Folha do Japi 11

4
ANO 1 / NÚMERO 11 10 a 16 DE JUNHO DE 2011 DIFERENTE PORQUE RESPEITA SUA INTELIGÊNCIA 8 Folha do Japi ARQUITETURA E URBANISMO DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Arquitetura só se consolida como tal, se o projeto for executado, cons- truído e o sonho torne-se então realidade. A cidade é arquitetura e é onde o cidadão vive, estuda, trabalha, diverte-se, passeia, percorre. Muitas vezes não nos damos conta de quanto somos depen- dentes da arquitetura, de quanto ela está presente e de que forma ela interfere em nosso dia a dia, diretamente. Ao percorrer a cidade da casa ao trabalho, da escola ao lazer, seja caminhando ou sob algum meio de transporte, vivenciamos ar- quitetura, cujas atividades defi- nem-se no conjunto da cidade, formando ai o conceito de urba- nismo. Assim podemos refletir sobre qual é o papel do arquiteto, ao atuar dentro de uma realidade que se transforma com uma velo- cidade, que não acompanha o crescimento populacional e que contribui assim para um déficit significativo. Seja ao projetar um pequeno e aparentemente insignificante “pedaço”, no seu local de atuação ou mesmo ao projetar uma cida- de, desenvolvendo a tarefa única da melhoria e qualidade dos espaços públicos ou privados, o arquiteto nos demonstra que a sua contribuição profissional torna-se, ao mesmo tempo, com- plexa e absolutamente necessá- ria. E, ao ocupar todos os espaços possíveis, seja em órgãos públi- cos ou privados, seja por meio da representação da sua entidade em comissões, conselhos ou mes- mo nas parcerias com outras entidades, o arquiteto permite que seu compromisso com a sociedade supere o projeto em si, distendendo-se por todas as atuações profissionais, observan- do a sua responsabilidade social, a sustentabilidade de suas pro- postas, bem como a inserção do homem nesse contexto. A cidade é um organismo vivo, que se transforma rapidamente e, ao sofrer influência de fatores econômicos e imobiliários, a todo o momento propõe um desafio ao arquiteto, que é o de abranger a grande maioria populacional, com espaços planejados e um conjunto de obras organizadas urbanisticamente, oferecendo a todos, de forma democrática, o direito a uma arquitetura com qualidade. Por outro lado, ao analisar a exce- lência de inúmeros projetos no setor habitacional, sejam eles premiados ou reconhecidos publicamente, que não conse- guem garantir seus benefícios ao consumidor final ou obter sua inserção no mercado imobiliário, ficando, na maioria das vezes, Prefeito do PSDB inaugura em agosto novo hospital... Miguel Haddad aumenta seu salário para R$ 15.732 Prefeitura aumenta valor dos parquímetros em 71% População protesta contra tarifa de R$ 2,90 dos ônibus EM CAMPO LIMPO PAULISTA EM CAMPO LIMPO PAULISTA Orçado em R$ 17 milhões, obra é concluída em quatro anos. Já em Jundiaí, promessa do Hospital Regional feita em 2007 ainda não saiu do papel. Pág. 5 Hospital leva esperança de cura a mais de 400 crianças e adolescentes de Jundiaí e região Pág 6 Pág 7 Pág 6 Pág 3 Pág 6 apenas no projeto, vimos o quan- to é importante a intercessão profissional do arquiteto, sua influência e atuação para que o projeto torne-se arquitetura e que se construa a obra planejada, com qualidade, respeito e cidadania. Espaço - por Rosana Ferrari, Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento São Paulo. DVD 29 anos após seu lançamento nos cinemas, “Blade Runner” continua mais atual do que nunca. O filme de Ridley Scott voltou à cena re- centemente graças ao lançamento da “Versão Final” (Final Cut) engendrada pelo próprio diretor, a qual seria a versão definitiva de “Blade Runner”. O impacto do filme não diminiu talvez pela grandiosidade dos efeitos visuais, pela fotografia revolucionária de Jordan Cronen- weth, pela música inspirada de Vangelis, pela atuação impecável de todo o elenco ou pela descrição de um futuro possível para a huma- nidade. A visão totalmente sombria de um futuro distópico, onde o planeta foi reduzido a uma terra arrasada sob constante chuva ácida e os animais já estavam extintos, numa sociedade dominada por megacor- porações, onde o Estado pratica- mente só existe na forma de polícia e a maioria da população peram- bula pelas ruas poluídas e conges- tionadas sem esperança, enquanto os ricos já foram colonizar outros EM EXIBIÇÃO Como Arrasar Um Coração (Leg) – Sala 1 Kung Fu Panda 2 (Dub) – Sala 3 Kung Fu Panda 2 3D (Dub) – Sala 4 e 5 Piratas do Caribe (Leg) – Sala 7 Piratas do Caribe (Dub) – Sala 7 Piratas do Caribe 3D (Leg) – Sala 4 Piratas do Caribe 3D (Dub) – Sala 4 Qualquer Gato Vira-Lata – Sala 1 e 2 Se Beber, Não Case! Parte II (Leg) – Sala 1 X-Men: Primeira Classe (Leg) – Sala 2 X-Men: Primeira Classe (Dub) – Sala 6 Mais informações: www.moviecom.com.br planetas. Uma sociedade na qual a cereja do bolo é a Tyrell Corporati- on, especializada na produção de “replicantes” para uso fora da Terra – que nada mais são do que clones fabricados para realizar trabalho escravo em operações militares, serviços domésticos ou sexuais nas colônias. A mais famosa controvérsia, que gera polêmica até hoje, é: será que Deckard é também um replicante? Nem mesmo os membros da equi- pe de produção e do elenco de “Blade Runner” chegam a conclu- sões iguais nesse tópico, embora seja fato que Scott tenha coberto o filme de dicas que levam a crer que o detetive era realmente um repli- cante. Muitas dessas dicas são sutis e dúbias, sendo que algumas só fazem sentido e se encaixam na “Versão Final” que traz várias cenas restauradas e lima a narração do protagonista. E, à medida que nos aproximamos do futuro de “Blade Runner”, percebemos o quanto tudo fica mais parecido com o que é retrata- do no filme. Aquecimento global, poluição, superpopulação, escas- sez de água e combustíveis, extin- ção de animais, consumismo de- senfreado e o domínio de megacor- porações sobre os Estados são apenas alguns desses fatores. A única diferença em relação ao filme é que ainda não existem colônias fora da Terra. Portanto, quando o futuro de “Blade Run- ner” virar presente, todos vão sofrer as consequências, sejam ricos ou pobres...

description

Décima primeira edição do jornal que respeita a sua inteligência.

Transcript of Folha do Japi 11

ANO 1 / NÚMERO 11

10 a 16 DE JUNHO DE 2011 DIFERENTE PORQUE RESPEITA SUA INTELIGÊNCIA

8 Folha do Japi

ARQUITETURA E URBANISMO DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Arquitetura só se consolida como tal, se o projeto for executado, cons-truído e o sonho torne-se então

realidade. A cidade é arquitetura e é onde o cidadão vive, estuda, trabalha, diverte-se, passeia, percorre.

Muitas vezes não nos damos conta de quanto somos depen-dentes da arquitetura, de quanto ela está presente e de que forma ela interfere em nosso dia a dia, diretamente.

Ao percorrer a cidade da casa ao trabalho, da escola ao lazer, seja caminhando ou sob algum meio de transporte, vivenciamos ar-quitetura, cujas atividades defi-nem-se no conjunto da cidade, formando ai o conceito de urba-nismo.

Assim podemos refletir sobre qual é o papel do arquiteto, ao atuar dentro de uma realidade

que se transforma com uma velo-cidade, que não acompanha o crescimento populacional e que contribui assim para um déficit significativo.Seja ao projetar um pequeno e aparentemente insignificante “pedaço”, no seu local de atuação ou mesmo ao projetar uma cida-de, desenvolvendo a tarefa única da melhoria e qualidade dos espaços públicos ou privados, o arquiteto nos demonstra que a sua contribuição profissional torna-se, ao mesmo tempo, com-plexa e absolutamente necessá-ria. E, ao ocupar todos os espaços possíveis, seja em órgãos públi-cos ou privados, seja por meio da representação da sua entidade em comissões, conselhos ou mes-mo nas parcerias com outras entidades, o arquiteto permite que seu compromisso com a sociedade supere o projeto em si, distendendo-se por todas as

atuações profissionais, observan-do a sua responsabilidade social, a sustentabilidade de suas pro-postas, bem como a inserção do homem nesse contexto.A cidade é um organismo vivo, que se transforma rapidamente e, ao sofrer influência de fatores econômicos e imobiliários, a todo o momento propõe um desafio ao arquiteto, que é o de abranger a grande maioria populacional, com espaços planejados e um conjunto de obras organizadas urbanisticamente, oferecendo a todos, de forma democrática, o direito a uma arquitetura com qualidade.Por outro lado, ao analisar a exce-lência de inúmeros projetos no setor habitacional, sejam eles premiados ou reconhecidos publicamente, que não conse-guem garantir seus benefícios ao consumidor final ou obter sua inserção no mercado imobiliário, ficando, na maioria das vezes,

Prefeito do PSDB inaugura em agosto novo hospital...

Miguel Haddad aumentaseu salário para R$ 15.732

Prefeitura aumenta valor dos parquímetros em 71%

População protesta contratarifa de R$ 2,90 dos ônibus

EM CAMPO LIMPO PAULISTAEM CAMPO LIMPO PAULISTAOrçado em R$ 17 milhões, obra é concluída em quatro anos.Já em Jundiaí, promessa do Hospital Regional feita em 2007 ainda não saiu do papel.

Pág. 5

Hospital leva esperança de cura a mais de 400 crianças e adolescentes de Jundiaí e região

Pág 6

Pág 7

Pág 6

Pág 3

Pág 6

apenas no projeto, vimos o quan-to é importante a intercessão profissional do arquiteto, sua influência e atuação para que o projeto torne-se arquitetura e que se construa a obra planejada, com qualidade, respeito e cidadania.

Espaço

- por Rosana Ferrari, Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento São Paulo.

DVD

29 anos após seu lançamento nos cinemas, “Blade Runner” continua mais atual do que nunca. O filme de Ridley Scott voltou à cena re-centemente graças ao lançamento da “Versão Final” (Final Cut) engendrada pelo próprio diretor, a qual seria a versão definitiva de “Blade Runner”. O impacto do filme não diminiu talvez pela grandiosidade dos efeitos visuais, pela fotografia revolucionária de Jordan Cronen-weth, pela música inspirada de Vangelis, pela atuação impecável de todo o elenco ou pela descrição de um futuro possível para a huma-nidade.A visão totalmente sombria de um futuro distópico, onde o planeta foi reduzido a uma terra arrasada sob constante chuva ácida e os animais já estavam extintos, numa sociedade dominada por megacor-porações, onde o Estado pratica-mente só existe na forma de polícia e a maioria da população peram-bula pelas ruas poluídas e conges-tionadas sem esperança, enquanto os ricos já foram colonizar outros

EM EXIBIÇÃO

Como Arrasar Um Coração

(Leg) – Sala 1

Kung Fu Panda 2

(Dub) – Sala 3

Kung Fu Panda 2 3D

(Dub) – Sala 4 e 5

Piratas do Caribe

(Leg) – Sala 7

Piratas do Caribe

(Dub) – Sala 7

Piratas do Caribe 3D

(Leg) – Sala 4

Piratas do Caribe 3D

(Dub) – Sala 4

Qualquer Gato Vira-Lata

– Sala 1 e 2

Se Beber, Não Case! Parte II

(Leg) – Sala 1

X-Men: Primeira Classe

(Leg) – Sala 2

X-Men: Primeira Classe

(Dub) – Sala 6

Mais informações:

www.moviecom.com.br

planetas. Uma sociedade na qual a cereja do bolo é a Tyrell Corporati-on, especializada na produção de “replicantes” para uso fora da Terra – que nada mais são do que clones fabricados para realizar trabalho escravo em operações militares, serviços domésticos ou sexuais nas colônias.A mais famosa controvérsia, que gera polêmica até hoje, é: será que Deckard é também um replicante? Nem mesmo os membros da equi-pe de produção e do elenco de “Blade Runner” chegam a conclu-sões iguais nesse tópico, embora seja fato que Scott tenha coberto o filme de dicas que levam a crer que o detetive era realmente um repli-cante. Muitas dessas dicas são sutis e dúbias, sendo que algumas só fazem sentido e se encaixam na “Versão Final” que traz várias cenas restauradas e lima a narração do protagonista.E, à medida que nos aproximamos do futuro de “Blade Runner”, percebemos o quanto tudo fica mais parecido com o que é retrata-do no filme. Aquecimento global,

poluição, superpopulação, escas-sez de água e combustíveis, extin-ção de animais, consumismo de-senfreado e o domínio de megacor-porações sobre os Estados são apenas alguns desses fatores.A única diferença em relação ao filme é que ainda não existem colônias fora da Terra. Portanto, quando o futuro de “Blade Run-ner” virar presente, todos vão sofrer as consequências, sejam ricos ou pobres...

José Roberto Lux, o Zé Boquinha, foi jogador e técnico profissionalde basquete por 51 anos e hoje é comentarista de basquete

e futebol do canal de TV ESPN e da rádio Estadão ESPN.

2 Folha do Japi

OPINIÃO DO JORNAL ESPORTES

Tática de recolher jornais comcríticas à Prefeitura é antiga em Jundiaí

das bancas

O leitor da Folha do Japi pode ficar

espantado de saber que a edição

passada do jornal foi sistematica-

mente recolhida das bancas da

cidade. A alegação é de que a

reportagem sobre a crise no gover-

no de Miguel Haddad teria inco-

modado o chefe do Executivo.

Algumas denúncias feitas ao jor-

nal, inclusive de servidores públi-

cos, também davam conta de que

um ‘arrastão’ estaria acontecendo

em Jundiaí para impedir que a

informação chegasse até você.

Quem acompanhou a edição de

número 9 sabe até que uma carta

assinada pela Distribuidora Pau-

lista de Jornais e Revistas ameaça-

va os jornaleiros que tomassem

“cuidado” com alguns meios de

comunicação que poderiam gerar

“prejuízo à categoria”. O docu-

mento, obviamente, repercutiu de

forma ruidosa em toda cidade.

Sou estudante de jornalismo. Fico

muito contente em finalmente ver

um jornal que passe a verdade

para os leitores de Jundiaí, esta-

mos cercados de jornais presos à

prefeitura, que tentam ''tapar o sol

com a peneira''. É uma vergonha

pagarmos R$ 2,90 num transporte

sem qualidade. Também não me

conformo com a propaganda que

acontece nos terminais, onde

existem cartazes enormes dizendo

que temos uma frota de 300 ônibus

em Jundiaí, isso é um motivo de

orgulho? Segundo o último Censo

Jundiaí tem 370.251 habitantes, 300

ônibus não são o suficiente. Se

quiserem uma prova vão no termi-

nal do Eloy Chaves, onde moro.

São 5 bairros que utilizam este

terminal, isso sem contar que o

ônibus 940 e 941 B são os únicos

que passam pelos condomínios

Alfa e Metalúrgicos. É impossível

Esta prática, entretanto, não é

nova. No dia 19 de abril de 2000, o

jornal Notícias Populares, de São

Paulo, denunciou que uma pessoa

nma Kombi teria levado todos os

exemplares do NP trazia denúncias

de suposta corrupção na adminis-

tração tucana. De acordo com

testemunhas ouvidas à época pelo

jornal, o veículo tinha identificação

da Prefeitura de Jundiaí.

A busca para restringir a informa-

ção era uma tática empregada pela

ditadura militar. Todos que tenta-

vam passar à população o que

realmente acontecia eram caçados,

presos, torturados e até mortos.

Tudo para que o poder continuasse

nas mãos de quem menos se

importava com o povão.

Nos dias atuais, guardadas as

devidas proporções, temos visto

várias reações de insatisfação por

parte da população aos desmandos

Segredo do sucesso é investir na formação de cidadãos, afirma diretoria do clube

m jogo válido pela terceira Erodada do Campeonato

Brasileiro, o Corinthians enfren-

tou o Flamengo no Rio de Janei-

ro no estádio Engenhão sem

poder contar com o lateral direi-

to Alessandro. Então, o recém

contratado Welder fez sua

estréia.

Welder Silva Marçal, 20 anos, é a

mais nova revelação do Paulista

a ingressar em um grande clube

do Brasil, Weldinho – como era

chamado nos tempos de Jayme

Cintra -, foi contratado pelo

Corinthians para a disputa do

Campeonato Brasileiro e em sua

estréia foi muito bem, com bons

arranques ao ataque e autor do

cruzamento para o gol.

O jogo acabou empatado em 1 a

1, resultado que colocou o

Corinthians na liderança, mas

para os admiradores do Paulista

teve outro sentido. Foi a com-

Estreia de Welder no Corinthians mostra a força das categorias de base do Paulista

EXPEDIENTE

Edição: André Lux (Mtb 26054)

Reportagens e fotos:

Felipe Andrade da Silva e

Renata Gutierrez

Ilustrações: Fábio Iglesias

Tiragem: 5 mil exemplares

cartas, sugestões, denúncias:

[email protected]

Blog do jornal:

[email protected]

Twitter: @FolhaDoJapiJund

As opiniões assinadas são de

responsabilidade de seus autores

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Folha do Japi

Primeira ou segunda?Apreensão da nova droga “oxi” na região foi matéria nos jornais locais na quinta-feira, 9 de junho, a droga foi encontrada na cidade de Cabreúva. Resta saber se essa foi a primeira ou a segunda, enquanto o Jornal da Cidade estampou, em sua capa, como a pri-meira apreensão da droga na região, o Jornal de Jundiaí noticiou que a “polícia fez mais uma apreensão de oxi na região”, de acordo com o JJ a primeira aconteceu no mês de maio, em Jundiaí.

De olho na MÍDIA

provação de que o clube tem

tradição na formação de atletas.

Nos últimos anos não foram

poucas as revelações exitosas do

clube, que a partir da conquista

da Copa São Paulo de Futebol

Junior em 1997, entrou em uma

fase de bonança nas categorias

de base.

Jogadores como Nenê, Arthur,

Rafael Bracalli, Marcinho, Cristi-

an, Márcio Mossoró, Réver,

entre outros, são exemplos do

bom trabalho feito pelos profis-

sionais do galo. De acordo com

o gerente de futebol do Paulista,

Marcos Bonequini, trata-se de

uma herança dos tempos de

parceria com a empresa italiana

Parmalat. “Ela nos trouxe méto-

dos de trabalho avançados, onde

o clube passou a formar não

apenas jogadores de futebol,

mas também um ser humano

com valores indispensáveis para

o bom convívio com a sociedade

e sucesso na vida”, comenta.

Para o técnico Wagner Lopes, o

Paulista acerta em olhar o lado

humano de cada atleta. “Peço

para que cada um se cobre, pois

para poder ter sucesso você tem

de trabalhar, aprendi muito

Coluna do

ZÉ BOQUINHAA seleção brasileira de futebol fez dois amistosos sem nenhum brilho antes da Copa América. Nenhuma discussão maior sobre os seleciona-dos para a disputa. A escassez é tão grande, que o Mano leva Pato e Gan-so, que ainda estão em recuperação, por faltarem talentos maiores. É cla-ro que temos dois diamantes brutos, Neymar e Lucas, que poderão ser fatores de desequilíbrio, mas a ex-pectativa de todo torcedor, é de quando iremos ver novamente uma seleção jogando um futebol envol-vente e não pragmático, como foi com o Dunga e que tem sido tam-bém com o novo técnico. Vaiada em Goiânia e São Paulo, nossa seleção parece que não provoca mais aquela empatia com o povo, que olha com descrédito aos novos jogadores, mui-to mais preocupados com o visual, com o marketing e com a possibilida-de de um grande contrato fora do Brasil. A insistência com alguns vete-ranos que estão mais para “bois can-sados” e que não têm mais o que

acrescentar e alguns que são ho-mens de confiança do treinador, mas que nada provaram até agora.A Copa América não tem nenhuma atração para nós brasileiros, e só vai servir para derrubar o técnico se o Brasil for mal na competição. Talvez a curiosidade em ver o Messi jogan-do um futebol na seleção argentina, no nível que ele joga no Barcelona, coisa que não fez ainda. Messi que está sendo comparado a Pelé (que sacrilégio), e que ainda não chegou aos pés do Maradona. A realidade do futebol brasileiro é que estamos nive-lados com qualquer outra seleção de primeira linha. Não temos mais aque-la sobra de talento que desequilibra-va como antigamente, o que fez o Mano Menezes apostar no baleado fisicamente Fred, como a solução para o ataque.Vamos desenrolar as bandeiras e ten-tar fazer renascer aquele sentimento que sempre tivemos quando a cana-rinho entrava em campo para jogar o futebol de outrora.

Esta coluna tem como objetivo mostrar como alguns órgãos da imprensa jundiaiense tratam determinados assuntos. O propósito é a reflexão: a quem interessa transformar notícias preocupantes em fatos positivos?

Folha do Japi 7

Reprodução

CARTAS

um transporte de qualidade para

todos esses cidadãos, já que são só 3

ônibus que fazem o trajeto para o

centro.

- Daniela Ventura

Gostaria de parabenizar o pessoal

da Folha do Japi, por abordarem

assuntos que outros veículos de

comunicação de nossa cidade não

tem coragem de publicar! Sem

dúvidas é um brinde à liberdade de

expressão, pois mostra o outro lado

de nossa querida cidade. Jundiaí é

excelente em alguns pontos, graças

ao seu povo que é trabalhador por

natureza. Infelizmente ainda existe

miséria, insegurança e uma grande

confusão com o crescimento desor-

denado que estamos sofrendo, tudo

isso, fruto da incompetência, pouco

caso e arrogância da administração

municipal.

- Rogério Cardoso, Micro Empresário

que acontecem em Jundiaí. A falta

de voz dos jundiaienses para deci-

dir como e de que forma o dinheiro

dos impostos será empregado na

cidade, quais as obras são mais

importantes e o que realmente é

preciso para melhorar o município

está com os dias contados.

A Folha do Japi vai continuar ao lado

do povo, prestando este serviço de

informar, sem rabo preso com o

poder. Doa a quem doer.

Welder estreia com sucesso

no Corinthians

sobre disciplina nos 17 anos que

trabalhei no Japão e tento passar

isto aos meus atletas”, conclui o

técnico.

De acordo com Bonequini, o

Paulista vai começar a dar

preferência para atletas

da região, pois diver-

sos nomes de Jundi-

aí, e das cidades

que a circundam,

estão despontan-

do em clubes

grandes , e o

Paulista entende

que deve fazer

e s t e f i l t r o . O

gerente de futebol

comenta que é motivo

de muito orgulho para o clube

formar cidadãos.

6 Folha do Japi Folha do Japi 3

CIDADES POLÍTICA

População protesta contra o aumento da tarifa dos ônibus urbanos da cidade

Hospital atende mais de 400 crianças e adolescentes da cidade e da região Prefeitura reajusta tarifa para estacionar em locais públicos bem acima da inflação

O Grupo em Defesa da Criança

com Câncer (Grendacc), fundado

em 1995, trouxe mais qualidade

de vida às crianças e aos adoles-

centes portadores do câncer e de

doenças hematológicas crônicas

de Jundiaí. Antes, as famílias

eram obrigadas a se deslocar

para cidades vizinhas. “Era

muito sofrimento para família

saber que o filho estava doente e

ainda tinham de ir para outra

cidade dar continuidade ao

tratamento”, afirma Verci Bútalo,

presidente do Grendacc.

Esta afirmação vem de uma

pessoa que passou por esta reali-

dade. Em 1994, um dos filhos de

Verci foi diagnosticado com

linfoma e o tratamento era reali-

zado no hospital da Unicamp.

Entre idas e vindas, a mãe conhe-

ceu o trabalho dos médicos e

outros pais que estavam em

busca da cura para os filhos.

“Contatamos alguns pais que

levavam os filhos para o Boldrin e

conversamos com uma médica.

Foi a partir da realidade de mui-

tos pais, assim como eu, que

decidimos nos unir para fundar o

Dois dias após o aumento de 9,4%

da tarifa dos ônibus, ocorrido em

29 de maio, manifestantes reuni-

ram-se em frente ao Terminal Vila

Arens para protestar. O ato con-

tou com cerca de 70 pessoas e

diversas forças políticas da cida-

de estavam representadas.

A manifestação foi organizada a

partir de uma iniciativa no Face-

book, que ganhou apoio do Movi-

mento Jundiaí Livre, União da

Juventude Socialista (UJS), PT,

PCdoB e PSOL. No ato, os mani-

festantes panfletaram e utiliza-

ram um carro de som para discur-

sar aos usuários do Terminal.

Uma carta ao prefeito Miguel

Haddad foi aprovada na manifes-

valor cobrado nos par-Oquímetros de Jundiaí

aumentou no começo deste

ano. Eram cobrados R$ 2,20

pelo tempo de 2 horas e hoje o

mesmo valor garante apenas

1h10min. Trata-se de um

aumento de 71%, muito acima

da taxa de inflação e do ajuste

do salário mínimo.

A maioria dos cidadadãos só

descobriu a surpresa no

momento de usar o aparelho.-

Como foi o caso do aposentado

Cleunezio dos Santos. "Esse

reajuste é um absurdo, a Prefei-

tura não avisou sobre o aumen-

to e pegou todo mundo de

surpresa".

Os lojistas que trabalham pró-

ximos às áreas dos parquíme-

tros dizem ouvir críticas cons-

tantes dos clientes. O gerente

Alejandro Fonseca, 32 anos,

Depois de todos os protestos da população e do recuo dos vereadores no aumento de 63% nos seus salários, o prefeito Miguel Haddad e seus secretários tiveram reajuste de 6,3% em seus vencimentos, aprovado por 13 votos a 2 pela Câmara Municipal. Uma medi-da que atropela o momento da conjuntura política local, pois após a manifestação popular o reajuste a ser feito ficou para ser debatido com a população.

O prefeito Miguel Haddad, que recebia R$ 14.800, passará a receber R$ 15.732. Já seus secretários, que recebiam R$ 12.932, passam a rece-ber R$ 13.750. Para obter um aumen-to de 7%, os servidores públicos da cidade tiveram de realizar manifesta-ções e parar por 8 horas, até que o prefeito aceitasse a proposta da classe e desse o aumento que a cidade pode, realmente, pagar. Já o reajuste do execu-tivo foi aprovado na surdina, sem repercussão na imprensa.

Somente os vereadores do PT, Marilena Negro e Durval Orlato, votaram contra o aumento.

reclama dos fiscais que atuam

na área. "Além do alto preço do

parquímetro, essas áreas são

verdadeiros festivais de mul-

tas", denuncia.

O secretário de Transportes,

Roberto Scaringella afirma ter

informado o reajuste pela

imprensa oficial e que os jornais

noticiaram o fato na época."O

ajuste anterior foi executado em

2004, por isso o alto índice do

atual", explica.

De acordo com ele, o gerencia-

mento e a manutenção do esta-

cionamento rotativo são feitos

por empresa terceirizada, a

Auto Park, e os problemas

devem ser informados para as

monitoras da empresa ou dire-

tamente para o telefone de

atendimento aos usuários: (11)

4522-3200, que está visível nos

parquímetros.

Grendacc”.

Inicialmente, a ideia era apenas

prestar assistência às crianças e

adolescentes diagnosticados com

câncer, oferecer atendimento às

famílias e cesta básica. Mas com

apenas dois anos de fundação o

grupo começou a se organizar e

contratou a primeira profissional

da associação,

uma assistente

social. “Nunca

pensei na pro-

p o r ç ã o q u e

pudesse ter”.

Segundo Verci,

o estigma da

doença era de

morte. “Hoje, temos 80% de

chances de cura e apenas 20% de

óbito. Mas o diagnóstico antiga-

mente era o contrário. Tínhamos

80% de índice de morte e apenas

20% de cura”. Graças ao trabalho

400 voluntários e de mais de 85

profissionais, entre médicos e

equipe administrativa, o Gren-

dacc está há quase um ano sem

registrar óbitos.

Atualmente, a entidade atende

mais de 400 crianças e adolescen-

tes com idades

de zero a 19

anos, encami-

nhados pelo

SUS (Sistema

Única de Saúde) ou que possuem

planos de saúde das cidades de

Jundiaí, Várzea Paulista, Campo

Limpo Paulista, Itatiba, Itupeva,

Louveira, Jarinu, Cabreúva e

Morungaba. Para o tratamento

dos pacientes da rede pública, o

SUS oferece R$ 1,2 mil por bloco

quimioterápico, sabendo que há

tratamento que chega a custar R$

20 mil. “Basicamente vivemos de

doação”, afirma Verci. Com

gastos mensais de R$ 400 mil, o

FHC querliberar a

maconha

Entrelinhas daPOLÍTICA

Com quem será? Uma fonte da Prefeitura fez questão de manter contato com a Folha do Japi para contar que o prefeito Miguel Haddad vai escolher o candi-dato a vice para 2012 de uma lista com três nomes. Julião levaria vantagem por ser o atual presidente do Legislativo. Tico, líder do gover-no, figura na relação mas corre por fora pois estaria em baixa no parti-do. O terceiro o secretário de Finan-ças José Parimoschi, que leva des-vantagem pela linguagem rebusca-da e jeito tecnocrata.

Metas legislativas Mais uma pérola capturada nas reuniões promovidas pela ONG Voto Consciente. Durante a plenária realizada na Associação dos Aposen-tados, dia 10, o vereador Tico foi perguntado a respeito dos requeri-mentos de informação da oposição que sempre são rejeitados pela Câmara Municipal. Entre uma justificativa e outra, principalmente de que há limitações para os parla-mentares, o tucano soltou essa: "A informação está lá. O cidadão que vá atrás". Então tá.

Grendacc tem 90% do orçamento

suprido pelas doações por meio

do telemarketing.

O projeto da Casa do Voluntário e

da Família já está pronto e prevê a

construção de três suítes para

abrigar as famílias dos pacientes.

Outro projeto desenvolvido pelo

Grendacc e prevê a geração de

renda é ampliar o espaço culiná-

rio. “Este novo projeto vai au-

mentar a venda de macarrão e

lasanha”, acredita a presidente.

Para saber como doar, basta

entrar em contato pelo telefone:

4815-8440. Ou ir até o Grendacc

que fica na Rua Olívio Boa, 99,

Parque da Represa, em Jundiaí.

Cadê você? A ausência dos vereadores Fernando Bardi e de Zé Dias na apresentação dos novos filiados do PDT, na Câmara Municipal, causou burburinho nos bastidores políticos. O partido, agora administrado por Alexandre Pereira, já anunciou que fará oposição ao atual prefeito e que pensa em um nome para concorrer à Prefeitura, no ano que vem. Não terem aparecido no evento e sequer terem respondi-do ao convite para a reunião significa que Bardi e Zé Dias não concordam com esta filosofia?

Vez das mulheres Uma conversa animada numa das mesas do Mercadão do Vianelo revelou uma tendência que pode dar muito o que falar nas próximas eleições municipais de Jundiaí. Entre uma beliscada e outra num aperitivo, um senhor bem apessoado garantia que duas mulheres vão sair candida-tas a prefeita, buscando capitalizar votos pela renovação política: Mari-lena Negro, do PT, e a delegada Fátima Giassetti, pelo PPS. Os nomes, inclusive, estariam prestes a receber o aval dos respectivos partidos.

Fachada doGrendacc

Parquímetros tiveram aumento de 71% no início do ano

Haddad aumenta o próprio salário

Rindo à toa:Miguel aumentaseu salário em 6,3%

tação, e no dia seguinte foi proto-

colada na prefeitura de Jundiaí. O

texto pede a criação dos conse-

lhos tarifários e de transportes,

assim como a abertura das plani-

lhas de custo do transporte públi-

co da cidade, para que se possa

entender o raciocínio que o secre-

tário de Transportes, Roberto

Scaringella, usou para chegar ao

valor de R$ 2,90. Na conclusão, os

manifestantes solicitam o cance-

lamento do aumento e uma nova

discussão em torno do preço

justo a ser pago.

O presidente do PSOL de Jundiaí,

Vanderlei Victorino, foi um dos

organizadores do ato e idealiza-

dor da carta, de acordo com ele o

aumento é um abuso, um assalto

ao jundiaiense. “O preço é muito

caro e o serviço prestado é muito

ruim, desconfortável, com traje-

tos mal planejados e turismo

entre terminais”, denuncia.

Jundiaí, que já possuía uma das

tarifas mais caras do país, subiu

no ranking e agora está mais

perto do topo.

Entrega da carta na Prefeitura

4 Folha do Japi

MEIO AMBIENTE

Estudante formula proposta baseada em reportagem do jornal

m alerta feito pela Folha Udo Japi se transformou em

proposta do Cidade Democráti-

ca. Publicada na edição número

6, a reportagem que tratava do

descaso da Prefeitura de Jundi-

aí em relação ao terreno da

antiga Cadeia Pública virou

assunto do portal – responsável

por receber ideias da população

para melhorias públicas.

Postada pela estudante Cristina

Midori, de 16 anos, a iniciativa

cita trechos da entrevista com

moradores do Anhangabaú,

feita pela Folha do Japi, em que

eles afirmam ter medo por

conta da bandidagem que

tomou conta do terreno aban-

donado. O prédio onde funcio-

nou por vários anos o Cadeião

foi demolido em setembro de

2010 e até agora nada foi feito

pelo governo municipal.

“É preciso fazer algo com o

terreno antes que a situação se

agrave e termine em mortes ou

aparecimento de doenças”,

comentou Cristina, na proposta

criada há pouco mais de 20 dias.

A ação da jovem pode ser acom-

panhada pela internet, no site

do Cidade Democrática, no

seguinte endereço:

http://www.cidadedemocratica

.org.br/topico/3217-terreno-

abandonado-no-anhangabau-

cadeiao.

Repercussão

O assunto também ganhou

repercussão nas páginas do

jornal Bom Dia.

A edição de 8 de junho deu

grande destaque para o tema,

dizendo que os moradores do

Anhangabaú se fecharam nas

casas por conta da onda de

furtos e roubos. E ressaltou,

conforme a Folha do Japi já havia

noticiado, que a Prefeitura

ainda não definiu o que vai fazer

com o terreno.

Divulgação

Folha do Japi 5

SAÚDE

Duas cidades administradas pelo PSDB. Dois jeitos diferentes de fazer uma obra similar

onstruir um novo hospi-Ctal em Campo Limpo

Paulista, com quase 100 leitos

e uma Unidade de Terapia

Intensiva (UTI), vai custar R$

17 milhões para a Prefeitura

daquela cidade. O prédio de 9

mil m² terá estação de trata-

mento de esgoto própria,

cisternas subterrâneas para

aproveitamento da água da

chuva e uma estrutura modu-

lar que permitirá triplicar a

capacidade de atendimento se

a cidade necessitar. Em Jundi-

aí, depois de já ter gastado R$

13 milhões com a desapropri-

ação da Casa de Saúde Dr.

Domingos Anastasio, a Prefei-

tura anunciou que vai ter de

investir mais R$ 30 milhões

para a reforma do imóvel e

construção de um anexo.

Só papel: projeto do Hospital Regional de Jundiaí

Em entrevista recente à Rádio

Cidade, o prefeito campo-

limpense Armando Hashimo-

to (PSDB) afirmou que a obra

será entregue à população dia

30 de julho. “Nosso novo

hospital será de média com-

plexidade. Isso garantirá a

realização de procedimentos

como cirurgias de próstata, de

ortopedia, uma grande inter-

venção no abdome”. No proje-

to, de acordo com Hashimoto,

a construção foi feita de mane-

ira modular para garantir uma

futura ampliação. “Isso vai

permit i r que possamos

aumentar mais dois pisos e

triplicar a capacidade de aten-

dimento.” Anunciado em

março de 2006, o hospital de

Campo Limpo tinha previsão

de ser entregue em 2008.

Por aqui

Depois de amargar por mais de

quatro anos o fechamento da

Casa de Saúde, a população

jundiaiense ouviu da Prefeitu-

ra de Jundiaí, também adminis-

trada pelo PSDB, que está ter-

minando o projeto arquitetôni-

co do Hospital Regional e que a

planilha de custos da reforma

vive a fase final de conclusão.

A etapa inicial, segundo a Admi-

nistração, tem prazo de até 15

meses para a conclusão e envol-

ve melhorias no imóvel. Na

segunda parte, será erguido

um anexo e uma torre de ele-

vadores que ligará um prédio

ao outro. O que mais chama a

atenção, no entanto, é o valor

da obra: R$ 30 milhões e a

morosidade para a conclusão.

O hospital terá 138 leitos – 120

para atendimentos de média

complexidade e outros 18 para

a UTI.

A licitação para o início dos

trabalhos só deve sair em 60

dias. “Não é uma obra rápida

porque o projeto é complexo”,

afirmou Tânia Pupo, secretá-

ria de Saúde, à imprensa.

Em Jundiaí, vão sepassar no mínimoseis anos paraa promessa doHospital Regionalsair do papel

Bom Dia destaca tema que já foi abordado pela Folha do Japi