FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa...

24

Transcript of FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa...

Page 1: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,
Page 2: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago162

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

Empresa de Comunicação Soares Ribeiro LtdaCNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio, 20 - Centro 35620.000 - Abaeté - MG

Presidente de Honra: Prof. Modesto PiresDiretora de Redação:Christiane Ribeiro - Mtb 4.815/MGAssistentes de Redação: Marly Tavares de Oliveira

Monique Soares de Sousa

Agradecemos aos assinan-tes e patrocinadores que nos ajudam a manter viva essa publicação, especialmente aos novos benfeitores: Ota-cílio de Carvalho (Lavras/MG), Alberico de Souza Cruz (Rio de Janeiro/RJ), Adilson Ferreira da Silva (Abaeté/MG), José Carvalho de Souza (Divinópolis/MG), Marta Dias da Cunha Pereira (Brasília/DF), Paulo Ademar de An-drade (BH/MG), Éfrem Eladiê Duarte Louzada (Contagem/MG), Welington Gonçalves Porto (Pequeri/MG), Cláudio José dos Reis (Abaeté/MG).

Tels: 37 3541-4381 9 9929 3967 (Vivo / whatsApp)

REDAÇÃO

ASSINANTES BENFEITORES

[email protected]

Os artigos assinados não representam, necessariamente, a opinião do jornal.

EM ABAETÉ: R$ 40,00

DEMAIS CIDADES: R$ 60,00

EXTERIOR: R$ 100,00

ASSINANTE BENFEITOR

A partir de R$ 100,00

ASSINATURA ANUAL:

Impressão: Fumarc Tiragem: 1.800 exemplaresTransporte: Viação Sertaneja (cortesia)

IMPORTANTE: Ao fazer o depósito em conta, lembre-se de nos enviar o comprovante, para que possamos atualizar nossos registros.

ONDE ASSINAR O NOSSO JORNAL

Redação do Nosso Jornal

Rua 13 de maio, 20 (3541-4381)

Banca de Revistas do Adriano

Pça. Amador Álvares (3541-2962)

Professor Modesto (3541-1231)

Helenice Soares (3541-2008)

Lindalva Carvalho (99929-4710)

Marly Tavares (31 99977-2248)

Francisca Inácio (99948-5230)

Site: nossojornalabaete.com.br

“À medida que você elimina sua obsessão pela perfeição em todas as áreas de sua vida, começa a descobrir a perfeição na própria vida”.

Capa: Foto de Christiane Ribeiro.

Arte de Rodrigo Bastos

A capa desta edição retrata um grupo de integrantes do Lions, Domadoras e Leo

Clube de Abaeté, durante uma visita à Vila Vicentina, para a doação de um lanche e de fraldas geriátricas arreca-dadas durante uma promoção social, com participação da sociedade. Este é um pequeno exemplo da força e do potencial de um Brasil que pode ser construído por meio da mobilização comunitária, da articulação de parce-rias e da disseminação da solidarieda-de.

Em setembro, numa ação social dos três clubes de serviço, será lançado o

projeto Lions de Portas Abertas, com o audacioso objetivo de proporcionar à sociedade uma oportunidade de transformação de vida. Vários profes-sores voluntários já se ofereceram pa-ra ministrar aulas gratuitas de reforço escolar, inglês, zumba, maquiagem, artesanato, bordado, crochê, bijuteria, corte e costura, ginástica olímpica e atendimento com homeopatia. “A ideia é aproveitar o espaço da sede, que fi-ca ocioso durante a semana, para pro-mover esta ação social, voltada espe-cialmente ao público de baixa renda. Estamos buscando mais voluntários”, explica a presidente do Clube das Do-madoras, Daniela Pereira.

Como seria Abaeté se mais pes-soas se mobilizassem em prol de melhorias no bairro onde moram, na geração de renda, no meio ambiente, na saúde, na educação, na cultura, na qualidade de vida? Quantos projetos poderiam ser desenvolvidos com essa consciência, em benefício de todos?

Acreditamos ser esta uma boa re-flexão, especialmente durante uma campanha eleitoral, onde costuma-mos ouvir os candidatos prometerem soluções para todos os problemas do município. Será mesmo possível cons-truir uma cidade melhor sem uma co-munidade unida, consciente da sua força? E se conseguíssemos acordar?

Tá na hora de A COR DAR!!!!

Christiane Ribeiro

Atualmente com 29 integrantes ativos, o LEO Clube de Aba-eté tem se destacado pelo espírito de união, alegria, amizade, ação social. Este ano, já foram promovidas ações como a XII Leopíadas (que reuniu atletas léos de 11 cidades da região), visi-tas mensais à Vila Vicentina, Dia do Abraço, dinâmicas em es-

colas, doação de cestas básicas montadas por eles mesmos. A intenção do presidente João Vítor é promover duas ações por mês, além de uma campanha para estimular a adesão de novos jovens ao clube, que significa Liderança, Experiência e Oportunidade. “É bom demais participar!”, assegura.

Page 3: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago16 3

“É hora de descobrir que somos luz e de permitir à sabedoria que criou o corpo fluir por ele”. (Dr. Eric Pearl)

COLIGAÇÃO “ABAETÉ PARA TODOS” (PSDB, SD, PHS, PP, PPS, PSB)

Antônio Pinduca (Antônio Dias da Silva) - Nº 11.000

Bicué (Arisvaldo Oliveira Cunha) - Nº 31.000

Celeste (Celeste Maria Menezes Gontijo) - Nº 45.678

Cleia (Cleia Aparecida Marques Braga) - Nº 45.700

Fernando Peixinho (Fernando H. Guimarães) - Nº 23.541

Gê (Geraldo da Silva Lopes) - Nº 45.500

Jô do Congado (Vanderlúcia C. de Sousa) - Nº 45.555

José Pereira (José Pereira da Silva) - Nº 45.666

Manoelita (Manoelita Aparecida da Silva) - Nº 45.300

Márcio da Carregadeira (José M. da Silva) - Nº 45.600

Maurício Patão (José Maurício A. Corgozinho) - Nº 45.000

Nem do Hospital (Vicente F. Lamounier Filho) - Nº 77.123

Renato Carioca (Carlos Renato Silva) - Nº 23.212

Rossini (Rossini Curi Gontijo) - Nº 31.444

Selma Artesã (Selma Helena da Silva) - Nº 45.200

Vado Andrade (José Osvaldo X. de Andrade) - Nº 45.650

Valéria Gabriel (Geralda Valéria Gabriel A. Sousa) - Nº 45.444

Xepa (Carlos Marcos Luciano) - Nº 45.123

Candidatos à Câmara Municipal de Abaeté

AGORA O PODER É DO POVO

COLIGAÇÃO “UNIÃO E FÉ NO TRABALHO” (DEM, PTB, PDT, PT, PROS)

Adriana da Loja da Rosarinha (C. Adriana Rocha) - Nº 90.290

Clarismundo Cézar (Clarismundo C. da Silva) - Nº 90.123

Có Padeiro (Geraldo Clodoaldo da C. Soares) - Nº 14.123

Cristina do Hospital (Maria Cristina G. da Silva) - Nº 25.555

Dona Lurdes do Toninho Pavão (Lurdes B. Silva) - Nº 90.015

Everaldo Eletricista (Everaldo Carlos Ferreira) - Nº 25.625

Fabrício Piu (Fabrício Mendes da Costa) – Nº 13.330

Gaspar Borracheiro (Gaspar José da Cunha) - Nº 13.333

Jéssica Cristina (Jéssica Cristina Lima Pereira) - Nº 25.111

Ju da Vacina (Juvercina Maria Rosa Pereira) - Nº 14.000

Maria Alice (Maria Alice da Cunha Pereira) - Nº 25.500

Miguel do Bar (Miguel Batista da Costa) - Nº 14.456

Nuca (Fernando Alves da Silva) - Nº 90.999

Presbítero Juliano Amaro (Juliano A. da Silva) - Nº 25.123

Rafael do Sô Orlando (Rafael Costa Resende) - Nº 14.140

Ronaldinho (Ronaldo Ferreira da Silva) - Nº 13.000

Toninho Raucrau (Antônio Aparecido Ferreira) - Nº 25.777

Vandélio - Vavá (Vandélio José Ribeiro) - Nº 12.700

COLIGAÇÃO “ABAETÉ DE BOA DIREÇÃO” (PMDB, PV, PR, PTC, PT do B)

Carlos da Auto Escola (Carlos E. Lopes Pereira) - Nº 36.456

Catarina do Hélio Faria (Mª Catarina da Silva) - Nº 36.200

Celinho do Fio Arruda (Célio Arruda) - Nº 70.024

Dona Zilda (Zilda Maria de Oliveira) - Nº 36.444

Fardê Enfermeira (Fardê Corrêa) - Nº 22.500

Geovane Soares (Geovane Aparecido Soares) - Nº 36.000

Gilmar Vendedor (Gilmar Campos de Almeida) - Nº 36.613

Jeferson Vendas (Jeferson W. de Araújo) - Nº 43.789

Luizinho Parabólicas (Luiz de Castro Arruda) - Nº 43.643

Mercês Oliveira (Mercês de Oliveira) - Nº 15.500

Rafael Nandinho (Rafael Ernando Correa) - Nº 36.123

Raphael (Raphael Guimarães de Sousa) - Nº 43.123

Salminho da Lotação (Salmo José de Almeida) - Nº 43.300

Sandra do Crush (Sandra Lúcia de Melo Silva) - Nº 36.666

Tacinho do Marão (Tácio da Silva Araújo) - Nº 43.000

Tataia (Antônio Carlos Lataliza França) - Nº 43.222

Valdeci Cachorrão (Valdeci José da Silva) - Nº 22.220

Vanessa Pereira Van-Van (Vanessa A. C. P.) - Nº 36.999

Duas chapas estão inscritas para as eleições majoritárias de 02 de ou-tubro: Armando Greco Filho (Armandinho) e Mar-celo Vargas de Sousa Cruz (Marcelo do Dr. Guido), pela Coligação Serieda-de e Respeito com Aba-eté (DEM, PMDB, PV, PTB, PT do B, PTC, PDT, PR, PT, PROS) e Cláudio de Sou-sa Valadares (Preto) e Dr. Carlos Amador Álvares da Silva, pela coligação Aba-eté para todos (PSDB, SD, PHS, PP, PPS, PSB).

Cinquenta e quatro

candidatos disputam as nove vagas na Câmara Municipal de Abaeté. Uma novidade da campanha, que teve início no dia 16,

é a maior utilização das redes sociais, como o fa-cebook, tanto pelos candi-datos, como pelos eleito-res, que fazem pesquisas

informais, expõem suas reivindicações e críticas.

O horário eleitoral gra-tuito no rádio começou dia 26, com algumas mu-

danças. Ele foi reduzido para dois blocos de 10 mi-nutos, às 7 e 12 horas, pa-ra as eleições majoritárias. Outros 70 minutos diários

(60% para os candidatos a prefeito e 40% para verea-dores) são distribuídos ao longo do dia em inserções de 30 segundos.

A exemplo das cam-panhas anteriores, com o objetivo de melhor in-formar os eleitores e esti-mular o alto nível da cam-panha, o Nosso Jornal publica, em ordem alfabé-tica, nas páginas seguin-tes, uma entrevista com os dois candidatos a prefeito. Todos responderam às mesmas perguntas.

Confira.

Quem o povo irá escolher para administrar Abaeté e ocupar as nove cadeiras da Câmara de Vereadores na gestão 2017/2020?

CNPJ

Jor

nal:

00.8

15.9

84/0

001-

69

Page 4: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

As cooperativas são organizações democráticas, controladas pelos seus membros, que participam ativamente na formulação das suas políticas e na tomada de decisões. Os homens e as mulheres, eleitos como representantes dos demais membros, são responsáveis perante estes.

Nas cooperativas de primeiro grau, os membros têm igual direito de voto (um membro, um voto); as cooperativas de grau superior são também organizadas de maneira democrática.

O princípio em questão dá vida aos valores da democracia, da igualdade, da transparência e da responsabilidade.

Fonte: Texto de Ênio Meinen extraído da obra “Cooperativismo Financeiro, percurso histórico, perspectivas e desafios”. Autores Ênio Meinen e Márcio Port. Editora Confebras, 2014.

Planejar, aposentar e aproveitar. Para dar certo, é só acrescentar duas palavras Sicoob Previ!

• Taxas mais atrativas• Dedução no Imposto de Renda

PROCURE O SICOOB CREDIOESTE, FAÇA UM SICOOB PREVI E RESERVE O MELHOR LUGAR NO FUTURO PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA!

• Parcelas acessíveis e sem juros para você comprar seu imóvel, carro, moto, máquinas ou implementos agrícolas;

• Taxas de administração competitivas;• Menor custo final;• Até 75 meses para pagar (veículos) ou até 200 meses

(imóveis). E ainda realizar festas, viagens e até cirurgias plásticas!

PROCURE O SICOOB CREDIOESTE, FAÇA UMA SIMULAÇÃO E CONFIRA TODAS AS

VANTAGENS DO SICOOB CONSÓRCIOS.

Somos mais Brasil!!!Nossa independência, se

ainda não a conquistamos, depende de todos nós, brasileiros. Acima de tudo, do nosso trabalho, da nossa força, da nossa confiança.... do nosso querer.

Não são poucos os Brasileiros que nos honram com sua coragem e colocam seu conhecimento, sua energia, sua ética, seu valor e sua vida para contribuir na construção de uma nação melhor para todos.

Que sejam para nós exemplo a ser seguido. Parabéns, Brasil !!!

Buscando sempre o melhor para os seus associados, o Sicoob Credioeste se prepara para inaugurar, no dia 02 de setembro de 2016, mais um ponto de atendimento. Desta vez em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Sustentado por sólidos princípios cooperativistas, além da oferta de produtos e serviços financeiros com condições mais adequadas e justas, o Sicoob Credioeste é comprometido com o desenvolvimento socioeconômico das regiões onde atua promovendo o progresso das comunidades e a qualidade da vida das pessoas.

Venha fazer parte desse time!Sicoob Credioeste, associado ao que

há de melhor. Associado a você!

Mais um importate passo será dado pelo Sicoob Credioeste. A partir do dia 1º de setembo de 2016, os associados do Sicoob Credioeste e a comunidade de Belo Horizonte poderão contar com mais um ponto de atendimento, localizado na Rua Tupis, 337, no Shopping Cidade, Centro Comercial de Belo Horizonte.

Essa unidade de atendimento pretende ofertar produtos e serviços bancários a todos os segmentos econômicos do Shopping Cidade e entorno. A agência, que somente atendia seus clientes com serviços de

caixa, passa agora a ofertar um amplo portfólio de produtos financeiros.

O associado Sicoob poderá contar com conta corrente, crédito e cartão múltiplo para facilitar a sua vida. Por outro lado, tem à sua disposição seguros diversos, plano de saúde, consórcios, previdência e muitos outros produtos comerciais.

Se você ainda não é um associado Sicoob Credioeste, faça uma vista, entre para o time e aproveite todas as vantagens que só um cooperado Sicoob tem.

PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO

INAUGURAÇÃO DO PA ELDORADONOVA AGÊNCIA, COM ESTRUTURA MODERNA, CONFORTÁVEL E EFICIENTE, IRÁ BENEFICIAR TODA A COMUNIDADE!

SICOOB CREDIOESTE NO CORAÇÃO DE BELO HORIZONTE

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

SICOOB CONSÓRCIOS.Conquista mais quem conquista junto.

Page 5: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago16 5

“Nada ajuda a desenvolver mais nossa perspectiva de vida do que aprender a ter compaixão pelos outros”.

Como o senhor define o candidato a prefeito Armandinho Greco?

O candidato Armandinho é um ci-dadão comum, que pautará sua atu-ação como candidato à reeleição com ética, transparência, fazendo política com raciocínio e honestidade. É um candidato que fará uma campanha propositiva, sem ataques pessoais a qualquer outro candidato.

Como avalia sua experiência como prefeito de Abaeté na atual gestão? Qual o principal aprendizado? O que deve ser aprimorado, caso seja eleito para mais um mandato?

Avalio a experiência à frente do Executivo Municipal como um fato marcante na minha vida, onde servi a população com a entrega de serviços de qualidade.

O aprendizado é constante em nossa vida e para mim não foi diferen-te, pois, à frente do Executivo, aprendi

que com pouco, mas com responsabili-dade fiscal, pode-se fazer muito. É certo que Abaeté ainda precisa de muita coi-sa, que certamente podemos fazer em

um segundo mandato. Necessitamos de ampliar e melho-

rar o atendimento ao usuário do serviço público, principal destinatário de nossos

serviços e atuação. Quero ressaltar aqui uma das

maiores conquistas de nossa admi-nistração, que foi a estadualização da Faculdade de Abaeté, onde hoje os alunos estudam de forma gratuita.

Como pretende conduzir sua cam-panha política para conquistar o voto dos eleitores nas eleições de 02 de ou-tubro?

Tudo na minha vida sempre fiz com sinceridade e honestidade. Da mesma forma que em toda minha vida, agirei com a maior transparência, levando ao eleitor as propostas de continuida-de do que já estamos fazendo e mos-trando que podemos ainda fazer. O eleitor deve ser tratado com respeito, pois ele é quem decide os desígnios de nossas ações.

(Continua na página 06)

O que pensam os candidatos à Prefeitura Municipal de Abaeté?

COM A PALAVRA, ARMANDINHO

O candidato na gravação do programa de rádio para o horário eleitoral gratuito, que teve início dia 26 de agosto e prossegue até 29 de setembro.

Page 6: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago166

“De todas as violências que padecemos, as que fazemos contra nós mesmos são as que mais nos fazem sofrer”.

Quais os maiores problemas de Abaeté, na sua avaliação?

O grande problema de Aba-eté é o mesmo que todas as ci-dades de médio porte possuem, ou seja, falta de recursos. Os municípios deste porte sobre-vivem praticamente com os re-cursos do Fundo de Participação dos Municípios, que não é mui-to.

Por isso temos que incre-mentar políticas públicas de incentivos a empreendimentos locais, gerando assim mais em-pregos e rendas.

Destaco também que Abaeté possuía e em proporções meno-res ainda possui problemas de infra-estrutura. Devendo ressal-tar que, nesta gestão, fizemos muito para a infra-estrutura do município, destacando a manu-tenção e melhoramento da vias públicas.

Em síntese, qual o seu pro-grama de governo? Com que recursos pretendem executá-lo?

O nosso plano de governo se baseia no melhoramento das condições de vida da popula-ção de Abaeté, onde prevemos melhorias em todos os setores do município, principalmente in-vestimentos na área da saúde e educação.

Pretendemos estender o pro-grama de melhoramento das vias públicas, para que tenha-mos uma Abaeté com o sistema de vias totalmente recuperado, dando assim conforto aos usu-ários.

Como todos sabem, a UPA (Unidade de Pronto Atendimen-

Conheça algumas ideias e projetos de Armandinho

to) está pronta e em breve será inaugurada. Ressalto que é uma obra importante, que acolherá melhor do que hoje os usuários dos serviços de saúde.

A forma de executar os pro-jetos é buscar os recursos on-de eles sempre estiveram: em Brasília e Belo Horizonte. Nesta nossa gestão, recebemos re-

cursos de inúmeros deputados de diversas siglas partidárias. Fizemos uma administração re-almente voltada para Abaeté, sem preocupar com os partidos daqueles que nos ofertaram emendas para ajudar o muni-cípio.

A Prefeitura, em nossa ges-tão, recebeu emendas e recur-

sos de diversos deputados e até senador sem olhar os partidos, porque sempre pensamos que o interesse aqui não pode ser do Prefeito, tem que prevalecer o in-teresse da população. Isso foi o que fizemos e faremos para no-vamente implantar as melhorias que Abaeté tanto precisa.

Que mensagem deixaria aos eleitores, através do Nosso Jor-nal?

Agradeço ao povo de Abae-té pelo reconhecimento do meu trabalho junto à Prefeitura. A nossa população sabe: a nossa gestão provou que, combatendo o desperdício, cortando gastos e aplicando corretamente os re-cursos públicos, é possível fazer muito mais, com menos. Foi isso que fizemos neste mandato e faremos muito mais em um pró-ximo, pois, hoje a Prefeitura está saneada, sem dívidas.

Por isso, quero ter a chance de merecer e contar de novo com a confiança do eleitor pedindo o voto para Prefeito Armandinho 25, Vice-Prefeito Marcelo do Dr. Guido, para seguirmos em fren-te. Que Deus nos ilumine.

Flashes da campanha, iniciada dia 16 de agosto.

Page 7: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago16 7

“Se alimentamos nosso íntimo com pensamentos saudáveis, de amor, bondade e compreensão, dificilmente nos enfermaremos”.

Como o senhor define o candidato a prefeito Preto?

Alguém comprometido com o interesse coletivo e a melho-ria da qualidade de vida do cidadão, que se dedica à vida pública por vocação. Um po-lítico que atua no campo do debate de ideias e programas, sem usar dinheiro ou cargos públicos para caluniar ou difa-mar adversários, mantendo-se nos limites da ética e da lisura.

Foi isso que aprendi em ca-sa com o meu pai e a minha mãe. Esse sou eu, um candi-dato que postula voltar à Pre-feitura de Abaeté, para cumprir compromissos e metas não alcançadas e resgatar o pro-gresso esquecido e as con-quistas abandonadas.

Como avalia sua experi-ência como prefeito de Aba-eté nas gestões 2005/2008 e 2009/2012?

Avalio como muito positiva! Como é público, terminamos nosso último mandato com uma avaliação positiva, entre ótimo e bom, de 82% dos elei-tores de Abaeté.

Iniciamos o primeiro man-dato com uma prefeitura que acumulava mais de R$ 12 mi-lhões em dívidas, sem crédito, sem máquinas, sem certidões ou documentos essenciais, e sem apoio político nas esferas estadual e federal.

O que pensam os candidatos à Prefeitura Municipal de Abaeté?

COM A PALAVRA, PRETO

Resgatamos o crédito e o conceito do município, investi-mos em máquinas, infraestru-tura e conquistamos apoio de políticos importantes que foram imprescindíveis na retomada do crescimento de Abaeté e no resgate da confiança do cida-dão abaeteense.

Qual o principal aprendiza-do? O que deve ser aprimora-

do, caso seja eleito para mais um mandato?

O aprendizado é imenso, pois com o passar do tempo adquirimos experiência, au-mentando os acertos e dimi-nuindo os erros. Não sou per-feito, longe disso, sou humano, mas tenho certeza que acerta-mos muito mais que erramos.

Se eleito, vou com certeza resgatar políticas públicas es-

quecidas, como a geração de emprego, sem a qual não há conquista social ou dignidade humana.

Ninguém quer ser destina-tário de caridade eterna, todos querem um emprego, uma renda digna, fruto do seu traba-lho, com o qual possa realizar seus sonhos, ter casa própria, educação, lazer, criar e educar seus filhos no lugar onde es-

colheu viver, sem necessidade de mudar-se, ou ver os filhos se mudarem em busca de um futuro melhor. O nosso futuro é aqui, e temos que dar condi-ções para isso.

Há que se aprimorar a se-gurança, e o município tem que ter consciência de que a segurança não é só dever do Estado, mas de todos os en-tes públicos. Não adianta ficar fazendo ofício pra Governador pedindo policiais, quando sa-bemos que não virão porque as vagas não estão preenchi-das. É preciso se organizar pa-ra atuarmos também na segu-rança.

Como pretende conduzir sua campanha política para conquistar o voto dos eleitores nas eleições de 02 de outubro?

Da mesma forma de sem-pre. Com lisura, buscando de-monstrar ao eleitor a realidade da cidade, o que pode ser feito, e a forma como as ações de-vem ser desenvolvidas.

Queremos ainda, durante todo o processo eleitoral, mos-trar o que fizemos em épocas muito mais difíceis, com me-nos recursos, mas com mais vontade. E se já fizemos uma vez diante de um cenário mais difícil, é perfeitamente possível fazer outra vez.

(Continua na página 08)

Preto, em campanha com moradores do bairro Bernardo Soares de Faria.

Page 8: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago168

“Quando insistimos em não perdoar, o ódio e o rancor que enviamos ao nosso adversásrio nos atingem em primeiro lugar”.

Quais os maiores problemas de Abaeté, na sua avaliação?

Emprego, saúde e segurança pública são os principais. Sem emprego e renda, não há dig-nidade, não há saúde, não há educação. Não se pode exigir que alguém mande o filho para a escola se ele não tem condi-ções mínimas de proporcionar dignidade à família, o mínimo para pagar suas contas no fim do mês, para o vestuário, para o lazer e para a integração social. Não há saúde onde há desem-prego, onde falta perspectiva de futuro, onde falta esperança.

É preciso resgatar a esperan-ça. Nossa cidade vive índices de criminalidade incomuns, apesar do crescente trabalho e sacrifício das forças públicas, das polícias Civil e Militar, do Judiciário e do Ministério Público. O prefeito não pode se limitar a assinar ofícios ou pedir efetivo policial, pois a si-tuação de carência das policias, é notória. Não vamos intervir para tirar ou transferir policiais, mas para somar forças, criando a guarda municipal, como pro-metido e esquecido, para auxi-liar na prevenção e no combate a crimes, dentro da área reser-vada à força municipal.

Em síntese, qual o seu pro-grama de governo? Com que recursos pretende executá-lo?

Nossas ações serão reali-zadas com recursos próprios, além dos repasses realizados pelos governos estadual e fede-ral. A principal proposta é traba-lhar pela geração de emprego e

Conheça algumas ideias e projetos de Preto

renda, dando oportunidade ao cidadão de prover seu próprio sustento com dignidade.

Reestruturar a saúde tam-bém é um desejo nosso. Preci-samos promover melhorias no setor, queremos voltar a forne-cer ininterruptamente os medi-camentos, credenciar o hospital para realizar cirurgias ortopédi-

cas e retomar aquelas que po-dem ser programadas, as cha-madas cirurgias eletivas.

Para solucionar os proble-mas de segurança que atingem o nosso município, vamos reali-zar ações que visem fortalecer as polícias Civil e Militar, como já fizemos durante o nosso pri-meiro mandato, além de criar a

Guarda Municipal de Abaeté. Na Educação, a principal

meta é construir duas escolas que funcionarão em período in-tegral e criar o programa “Esco-la Aberta”, que vai aproximar a comunidade das instituições de ensino.

Vamos priorizar a adminis-tração voltada para todos, sem

protegidos ou apadrinhados, valorizando o servidor público que não tem aumento há quatro anos e realizando concurso pa-ra dar oportunidade a todos.

Queremos valorizar também as ações que fazem parte da cultura de Abaeté, como o Fes-ta de Nossa Senhora do Rosário (Congado), Festa das Tabocas, Encontro de Motociclistas, den-tre outros. Além disso, vamos voltar a realizar o Brincarte, a maior festa das crianças da re-gião, que mostra aos pequenos abaeteenses que todos eles são iguais. Por fim, no “Abaeté Canta o Natal”, queremos voltar a va-lorizar os artistas de Abaeté na decoração da praça da Prefei-tura.

Que mensagem deixaria aos eleitores, através do Nosso Jor-nal?

Aos eleitores e abaeteenses em geral, deixo a mensagem sincera de que pretendo voltar à prefeitura para resgatar a ver-dade, a lealdade e a esperança. Para construir um futuro que não seja só de obras momentâneas e passageiras, mas que façam de nossa cidade um lugar tran-quilo e seguro para criar nossos filhos. Que aqui não seja apenas um ponto de passagem até ter-mos que sair para ganhar a vida e o sustento, nem um ponto de volta, depois de nos aposentar. Que aqui possa ser o lugar onde a gente possa nascer, viver com dignidade, criar nossos filhos, e terminar nossos dias com paz e qualidade de vida. Que aqui se-ja o melhor lugar para se viver.

Flashes da campanha, que tem o seu ponto alto no corpo a corpo e na rede social, como o facebook.

Page 9: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago16 9

No ano de 2001, em homenagem aos de-fensores dos direitos da criança, do adolescente e das famílias carentes, o Conselho Tutelar de Abae-té condecorou 60 pessoas da comunidade com esse título. Nessa ocasião, o en-tão prefeito Tataia “baixou” um decreto simbólico, no-meando o pequeno Pedro Henrique de Sousa, de 9 anos, como Prefeito Muni-cipal Mirim por um dia.

Foi uma homenagem que, em tese, duraria ape-nas aquelas 24 horas, mas, para ele, a impor-tância desse ato foi tanta, que acabou fazendo uma grande diferença ao longo de sua vida. “Quando che-guei ali, sentei na cadeira, vi o microfone na minha frente, senti uma emoção forte demais! Aquilo me abriu os olhos, foi como

se estivesse vendo o fu-turo, abrindo uma nova perspectiva para minha vida. Vi que o estudo é o caminho”, destaca, duran-te uma visita à redação do Nosso Jornal, para rever a reportagem publicada na edição de setembro de 2001.

Atualmente com 24 anos, Pedro Henrique é agente penitenciário e cursa Direito em Bom Des-pacho. Com uma história de superação e determi-nação, ele recorda a in-fância desafiadora: “Com 8 anos, comecei a vender picolé, depois a engraxar e já via o mundo de uma forma diferente, porque tinha que ajudar minha mãe, que era sozinha, al-coólatra, com oito filhos para criar”.

Ele conta que, nessa época, precisou, inclusive,

lutar pelo direito de traba-lhar. “Houve um embate com o Conselho Tutelar, porque eu era criança ain-da, mas falei que não po-deriam me deixar ir para o mau caminho, ao invés de ter um emprego justo, onde ganhasse meu sa-lário. Era um dinheiro que ajudava muito em casa”, recorda.

Para Pedro Henrique, dificuldades e problemas não podem ser usados como justificativas para erros, mas sim como moti-vação. “Muitos jovens vão para o mundo das dro-gas, porque pai, mãe são usuários. Mas a dificulda-de da minha mãe com o álcool fez com que eu ti-vesse uma luz: não podia ser como ela, senão meus irmãos também poderiam ir pelo mesmo caminho”, analisa.

Depois de vender pico-lés e ser engraxate, Pedro Henrique trabalhou em padaria, loja, bar, restau-rante, além de ter servido ao Exército. No entanto, via que precisava buscar algo a mais. “Trabalhando como garçom, consegui comprar meu primeiro carro e comecei a estu-dar, mas tive que parar, porque não tinha dinhei-ro para a faculdade. Isso me motivou mais ainda a fazer um concurso que me desse aquilo que eu estava querendo, que era estudar. Hoje, tenho em-prego e salário fixos, pa-go minha faculdade, meu ônibus”, conta.

Para o futuro, os so-nhos são grandes. “Pre-tendo ser vereador, me candidatar a prefeito, mas sei que tenho que me qua-lificar antes para poder

Como vive hoje o primeiro prefeito mirim de Abaeté?

ajudar o próximo. Quando formar, pretendo fazer três concursos públicos, Curso de Formação de Oficiais da PM, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Aí vou ter meus sonhos re-alizados”, idealiza.

Ele deixa uma mensa-gem. “Se quiser uma vitó-ria, tem que abrir mão de

muitas coisas, se dedicar aos estudos. Eu não tinha praticamente ninguém, fui humilhado, criticado, ouvi das pessoas que eu seria um futuro drogado, ladrão, mas dei a volta por cima e já mostrei que a dificuldade não atrapalha em nada, basta a pessoa querer”, finaliza.

Monique Soares de Sousa

Pedro Henrique: o primeiro prefeito mirim de Abaeté por um dia é hoje um jovem vitorioso, com muita

coragem, determinação, foco, amor e alegria de viver.

Page 10: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago1610

Aproximando-se o dia das eleições, somos bombardea-dos com propagandas políticas de todas as formas, na rua, nos carros, na internet, nas redes so-ciais.

É importante ter em mente muitas coisas na hora de esco-lher nosso candidato. Primeiro procurar saber sobre ele. Nunca confundir a pessoa com o políti-co. Muitos políticos ruins ou cor-ruptos são carismáticos.

Saber se nosso candidato conhece as funções do cargo público que vai exercer. Outro erro é votar em quem está ga-nhando. Ou em quem as pes-quisas apontam que poderá ser o vencedor. Ou ainda votar em esquisitões para protestar. Eles podem ser piores do que os motivos de nossos protestos. Ou mesmo votar em alguém so-mente porque compartilha algo com ele (mesmo bairro, profis-são, ou religião). Pior ainda é trocar o voto por um presente ou um favor do candidato.

Em tempos de eleição, não faltam promessas. No pleito pe-los cargos públicos, sejam eles em esfera municipal, estadual ou federal, o apelo e a tentativa do convencimento por meio de promessas são os mecanismos mais usados pelos candidatos. E nessa busca pelo voto, pelo apoio, os candidatos podem se perder em meio às promessas. Promessas de ações impraticá-veis, ou pela própria limitação das atribuições legais daquele cargo almejado.

No entanto, no afã pela vitó-ria, não apenas se fala demais, como também se promete ab-surdos. Nesse sentido, conhe-cer as atribuições e verdadeiras funções do cargo é fundamen-tal. Ouvimos muitas mentiras e discursos eleitoreiros absoluta-mente descolados da realidade.

Eleitor Consciente, A IMPORTÂNCIA DO VOTO

Silvana Sousa Lino

Funções do vereador: Enquanto agente político, ele

faz parte do poder legislativo, representante da sociedade. Deve atentar para as demandas sociais, os interesses da coletivi-dade e dos grupos. É responsá-vel pela elaboração, discussão e votação de leis para a municipa-lidade, propondo benfeitorias, obras e serviços para o bem--estar da vida da população em geral.

Os vereadores, dentre outras funções, também são responsá-veis pela fiscalização das ações tomadas pelo poder executivo, isto é, pelo prefeito, cabendo--lhes a responsabilidade de acompanhar a administração municipal, principalmente no tocante ao cumprimento da lei e da boa aplicação e gestão do dinheiro público.

A principal obrigação dos ve-readores é participar ativamente das sessões da Câmara Munici-pal. Além disso, ele deve estar por dentro dos acontecimentos

de sua cidade, trabalhar para solucionar os problemas dos ci-dadãos, acompanhar as obras públicas realizadas pela prefei-tura, acompanhar a criação de comissões, fóruns e comitês, tra-balhar junto aos movimentos so-ciais e ser cidadãos exemplares.

O fato de um vereador ser da oposição não significa que ele sempre se posicionará contra as medidas propostas pelo prefei-to ou pelos partidos de base. O contrário também é verdadeiro, uma vez que a base poderá não aprovar alguma medida do po-der executivo. O que se espera é que o seu posicionamento sem-pre seja pautado pelo interesse da coletividade e não apenas em termos partidários, da dis-puta política.

Apesar de não terem na prá-tica o poder de consertar bura-cos e postes de iluminação, po-dar árvores, construir pracinhas e oferecer assistência médica, às vezes, fazem isso, visando, em troca, ganhar votos. Essa

é uma prática que deveria ser mais fiscalizada e combatida pela justiça eleitoral, pois confi-gura compra de votos.

E o Prefeito, qual sua função? O prefeito administra a cida-de, faz cumprir as leis, faz com que os impostos e taxas sejam cobrados e, com esse dinheiro, realiza as obras e os serviços essenciais para a vida nas cida-des, como manter a limpeza e a iluminação públicas, a seguran-ça, o sistema de transportes, os serviços de saúde municipais, os serviços de educação, espor-te, lazer, ações sociais.

Os prefeitos também devem defender as cidades e seus mo-radores, buscando fontes de re-cursos para a melhoria das con-dições de vida da população, como novas empresas para se instalar no município e gerar empregos, financiamento para obras.

Confesso que ter exercido o cargo de vereadora muito con-tribuiu para entender e distinguir

a função de cada poder (Legis-lativo e Executivo), além de ter tido aulas de Organização So-cial e Política Brasileira no antigo curso ginasial e de Magistério.

A história da política brasilei-ra confirma a existência perma-nente de políticos de ocasião, oportunistas e de caráter duvi-doso. Políticos sem ideologia, que pensam apenas em sua auto promoção. Levam eleitores a se enfrentarem e até brigarem por eles. Políticos que, na ân-sia da realização de seu projeto pessoal de carreira política, aca-bam prometendo até mesmo fa-zer chover ou doar lotes na lua.

Daí a necessidade do desen-volvimento de uma consciência política cada vez mais apurada e aguçada, pronta para des-cartar o voto nestes indivíduos e para confirmar o apoio aos que realmente desejam uma cidade melhor para todos. A respon-sabilidade de eleger bons ou maus políticos é do eleitor. Por isso, votemos conscientes.

Estudantes de Abaeté, preparando-se para o Desfile de 07 de Setembro e para o exercício da Cidadania nas eleições de outubro.AFINAL, A RESPONSABILIDADE DE ELEGER BONS OU MAUS POLÍTICOS É DO ELEITOR. DAÍ A IMPORTÂNCIA DO VOTO CONSCIENTE.

Foto Monique Sousa

“Um passo à frente, e você não está mais no mesmo lugar”

Page 11: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago16 11Fotos Valquíria Cristina

A T I V OEM REAIS

EM REAIS30/06/2016 30/06/2015

COOPERATIVA DE CRÉDITO DO OESTE MINEIRO E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE LTDA - SICOOB CREDIOESTE

C.N.P.J. 25.420.696/0001-36 - Autorização para Funcionamento BACEN: 876/88Rua Getúlio Vargas, 293 - Centro - Abaeté - MG - 35.620-000 - Telefax (37) 3541-1911

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

73.735.694,11 1.821.290,34

61.407,92 61.407,92

26.891.221,35 32.252,55

26.858.968,80 43.613.279,46 46.341.962,96

(2.728.683,50) 785.903,78

33.407,49 356.534,08 417.227,11

(21.264,90) 562.591,26 396.927,44 165.663,82

32.116.807,94 31.081.203,04 31.081.203,04

1.035.604,90 1.035.604,90 6.251.240,59 3.987.594,21 3.885.383,52

102.210,69 2.245.786,11 1.043.867,12 2.796.638,58

(1.594.719,59) 5.909,75

84.595,30 (78.685,55)

11.950,52

47.901,48 (35.950,96)

112.103.742,64

60.656.598,56 2.009.385,95

- -

23.657.838,53 2.717,25

23.655.121,28 33.940.042,56 35.637.859,32

(1.697.816,76) 549.471,78

7.874,18 315.199,62 229.347,91

(2.949,93) 499.859,74 396.927,44 102.932,30

30.688.485,18 29.743.936,44 29.743.936,44

944.548,74 944.548,74

5.420.730,57 3.879.091,00 3.776.880,31

102.210,69 1.515.603,91

587.970,29 2.371.874,30

(1.444.240,68) 9.298,18

81.433,30 (72.135,12)

16.737,48

47.901,48 (31.164,00)

96.765.814,31

4

5

6

7

8

6

7

9

10

Nota

CirculanteDepósitosDepósitos à VistaDepósitos a PrazoRelações InterfinanceirasRepasses InterfinanceirosCorrespondentesRelações InterdependênciasRecursos em Trânsito de TerceirosObrigações Por Repasses do País - Instituições OficiaisOutras InstituiçõesOutras ObrigaçõesCobrança e Arrecadação de Tributos e AssemelhadosSociais e EstatutáriasFiscais e PrevidenciáriasDiversasExigível a Longo PrazoRelações InterfinanceirasRepasses InterfinanceirosOutras ObrigaçõesDiversasPatrimônio LíquidoCapital SocialDe Domiciliados no País(Capital a Realizar)Reserva de LucrosAjustes de Avaliação PatrimonialSobras AcumuladasTOTAL

11

12

12

13

12

13

15

70.702.912,08 56.658.514,65 17.161.696,36 39.496.818,29 10.651.734,15 10.651.726,19

7,96 37.495,85

37.495,85

- -

3.355.167,43

52.558,54 1.072.267,33

284.238,00 1.946.103,56

11.791.771,13 10.679.001,31 10.679.001,31

1.112.769,82 1.112.769,82

29.609.059,43 18.180.678,36 18.449.662,10

(268.983,74) 9.191.420,51

- 2.236.960,56

112.103.742,64

61.147.525,38 51.539.682,80 14.753.167,81 36.786.514,99

6.843.400,43 6.843.392,47

7,96 41.242,49

41.242,49

50.769,24 50.769,24

2.672.430,42

36.920,20 952.971,88 223.463,49

1.459.074,85 9.577.464,48 8.630.724,11 8.630.724,11

946.740,37 946.740,37

26.040.824,45 15.989.469,72 16.284.696,98

(295.227,26) 7.841.664,22

- 2.209.690,51

96.765.814,31

30/06/2016 30/06/2015

Receitas (Ingressos) da Intermediação FinanceiraOperações de CréditoResultado de Operações com Títulos e Valores MobiliáriosDespesas (Dispêndios) da Intermediação FinanceiraOperações de Captação no MercadoOperações de Empréstimos, Cessões e RepassesProvisão para Operações de CréditosResultado Bruto Intermediação FinanceiraOutras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) OperacionaisReceitas (Ingressos) de Prestação de ServiçosRendas (Ingressos) de Tarifas BancáriasDespesas (Dispêndios) de PessoalOutras Despesas (Dispêndios) AdministrativasDespesas (Dispêndios) TributáriasIngressos de Depósitos IntercooperativosOutras Receitas (Ingressos) OperacionaisOutras Despesas (Dispêndios) OperacionaisResultado OperacionalResultado Não OperacionalResultado Antes da Tributação / ParticipaçõesImposto de Renda sobre Atos Não CooperativosContribuição Social sobre Atos Não Cooperati-vosParticipação no Lucro (Sobra)LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO

Nota

1718

19

30/06/2016

8.353.395,62 8.349.723,94

3.671,68

(3.910.781,46) (2.365.635,20)

(570.802,39)

(974.343,87) 4.442.614,16

(1.976.115,97) 756.336,96 932.226,29

(3.431.744,90) (2.087.092,57)

(60.513,85) 1.446.423,77

799.439,11 (331.190,78) 2.466.498,19

(1.201,98) 2.465.296,21

(48.050,59)

(40.496,78) (139.788,28) 2.236.960,56

30/06/2015

6.051.608,97 6.051.608,97

-

(2.234.549,62) (1.886.976,95)

(360.632,84) 13.060,17

3.817.059,35

(1.415.233,40) 793.980,81 723.398,09

(2.742.299,38) (1.631.384,38)

(55.625,76) 1.270.106,69

381.831,37 (155.240,84) 2.401.825,95

4.426,93 2.406.252,88

(54.448,30)

(39.581,51) (102.532,56) 2.209.690,51

DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E DE 2015

Saldos em 31/12/2014 Destinação de Sobras Exercício Anterior: Constituição de Reservas Ao Capital Cotas de Capital à Pagar - Ex asso-ciados Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - ) Sobras ou Perdas Líquidas Saldos em 30/06/2015 Saldos em 31/12/2015Destinação de Sobras Exercício Anterior: Constituição de Reservas Ao Capital Cotas de Capital à Pagar - Ex asso-ciados Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização Por Devolução ( - ) Estorno Capital Subscrito Sobras ou Perdas Líquidas Saldos em 30/06/2016

15.560.028,83

- 700.366,63

-

220.401,98

(196.100,46)

-

16.284.696,98

17.438.448,14

-

- 992.269,00

-

336.254,58 (317.210,62)

(99,00)

-

18.449.662,10

(331.007,34)

- -

-

35.780,08 -

-

(295.227,26)

(278.005,98)

-

- -

-

9.022,24 -

-

-

(268.983,74)

7.138.507,09

703.157,13 -

-

- -

-

7.841.664,22

8.186.434,92

-

1.004.985,59 -

-

- - -

-

9.191.420,51

1.406.314,27

(703.157,13) (700.366,63)

(2.790,51)

- -

2.209.690,51

2.209.690,51

2.009.971,18

(1.004.985,59) (992.269,00)

(12.716,59)

- - -

2.236.960,56

2.236.960,56

23.773.842,85

- -

(2.790,51)

256.182,06 (196.100,46)

2.209.690,51

26.040.824,45

27.356.848,26

-

- -

(12.716,59)

345.276,82

(317.210,62)

(99,00)

2.236.960,56

29.609.059,43

Atividades Operacionais Sobra / Perda do Exercício Antes da Tributação IRPJ / CSLL Provisão para Opera-ções de Crédito Depreciações e Amortizações Participação dos Fun-cionários nos Lucros Aumento (Redução) em Ativos Operacionais Títulos e Valores Mobiliários Operações de Crédito Outros Créditos Outros Valores e Bens

Aumento (Redução) em Passivos Operacionais Depósitos à Vista Depósitos sob Aviso Depósitos a Prazo Outras Obrigações Relações Interdependências Relações Interfinanceiras Obrigações por Empréstimos e Repasses

Caixa Líquido Apli-cado em Atividades Operacionais Atividades de Investimentos Inversões em Imobilizado de Uso Inversões em Investimentos Baixa Imobilizado

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos Atividades de Financiamentos Aumento por novos aportes de Capital Devolução de Capital à Cooperados Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar Estorno Capital Subscrito Caixa Líquido Apli-cado / Originado em Financiamentos Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades Modificações em Dis-ponibilidades Líquida No Início do Período No Fim do Período Variação Líquida das Disponibilidades

30/06/2016

2.465.296,21 (88.547,37)

817.576,09

144.372,69

(139.788,28) 3.198.909,34

3.607,81

(7.017.847,27) (224.633,66)

(136.059,47)

3.590.293,57 11.502,28

5.696.163,76 (10.087,16)

(3.012.616,37)

4.159.965,60

-

6.259.198,43

(465.087,62)

(76.541,14) -

(541.628,76)

345.276,82

(317.210,62)

(12.716,59)

(99,00)

15.250,61

5.732.820,28

22.979.691,41 28.712.511,69

5.732.820,28

30/06/2015

2.406.252,88 (94.029,81)

(336.602,40)

125.395,36

(102.532,56) 1.998.483,47

-

(4.024.353,82) (244.760,94)

(86.018,00)

275.588,49 8.784,58

8.019.906,07 (2.344.078,93)

31.667,67

1.215.759,06

(50.586,83)

4.800.390,82

(251.391,92)

(71.440,50) 595,34

(322.237,08)

256.182,06

(196.100,46)

(2.790,51)

-

57.291,09

4.535.444,83

21.131.779,65 25.667.224,48

4.535.444,83

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E DE 2015

(Valores expressos reais – R$)

BALANÇO PATRIMONIAL

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E DE 2015

P A S S I V O

Eventos Capital Subscrito

Capital a Realizar

Reservas de Sobras

Legal

Sobras ou Perdas

AcumuladasTotais

CirculanteDisponibilidadesTítulos e Valores MobiliáriosCarteira PrópriaRelações InterfinanceirasCorrespondentesCentralização Financeira - CooperativasOperações de CréditoOperações de Crédito(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa)Outros CréditosCréditos por Avais e Fianças HonradosRendas a ReceberDiversos(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa)Outros Valores e BensOutros Valores e BensDespesas AntecipadasRealizável a Longo PrazoOperações de CréditoOperações de CréditoOutros CréditosDiversosPermanenteInvestimentosParticipações em CooperativasOutros InvestimentosImobilizado em UsoImóveis de UsoOutras Imobilizações de Uso(Depreciações Acumuladas)IntangívelAtivos Intangíveis(Amortização Acumulada)DiferidoGastos de Organização e Expansão(Amortização Acumulada)TOTAL DO ATIVO

Page 12: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago1612

Total em 30/06/2015

Total em 30/06/2016

Nível / Percentual de Risco / Situação

Provisões 30/06/2015

-(64.861,82)

(421.149,57)(1.798,59)

(136.486,70)(31.135,57)

(104.612,47)(25.172,63)

(263.021,66)(98.813,14)(42.628,33)

(202.393,55)(18.434,67)(69.782,94)

(127.291,68)(90.233,44)

(1.178.486,90)(519.329,86)

(1.697.816,76)--

1.189.663,4812.972.361,0242.114.945,18

179.858,724.549.555,181.037.852,021.046.124,41

251.726,24876.738,61329.377,05

85.256,64404.786,98

26.335,2399.689,88

127.291,6890.233,44

62.988.271,432.393.524,33

65.381.795,76(1.697.816,76)63.683.979,00

549.384,9028.684.895,4840.417.405,94

767.555,632.002.299,73

383.221,80549.304,87277.039,49

1.072.006,811.024.995,74

102.460,16100.103,90109.750,86569.133,99272.711,45540.895,25

73.760.220,203.662.945,80

77.423.166,00(2.728.683,50)74.694.482,50

NormalNormalNormal

VencidasNormal

VencidasNormal

VencidasNormal

VencidasNormal

VencidasNormal

VencidasNormal

Vencidas

-0,50%

1%1%3%3%

10%10%30%30%50%50%70%70%

100%100%

AAABBCCDDEEFFGGHH

Total NormalTotal VencidoTotal GeralProvisõesTotal Líquido

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015

1. Contexto operacionalA Cooperativa de Crédito do Oeste Mineiro e Região

Metropolitana de Belo Horizonte Ltda. - SICOOB CREDIO-ESTE é uma cooperativa de crédito singular, instituição finan-ceira não bancária, fundada em 09/05/1988, filiada à Coope-rativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFE-DERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regula-mentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativis-mo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/15, do Conselho Monetário Nacional, que dis-põe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB CREDIOESTE possui Postos de Atendimen-to (PA’s) nas seguintes localidades: Abaeté (Bairro São Pedro e Bairro São José), Biquinhas, Cedro do Abaeté, Paineiras, Quartel Geral e Eldorado.

O SICOOB CREDIOESTE tem como atividade prepon-derante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sen-tido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certi-ficado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

Em 11 de Maio de 2005 ocorreu a transformação do SICOOB CREDIOESTE para entidade de “Livre Admissão de Associados”; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 18/08/2005.

2. Apresentação das demonstrações contábeisAs demonstrações contábeis são de responsabilidades

da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, con-sideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação co-operativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e re-levante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contá-beis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela administração, em sua reunião datada de 27/07/2016.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronuncia-mentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às ins-tituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Re-dução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Cai-xa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.

Em consonância com a Resolução CMN 4.434/15 inciso II do artigo 45, não é mais objeto da auditoria externa a re-visão das demonstrações contábeis relativas ao 1º semestre das cooperativas singulares, consequentemente as demons-trações contábeis estão sendo publicadas/divulgadas sem a opinião dos auditores externos.

3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultadoOs ingressos e dispêndios são registrados de acordo

com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calcu-lados com base no método exponencial, exceto aquelas re-lativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós--fixadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstra-ção de sobras em conformidade com o regime de competên-cia. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas ope-racionais, são proporcionalizados de acordo com os montan-tes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeisNa elaboração das demonstrações contábeis faz-se

necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à

provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessá-rias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução

CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos ban-cários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

(Valores expressos em reais, exceto quando especificado)

DescriçãoCaixa e depósitos bancáriosRelações interfinan-ceiras – centralização financeiraTotal

30/06/2016

1.821.290,34

26.858.968,8028.680.259,14

30/06/2015

2.009.385,95

23.655.121,2825.664.507,23

DescriçãoCotas em Fundos de Investimentos Total

30/06/2016

61.407,9261.407,92

30/06/2015

--

Referem-se a aplicação financeira no Banco do Brasil da cooperativa incorporada no 2º semestre de 2015.

5. Relações interfinanceirasEm 30 de junho de 2016 e 2015, as aplicações em Rela-

ções Interfinanceiras estavam assim compostas:

ModalidadeAdiantamento a DepositanteCheque Especial / Conta GarantidaEmpréstimosFinanciamentosTítulos DescontadosFinanciamento Rural PróprioFinanciamento Rural Repasses( - ) Provisão para Perda com Op. de CréditoTotal

Circulante185.704,72

2.439.800,1624.060.133,29

5.313.063,495.173.427,861.153.017,54

13.719.792,12(2.728.683,50)49.316.255,68

Não Circulante--

13.415.024,292.596.287,95

309.675,421.492.712,387.564.526,78

-25.378.226,82

Total185.704,72

2.439.800,1637.475.157,58

7.909.351,445.483.103,282.645.729,92

21.284.318,90(2.728.683,50)74.694.482,50

30/06/2015

106.489,071.617.212,82

35.247.008,417.834.744,054.698.136,88

351.572,6515.526.631,88(1.697.816,76)63.683.979,00

30/06/2016

Provisões 30/06/2016

-(143.424,51)(404.174,15)

(7.675,56)(60.069,01)(11.496,66)(54.930,50)(27.703,96)

(321.602,12)(307.498,79)

(51.230,09)(50.051,96)(76.825,62)

(398.393,88)(272.711,45)(540.895,25)

(1.384.967,44)(1.343.716,06)(2.728.683,50)

--

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

DescriçãoEmpréstimosTítulos DescontadosFinanciamentosFinanciamentos RuraisAdiantamento a DepositantesCheque Especial / Conta GarantidaTotal

Sem Vencimento----

185.704,722.439.800,162.625.504,88

Até 908.891.408,165.173.427,861.411.545,462.861.849,78

--

18.338.231,26

De 91 a 36013.415.024,29

309.675,422.596.287,959.057.239,16

--

25.378.226,82

Total37.459.980,12

5.483.103,287.924.528,90

23.930.048,82185.704,72

2.439.800,1677.423.166,00

-1.311.711,25

33.542,19717.916,48

2.637,24559.697,72

-2.625.504,88

-23.678.377,18

251.671,64----

23.930.048,82

EMPRÉS-TIMO

-3.153.879,45

81.247,07423.040,05

-1.824.936,71

-5.483.103,28

31.820,9959.578.598,85

735.572,006.861.907,61

109.699,9510.102.216,12

4.688,3277.423.166,00

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

ATIVIDADEECONÔMICA

CONTA CORRENTE

CRÉDITO RURAL

31.820,9931.433.293,13

369.111,105.720.951,08

107.062,717.717.581,69

4.688,3245.384.509,02

TÍTULOS DESCONTADOS

TOTAL

d) Operações de créditoAs operações de crédito com encargos financeiros pré-

-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata tem-poris”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de créditoConstituída em montante julgado suficiente pela Admi-

nistração para cobrir eventuais perdas na realização dos va-lores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantiaExistem situações em que a cooperativa questiona a

legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem ju-dicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) InvestimentosRepresentados substancialmente por quotas do SI-

COOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) ImobilizadoEquipamentos de processamento de dados, móveis,

utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, ben-feitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demons-trados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) DiferidoO ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias reali-

zadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares ad-quiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gas-tos estão sendo amortizados pelo método linear no período de até 05 anos.

Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclu-sivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos exis-tentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) IntangívelCorrespondem aos direitos adquiridos que tenham por

objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Coo-perativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intan-gíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefí-cio econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwa-res adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

k) Ativos contingentesNão são reconhecidos contabilmente, exceto quando a

Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

l) Obrigações por empréstimos e repassesAs obrigações por empréstimos e repasses são reco-

nhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos em-préstimos tomados são acrescidos de encargos e juros pro-porcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

m) Demais ativos e passivosSão registrados pelo regime de competência, apresen-

tados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias aufe-ridos, até a data do balanço. Os demais passivos são de-monstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acres-cidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.

n) ProvisõesSão reconhecidas quando a cooperativa tem uma obri-

gação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

o) Passivos contingentesSão reconhecidos contabilmente quando, com base na

opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, geran-do uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem men-surados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

p) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de

termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instru-mento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

q) Imposto de renda e contribuição socialO imposto de renda e a contribuição social sobre o lu-

cro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apu-rado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

r) Segregação em circulante e não circulanteOs valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores

a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos su-periores, no longo prazo (não circulante).

s) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financei-

ros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registra-das no resultado do período em que foram identificadas.

Em 30 de junho de 2016 não existem indícios da ne-

cessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

t) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base

das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que eviden-ciam condições que já existiam na data-base das demonstra-ções contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as de-monstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2016.

4. Títulos e valores mobiliáriosEm 30 de junho de 2016 e 2015, as aplicações em Títu-

los e Valores Mobiliários estavam assim compostas:

DescriçãoCorrespondentesCentralização Financei-ra – Cooperativas (a)Total

30/06/201632.252,55

26.858.968,8026.891.221,35

30/06/20152.717,25

23.655.121,2823.657.838,53

(a) Referem-se à centralização financeira das disponi-bilidades líquidas da cooperativa, depositadas junto ao SI-COOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15.

Acima de 36015.153.547,67

-3.916.695,49

12.010.959,88--

31.081.203,04

Set. Priv. Ent. ReligiosasPessoa FísicaSet. Priv. Atv. Emp. Agrop.Set. Priv. Atv. Emp.ComércioSet. Priv. Atv. Emp. IndústriaSet. Priv. Outros ServiçosS. Pub. Fed. Atv. Emp. Com.TOTAL

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

6. Operações de créditoa) Composição da carteira de crédito por modalidade

Page 13: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago16 13

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015 (Continuação / valores expressos em reais)

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de ope-rações de crédito:

DescriçãoSaldo InicialConstituições/Reversões no períodoTransferência para Prejuízo no períodoTotal

30/06/20161.911.107,411.054.106,17(236.530,08)2.728.683,50

30/06/20152.034.419,16

15.611,29(352.213,69)1.697.816,76

f) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição

Maior Devedor10 Maiores Devedores50 Maiores Devedores

30/06/2016

3.334.879,8515.340.064,8533.247.208,07

% Carteira Total

4,16%19,12%41,43%

30/06/2015

3.495.152,7712.975.745,9527.560.151,72

% Carteira Total

5,24%19,47%41,34%

g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

DescriçãoSaldo inicialValor das operações transferidas no períodoValor das operações recuperadas no períodoTotal

30/06/20162.650.946,71

236.530,08(121.075,00)2.766.401,79

30/06/20151.110.330,45

352.213,69(81.553,48)

1.380.990,66

7. Outros créditos

DescriçãoRendas a Receber (a)Devedores por Depósito e Garantia (b)Títulos e Créditos a Receber (c)Devedores Diversos (d)(-) Provisão para Outros CréditosTotal

30/06/2016356.534,08

1.035.604,9034.049,34

416.585,26(21.264,90)

1.821.508,68

30/06/2015315.199,62944.548,7425.123,91

212.098,18(2.949,93)

1.494.020,52

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: rendas a receber - cartões (R$ 40.088,08), receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$ 269.738,85), rendas a receber da pre-vidência social - INSS (R$ 540,44), rendas de tributos federais, estaduais e municipais (R$ 21.243,01) e outras (R$ 24.923,70);

(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósi-tos judiciais para: Recursos Fiscais (R$ 35.716,61), PIS sobre Atos Coope-rativos (R$ 113.456,74), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$ 635.434,49), PIS sobre Folha de Pagamento (R$ 247.752,52) e Recursos Trabalhistas (R$ 3.244,54);

(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a rece-ber de tarifas (R$ 34.049,34);

(d) Em Devedores Diversos estão registrados os crédito por avais e fian-ças honrados (R$ 33.407,49), adiantamento de 13º salário aos colaboradores (R$ 112.514,71), adiantamento de férias aos colaboradores (R$ 29.683,17), adiantamentos por conta de imobilizações (R$ 51.415,52), pendências a re-gularizar (R$ 5.471,48), plano de saude a receber (R$ 69.291,27), diferen-ças de compensação a receber do BANCOOB (R$ 53.382,53) e outros (R$ 61.419,09).

8. Outros valores e bens

DescriçãoBens Não de Uso PróprioDespesas AntecipadasTotal

30/06/2016 396.927,44165.663,82 562.591,26

30/06/2015396.927,44 102.932,30 499.859,74

Descrição

Saldos em 31/12/2014InvestimentosSaldos em 30/06/2015Saldos em 31/12/2015InvestimentosSaldos em 30/06/2016

SICOOB CENTRAL CREDIMINAS

3.705.439,8171.440,50

3.776.880,31

3.808.842,3876.541,14

3.885.383,52

BANCOOB

102.210,69-

102.210,69

102.210,69-

102.210,69

10. Imobilizado de usoDemonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As

depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determina-das pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição

Imobilizações em CursoTerrenosEdificaçõesMóveis e EquipamentosSistema de Processamento de DadosSistemas de ComunicaçãoSistema de TransportesSistema de SegurançaTOTALDepreciação acumuladaTOTAL

Taxa Depreciação a.a.

(*)-

4%10%

20%10%20%10%

30/06/2016

451.473,3868.527,67

975.339,45966.300,75

1.113.759,1632.884,3439.186,01

193.034,943.840.505,70

(1.594.719,59)2.245.786,11

30/06/2015

296.550,5468.527,67

519.442,62859.815,66

960.128,8232.884,3439.186,01

183.308,932.959.844,59

(1.444.240,68)1.515.603,91

Instituições

BANCOOB

Outros (BDMG - CREDPOP Recursos)Total

TaxaEntre

1,00% a.a. e 6,50% a.a.

1,50% a.a. + TJLP

Vencimentojulho/2016

a dezembro/2018

outubro/2015

30/06/2016

21.330.727,50

-

21.330.727,50

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído con-forme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como institui-ções associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12.

Além das garantias prestadas pelo FGCoop, o SICOOB SISTEMA CREDI-MINAS possui seu próprio Fundo Garantidor de Depósitos do Sicoob Sistema Crediminas – FGD, que tem por finalidade efetuar o saneamento econômico-fi-nanceiro e/ou fortalecimento patrimonial, bem como prestar garantias de crédito nos termos e limites do Estatuto Social e Regulamento próprio.

12. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repassesSão demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros

e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para re-passe aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistên-cia aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo consti-tuído pelo resultado dos atos não cooperativos e 10% das sobras líquidas, confor-me determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

(b) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro social.

(c) Consubstanciada pela Lei 10.101/00, e convenção coletiva, a cooperativa provisionou o montante de R$ 128.866,83, a título de participação dos funcionários nos resultados.

13.2 Diversas

(a) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia e gás (R$ 6.589,60), aluguéis (R$ 10.230,41), comunicações (R$ 25.114,69), pro-cessamento de dados (R$ 31.933,77), transporte (R$ 12.862,00), compensação (R$ 44.434,54), contribuições a pagar (R$ 65.866,66), provisão de despesas com cartões (R$ 13.825,70), Fundação Dom Cabral (R$175.200,00) e outras (R$ 53.788,58);

(b) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a com-pensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2016;

(c) Referem-se a pagamento a efetuar a fornecedores (R$ 23.972,90), Contas Salário de empresas conveniadas a pagar (R$ 250.736,93), pendências a regulari-zar (R$ 11.029,45), valores a repassar ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS pela prestação de serviços (R$ 37.744,10), plano de saúde de terceiros a pagar (R$ 68.572,31) e outros (R$ 32.815,26);

(d) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperati-va é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

13. Outras Obrigações13.1 Sociais e Estatutárias

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 396.927,44, re-ferente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção, conforme quadro abaixo:

Total

Descrição do Bem

Lote n° 02, 08, 09, 10, 11, 12, 14, 15, 16, 42, 44, 45, 46, 47, com área total de 300m² cada - Paineiras (MG)Chácara n° 30, quadra 18, com área total de 1.000m² - Condomínio Balneário Manga-ba - Abaeté (MG)

Chácara n° 19, quadra 5, com área total de 800m², Condomínio Balneário Mangaba - Abaeté (MG)

25/11/2013

12/05/2015

12/05/2015

Data do Recebimento

246.927,44

60.000,00

90.000,00

396.927,44

Valor

Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 165.663,82, referentes a prêmios de seguros, processamento de dados, contri-buição cooperativista e sindical, contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores – FRV e IPTU.

9. InvestimentosO saldo é representado, substancialmente, por quotas do SICOOB CEN-

TRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, conforme demonstrado:

Total

3.807.650,5071.440,50

3.879.091,00

3.911.053,0776.541,14

3.987.594,21

DescriçãoFATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a)Cotas de capital a pagar (b)Participações nas Sobras (Lucros) (c)Gratificação de dirigentesTotal

30/06/2016

665.905,28223.512,80128.866,83

53.982,421.072.267,33

30/06/2015

702.364,9699.146,22

102.532,5648.928,14

952.971,88

DescriçãoDespesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas (a)Cheques Descontados (b)Credores Diversos – País (c)Provisão para Passivos Contingentes (d)Provisões para Garantias PrestadasTotal

30/06/2016924.033,35439.845,95

96.729,24424.870,95

1.112.769,8260.624,07

3.058.873,38

30/06/2015712.716,29277.617,93

95.465,73373.274,90946.740,37

-2.405.815,22

DescriçãoReceita de prestação de serviçosDespesas específicas de atos não cooperativosDespesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativosResultado operacionalReceitas (despesas) não operacionais líquidasLucro antes do imposto de renda e da contribuição socialImposto de Renda e CSLLDeduções conforme resolução 126 - ConfederaçãoResultado de atos não cooperativos (Lucro/Prejuízo líquido)

30/06/2016554.669,59(60.396,49)

(255.141,87)239.131,23(1.201,98)

237.929,25(88.547,39)

70.999,74220.381,60

17. Outros ingressos/rendas operacionais

Descrição

PIS (I)PIS FOLHACOFINS (I)TrabalhistasOutras contingências (II)Total

Provisão para Contingências

113.456,74250.620,48635.434,49

77.541,50

35.716,611.112.769,82

Depósitos Judiciais

113.456,74247.752,52635.434,49

3.244,54

35.716,611.035.604,90

Provisão para Contingências

107.753,62194.638,54603.451,67

7.485,83

33.410,71946.740,37

Depósitos Judiciais

107.753,62192.446,91603.451,67

7.485,83

33.410,71944.548,74

30/06/2016 30/06/2015

(*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas.

11. DepósitosOs depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem

encargos financeiros contratados.

DescriçãoDepósito à VistaDepósito Sob AvisoDepósito a PrazoTotal

30/06/201617.161.696,36

185.280,8939.311.537,4056.658.514,65

30/06/201514.753.167,81

162.879,5836.623.635,4151.539.682,80

30/06/2015

15.474.116,58

50.769,24

15.524.885,82

(I) PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Conse-quentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram deposi-tados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia.

(II) Referem-se a depósitos judiciais de INSS sobre cédulas de presença dos conselheiros.

14. Instrumentos financeirosO SICOOB CREDIOESTE opera com diversos instrumentos financeiros, com

destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

Nos semestres findos em 30 de junho de 2016 e 2015 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

15. Patrimônio líquidoa) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00

cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

b) Reserva LegalRepresentada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de

40%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Ativi-dades.

c) Sobras AcumuladasAs sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas

do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 19 de março de 2016, os co-operados deliberaram as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015, no valor de R$ 2.009.971,18, pelo aumento do capital social e fundo de reserva, sendo 50% para cada.

16. Resultado de atos não cooperativosO resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

DescriçãoRecuperação de Encargos e Despesas (a)Reversão de Outras Provisões Operacionais (b)Rendas de Repasses InterfinanceirosAtualização de Depósitos JudiciaisRendas de CartõesDividendosOutras Rendas Operacionais (c)Total

30/06/201685.763,79206.229,68178.229,5330.740,46158.222,9128.307,41111.945,33799.439,11

30/06/201572.936,87

-61.482,8231.504,5993.693,5621.808,77100.404,76381.831,37

a) Referem-se a (R$ 67.080,16) devolução de recursos do FRV e (R$ 18.683,63) outras.

b) Referem-se reversão das provisões para garantias prestadas conforme instruções do Banco Central do Brasil, nos termos do inciso III do parágrafo único do art. 2º e do inciso VI do art. 4º da Resolução 3.721/09, nota 13.2.

c) Refere-se a (R$111.739,01) distribuição de sobras do Sicoob Central Cre-diminas, e outras (R$206,32).

Page 14: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago1614

Empréstimos e FinanciamentosTítulos Descontados e Cheques DescontadosCredito Rural (modalidades)Aplicações Financeiras

0,28% 0,98% 9,31% 1,37%

No primeiro semestre de 2016, os benefícios monetários destinados às par-tes relacionadas foram:

PARECER DO CONSELHO FISCAL

21. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda.O SICOOB CREDIOESTE em conjunto com outras cooperativas singula-

res, é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

Benefícios monetários e encargos no Semestre (R$)HonoráriosGratificações da DiretoriaConselheiros de AdministraçãoINSS FGTSPlanos de saúdeTickets AlimentaçãoSicoob PreviTotal

412.123,3834.343,6284.191,9498.015,3432.969,762.430,008.316,006.849,84

679.239,88

O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito do Oeste Mineiro e Região Metropolitana de Belo Horizonte Ltda. – SICOOB CREDIOES-TE, reunido em 05/08/2016, em cumprimento do art. 86 alínea “VIII”, do Estatuto Social, declara para os devidos fins legais e estatutários, que procedeu a minucioso exame em todos os documentos e peças contá-beis, que compreendem o Balanço Geral, relativo ao 1º semestre do exercício de 2016 findo em 30 de junho de 2016, tendo encontrado tudo na mais perfeita ordem.

Em nossa opinião, as Demonstrações Financeiras representam adequadamente em todos os aspectos relevantes, a posição patrimo-nial e financeira da Cooperativa de Crédito do Oeste Mineiro e Região Metropolitana de Belo Horizonte Ltda. – SICOOB CREDIOESTE, em 30 de junho de 2016.

Assim, somos unânimes e favoráveis à aprovação, das contas apresentadas pelo Conselho de Administração e Diretoria Executiva, relativas ao 1º semestre do exercício de 2016.

Abaeté, 05 de agosto de 2016

CONSELHEIROS FISCAIS EFETIVOS

Hebert Morato de Andrade Coordenador

Luis Alberto de Castro Menezes Secretário

Haroldo Araújo da Silva Conselheiro

Daniela Fonseca Cordeiro Contadora – CRC nº: 089.95

Luiz Carlos Morato de OliveiraDiretor Administrativo

Heleno Goncalves de MeloDiretor Financeiro

Artur José de Andrade Diretor Superintendente

Aloísio Lucas PereiraPresidente do Conselho de Administração

PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERALMOVIMENTAÇÃO NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2016

TOTAL DE COOBRIGAÇÕES:Coobrigações 297.871,86

DescriçãoAtivo circulante - Relações interfinanceiras - centralização financeira (nota 5)Ativo Permanente - Investimentos (nota 9)

30/06/2016

26.858.968,803.885.383,52

30/06/2015

23.655.121,283.776.880,31

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 31 de dezembro de 2015, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 02 de março de 2016, com opinião sem modificação.

22. Coobrigações e riscos em garantias prestadasEm 30 de junho de 2016, a cooperativa é responsável por coobrigações e

riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 14.936.307,57 (30/06/2015 - R$ 15.587.700,34), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

23. Seguros contratados – Não auditadoA Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades,

cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes segurado-res para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

24. Índice de BasiléiaO Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível

com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$17.989.710,35, em 30 de junho de 2016.

25. Contingências PassivasSegundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDIOESTE, dos processos

judiciais em que figura como pólo passivo, foram classificadas como perdas pos-síveis 02 processos, totalizando R$91.611,78.

26. Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2015Em maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tribu-

tário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (1) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídi-cas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (2) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (3) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (4) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial.

O Sicoob Confederação por meio da CCI-274/2014, com base em parecer jurídico, orientou a utilização da opção “não optante”, como a mais adequada para as cooperativas do Sistema Sicoob.

27. Gerenciamento de Risco e de CapitalRisco operacionala) O gerenciamento do risco operacional do SICOOB CREDIOESTE objetiva

garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o SI-COOB CREDIOESTE aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos.

d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir).

e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação.

f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a confor-midade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as infor-mações referentes as perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).

g) Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR).

h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, o SICOOB CREDIOESTE possui estrutura compatível com a natureza das ope-rações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

Risco de mercado a) O gerenciamento do risco de mercado do SICOOB CREDIOESTE ob-

jetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o SICOOB CREDIOESTE aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos pa-dronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mer-cado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, o SICOOB CREDIOESTE possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo propor-cional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.

Risco de crédito a) O gerenciamento de risco de crédito do SICOOB CREDIOESTE objetiva

garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o SICOOB CREDIOESTE aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de aná-lises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o SI-COOB CREDIOESTE possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

Gerenciamento de capitala) A estrutura de gerenciamento de capital do SICOOB CREDIOESTE obje-

tiva garantir a aderência as normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011.

b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o SICOOB CREDIOESTE aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo conti-nuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob.

III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus im-pactos no capital das entidades do Sicoob.

Abaeté (MG), 27 de julho de 2016.

Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2016:

Natureza da Operação de

Crédito Cheque Especial / Conta GarantidaCrédito RuralEmpréstimos / FinanciamentosTítulos Descontados

Valor da Operação de

Crédito

334,511.367.629,87

372.290,83

24.367,19

PCLD (Provisão para Crédito de Liquida-

ção Duvidosa)

2,5711.733,05

2.557,37

111,27

% da Operação de Crédito em relação

à Carteira Total

0,00%1,92%

0,52%

0,03%

OPERAÇÕES ATIVAS

OPERAÇÕES PASSIVASAplicações Financeiras380.957,08

% em relação à carteira total1,00%

Taxa Média - %92,26

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração aplicada para os associados foram as mesmas praticadas para as partes relacio-nadas. As taxas/remunerações praticadas estão à disposição dos associados nas dependências do SICOOB CREDIOESTE.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2016 E 2015 (Continuação / valores expressos em reais)

20. Partes RelacionadasAs partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade

e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transa-ções financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garan-tias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

Montante das operações ativas e passivas no primeiro semestre de 2016:

DescriçãoGanhos de CapitalTotal de Receitas Não OperacionaisPerdas de CapitalOutras Despesas Não OperacionaisTotal de Despesas Não OperacionaisResultado Líquido

30/06/20168.833,578.833,57

(5.336,12)(4.699,43)

(10.035,55)(1.201,98)

30/06/20155.443,925.443,92

(1.016,99)-

(1.016,99)4.426,93

19. Resultado não operacional

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVASR$ 914.601,27

MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVASR$ 459.866,19

% em relação à carteira total2,21%

% em relação à carteira total1,37%

DescriçãoDespesas de descontos ConcedidosCancelamento de Tarifas PendentesContribuições ao Fundo Garantidor de depósitosOutras Despesas OperacionaisProvisão para Passivos ContingentesDespesas com Correspondentes CooperativosProvisão para Garantias PrestadasContrib. ao Fundo Ressarc. Fraudes ExternasContrib. ao Fundo Ressarc. Perdas OperacionaisContrib. ao Fundo Tecnologia da InformaçãoTotal

30/06/2016(62.595,88)(19.521,09)(2.661,08)

(87.386,57)(51.561,44)(7.935,72)

(18.574,88)(3.220,80)(1.194,66)

(76.538,66)(331.190,78)

30/06/2015(8.367,77)

(12.497,04)(1.997,12)

(77.440,04)(47.138,03)(3.516,35)

-(3.093,14)(1.191,35)

-(155.240,84)

18. Outros dispêndios/despesas operacionais O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços eco-nômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CEN-TRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

O SICOOB CREDIOESTE responde solidariamente pelas obrigações con-traídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua parti-cipação nessas operações.

Saldos das transações da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CREDI-MINAS:

Page 15: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago16 15

“Na adversidade uns desistem, enquanto outros batem recordes” (Ayrton Senna)

PETRÓLEO

Telefax: (37) 3541-3100Qualidade e confiança no LÍDER de sempre!

Há dois anos, o advogado Alan Fernandes Costa (37) viu sua vida começar de novos, ao vencer o vício das bebidas, cigarro, jogos, prostituição e drogas, que o leva-ram à beira do precipício. Casado, trabalhando em 12 cidades e com planos de atuar em mais 18 a partir de 2017, ele fala de sua trajetória e de como encontrou na religião evangélica a força para reescrever a sua história e se tornar um exem-plo vivo para várias pessoas que ainda se encontram sob o domínio dos vícios.

Alan, fale um pouco da sua ex-periência com as drogas.

Comecei a fumar com 15 anos, a beber com uns 18 e a usar cocaína por volta dos 25. Quando a gente é jovem, por influência de amigos e colegas, pra perder a inibição, aca-ba experimentando e, quando vê, já está viciado. A história da droga é essa. A situação piorou depois que eu me formei e comecei a ad-vogar, porque já tinha dinheiro e tudo começou a tomar uma ampli-tude maior. Mas a pior fase foi dos 30 aos 35 anos, quando eu usava cocaína de uma forma mais inten-sa, quase todos os dias.

Você acredita que chegou ao fundo do poço nessa experiência?

Não cheguei ao fundo do poço, mas cheguei na beira do precipício. Chegou num ponto em que todos já sabiam do meu vício, e a ques-tão das drogas e bebidas sempre envolvia sexo, prostituição, festas, orgias, jogos. O uso da droga de uma forma mais intensa desestru-tura todas as áreas da vida. Graças a Deus, o meu trabalho eu ainda consegui segurar. Acredito que, se eu continuasse mais um pouco, iria destruir tudo na minha vida.

Tentei todos os tratamentos, com remédios, psicólogos, psiquia-tras. O último foi com uma droga chamada Ibogaína, que, segundo os médicos, tirava a vontade de usar droga. Paguei R$ 15 mil pra fa-zer esse tratamento e não adiantou

nada. Nenhum tratamento médico adiantou.

Você disse que há dois anos não usa mais nenhuma droga. Como você conseguiu dar a volta por cima?

Essa virada começou no carna-val de 2015, quando fui pra Porto Seguro com um colega. Um mês antes, eu já tinha começado a orar, porque estava naquela situação de caos total na minha vida. Num sá-bado, roubaram meu carro no cen-tro de Abaeté, saíram com ele e o deixaram de volta no mesmo lugar, todo batido. No outro dia, fui assal-tado no bairro São João, chegaram um revólver no meu rosto. Foi o pontapé final pra que eu pedisse socorro a Deus.

Quando chegou o carnaval de 2015, eu já estava orando todos os dias, pedindo a Deus pra me tirar daquela situação, me dar um so-corro, porque eu tentava e as coi-sas não fluíam. Até deixei de sair em Abaeté, tentando parar de usar drogas, mas sempre surgia uma

circunstância que acabava usando. No 3º dia de carnaval, estava

assistindo tv no hotel, quando co-meçou a passar o programa “Cura dos Vícios”, da Igreja Universal. Era o bispo Formigoni, que foi viciado sete anos, contando a história dele. Ele começou com cola de sapateiro, usou todas as anfetaminas, cocaí-na, maconha, até chegar no crack. Ele, sim, chegou no último estágio do ser humano, de ficar só nos os-sos, mendigando na rua, rouban-do, assaltando pra usar o crack.

Um parente o levou para a Igreja Universal e, há mais de dois anos, ele faz esse trabalho de cura dos vícios em mais de 100 países. Ele fala assim: “os médicos, psiquiatras dizem que o vício não tem cura, é uma doença assintomática e o tra-tamento é por toda a vida. Pois eu provo, vício tem cura, só que o tra-tamento é espiritual”.

Vendo esse programa da igre-ja Universal na televisão, em pleno carnaval, meu olho brilhou e eu fa-lei: “é isso que eu preciso”.

(Continua na pág. 16)

Alan, um testemunho da cura dos vícios pela força da fé

Alan: “Com esse tratamento que eu fiz através da minha fé, venci todos os vícios e mudei minha vida completamente. Em dois meses, parei de beber. Com três meses, parei de usar droga. Com quatro meses, eu parei de fumar. Com seis meses, eu me casei”.

Sejam bem-vindos os pequeninos ci-dadãos recém-chegados à Cidade--Menina: Valentina (dia 04/08, filha de Cíntia Maria e Aílton), Júlia Gabriela (dia 08/08, filha de Jaqueline Apare-cida e José Sérgio), Núbia (dia 08/08, filha de Patrícia e Marcos Luiz), Evyllyn Emanuely (dia 10/08, filha de Karen e Wellington), Lucas (dia 10/08, filho de Leide Mirela e Heder), Vallentina Ga-briely (dia 16/08, filha de Maiara Eu-gênia e Álisson), Lara Gabrielle (dia 17/08, filha de Daniela e Fabiano).

Noticiamos a partida dos seguin-tes conterrâneos de volta à Pátria Espiritual: Silvéria Maria de Jesus (dia 25/07, nasc. 10/06/1941), An-tônio Baia Neto (dia 01/08), Francis-co Lopes da Silva (dia 02/08, nasc. 29/01/1939), Jacinto Alves de Freitas (dia 04/08, nasc. 12/06/1933), Vir-gínia Pereira de Oliveira (dia 05/08, nasc. 23/03/1925), Maria Antônia de Jesus (dia 06/08, nasc. 31/12/1928), José Gonçalves Moreira (dia 09/08, nasc. 26/02/1950), Eduardo Ribei-ro da Silva (Dudu, dia 15/08, nasc. 24/09/1947), José Augusto Alves (Gustinho do DER, dia 16/08, nasc. 28/08/1937), Selma Maria da Silva (dia 23/08), Regina Maria de Car-valho (dia 24/08), Rafaela Shirley da Silva Xavier (dia 27/08, nasc. 13/07/1998), João Evangelista dos Santos (dia 26/08, nasc. 29/10/1949).

Page 16: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago1616

Período: 01/07/2016 a 31/07/2016

COOPERATIVA DE CRÉDITO DO OESTE MINEIRO E

REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE LTDA.

BALANCETE PATRIMONIALR$ 1

Luiz Carlos Morato de Oliveira Diretor Administrativo

Daniela Fonseca Cordeiro Contadora- CRCMG: 089.952

ATIVO CIRCULANTE DISPONIBILIDADES Caixa Depósitos BancáriosTÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSRELAÇÕES INTERFINANCEIRAS Centralização FinanceiraCorrespondente PaísOPERAÇÕES DE CRÉDITOEmpréstimos e Títulos DescontadosFinanciamentosFinanciamentos Rurais e Agroindustriais(-) Provisões para Operações de CréditoOUTROS CRÉDITOSOUTROS VALORES E BENSBens não de Uso PróprioDespesas AntecipadasPERMANENTEINVESTIMENTOSIMOBILIZADO DE USOINTANGÍVELDIFERIDOTOTAL DO ATIVO

PASSIVO CIRCULANTEDEPÓSITOSDepósitos à VistaDepósitos Sob AvisoDepósitos a PrazoRELAÇÕES INTERFINANCEIRASRELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIASOUTRAS OBRIGAÇÕESCob. e Arrec. de Trib. e AssemelhadosSociais e EstatutáriasFiscais e PrevidenciáriasDiversasPATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital socialReservas de LucroSobras ou Perdas AcumuladasCONTAS DE RESULTADOReceitasDespesasTOTAL DO PASSIVO

103.150.6111.754.8861.754.435

450

61.40825.834.86725.811.127

23.74173.358.10845.046.350

7.583.106

23.803.331

(3.074.678)1.592.416

548.925396.927151.998

6.351.1543.987.5942.346.619

5.38211.558

109.501.765

79.715.03354.817.34614.834.725

187.30439.795.317

20.509.600

41.2324.346.855

39.2661.063.526

241.6973.002.365

29.593.83318.165.452

9.191.4212.236.961

192.8982.133.770

(1.940.872)109.501.765

Como foi o seu tratamento?No domingo seguinte, eu já

fui na igreja universal, pela pri-meira vez. No final da reunião, o pastor me perguntou qual era meu problema, falei que era ví-cio. Ele me perguntou qual, eu disse “todos”.

Na segunda-feira, o pastor anunciou que tinha conversa-do com o bispo Formigoni e re-cebido autorização para fazer a reunião voltada para a cura dos vícios em Abaeté. Fiquei to-talmente surpreso, porque eu apareço na igreja, converso com ele dois minutos e ele abre uma reunião por minha causa. Come-cei a ir na igreja todo dia, a ler a Bíblia, a pesquisar a Palavra de Deus na internet. A minha cara queimava quando o pastor fala-va, porque estava acostumado a uma vida, a um pensamento totalmente adverso daquilo que Deus quer pra gente.

As pregações são muito práticas na igreja, pra mudar a sua vida na-quele sentido. Na segunda-feira, o tema é vida econômica e financeira, pra você ficar bem financeiramente, mostrando que Deus quer isso pra gente e como temos que fazer pra conseguir. Na terça-feira, a reunião é pra libertação espiritual, tirar os demônios que trazem os vícios, a doença, o problema financeiro, sen-timental, a desestrutura familiar. Na quarta-feira, vamos buscar o verda-deiro espírito, que é o Espírito Santo de Deus. A partir daí, a gente passa a ter autoridade sobre o mal. Assim, comecei a me aprofundar na pala-vra de Deus e a modificar a minha postura de agir e pensar.

E você realmente parou de beber e usar drogas?

Sim. Em dois meses, parei de beber. Com três meses, parei de usar droga. Parei de jogar baralho, parei de frequentar os ambientes e aquelas pessoas que me influencia-vam pra isso. Modifiquei toda a mi-

nha vida. O mais difícil foi o cigarro. Mas, com quatro meses, no dia do meu aniversário, passei a frequen-tar a reunião do “jejum das causas impossíveis”. Foi onde eu consegui largar também o cigarro.

Cheguei na igreja e falei: “Deus, eu já escolhi o meu lado, o senhor já tirou a bebida e a droga. Agora preciso de ajuda pra largar o cigar-ro. De meia em meia hora, vem essa vontade de fumar que eu não con-sigo resistir. O Senhor já viu que, se depender de mim, eu não consigo largar o vício do cigarro, então, dá um jeito, me ajuda”. Saí da igreja e já não tive vontade mais vontade de fumar.

Assim, com esse tratamento que eu fiz através da minha fé, venci todos os vícios. Hoje, eu tenho um norte, que é Jesus Cristo. Hoje, eu aprendi que Deus quer o melhor pra mim e eu parto em busca da minha felicidade plena, uma vida longe dos vícios, com prosperidade econômica e financeira. Hoje, atuo em 12 cida-des, com projeto para atuar em mais 18 no ano que vem. Tenho uma for-ma diferenciada de trabalhar na ad-

vocacia, que foi uma direção que Deus me deu, que é iné-dita no Brasil e que estou co-locando em prática. Na mi-nha mente, vou ser o maior e melhor advogado do Brasil na área previdenciária.

Outra bênção que recebi foi o meu casamento. Seis meses depois que come-cei a frequentar a igreja, eu me casei com uma mulher de Deus, uma grande com-panheira, que me dá todo o apoio. Deus é tão bom que, a partir do momento que eu comecei a orar, Ele colocou Maia na minha vida. Eu a conheci um pouco antes de passar aquele carnaval em Porto Alegre. Quando voltei para Abaeté, já fui na igreja com ela.

Hoje, não tenho vontade nenhuma de usar a bebida,

o cigarro, a droga, o baralho, aque-la vida desregrada que eu levava. Hoje, sou casado, vivo com minha esposa, minha filha Ana Alice, de 4 anos e estou na expectativa de con-seguir a guarda do meu filho, João Pedro, de 5 anos.

A minha vida sentimental está totalmente estruturada, bem como a minha vida familiar, profissional, a minha saúde, longe de todos os ví-cios. Mas o principal de tudo isso é a minha vida espiritual, porque hoje tenho uma comunhão com Deus. Na igreja, sou exemplo vivo da cura dos vícios.

Digo aos abaeteenses, que, in-dependentemente da religião, nós temos que nos ater à palavra de Je-sus, ela está aberta para qualquer um e está na Bíblia Sagrada. O ser humano não pode aceitar nenhum problema na sua vida, porque está escrito na Bíblia que Jesus veio para dar vida e vida em abundância. E nós só conseguiremos ter essa vida em abundância em todos os senti-dos, com fé, obediência e sacrifício a Deus.

Alan, um testemunho da cura dos vícios pela força da fé

(Continuação da entrevista iniciada na página 15)

Alan: “A minha vida sentimental está total-mente estruturada, bem como a minha vida familiar, profissional, espiritual. Hoje tenho uma comunhão com Deus. Na igreja, sou exemplo vivo da cura dos vícios”.

Morada Nova de Minas 07/06/2016

Senhor Presidente,Vimos Requerer a V. Ex° a Licença de Operação em Caráter Corretivo, conforme Formulário de Orientação Básica n°(licença especificada no item 3 do FOBI), para o empreendimento Cooperativa dos Piscicultores de Morada Nova de Minas - COOPIM- Fazenda Velha Mat. 04-1632, L 2-AG, Fis. 70, localizado em (empreendimento/ unidade objeto do licenciamento)

Morada Nova de Minas - MGOnedino Pereira de Souza

“O silêncio interior é o sol que amadurece os frutos da alma”. (Maurice Maeterlinck)

Page 17: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

informe publicitário 17

Visite o site da Câmara Municipal de Abaeté e fique por dentro dos trabalhos dos vereadores.

As reuniões ordinárias são transmitidas ao vivo e disponibilizadas ao público para acessar quando quiser.

São também transmitidas ao vivo pela Rádio Atividade Sertaneja 87,9. Participe!!!!!

Ao contrário da eleição para prefeito (majoritária), onde é eleito o candidato que obtiver o maior número de votos, no caso dos vereadores, a eleição é “proporcional”, ou seja, os votos são contados para o partido ou coligação. Pode acontecer até que um dos candidatos mais votados fique fora da Câmara Municipal, caso o seu partido ou coligação não consiga atingir o chamado “coeficiente eleitoral”.

Abaeté tem 18.486 eleitores aptos a votar nas eleições de 2 de outubro. O coeficiente eleitoral é a soma de todos os votos válidos divididos pelo número de vagas na Câmara Municipal (9). Segundo os técnicos do TRE, o percentual de abstenções, votos brancos e nulos chega a 10%.

Se tivermos, por

VOCÊ SABE COMO É ELEITO UM VEREADOR?

Acesse www.camaraabaete.mg.gov.br

exemplo, 16.700 votos válidos, o coeficiente eleitoral será 1.855 (16.700 dividido por 9). A partir deste dado, é calculado o quociente partidário. Este é igual à soma dos votos de todos os candidatos e/ou legendas de um partido ou coligação divididos pelo coeficiente eleitoral.

No mesmo exemplo acima, se o partido ou coligação X somar 5.600 votos, ele fará três vereadores (5.600 dividido

por 1.855 é igual a 3). Se outro partido somar, por exemplo, 1.850 votos, ele não terá nenhum vereador, mesmo que um de seus candidatos consiga 800 ou 1000 votos.

Vamos supor que, pelo critério acima, tenham sido preenchidas 7 das 9 vagas. O passo seguinte é a chamada “distribuição das sobras”, onde o número de votos atribuídos a cada partido ou coligação é dividido pelo número de vagas

por ele obtido, mais um. No nosso exemplo, a conta do partido X será 5.600 dividido por 4 (3 + 1). O partido ou coligação que obtiver a maior média ocupará mais uma cadeira.Depois, a operação é repetida para a outra vaga. Em caso de empate, toma posse o candidato mais idoso.

Somente concorrerá a esta distribuição os partidos e coligações que tiverem obtido o quociente eleitoral, isto é,

o número de votos suficiente para a eleição de pelo menos um vereador.

Até 1988, todos esses cálculos eram feitos à mão. A partir daí, os dados começaram a ser computadorizados (após a contagem manual dos votos). Desde 2000, a votação em Abaeté é totalmente eletrônica. Como nas últimas eleições municipais, este ano não haverá urnas na zona rural. A votação será concentrada na cidade.

Page 18: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / fev1622

Page 19: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago16 19

“O esporte é importante para modernizar nossa visão de mundo, porque socializa a gente, na derrota e na vitória.” (Roberto da Matta)

Organizar as mulhe-res da comunidade, a fim de trabalhar a saúde integral, a autoestima e a conscientização da for-ça feminina, é o primeiro desafio social das Irmãs Missionárias do Imacula-do Coração de Maria, Juli Joy dos Reis e Ane Rosita Globo, que chegaram a Abaeté no início de agos-to, para uma missão de dois anos.

O primeiro grupo de mulheres, formado dia 16 de agosto, já se reúne todas as terças-feiras, às 16:30 horas, no Salão Pa-roquial, aberto a todas as interessadas. Um outro grupo deve ser formado no bairro São Pedro.

No encontro, além da leitura e reflexões evan-gélicas, são promovidas diversas dinâmicas para a integração de cada participante consigo mesma e com o grupo, técnicas de relaxamento, ioga, automassagem e outras. “Em visitas às fa-mílias, nós percebemos que as mulheres estão muito cansadas dos seus trabalhos, dos seus afa-zeres domésticos e preci-sam de um tempo pra si

mesmas. Nosso objetivo é trabalhar a valorização, a autoestima da mulher, integrando corpo, mente, espírito... O importante é esse resgate da nossa identidade, a descoberta da mulher como pessoa capaz de lutar por seus direitos, de dar seu grito por uma saúde e uma educação de qualidade”, ressalta Irmã Juli.

Mineira de Itabira, ela conta que já trabalhou cinco anos em Cama-rões, na África, como pro-fessora de Ensino Religio-so e plantas medicinais. Antes de vir para Abaeté, atuou no Pará, com o res-gate da cultura indígena e negra, a valorização da mulher, a juventude e a Pastoral Carcerária.

Para ela, a união da comunidade com a pa-róquia será essencial para os bons resultados dos projetos a serem de-senvolvidos em Abaeté. “Cada pessoa que faz parte da comunidade, seja da igreja católica ou não, tem experiência de vida. Estamos aí para tra-balhar juntas e aprender, juntar com essas pesso-as. O trabalho deve ser

feito em mutirões, prin-cipalmente quando se tratam de problemas so-ciais, em termos de polí-ticas públicas, direito das crianças, das mulheres. Estamos com o coração aberto, com muita ale-gria e muita vontade de trabalhar”, frisa.

A mesma disposi-ção é compartilhada por irmã Ane Rosita Globo, que nasceu na Índia e há 16 anos vive no Brasil. “Os brasileiros são mui-to acolhedores, isso me faz sentir em casa. Hoje, quando vou para a Índia, me vejo como uma es-trangeira, porque as coi-sas estão mudando mui-to lá também”, ressalta.

Irmã Rosita recorda que foi um grande desa-fio vir para o Brasil e en-contrar uma cultura total-mente diferente da Índia, que é bem mais tradicio-nal e fechada. “Logo que cheguei no Brasil, vi abra-ços, homens e mulheres se beijando. Nunca tinha visto meus pais se bei-jando em público. Não me assustei, achei bonita essa expressão do amor. Mas, como freira, vindo

José Maria da Silva

Há muitos anos, nos-sa Cidade-Menina teve a grande graça de ter entre nós as saudosas irmãs franciscanas, que grande diferença fize-ram, sobretudo na edu-cação no meio estudan-til, junto à juventude.

Depois, não sei por que motivos, foram transferidas e perdemos aquela luz tão brilhante de seus frutos. Houve um silenciar profundo neste triste acontecimento.

Mais tarde, vieram as irmãs clarissas francis-canas, para continuarem esta santa e sublime ca-minhada junto ao povo de Deus. Também se foram....

Hoje, em pleno 2016, depois de uma certa pa-ralisação, chegam em nossa cidade as Irmãs Missionárias do Imacu-lado Coração de Maria para, quem sabe, dar continuidade à tão ár-dua missão de fazer com que cheguem a todos os bons frutos. Monstran-do-nos que a sementi-nha de Deus continua germinando, para que, sendo cultivada com ajuda de toda a comu-nidade, extermine o joio e faça crescer um bom trigo, para os celeiros do Senhor.

É aqui que aproveito para justificar o título que dei a este simples escri-to. Até devemos ouvir Isaías dizendo: nossos caminhos, nossos pen-samentos não são os caminhos e pensamen-tos de Deus, que é nosso criador. Por isso, penso eu, quando menos es-peramos... acontece!

QUANDO MENOS

ESPERAMOS... ACONTECE!

Um trabalho de muito amor, fé e mobilização social

de outra cultura, isso mexeu comigo. Quan-do meus pais me per-guntavam como estava no Brasil, eu dizia que estava muito feliz aqui, que a cultura era muito aberta... Mas não conta-va tudo para não ficarem assustados...”, brinca.

Durante 11 anos, irmã Rosita trabalhou no Pará. Sua última ex-periência lá foi na co-ordenação diocesana da pastoral carcerária. “Pretendo trabalhar na pastoral carcerária aqui também. Percebi que os presos têm uma sede muito grande de conhe-cimento de Deus. Quan-do a gente reza, eles choram. Nos encontros, nós refletimos juntos e os deixamos falar, para não ficar parecendo que estamos corrigindo, que eles são criminosos e a gente é perfeito. Uma

coisa que aprendi foi não julgar ninguém. To-dos nós erramos”, res-salta.

Felizes com a recep-tividade e o carinho do povo de Abaeté, elas agradecem, em espe-cial, às integrantes da comissão formada pelo Monsenhor Olavo para recepcioná-las e a Nilza Santana, que lhes cedeu a casa.

“No dia que elas che-garam, estava tudo no lugar e a comunidade se empenhou para arru-mar todos os materiais necessários. Fiquei mui-to feliz e emocionada em poder servir, porque na minha vinda para Abaeté, há 38 anos, fui muito bem recebida e acolhida. Então, estou simplesmente retribuin-do o que recebi”, finaliza Nilza.

Com vários projetos, muita alegria e disposição, as irmãs Juli e Rosita (abaixo ao lado de Nilza Santana) esperam realizar um bom trabalho

em Abaeté, envolvendo, especialmente, jovens, mulheres e presidiários.

Page 20: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago1620

“O medo é criado através da vergonha. Não aceite a si mesmo e sempre terá medo. Aceite a si mesmo e não haverá nenhum medo”. (Osho)

O Fórum de Abaeté está recebendo, até 7 de outubro, inscrições de interessados em fa-zer parte do quadro de jurados para 2017.

Os jurados, pessoas vindas de diversos se-tores da comunidade, são essenciais para a realização da Justiça. Eles compõem o Tribu-nal do Júri, atuando no julgamento dos crimes contra a vida.

São os jurados que, depois da apresenta-ção de argumentos e provas pela defesa e pela acusação, deci-dem, através de seus votos, se o réu é culpa-do ou inocente, repre-sentando, assim, toda a sociedade.

A atividade não é remunerada, mas al-gumas garantias são asseguradas aos volun-tários sorteados: pre-sunção de idoneidade moral, prisão especial em caso de cometimen-to de crime comum, até o julgamento definitivo, e preferência, como cri-tério de desempate, nas concorrências públicas.

Para se inscrever é necessário ser maior de 18 anos, possuir bons antecedentes e residir nas cidades de Abae-té, Cedro do Abaeté ou Paineiras.

Os interessados de-vem comparecer à re-cepção do Fórum e pre-encher o formulário de inscrição, munidos do Atestado de Anteceden-tes e cópia do Compro-vante de Endereço, de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h.

Atenciosamente, RACHEL CRISTINA

SILVA VIÉGAS Juíza de Direito

Comunicado

Abaeté Folia

Handebol de Abaeté é o quarto melhor time de Minas em 2016

Casa da Cultura em campanha pelo resgate do carnaval de rua

CANTORES, COMPO-SITORES E FOLIÕESI!....

É chegada a hora de resgatar o nosso Carna-val de Rua, com blocos, estandartes, marchinhas tradicionais, com as ruas repletas de foliões, cele-brando a alegria e ani-mando a galera!...

É chegada a hora de mostrar o talento do abaeteense, compondo e cantando suas marchi-nhas, a fim de participar de um concurso pela ter-ceira vez em Abaeté!

É chegada a hora de ir à Casa da Cultura (Rua Getúlio Vargas, nº. 292, em frente ao Sicoob), de 2ª a 6ª feira de 9:00 às 11:00 e de 15:00 às 17:00 horas, para maiores in-

Embora tenham jogado com muita garra, as equipes de handebol masculino e fe-minino da CNEC não conse-guiram trazer medalhas para Abaeté na fase estadual dos Jogos Escolares de Minas Ge-

rias (JEMG 2016), disputada de 1º a 06 de agosto, em Lavras.

As duas equipes chega-ram à semifinal, mas não conseguiram vencer Montes Claros. E nas disputas pelo terceiro lugar, a equipe mas-

culina perdeu para Belo Hori-zonte por 31 X 19, e a equipe feminina foi derrotada por Uberlândia por 17 X 15.

A fase estadual do JEMG reuniu as seis melhores equi-pes de Minas Gerais em ca-

da categoria. Foi a primeira vez que a equipe feminina de Handebol disputou essa eta-pa, como campeã da regional Centro Oeste. Já a masculina foi campeã estadual e nacio-nal em 2014.

Lúcia Maria Pereira de Andrade, Presidente da Casa da Cultura

formações.Resgatar o Carnaval de Rua

é um velho sonho dos abaeteen-ses, que viveram e curtiram uma época e que, hoje, querem revi-ver com os entes queridos o en-cantamento dos anos dourados.

Para a realização deste so-nho, precisamos de pessoas

entusiastas e responsáveis, para que, possamos com muita an-tecedência, iniciar os trabalhos que culminarão no Carnaval de 2017!

Portanto, é chegada a hora de reviver momentos inesquecí-veis e emocionantes dos Carna-vais de outrora.

Participantes do 2º Concurso de Marchinhas, no Carnaval 2016

Em agosto, a terceira atração do Abaeté Folia 2017 foi anunciada pela Ne-nety Eventos: o cantor baiano Léo Santana, que ficou nacional-mente conhecido à frente da Banda Pa-rangolé e coleciona prêmios como melhor cantor, melhor banda de pagode e música de carnaval.

O evento, que che-ga à sua 11ª edição, já confirmou os shows de Zé Neto & Cristiano e Gusttavo Lima. De 24 a 28 de fevereiro, uma megaestrutura montada no Campo do Abaeté será palco para a alegria e a di-versão, com grandes nomes da música brasileira.

Page 21: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago16 21

“No mundo, 50% das doenças existem como ocupações. Se você estiver ocupado, não precisará encarar a si mesmo”. (Osho)

7ª Arte VideolocadoraArte Videolocadora7ª FILMES, JOGOS, ACESSÓRIOS PARA VIDEOGAMES

E ARTIGOS PARA INFORMÁTICA

TEL.: (37) 3541-4351Últimos Lançamentos

R. Dr. Antônio Amador, 403 - Centro - Abaeté - MGwww.facebook.com/locadorasetimaarte

TEL.: (37) 3541-4351

FILMES, JOGOS, ACESSÓRIOS PARA VIDEOGAMESE ARTIGOS PARA INFORMÁTICA

VIDEOPlayStation

GCasa dos ColchõesCasa dos Colchões

PGPG

Os campeões do mês no futebol

Ajax Casa da Cerveja é a cam-peã da 1ª Copa Golobol de Peladeiros 2016, promovida pela XS Eventos. O torneio teve início dia 17/07, com jogos todos os domingos e participação de nove equipes.

Na final, dia 28/08, a Ajax derrotou a vice-campeã, Açougue São Judas Tadeu, time do artilheiro da competi-ção, Aguimar (Cavalo). O goleiro me-nos vazado foi Vinícius, da Juventude.

O São José Futebol Clu-be é o campeão da 6ª Copa Riva’s Sport Regional de Fute-bol Amador do Centro Oeste de Minas, na categoria as-pirante. O torneio, disputado nos meses de junho a agosto, reuniu 08 equipes da região: União de Martinho Campos, União de Abaeté, Cruzeiro de Luz, Aranas de Nova Serrana, Seleção de Lagoa, Avaí de Pompéu, Cristalino de Pom-péu e São José de Abaeté.

Na final, dia 13 de agosto, o time do Bairro São Pedro venceu o União de Martinho

Campos que, por sua vez, sagrou-se campeão na cate-goria principal, ao derrotar o Cristalino de Pompéu.

Segundo Rivelino Gomes de Souza (Rivas), a sexta edi-ção da Copa Rivas distribuiu R$ 9.995 em prêmios: R$ 2 mil para o campeão do fute-bol amador, R$ 1 mil para o vice, R$ 1 mil para o campeão aspirante, R$ 500 para o vi-ce, R$ 100 para os artilheiros e goleiros menos vazados de cada categoria, além dos troféus, medalhas, luvas e chuteiras.

1º Campeonato Society da Praça de EsportesDia 19/08, Comercial B & B sa-

grou-se campeã do 1º Campeonato Society da Praça de Esportes 2016, promovido pela Lemda e Selt. O tor-neio contou com a participação de nove equipes de Abaeté (Drogaria São João, Santa Terezinha, Pais &

Filhos, 100% Marmelada, Cristalino, Comercial B & B, Fúria, Juventude e Locomotive) e uma de Paineiras (Po-ções). O público prestigiou todo o campeonato, sobretudo a final, dis-putada entre Comercial B & B e Santa Terezinha.

1ª Copa Golobol de Peladeiros 2016

Ajax Casa da Cerveja Açougue São Judas Tadeu

Comercial B & B

São José, categoria aspirantes

Santa Terezinha

Page 22: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago1622

“Apenas quando você arrisca toda a sua vida, ela acontece” (Osho)

ZÉ CÉSAR

Com corações mais confortados, dedicamos essa mensagem para re-lembrar os bons momentos que foram compartilhados e como a presença de uma pessoa tão querida foi capaz de trazer tanta alegria a todos que estavam à sua volta.

O vazio que ficou jamais será preen-chido, mas, com a paz de Deus em nos-sos corações, será bem menos difícil. O céu comemora, hoje, mais um ano da vida eterna de uma pessoa muito que-rida que, para sempre, estará em nossa memória e influenciará, eternamente, a nossa história.

De sua esposa Nega (Aricélia) e suas filhas de coração

Andreza e Janaína.

A torcida alvirrubra de Abaeté está de luto. Faleceu, em agosto, um dos maiores ídolos do Clube Independente de Abaeté: o ponta--direita Dudu. Dono de um chute potente, uma habilidade fora do comum, um prepa-ro físico invejável, era o motivo de insônia de muitos marcadores...

Lá da lateral, “chuveirava” bolas na área para os centroavantes. Velocista, era o recor-dista absoluto dos cem metros rasos do elen-co. Com seu cabelo estilo “Black Power”, não se descuidava do preparo físico, era o primei-ro a chegar aos treinamentos e o último a sair.

Chegou a jogar profissionalmente. Lembro-me dele no Paraense de Pará de Minas. Certa vez, mostrou-me seu álbum de fotografias, posando junto com jogadores famosos, como Dirceu Lopes e outros. Era imenso seu amor pelo CIA. Os torcedores gritavam: “Vai, diabo verme-lho”... Quando dava um toque na bola e deixava os laterais na saudade...

Certa vez, foi contratado pelo Abaeté Atlético Clube. Na disputa de um torneio, teria que jogar contra o Independente. A torcida na rua o chamava de “vendido”, “traidor”, “vira folha”, etc, situação que o in-comodava muito. Na véspera do jogo, co-meu, por querer, alguma coisa estragada que lhe deu uma tremenda disenteria, impossibilitando-o de jogar.

Há pouco tempo, ele estava sentado em frente à sua barbearia, quan-do passaram duas crianças com uma bola de futebol. Ele pegou-a em-prestada e fez verdadeiros malabarismos com ela, deixando as crianças de queixo caído...

Que pena... Que pena...

DUDU DO INDEPENDENTE

Herculano Vanderli de Sousa

Nos bons tempos do CIA: Roia, Nerci, Paulinho, Tataia, Cláudio, Adelson, Clemente, Dudu, Maurício, Taquinho, Zezé

Page 23: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago16 23

“Quando você tem alguma coisa, gosta de dar. Você se prende a alguma coisa só quando não a tem realmente” (Osho)

IASMIN

Sua vitória é nosso orgulho! Parabéns pela formatura em Arquitetura e Urbanismo! Que sua vida profissional seja alcançada com sabedoria. É o que desejam sua mãe Vilma, seu pai Maurício, suas irmãs Maira, Ana Luísa, Manuelae demaisfamiliares.

RICARDO JÚNIOR

Parabéns pela sua formatura em Engenharia ambiental. Quando temos um sonho, a vida faz mais sentido. Quando lutamos por algo em que acreditamos, ganhamos força e motivação. Desejamos a você boa sorte e que Deus ilumine seus caminhos.Sua família Ju, Dinho, Lucas, tio Custódio

LUCAS GABRIEL

Mais um ano se passou, vamos

comemorar! Filho querido,

desejamos a você toda a felicidade

do mundo, todo o carinho.

Parabéns pelo seu 12º aniversário,

pelo seu brilho e alegria!

Sua mãe Ju, seu pai Dinho,

seus irmãos Ricardo e Leo.

Dia 27 de agosto, o Instituto Educacional Criativo de Abaeté encerrou o Projeto Folclore 2016 com um Encontro Cultural e de Confraternização Família e Escola na Praça de Esportes. No programa, apresentações culturais, como a Dança do boi bumbá e o teatro da Dona Baratinha, e um lanche coletivo com pratos típicos da região.

Com o objetivo de resgatar a cultura popular e incrementar a in-tegração com a família, várias es-colas de Abaeté promoveram, em agosto, belos, criativos e gostosos eventos relacionados ao folclore.

Merecem destaque as apre-sentações promovidas pelo CMEI Conceição Corgozinho, no Bairro São Pedro, e na Escola Municipal Tenente Ezequiel. “Durante o mês de agosto, trabalhamos lendas, contos e brincadeiras antigas com as crianças, que apresentam o que ficou mais forte para elas, em um encontro aberto aos pais e à co-munidade. Todo o folclore é uma homenagem às famílias, falando da união, da importância da inte-gração familiar”, ressalta a diretora do CMEI, Ivone Ferreira.

Na CNEC, o Projeto Folclore será encerrado dia 31 de agosto, a par-tir de 19 horas, com apresentações artísticas, mostras dos trabalhos desenvolvidos durante o mês e co-midas típicas.

Dia do Folclore é dia de arte, comidas típicas e integração familiar nas escolas

Page 24: FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ - nossojornalabaete.com.br · 2 FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ Empresa de Comunicação Soares Ribeiro Ltda CNPJ 00.815.984/0001 - 69 Rua 13 de Maio,

nossojornal / ago1624

“Podemos trocar de trabalho, de parceiro ou de religião. Mas até que nos transformemos internamente, atrairemos as mesmas pessoas e circunstâncias”. Yehuda Berg