, e cada vez mais, “saltando osmuros da própria escola”. Quebrando barreiras e indo ao encontro da restantecomunidade educativa, juntando escolas de vários níveis de ensino, como osjardins de infância, primárias e pré-primárias. Despertando a comunidade emgeral para estes problemas e pondo em marcha uma colaboração mais estreitaentre a escola e as entidades locais (Câmaras Municipais, Bombeiros, ServiçosRegionais do Ministério da Agricultura, e todo o tipo de organismos e organizaçõesque se inserem na problemática da defesa da floresta e do meio ambiente em geral).Todos os anos somos surpreendidos com os resultados de mais de três centenasde semanas da floresta em todo o país. As acções de sensibilização dos Clubesda Floresta não deixam ninguém indiferente.As actividades deste ano já foram objecto de notícia no último “Folha Viva”.Contudo, e face à enorme diversidade de acções realizadas, não poderíamosde deixar aqui uma palavra de grande apreço pelas excelentes iniciativas dosClubes da Floresta no decorrer destas semanas.

• Participação em EncontrosDistritais

Destes encontros damos conta nestenúmero do nosso jornal – um destaquemerecido face ao bom trabalho e aoempenho de todos os que nelesparticiparam.

• Divulgação das actividades

Como já referimos, os clubes têm porinúmeras vezes “saído” do seu espaçoescolar. As acções e iniciativas que con-cretizam são normalmente divulgadasnão só no jornal escolar, mas tambémnos jornais locais e regionais. Tambémas rádios regionais têm servido deveículo de divulgação do trabalhorealizado pelos clubes.

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O Prosepe deu mais um passo em frente na sensibilização da comunidade estudantil e da comunidade em geral, no sentido dapreservação da floresta.Os Encontros Distritais representam a Floresta ao vivo, trazendo os Clubes da Floresta às capitais de distrito, onde estes exibirame distribuiram os seus trabalhos, recitaram poemas, jogaram, cantaram os seus hinos, plantaram árvores, praticaram desportosradicais, etc, etc,... numa azáfama constante, onde a vivacidade e o colorido dos vários simbolos prosepianos se afirmaram. Tudoem prol da floresta...Os Encontros Distritais, uma forma de troca de experiências, de aprendizagem, , de aprender brincando, e, sobretudo, a projecçãode um modo de estar, ver e sentir os problemas que se colocam actualmente à área a que nos reportamos.Todos os encontros a nível distrital estavam previstos para a Semana da Floresta, em Março, mas por razões de naturezameteorológica, alguns foram adiados ou cancelados.

Encontro Distrital …

Folha Viva22

Janela Aberta sobre os Encontros Distritais

… Castelo BrancoO encontro distrital realizou-se no dia 21 de Março emOleiros – no dia Mundial da Floresta.Com base no objectivo primordial formar, ”Cidadãosconscientes para a problemática do ambiente em geral ea defesa da floresta do futuro”, e a fim de concretizaruma verdadeira sensibilização da população para toda aproblemática do Ambiente e da Floresta, realizou-se oencontro distrital dos Clubes da Floresta. Estascomemorações tiveram a participação de 15 Clubes daFloresta de todo o distrito que trouxeram à vila deOleiros cerca de 600 alunos e entidades que de algummodo estão ligadas à floresta, nomeadamente o DirectorRegional da Direcção Regional de Agricultura da Beira

Interior, um representante da Protecção Civil de Castelo Branco e oCoordenador Distrital dos Clubes da Floresta. Participaram ainda neste eventoa Coordenadora da Área Educativa, o Presidente da Câmara Municipal deOleiros e a Presidente do Conselho Executivo da E.B./2,3 Padre António deAndrade.Foram variadas as actividades que decorreram neste dia em diversos locais daVila de Oleiros:• plantação de árvores;• assinatura do livro”Polenix” e elaboração de frases emblemáticas sobre a

floresta;• visita à exposição de trabalhos no salão dos Bombeiros Voluntários;• desportos radicais: slide e parede de escalada.

Mais tarde procedeu-se ao desfile dos clubes. Este foi realizado em frente aopalco de onde assistiram as entidades convidadas que posteriormente dirigiramalgumas palavras a todos os presentes, finalizando assim o dia.Efectuou-se ainda uma Exposição Distrital, denominada Feira Nercab em CasteloBranco no dia 18 de Abril, onde o PROSEPE colocou um Stand - na 1ª Feira daFloresta e do Ambiente.

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Janela Aberta sobre os Encontros DistritaisNúmero 16 23

… SantarémO encontro distrital realizou-se no dia14 de Março de 2001 com a principalactividade a “Expo Criança” no CNEMAde Santarém.Estiveram representados neste espaçoPROSEPE os clubes do distrito exibindoos seus trabalhos.

… SetúbalE foi a Herdade de Rio Frio, junto àbarragem, com a sua paisagem deslum-brante que recebeu o IV Encontro dosClubes da Floresta•Prosepe do distritode Setúbal.Celebrou-se mais uma vez a Florestaneste dia 21 de Março.O encontro privilegiou o concelho dePalmela e foi organizado pelo Clube“Pinhal Natura”, da Esc. Sec. do PinhalNovo.Foi um dia cheio de surpresas, tendosido realizadas muitas actividades paratodos os presentes.Houve um grande lanche e todospuderam par tilhar com alegria“sementes com amor”.Por fim, trocaram entre si presentesque também ofereceram a todas asentidades que nos honraram com asua presença.

… PortoO encontro distrital previsto para o dia 21 de Março no parque da cidade doPorto, sofreu algumas alterações devido às más condições meteorológicas quecondicionaram a programação prevista.Tudo começou no dia 21 de Março pelas 8.30h. A chuva era intensa mas, osaventureiros do PROSEPE, partiram para a aventura. A meta a alcançar era “oparque da cidade do Porto”. Uma vez chegados ao parque da Cidade a euforiaera total: os aventureiros queriam a toda a força conhcer “os colegas” parapoderem trocar ideias e desenvolver amizades. Visitaram a exposição e trocaramrecordações entre os elementos dos clubes.

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… BragaIntegrado no programa da Semana da Floresta e do Cabrito 2001, que decorreude 21 a 25 de Março, realizou-se, no dia 23, o primeiro Encontro Distrital doPROSEPE em Moinhos de Rei.....O local foi escolhido devido às excelentes condições naturais, que propiciaramaos cerca de 1200 alunos, de 33 clubes da Floresta dos estabelecimentos deensino do distrito, um salutar convívio, repartido entre a fruição da natureza eas actividades propostas, percursos pedestres, com provas de orientação,obstáculos e jogos tradicionaisPara o encontro estavam mobilizados dezenas de técnicos, agentes da GNR,Bombeiros e Animadores de montanha, que promoveram iniciativas que fariamdaquele dia um marco na vida dos jovens amantes da natureza.

Impossibilitados de realizar o programaprevisto na serra, os jovens desceram atéao pavilhão multiusos, onde praticaramalguns jogos tradicionais, visitaram aexposição e participaram na sessãosolene, presidida pelo Secretário deEstado Adjunto do Ministério daAdministração Interna, Doutor CarlosZorrinho, a qual contou ainda com apresença do coordenador nacional doPROSEPE, do Governador Civil de Braga,do Presidente da Câmara Municipal deCabeceiras de Basto, do Coordenador doCentro da Área Educativa de Braga e doCoordenador Distrital do PROSEPE.

Apesar de se tratar de uma iniciativa essencialmente educativa que envolveuos alunos do concelho, a Semana da Floresta e do Cabrito 2001, apresentou-secom um programa mais vasto, onde se incluiu a exposição de fauna e florasubordinada ao tema “ A Floresta Viva”, gentilmente cedida pela DirecçãoRegional de Agricultura de Entre Douro e Minho, acções de plantação de árvorese de limpeza de praias fluviais, animação musical com grupos locais, bem comoa promoção gastronómica, com a promoção do cabrito das Terras Altas doMinho. Esta acção foi altamente dignificada com a presença do Senhor Secretáriode Estado do Desenvolvimento Rural, Eng.º Vitor Barros.Com este evento pertendeu-se fazer eco dos Usos Múltiplos da Floresta.

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… ViseuNo dia 23 de Março decorreu o encontro distrital dos Clubes da Floresta em Viseu, cujos principais objectivos foram:possibilitar uma experiência de encontro, partilha, intervenção e convívio entre os elementos dos Clubes da Florestado distrito, sensibilizar os alunos e a população em geral para a importância da preservação da Floresta e valorizar ogosto pela Natureza.As camionetas concentraram-se junto à entrada do Fontelo, onde o colorido, os símbolos, os estandartes e as bandeirasdinamizaram o espaço em causa.Uma caminhada pela mata conduziu os membros dos clubes até à quinta da Direcção Regional de Agricultura, ondeforam recebidos por algumas individualidades ligadas ao ambiente e à floresta, as quais sensibilizaram os jovens para aproblemática da floresta.

O programa do Encontro foi o seguinte:9.30h – Concentração no Fontelo

10.00h – Sessão de abertura nosServiços Florestais

10.30h – Travessia da mata do Fonteloaté ao portão da Estrada deMangualdeVisita ás exposições: (Materialalusivo à floresta; Amostra deum viveiro e jogos de identifi-cação de sementes; Aves eanimais em cativeiro; Mostrade uma colmeia realçando ointeresse pela apicultura;Percurso pela zona da Quinta;Passagem de filmes sobre aFloresta).

12.00h – Almoço nos Serviços Flores-tais

14.00h – Desfile dos alunos comentrega de mensagens àpopulação

15.00h – Concentração no Rossio15.15h – Sessão de Encerramento

Neste encontro distrital participaramos clubes do distrito, o que fizeramcom muito empenho e conseguiramsensibilizar a população em geral paraa problemática da preservação dafloresta. As pessoas vieram para a ruaaplaudir, receberam mensagens e,deste modo, apoiaram a iniciativa.Foi um momento alto a nível distrital.

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Janela Aberta sobre os Encontros Distritais

Ö …vora/PortalegreìPlanta uma semente... e sente, ... participa num torneio PROSEPE... e repete,repete, repete.î

Esta ser· certamente a vontade dos elementos dos Clubes da Floresta queparticiparam em mais um Torneio Distrital de PROSEPE de Portalegre e …vora.Num encontro em que estiveram presentes todos os Clubes da Floresta dosdistritos de Portalegre e …vora, vivenciaram-se momentos de alegria, dedificuldades, novas sensaÁ•es, enfim experiÍncias singulares.Foi no dia 3 de Abril de 2001, na simp·tica cidade de Ponte de SÙr que aCoordenaÁ„o Distrital do Prosepe de Portalegre e …vora, juntamente com osProfessores respons·veis pelos Clubes dos Distritos, conjugaram esforÁos paraa realizaÁ„o de mais um torneio Distrital do Prosepe.¿ chegada, cada Clube fixou a uma das ·rvores do local, a sua mascote, faixa eestandarte, ornamentando-a ‡ maneira Prosepeana.Para repousarem da viagem, iniciamos o torneio com um convÌvio gastronÛmico,tipo piquenique, tendo sido o primeiro momento de confraternizaÁ„o entretodos.Aliando ‡ Floresta a actividade fÌsica, na procura de novas sensaÁ•es, e tendopor base uma prova de orientaÁ„o montada no seio do sobreiral, durante aqual os alunos tiveram que ultrapassar v·rios ìobst·culosî e estaÁ•es,realizaram-se as seguintes actividades: OrientaÁ„o; Rappel; Slide; Canoagem;Teste de Conhecimento; Andas.Numa participaÁ„o por equipas, os clubes vivenciaram as actividades numaauto-competiÁ„o onde o sucesso na realizaÁ„o das actividades se consagroucomo prÈmio imediato.Para alÈm destes, o ¹nico e desejado prÈmio, ìEspirito Amizadeî, foi atribuÌdoao aluno que revelou, de entre todos, a melhor capacidade de se relacionaramistosamente com os colegas dos outros clubes.

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Janela Aberta sobre os Encontros Distritais

… SetúbalO V encontro distrital dos Clubes daFloresta do distrito de Setúbal,realizou-se no dia 1 de Junho, DiaMundial da Criança, para homenagearos Jovens e a Floresta. Teve lugar noconcelho do Seixal, na Quinta doSerrado e foi organizado pelo Clube“O Dragoeiro do Seixal”, da Esc. Sec.D. José Afonso, tendo sido propostoum conjunto de actividades deinteresse dos alunos.Após o almoço foram saudados pelos“Tocá-Rufar” seguindo-se um lanche.Estiveram presentes muitos convi-dados que testemunharam o empenha-mento de todos os membros dosclubes da floresta do distrito de Setúbal,lembrando que a semear assim, nosjovens, tantas sementes boas, elas irãogerminar num futuro próximo.

… LeiriaNo dia 2 de Maio de 2001concretizou-se o Torneio Distrital doProsepe, denominado “Aventura naFloresta com vida”.Realizaram as seguintes provas:– Percurso de orientação com paragem

com questões, provas de rappel ecanoagem, equipas de 6 elementos.

– Este concurso pretendeu testarconhecimentos científicos dosalunos sobre a floresta, o domíniode operações e técnicas florestais,capacidade de recurso ao usomúltiplo da floresta e ainda a fluição(utilização) de espaços florestaispara recreio e lazer.

Ainda neste distrito, durante a semanada Floresta entre 15 e 21 de Março jáhavia ocorrido a realização de umaExposição no Castelo de Leiria, ondeestiveram expostos os trabalhoselaborados pelos alunos ao longo do1.º e 2.º período, dando assim aconhecer à população em geral todoo trabalho que alunos e professoresrealizaram nos seus clubes da floresta.

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… BragançaPela primeira vez no distrito de Bragança, ensaiou-se uma modalidade deEncontro Distrital diferente...Contactos estabelecidos com a Direcção da Associação Local de Defesa doAmbiente – Amigos do Rio Maças – trouxeram a ideia de um intercâmbioentre os elementos dos Clubes da Floresta do Distrito de Bragança e apopulação da aldeia de Quintanilha (no Concelho de Bragança e onde estásediada a Associação).O Encontro realizou-se no dia 12 de Maio de 2001 e o programa estava repletode novidades: recepção aos Clubes pelos habitantes da aldeia, percursospedestres orientados e com actividades, um almoço convívio (onde estiverampresentes algumas Entidades que apoiam o Prosepe), jogos tradicionais,actividades desportivas e uma visita à aldeia.Todas as actividades foram do agrado dos participantes, mas merece destaqueo verdadeiro clima de convívio intergeracional que se criou!... Foi bonito veruma aldeia (envelhecida, como quase todas as do mundo rural) em pesoenvolvida numa actividade dirigida para os mais novos!... Todos cooperaram naconfecção do almoço e os mais ousados avózinhos quiseram mesmo participarnos jogos tradicionais, enquanto outros entoaram algumas cantigas.No final daquele dia, diferente e tão especial, o sentimento geral era de grandesatisfação e todos tinham vontade de poder prolongar por muito mais tempo!Para os mais novos foi a novidade de um local paradisíaco nas margens do rioMaçãs e a surpresa de sentir que as marcas da idade não são impedimentopara ter alegria de viver e boa disposição.Para os outros jovens sem idade, foi o reviver tempos de mocidade e o prazerde sentir a aldeia palpitar de tanta vida e alegria!Alguns registos foram “apanhados” pelas objectivas, mas, podem acreditar, queos melhores ficaram no coração de todos os que participaram e esses... não épossível traduzi-los em palavras ou imagens!

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… Viana do CasteloNo dia 21 de Junho realizou-se no Parque do Arnado durante amanhã e no Teatro Diogo Bernardes ao longo da Tarde em Ponte deLima, esta actividade decorreu bastante bem, com o apoio da CâmaraMunicipal de Ponte de Lima, do Governo Civil do Distrito de Vianado Castelo, dos Bombeiros locais e da PSP local.O local à beira Lima era soberbo e o empenho foi notável.Outros factores positivos foram o entusiasmo de professores e alunose a colaboração da Câmara Municipal de Ponte de Lima.

Programa do Encontro09.00h– Recepção aos clubes da Floresta09.30h– Manhã Desportiva:

Torneio de futebol feminino/masculino;Corrida de sacos;Jogo do ovo;Peddy Paper;Jogo da corda, latas e pesca.

15.00h– Apresentação de cada Clube da Floresta17.00h– Encerramento.

… GuardaNo distrito da Guarda realizou-se oEncontro Distrital dos Clubes dafloresta no Vale do Rossim na Serrada Estrela, no dia 27 de Junho.Realizaram-se diversas actividades,como sejam, canções, jogos didáctico--pedagógicos (A União faz a força;Oxigénio Saltitante; Rodando pelaFloresta; Os porquês; O pastor; Fontede Vida; Sementes Saltitantes e Giran-do pela Floresta) e ainda três peças /representações dramáticas:- “Consequências” da E.B./2,3 Dr.

Abranches Ferrão de Seia.- “A importância da Floresta”, pelo

clube “Canis Lupus”, da E.B./2,3 deVila Franca das Naves.

- “Dança”, pelos alunos do clube “OsAmiguinhos da Floresta”, da E.B./2,3Dr. Guilherme Correia de Carvalhode Seia.

Houve ainda oportunidade para todosassitirem a um simulacro de incêndiopelos bombeiros de Seia e Gouveia.Neste Encontro participaram váriasescolas, com cerca de 200 alunos, numdia que proporcionou a todos ocontacto directo com a natureza e oconvívio entre professores e alunosdas escolas presentes.

“Diz-me e eu esquecereiEnsina-me e eu lembrar-me-eiEnvolve-me e eu aprenderei”

(Provérbio Chinês)

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… de BragaOs 9 clubes da Floresta existentes em Braga realizaram o seu I Encontro Concelhionos dias 4 e 6 de Junho.O programa começou pelas 10h de segunda-feira, no auditório do Instituto de Estudos daCriança , com o responsável pela Braval, Pedro Machado, a falar de “reciclagem de resíduossólidos”. Depois, Walter Gomes, do Centro de Estudos Ambientais de Matosinhos,apresentou uma comunicação subordinada ao tema “Crescer com a Floresta”.Nos Claustros da Instituição, pelas 11.30h, foi inaugurada uma exposição de trabalhosrealizados pelos clubes Bracarenses.As actividades prosseguiram às 9h de quarta-feira no Parque da Ponte, com a entradados Clubes da Floresta e a apresentação das equipas participantes no “Peddy Paper”que decoreu durante a manhã . Depois de almoço, os Bombeiros Municipais fizeramuma demonstração da sua actividade.O encontro terminou por volta das 15.30h, com uma cerimónia de encerramentopara a qual foram convidados o Governador Civil de Braga, o Presidente da CâmaraMunicipal, os comandantes da Polícia e dos Bombeiros Municipais, os delegados do InstitutoPortuguês da Juventude e da Comissão de Fogos Florestais, entre outros. No final, efectuou-se a distribuição dos diplomas de participação.

Em alguns distritos o número deClubes da Floresta é já de tal formaelevado que já se justifica a realizaçãode encontros concelhios.Aqui deixamos notícia de dois nodistrito de Braga.

… de GuimarãesOs Clubes da Floresta do concelho de Guimarães assinalaram o Dia Mundial do Ambientecom uma exposição e desfile evocativo. A coluna de crianças partiu, em marcha, doestádio D. Afonso Henriques e atravessou a cidade até chegar à colina sagrada.Oito escolas, onde foram criados os clubes da floresta no âmbito do projecto PROSEPE,colaboraram nesta festa que teve o seu ponto alto numa exposição, patente no Castelo deGuimarães, intitulada “A Floresta Ensina: Do Velho Se Faz Novo”.O programa contemplou as seguintes actividades:

Dia 1 – Abertura da ExposiçãoDias 2, 3, 4, e 5 – Exposição aberta à comunidadeDia 5 – Desfile pela cidade.

– Concentração no Campo de S. Mamede.– Realização de jogos tradicionais e radicais.– Expressão plástica: “Sonha o teu planeta terra”.– Visita à exposição.– Inscrição de mensagens em livro gigante.

Todos os clubes da Floresta do distrito apresentaram as diversas actividades,nomeadamente, painéis com desenhos, colagens com folhas de árvores papel reciclado,montagens de maquetes inspiradas nas florestas, fotografia, máscaras, ninhos artificiais,desenhos, pinturas em garrafas e azulejos e desenhos.

EncontrosConcelhios

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Ecos da FlorestaNós, os “Duendes” do Colégio de São Teotónio, queremos dizer-vos que este nosso ano foirecheado de actividades, algumas com muito esforço, outras mais “leves”, mas todas commuito gozo e entusiasmo! Participámos no magusto; preparámo-nos para as Olimpíadas daFloresta 2000/2001; elaborámos postais de Boas Festas; comemorámos o Dia Mundial daFloresta através da afixação de cartazes alusivos ao dia.Quando fizemos a reflorestação do nossopequeno “Parque Prosepe” (que tal passarempelo campo de areia e olharem para o nossocantinho verde? Façam-no com carinho e, sepuderem, colaborem connosco. Esperamo-vos!Obrigado ao Sr. Relvão que tanto nos temajudado. Continuamos a contar com a suacolaboração no próximo ano!); criámos onosso grão de pólen e pintámo-lo numa faixaa fim de a expormos no Encontro Nacionaldos Clubes da Floresta – Prosepe.FlorestaCom Vida.Já no final do ano lectivo, desenvolvemos a actividade que nos fez mais felizes: passámos a tardecom os nossos colegas do 4º ano e com os seus professores e ainda com a sua catequista. Masque tarde tão bem passada! Estivemos na Quinta da Casa de Formação Cristã, num belorelvado junto à piscina de um azul convidativo. Aí, brincámos, lanchámos e ajudámos os nossoscolegas a aprenderem várias coisas sobre a floresta (algumas – muitas... já os professores lhestinham ensinado!). Foi uma óptima ocasião para nos conhecermos mais e melhor. Será quepara o próximo ano poderemos continuar? Gostávamos...Sem mais, por hoje,

Os DuendesClube da Floresta do Colégio de São Teotónio – Coimbra

P.S. – As nossas professoras amigas que nos orientam e “aturam”, participaram nas III JornadasNacionais do Prosepe. Pelos comentários, parece-nos que gostaram e que valeu a pena.

Diga

Faz-nos chegar a tua correspondência para:Correio dos Leitores - Projecto ProsepeAvª. Bissaya Barreto, nº 58, r/c3000-075 Coimbra

ou através da internet para o endereçoelectrónico: [email protected]

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Boletim de Assinatura FolhaVivaJornal dos Clubes da Floresta do Projecto Prosepe • Floresta com Vida

Se queres ser assinante do “Folha Viva”, fotocopia esta ficha e envia-a aconpanhada do cheque/vale docorreio, para: Jornal Folha Viva - Projecto Prosepe, Avª. Bissaya Barreto, 58, r/c - 3000-075 Coimbra.

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Escola

Desejo tornar-me assinante do “Folha Viva” para o ano lectivo 2001/02, junto importância de:

2,50 (para membros do Clube da Floresta) 5,00 (para outros leitores)

destinada a custear as despesas de embalagem e envio.

Vale de Correio Cheque nº. s/banco

Pretendia que me enviassem o Jornal para a seguinte morada:

Rua nº.

Código Postal Localidade

Pretendia ainda que me enviassem os seguintes números já publicados:

nº 0 (0,63 ) nº 4 (0,63 ) nº 8 (0,63 ) nº 13 (0,63 )nº 1 (0,63 ) nº 5 (0,63 ) nº 9 (0,63 ) nº 14 (0,63 )nº 2 (esgotado) nº 6 (esgotado) nº 10 (0,63 ) nº 15 (0,63 )nº 3 (esgotado) nº 7 (0,63 ) nº 11/12 (0,63 )

Diz

Diz

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1º1º1º1º1º Não poluirás a florNão poluirás a florNão poluirás a florNão poluirás a florNão poluirás a florestaestaestaestaesta2º2º2º2º2º Não corNão corNão corNão corNão cortarás ártarás ártarás ártarás ártarás árvvvvvororororores em vãoes em vãoes em vãoes em vãoes em vão3º3º3º3º3º PrPrPrPrPreseresereseresereservarás e rvarás e rvarás e rvarás e rvarás e respeitarás a florespeitarás a florespeitarás a florespeitarás a florespeitarás a florestaestaestaestaesta4º4º4º4º4º Não fumarás durante os teus passeios campestrNão fumarás durante os teus passeios campestrNão fumarás durante os teus passeios campestrNão fumarás durante os teus passeios campestrNão fumarás durante os teus passeios campestreseseseses5º5º5º5º5º Não farás fNão farás fNão farás fNão farás fNão farás fogueiras perogueiras perogueiras perogueiras perogueiras perto das florto das florto das florto das florto das florestasestasestasestasestas6º6º6º6º6º Não deitarás lixo para o chãoNão deitarás lixo para o chãoNão deitarás lixo para o chãoNão deitarás lixo para o chãoNão deitarás lixo para o chão7º7º7º7º7º Não destruirás as plantas,Não destruirás as plantas,Não destruirás as plantas,Não destruirás as plantas,Não destruirás as plantas, pois elas são f pois elas são f pois elas são f pois elas são f pois elas são fonte de vidaonte de vidaonte de vidaonte de vidaonte de vida8º8º8º8º8º Ajudarás,Ajudarás,Ajudarás,Ajudarás,Ajudarás, sempr sempr sempr sempr sempre que necessárioe que necessárioe que necessárioe que necessárioe que necessário,,,,, na limpeza da flor na limpeza da flor na limpeza da flor na limpeza da flor na limpeza da florestaestaestaestaesta9º9º9º9º9º DefDefDefDefDefenderás semprenderás semprenderás semprenderás semprenderás sempre os dire os dire os dire os dire os direitos da floreitos da floreitos da floreitos da floreitos da florestaestaestaestaesta10º10º10º10º10º Ensinarás aqueles que fizeram mal à florEnsinarás aqueles que fizeram mal à florEnsinarás aqueles que fizeram mal à florEnsinarás aqueles que fizeram mal à florEnsinarás aqueles que fizeram mal à florestaestaestaestaesta

AdaAdaAdaAdaAdaptado do trabalho deptado do trabalho deptado do trabalho deptado do trabalho deptado do trabalho deTTTTTerererereresa Maresa Maresa Maresa Maresa Martins,tins,tins,tins,tins, Cláudia Mar Cláudia Mar Cláudia Mar Cláudia Mar Cláudia Martins e tins e tins e tins e tins e Vitor FVitor FVitor FVitor FVitor Fernandoernandoernandoernandoernando,,,,,sócios do Clube da Florsócios do Clube da Florsócios do Clube da Florsócios do Clube da Florsócios do Clube da Floresta esta esta esta esta “Os “Os “Os “Os “Os AmigAmigAmigAmigAmigos do Pos do Pos do Pos do Pos do Porororororco Rico”co Rico”co Rico”co Rico”co Rico”da E.B./2,3 de da E.B./2,3 de da E.B./2,3 de da E.B./2,3 de da E.B./2,3 de Vinhais – BragançaVinhais – BragançaVinhais – BragançaVinhais – BragançaVinhais – Bragança

Raiz Poética

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Os Dez Mandamentos paraa Protecção da Floresta