FOLHA SOLTA - ablc.com.br · A casa da poesia.” (primeira estrofe do hino da ABLC) Autor: Poeta...
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Jornal da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC) – Ano l – Número 1 – Março de 2017
“A persistênciA é o cAminho do êxito”chArles chAplin
Poeta Gonçalo Ferreira da SilvaPresidente da Academia Brasileira de
Literatura de Cordel (ABLC) e Diretor do FOLHA SOLTA
A Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC) é uma associação de natureza
cultural sem finalidade lucrativa. Foi fundada em sete de
setembro de 1988 e sua sede fica na Rua Leopoldo Fróes, nº
37- Santa Tereza, Rio de Janeiro, RJ. É a casa da Poesia.
“Da inspiração mais pura
No mais luminoso dia
Porque Cordel é cultura
Nasceu nossa Academia
O céu da literatura
A casa da poesia.”
(primeira estrofe do hino da ABLC)
Autor: Poeta Gonçalo Ferreira da Silva
FOLHA SOLTA
Afinal o que é Literatura de
Cordel?Página 3 Página 3
Mulhertambém
faz Cordel
BOAS VINDASA vice-presidente da ABLC, Erinalda Villenave, deseja muito sucesso ao FOLHA SOLTA. Parabéns para seus
organizadores e colaboradores. Que ele seja bem-vindo é seu desejo. Página 3
Desfazero nadafeito
NESTA EDIÇÃO
Página 4
ABLC visitaa Feira de
São Cristovão
FOLHA SOLTAPágina 2 Março 2017
EDITORIALA partir deste núme-
ro e, periodicamente, a Academia Brasileira de Literatura de Cordel contará com mais um informativo, somando--se ao já existente anu-ário regularmente ao longo dos vinte e qua-tro anos de atividade profícua em forma de Antologia. Convém lem-brar que logo no ano de fundação da Instituição, em sete de setembro de 1988, o então Diretor Cultural da ABLC, Hé-lio Dutra, lançou o jor-nal FOLHA SOLTA, que teve suas atividades
precocemente interrom-pidas, logo depois do lançamento do seu se-gundo número, por falta de material humano do-tado de amor, tempo e competência.
FOLHA SOLTA ago-ra reaparece quase três décadas depois com o objetivo precípuo de in-formar os movimentos culturais do nosso país, principalmente no âmbi-to acadêmico. Será um jornal escrito pelo pró-prio colegiado da ABLC, liderados por um grupo editorial da mais alta
competência, formado pelos acadêmicos Chi-co Salles, Sepalo Cam-pelo, Maria Rosário Pin-to e Cícero Bastos Melo (Cícero do Maranhão).
FOLHA SOLTA dará maior visibilidade à Instituição e oportu-nidade ao corpo aca-dêmico de manifestar seu pensamento, tro-car ideias, promover maior aproximação que, mesmo no século do milagre eletrônico, a escrita é imperiosa e eterna. É o registro do pensamento.
Jornal FOLHA SOLTA. (Fundado em 1º de março de 2017, pela Academia Brasileira de Literatura de Cordel);Diretor geral: Acadêmico Gonçalo Ferreira da Silva, (Presidente de ABLC);Editor: Acadêmico Cicero Bastos Melo(Cicero do Maranhão);Diretor de Reportagem: Acadêmico Chico SallesRevisor: Acadêmico Almir GusmãoCorpo Editorial: Acadêmicos: Gonçalo Ferreira daSilva, Chico Salles, Cepalo Campelo,Maria Rosário Pinto e Cicero do Maranhão.Correspondes do Folha Solta:Do Estado de São Paulo: Poeta e AcadêmicoMoreira de Acopiara.Do Estado do Piauí: Poeta e Acadêmico Pedro CostaDo Estado do Ceará: Poeta e Acadêmico Dideus SalesProjeto Gráfico, Diagramação, Fotolitos e impressão: Multipress - 98502-6302Contatos do Folha Solta:Sede: Rua Leopoldo Fróis nº 37 – Santa Tereza – RJ.Tel. (21) 22324801Do Editor: Tel. (21) 997955767 e e-mail:[email protected] textos (contendo assinatura), serão da inteira responsabilidade do seu autor – devidamente identificado.Tiragem desta edição: 1.000 Exemplares.Distribuição gratuita.
EXPEDIENTE
(Do primeiro trimestre de 2017)
Janeiro
Acad. Josenir Lacerda – dia 16, Acad. Almir Gusmão – dia 23 e
Acad. Chico Salles – dia 29.
Fevereiro
Acad. Crispiniano Neto – dia 22 e Acad. Beto Brito – dia 27
Março
Acad. Willian J. G. Pinto – dia 21
FOLHA SOLTA e todos os componentes da ABLC
parabenizam os queridos aniversariantes, lhes
desejando felicidades e muitos anos de vida.
Diretoria da Academia Brasileira
de Literatura de Cordel (quadriênio
2016/2020)Presidente
Gonçalo Ferreira da SilvaVice-Presidente
Erinalda Villlenave2º Vice-Presidente
Rubens de Herval Lima da Silva
SecretárioLuana dos Santos Costa
2º SecretarioCardivandro Soares da Silva
Diretor CulturalChico Salles
Assessor de ImprensaMarcelo Fraga
TesoureiroDomingos Augusto Melo
MedeirosDiretor de Biblioteca
Maria Rosario de Fatima PintoDiretor de Patrimônio
Maria do Livramento Lima da Silva
Diretor JuridicoFrancisco Paulino Campelo
Conselho ConsultivoPresidente: Willian J. G. Pinto
Conselho BeneméritosPresidente: Hélcio Wanderley
da SilvaAssessor da Presidência
Cicero Bastos Melo
O ATUAL FOLHA SOLTA
(Um novo jornal)O Folha Solta atualResplandeceu novamenteDe maneira surpreendenteNo cenário nacionalE virou novo jornalÉ um jornal pragmáticoMas sem nada dogmáticoNão tem luxo nem pretextoQuem quiser botar seu textoO jornal é democrático
E pra ficar registradoDe maneira coerenteNesse singelo repenteDe certa forma afobadoQuero deixar bem lembradoFOLHA SOLTA que passouDe fato não decolouSe não pôde decolarJá com outro em seu lugarDecerto Deus ajudou.
(Cicero do Maranhão, Acadêmico cadeira
32 da ABLC)
FOLHA SOLTAMarço 2017 Página 3
AFINAL, O QUE É LITERATURA DE CORDEL?Para que possamos entender o que é Litera-
tura de Cordel, iniciamos pela compreensão do substantivo literatura, antecipando que o segundo elemento (cordel), neste caso, exerce a função de especificar esta forma de manifestação artística com exclusão de qualquer outra. Além destas, ou-tras noções do universo da literatura ou do pró-prio cordel como arte, prosa, poesia, rima, métri-ca, tema, o folheto e seu formato, as formas de ilustração, etc... não devem ser desprezadas porque tais elementos iluminam o campo da nossa com-preensão.
Podemos entender literatura como sendo a ha-bilidade de produzir obras de arte em prosa ou po-esia. Arte é a expressão do belo. Enquanto a prosa é a forma comum do discurso, poesia é a forma de expressão que reúne sons, ritmo e harmonia para produzir emoções. Rima, uma das características essenciais da poesia de cordel, é a repetição de um som no final dos versos. Assim anel, cordel e papel são palavras que rimam entre si.
O modernismo, que chegou ao Brasil em 1922, não adota a metrificação mantida na escola clássica e na poesia de cordel, onde aparece como impres-cindível. Métrica, que lembra metro, é a medida do verso feita em sílabas métricas que divergem das sílabas gramaticais. No cordel as sílabas também não coincidem com aquelas.
Além dos temas tradicionais como religião, secas, heroísmo, etc... muitos outros temas vão acompanhando o desenvolvimento da sociedade, de que resulta uma abordagem temática bastante diversificada.
Folheto é a unidade básica na produção de cordel. Tem baixo custo no mercado, e seu for-mato está em torno dos 11x16cm. O vocábulo fo-
lheto é um termo tradicional, pelo que não deve ser substituído por qualquer outra denominação, como livreto, livrinho, etc... e sua ilustração com desenho, foto ou xilogravura, sobretudo na capa, impõe-se como característica essencial do gênero. Xilogravura é a forma de ilustração mais adequada ao cordel.
Lembramos que, em poesia, verso é cada uma das linhas de um poema e, segundo o Dicionário da Língua Portuguesa Larousse, Ed. Ática, 2004, gênero é “categoria de obras literárias definidas por um conjunto de regras e características co-muns.”
Postas estas considerações, resta-nos ainda sem
resposta aquela indagação inicial:Afinal, o que é Literatura de Cordel?Nem sempre conseguimos uma definição efi-
caz de algo, ainda mais quando excluído dos co-nhecimentos exatos. Todavia arrisco-me a afirmar que a Literatura de Cordel é a resultante da pro-dução feita em prosa, pelos estudiosos e pesqui-sadores, mais a poesia popular de tendência narra-tiva, herdeira da tradição oral, rimada, metrificada e pluritemática, produzida em folhetos ilustrados e vendidos nas feiras, mercados e outros espaços onde costumam ser expostos em cordéis, circuns-tância que lhe deu este nome.
Assim, Literatura de Cordel é tanto a poesia produzida pelos poetas cordelistas e o repente im-provisado ao som da viola, quanto os textos dos escritores pertinentes a este assunto.
Nas apresentações, quando me dirijo ao públi-co infantil, costumo exibir o folheto recitando a primeira estrofe do cordel “A Família da Gente”, da nossa autoria:
Cordel é isto, um folhetoDe poesia rimadaDizendo um montão de coisasDe forma muito engraçada.
Se o público interessado for de adultos, posso dizer:
Cordel é feito com artePra ser lido num instanteDepois pode ser guardadoOu ser passado adianteAlém disso custa poucoMas é muito interessante.
SEPALO CAMPELO – Cadeira nº 6
ACADÊMICO SEPALO CAMPELO
Desfazer o nada feitoEntão Rio de Janeiro!O prefeito já chegou?Onde ele se enfiou?Qual é o seu paradeiro?Já acabou fevereiroE nada de nada, nada.Tá parecendo ciladaUm filme já exibidoQuando o novo indevidoIniciará a jornada?
Vem dessa realidadeA minha indagação!Não vi movimentaçãoSó gesto de caridadeNem um quinto da metadeDa promessa prometidaComeça a ser exibidaPara que agente vejaPenso que nossa bandejaVai para outra guarida.
Guarida da malandragemCom o povo e seu direitoDê suas cartas, Prefeito!Mostre a nova roupagemAssuma com mais coragem.Para já mudar de rumoBote a cidade no prumo
Mulher também faz Cordel
O cordel antigamente Era coisa masculina Mas a mulher nordestina Que já cantava repente Sem achar que era imprudente Deu uma de menestrel Resolveu fazer cordel E cultura propagar Pois muito tem pra contar E faz bem este papel.
Hoje fazem recitais E peleja virtual O seu folheto é real Com histórias geniais Não tem só suspiro e ais Em folheto de mulher A fêmea sabe o que quer No repassar da cultura Coisa que a literatura Atualmente requer.
É com gosto e competência Que a mulher entra na roda Canta verso e vira moda
E até passa a ser tendência Pois com jeito ou imprudência Ela ocupa o seu lugar Porque bem sabe rimar A sua sabedoria Já deixou de ser Maria Vivendo apenas pro lar.
DALINHA CATUNDA - Cadeira nº 25 da ABLC
Enquanto o tempo permiteDeixo aqui meu palpiteMeu pensar e meu resumo.
Desfazer o nada feito!É como gelo enxugarÉ contra a maré remarÉ piorar o defeitoÉ deixar sempre o sujeitoDe fora da oraçãoComo se a procissãoFosse feita sem andorPrecisamos de pudorNa administração.
Até parece bizarroDesfazer o nada feitoPor isso vamos, PrefeitoAcabar com o pigarroVamos adubar o jarroE dar linha nessa pipaVamos, ripa na chulipa!Não é hora de pensarÉ tempo de comandarE brindar com a tulipa.
Vamos lançar os olharesNa urbe maravilhosaSingular e generosa
Belas montanhas e baresEsquinas, guetos, altares,Seus batuques e terreirosAs esquinas, os pandeiros,Sem temor e sem tramelaVamos simbora,CrivellaCom o zelo dos jardineiros.
CHICO SALLES – Cadeira nº 10 da ABLC
ACADÊMICO CHICO SALLES
ACADÊMICA DALINHA CATUNDA
FOLHA SOLTAPágina 4 Março 2017
Da direita pra esquerda: o poeta Gonçalo, Magna Fernandes (com seu chapéu de “couro”) e o poeta Cicero do Maranhão
A Feira de São Cristovão Vista pelas lentes da
Academia Brasileira de literatura
de CordelA Feira de São Cristóvão é uma la-
goa onde deságuam os riachos da cultura nordestina há mais de 70 anos.
Depois da segunda Guerra Mundial, os nordestinos mudam o foco de migra-ção da região norte do ciclo da borracha para o sudeste da construção civil.
E o motivo mais agudo desta migra-ção eram as grandes estiagens, principal-mente nas regiões do semiárido.
Os primeiros que chegaram vieram de na-vio e depois de caminhão, apelidado de Pau-de--Arara porque tem umas tábuas atravessadas na sua carroceria e é coberto com uma lona. A viagem era uma verdadeira saga de dificuldades e sofrimentos, pelo desconforto do veículo e pelas péssimas condições das estradas. Asfalto não existia. Quando chovia ficavam nos atolei-ros. Quando fazia sol, padeciam com o do calor e a poeira e, não raro, o caminhão quebrava em lugares desertos, dificultando o conserto e assim aumentando o tempo da viagem.
O motivo da feira foi porque São Cris-tóvão passou a ser o ponto de chegada e de volta dos nordestinos. A Rua Senador Alencar, esquina com Almirante Mariath, era o ponto de encontro dos nordestinos para receber cartas e encomendas dos que chegavam e para enviar cartas e encomen-das pelos que estavam voltando.
E o comércio começa a se desenvolver com os produtos trazidos do nordeste para os conterrâneos que estavam aqui. A feira passou a oferecer aos nordestinos tudo o que eles preci-savam: comidas típicas, ferramentas de trabalho, roupas, calçados e principalmente diversão. As barracas de discos de vinil tocando os sucessos da época, os artistas da terra se apresentando, tocando a maravilhosa e autêntica música nor-destina, e o improviso de viola com o mestre Azulão e outros, o divertido coco de embolada e, para completar este cenário de festa e auten-ticidade da cultura nordestina, tinha os folhe-teiros e cordelistas, cantando ou lendo as ma-ravilhosas histórias desta encantadora literatura do povo brasileiro, que é o CORDEL. Entre estes, encontrava-se um dos maiores poetas do gênero, Gonçalo Ferreira da Silva, vendendo a sua produção e outros clássicos do cordel junto com a sua esposa Madrinha Mena. Hoje ele é o presidente da ABLC.
A Feira de São Cristóvão há muito tornou-se um patrimônio cultural não só dos nordestinos, mas dos cariocas, do Brasil e do mundo, e por isso devemos colaborar e aplaudir todos aqueles que trabalham para o seu engrandecimento.
ABLC visita a Feira de São CristóvãoNo último dia 16 de fevereiro, o
Presidente da ABLC, Gonçalo Fer-reira da Silva, ErinaldaVillenave, vice-presidente, Chico Salles, dire-tor cultural e Cícero do Maranhão, assessor da presidência, visitaram o Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, no Pavilhão de São Cristóvão, onde se reuniram com a senhora Magna Fernandes, atual gestora daquele equipamento cultural.
O Presidente Gonçalo e a Senhora Magna, ambos nascidos no Nordes-te, relembraram seus passados vivi-dos na Feira de São Cristóvão dos anos oitenta.
Na ocasião, os representantes da ABLC e a gestora conversaram, en-tre outros assuntos, sobre a nova administração da feira e sobre o lan-çamento do jornal FOLHA SOLTA, acenando para possibilidade de uma profícua parceria.
O valor do cordel na educaçãoCresce a cada dia a importância
da Literatura de Cordel no Brasil. Durante muitas décadas, foi conside-rada como de menor valor, mas atu-almente o seu prestígio aumentou, chegando às Universidades. Muitas monografias e teses têm sido apre-sentadas sob esse enfoque, demons-trando o interesse atual pelo assunto. Esse reconhecimento, certamente, é fruto do trabalho realizado por al-guns escritores que amam o cordel, como o Dr. Gonçalo Ferreira da Sil-va, Ilustríssimo Presidente da ABLC, e de outros famosos cordelistas que o antecederam e que acreditaram no potencial que tem o cordel.
Além da parte puramente literá-ria, a Literatura de Cordel pode ser considerada como um recurso didá-tico importante, mas ainda pouco explorado na educação. No currículo do ensino da Língua Portuguesa e da didática, nos cursos de formação de professores, dever-se-ia dar ênfase à utilização desse precioso material no dia-a-dia escolar, especialmente no ensino fundamental e médio.
Através da utilização do cordel, o mestre pode tornar mais agradável a aprendizagem de qualquer disci-plina. Costumo comparar, metafo-
ricamente, o cordel com um cabide onde se pode pendurar todo tipo de vestimentas (no caso, as matérias). O professor pode ministrar, com seu auxílio, aulas de História, Geo-grafia, Ciências, Língua Portuguesa, Matemática, enfim, qualquer assun-to através do cordel. Garanto que os alunos irão apreciar muito este tipo de aprendizagem e fixarão com mais facilidade o conteúdo. O prin-cípio do prazer deve ser amplamente considerado na aprendizagem. Há assuntos áridos que, dessa forma, se transformarão em algo agradável, e o rendimento escolar será maior.
No nordeste, o berço onde o cor-del mais se desenvolveu, são citados casos em que a alfabetização veio através da leitura do cordel. Lido, co-piado, escrito sob ditado, decorado, interpretado, cantado, declamado, dramatizado ou redigido de acordo com a imaginação dos próprios dis-centes, o cordel prestará um auxílio imenso à educação. Quem sabe, des-ses jovens surgirão futuros cordelis-tas?
É preciso levar o cordel às esco-las! Em Niterói, João Batista Melo está fazendo um excelente trabalho de visitação aos colégios, lendo e dis-
ALBA HELENA CORRÊA
tribuindo cordéis de sua autoria aos alunos. Em Saquarema, Sebastião Paulo Campelo está organizando uma cordelteca para divulgar o cor-del entre os moradores do local. Os dois cordelistas citados são acadê-micos da ABLC e merecem nossos aplausos pelas suas brilhantes ini-ciativas. Que o exemplo desses dois companheiros possa nos incentivar, também, a entrar nessa gloriosa bata-lha pelo cordel e pela educação!
ALBA HELENA CORRÊA – Cadeira nº 16 da ABLC
IVAMBERTOALBUQUERQUE OLIVEIRA
Arquiepiscopal ImperialIrmandade de Nossa Senhora das Dores
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