Folha Humanitária - Agosto 2011

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A A Filial de Volta Re- donda comemorou 28 anos de fundação em clima de festa. O evento que aconteceu no dia 13 de julho, contou com a apresentação da Banda da Prefeitura e com a animada participação da Banda de Tambores da APAE de Pinheiral. Leia nesta edição: Pág. 3 - Conheça as Convenções de Genebra Pág. 4 - Entrevista com Major Luiz Henrique, comandante da Guarda Municipal de VR Pág. 9 - Infância Brasileira - Atenção! Novos cursos Pág. 11 - Artigos - Por que poupar? - Doar sangue! Solidariedade e Cidadania Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Agosto 2011 - Ano I - Nº 04 Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ A Filial de Volta Redon- da foi fundada em 13 de julho de 1983. Antes disso, funcionava no bairro São Gerado como um posto avançado, coordenado pela Irmã Elizabete. Desde então, a Cruz Vermelha Brasileira-Filial do Município de Volta Redonda presta diversos serviços à comunidade: recolhe e distribui donativos, empres- ta aparelhos ortopédicos; realiza campanhas benefi- centes; ministra palestras sócio-educativas e participa de vários eventos de médio e grande porte, prestan- do serviço voluntário no atendimento de primeiros socorros. Oferece cursos de ca- pacitação profissional, tais como: primeiros socorros, resgate, técnicas de feridas, cuidador de idosos, aplica- ção de injetáveis, berçarista/ babá/baby sister, facilitando o acesso à informação e ao mercado de trabalho. Atua na comunidade com o objetivo de contribuir para o bem-estar social, através da informação, da prevenção e de ações hu- manitárias, visando capa- citar pessoas no intuído de melhorar as condições de vida da população vulnerá- vel, atraindo novos voluntá- rios e colaboradores Filial de Volta Redonda comemora 28 anos de fundação Durante o dia, foram distribuídos materiais de divulgação da Filial e de instituições parceiras como o Solidariedade e o Centro de Valorização da Vida (CVV). A ONG Vida Selvagem mostrou alguns animais, como roedores e cobras com o objetivo de promover a educação ambiental. As crianças também se divertiram com os brinquedos cedidos pela Secretaria de Ação Co- munitária e com a dis- tribuição de pipoca e algodão doce. Estima-se que passa- ram pelo evento cerca de 800 pessoas. História da Filial de VR A Banda da Prefeitura de Volta Redonda fez abertura do evento Alunos da APAE de Pinheiral Funcionários e voluntários da Filial durante a festa Fotos: Divulgação

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Impresso da Cruz Vermelha de Volta Redonda - RJ

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AA Filial de Volta Re-

donda comemorou 28 anos de fundação em clima de festa. O evento que aconteceu no dia 13 de julho, contou com a apresentação da Banda da Prefeitura e com a animada participação da Banda de Tambores da APAE de Pinheiral.

Leia nesta edição:Pág. 3 - Conheça as Convenções de GenebraPág. 4 - Entrevista com Major Luiz Henrique, comandante da Guarda Municipal de VRPág. 9 - Infância Brasileira - Atenção! Novos cursosPág. 11 - Artigos - Por que poupar? - Doar sangue! Solidariedade e Cidadania

Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Agosto 2011 - Ano I - Nº 04Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ

A Filial de Volta Redon-da foi fundada em 13 de julho de 1983. Antes disso, funcionava no bairro São Gerado como um posto avançado, coordenado pela Irmã Elizabete.

Desde então, a Cruz Vermelha Brasileira-Filial do Município de Volta Redonda presta diversos serviços à comunidade: recolhe e distribui donativos, empres-ta aparelhos ortopédicos; realiza campanhas benefi-centes; ministra palestras sócio-educativas e participa de vários eventos de médio e grande porte, prestan-do serviço voluntário no atendimento de primeiros

socorros.Oferece cursos de ca-

pacitação profissional, tais como: primeiros socorros, resgate, técnicas de feridas, cuidador de idosos, aplica-ção de injetáveis, berçarista/babá/baby sister, facilitando o acesso à informação e ao mercado de trabalho.

Atua na comunidade com o objetivo de contribuir para o bem-estar social, através da informação, da prevenção e de ações hu-manitárias, visando capa-citar pessoas no intuído de melhorar as condições de vida da população vulnerá-vel, atraindo novos voluntá-rios e colaboradores

Filial de Volta Redondacomemora 28 anos de fundação

Durante o dia, foram distribuídos materiais de divulgação da Filial e de instituições parceiras como o Solidariedade e o Centro de Valorização da Vida (CVV). A ONG Vida Selvagem mostrou alguns animais, como roedores e cobras com o objetivo de promover a

educação ambiental.As crianças também

se divertiram com os brinquedos cedidos pela Secretaria de Ação Co-munitária e com a dis-tribuição de pipoca e algodão doce.

Estima-se que passa-ram pelo evento cerca de 800 pessoas.

História da Filial de VR

A Banda da Prefeitura de Volta Redonda fez abertura do evento

Alunos da APAE de Pinheiral Funcionários e voluntários da Filial durante a festa

Fotos: Divulgação

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Levar o mundo da leitura para aquelas pessoas acamadas, portadoras de necessidades especiais ou em convalescência nos hospitais é uma prática que pode contribuir para elevar a auto-estima e reduzir o tempo de recuperação dos pacientes. Pen-sando nisto, a TECNOMED criou o projeto LIVRO SOLIDÁRIO.

Como funciona?Qualquer pessoa pode par-

ticipar, basta fazer seu cadastro na loja da TECNOMED – Vila Santa Cecília, na rua 33, nº 94, VR, de 9h às 18h e retirar o livro que preferir e devolvê-lo. Tudo é gratuito.

Você também pode colabo-rar doando livros. Participe do projeto.

Informações: (24) 3342-8608.

Palavrado Presidente

Projeto LIVRO

SOLIDÁRIOO desafio de erradicara miséria

Erradicar a miséria extre-ma no Brasil parece um desafio impossível de vencer, diante da triste realidade mostrada nas estatísticas: mais de 16 milhões de brasileiros estão vivendo nesta condição.

A Cruz Vermelha de Volta Redonda, como entidade de as-

Luís Henrique Veloso MaltaPresidente da Cruz Vermelha

de Volta Redonda

Presidente: Luís Henrique Veloso Malta Vice-Presidente: Angela Maria Moura Brasil Tolomelli Diretor Tesoureiro: Paulo Pereira TiburcioDiretor Tesoureiro Adjunto: Francisco Severino

EXPEDIENTE

Contato para sugestão de matérias:Jornalista Responsável: Carla Beatriz de Souza Tiburcio MTB/DRT 17923/88 Assessoria de Comunicação SocialTel: 3076-2500 – ramal: 206 - E-mail: [email protected].: Rua 40, nº 13 - Vila Santa Cecília - Volta Redonda - RJ

Agência Por Aqui - [email protected] Geral: Diego Campos RaffideDiretor de Arte: Eduardo AvilaWeb Developer: Marcus Jordan

Anuncie no jornal Folha Humanitá[email protected]ão: Gráfica Diário do Vale Tiragem: 4 mil exemplaresColaboradores: Flávio Tolomelli | Diego Batista | Danilo Spinola Caruso | Thiago Blanc

sistência social e auxiliar do poder público, quer dar a sua contribui-ção nesta grande empreitada e lança, em breve, um projeto de mapeamento da pobreza extrema no município.

A instituição em todo o mun-do já desenvolve ações, prin-cipalmente na África, em favor das populações vulneráveis em situação de pobreza extrema.

No Brasil, a Cruz Vermelha não tem esse foco, mas nossa Filial quer dar o primeiro passo.

Entende-se por miséria extrema quando não há acesso ao conjunto de bens e serviços, como água, luz, saneamento e segurança alimentar, que são os direitos básicos do cidadão. Isso quer dizer que ainda há muito o que fazer em nosso país e em nossa cidade, para que toda a população possa viver com dignidade.

Contamos com o seu apoio nestas próximas ações. Um grande abraço e boa leitura.

P.S.: Diariamente a grande imprensa noticia fatos lamen-táveis relativos a desvios de verbas destinadas à recons-

trução da Região Serrana. O dinheiro que deveria ser usado no socorro a quem tudo perdeu na enchente, desaparece no ralo da corrupção.

Indignados ficamos nós que, com o apoio incontestável da população, conseguimos enviar para diversas cidades atingidas cerca de 300 toneladas de donativos (roupas, calçados, alimentos, água, material de limpeza, etc).

Temos o sentimento do dever cumprido, nós da Cruz Vermelha de Volta Redonda e os doadores. Esperamos que as autoridades competentes cumpram o seu dever, apurando e punindo os culpados pelos desvios.

Atendimento Psicossocial para crianças e

adultos nas seguintes especialidades:

Psicologia, Fonoaudiologia,Fisioterapia, Psicopedagogia,

Parapsicologia.Informações: (24) 3076-2500

ramal: 218,Setor de Assistência Social.

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Grandezas e limitaçõesdas Convenções de GenebraA batalha de Solferino, no norte da Itália, deu origem à primeira Convenção de Genebra, base do Direito Humanitário Internacional

não internacionais. Isso foi rápido, dado o contexto da época (início da guerra fria). Aliás, o CICV estava con-vencido de que a divisão dos vencedores levaria a uma Terceira Guerra Mundial.

Finalmente, os conflitos ligados à descolonização (Indochina, Argélia, Quênia, África do Sul, Vietnã etc.) incitaram os Estados a com-pletarem as convenções de 1949, com os protocolos adicionais de 1977.

De fato, a 1ª Convenção

de 1864 é o ponto de par-tida do conjunto do direito humanitário internacional contemporâneo, incluindo as Convenções de Haia de 1899 e 1907. Mas é no dia 12 de agosto, que comemora-se a adoção das Convenções de Genebra de 1949.

O grande desafio hoje é integrar as novas formas de violência no direito in-ternacional, como o conflito armado e o narcotráfico. Fa-laremos mais sobre o tema na próxima edição.

Diego BatistaResponsável pelo Setor de

Voluntariado da Filial de Volta [email protected]

As Convenções de Genebra de 1949A primeira: protege feridos e enfermos das forças armadas em campanha. A segunda: protege feridos, enfermos e náufragos das forças armadas no mar. A terceira: se aplica aos prisioneiros de guerra.A quarta: protege os civis, inclusive em territórios ocupados.Artigo 3º: comum às quatro Convenções de Genebra, mar-cou um avanço, uma vez que, pela primeira vez, contempla os conflitos armados não-internacionais. Protocolo Adicional I - conflitos internacionais Protocolo Adicional II - conflitos não-internacionais

Eles fortalecem a proteção das vítimas de conflitos armados internacionais (Protocolo I) e não-internacionais (Protocolo II) e determina limites dos métodos de guerra.Protocolo Adicional III - emblema distintivo adicional.

Em 2007, um terceiro Protocolo Adicional foi adotado criando um emblema adicional, o Cristal Vermelho, que tem o mesmo status internacional dos emblemas da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

Henry Dunant e os outros fundadores da Cruz Vermelha tinham a impres-

são de criar algo totalmente novo, mas na realidade, já existiam regras destinadas a limitar a violência da guerra desde a antiguidade. Essas regras tradicionais só se apli-cavam dentro de um espaço cultural, no mundo cristão ou no mundo muçulmano, por exemplo. Quando esses dois mundos se enfrentavam, es-sas regras não se aplicavam.

A grande inovação de Henry Dunant e do Comitê Internacional da Cruz Ver-melha-CICV (1863) foi criar

um direito fundado no acordo entre as partes e não mais sobre o respeito a uma di-vindade. As regras escritas inseridas no direito positivo podiam ser difundidas e apli-cadas universalmente.

Depois da Primeira Guer-ra Mundial (1914-1918), o CICV lançou rapidamente uma revisão das Conven-ções de Genebra para a proteção de prisioneiros de guerra e da população civil. Os Estados acordaram pela proteção dos prisioneiros de guerra (Convenção de 1929), mas não incluiram a proteção dos civis. No entanto, lamen-tavelmente, durante a Se-

gunda Guerra (1939-1945), houve um enorme número de vítimas civis. O paradoxo da Segunda Guerra Mundial é de ter sido ao mesmo tempo palco de inúmeras atrocida-des que culminaram com o Holocausto, e de ter respeita-do certas regras como a dos prisioneiros de guerra, bem como a proibição das armas químicas (protocolo de 1925).

Em fevereiro de 1945, o CICV começou as discus-sões para uma nova revisão das Convenções de Genebra concluídas em 1949, notada-mente com a 4ª Convenção sobre a proteção de civis e o artigo 3 sobre os conflitos

Uma delegada do CICV instrui o pessoal de segurança do Chade (África) sobre o código de conduta para o tratamento dos detidos

foto: ©CICR/M. Succi/TD-E-00580

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“Para alcançar resultados na segurança pública tem que trabalhar preventivamente”

Com 38 anos de idade, o Major Luiz Henrique Monteiro Barbo-sa já conta com

uma vasta experiência em segurança pública. É policial militar desde 1994 e, ao longo de sua carreira, passou por unidades como o Batalhão de Polícia de Trânsito e o Ba-talhão de Polícia de Choque. Atualmente é comandante da Guarda Municipal de Volta Re-donda e, como consequência de uma postura mais rígida adotada desde que assumiu o comando em 2009, enfrentou resistência dentro e fora da corporação. Nesta entrevista ele fala sobre os avanços conquistados desde então.

Folha Humanitária - Há quanto tempo está no co-mando da Guarda Municipal de Volta Redonda?

Desde fevereiro de 2009.

Major Luiz Henrique M. Barbosalimite não há cidadania.

FH - Não é de hoje que as atribuições da GM vêm gerando discussões. Inde-pendente de definições e conceitos, previstos inclu-sive em lei, qual deve ser o papel da GM?

A missão da GM é “a proteção dos bens, serviços e instalações do município e dos seus servidores e usuários, além de realizar o serviço de fiscalização do trânsito”. Ou seja, tudo que está no limite do município é de responsa-bilidade da GM.

FH - O trânsito de VR vem apresentando proble-mas de cidades grandes, como engarrafamentos, acidentes, alguns graves e com mortes. Que medidas podem ser adotadas para mudar este panorama?

Vários projetos de enge-nharia estão em andamento. Mas em VR existem 100 mil veículos licenciados e registrados, são três veículos por habitante. É necessário também uma mudança de atitude, não basta o poder público desempenhar o seu papel, tem que haver uma integração com a sociedade.

FH - As mudanças de hábito e as melhorias no transporte coletivo também podem contribuir para mu-dar esta situação antes que ela piore. O que acha?

Volta Redonda está cres-cendo, com o desenvolvimen-to vêm os problemas. Quanto

ao transporte coletivo, tem que evoluir. O poder público tem que interagir com o setor privado para encontrar uma solução para desafogar as ruas. Quanto à educação, rea-lizamos palestras nos bairros, nas escolas e investimos na qualificação do nosso efetivo.

FH - O que melhorou na segurança da cidade com a criação do CIOSP (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública)?

Foi um avanço. Pioneiro, e como todo pioneirismo é necessário um ajuste. Mas, otimizou recursos, está per-mitindo que os setores da segurança pública trabalhem de maneira harmoniosa, ge-rando uma afinidade, pois todas as ocorrências “brotam” ali, os fatos não são isolados. É um registro só que vai para uma central de atendimento. Permitindo desta forma, uma estatística de ocorrências mais precisa e a redução da estatística criminal da cidade.

FH - Como avalia a par-ceria da Cruz Vermelha de VR no projeto Guarda Mirim?

Eu sou suspeito de falar deste programa, é o que mais me cativa. É muito im-portante. É a semente que esperamos dar bons frutos na família, na escola, no bairro. São os futuros políti-cos, futuros presidentes da Cruz Vermelha ou futuros co-mandantes da GM. Estamos formando cidadãos.

FH - Que dificuldades enfrentou desde que assu-miu a GM?

Como tudo que é novo gera resistência, no início foi complicado. Nós viemos com uma filosofia de colocar a GM onde a população espera, ou seja, contribuindo com a segu-rança pública. Padronizamos as escalas e colocamos 70% do efetivo trabalhando na rua.

FH - Como a sua experi-ência na Polícia Militar vem contribuindo para sua atu-ação no comando da GM?

Se certas medidas não forem tomadas a gente já sabe aonde as coisas vão chegar. Como aconteceu no Rio de Janeiro. Para alcan-çar resultados na segurança pública tem que trabalhar preventivamente. Começando pelas pequenas coisas. Uma lâmpada queimada favorece uma situação de inseguran-

ça, um entulho na calçada pode fazer com que um idoso ou uma criança passe pela rua, um carro abandonado também pode gerar vários problemas de segurança.

FH – Na sua opinião a segurança pública passa pela qualidade de vida?

Com certeza. O VR em Ordem é um conjunto de ações com esse objetivo. Implantamos a patrulha co-munitária, reunimos os pre-sidentes das associações de moradores. Temos a Ouvi-doria e a Ouvidoria Itineran-te, que atua principalmente na periferia da cidade. Desta forma, vai criando uma siner-gia entre os integrantes da GM e a comunidade.

A própr ia sociedade pode questionar algumas medidas, mas veja bem, de 100 apreensões de motos, 99 não têm habilitação. Sem

Foto: Divulgação

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INFÂNCIA BRASILEIRA

Primeiros Socorros para Guarda Mirim

A poesia acima, já pu-blicada no extinto “O Volun-tário”, de autoria da minha

afilhada Ludmila Kaehler, (Antologia de poesias, Con-tos e Crônicas – All Print Edi-

tora) sintetiza, a meu ver, a situação de nossas crianças, mormente em regiões onde o poder aquisitivo é menor, jus-tamente onde deveria haver uma presença bem maior do poder público.

O que deveria ser um prazer para a criançada (a bala), recebeu, não sei de onde, nem porque, o mes-mo nome ( apelido, talvez) daquilo que aleija ou mata: o projétil de arma de fogo. Talvez seja por causa do formato da guloseima, que alguém viu semelhança com

o projétil. O motivo não im-porta, o certo é que a bala da segunda estrofe deixa famílias inteiras desoladas, sem que nada possam fazer, a não ser reclamar. Mas, a quem?...

Há algum tempo, assisti a uma reportagem na TV, em que mostrava um professor, na China, ministrando aula a um só aluno, em um lugarejo do interior. A priorização da educação, com a consequen-te permanência da criança na escola, evitaria não todas, mas muitas balas perdidas.

A•R•G•U•M•E•N•T•O•S

Flávio TolomelliSecretário Geral da Cruz

Vermelha de Volta [email protected]

A Cruz Vermelha de Volta Redonda ministrou mais uma vez o curso de Noções de Primeiros Socorros para os in-

tegrantes do programa Guarda Mirim, promovido pela Guarda Municipal. O projeto criado em 2010, já formou cerca de

150 crianças de 10 a 12 anos, alunos das escolas públicas do município. A Filial é uma das parceiras do projeto.

Foto: Divulgação

Os alunos da Guarda Mirim também aprendem noções de primeiros socorros

BALA.BALA DE GOMA AÇUCARADA,

BALA MULTICOLORIDA!SORTIDA, CARAMELADA

BALA DIVERTIDA.AMARGA, PESADA,BALA DESTRUTIVA:

LETAL DESCONTROLADA,BALA PERDIDA...

Atenção! Novos Cursos

ESTãO INCLUíDOS NOS VALORES:INSCRIÇãO, APOSTILA E CERTIFICADO AOS APROVADOS.

Berçarista/Babá/Baby SisterCurso básico de cuidado e assistência ao bebê e à criança de zero a 6 anos. Carga horária: 32 horas (cinco sábados com aulas teóricas e práticas) Horário: 12h às 17hInvestimento: R$200,00 + 1Kg de alimentoPré-requisitos: maior de 18 anos, Ensino Médio completo.Para inscrição: Cópias do RG, CPF e do certificado de conclusão do Ensino Médio.

Primeiros SocorrosCarga horária: 40 horas - Horário: sábado de 8h30 às 17hInvestimento: R$80,00 + 1Kg de alimento

Cuidador de IdososCarga horária: 60 horas - Horário: sábado de 8h30h às 17hInvestimento: R$120,00 + 1Kg de alimento

ResgateCarga horária: 60 horas - Horário: sábado de 8h30 às 17hInvestimento: R$130,00 + 1Kg de alimentoPré-requisito: ter o certificado do curso primeiros socorros.

Técnicas de FeridasCarga horária: 16 horas - Horário: sábado de 8h30 às 17hInvestimento: R$70,00 + 1Kg de alimento

Aplicação de InjetáveisCarga horária: 12 horasHorário: sábado de 8h30 às 17h – domingo: de 8h30 às 12h30Investimento: R$100,00 + 1Kg de alimento Público alvo: profissionais da área de saúde.

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Por Por Thiago BlancGerente Regionalda Caixa Econômica Federal Sul Fluminense

[email protected]

Por Cristina Guimarães do Nascimento

Enfermeira e Coordenadora do Núcleo de Hemoterapia de [email protected]

Doar sangue! Um ato de solidariedade e cidadania

A ideia de poupança, em economia, é considerada a parte da renda que não gas-tamos com consumo imediato. Nosso histórico no Brasil é de poupar pouco. A poupança in-terna do país está em torno de 16% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de tudo o que é

produzido no país), dados de 2000. No Japão, como con-traponto, a poupança interna é alta, estando próxima de 30%, e na China chega perto de 40%.

Além de garantir tran-quilidade financeira, poupar possibilita a realização de

sonhos. Com esse hábito uma pessoa pode aumentar seu patrimônio pessoal e familiar, aumentando as chances de alcançar seus objetivos.

Se pouparmos R$100 por mês durante 5 anos tere-mos R$7.200, se guardarmos durante 10 anos teremos

R$18.000, e se essa pou-pança durar 20 anos será de R$57.000.

É fundamental que co-mecemos a planejar hoje nosso futuro, porque quanto mais tempo pudermos guar-dar, melhor. O dinheiro não poupado pode faltar quando

precisarmos. Por isso temos que pensar que no futuro po-deremos optar por uma entre duas principais alternativas: ou contamos com a ajuda da sorte ou economizaremos no presente para utilizar no futuro - em outras palavras: poupar.

O saudoso sociólogo e portador de hemofilia, Herbert de Souza (Betinho), contava uma história que dizia o se-guinte: uma floresta estava pegando fogo, e um beija-flor começou a carregar água no bico para apagá-lo. Enquanto que os bichos todos só cor-riam de um lado para o outro, preocupados porque não iam ter onde morar, o leão, rei da floresta, parou o beija-flor e perguntou:

- Ô beija-flor, você acha que vai conseguir apagar esse fogo sozinho?

O beija-flor prontamente respondeu:

- Não! Eu sei, mas estou fazendo a minha parte!

Moral da história: se todos fizerem a sua parte e traba-lharem em torno do mesmo objetivo será muito maior a chance de conquistá-lo.

O sangue é um tecido vivo que, até o momento, não tem substituto e, para algumas pessoas, pode significar a diferença entre a vida e a morte. Até hoje não foi possí-vel reproduzir em laboratório partes fundamentais do san-gue, portanto é necessário que você seja DOADOR.

É importante que a popu-lação passe a ter clara cons-ciência de que o ato de doar sangue é um ato de cidadania, solidariedade e responsabili-dade social. A captação de do-

adores tem papel fundamental nos serviços de Hemoterapia, principalmente se avaliarmos a evidência do impacto nega-tivo no dia a dia do serviço, de forma a atender as demandas, pois se não tiver o doador, não terá o sangue.

Para doar sangue é ne-cessário:

- Trazer um documento oficial de identificação com foto;

- Estar bem de saúde;- Não é necessário estar

de jejum, porém não ingerir alimentos gordurosos;

- Não ser usuário de dro-gas;

- Não estar grávida;- Pesar mais de 50 Kg;

- Ter entre 16 e 67 anos de idade.

Com a nova portar ia do Ministério da Saúde de 14/06/2011, é permitido que o adolescente entre 16 e 17 anos possa ser doador. Basta procurar o Núcleo de Hemoterapia e pegar um ter-mo de autorização para que

o responsável assine. Para outras informações sobre a rotina procurar: o Núcleo de Hemoterapia de Volta Re-donda/anexo ao Hospital São João Batista, de 2ª a 6ª feira, no horário de 7h às 13h.

Telefones: 3339-4235 ramal 325/326 ou 0800 28255742

Por que poupar?

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