Folha da Família nº 20

2
Mensagem de saúde e otimismo para sua família nos momentos do descanso sabático Ministério da Família “O amor de Cristo nos impulsiona” vivemos fragilizados e incapa- citados de nos relacionarmos com Deus de forma real e sin- cera. Consequentemente nos- sos relacionamentos humanos, inclusive os relacionamentos conjugal e familiar, tendem a se tornar insatisfatórios, pois o verdadeiro amor que se ma- nifesta através da fraternidade, respeito e consideração pelos direitos do outro, igualmente vão se extinguindo à medida que o estilo de vida pós-moder- no vai sendo assimilado pelos seres humanos. Nesse contexto, os direitos da criança, sequer são conside- rados, muito menos respeita- dos. Não me refiro somente ao descaso no setor educacional público, fato este denunciado pela mídia. No entanto, não é objetivo deste artigo criticar a Esperança Falando de No portal educacional “Web Ciências”, encontra- mos algumas informações preocupantes. Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto; 1 bilhão de analfabetos; 1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capta anual bem menor que 275 dólares; 1,5 bilhão de pes- soas sem água potável; 1 bilhão de pessoas passando fome; 150 milhões de crian- ças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo); 12,9 mi- lhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida. No Brasil, os 10% mais ricos detêm quase toda a renda nacional. Em 1987, no Brasil, quase 40% da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. Nos dias de hoje, um terço da população é mal nutrido, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida. Diante desse quadro de- solador resta-nos a pergun- ta: podem essas infelizes criaturas depositar alguma esperança nos governantes? Obviamente, é impossível ao ser humano solucionar tais problemas por maior que seja a boa vontade. No entanto em Cristo é possí- vel a qualquer ser humano alimentar a esperança de um mundo melhor. Para tan- to, basta crer na Palavra de Deus. Isso se alcança me- diante o estudo diário das Escrituras Sagradas. Derly Gorski Direitos da Criança: ser amada e educada atuação do governo, pois, pior que isso, é a desconsideração, em muitos casos, um verdadeiro des- dém, que vem se perpetrando no seio da família, o ninho no qual a criança se encontra. Ao usar o verbo “perpe- trar”, é importante ressaltar o seu significado: “cometer, praticar ato moralmente ina- ceitável, crime, delito”. Assim, não respeitar os direitos de uma crian- ça é, não apenas para com ela, mas também para com a sociedade, um atentado, um delito que tende a resultar em comportamentos ina- ceitáveis e, em muitos casos, prejudiciais e até mesmo criminosos. Toda criança tem o direito de ser amada, direito esse que pressupõe e impõe o direito de ser educada. Por isso, pais que amam a Deus e O colocam em primeiro lu- gar, não só amarão seus filhos, mas também cumprirão a mi- lenar Declaração de Direitos da Criança promulgada nas Sagradas Escrituras: “Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele”. (Pr. 22:6 – NTLH). Derly Gorski Sábado, 15/maio/2011 Nº20 No dia 20 de novembro de 1959, a Assembléia Geral das Nações Unidas divulgou a Declaração dos Direitos da Criança. Sem dúvida, uma me- dida acertada, digna de ser con- siderada, respeitada e adotada como padrão de conduta, tanto pelos cidadãos comuns quanto pelas autoridades de todos os escalões da sociedade. Infelizmente, ao que tudo indica, essa Declaração dos Direitos da Criança não foi devi- damente compreendida. Segundo o dicionário Houaiss, o significado da palavra “declaração”, muito além de ser uma proclamação oficial, um decreto, deveria ser en- tendida como uma reve- lação de sentimento ou intenção amorosa. Em suma, toda crian- ça é merecedora de respeito, ca- rinho e amor. Amor que educa e prepara a criança para ser um cidadão digno e honrado. Todavia, o amor verdadeiro é um produto em extinção na face da Terra. Estou me refe- rindo ao amor incondicional, um amor que se desdobra em servir, um amor destituído de interesse, um amor que dá sem exigir retorno, embora o espere com ansiedade. Esse tipo de amor, só é possível mediante o conhecimento de Deus, a verdadeira Fonte de Amor. Esse conhecimento, porém, é resultado direto do relacio- namento. Sem relacionamento com Deus é impossível conhe- cê-lO. Se não O conhecemos, como poderemos amá-lO? Se não O amamos, como podere- mos amar ao nosso próximo, tal como deve ser o nosso amor próprio? Considerando que vivemos num mundo insano e agitado, Se, quando criancinhas, conhecerem, nos próprios lares o amor, a prudência, a paciência, a generosidade, os meni- nos e as meninas poderão construir sobre tais experiências algum conceito de Deus como sendo amoroso, sábio, magnâ- nimo e generoso. Se a conduta deles tiver sido avaliada con- venientemente e tiver tido tratamento razoável, desde muito cedo estarão em condições de começar a compreender que a ordem moral de Deus é fidedigna e não pode ser impunemen- te transgredida”. (Mary A. Jones) Pais que se relacionam bem com Deus, refletem o caráter divino e os filhos tendem a copiar o modelo de pais cristãos. Pais refletem o caráter de Deus

description

Mensagem de saúde e otimismo para sua família nos momentos do descanso sabático

Transcript of Folha da Família nº 20

Page 1: Folha da Família nº 20

Mensagem de saúde e otimismo para sua família nos momentos do descanso sabático

Ministério da Família “O amor de Cristo nos impulsiona”

vivemos fragilizados e incapa-citados de nos relacionarmos com Deus de forma real e sin-cera. Consequentemente nos-sos relacionamentos humanos, inclusive os relacionamentos conjugal e familiar, tendem a se tornar insatisfatórios, pois o verdadeiro amor que se ma-nifesta através da fraternidade,

respeito e consideração pelos direitos do outro, igualmente vão se extinguindo à medida que o estilo de vida pós-moder-no vai sendo assimilado pelos seres humanos.

Nesse contexto, os direitos da criança, sequer são conside-rados, muito menos respeita-dos. Não me refi ro somente ao descaso no setor educacional público, fato este denunciado pela mídia. No entanto, não é objetivo deste artigo criticar a

EsperançaFalando de

No portal educacional “Web Ciências”, encontra-mos algumas informações preocupantes.

Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto; 1 bilhão de analfabetos; 1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capta anual bem menor que 275 dólares; 1,5 bilhão de pes-soas sem água potável; 1 bilhão de pessoas passando fome; 150 milhões de crian-ças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo); 12,9 mi-lhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida.

No Brasil, os 10% mais ricos detêm quase toda a renda nacional. Em 1987, no Brasil, quase 40% da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. Nos dias de hoje, um terço da população é mal nutrido, 9% das crianças morrem antes de completar um ano de vida.

Diante desse quadro de-solador resta-nos a pergun-ta: podem essas infelizes criaturas depositar alguma esperança nos governantes? Obviamente, é impossível ao ser humano solucionar tais problemas por maior que seja a boa vontade. No entanto em Cristo é possí-vel a qualquer ser humano alimentar a esperança de um mundo melhor. Para tan-to, basta crer na Palavra de Deus. Isso se alcança me-diante o estudo diário das Escrituras Sagradas.

Derly Gorski

Direitos da Criança: ser amada e educadaatuação do governo, pois, pior que isso, é a desconsideração, em muitos casos, um verdadeiro des-dém, que vem se perpetrando no seio da família, o ninho no qual a criança se encontra.

Ao usar o verbo “perpe-trar”, é importante ressaltar o seu signifi cado: “cometer, praticar ato moralmente ina-

ceitável, crime, delito”. Assim, não respeitar os direitos de uma crian-ça é, não apenas para com ela, mas também para com a sociedade, um atentado, um delito que tende a resultar em comportamentos ina-ceitáveis e, em muitos casos, prejudiciais e até mesmo criminosos.

Toda criança tem o direito de ser amada, direito esse que pressupõe e impõe o direito de ser educada. Por isso, pais que amam a Deus e O colocam em primeiro lu-gar, não só amarão seus fi lhos, mas também cumprirão a mi-lenar Declaração de Direitos da Criança promulgada nas Sagradas Escrituras: “Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fi m da vida não se desviará dele”. (Pr. 22:6 – NTLH). Derly Gorski

Sábado, 15/maio/2011 Nº20

No dia 20 de novembro de 1959, a Assembléia Geral das Nações Unidas divulgou a Declaração dos Direitos da Criança. Sem dúvida, uma me-dida acertada, digna de ser con-siderada, respeitada e adotada como padrão de conduta, tanto pelos cidadãos comuns quanto pelas autoridades de todos os escalões da sociedade.

Infelizmente, ao que tudo indica, essa Declaração dos Direitos da Criança não foi devi-damente compreendida. Segundo o dicionário Houaiss, o signifi cado da palavra “declaração”, muito além de ser uma proclamação ofi cial, um decreto, deveria ser en-tendida como uma reve-lação de sentimento ou intenção amorosa. Em suma, toda crian-ça é merecedora de respeito, ca-rinho e amor. Amor que educa e prepara a criança para ser um cidadão digno e honrado.

Todavia, o amor verdadeiro é um produto em extinção na face da Terra. Estou me refe-rindo ao amor incondicional, um amor que se desdobra em servir, um amor destituído de interesse, um amor que dá sem exigir retorno, embora o espere com ansiedade. Esse tipo de amor, só é possível mediante o conhecimento de Deus, a verdadeira Fonte de Amor. Esse conhecimento, porém, é resultado direto do relacio-namento. Sem relacionamento com Deus é impossível conhe-cê-lO. Se não O conhecemos, como poderemos amá-lO? Se não O amamos, como podere-mos amar ao nosso próximo, tal como deve ser o nosso amor próprio?

Considerando que vivemos num mundo insano e agitado,

“Se, quando criancinhas, conhecerem, nos próprios lares o amor, a prudência, a paciência, a generosidade, os meni-nos e as meninas poderão construir sobre tais experiências algum conceito de Deus como sendo amoroso, sábio, magnâ-nimo e generoso. Se a conduta deles tiver sido avaliada con-venientemente e tiver tido tratamento razoável, desde muito cedo estarão em condições de começar a compreender que a ordem moral de Deus é fi dedigna e não pode ser impunemen-te transgredida”. (Mary A. Jones)

Pais que se relacionam bem com Deus, refl etem o caráter divino e os fi lhos tendem a copiar o modelo de pais cristãos.

Pais refl etem o caráter de Deus

Page 2: Folha da Família nº 20

Ministério da Família, por uma Igreja mais feliz e vibrante a serviço do Senhor Jesus

www.folhadafamilia.com Editor: Derly Gorski - Pastor e Jornalista - MTB 028.409 - [[email protected] - F. (19)3884-5251]

Havendo Jeremias preco-nizado a derrota e o cativeiro do povo de Deus, estava ain-da exercendo o seu ministério quando sua profecia se cum-priu. No entanto, Deus não abandonara o Seu povo. Prova disso, encontra-se exatamente no jovem Ezequiel, chamado para ser Sua testemunha entre os exilados na Babilônia, pois aos 25 anos de idade foi levado cativo juntamente com os da classe mais elevada dos judeus.

Foi contemporâneo do pro-feta Daniel. Enquanto este ser-via a Deus na corte babilônica, Ezequiel exercia seu ministério junto ao povo que, obviamen-te, se encontrava em baixa em seu estado de ânimo. Ezequiel foi o escolhido de Deus para transmitir mensagens de ad-moestação e promessas de restauração, mesmo ciente de que isso não aconteceria tão rápido quanto esperavam. Seu ministério ocorreu no transcur-so de 22 longos anos, nos quais o ponto em destaque foram as mensagens que declarava ha-verem vindo diretamente de Deus. No livro que leva seu

Ezequiel - O pregador dos exiladosnome, uma frase se destaca por 49 vezes; “Veio a mim a pala-vra do Senhor” (24:15).

Assumir essa certeza só pode ser resultado de uma vida realmente consagrada inteira-mente à Causa de Deus. Sendo também contemporâneo de Jeremias, é possível que tenha sido seu discípulo.

O pano de fundo para o exercício de seu ministério era, sem dúvida, desanimador, pois o povo escravizado se forçado a trabalhos pesados como a abertura de canais para irrigar a cidade de Babilônia e os seus explendorosos jardins suspen-sos, considerados uma das sete maravilhas do mundo antigo.

Sua pregação era própria de um verdadeiro artista em sua retórica, pois pintava quadros usando palavras e símbolos não só curiosos como também mistériosos e até mesmo assus-tadores. Fazia uso de parábolas (cap. 17), poemas (19), provér-bios e, sendo um profeta relata-va suas visões e profecias.

Como eloquente pregador suas palavras eram vibran-tes, expressando vida e ação

ao abordar temas como pe-cado e suas consequências. Conclamava o povo ao arre-pendimento lhes apresentava a recompensa à obediência aos apelos divinos.

Como atalaia, sabia estar investido de grande responsabi-lidade em advertir o povo, razão pela qual não ousava negligen-ciar sua missão, pois sabia que Deus requereria de suas mãos o sangue do povo (cap. 3 e 33).No

verso onze do cap. 3 foi claro ao dizer: “quer ouçam quer deixem de ouvir”, ele haveria de trans-mitir a mensagem de Deus.

Embora o livro tenha al-guns pontos difíceis de com-preensão aos nossos dias, vale a pena dedicar o tempo a co-nhecer a situação do povo ju-deu sob jugo babilônico e abrir o coração para suas mensagens e não vivermos sob o jugo do pecado. (DG)

Em Turim, na Itália, um ho-mem de 53 anos praticou treze assaltos em bancos da cidade. O assaltante vestido discretamen-te, levava sempre consigo uma bolsa contendo uma bomba que ameaçava explodir se não fosse atendido em suas pretensões.

Até aí, aceitamos como ato comum deste mundo desvai-rado em que vivemos. O fato torna-se incomum, porque o assaltante era portador de um câncer em estado terminal e, conforme disse, praticava os assaltos, pois, antes de morrer desejava deixar a mulher e os fi -lhos em boa situação fi nanceira.

Este fato leva-nos a uma refl exão sobre os verdadeiros valores que devemos deixar como herança aos fi lhos, um nome limpo, símbolo de ho-nestidade e de um bom caráter. Felizmente, ainda não foi total-mente encoberto pelo tempo o salutar costume que ainda é

praticado por aqueles que man-tém como norma de conduta os princípios do evangelho. Esse foi o sábio conselho do apóstolo Paulo a Timóteo, e que também é válido a qualquer um de nós. Disse Paulo em 1 Tm 4:12:

“Não deixe que ninguém o despreze por ser jovem. Mas, para os que crêem, seja o exem-plo na conversa, na conduta, no amor, na fé e na pureza”.

O cristão tem o dever de deixar ao longo de seu cami-nho pegadas que demonstram que ele segue o exemplo de Cristo. Por isso, ele não teme em dizer, e isto sem nenhum orgulho ou vaidade, sigam o meu exemplo, pois eu estou seguindo o exemplo de Cristo.

Ser exemplo, eis aí o grande clamor da moral e dos bons costumes para o mundo desvairado que nos cerca. (Rodolpho Gorski - Pastor Jubilado - Curitiba)

DOM - Ezequiel 2:1-3:9 A CHAMADA DO PROFETA

SEG - Ezequiel 3:10-27 O PROFETA, UM ATALAIA

TER - Ezequiel 11:14-21; 28:25, 26 ISRAEL SERÁ SALVOQUARTA - Ezequiel 22:3-31

OS PECADOS DE ISRAEL QUINTA - Ezequiel 34:1-31 O FUTURO DE ISRAEL SEXTA - Ezequiel 36:1-38

A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL SÁBADO - Ezequiel 37:1-14

A VISÃO DOS OSSOS SECOS

Doses Diárias de Vitamina Espiritual

O desafi o de ser exemplo

Um estudo mostra que perto de 20% dos brasileiros passam ou já passaram pelo sombrio vale da depressão.

Um dos maiores proble-mas de quem caminha por esse desfi ladeiro escuro é a incom-preensão dos que estão (ou acham que estão) na planície.

Tudo o que essa pessoa não precisa é de uma voz que recrimine, de uma pa-lavra que culpe, de uma ati-tude que compare, de uma expectativa que condene.

No entanto, até pesso-as que amam se recusam a

aceitar que a depressão é uma doença. Por isto, buscam ex-plicações superfi ciais e ofe-recem respostas opressivas.

Quem realmente quer ver em pé o seu amigo, ca-minhando o seu parente ou saudável o seu irmão pre-cisa aprender a ouvir sem julgar, a falar sem expli-car, a orientar sem impor, a acompanhar sem forçar, a apoiar sem pressionar, a orar sem comentar e a amar sem exigir. (Israel Belo de Azevedo - Pastor - Igreja Batista de Itacuruçá - RJ)

Ouvir sem julgar é preciso

“Os pais que criam seus fi lhos medrosos e dependentes, podem torná-los emocionalmente fracos e incapazes de suportar as frustrações de uma vida adulta. As crianças

dependentes estão inabilitadas a promover um ajustamento social e econômico satisfatório. Estão sempre procurando

meios para fugir das responsabilidades da vida. (Frank S. Caprio - Ajuda-te pela Psiquiatria, pág. 38)

Não torne seu fi lhoum fugitivo da vida