Folha da Baixada

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Praia Grande, sábado, 28 de abril de 2012, Ano 47 – Nº 1133 – Distribuição gratuita para toda a Baixada Santista – 10 mil exemplares Comerciantes queixam-se de assaltos na Vila Antártica Até abaixo assinado já foi encaminhado às autoridades, mas os problemas continuam no bairro Página 5 Santos e São Paulo fazem a semifinal do Paulistão No jogo de domingo, às 16h00, no Morumbi, quem ganhar, disputará o título de campeão com o vencedor de Ponte Preta X Guarani Página 10 Pré-sal rendeu ao município quase R$ 3 milhões em 2011 Este é o montante de recursos enviados durante o ano passado à Prefeitura de Praia Grande como royalties do petróleo Página 6 Black Voices vem mostrar o seus spirituals Grupo canta o coro negro de igrejas e se apresentará no Palácio das Artes, em 5 de maio Página 14 Eleição em Praia Grande é prioridade para o PT Do diretório local, ao estadual e nacional, todos apontam a cidade como um objetivo a ser conquistado Página 3 Lojas Marisa abre a segunda unidade em Praia Grande Em nova filial no Boqueirão, rede confirma a importância e a força da economia local Página 6 Cidadania é tema debatido na Faculdade Alfa Página 4 Popularidade da presidente Dilma bate recorde Página 3 Circuito de lutas MMA promove e divulga o esporte Página 9 ONG ajuda a manter vivo o sonho da juventude Página 8 Ministério investe em tratamento de câncer no SUS Página 11 Cursos, concursos e vagas de emprego Página 13 Profissionais desconhecem leis de saúde mental Página 12 Eles curtem a música afro-latina Página 16 E tem mais... [email protected]

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Notícias da Baixada Santista

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Praia Grande, sábado, 28 de abril de 2012, Ano 47 – Nº 1133 – Distribuição gratuita para toda a Baixada Santista – 10 mil exemplares

Comerciantes queixam-se de assaltos na Vila Antártica

até abaixo assinado já foi encaminhado às autoridades, mas

os problemas continuam no bairroPágina 5

Santos e São Paulo fazem a semifinal do PaulistãoNo jogo de domingo, às 16h00, no Morumbi, quem ganhar, disputará o título de campeão com o vencedor de Ponte Preta X Guarani

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Pré-sal rendeu ao município quase R$ 3 milhões em 2011Este é o montante de recursos enviados durante o ano passado à Prefeitura de Praia Grande como royalties do petróleo

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Black Voices vem mostrar o seus spiritualsGrupo canta o coro negro de igrejas e se apresentará no Palácio das Artes, em 5 de maio

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Eleição em Praia Grande é prioridade para o PTDo diretório local, ao estadual e nacional, todos apontam a cidade como um objetivo a ser conquistado

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Lojas Marisa abre a segunda unidade em Praia GrandeEm nova filial no Boqueirão, rede confirma a importância e a força da economia local

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Cidadania é tema debatido na faculdade alfaPágina 4

Popularidade da presidente Dilma bate recordePágina 3

Circuito de lutas mma promove e divulga o esportePágina 9

ONg ajuda a manter vivo o sonho da juventudePágina 8

ministério investe em tratamento de câncer no susPágina 11

Cursos, concursos e vagas de empregoPágina 13

Profissionais desconhecem leis de saúde mentalPágina 12

eles curtem a música afro-latinaPágina 16

E tem mais...

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2 Folha da Baixada

ExpedienteFolha da Baixada, jornal semanal, é uma publicação da Grande Sol Editora Ltda – CNPJ 04.531.335/0001-97. Rua Honduras, 885, Sala 22, - Jd. Guilhermina – Praia Grande/SP. Telefone: 3371 3066. E-mail: [email protected]. Leia também no Facebook: Folha da Baixada. Jornalista responsável: Maurici de Oliveira - MTb 21503. Fotos: Maurici de Oliveira, assessorias de impren-sa e divulgação. Diagramação: Guilherme Horta. Impressão: Metromidiagrafica. Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião do jornal.

Editorial

A pujança do Brasil no cenário globalEsta semana ganhou espaço na mídia uma análise publicada

em uma revista de importância na formação do pensamento mundial. Trata-se da Foreing Policy, ou Política Estrangeira, uma espécie de bíblia dos informados. Realizada por um jorna-lista americano que trabalhou no Brasil como correspondente internacional de grandes veículos, a análise não deixa de repetir certo desdém dos americanos, hoje com uma economia quebra-da, quando tentam retratar o que acontece em terras tupini-quins.

Ocorre que, para conseguir criticar o Brasil, no artigo de gosto duvidoso, O Carnaval Acabou, apontando um declínio no final do túnel, primeiramente, o articulista exalta as qualidades nacionais. Os estrangeiros estão rumando para o Brasil como as hordas que foram à Califórnia em busca do ouro em 1849. O número de moradores estrangeiros cresceu mais de 50% no último ano, passando de pouco menos de 1 milhão para 1,5 milhão de pessoas. O Banco Santander ganha atualmente mais dinheiro no Brasil do que em qualquer outro dos mais de 30 países em que opera: um quarto do seu lucro vem do gigante latino-americano.

A General Electric projetou recentemente um aumento total na renda de 25% em toda a América Latina até 2016, esperando que a região apresente desempenho superior ao da Ásia. Executivos previram que Brasil, México e Peru estarão na van-

guarda dessa tendência. O investimento estrangeiro direto no Brasil atingiu novo recorde pelo segundo ano consecutivo, pas-sando de US$ 48,5 bilhões para US$ 66,7 bilhões em apenas 12 meses.

O recente crescimento brasileiro decorreu principalmente da capacidade do país de injetar minerais e produtos agrícolas na China. Entre 2000 e 2010, a parcela das exportações brasileiras para a China saltou de 3% para 16%. O dinheiro que entra no País, somado ao investimento estrangeiro direto e ao capital em ações, impôs pressão ao real, a moeda brasileira.

O artigo vê problemas na valorização do real frente ao dólar. Como consequência, encarece as exportações e barateia as importações, afetando a indústria nacional. Residiria ai todo a possibilidade de comprometimento da nossa economia. O arti-culista ignora a postura do governo brasileiro, que, quando da quebra da economia mundial em 2008, provocada pelos Estados Unidos, foi o primeiro a reduzir e isentar de impostos várias linhas de produtos. O Brasil segue no caminho da inclusão de mais pessoas no mercado de consumo, a gigante classe C. Agora, ainda assistimos ao governo reduzir impostos da linha branca para quem está no Bolsa Família. Essas são medidas que beneficiam a indústria. De quebra, ainda se realiza a promoção e o desenvolvimento social. O Brasil tem jeito e nem tudo que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil.

Eduardo GaleanoEduardo Galeano é jornalista, escritor, pensador

A linguagem, as coisas e seus nomesHoje em dia, não fica bem dizer certas coisas perante a opi-

nião pública. Na era vitoriana era proibido fazer menção às calças na presença de uma senhorita. Hoje em dia, não fica bem dizer certas coisas perante a opinião pública: O capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado; o imperialis-mo se chama globalização; as vítimas do imperialismo se chamam países em via de desenvolvimento, que é como cha-mar de meninos aos anões.

O oportunismo se chama pragmatismo; a traição se chama realismo; os pobres se chamam carentes, ou carenciados, ou pessoas de escassos recursos; a expulsão dos meninos pobres do sistema educativo é conhecida pelo nome de deserção esco-lar; o direito do patrão de despedir sem indenização nem expli-cação se chama flexibilização laboral; a linguagem oficial reconhece os direitos das mulheres entre os direitos das mino-rias, como se a metade masculina da humanidade fosse a maioria; em lugar de ditadura militar, se diz processo.

As torturas são chamadas de constrangimentos ilegais ou também pressões físicas e psicológicas; quando os ladrões são de boa família, não são ladrões, são cleptomaníacos. O saque dos fundos públicos pelos políticos corruptos atende ao nome

de enriquecimento ilícito. Chamam-se acidentes os crimes cometidos pelos motoristas

de automóveis. Em vez de cego, se diz deficiente visual; um negro é um homem de cor; onde se diz longa e penosa enfer-midade, deve-se ler câncer ou AIDS; mal súbito significa infarto; nunca se diz morte, mas desaparecimento físico. Tampouco são mortos os seres humanos aniquilados nas ope-rações militares: os mortos em batalha são baixas e os civis, que nada têm a ver com o peixe e sempre pagam o pato, danos colaterais.

Em 1995, quando das explosões nucleares da França no Pacífico Sul, o embaixador francês na Nova Zelândia declarou: “Não gosto da palavra bomba. Não são bombas. São artefatos que explodem”. Chama-se Conviver alguns dos bandos assas-sinos da Colômbia, que agem sob proteção militar. Dignidade era o nome de um dos campos de concentração da ditadura chilena e Liberdade o maior presídio da ditadura uruguaia.

Chama-se Paz e Justiça o grupo militar que, em 1997, matou pelas costas quarenta e cinco camponeses, quase todos mulhe-res e crianças, que rezavam numa igreja do povoado de Acteal, em Chiapas. (Do livro De pernas pro ar, editora L&PM)

Príncipe Egler

O Dia do trabalho e sua importância históricaA História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industria-

lizada cidade de Chicago (Estados Unidos). Em 1º de maio daquele ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, como a redução da jornada de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral.

Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo poli-ciais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamen-tos com policiais. Em 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.

Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presi-dente Artur Bernardes. Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, edu-

cação).Vivemos num estado democrático de direito e, por conseguinte nos

é assegurado o dever de lutar por melhorias para que possamos viver com um pouquinho mais de dignidade. Mas tem muita gente que “faltou na aula” e não entendeu o significado da palavra luta, que nem sempre implica em batalha campal.

Vemos o cada vez mais enfraquecido, agonizante e esvaziado movimento sindical brasileiro deixar de lado as tradicionais manifes-tações dessa data, substituindo-as por esvaziadas manifestações, sempre em lugares escondidos, deixando de apontar ao grande públi-co essa data como tendo algum outro significado a não ser a balbur-dia, a intolerância e principalmente o desrespeito às leis.

Sem dúvida, deixar de reconhecer o 1º de maio como Dia do Trabalho, é como tornar a assassinar, desta vez a alma e a memória, de todos aqueles que lutaram e morreram, para que hoje os trabalha-dores pudessem ter um pouco de dignidade. Mas, que possamos fazer de maneira igualitária, justa e perfeita. Pois só assim, respeitando os valores éticos e morais, vamos deixar de nos matar, para criarmos uma sociedade composta por homens livres, sobretudo, de bons costumes.

Príncipe Egler é reformado do Corpo de Bombeiros, psicanalista clínico e teólogo

sem PrOfessOresComprovando os baixos investimentos do estado na educação, professores de algumas escolas em Praia Grande estão desistindo de dar aulas. A dificuldade em contratar substitutos faz com que os alunos percam dias letivos. Pais se mobilizaram esta semana e conseguiram atrair uma equipe de TV, que estampou o problema. A Direção Regional de Ensino reconheceu a dificuldade.

guilHerme álVarO sem utiO fechamento para reforma das unidades de terapia intensiva infantil do Hospital Guilherme Álvaro, referência regional, já produziu mais uma morte. A segunda em dez meses. A deputada Telma de Souza (PT) entrou no assunto. O motivo real do fechamento, aqui divulgado com exclusividade, foi a demissão de cinco médicos. Eles reclamam dos baixos salários pagos pelo estado.

CONstruiNDO saÍDasEsta frase é muito ouvida dentro PT, diante de entraves em suas executivas e diretórios. Com o fim das prévias, o partido agora está mobilizado para divulgar nas ruas o nome dos seus escolhidos: Alexandre Cunha para prefeito e Toto Toschi (PSD) para vice.

reuNismOQuem decide é o encontro municipal. Assim destacou o coordenador da Macro do PT, Emerson Santos, quando o assunto é coligação.

CiDaDe Das reCONstruÇÕesPara o governo, o grande negócio é reformar, como na Av. Pres. Kennedy, na Expresso sul, nos viadutos, no portal , nas escolas e creches e até do recentemente inaugurado Palácio das Artes.

feCeBOOKQuem planta colhe. O velho ditado esta cada vez mais comprovado nas redes sociais. Quem plantou harmonia está colhendo bons frutos. Quem plantou discórdias está tendo péssimos momentos na rede. A cobrança vem a cavalo, com fakes (perfis falsos) ou não, navegadores não estão perdoando nem a família.

imPaCtOCausou surpresa em toda a região a prisão de vereador e assessor, em São Vicente, acusados de ligações com o tráfico.

mais ilumiNaÇÃOO vereador Toto Toschi (PSD) fez indicação à Prefeitura quanto à necessidade de melhor iluminação entre as avenidas Pres. Kennedy e Dr. Roberto de Almeida Vinhas. Foi motivado por pedido da população local.

CÓDigO De ÉtiCaAo se referir às reclamações de comerciantes quanto ao crescimento do número de assaltos, o vereador Vitrolinha (PTN) fez a seguinte análise. “Anteriormente, os assaltantes não atacavam nos bairros populares. Isso mudou e não estão respeitando nem os vizinhos”.

Opinião

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Folha da Baixada 3Política

Ganhar Praia Grande é prioridade na estratégia petista

A eleição deste ano para prefei-to em Praia Grande é prioridade nacional para o PT. Motivos não faltam. Do ponto de vista admi-nistrativo, o partido considera uma praça eleitoral de grande visibilidade para a implantação e projeção de políticas sociais de grande repercussão, e, politica-mente, é a possibilidade de ampliar o avanço partidário regio-nal, após a conquista de Cubatão, hoje administrada pela petista Marcia Rosa.

Um terceiro e, bastante com-preensível motivo, é a repetição da polarização nacional entre o partido da presidente Dilma Rousseff e seu principal rival no cenário nacional, o PSDB, dos tucanos, hoje administrando a cidade com o prefeito Roberto Francisco.

A confirmação, entre outros, vem do coordenador da macrorre-gião do partido, Emerson Santos. Ele participou de reunião com pré-candidatos a vereadores da cidade, e com o pré-candidato do partido, a prefeito, Alexandre Cunha. Na

terça-feira, o grupo se reuniu em local fechado, a fim de orientar as futuras campanhas. Acostumados aos debates acalorados, o partido avançou para outros temas, como coligações, composição de chapas, e o apoio partidário.

Émerson Santos afirmou que Praia Grande passa a fazer parte da estratégia global petista e que a coordenação da Macrorregião do PT na Baixada vai trabalhar por um projeto nacional e regio-nal na cidade. “Temos o papel de respeitar as posições municipais. Entendemos que o PT tem um projeto nacional e regional, na Baixada Santista. Cabe a nós vin-cular toda a ação política que a gente faça em Praia Grande, ao projeto nacional e regional”.

A importância da cidade é des-tacada. “É uma cidade com 268 mil habitantes, um orçamento de mais de R$ 800 milhões, uma região estratégica do ponto de vista administrativo e do ponto de vista político. E, naturalmente, o enfretamento direto com o PSDB”, disse. Brincando, com-

parando ao futebol, concordou tratar-se de um clássico. “O PT é o Santos”, sorriu.

Janaína Ballaris, presidente do diretório local, confirma a tese.

“Praia Grande é prioridade para o diretório regional e nacional. Cubatão é importante, mas aqui também é devido à polarização nacional. É necessário ganhar em

Praia Grande para que possamos construir uma política diferencia-da, que tire a cidade da rota em que ela se encontra, que é o des-controle social”.

Diretórios estadual e nacional estão convencidos da importância de conquistar uma nova vitrine política

Dilma bate recorde de popularidade, diz pesquisa

Presidente da Petrobras está entre os mais influentes no mundo

A presidente Dilma Rousseff bateu um novo recorde de popu-laridade, de acordo com pesquisa realizada pelo instituto Datafo-lha. Seu governo foi considerado 'bom' ou 'muito bom' por 64% dos entrevistados. É a taxa mais alta já obtida para a administração de um presidente com 15 meses de mandato. Ela tinha 59% de apro-vação em janeiro.

Para os entrevistados 29% deles classificam o governo como 're-gular' e, 5%, como 'ruim ou pés-simo'. O avanço na aprovação de Dilma foi em quase todas as faixas de renda, idade e escolaridade, se-gundo o levantamento. No mesmo período de 15 meses de governo, em seu primeiro mandato, o go-verno Lula tinha 38% de aprova-

ção, enquanto o tucano Fernando Henrique Cardoso, 30%.

Apesar dessa boa avaliação, que supera a recebida por todos os an-tecessores de Dilma na presidên-cia, os brasileiros ainda sonham com a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para 57% das pessoas ouvidas, o ex-presidente deveria ser o candidato do PT nas eleições de 2014, e 32% preferem que Dilma tente a reeleição. Des-de que deixou a presidência, em 1º de janeiro de 2011, Lula afirma que cabe a Dilma decidir se dese-ja tentar se reeleger, e sempre se recusa a comentar a possibilidade de voltar ao Palácio do Planalto.

A pesquisa também indicou que 57% dos brasileiros consideram que o governo Dilma é 'igual' ao

de Lula, outros 21% o conside-raram 'pior', e 20%, 'melhor'. A consulta, que tem margem de erro de dois pontos percentuais, ouviu 2.588 pessoas em todo o Brasil.

Legenda: A presidente na ceri-mônia de anúncio de investimen-tos do PAC Mobilidade Grandes Cidades, na terça-feira

popularidade da presidente Dilma Rousseff bateu mais um recorde, segundo pesquisa Data-folha publicada ontem no jornal Folha de S.Paulo. O governo da petista é avaliado como ótimo ou bom por 64% dos brasileiros, o que representa a taxa mais alta já obtida para a administração de um presidente com 15 meses de mandato, ante 59% de aprovação em janeiro.

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, foi eleita uma das 100 pesso-as mais influentes do mundo pela revista americana Time. O ranking anual é dividido em ca-tegorias que englobam artistas, pesquisadores, empresários, ativistas políticos e chefes de Estado.

Graça Foster é engenheira química e a primeira mulher a comandar a Petrobras. Assumiu

a presidência em fevereiro de 2012 após 32 anos de carreira na Companhia. Foi presidente da Petrobras Distribuidora e Dire-tora de Gás e Energia da Petro-bras. "É mais do que uma grande recompensa pelas batalhas ven-cidas ao longo da minha vida, o reconhecimento da grandeza da Petrobras, motivo de orgulho de todos os brasileiros. Sinto-me envaidecida pela empresa que represento e da qual faço parte

há 32 anos. Estou profundamen-te agradecida em nome de mais de 80 mil trabalhadores, e cons-ciente de que essa premiação au-menta ainda mais minha respon-sabilidade profissional", disse a executiva.

Dentre os brasileiros, também estão no ranking a presidenta da República Dilma Rousseff, que já estava na lista da Time de 2011, e o empresário Eike Batista.

Emerson Santos, coordenador da macrorregião, ao lado de Janaína e Alexandre Cunha, dá detalhes do processo eleitoral

Graça Foster tem 32 anos de companhia e assumiu o cargo em fevereiro

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4 Folha da Baixada

Eventos em grandes vias estão proibidos em São Vicente

A fim de lutar contra a recente proibição de eventos populares em ruas e avenidas, a população de São Vicente está se organizando, reu-nindo assinaturas em um documen-to para pressionar as autoridades contra a decisão. A medida proibiti-va foi anunciada pelo prefeito, Tercio Garcia (PSB), após receber a notificação da Justiça.

Pela decisão, a Prefeitura está proibida de autorizar a realização de eventos e manifestações de cunho cultural, religioso, cívico ou de qualquer outra esfera em aveni-das e vias de trânsito rápido. Isto afeta eventos como Desfile das

Escolas de Samba, Desfile Cívico Militar, Bloco Ba-Bahianas Sem Taboleiro, provas esportivas, pro-cissões, Cãominhada, entre outros. A sentença é do juiz da Vara da Fazenda Pública da Comarca local, Eurípedes Gomes Faim Filho, que atendeu pedido do Ministério Público.

Na decisão, o magistrado ressal-tou que o prefeito “se abstenha de autorizar a realização de qualquer evento, seja carnavalesco, cívico, comemorativo da Cidade, nas ave-nidas Ayrton Senna, Padre Manoel da Nóbrega, Presidente Wilson, Linha Amarela ou qualquer outra

via arterial ou de trânsito rápido existente no Município de São Vicente, sob as penas da lei”.

Pillar Mattos, produtora cultural, colaborando com a coleta de assi-naturas em contrário, criticou a medida. “Represento os produtores culturais. Eu trabalho com várias bandas de São Paulo, que eu trago para shows na cidade. Eu to dando esta força porque nós temos que derrubar esta liminar. Numa cidade balneária, turística, não tem lógica acontecer isso. Não tem condição, cortar eventos. São só 47 dias de eventos anualmente na cidade. Não tem lógica”, disse.

Política

Cidadania provoca profundo debate na Faculdade Alfa

Um aprofundado debate sobre o processo político decisório na cida-de. A participação no ciclo de palestras da Faculdade Alfa, em Praia Grande, do empresário Alexandre Cunha, ex-vice-prefeito e pré-candidato a prefeito pelo PT, teve este mérito. Convidado para falar sobre cidadania, ele relacio-nou o tema com o dia a dia da população, e sobre como a socieda-de deixa de participar das coisas coletivas, sendo chamada somente a ”bater palmas no final”.

Em volta do tema central, convi-dou a todos para reflexões e “pro-vocações” intelectuais. Os estudan-tes dos últimos anos de letras, peda-gogia, comunicação institucional e processos gerenciais, ajudaram a produzir um debate abrangente, envolvendo desde aspectos cultu-rais para o não exercício pleno da cidadania, quanto a materiais, polí-ticos e sociais. “Um pessoa pode ter medo participar de um conselho de segurança”, provocou uma estu-dante, focando-se em garantia da segurança.

Transporte público, saúde, mobi-

lidade urbana, educação, vagas em creches, obras viárias, enfim, assun-tos relacionados à gestão pública foram relacionados ao tema da cidadania. Formado em Educação Física e Direito, com pós-gradua-ção em Gerente de Cidades e Direito Administrativo e Constitucional, aos 44 anos, o público viu um Alexandre Cunha

maduro, sereno, centrado, e que não evitou nenhum assunto. Discorreu sobre os processos deci-sórios e as opções de intervenções e investimentos públicos.

Um estudante não se conteve. “Para que se constrói um viaduto de R$ 17 milhões na entrada da cidade se a ponte (do mar pequeno) é uma só?”. Citando diversos exemplos,

Alexandre Cunha resumiu e passou o aprendizado. “O poder público é o nosso poder, ou seja, meu, seu, de todos. Há o poder da população e há o poder econômico. Então, temos de olhar a quem o poder público está atendendo. No caso de um viaduto, o que ele está ligando? O que tem de um lado e do outro?”, provocou a reflexão.

Alexandre Cunha contribuiu com uma análise do processo histórico da cidade. “O mesmo grupo contro-lando o governo há 24 anos faz com que ele esteja presente em tudo.

A população, por sua vez, não participa o suficiente”. O debate foi de alto nível até o final. Observações importantes nas falas dos estudan-tes: por vezes, a cidadania não é exercida por desconhecimento, outras, por desmotivação, desmobi-lização, cooptação ou comodismo. Os estudantes da Alta mostraram envolvimento e participação, sinal de que os bancos escolares estão produzindo seres críticos, capazes de interferir e de colaborar no pro-cesso de tornar o cidadão comum, um protagonista social, ou seja, instrumentalizado e capaz de deci-dir a sua vida.

O professor Dr. João Hilton Sayeg de Siqueira, diretor geral da Alfa, exaltou o valor da discussão. “O debate acadêmico não necessita que todos concordem, pois ele vale como processo de construção do conhecimento, é o exercício livre do saber”, afirmou.

Empresário da construção civil, ex-vice-prefeito, Alexandre Cunha aborda em palestra a participação popular

Alexandre Cunha fala para um público crítico formado por estudantes da Alfa

Coleta de assinaturas contra a proibição de eventos em avenidas de SV

Aumento do contraste social é a principal preocupação

Aprofundamento dos contras-tes sociais ou desequilíbrio. Em função do tema de reflexão pro-posto, a cidadania, de um modo geral, os debatedores mais incisi-vos demonstraram o temor de que a completa ausência deste valor para grande parte da sociedade, possa condená-la à consequências caras por esta negligência.

A discussão, porém, não se re-signou à teoria política. “Construir uma pista de kart ou de Moto-Cross com dinheiro público, para poucos, e ver crianças do lado de fora, com o rosto da grade, sem que possam usufruir deste bem,

que é público. Isto cria revolta. O modelo político produz este tipo de distorção”, analisou Alexandre Cunha.

A garantida da qualidade do transporte para cadeirantes, a re-tirada dos cobradores dos ônibus, com maior atribuição aos mo-toristas, a eficácia dos direitos e dos serviços foram colocadas em xeque, numa sociedade em que, há prédios públicos bonitos, mas que não investe no funcionalismo, escolas lindas, mas sem aumento para os professores. As discussões renderam gritos e ruídos do atento público.

Público participou com questões pertinentes, elaboradas e visão política

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Folha da Baixada 5Geral

Comércio não aguenta mais assaltos na Vila Antártica

Câmeras registram crescimento de 268% nas ocorrências

Durante o ano passado, a Central de Videomonitoramento de Praia Grande registrou 2.380 ocorrências, entre flagrantes, apreensões e averiguações. Enquanto em 2010 foram 92, em 2011 foram 339 ocorrên-cias, um aumento de mais de 268%, quase o triplo. O número faz parte do balanço de 2011 divulgado recentemente. Desde a implantação do sistema, em 2002, um total de 17.119 ocor-rências foram flagradas pelo sistema.

De acordo com o inspetor da Central de Videomonitoramento, Alexandre Nascimento Silva, o número de flagrantes (ocorrên-cias) em 2011 foi maior do que o anteriormente registrado devi-do a dois fatores. Um deles foi a mudança na contabilização dos dados, que, até 2010, considera-va como flagrante apenas as situações em que havia uma pri-

são. “Hoje, consideramos todas em que as câmeras flagram a ação criminosa, independente-mente de haver a detenção”.

Segundo ele, o sistema conta atualmente com 1.530 câmeras instaladas em vários pontos da cidade. Em 2011, 234 indivíduos foram pre-sos, 122 de julho a dezem-bro, e 36 menores apreendi-dos (17 no segundo semes-tre). Além disso, houve a apreensão de sete armas de fogo, sendo 4 delas entre julho e dezembro.

Cresceu também o número de flagrantes de não-crime, situações de invasão aos pré-dios públicos. Ao todo, foram 206 ocorrências. “A cada dois dias tiramos uma pessoa que invadiu locais públicos”. Ele disse que 100% das escolas munici-pais são monitoradas.

Comerciantes da Vila Antártica afirmam que os assaltos aumenta-ram muito nos últimos tempos na região. Eles já não acreditam mais que a segurança voltará um dia. Cansaram de pedir socorro e não serem atendidos. Até abaixo assina-do já foi encaminhado à Prefeitura, que teria acionado a Polícia Militar, mas os assaltos continuam, em plena luz do dia, nas ruas e nos comércios.

Sem que precisassem se identifi-car, poupando-os de represá-lias, os comerciantes ouvidos pelo Folha da Baixada se queixam. D, há 16 anos no bairro, diz que todos estão inse-guros. “O meu vizinho da frente foi assaltado ontem. Está constante. Está todo mundo muito inseguro. E hoje em dia, bandido não tem cara. Até um tempo atrás eles tinham cara. Hoje, quando você vê, já foi assaltado”.

Segundo ela, não rondas frequen-tes no local, “Polícia não tem por aqui. Só passa de vez em quando em é perseguição, correndo, mas ninguém pega ninguém. Não tem policiamento, não tem nada. Eles (os assaltantes) fazem os negócios a céu aberto, na praça. Já foi feito um abaixo assinado e foi entregue para o prefeito, em mãos. Ele foi aten-cioso, entregou para o comandante da PM, que enviou resposta em ofício, mas papel para lá e para cá, não resolve nada. Queremos traba-lhar tranquilos”.

P, há 15 anos no comércio do

bairro, já oi assaltado várias vezes. “Ultimamente tem aumentado os assaltos. Comigo, o último foi ano passado, com o vizinho, foi na semana passada. Raramente você vê a polícia aqui. É necessário mais presença da polícia”.

Nenhum tipo de comércio esca-pa. H, há 20 anos na Vila, confirma o aumento das ocorrências nos últi-mos tempos. “Sempre teve muito assalto, mas aumentou. Já fui assal-

mesmo com pessoas nas ruas. Fui assaltada no ano passado. Já arrom-baram portas, inclusive de conheci-dos próximos também. Comigo, entraram na loja armados. Você quase não vê a polícia. É só de vez em quando, bem pouco. Acho que precisava passar mais vezes. É bem raro mesmo. A gente fica sempre atenta, mas tem aquele receio e não pode parar de trabalhar porque temos contas para pagar”.

tado várias vezes. Há um mês tive-mos um arrombamento. Ninguém resolve o problema. O comerciante se sente desprotegido. A polícia não dá conta e tem a impunidade que é a pior coisa. Acho que não resolve. Sinceramente, não tenho esperan-ça”.

C, há 13 anos no local, diz que cresceram os vários tipos de ocor-rências. “No bairro está tendo bas-tante assalto, com lojistas, ou

Ela fala ainda da exploração polí-tica do tema. “Nas últimas eleições, passaram e perguntaram e a gente comentou isso. Também já foi reclamado com vereador e outros, mas continua o mesmo. O pessoal tá com medo na rua, estão levando bicicleta, empurrando senhorinhas e pegando as coisas delas. Se tives-se mais segurança seria melhor”.

“A Polícia Militar não respondeu ao pedido de resposta”.

Abaixo assinado foi encaminhado às autoridades, mas a insegurança continua

Rua da Vila Antártica ao anoitecer, com iluminação escura e poucas pessoas em circulação

Explodiu o número de ocorrências registrado pelas câmeras do sistema de segurança

Page 6: Folha da Baixada

6 Folha da Baixada Geral

Foi concorrido e prestigiado o lan-çamento do livro infantil O diário de Cecília, da escritora Sylvia Manzano, sábado (21), no Restaurante Ouro Fino, no Boqueirão. Amigos, leitores e admiradores do trabalho da profes-sora de Filosofia estiveram presentes para cumprimentar a autora pelo seu décimo oitavo livro.

Para o presidente da Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande, Celso Corrêa de Freitas, o evento ajuda a promover a literatura como um todo. “isso abre o leque na nossa cidade, para que outras pessoas que tenham projetos engavetados, tirem da gaveta e comecem a procurar a forma de lançar, como faz a escritora Sylvia Manzano, que está lançando hoje”, disse. Escritor com livros publicados,

ele próprio lança nova obre em 11 de maio, no Palácio das Artes.

Pra Sylvia, é sempre um momento feliz lançar nova obra. Sobre o início, conta que enviou o primeiro texto para dez editoras diferentes. “Uma respondeu e eu comecei”. Sobre a relação de autor e editor, ela confirma o que o pensamento geral conhece ou imagina. “É uma guerra, sim. Para mim, o meu livro está perfeito para publicar, mas sempre tem a visão do editor”.

Lançado pela Paulinas Editora, O diário de Cecília conta a história de uma garota que deixou internet, Facebook, twitter e passou a anotar tudo em um diário. Agora, ela quer compartilhar tudo sobre esta fase angustiante que é a adolescência.

Livro O diário de Cecília tem lançamento concorrido

Marisa abre segunda unidade no Boqueirão

Show automobilístico anima Cubatão neste domingo

Correios divulgam critérios para a entrega de cartas

A Marisa, auto-intitulada a maior rede de moda femini-na e moda íntima feminina do Brasil, abriu esta semana sua segunda loja em Praia Grande. A unidade gera inicialmente 30 empregos diretos. Com pro-dutos femininos, masculinos, infantil e moda íntima, a nova unidade conta com espaço de 1050 m² na Av. Presidente Cos-ta e Silva, 206, no Boqueirão.

Ricardo Ribeiro, diretor de expansão da Marisa, falou da força da economia da cidade. “Chegar em Praia Grande com mais uma loja confirma a im-portância da cidade para nossa empresa, que está sempre bus-cando oferecer produtos com a melhor relação custo-benefício e qualidade, um dos grandes diferenciais da marca”.

A rede Marisa possui 336 lo-jas espalhadas por todo o País e está em Praia Grande há 13 anos. Novas clientes poderão se cadastrar no Programa Ami-ga. É o primeiro programa de fidelidade do varejo de moda para a classe C, que converte

Arriscadas e perigosas mano-bras automobilísticas, algumas delas sobre apenas duas rodas. É isso que o espectador vai poder conferir de perto com o show do piloto João Paulo Ste-ves, que volta a Cubatão neste domingo (29).

O evento faz parte das co-memorações pelos 63 anos de Emancipação Política da cidade e será realizado na Avenida Nove de Abril, na área central. Serão duas apresentações, às 11h00 e às 18h00. Conhecido por sua habili-dade, as demonstrações do piloto costumam atrai multidões. Serão realizados saltos em rampa, exi-

bição em duas rodas e muitos ou-tros desafios.

João Paulo é reconhecido como o mais novo piloto do mundo a andar de carro sobre duas rodas. A façanha foi alcançada quando ele estava com 18 anos, marca ainda não superada. A ambição do artista do volante agora é ser reconhecido como o melhor pilo-to de acrobacias do mundo. Ele terá participação no programa Fantástico deste domingo, numa simulação de um estranho aci-dente na semana passada, em que um automóvel ficou encravado no segundo andar de um prédio, em São Paulo.

5% do valor das compras com Cartão Marisa ou Cartão Ma-risa Itaucard, em pontos. Os pontos viram Vale-Moda. Vin-

te e cinco pontos representam um Vale-Moda de R$ 25, a serem gastos em qualquer loja Marisa.

O sistema de financiamento habitacional utilizado na cons-trução do Conjunto Tupiri 2, em Praia Grande, não garantiu todos os serviços comuns em áreas urbanizadas para os mo-radores. Situação retratada na edição anterior, os mutuários locais não recebem a visita dos carteiros. Em atenção a repor-tagem do Folha da Baixada, a Diretoria Regional dos Correios de São Paulo Metropolitana en-viou resposta a um pedido de

informações.Respondeu a empresa: “Em

relação a não entrega de corres-pondências em conjunto resi-dencial situado na Rua Arioval-do Augusto de Oliveira, na Vila Tupiri 2, informamos que um representante da empresa rea-lizou visita técnica ao referido local e observou que o mesmo não atende na totalidade os cri-térios previstos nas normas do Ministério das Comunicações”.

Prossegue o órgão: “São con-

dições para que os Correios possam garantir a distribuição domiciliar: que os logradou-ros e vias disponham de placas indicativas de nomes instala-das, que os imóveis apresentem numeração de forma ordenada, individualizada e única, e que os imóveis disponham de caixa receptora de correspondências, localizada na entrada, ou haja a presença de algum responsável pelo recebimento no endereço de entrega”.

Loja fica na Av. Pres. Costa e Silva, 206, no Boqueirão

Piloto é conhecido pela ousadia de suas manobras

Casas no Tupiri 2 foram entregues sem atender critérios para o trabalho dos Correios

Sylvia Manzano autografa sua décima oitava obra de literatura infantil

Pela Paulinas Editora, obra de literatura infantil aborda questões da adolescência

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Folha da Baixada 7Geral

Pré-sal rendeu quase R$ 3 milhões para PG em 2011

Praia Grande faturou quase R$ 3 milhões com recursos pagos pela exploração de petróleo, os royal t ies , somente em 2011. A cidade sedia uma das primeiras pla-taformas do pré-sal brasilei-ro, Merluza. A informação é oficial, assinada pelo chefe do Executivo, em resposta a um requerimento do verea-dor Euvaldo Reis dos Santos Menezes , o Vitrol inha (PTN). O valor exato é de R$ 2.709.709,33.

Em atendimento ao pedido do parlamentar sobre a apli-cação do dinheiro, a Prefeitura cita a Secretaria do Tesouro Nacional. “.. .Classifica a verba como recursos próprios , não tendo, portanto, aplicação específica, ficando a mesma a critério do poder público municipal. De acordo com os nossos registros contá-beis, a quase totalidade dos recursos em questão foi aplicada em despesas de investimentos”.

Informação é da Prefeitura, em atendimento ao pedido de um vereador sobre a aplicação dos recursos

Plataforma SS 11 Atlantic Zephyr extrai o primeiro óleo das áreas de Tiro e Sídon, na Bacia de Santos

Operário na plataforma de Merluza

Delta Construções tem contratos na Baixada

País discute regras para os royalties do petróleo

A discussão sobre novos cri-térios para a distribuição royal-ties - recursos – da exploração de petróleo e gás está em pleno curso no Congresso Nacional. Na Câmara Federal, para o relator do grupo de trabalho, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), a divisão de recursos deve privilegiar mais aos municí-pios produtores, e menos aos estados.

Pelo texto aprovado no Se-nado, os estados e municípios

produtores chegariam em 2020 recebendo 20% e 4% do total dos royalties, respectivamente. Zarattini afirma que a intenção é garantir o equilíbrio entre municípios e estados. “Traba-lhamos para que os municípios não fossem prejudicados, não tivessem a receita reduzida drasticamente como propôs o Senado. Os municípios têm as finanças muito mais delicadas do que os estados”.

Para os estados e municí-

pios não produtores, o deputa-do Alessandro Molon (PT-RJ) apresentou um projeto de lei alterando os critérios de distri-buição, que passaria a ser calcu-lado levando em consideração a população, a renda per capita e o IDH (Índice de Desenvolvi-mento Humano) de cada estado. O grupo de trabalho tem nova rodada em 8 de maio para tentar um consenso antes de a matéria ser levada à votação no plenário da Câmara.

A Delta Construções, empresa citada em investigações na mí-dia nacional, tem contratos na Baixada Santista. A informação é da vereadora professora Regi-na (PT), que pediu informações sobre os negócios mantidos en-tre a empresa e a Prefeitura de Itanhaém. Ela apresentou reque-rimento, aprovado em plenário, enviado ao prefeito João Carlos Forssell.

Ela ainda aguarda pela respos-ta. “Faço tal requerimento, pois tenho acompanhado através dos grandes órgãos de imprensa a relação da empresa Delta, com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Estranhamos, à época, a contra-

tação desta empresa, uma vez que a mesma prestava serviço à Sabesp, na execução do progra-ma Onda Limpa, sendo alvo de questionamentos por todos os vereadores e a população, que criticavam a qualidade dos tra-balhos”.

No requerimento, ela ques-tiona o procedimento licitatório utilizado para a contratação e pergunta: “Quais são as outras empresas que participaram do certame, quais os serviços exe-cutados pela empresa, qual o va-lor dos contratos, qual o núme-ro de funcionários contratados pela empresa, qual é o término previsto do contrato e se exis-tem aditivos neste contrato?”.

Professora Regina (PT) em sessão da Câmara

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8 Folha da Baixada Esporte

Um trabalho silencioso e perse-verante direcionado aos jovens de bairros humildes de Praia Grande tem conseguido manter aceso o sonho de muitos. Focado no es-porte, a Associação Assistencial e Esportiva Missão Unida, uma organização não governamental – ONG mantém um projeto de for-mação de atletas, a fim de inseri-los em clubes profissionais.

A Missão Unida utiliza o cam-po do Estrela FC, na Vila Sônia, na Rua Antonio Cândido da Sil-va, 333. Ali, diariamente, de se-gunda à sexta, jovens de 13 a 19 anos passam por preparação físi-ca e treinamento com orientação técnica. Príncipe Egler, militar reformado do Corpo de Bombei-ros, psicanalista clínico, teólogo e com formação específica de treinador, orienta a garotada em campo. Ele para o jogo, orienta a barreira, a colocação da bola, o posicionamento dos atletas, en-fim, a técnica e as artimanhas do futebol. “O projeto é importante e procuramos manter parcerias com clubes, a fim de oferecer estes jo-vens, que podem, eventualmente, se encaixar em um time profis-

sional”, afirma. Uma parceria já se efetivou como Comercial EC, de Registro, equipe tradicional no Vale do Ribeira. O clube se inte-ressa por jogadores de destaque na faixa entre 15 e 20 anos.

O presidente da ONG, pastor

esporte é muito maior do que se imagina. É um estilo de vida mar-cado pela disciplina e pelo prazer. Ao conviver em grupo com pesso-as que têm os mesmos objetivos, a criança e o adolescente tendem a se socializar e a absorver as coisas

Elson de Castro Trajano, fala da necessidade de ocupar os jovens, mantendo-os fora das ruas e das drogas em uma região tida por ele como delicada, e exalta os be-nefícios do esporte. “O potencial educativo e de socialização do

boas daquela comunidade. Prati-cando o esporte, se aprende a ga-nhar e perder. E mais: se aprende a conviver em equipe. Tudo isso dentro de um ambiente de diver-são, mas com responsabilidade”, afirma.

ONG ajuda a manter vivo o sonho da juventudeEntidade tem projeto voltado aos jovens para afastá-los das ruas e inseri-los profissionalmente no esporte

Pela liga de Santos, Sangue Jovem e Brek ficam no zero a zeroZero a zero. Terminou sem

gols o jogo entre o Sangue Jo-vem e o Brek, pelo veteranos da liga amadora de Santos, no sá-

bado, no campo do Nova Cintra. As duas equipes entraram com muita garra, mas os ataques fo-ram parados pelas duas defesas.

mas seus atletas não encontra-ram o caminho do gol. Fundador, presidente e técnico do Brek, do bairro do Jabaquara, Luiz Negão

Pelo Sangue Jovem, equipe cria-da dentro da torcida que leva o mesmo nome, o técnico Kleber buscou jogadas mais ofensivas,

montou um elenco forte, mas que, igualmente, não coseguiu furar o bloqueio adversário. Bom público prestigiou a partida.

Equipe do Sangue Jovem é formada por integrantes da torcida do Santos O Brek tem 16 anos na várzea e foi criado no bairro do Jabaquara

Veja os resultados do futebol amador de Praia Grande

Pela Liga de Futebol Amador de Praia Grande, dos 15 jogos pro-gramados em várias categorias, a chuvas provocou o adiamento de pelo menos cinco. Na categoria sub18, em má fase, o Desportivo Samambaia perdeu para o Vila Antártica por 2 x 0. Praiano e Boleragem empataram em 2 x 2

e ambas lutam para entrar no G4. Pela sub16, invicto na competi-ção, o Vila Antártica atropelou o Dennys Soccer por 5 x 1.

Na sub14, o Dennys Soccer venceu o Boleragem por 1 x 0. Na sub10 o Parceiros/Eco venceu por WO o Gaivota, de Itanhaém. No segundo jogo da rodada, o

Cesac aproveitou melhor as chan-ces criadas e venceu o Parceiros/Eco. Pela sub12, Escolinha do Neguinho 0 X 5 Parceiros/Eco B. Sub10: Escolinha do Neguinho 2 X 1 Cidade da Criança. Sub14: Escolinha do Neguinho 0 X 2 Pal-meirinhas. Sub16: Magic Paula 4 X 0 Palmeirinhas.Foram realizados os jogos que antecederam a chuva

Garotos treinam no campo do Estrela, na Vila SôniaPríncipe Egler e o pastor Elson Trajano coordenam o projeto esportivo

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9 Folha da Baixada Esporte

Maior divulgação do MMA atrai atletas e projeta competidores

O crescimento e uma maior di-vulgação das lutas no estilo conhe-cido como MMA – do inglês, Mi-xed Martial Arts, ou artes marciais combinadas – leva para as acade-mias um público cada vez maior. O professor de Jiu Jitsu, Marcos Oliveira Silva, 41 anos, sabe bem disso e acompanha de perto, há 15 anos, a formação e a preparação de atletas.

vai fazer uma terceira em breve, e a quarta ele já vai lutar pelo profis-sional”, conta Marcão.

As transmissões de lutas de MMA pelas televisões abertas, se-gundo ele, ajudam a difundir mais o esporte. “A divulgação abriu um campo maior e ajuda a tirar o pre-conceito. Não se trata de um bando de briguentos. É um esporte, uma arte. Temos profissionais formados

Faixa preta em sua arte desde 2010 e dando aulas desde 2005, Marcão, como é chamado pelos alunos, treina pelo menos um pra-ticante de MMA. Lander Silva, 22 anos, está com ele há pouco mais de um ano na academia Movimen-to & Ação, em Praia Grande. “Ele pratica Jiu Jitsu e Muay Thai. Já fez duas lutas de MMA e venceu uma por nocaute e outra por pontos. Ele

em nível superior, ensinamos dis-ciplina, respeito, aqui e dentro dos lares”, relata.

Sobre a preparação de atletas, ele afirma que dominar as duas técni-cas mais utilizadas no MMA aju-da muito no desempenho. Entre a orientação sobre um golpe e outro, o professor revela algumas pecu-liaridades. “Hoje, o Jiu Jitsu nos dá esta visão: se o oponente percebe

que o adversário luta muito bem em pé, na trocação, no box e no chute, e ele percebe que não tem condição de trocar, de chutar, ele dá o bote e leva para o chão, para a finalização, que é onde começa o Jiu Jitsu. Se o oponente não tiver chão (domínio ou técnica), ele perde a luta. Esta é uma das vantagens desta arte mar-cial: levar para o chão e finalizar a luta”, ensina o mestre.

Professores de Jiu Jitsu e Muay Thai comentam a importância das artes no circuito competitivo profissional

Victor tem vários títulos no currículo

Professor de Jiu Jitsu e competi-dor, Victor de Matos, 24 anos, é um dos que acumulam títulos e larga experiência na academia de Praia Grande. Ele também dá aulas em Santos, na Fefis, e integra a equipe Xeque Mate, de Rodrigo Cavaca. “Temos campeões mundiais e pan-americanos, todos treinando aqui na Baixada”.

O próprio Victor conta as lutas que fez e os títulos que ganhou. “Competi em Portugal, este ano, na categoria peso leve, faixa roxa, e fui campeão europeu. Lutei a se-letiva de Gramado, fiz três lutas e perdi para o campeão. Lutei a Copa

Aula de Muay Thai pode queimar de mil a duas mil calorias

Enquanto Marcão revela a im-portância do Jiu Jitsu no MMA, Rui Custódio Ferreira Nunes, 31 anos, professor de Muay Thai – box tailan-dês - na mesma academia, revela o peso do seu esporte. “O Muay Thai é conhecido também como com a arte marcial das oito armas: punhos, cotovelos, joelhos e pés. Tem gran-de mobilidade e variedade de golpes combinados, que podem ser aplica-dos em pé, ao contrário do Jiu Jistu. É por isso que o MMA soma estas duas artes marciais, Muay Thai e Jiu Jitsu. O lutador pode saber outras, mas quem domina estas duas, leva sempre a melhor”, afirma.

Rui dá aulas ao lado do irmão mais novo, Ivan, de 29 anos. Ele fala do esporte como uma prática saudável não apenas para o físico. “Ao contrá-rio do que a maioria das pessoas pen-sa, tanto no Jiu Jitsu quanto no Muay Thai, beneficia-se muito a parte psi-cológica, porque por trás, há uma filosofia, trabalha a mente e a parte física. Esta dedicação do atleta acaba influenciando no comportamento pe-rante a sociedade, no controle da au-toestima. Antes havia certo precon-

ceito, com os chamados pit boys e atletas de índole mais aguçada. Hoje é muito diferente”, analisa.

Segundo ele, o Muay Thai hoje é bastante procurado por causa de maior divulgação na mídia, mas há grandes benefícios para quem quer trabalhar o corpo. “O maior benefi-cio é a queima de calorias. Uma aula de uma hora, ou uma hora e meia, queima de mil a mil e trezentas ca-lorias. Dependendo do praticante por ser suficiente, às vezes, para a perda de um a dois quilos numa aula somente. Quem está procurando es-

porte baixar o peso ou aumentar a musculatura, está procurando estas duas artes”, revela.

Em relação a pais com filhos agitados que procuram um esporte de combate, Daniel Fernandes, 31 anos, também professor de Jiu, afir-ma que há um cuidado todo especial com estes jovens aprendizes. “Com a criança hiperativa temos de ter certos cuidados. Além da disciplina que exigimos, procuramos ensinar da melhor forma possível, para que ninguém de machuque”, relata o es-portista, pai de três filhos.

Maromba, em Indaiatuba, e fui campeão. NO domingo passado, teve o Fight Kombat de Jiu Jitsu em Guarujá. Fui campeão no peso e vice no absoluto. Isso só mostra o tamanho da nossa equipe na Bai-xada, que vem crescendo muito e o Marcão vem fazendo um trabalho excepcional aqui na Praia Grande”, afirma.

Para ele, a disciplina que o es-porte passa, é um componente fun-damental. “O aluno não é só um pagante, ele é faz parte da nossa família. A gente fica mais tempo com os alunos do que com a nossa família”.

Daniel Fernandes e Marcão

O faixa preta Marcão orienta sobre a aplicação de um golpe específico

Competidor integra a equipe Xeque Mate, com Rodrigo Cavaca

“Rui é mestre em Muay Thai, o Box tailandês”

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10 Folha da Baixada Esporte

Santos e São Paulo duelam para chegar à final do Paulistão

Chegou a hora da verdade no Paulistão 2012. A melhor equi-pe, o melhor aproveitamento, o melhor esquema tático, a catim-ba e a pressão da torcida serão colocados à prova neste domin-go, às 16h00, no Morumbi, como o confronto entre Santos e São Paulo, pelas semifinais do campeonato estadual.

Só a vitória interessa para chegar à final e disputar o títu-lo de campeão com o vencedor de Guarani e Ponte Preta. As duas equipes de Campinas fazem um duelo local, mas com o mérito de terem eliminado os grandes Corínthians e

Palmeiras. Esta partida será às 18h30, no Brinco de Ouro da Princesa, no interior.

Diante do São Paulo, em

69 derrotas. Os empates somam 41 jogos. O Santos tem anotados 222 gols sobre o São Paulo, enquanto sofreu 277. O

campeonatos paulistas, o Santos não tem o melhor retrospecto. Em 157 jogos ofi-ciais, o Peixe tem 47 vitórias e

último confronto entre ambos foi em 18 de março, no Morumbi, e terminou com São Paulo 3 x 2.

Partida válida pelas semifinais será domingo, às 16h00, no Morumbi. Quem vencer disputa o título

Clube levará torcedor para acampamento com atletas

As férias do mês de julho deste ano poderão ser diferen-tes para os torcedores do San-tos FC que possuem de 9 a 16 anos. Os garotos santistas terão a chance participar do Santos Camp - acampamento oficial do Peixe - de 16 a 22, no Hotel Resort Oscar Inn, em Águas de Lindóia (SP). Realizado pela Santos FC Tour – agência de viagens oficial do Peixe - o Santos Camp tem o objetivo de aproximar os torcedores da ro-tina dos atletas.

O encerramento do Santos Camp será na Vila Belmiro ou no CT Rei Pelé, com a presença

de ídolos do Peixe, que entrega-rão um certificado aos partici-pantes. Esta é a segunda edição do acampamento de férias ofi-cial do Santos FC. A primei-ra foi em janeiro de 2012. Por conta do bom resultado obtido, a Santos FC Tour decidiu pro-mover a atração novamente.

Tente fazer igual - O meia Pau-lo Henrique Ganso foi o autor do primeiro gol do Peixe após o clube completar 100 anos. Por esse motivo e pela beleza do tento, o camisa 10 santista re-cebeu uma placa do presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro após a partida diante do Mogi

Mirim, pelas quartas de final do Campeonato Paulista. O torce-dor do Santos FC que melhor conseguir imitar o gol, gravado em vídeo, será premiado com uma vaga no Santos Camp.

Além de imitar o lance, o santista deve utilizar a criativi-dade. O vídeo pode ser gravado em uma quadra, um campo de areia, ou grama, em uma parti-da entre amigos. O importante é ser criativo e conseguir fazer um gol parecido com o do PH Gan-so. Para participar, basta enviar o vídeo do lance para o e-mail [email protected] até o dia 31 de maio.

Santos FC Tour promove viagens de torcedores como a deste grupo em Assunção

Paulo H. Ganso e Neymar em jogo contra o São Paulo, pelo Brasileiro

Pela Libertadores o Peixe perde para Bolívar

Com a altitude, faltas se-guidas sobre os santistas e até objeto atirado em Neymar dentro do campo, o Bolívar (BOL) tirou proveito de dois lances de bola parada e ven-ceu o Santos FC por 2 a 1, na quarta, no Estádio Hernando Siles, em La Paz (Bolívia), no primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores. Cam-pos abriu o placar em cobran-ça de falta logo no primeiro minuto de partida. Maranhão empatou aos 33, aproveitando rebote após falta cobrada por Elano. Mas, aos 29 da segun-da etapa, Campos, em nova

bola parada, fez o segundo dos bolivianos.

Agora, o Peixe joga por uma vitória de 1 a 0 na partida de volta para avançar. O segun-do confronto entre santistas e bolivianos será em 10 de maio (quinta-feira), às 19h30, na Vila Belmiro. O Peixe en-trou em campo com Rafael, Maranhão, Edu Dracena, Dur-val e Juan; Adriano, Arouca, Elano e PH Ganso; Neymar e Borges. Aos 20 minutos da segunda etapa, Alan Kardec entrou no lugar de Borges. Aos 25, Ibson entrou na vaga de Elano.

Neymar, do Santos, em jogo contra o Bolivar

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Folha da Baixada 11Geral

Ministério investirá R$ 505 milhões contra o câncer no SUS

Esteja precavido contra doenças respiratórias no outono

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secre-taria Estadual de Saúde de São Paulo, referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, faz um alerta para o risco de gri-pes, alergias e resfriados durante o outono. O aumento da polui-ção, a estiagem e as diversas al-terações de temperatura durante o dia e aglomerações em lugares fechados colaboram para que o organismo seja vítima de vírus, inflamações e alergias comuns nesta época. O importante é es-tar atento aos sintomas e procurar ajuda profissional para tratar a patologia da maneira correta.

Segundo o infectologista Ralcyon Teixeira, do Emílio Ri-bas, apesar de apresentar sinto-mas semelhantes, o resfriado e a gripe são provocados por vírus

distintos e devem receber aten-ções diferentes. "O resfriado tem sintomas mais leves, como corisa e leves dores no corpo. O vírus do resfriado permanece no orga-nismo por apenas três dias. Já a gripe exige mais atenção, pois ela aparece de maneira mais agressi-va, manifestando-se por febre, fortes dores no corpo, tosse seca e falta de ar. Neste caso, o ideal é procurar ajuda médica", escla-rece.

Além da gripe e do resfriado, é preciso estar atento às infecções de garganta, provocadas por vírus ou bactérias, que podem causar inflamação da laringe, apresen-tando sintomas de febre, dor, tos-se seca e rouquidão. Outras pa-tologias oportunistas da estação são a asma brônquica e alergias. A asma brônquica, popularmente

conhecida como bronquite, doen-ça pulmonar que provoca chiados e dificuldades para respirar, é incidente no outono e em tempe-raturas frias, bem como em expo-sição à poluição, fumaça e pólen. Pode se tornar extremamente gra-ve caso não seja acompanhada e tratada desde os primeiros sinto-mas.

A alergia mais comum nesta época do ano são as rinites, in-flamações das vias respiratórias provocada pelas variações climá-ticas bruscas e o contato com o pó e poluentes. "As pessoas que sofrem tanto pela bronquite como pela rinite devem estar atentas ao retirar roupas guardadas há mui-to tempo no armário, pois elas podem reter pó e odores nocivos para as alergias", orienta o doutor Ralcyon.

Doenças respiratórias

Serão comprados 80 aceleradores lineares para radioterapia, não fabricados no Brasil

O Ministério da Saúde vai investir cerca de R$ 505 milhões na rede de unidades para tratamento do câncer – oncológicas - do Sistema Único de Saúde (SUS). Os recursos serão aplicados em infraestrutura (R$ 325 milhões) e na compra de acelerado-res lineares, equipamentos usados para radioterapia (R$ 180 milhões).

A previsão, de acordo com o ministério, é que nos próximos cinco anos sejam adquiridos 80 ace-leradores lineares, expandindo o acesso ao tratamento para mais 28.800 pacientes ao ano. Padilha explicou que a produção nacional desse tipo de equipamento só será possível com a futura instalação de uma fábrica no país, programada para entrar em atividade apenas em 2015. “Hoje não existe nenhuma fábrica que produza acelerador line-ar no nosso país e há pouquíssimos fornecedores mundiais – na verda-de, apenas dois grandes e outros de menor escala”, disse o ministro Alexandre Padilha. “Isso fará com que a produção de equipamentos

também seja cada vez mais susten-tável, gere inovação tecnológica e empregos no nosso país”, comple-tou Padilha.

Os investimentos vão beneficiar 48 unidades oncológicas que já oferecem radioterapia, além de per-mitir a criação de mais 32 serviços. O objetivo, de acordo com o minis-tro, é reduzir a desigualdade no acesso aos serviços de radioterapia, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste e no interior do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste. Atualmente, 135 dos 269 hospitais habilitados em alta complexidade em oncologia no SUS oferecem serviços de radioterapia. Há ainda 13 serviços fora de hospitais. Ao todo, a rede pública responde por 75% de todos os serviços no país voltados para essa área.

Apenas este ano, foram identifica-dos 260 mil casos de câncer em mulheres, dos quais 27% são de mama e de colo do útero. O combate a esses dois tipos de câncer é consi-derado prioridade pelo ministério.

Ministro Alexandre Padilha, da Saúde, ao lado do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel

Santos registra casos da dengue tipo 4

A dengue do tipo 4, hemorrá-gica, já é uma realidade na Bai-xada Santista. Santos já registra oficialmente os primeiros casos doença. A Secretaria Municipal de Saúde recebeu a confirmação por parte do Instituto Adolfo Lutz, para esta variação do ví-rus, do qual já haviam sido iden-tificados os subtipos 1, 2 e 3. Os pacientes apresentaram os sin-tomas da doença entre fevereiro e março, sem complicações ou apresentação de quadros hemor-rágicos.

O subtipo 4 entrou em circu-lação no estado de São Paulo no ano passado. Em Santos, esta variação da dengue foi detecta-da em quatro pacientes do sexo feminino, sendo uma criança de 12 anos e três adultos. Elas são moradoras do Morro da Nova Cintra e bairros São Manuel e Rádio Clube .

A própria secretária de Saú-

de, Maria Ligia Lyra Pereira, foi quem comunicou o resul-tado dos exames à imprensa. Segundo ela, a chegada deste novo tipo da dengue não deve causar alarde, mas considera necessária a intensificação dos cuidados para evitar água pa-rada em vasos, calhas, caixas d’água, que podem se transfor-mar em criadouros do mosquito Aedes aegypti (transmissor da doença). “A maioria dos casos deste subtipo 4 não evolui para ocorrências graves. Mas quem apresentar sintomas, como mal-estar, manchas avermelhadas e dores pelo corpo, deve se hidra-tar bastante, procurar pelo aten-dimento médico e, de nenhuma forma, se automedicar”, disse a secretária. Em 2011, foram re-gistrados na cidade 124 casos da doença. Neste ano, até esta semana foram confirmados 63 casos.

O combate ao mosquito transmissor continua sendo de vital importância

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12 Folha da Baixada Saúde

Profissionais desconhecem lei de saúde mentalPesquisa da USP de Ribeirão Preto entrevistou a equipe técnica de um grande hospital

Preconceito e desconhecimento dificultam atendimento a pacientes com distúrbios

Saiba como agir quando o seu filho faz birraA partir dos 2 anos é comum

que as crianças comecem a fazer birras, ou seja, quando se sentem contrariadas, gritam, choram, dão pontapés, agitam os braços, deitam-se no chão, atiram brin-quedos e objetos. Este comporta-mento atinge o ápice aos 4 anos, idade em que as crianças testam os limites. Isto ocorrerá princi-palmente na presença dos pais.

As birras são manifestações da vontade própria da criança, de seus sentimentos e da sua inde-pendência. Recomenda-se que os pais deem a chance de que elas possam fazer escolhas sempre que possível, por exemplo, deixá-las escolher entre comer tomate ou cenoura.

Algumas vezes, por se sentirem culpados por não passar muito tempo com os filhos, em decor-rência de trabalho ou da dinâ-mica do dia a dia, estes cedem à vontade dos pequenos. Ao agirem assim, os pais passam a mensa-gem de que as birras são normais e aceitáveis para que as crianças obtenham aquilo que desejam. Nunca ceda às birras. Converse, explique e tente dialogar.

Essa é a parte difícil na edu-cação dos filhos. Ser a mãezinha boa é fácil. Deixar a criança fazer o que quer, dá menos tra-

balho e desgaste emocional. O difícil é fazê-la aceitar as regras do convívio social. Cabe aos pais e não somente à escola educar e impor limites a esses comporta-mentos que, na grande maioria das vezes, levam a uma situação de estresse.

Como agir então quando essa situação acontecer? Avalie se realmente vale a pena comprar a briga. Por exemplo: ficar mais cinco minutos no parquinho vai realmente atrasar toda a rotina da família? Evite situações es-tressantes como levar a criança ao supermercado e negar-se a comprar algo para ela. Converse com a criança antes que a situ-ação se apresente. Por exemplo, combine que no supermercado ela terá direito a um presente apenas e que esteja dentro do seu orçamento.

Se mesmo assim o “chilique” acontecer, mantenha a calma e evite utilizar a força física com a criança. Fale com ela tranquila-mente, de preferência, sobre ou-tras coisas. Quanto a ignorá-la, isso varia muito de acordo com a personalidade do seu filho. Afas-te-se um pouco e observe, espere e veja se ele se acalma sozinho ou pegue-o no colo e saia do local. Tente não se preocupar com a

opinião das pessoas em público. Você descobrirá qual a melhor maneira de agir com ele. Assim que estiver a sós e com a crian-ça mais calma, explique que você não aceita esse tipo de atitude e coloque-a de castigo imediata-mente.

Quanto a castigos, utilize algo que você possa cumprir. Não adianta, por exemplo, falar que vai proibi-lo de ver TV por um dia inteiro. Proíba-o de ver o seu desenho predileto, ou coloque-o para descansar no quarto até que se acalme. Se as situações de bir-

ras são recorrentes ao longo do dia, converse com o seu pediatra, que poderá verificar se há algum problema físico ou psicológico mais sério e sugerir maneiras de lidar com a situação. (Gláucia Veiga Corrêa, pediatraonline.com.br/draglauciaveigacorrea)

Ceder à birra pode passar mensagem de que esta prática é aceitável

Embora estejam assegurados em lei (10.216/2001) os direi-tos do pacientes com transtornos mentais, como a participação da família no tratamento e a pro-teção contra qualquer forma de abuso, a norma ainda e desco-nhecida por muitos profissio-nais de saúde. É o que mostra estudo realizado pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP.

A advogada Emanuele Seicen-ti de Brito pretendia identificar a compreensão dos profissionais de saúde sobre o tema. Para isso, entrevistou profissionais de um hospital psiquiátrico considerado de grande porte (atende 101 cida-des) no município de São José do Rio Preto. Foram entrevistados auxiliares de enfermagem, técni-cos de enfermagem, enfermeiros, médicos, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais. Ela observou que 63,64% dos profissionais tinham tempo de atuação na área entre um mês e cinco anos, enquanto a lei já tem mais de uma década. Mesmo as-sim, eles não tiveram contato com essa determinação, nem mesmo enquanto estavam estudando.

Na pesquisa, a advogada cons-tatou que a participação da famí-lia e da comunidade no tratamen-

precisa da autorização da família para entrar no hospital.

A Lei 10.216/2001 também determina que qualquer interna-ção involuntária e todo registro de alta de um paciente devem ser informados ao Ministério Públi-co Estadual em até 72 horas. No entanto, a comunicação entre o hospital e o MP não existe e os funcionários sequer sabiam de sua obrigatoriedade. Para a pesquisadora, essa interação é fundamental, pois o Ministério Público foi inserido na situação para que tivesse uma função re-guladora e para verificar se os direitos estão sendo cumpridos.

Outro aspecto levantado pelo estudo foi o preconceito com o paciente. Segundo Emanuele, a comunidade de um modo geral tem muito preconceito com o paciente e com o hospital psi-quiátrico, o que dificulta muito a reinserção dos internos na socie-dade. Mas a advogada conta que também encontrou certo precon-ceito por parte dos profissionais. “Muitas vezes eles usavam ter-mos que são errôneos e pejorati-vos”, diz ela. O que a autora da pesquisa enfatiza, no entanto, é que nos últimos anos acontece-ram muitas mudanças positivas no setor.

to não acontece. “A participação da família é muito pequena. Há até casos de abandono, e como o hospital é fechado, a participação da comunidade também se res-tringe”, relatou. Segundo ela, os

três tipos de internação possíveis (voluntária, involuntária e com-pulsória) também não são bem conhecidos por quem trabalha no hospital. No estudo, ela verificou que os funcionários acreditam

que não há internação involuntá-ria, sendo que esta é a que mais ocorre. A internação compulsória é determinada pela Justiça. Eles também pensam que em uma in-ternação voluntária o paciente

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Folha da Baixada 13

Há vagas em vários setores e o interessado deve ir pessoalmente ao local de inscrição

O Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Itanhaém está oferecendo 83 oportunidades de emprego. Entre as vagas dispo-níveis estão: açougueiro (2); cui-dador de idoso (1); motoboy (2) e operador de telemarketing (3), cozinheiro (5) e costureira (4)

Os interessados devem compa-recer ao PAT, na Avenida Harry Forssell, 1.505, no Jardim Sabaú-na, das 9 às 17 horas, e devem ter em mãos os seguintes documen-tos: Registro Geral (RG), Cadas-

tro de Pessoas Físicas (CPF) e Carteira de Trabalho (CTPS).

Veja as outras vagas: aux. ad-ministrativo (1), açougueiro (2), assistente de turismo (1), ajud. de marcenaria (1), ajud. de cozi-nha (1), ajud. geral (2), ajud. de manutenção de bombas hidr. (1), azulejista (1), babá (1), cabelei-reira (2), contador (1), correto-res (1), doméstica p/ residir (1), doméstica (2), educador físico ou fisioterapeuta (1), farmacêuti-co (2), funileiro (1), garçom (4),

garçonete noturno (1), manicure (4), marceneiro (2), mecânico de autos (5), montador de móveis (1), operador maq. pneumática (1), pedreiro (1), pintor de autos (1), projetista de móveis (1), reti-ficador de motores (1), repositor (1), serviços gerais (1), tec. em nutrição (1), tec. manut. refrige-ração (1), tosador de animais (1), vendedor externo (1), vendedor interno de auto peças (1), vende-dor pracista (11), vendedor am-bulante (4).

PAT de Itanhaém está com 83 empregos em aberto

Oportunidades

Cozinheiro é uma das funções disponíveis

Curso gratuito de assistente administrativo é oferecido em São Vicente

A Prefeitura de São Vicente, por meio da Se-cretaria de Assistência Social (Seas), em parce-ria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Centro Profissionali-zante de São Vicente, oferece curso gratuito de assistente administrativo. As inscrições já estão abertas para o preenchimento das 64 vagas dis-poníveis.

Para se cadastrar, os interessados devem ter no mínimo 16 anos completos e ter concluído o Ensino Fundamental. As documentações neces-sárias são a carteira de identidade (RG), CPF e comprovante de endereço com CEP, originais ou cópias e mais o certificado ou declaração de escolaridade. As inscrições podem ser feitas na secretaria do Centro de Treinamento Profissio-nalizante de São Vicente (Avenida Nações Uni-das, 1701, Vila Margarida), das 9 às 11 horas e das 14 às 16 horas, de segunda a sexta-feira.

O curso tem carga de 160 horas e o objetivo é o desenvolvimento de competências que per-mitam a execução de atividades nas áreas ad-ministrativas de indústrias e de departamentos comerciais. As aulas começam em 7 de maio, de segunda à sexta-feira, nos períodos manhã (das 8 às 12 horas), e tarde (das 13 às 17 ho-ras). Mais informações pelo telefone (13) 3462 7889. Profissional pode atuar tanto em indústria, quanto no comércio, ou no setor de serviços

Guarujá tem 200 vagas para o ProJovem Urbano

Jovens de 18 a 29 anos que saibam ler e escrever, mas não concluíram o Ensino Fundamen-tal, em Guarujá, terão uma opor-tunidade de terminar os estudos. Ao todo, são 200 vagas, ofere-cidas pela Prefeitura dentro do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem) Urbano.

O curso tem duração de 18 me-ses e além de concluir o Ensino Fundamental, os alunos recebem qualificação profissional com ênfase na área de Administração

e noções de informática. Os estu-dantes assíduos têm direito a um auxílio mensal de R$ 100.

As aulas começam em 4 de junho e as matrículas podem ser feitas na Secretaria de Educação, localizada na Avenida Santos Dumont, 640, Santo Antônio, das 8 às 17h00. Os interessados também podem se inscrever na Escola Municipal Paulo Freire, na Avenida Tancredo Neves, s/n, Santa Clara, das 8 às 12 e das 14 às 17h00. Formatura de uma turma do ProJovem Urbano

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14 Folha da Baixada Diversão e arte

Grupo comemora 21 anos de um trabalho musical diferenciado

Sesc Santos traz a mostra Trilhas do brincar

Com o foco na importância e o valor do brincar e na atuação do educador, o Sesc Santos traz uma programação, a partir de 5 de maio, voltada para adultos e crian-ças. Além de exposição, e haverá cursos para educadores e interes-sados e brincadeiras variadas para a criançada. A mostra percorre o Brasil e chega à Baixada Santista. Nela, as cantigas e brincadeiras de roda ganham destaque, revelando a ausência de fronteiras regionais quando o assunto é brincar.

Dias 5 e 12 de maio – Em um curso, com inscrições prévias, os participantes vivenciarão rodas de versos, rodas cantadas e, indivi-dualmente, farão a confecção do Barangandão. A partir de 18 anos. Sala 3.

O Brincar da Natureza – Nos dias 16 e 23/5 e 23 e 30/6, quartas e sábados, das 14h às 18h, serão realizadas atividades que abor-dam um processo de educação por meio do brincar de forma inte-grada ao espaço natural e voltada

para experiências sensoriais com materiais disponíveis no ambien-te. Serão propostos exercícios de toques sutis que estimulam a sen-sibilidade por meio dos cinco sen-tidos e discutidas as alterações de percepção que eles proporcionam. Com Daniela Mattos, Viviane Gorgatti e Adriana Dantas. Pri-meira turma: dia 16 e 23 de maio. Segunda turma: 23 e 30 de junho. O Sesc Santos fica na Av. Cons. Ribas, 136, no bairro da Apareci-da. Fone 3278 9800.

PG tem a chance de conhecer o spirituals, com o Black VoicesConcerto gratuito com o canto dos corais negros será realizado no Palácio das Artes, em 5 de maio

A população de Praia Grande terá a oportunidade de conhecer um espetáculo diferente do circui-to cultural tradicional. Uma apre-sentação do ritmo spirituals, que pode ser entendido como a mú-sica dos coros negros de igrejas, muito visto em filmes. A exibição será no Palácio das Artes, em 5 de maio, com entrada gratuita. O concerto “Negro Spirituals, os cânticos dos negros escravizados na colonização norte-americana” será apresentado pelo grupo pau-listano Black Voices. O espetácu-lo marca o aniversário de 21 anos do trabalho.

Segundo a diretora musical, Sônia Campos, as canções apre-sentadas têm sua origem princi-palmente em encontros campais, comemorações e outros tipos de exercícios religiosos. “Nelas existe uma esperança muito for-te na justiça e na fraternidade do

homem”, afirma. O concerto tem patrocínio da Usiminas e faz parte do projeto “Clássicos em Cena”,

da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, que visa aproximar o público da música erudita.

O estilo de arte do Black Voices remete ao berço do blues e do jazz. Alguns temas são interpretados a

capela, ou seja, somente com voz, sem instrumentos. O coro de vo-zes e a entonação vibrante tornam impossível ao espectador, não se sensibilizar. Há temas também com acompanhamento de instru-mentos, mas sempre com o peso vocal.

Segundo Lourdes Marszolek, chefe da Seção de Ação Cultural da cidade, a apresentação é um presente para Praia Grande. “Este tipo de espetáculo é muito impor-tante para a cultura. O trabalho é bonito e, com certeza, o público vai gostar muito”. O grupo musi-cal é formado por Sônia Campos, Ana Cavalheiro, Nemias Albu-querque, Marcelo Lima, Gregório Reis e Lisandra Donati. Com du-ração de 50 minutos, a censura li-vre. A apresentação será às 20h30, no Complexo Cultural Palácio das Artes, na Avenida Presidente Cos-ta e Silva, 1.600, no Boqueirão.

O desenvolvimento saudável da criança ocorre enquanto ela brinca

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Folha da Baixada 15Diversão e arte

Arnaldo Antunes e Edgard Scandurra em show em Itanhaém

Dois grandes nomes do rock nacional, o cantor Arnaldo Antunes e o guitarrista Edgard Scandurra, farão show em Itanhaém neste sábado (28), às 20h00, durante a programação do Circuito SESC de Artes, que será realizado também no domingo (29). O evento será realizado no palco montado no Centro Histórico. Arnaldo Antunes é ex-integrante da banda Titãs e desenvolve trabalho solo. Edgard Scandurra, fundador do grupo Ira! é considerado um dos melhores guitarristas do Brasil.

O Circuito terá apresentações de música, dança, artes cênicas e cinema. A programação têm iní-cio às 16h00 e vai até às 20h00, com atrações para adultos e crian-ças, como o ‘Corpo Circuito com Núcleo Garagem’ e ‘Folia Brasileira’ com o teatro de mamu-lengo do Mestre Valdeck de Garanhuns.

Dia 28, sáBaDO

16h00 Observatório

16h30 Dúplice com Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha

18h30 Mimicalado Show

19h30 Curtas de Animação

20h00 Arnaldo Antunes e Edgard Scandurra

Dia 29, DOmiNgO

17h00 Corpo Circuito com Núcleo de Garagem

18h00 Folia Brasileira com o teatro de Mamulengo do Mestre

Valdeck de Garanhuns

19h00 Cesta Básica com o Circo de Trapo

20h00 Irmãos Sabatino

CONfira OutrOs filmes em Cartaz

Cinesystem do Litoral Plaza, Praia Grande

Os vingadores 3DOs vingadores 3D (dublado)

Aventura, 12 anos, 2h16

O loraxAnimação, 12 anos, 1h27

Fúria de titãs 2 (dublado)Ação, 14 anos, 1h39

Espelho, espelho meu (dublado)Aventura, livre, 1h46

Como agarrar (dublado)Comédia, 10 anos, 1h31

Reclame, uma historia de amor faz temporada no MISSA peça de teatro Reclame – uma

história de amor terá uma tempora-da no Museu da imagem e do Som de Santos - MISS, aos sábados, às 21h00, até 2 de junho. A monta-gem retrata as várias gerações na criação da propaganda brasileira. Ambientada entre as décadas de 30 e 90, a peça conta a trajetória de Lourdes, Rodolfo e Janete, que, motivados pelos meios de comu-nicação e, principalmente, por jingles de reclames comerciais, formam um triângulo amoroso, no qual as alegrias e as decepções de natureza humana são destacadas.

Direção de Miriam Vieira, com Fabio Prado, Emanuella Alves, Roberto Santos, Sérgio Manoel, Guilherme Silva, Cristina Ribas, Cristina Moda, Rinaldo Sant´Anna, Marcio Dias. Ingressos a R$ 30,00 e R$ 15,00. O MISS fica no Cen-tro de Cultura, na Av. Pinheiro Machado, 48. Apresentação no Museu da Imagem e do Som de Santos

O encontro dos grandes músicos, que criaram grandes bandas, tem atraído o público e a mídia

American Pie: O Reencontro rende boas gargalhadasMais velhos na idade, mas com o mesmo espírito de adoles-

cente, os personagens de uma das mais famosas franquias de comédia estão de volta. “American Pie: o reencontro” voltam à telona.

Jim (Jason Biggs) e Michelle (Alyson Hannigan) estão ca-sados e têm um filho, Evan (George Christopher Bianchi). Oz (Chris Klein) se tornou apresentador de um programa de es-portes na TV e leva uma vida de aparências ao lado da namo-rada. Finch (Eddie Kaye Thomas) simplesmente desapareceu e mantém contato apenas através de sua página no Facebook.

A confusão começa quando Jim, Kevin, Oz e Finch são convidados para a festa de reunião da turma de 1999 e, para matar a saudade dos bons tempos, decidem se encontrar na cidade em que moravam dois dias antes da festa. No Cinesys-tem Praia Grande, com sessões às 14h10, 16h40, 19h10 e 21h40. História agora se passa com os personagens mais maduros

Ex-guitarrista do Ira! toca ao lado do ex-Titãs, cantor e compositor

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16 Folha da Baixada Flashes

Noite vira caldeirão musical com ritmos afro-latinos

Um caldeirão musical. Assim pode ser definida a programação de uma casa noturna em Santos, nas noites de terças-feiras. O evento reúne várias tribos, que dão várias definições para as novidades que ouvem. Alternativo, descolado, latino, afro, e outros. Cada ouvinte emprega os conceitos que lhe vêm à mente. Para o piloto da proposta “DJ por um dia”, ou Vitrola da terça, Wagner Parra, trata-se de música latina, brasi-leira, afro-latina, essencialmente música negra. “Não na cor da pele, mas na energia, na levada da música”. Com quase 30 na atividade e 49 de idade, o DJ não faz concessões a modismos. A casa – Torto bar - fica na Av. Siqueira Campos (canal 4), esqui-na com a praia, no Boqueirão. A partir das 22h. Ingressos custam R$ 10. Aline Bento, 24 anos, e Camila Lima, 27, biólogas

Flávia Calegari, 20 anos, e Sandra Cavalcante, 22, estudantes de Educação Física

Rafaela Carvalho, 28 anos, Dj acidental

Juê Olívia, produtora cultural e pedagoga, e Bryan Faustino, 26, comerciário

Fernando de Oliveira Rosa, 23 anos, estudante de psico-logia, e Rafaela Ferreira, 20, estudante de Serviço Social

Plínio Alvarenga, ativista político, a esposa Regina Benelli, e o advogado José Eduardo Guerra Jardim, Dedé

Wagner Parra e o dj residente Stefani

Érico Bonfim, publicitário Wagner Parra pilota o projeto escalando djs acidentaisJosé Eduardo, 26 anos, ator, e Nara Assunção, 27,

jornalista