Folha 15/08/2013

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1 e-mail: [email protected] home-page: www.folhadeitapetininga.com.br FOLHA DE ITAPETININGA Itapetininga, quinta-feira, 15 de agosto de 2013. Com Itapetininga e Região Nº 6.424 ANO XLIll Diretora - Proprietária: Benedita Rosely Salem Cerqueira 44 Anos 44 Anos 44 Anos 44 Anos 44 Anos Itapetininga teve confirmada a construção da Unidade de Pronto Atendimento(UPA) do governo federal, com recursos do PAC(Programa de Aceleração do Crescimen- to). A UPA, que será construída na Av.Nisshinbo do Bra- sil, terá investimentos de R$ 3.100.000,00,do governo fe- deral ,com a prefeitura entrando com 5% do valor da obra,R$ 150.000,00. Itapetininga terá Unidade de Pronto Atendimento(UPA) do PAC A festa em louvor à Nossa Senhora das Estrelas,iniciada dia 9,prossegue animada e concorrida na Paróquia da padroeira.Hoje, dia 15,teremos: 19 hs.missa com o tema “Com Maria, aprendemos a perdoar de coração nosso irmão”, pelo Pe.Fábio José de Meira,com bênção dos engenheiros e profissionais da construção;coroação pela Estrelinha da Paz; amanhã,dia 16,missa às 19 hs.,pelo Pe.Valdori Alexandre Rosa,com o tema “Com Maria, fortalecemos a aliança de amor”,com bênção dos profissionais da saúde e coroação pela Estrelinha da Felicidade.No sábado, dia 17,missa às 19 hs.pelo Pe.Francisco Roberto da Silva com o tema “Com Maria, aprendemos a pureza de coração para chegar à Vida Eterna”,com bênção para os trabalhadores rurais.A coroação de N.Srª será pelas Estrelinhas da Esperança e Alegria. Após as celebrações prosseguirá a quermesse,com praça da alimentação,sorteio de prêmios,música ao vivo e loja de artigos religiosos. Prossegue a Festa de Nossa Srª das Estrelas Por volta das 23 hs. desta última 3ª feira,13,numa casa da Rua Plinio Salgado,em Vila Monteiro, os policiais militares 2º Sgt Campos,Cb Dias e Sd Sandro,em patrulhamento na área, abordaram um casal em atitude suspeita.Durante as buscas na residência, os Pms da Força Tática encontraram meio-tijolo de maconha Polícia Militar prende casal com entorpecentes na Vila Monteiro pesando 0,411 kg, 5 por- ções de maconha embala- das e prontas para venda,pesando 0,153 kg, 1 porção de cocaína pesan- do 0,039 kg, 35 porções de cocaína pesando 0,052 kg ,uma balança de pre- cisão e R$ 233,50. Os detidos,autuados em fla- grante e presos à disposi- ção da Justiça,foram D.O.D.A.S. e L.F.M.A.C. A Associação R.O.D.A. ( Reunião Organizacional de Diretrizes deArtesanato) inau- gurará amanhã,16,às10hs.seu Amanhã R.O.D.A. inaugura seu Bazar Bazar, à Rua dr.Leonce Pi- nheiro, 610,Vila Rosa. A população é convida- da. A produção das micro, pe- quenas e médias empresas paulistas respondem por mais de 30% da produção industrial nacional. O dado foi apontado em relatório do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), encomendado pela Secretaria de Desenvol- vimento Econômico, Ciência e Tecnologia. Destinado à resolução de problemas técnicos das empre- sas brasileiras, principalmente as de pequeno e médio porte, o núcleo atende empresas in- dividuais e de arranjo produti- vo local, dos mais variados se- tores industriais. O documento apresenta resultados de 176 atendimen- tos tecnológicos prestados, em 50 municípios paulistas, refe- rentes à execução das cinco modalidades de atendimentos: Projeto Unidades Móveis (Pru- mo), Apoio Tecnológico à Ex- portação (Progex), Gestão do Processo Produtivo (Gespro), 2013 Aleixo’s Churrascaria Associação Comercial de Itapetininga Auto Escola Barros Buffet Granfina Clube Venâncio Ayres Colégio Alpis Veredas Construtora W Curi Ltda Despachante Madia Desital - Empresa Homologada Ultragaz Dr. Mauro Kiochi Estetic House Floricultura Copeflor Fazenda Morungaba Franciosi Imóveis JFI Lance Produções Masterserv Controle de Erosão e Comércio Ltda Nisshimbo do Brasil Organização Bandeirante Rede de Supermercados Pão de Mel Núcleo do IPT propõe mudanças para aumento de produtividade das empresas Qualificação de Produtos para o Mercado Interno (Qualimint) e Produção Mais Limpa (Pro- limp). Para se ter uma ideia, 98% dos empresários atendidos pelo Prumo em diversos setores como Plástico, Borracha, Ce- râmica, Couro e Calçados, en- tre outros, afirmaram que as so- luções propostas foram imple- mentadas totalmente (57%) e parcialmente (41%). No período do último con- trato encerrado em abril de 2012, somente no quesito au- mento de produtividade, houve incremento de 32,8% em 2010 e 42% em 2011. O aumento do número de funcionários foi de 20,9% em 2010 e 21,7% no ano seguinte. O aumento do fatu- ramento foi de 47,8% no pri- meiro ano e de 43,6% em 2012, com impacto direto no ‘aumen- to da carteira de clientes', res- pectivamente, 38,8% e 50,7%. Em relação ao Progex, 75% das empresas entrevistadas em 2010 tiveram aumento de ex- portação e 62,5% em 2011. A Secretaria da Educação abre, a partir desta quinta-fei- ra, 15, inscrições para a atri- buição de aulas do próximo ano letivo, que apresenta uma mudança: a partir de agora, os 181,5 mil professores efe- tivos e estáveis da rede esta- dual poderão acumular o car- go com a contratação tempo- rária e aumentar a carga ho- rária para até 65 horas sema- nais. A portaria pode ser con- ferida no Portal da Educação. Com a novidade, o pro- fessor também aumenta o ganho financeiro. O docente com jornada de 40 horas se- manais, por exemplo, pode- rá acumular até 25 horas ex- tras, o que representa um ganho de cerca de R$ 1.400 ao mês, além do salário-base somado às gratificações, que variam de acordo com cada Para ter acesso às oportu- nidades, basta se cadastrar gra- tuitamente no site da agência de empregos do Governo paulista Mais de 22 mil vagas de em- prego estão disponíveis nesta semana no banco de dados do programa Emprega São Pau- lo/Mais Emprego.Aagência de empregos pública e gratuita é coordenada pela Secretaria do Emprego e Relações do Tra- Professores de SP poderão aumentar salário com ampliação da carga horária servidor. A medida permitirá que o professor efetivo substitua outro professor, afastado por licença médica, em horário distinto de sua jornada e na mesma escola em que atua. A opção para acumular as horas será feita pela Internet, no momento da inscrição para o processo de atribuição de aulas 2014, até o dia 10 de setembro pelos mais de 230 mil professores efetivos, es- táveis e temporários da rede estadual, Já os candidatos à contra- tação temporária precisam fa- zer uma pré-inscrição na Di- retoria de Ensino de sua pre- ferência e depois confirmar a inscrição online. Estes docen- tes passarão pelo Processo Seletivo Simplificado, com prova prevista para outubro. Banco de dados do Emprega SP tem mais de 22 mil vagas em todo o Estado balho em parceria com o Mi- nistério do Trabalho e Empre- go. Ao todo, são 22.288 opor- tunidades em todo o Estado. Os destaques são as va- gas para auxiliar de linha de produção, auxiliar de servi- ços gerais, conferente de car- ga e descarga, atendentes, operadores de telemarketing, ajudantes operacionais e vendedores.

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e-mail: [email protected]: www.folhadeitapetininga.com.br

FOLHA DE ITAPETININGAItapetininga, quinta-feira, 15 de agosto de 2013.

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Nº 6.424ANO XLIll Diretora - Proprietária: Benedita Rosely Salem Cerqueira

44 Anos44 Anos44 Anos44 Anos44 Anos

Itapetininga teve confirmada a construção da Unidadede Pronto Atendimento(UPA) do governo federal, comrecursos do PAC(Programa de Aceleração do Crescimen-to). A UPA, que será construída na Av.Nisshinbo do Bra-sil, terá investimentos de R$ 3.100.000,00,do governo fe-deral ,com a prefeitura entrando com 5% do valor daobra,R$ 150.000,00.

Itapetininga terá Unidade de ProntoAtendimento(UPA) do PAC

A festa em louvor à Nossa Senhora das Estrelas,iniciada dia 9,prossegue animada e concorrida na Paróquia dapadroeira.Hoje, dia 15,teremos: 19 hs.missa com o tema “Com Maria, aprendemos a perdoar de coração nosso irmão”,pelo Pe.Fábio José de Meira,com bênção dos engenheiros e profissionais da construção;coroação pela Estrelinha daPaz; amanhã,dia 16,missa às 19 hs.,pelo Pe.Valdori Alexandre Rosa,com o tema “Com Maria, fortalecemos a aliança deamor”,com bênção dos profissionais da saúde e coroação pela Estrelinha da Felicidade.No sábado, dia 17,missa às19 hs.pelo Pe.Francisco Roberto da Silva com o tema “Com Maria, aprendemos a pureza de coração para chegar àVida Eterna”,com bênção para os trabalhadores rurais.A coroação de N.Srª será pelas Estrelinhas da Esperança eAlegria.

Após as celebrações prosseguirá a quermesse,com praça da alimentação,sorteio de prêmios,música ao vivo e lojade artigos religiosos.

Prossegue a Festa deNossa Srª das Estrelas

Por volta das 23 hs.desta última 3ª feira,13,numacasa da Rua PlinioSalgado,em Vila Monteiro,os policiais militares 2º SgtCampos,Cb Dias e SdSandro,em patrulhamentona área, abordaram umcasal em atitudesuspeita.Durante as buscasna residência, os Pms daForça Tática encontrarammeio-tijolo de maconha

Polícia Militar prendecasal com entorpecentes

na Vila Monteiro

pesando 0,411 kg, 5 por-ções de maconha embala-das e prontas paravenda,pesando 0,153 kg, 1porção de cocaína pesan-do 0,039 kg, 35 porçõesde cocaína pesando 0,052kg ,uma balança de pre-cisão e R$ 233,50. Osdetidos,autuados em fla-grante e presos à disposi-ção da Justiça,foramD.O.D.A.S. e L.F.M.A.C.

A Associação R.O.D.A.( Reunião Organizacional deDiretrizes de Artesanato) inau-gurará amanhã,16, às 10 hs. seu

Amanhã R.O.D.A.inaugura seu Bazar

Bazar, à Rua dr.Leonce Pi-nheiro, 610,Vila Rosa.

A população é convida-da.

A produção das micro, pe-quenas e médias empresaspaulistas respondem por maisde 30% da produção industrialnacional. O dado foi apontadoem relatório do Núcleo deAtendimento Tecnológico àMicro e Pequena Empresa doIPT (Instituto de PesquisasTecnológicas), encomendadopela Secretaria de Desenvol-vimento Econômico, Ciência eTecnologia.

Destinado à resolução deproblemas técnicos das empre-sas brasileiras, principalmenteas de pequeno e médio porte,o núcleo atende empresas in-dividuais e de arranjo produti-vo local, dos mais variados se-tores industriais.

O documento apresentaresultados de 176 atendimen-tos tecnológicos prestados, em50 municípios paulistas, refe-rentes à execução das cincomodalidades de atendimentos:Projeto Unidades Móveis (Pru-mo), Apoio Tecnológico à Ex-portação (Progex), Gestão doProcesso Produtivo (Gespro),

2013

Aleixo’s ChurrascariaAssociação Comercial de ItapetiningaAuto Escola BarrosBuffet GranfinaClube Venâncio AyresColégio Alpis VeredasConstrutora W Curi LtdaDespachante MadiaDesital - Empresa Homologada UltragazDr. Mauro KiochiEstetic HouseFloricultura CopeflorFazenda MorungabaFranciosi ImóveisJFILance ProduçõesMasterserv Controle de Erosão e Comércio LtdaNisshimbo do BrasilOrganização BandeiranteRede de Supermercados Pão de Mel

Núcleo do IPT propõemudanças para aumento deprodutividade das empresas

Qualificação de Produtos parao Mercado Interno (Qualimint)e Produção Mais Limpa (Pro-limp).

Para se ter uma ideia, 98%dos empresários atendidos peloPrumo em diversos setorescomo Plástico, Borracha, Ce-râmica, Couro e Calçados, en-tre outros, afirmaram que as so-luções propostas foram imple-mentadas totalmente (57%) eparcialmente (41%).

No período do último con-trato encerrado em abril de2012, somente no quesito au-mento de produtividade, houveincremento de 32,8% em 2010e 42% em 2011. O aumento donúmero de funcionários foi de20,9% em 2010 e 21,7% no anoseguinte. O aumento do fatu-ramento foi de 47,8% no pri-meiro ano e de 43,6% em 2012,com impacto direto no ‘aumen-to da carteira de clientes', res-pectivamente, 38,8% e 50,7%.Em relação ao Progex, 75%das empresas entrevistadas em2010 tiveram aumento de ex-portação e 62,5% em 2011.

A Secretaria da Educaçãoabre, a partir desta quinta-fei-ra, 15, inscrições para a atri-buição de aulas do próximoano letivo, que apresenta umamudança: a partir de agora,os 181,5 mil professores efe-tivos e estáveis da rede esta-dual poderão acumular o car-go com a contratação tempo-rária e aumentar a carga ho-rária para até 65 horas sema-nais. A portaria pode ser con-ferida no Portal da Educação.

Com a novidade, o pro-fessor também aumenta oganho financeiro. O docentecom jornada de 40 horas se-manais, por exemplo, pode-rá acumular até 25 horas ex-tras, o que representa umganho de cerca de R$ 1.400ao mês, além do salário-basesomado às gratificações, quevariam de acordo com cada

Para ter acesso às oportu-nidades, basta se cadastrar gra-tuitamente no site da agência deempregos do Governo paulista

Mais de 22 mil vagas de em-prego estão disponíveis nestasemana no banco de dados doprograma Emprega São Pau-lo/Mais Emprego. A agência deempregos pública e gratuita écoordenada pela Secretaria doEmprego e Relações do Tra-

Professores de SP poderãoaumentar salário com

ampliação da carga horária

servidor.A medida permitirá que o

professor efetivo substituaoutro professor, afastado porlicença médica, em horáriodistinto de sua jornada e namesma escola em que atua.A opção para acumular ashoras será feita pela Internet,no momento da inscrição parao processo de atribuição deaulas 2014, até o dia 10 desetembro pelos mais de 230mil professores efetivos, es-táveis e temporários da redeestadual,

Já os candidatos à contra-tação temporária precisam fa-zer uma pré-inscrição na Di-retoria de Ensino de sua pre-ferência e depois confirmar ainscrição online. Estes docen-tes passarão pelo ProcessoSeletivo Simplificado, comprova prevista para outubro.

Banco de dados do Emprega SP temmais de 22 mil vagas em todo o Estado

balho em parceria com o Mi-nistério do Trabalho e Empre-go. Ao todo, são 22.288 opor-tunidades em todo o Estado.

Os destaques são as va-gas para auxiliar de linha deprodução, auxiliar de servi-ços gerais, conferente de car-ga e descarga, atendentes,operadores de telemarketing,ajudantes operacionais evendedores.

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ColaboradoresAlberto Isaac, Carlos José de Oliveira, Dirceu de Campos, Dr. Bastos, Dr. Jorge

Paunovic, Joel Franco, Manoel Silvério, Marcos Cintra, Maria do Carmo A.Franco, Waldomiro B. Carvalho, Monica Chirosa, Prof. Newton Albquerque,Theothonio Afonso Pereira Jr., Pr. André Rogério Ribeiro Pacheco

Tiragem 8 mil exemplares

A redação nao se reponsabiliza pelos conceitos e artigos assinados.Fica esclarecido que os colaboradores com colunas assinadas não tem vínculoempregatício com a Editora Folha de Itapetininga Ltda, exceto os que tiverem contratoassinado com a mesma.

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Proprietários: Benedita Rosely Salem Cerqueira e filhosJornalistas Responsáveis: José Octávio Salem Cerqueira - Registro nº 52.755/SP -Marcello Salem Cerqueira - PR1226Diretores Adjuntos:José Octavio Salem Cerqueira e Marcelo Salem CerqueiraRedator Chefe: Silas Gehring CardosoRepórter: Jorge Luiz de Almeida - MTB 0071025/SPDiretor Comercial - Carlos Renato M. Gomes, José Raimundo CorreiaDiagramador: Henrique J.O. Almeida

Um dia depois de con-seguir, por via judicial, oacesso às investigaçõesdo Conselho Administra-tivo de Defesa Econômi-ca (Gade) sobre a forma-ção de cartel de empresasfornecedoras de trens doMetrô e da CPTM, o go-vernador Geraldo Alck-min (PSDB) anunciou on-tem que vai processar amultinacional alemã Sie-mens por formação decartel. Apesar da decisão,os contratos em vigor daempresa com o governoserão mantidos.

Segundo auxiliares dogovernador, há hoje qua-tro contratos com a Sie-mens em vigor que nãoserão cancelados para evi-tar atrasar projetos do go-verno. "Mas eles serãoanalisados com cuidado",diz uma fonte próxima aogovernador. Durante en-trevista coletiva no Palá-cio, o procurador-geraldo Estado., Elival da Sil-va Ramos, disse que ocontrato não será inter-rompido se não houverum fato novo. "Se o con-trato está sendo executa-do e não é um dos menci-onados no processo doGade, ele prossegue."

O governador afirmouque o processo civil con-tra a Siemens é o primei-ro e que outras medidaspodem ser tomadas. Umadelas é um processo ad-ministrativo para a decla-ração de inidoneidadepara licitar novos contra-

Alckmin diz que vai processar Siemens,mas mantém 4 contratos com empresa

tos. Outras empresasparticipantes do carteltambém podem ser pro-cessadas. "A Siemens éré confessa. As outrasempresas não confessa-ram, mas a Siemens jáconfessou. Ela vai inde-nizar centavo por centa-vo. As outras empresas,concluído de que elasparticiparam do carteltambém serão processa-das", afirmou.

O procurador-geraldo Estado afirmou queum procedimento paradeclarar a companhiainidônea e impedir queela firme contratos como governo será "abertono seu tempo devido".Questionado se o go-verno estadual falhou nafiscalização dessescontratos, o governadornegou. "Conluio entreempresas no mundo in-teiro não é fácil de seridentificado. O Cade,que é responsável porisso, só conseguiu comum acordo de leniên-cia", disse, citando oacordo da Siemens como órgão do Ministérioda Justiça.

Dividisse a crise.Além de partir para oembate judicial com aempresa, o tucano es-cancarou a estratégia dedividir o ônus das de-núncias com o Paláciodo Planalto, Alckmincitou diretamente lici-tações do governo fede-ral para a compra de

trens em Porto Alegre eBelo Horizonte onde sóum concorrente teriaparticipado "O consórcio(para Porto Alegre) tinha93% da Aistom e 7%CAF, Na outra licitação,é o mesmo consórcio, sóque invertido: 93% daCAF e 7% da Alstom (ode Belo Horizonte) ",disse Alckmin. Os dadosda investigação do Cadesobre Porto Alegre mos-tram porcentuais do con-trato distintos dos cita-dos pelo governador:87% da Alstom e 13% daCAF.

Alckmin também afir-mou que São Paulo nãoé um caso isolado. "Que-ro recomendar aos meuscolegas governadores eao governo federal, por-que não houve cartel sóem São Paulo, uma in-vestigação rigorosaquanto a transporte eenergia, para que nenhumente federativo seja lesa-do por conluio entre em-presas".

O governador relatouque decidiu atrasar o pro-cesso para a compra 65trens aberta pelo Estadoem 2012 porque houveapenas um participante eo preço foi consideradoalto. "Só estou mostran-do a diferença, o esfor-ço de São Paulo no sen-tido de fortalecer dispu-ta- Conseguimos redu-ção de preços de 20% a30%", afirmou.

Questionada sobre os

contratos em Porto Ale-gre e Belo Horizonte ci-tados pelo governador, aassessoria do Ministériodas Cidades repassou aresponsabilidade para aCBTU (Companhia Bra-sileira de Trens Urba-nos) e a Transurb (Em-presa de Trens Urbanosde Porto Alegre). As as-sessorias das empresas,porém, não responderamaos contatos da reporta-gem até o fechamento daedição.

Cortina de fumaça. Olíder do PT na Assem-bleia Legislativa, LuizCláudio Marcolino, dis-se ontem que a decisãode Alckmin de processara Siemens e pedir inde-nização por lesão aoscofres públicos estadu-ais é uma cortina de fu-maça para tentar ludi-briar a opinião pública."A. empresa é ré con-fessa na participação doesquema que fraudavaas licitações e infor-mou, inclusive, que ha-via o aval do governo doEstado. Neste momen-to, o que a sociedadequer saber é quem par-ticipou do esquema,quanto foi desviado doscofres públicos e qual adimensão do rombo",afirmou Marcolino. Abancada do PT afirmaque o governo Alckminrealizou mais de 130contratos com o con-sórcio denunciado pelaSiemens.

A Comissão deConstituição e Justiça(CCJ) do Senado apro-vou nesta quarta-feira(14) projeto de lei queimpede cobrança supe-rior a 10% do preçopago em passagem aé-rea em caso de remar-cação, cancelamento ereembolso. Como foiaprovada em caráter ter-minativo, se não houverrecurso para votação noplenário, texto segue di-reto para Câmara dosDeputados.

A proposta, de deautoria do senador Vi-tal do Rêgo (PMDB-PB), determina aindaque informações sobreos valores das taxaspara remarcação, can-celamento e reembolsodo bilhete aéreo sejamescritas de forma clarae destacada no contra-to.

Também fica garan-tida ao consumidor apossibilidade de cance-lar o bilhete pelo mes-mo meio usado para

Senado aprova texto queproíbe remarcar voo por

valor superior a 10%comprar da passagem.Em alguns casos, acompra feita online sópode ser alterada nosbalcões das empresas.O texto prevê ainda umprazo de "arrependi-mento de duas horas"após compra do bilhe-te por canais de vendasnão presenciais, comoa internet.

Segundo o texto, ascompanhias aéreas fi-cam obrigadas a ofere-cer ao consumidor pas-sagem em classe tarifá-ria na qual não incidaqualquer restrição oumulta, para que a pos-sibilidade de escolhapasse a ser feita combase no interesse e nadisponibilidade docomprador.

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Departamentoda Polícia Civilresponsável porinvestigar casosde t r á f i co dedrogas, o Denarcteve algumas desuas funções eestruturas refor-muladas. O de-creto com as al-terações foi pu-bl icado na edi-ção desta quarta-feira (7) do Diá-r io Of i c i a l doEstado.

Uma das mu-danças se dá jus-

Decreto altera Denarc e aumentacontrole sobre investigações

tamente no nomedo ó rgão , quepassa a ser De-partamento Esta-dual de Preven-ção e Repressãoao Narcotráfico,en fa t i zando afunção preventi-va que a unida-de exerce.

O dec re to59.396, assinadopelo governadorGera ldo Alck -min, também al-t e r a a á r ea deatuação das in-vestigações, res-t r i ng indo- se à

Capital e, apenasem casos excep-cionais, nas de-mais localidadesdo Estado.

Entre as altera-ções estruturaisprevistas no de-creto está a cria-ção da Unidadede Contrainteli-gência Policial –UCIP, que te rácomo funçãoplanejar e execu-tar medidas paraiden t i f i ca r eneutralizar pos-síveis vazamen-tos de informa-

ções que possamprejudicar o tra-balho investiga-tivo.

A un idadetambém te rácomo atribuiçãoproteger as ativi-dades de inteli-gênc ia do De-narc, visando àsa lvaguarda dedocumentos s i -gilosos, comuni-cações reserva-das e diligênciasou operações po-liciais.

Outra mudançaé a c r i ação daDivisão Investi-gações SobreE n t o r p e c e n t e s(DISE), com seisdelegacias, quesubstituíra as ex-tintas Divisão deI n v e s t i g a ç õ e sGerais (DIG) e aDivisão Especialde Apo io(DEAP). A novaorganização re-duz em quatro ototal de delegaci-as subordinadasàs antigas divi-sões.

O trabalho daDISE será con-centrado em in-vestigar o tráficode drogas na Ca-pital, combaten-do organizaçõesc r iminosas en -vo lv idas comeste tipo de cri-me.

As a l terações

passam a valer apa r t i r de s t aquarta-feira.

O DenarcEntre as fun-

ções do Denarcestão o planeja-mento e a coor-denação deações operacio-nais táticas e es-t r a t ég icas deprevenção e re-pressão ao crimeo r g a n i z a d oquando houverenvolvimento deentorpecentes.

Cabe ao Depar-tamento apurar ecombater a pro-dução não auto-rizada de drogas.

A nova estru-

tura do Departa-mento Estadualde Repressão aoN a r c o t r á f i c oconta com umaAssistência Poli-cial, com Unida-de de Inteligên-c i a Po l i c i a l(UIP) , Unidadede Contrainteli-gênc ia Po l i c i a l(UCIP) , Grupode Operações Es-pec ia i s (GOE) ;Div i são de In -vestigações So-bre Entorpecen-tes (DISE); Divi-são de P reven-ção e Educação(DIPE); e Divi-são de Adminis-tração.

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página 4 FOLHA DE ITAPETININGA quinta-feira,15 de agosto de 2013Edição nº 6.424

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Com o adiamento doleilão por pelo menos umano, o Trem de Alta Velo-cidade (TAV) deixou deser prioridade do governo,mas mesmo que não saiado papel vai custar até ofim do mandato da presi-dente Dilma Rousseffpelo menos R$ 1 bilhãoaos cofres públicos. Ocálculo considera o que jáfoi gasto até o momentocom os estudos de viabi-lidade econômica do em-preendimento, contrata-ção de consultoria, entreoutras despesas, e a esti-mativa de gasto da Empre-sa de Planejamento e Lo-gística (EPL) com o pro-jeto executivo do trem-bala, que tem prazo atédezembro de 2014 paraser concluído. O empre-endimento liga Rio a SãoPaulo e Campinas. O pre-sidente da EPL, BernardoFigueiredo, informou aoGLOBO que o custo totaldo projeto executivo é deR$ 900 milhões.

- O impacto do adia-mento (do leilão) nosnossos planos de trabalhoé residual. O maior traba-lho que a gente tem é arealização do projeto exe-cutivo do TAV, que vai con-tinuar normal. O custo to-tal do projeto é de R$ 900milhões - disse Figueire-do.

Fora dos trilhos: Trem-bala custaráR$ 1 bi mesmo se não sair do papel

A EPL acabou de habi-litar o consórcio GeodataItalferr para gerenciar osprojetos do TAV. Pelo tra-balho, a empresa recebe-rá R$ 77 milhões, dosquais R$ 25 milhões esteano. Caberá ao consórciocontratar empresas paraelaborar o projeto execu-tivo, que conterá todos osdetalhes da parte de enge-nharia, como o número detúneis, pontes e estações,por exemplo. Além disso,já foram gastos R$ 28,9milhões com a realização,em 2007, dos estudos quebalizaram o edital do lei-lão.

"Só quero saber do quepode dar certo"

Anunciado anteontempelo ministro dos Trans-portes, César Borges, oadiamento do leilão dotrem-bala por um ano, nomínimo, indica que o pro-jeto não sairá do papel atéo fim do mandato da pre-sidente Dilma Rousseff.O empreendimento, se-gundo um interlocutor dapresidente, deixou de serprioridade. Ele resumiuem uma frase a posiçãodo governo, citando músi-ca dos Titãs:

- Só quero saber do quepode dar certo. (...) O focoagora é nos leilões de ro-dovias, portos, Libra (blo-cos do pré-sal) e aeropor-

tos.Ontem, em entrevista à

rádio CBN, a chefe daCasa Civil, Gleisi Hoff-mann, disse que "o gover-no não desistiu", mas ape-nas adiou para 2014 a li-citação do trem-bala,atendendo pedido de em-presas interessadas naexecução do projeto.

- Alguns interessadosqueriam mais tempo e, sefizéssemos (o leilão) ago-ra, poderíamos ter apenasum concorrente, o queseria ruim para o proces-so licitatório - declarou àrádio.

Segundo Gleisi, o atra-so "faz parte de um pro-cesso de aprendizado nos-so e também dos investi-dores brasileiros".

Na visão de BernardoFigueiredo, a EPL, criadacom a missão máxima detirar o trem-bala do papel,não será esvaziada comadiamento do leilão. Eledisse que o TAV é apenasuma parte do trabalho daEPL, que também seráresponsável pela elabora-ção de um planejamento alongo prazo para o setorde infraestrutura, visandoa implementar no país umsistema de logística inte-grada.

Essa visão não é com-partilhada por outros inte-grantes do governo da área

de infraestrutura. Elesdestacam que o TAV foitotalmente delegado àEPL pelos órgãos que cui-dam do setor, como aAgência Nacional deTransportes Terrestres(ANTT), responsável peloedital, consumindo a mai-or parte das atribuições daempresa.

Apesar do adiamentodo leilão, a EPL manteveo cronograma de obras dotrem-bala. As obras estãoprevistas para começar noprimeiro semestre de2015, de modo que o tremcomece a rodar em 2020.

- Não tem plano B paraesse negócio. Vamos terque fazer, e quanto maiscedo melhor. Temos queparar de fazer as coisas sóno limite do suportável -disse Figueiredo, lem-brando o saturamento derodovias (com a Dutra) edos aeroportos, além daexistência de vários muni-cípios no eixo Rio-SãoPaulo que poderão ser ala-vancados com o trem-bala.

As despesas do gover-no com o TAV vêm desde2005, quando a Valec En-genharia Construção eFerrovias S.A era a res-ponsável pelo projeto econtratou a empresa itali-ana Italplan Engineeringpara elaborar o projeto bá-

sico da obra. O negócioresultou numa disputa ju-dicial, em que a Ítalplancobra da Valec ¬ 270 mi-lhões, alegando que o ser-viço não foi pago. Paradefender a estatal, a Advo-cacia-Geral da União(AGU) contratou um es-critório internacional porR$ 1,26 milhão, por doisanos. O caso começou najustiça italiana e está noSuperior Tribunal de Jus-tiça (STJ).

Em 2007, a AgênciaNacional de TransportesTerrestres (ANTT) assu-miu o projeto do TAV econtratou o consórcioHalorow Sinergia e PrimeEngenharia, via BNDES,por R$ 28,9 milhões pararealizar os estudos, queserviram de base para aelaboração do edital doprimeiro leilão, realizadoem maio de 2011, que fra-cassou por falta de inte-ressados. Na última ver-são do edital, o governoreformulou o modelo, di-vidindo o projeto em duasfases (construção e ope-ração), além de assumirtodo o risco do empreen-dimento, via EPL.

"governo não sabia oque queria"

Pensada inicialmenteapenas para ser um acio-nista do trem, a EPL aca-bou virando sócia do ne-

gócio, com participaçãode 45%. Em 2012, o go-verno injetou R$ 5 mi-lhões para constituir a em-presa. Os gastos com cus-teio da estatal somaramR$ 28,2 milhões em 2012e neste ano, dos R$ 152,7milhões orçados, foramempenhados R$ 60 mi-lhões. A EPL conta comtrês diretores, 151 em-pregados e paga aluguel deR$ 137 mil por mês (R$1,64 milhão por ano) nonovo prédio onde foi ins-talada, segundo dados daprópria empresa.

Para o economistaPaulo Rabello de Castro,os constantes adiamentosmostram que o projeto dogoverno tem falhas:

- Dão a entender que ogoverno não sabia o que-ria e foi adaptando o pro-jeto ao interesse do in-vestidor. Um projeto des-sa magnitude tem que sercercado de cuidados es-peciais de comunicaçãocom o público - disse Cas-tro, lembrando que o go-verno deveria regulamen-tar o artigo 67 da Lei deResponsabilidade Fiscal,que manda criar um con-selho fiscal com repre-sentantes do governo e dasociedade, para analisar anatureza e necessidadedos gastos.

O governo federal fechouum acordo com os líderes dabase aliada nesta quarta-fei-ra para rejeitar a parte do tex-to sobre os royalties de pe-tróleo que fixa em 60 por cen-to o excedente em óleo queos interessados nos camposde petróleo da camada pré-sal terão que destinar àUnião.

O acordo viabiliza o pri-meiro leilão para exploraçãodo petróleo do pré-sal peloregime de partilha, marcadopara o dia 21 de outubro. Oedital do leilão do campo deLibra fixou em 41,65 por cen-to o percentual mínimo dopetróleo que será destinado àUnião --vence o certame

Após acordo, Câmara deve rejeitar fixaçãode 60% do óleo do pré-sal para União

quem oferecer o maior per-centual ao governo.

"Temos uma licitação docampo de Libra, que será amaior licitação da história, epara não gerarmos nenhumainsegurança no mercado va-mos suprimir esse artigo", dis-se o relator do projeto, depu-tado André Figueiredo (PDT-CE), a jornalistas após a reu-nião entre os líderes e o go-verno nesta quarta-feira.

A votação do texto pelaCâmara dos Deputados estámarcada para esta quarta-fei-ra.

Outras mudanças que ogoverno queria não foramaceitas pelos deputados, comoa que se refere à exigência de

destinar 50 por cento dos re-cursos do Fundo Social a in-vestimentos em educação esaúde.

O governo queria que ape-nas os rendimentos desse fun-do, composto pela arrecada-ção dos leilões de petróleo dopré-sal pelo regime de parti-lha, fossem destinados a es-sas áreas.

O líder do governo na Câ-mara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), porém, afirmou que oacordo prevê que nos próxi-mos anos o governo fará umanova proposta sobre o uso dosrecursos do Fundo Social.

"O governo vai, ouvindo aprópria base, construir umaproposta baseado em dados

econométricos para que a gen-te faça a transição do uso doativo do Fundo Social para osrendimentos do Fundo Social",disse Chinaglia ao sair da reu-nião.

O governo, contudo, não secomprometeu com percentu-ais ou com data para apresen-tação dessa proposta.

O texto sobre os royaltiesde petróleo prevê que 75 porcento dos recursos arrecada-dos sejam destinados à edu-cação e 25 por cento à saúde.A presidente Dilma Roussefftem defendido publicamenteque 100 por cento dos recur-sos vão para a educação, masnão houve acordo com os par-lamentares sobre esse ponto.

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FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 15 de agosto de 2013 página 5Edição nº - 6.424

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A Embratur concluiu umamplo levantamento sobre asdiárias de hotel a ser cobra-das nas 12 cidades-sede daCopa do Mundo, em 2014, edescobriu variações de até583%, em relação aos preçoscobrados tendo como base oúltimo mês de julho.

O presidente do Embratur,Flávio Dino, está preocupadocom o que os técnicos do ór-gão estão chamando de "in-flação da Copa", que ocorre-ria com a contaminação dospreços do setor de serviços,a partir das diárias exorbitan-tes cobradas pelos hotéis.

Além da "inflação daCopa", os altos preços doshotéis devem ter impactos, nasequência, para o desenvolvi-mento do setor turismo nopaís, com a fixação da ima-gem do Brasil como a de "umdestino turístico caro", afirmaDino. "Isso justamente quan-do o país deve bater a barrei-ra histórica de 6 milhões deturistas ao ano", disse.

Entre 2008 e 2012, houveaumento de 300% na diferen-ça entre a receita do país comos estrangeiros e a despesados brasileiros no Exterior. AEmbratur teme que a imagemde "país caro" possa atrapa-

A perda de fôlego da inflaçãoobservada nos últimos mesesdeve ajudar o setor de supermer-cados e garantir um resultado po-sitivo para o varejo restrito no fe-chamento do primeiro semestre,segundo economistas. Após es-tabilidade do volume de vendasnesse conceito na medição ante-rior, a média de 14 consultorias einstituições financeiras ouvidaspelo Valor Data aponta para altade 0,7% na passagem de maio parajunho, feito o ajuste sazonal.

As estimativas para a Pesqui-sa Mensal do Comércio (PMC), aser divulgada hoje pelo IBGE, vãode queda de 0,2% a expansão de1,6% no dado mensal. Para o va-rejo ampliado - que inclui, além dosoito segmentos analisados no res-trito, os ramos de automóveis ematerial de construção - nove ana-listas projetam avanço de 0,9% noperíodo, em linha com o aumentonos licenciamentos em junho in-dicado pela Fenabrave, entidadeque reúne as revendas de veícu-los do país.

O cenário para o consumo, noentanto, ainda é considerado me-nos promissor em 2013 do que nosanos anteriores. Com desaqueci-mento do mercado de trabalho,confiança do consumidor em que-

Diária de hotel sobe mais de 500% paraa Copa, aponta pesquisa da Embratur

lhar as políticas para aumen-tar o número de turistas noBrasil e tentar equilibrar es-ses números.

Entre 2008 e 2012, hou-ve aumento de 300% na di-ferença entre a receita do paíscom os estrangeiros e a des-pesa dos brasileiros no Exte-rior. A Embratur teme que aimagem de "país caro" possaatrapalhar as políticas paraaumentar o número de turis-tas no Brasil e tentar equili-brar esses números.

Sem mecanismos de polí-tica de combate à inflação amãos, o presidente da Em-bratur enviou um ofício, ain-da em junho, para a Secretá-ria Nacional do Consumidor,órgão do Ministério da Justi-ça com poderes para acionaros Procons. Para a Copa, atarifa média no Rio de Janei-ro é de US$ 461, contra US$200 em Johannesburgo, naÁfrica do Sul, e US$ 300 emBerlim, na final da Copa daAlemanha, países que sedia-ram as duas últimas versõesda competição de futebol.

No ofício à SecretariaNacional do Consumidor Flá-vio Dino é duro com a ope-radora de viagens da Fifa,que bloqueou grande parte

dos quartos disponíveis narede hoteleira. Os preçoscobrados pela agência esta-riam influindo decisivamentena elevação das tarifas, se-gundo Dino. "É provável quea operadora Match estejapraticando comissões de in-termediação muito acima doque costuma ser praticado nomercado turístico em detri-mento dos potenciais consu-midores", diz o presidente daEmbratur no ofício.

Em junho, a Embratur fezo mesmo levantamento emnove capitais que terão jo-gos da Copa de 2014 e en-controu uma variação de di-árias de até 376%. O atuallevantamento foi realizadoem todas as capitais e identi-ficou variações de até 583%,em Salvador, Bahia.

A "inflação da Copa", ter-mo cunhado na Embratur, éprevista para ocorrer já como país em plena campanhaeleitoral e pode ser um fatorde desgaste para o governo.Para o mesmo período é pre-vista a volta de manifestaçõescomo aquelas vistas em ju-nho.

O último levantamento fei-to pela Embratur faz umacomparação entre os hotéis

selecionados já disponíveispara reserva pelo site daFIFA com tarifas em dólar.Em geral as variações em re-lação a junho, mês em que foirealizada a Copa das Confe-derações, e até julho e agos-to superam a marca dos100%. O segundo hotel commaior variação também estána capital da Bahia, com umpercentual de 397% a mais nadiária da Copa em relação aoque era cobrado em julhopassado.

No ofício ao Ministério daJustiça, Flávio Dino diz ainda

que a FIFA, em conjuntocom a Match, impõe exi-gências de quantidade mí-nima de diárias para o tu-rista que deseja se acomo-dar em algum dos hotéisnegociados pela operadorasupracitada.

Segundo informaçõesda própria operadora, há aexigência de estada mínimade duas noites para qual-quer período de reservadurante a Copa do Mundode 2014, exceto para osjogos da abertura e semifi-nal, em que se exige míni-

mo de três noites, e para a fi-nal, com estada mínima dequatro noites.

"Como já foi possível ob-servar na Copa das Confede-rações, o preço elevado dasdiárias reverbera por todo osetor de serviços, contribuin-do para formar uma inflaçãoda Copa", diz Flávio Dino. "Seo coco custa dez na praia emfrente ao hotel, passa a valerR$ 20, o preço do camarãovai atrás", numa reação emcadeia por todo o setor deserviços, segundo FlávioDino.

Analistas projetam vendas do varejoem alta no semestre

da e crescimento mais fraco docrédito, a expectativa é que o va-rejo continue a apresentar núme-ros mais modestos nos próximosmeses.

A partir de dados da Associa-ção Brasileira de Supermercados(Abras), Mariana Hauer, do ban-co ABC Brasil, calcula que asvendas reais do setor subiram1,6% entre maio e junho, já des-contadas as influências sazonais.Esse, diz Mariana, será o princi-pal impacto na alta de 0,9% pro-jetada para o varejo restrito namesma comparação, já que o seg-mento de supermercados repre-senta cerca de metade da PMC,sem considerar automóveis ematerial de construção.

Nas demais atividades pes-quisadas pelo IBGE, como ossubgrupos de tecidos, vestuárioe calçados e móveis e eletrodo-mésticos, a economista do ABCacredita que pode haver contra-ção das vendas. Como sinal des-se movimento, ela menciona oIndicador de Atividade do Co-mércio medido pela Serasa Expe-rian, que mostrou movimento me-nor dos consumidores nas lojasdesses dois segmentos em junhoante maio. Mariana ainda acres-

centa que as manifestações po-pulares também podem ter preju-dicado o comércio de rua naque-le mês.

"Houve uma mudança de mixdo consumo, o que não significaque as pessoas estejam com-prando mais", diz Paulo Neves,da LCA Consultores, que estimaaumento de 0,9% das vendas res-tritas na passagem mensal. Di-ante da inflação mais alta no co-meço do ano, Neves observa queos consumidores passaram a op-tar por produtos mais baratos,escolha que deve perder espaçoà medida que os preços cedam.A perspectiva para a demandapor outros bens fora do setorde supermercados, porém, se-gue pouco animadora, afirmao economista.

Em sua opinião, a piora dohumor dos consumidores, de-tectada em diversos índices deconfiança, é reflexo da desa-celeração dos fundamentosdo emprego e também de con-dições mais restritas para a to-mada de crédito. Nesse ambi-ente, avalia Neves, é poucoprovável que as famílias façamnovas dívidas e aumentem oconsumo de bens supérfluos."O que está acontecendo no

mercado de trabalho deixa osconsumidores mais receosos",diz.

Para Guilherme Maia, da Vo-torantim Corretora, o maiorcomprometimento da rendamensal das famílias - de 21,4%em maio, último dado disponí-vel do Banco Central - é outrofator que impede uma expan-são mais robusta do consumoeste ano, mesmo com as altasde 1,2% e 1,6% previstas parao comércio restrito e ampliado,respectivamente, entre maio ejunho. Segundo o economista,não existe um cenário de reces-são da demanda, nem de colap-so da confiança dos consumi-dores, mas todos os determi-nantes do comércio apontampara crescimento menor em2013.

No segundo semestre, a ex-pectativa de Maia é que o va-rejo restrito e o ampliado te-nham evolução parecida, jáque, de acordo com ele, não hámotivos para prever que asvendas de veículos continua-rão fortes daqui em diante. "Hámuitos estoques de bens du-ráveis se formando e acreditoque eles não vão se desfazer",disse.

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página 6 FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 15 de agosto de 2013.Edição nº - 6.424

Auto Escola CFC A E CFC B

Av. Francisco Válio, 438 - Centro- Itapetininga - SPFone: (15) 3271-2273

...35 anos de tradiçãoCurso para renovação de carteirade habilitação diurno e noturno

O governo conseguiuderrubar duas liminares ju-diciais que protegiam deze-nas de empresas do setorelétrico contra a nova fór-mula de divisão dos custosgerados pelo acionamentorecorde de usinas térmicasnos últimos meses.

Com isso, abre-se cami-nho para uma cobrança bi-lionária às geradoras e co-mercializadoras de energia,que vinham conseguindoevitar desde maio o novosistema de rateio do paga-mento às térmicas. O as-sunto tem sido tratado compreocupação pelas empre-sas, que não desistiram dereverter essa decisão nostribunais.

O desembargador Kás-sio Nunes Marques, do Tri-bunal Regional Federal(TRF) da 1ª Região, aca-tou os argumentos da Ad-

"NÃO BASTA APENAS UM TERMINAL, É PRE-CISO RODOVIAS, FERROVIAS..."

Para o engenheiro Renato Barco, que começou sua car-reira em 1974 na Divisão de Tráfego da antiga CompanhiaDocas de Santos, a atividade portuária é uma das maisdifíceis de se desenvolver. Enquanto o Porto de Santosenfrenta dificuldades de acessibilidade, outros, mais no-vos, carecem de demanda. Para ele, a saída está no PlanoNacional de Logística, que precisa acelerar a integraçãodos portos a rodovias e ferrovias. A urgência em imple-mentar esse plano, afirma, é essencial para que projetoscomo o Porto de Açu sejam bem sucedidos.

O que a MP dos Portos muda na vida do Porto de San-tos? Quais planos estão sendo traçados hoje em decor-rência disso?

Não prevemos um impacto muito grande. Sabemos ondequeremos chegar, com a medida provisória ou sem ela.Tudo isso nos remete ao nosso plano para 2024, quandomovimentaremos 230 milhões de toneladas. Em 2013, te-mos a expectativa de bater a meta de 110 milhões de to-neladas. Ou seja, em 12 anos, queremos dobrar nossa ca-pacidade. Agora se inicia uma nova fase concorrencial,mas ainda é muito cedo para saber como será o futuro daatividade no porto em decorrência disso. Até porque aindaestá sendo pensada a regulamentação da lei. Não sabe-mos como serão as regras dos portos privados.

Mas o senhor, e outros presidentes de portos, foramconsultados sobre a MP?

Nos ativemos às questões dos investimentos. A ques-tão jurídica foi toda pensada pelo governo federal, sem ainterferência das companhias.

Os portos privados podem "roubar" cargas dos públi-cos?

Dentro desse mesmo plano, aferimos que nossa capa-cidade de movimentação de contêineres alcançará 11 mi-lhões de TEUs (unidade equivalente a um contêi-ner de20 pés). Mas nossa projeção é de uma demanda de 9 mi-lhões de TEUs, muito maior do que há hoje. Estabelece-mos uma folga razoável, mas com um grande crescimen-to. Não sei se parte disso será "roubado" pelos portos pri-vados. É preciso calma, pois a maturação deste mercadovirá com o tempo.

A meta de movimentar 320 milhões de toneladas é viá-vel? Este ano, com a supersafra foram registrados inúme-ros problemas

Sim. Isso nos obrigou a tomar medidas de ordem práti-cas para reduzir os problemas. Outras, demandam tempoaté saírem do papel. Temos problemas de acessibilidade.Isso é claro.

Investimentos recentes em portos têm enfrentado mui-tas dificuldades para emplacar, caso do porto de Açu. Aviabilidade de um porto é tão difícil assim de ser conquis-tada?

Não é para um porto como o de Santos. Temos a felici-dade de estarmos localizados no carro-chefe, na locomo-tiva do país. Além de estarmos em um estado com umademanda incrível, há altíssimo valor agregado. Se temosproblemas de infraestrutura para atingir nossos objetivos,imagino que portos mais afastados tenham problemas ain-da maiores. Isso faz com que, em muitas vezes, a cargaque deveria fluir por outros locais, flua por Santos. O Pla-no Nacional de Logística, que determinará a política por-tuária, tem que se preocupar com a infraestrutura desses

Queda de liminares passa parte daconta de térmicas para o setor elétrico

vocacia-Geral da União(AGU) e suspendeu as li-minares concedidas à As-sociação Brasileira dos Co-mercializadores de EnergiaElétrica (Abraceel) e à As-sociação Brasileira dosProdutores Independentesde Energia Elétrica (Api-ne). As duas entidades ha-viam conquistado, na Jus-tiça Federal em Brasília,medidas que protegiamseus associados contra acobrança definida pela re-solução nº 3 do ConselhoNacional de Política Ener-gética (CNPE).

Por meio da resolução,o governo mudou a fórmu-la de pagamento às usinastérmicas, que foram acio-nadas a plena carga no pri-meiro semestre, devido àqueda do nível de armaze-namento dos reservatóriosde hidrelétricas. Antes, so-

mente consumidores indus-triais (no mercado livre) eresidenciais (pelas distri-buidoras) pagavam essaconta. Para evitar que a re-dução das tarifas de ener-gia anunciada pela presiden-te Dilma Rousseff fossecorroída por reajustes dasdistribuidoras, a conta pas-saria a ser dividida tambémcom comercializadoras egeradoras, a partir de abril.Mas desde então, graças àsliminares, elas acabaramsendo poupadas.

Em maio e junho, a liqui-dação dos contratos decompra e venda de energiapela Câmara de Comerci-alização de Energia Elétri-ca (CCEE) somou R$ 1,8bilhão. Com a decisão dodesembargador, a próximaliquidação (referente àsoperações de julho) já te-ria a presença, pela primei-

ra vez, das comercializa-doras e das geradoras.

O presidente da Abra-ceel, Reginaldo Medeiros,minimizou a suspensão dasliminares e avisou que a bri-ga continuará nos tribunais.Ele lembrou o histórico fa-vorável de decisões às em-presas e ressaltou o fato deque não houve julgamentode mérito das ações.

Medeiros contesta nãoapenas o teor da resoluçãodo CNPE, mas a formacomo o novo rateio doscustos foi implantado. Paraele, por tratar de um assun-to que mexe com tarifa, amudança deveria ter pas-sado pelo Congresso Na-cional e ter sido alvo de re-gulamentação na AgênciaNacional de Energia Elétri-ca (Aneel).

As empresas tambémreclamam que, na prática,

o governo criou uma novataxação às empresas ao di-vidir essa conta com elas.É o que Medeiros chamade "princípio do restauran-te": um casal (governo econsumidores) foi jantarem um restaurante caro (astérmicas). Na hora de pa-gar, criou uma regra quedivide a fatura também en-tre o garçom (comercializa-doras de energia) e o donodo restaurante (geradoras).

Procurada, a Apine nãoquis se pronunciar sobre aqueda da liminar que vinhaprotegendo seus associa-dos contra a cobrança. Aliquidação dos contratos dejulho, segundo informou aCCEE, está prevista paraa primeira semana de se-tembro. A câmara disseque ainda que, caso ascomercializadoras e asgeradoras não estejam

mais cobertas por limina-res , p rec i sa rão pagarsuas parcelas nos custosde acionamento das tér-micas de modo retroati-vo.

Medeiros não descar-t a que o s a s soc i adosbusquem individualmentea Justiça. Na segunda-feira, cinco comercializa-doras conseguiram limi-nares. Na semana passa-da, a Companhia Energé-tica de Brasília (CEB)também foi beneficiadapara suas atividades degeração. "Tentaremosacelerar o julgamento domérito na primeira instân-c ia ou apresen ta r umnovo recurso coletivo aocolegiado do TRF", afir-mou o executivo. "A vi-são do desembargadornão reflete o posiciona-mento geral do Judiciário."

Entrevista: Renato Barco, presidente da Companhiadas Docas do Estado de São Paulo

locais. Não adianta apenas colocar um terminal em umaárea inóspita. Agregado a esse terminal, são necessáriasferrovias, rodovias e uma área desenvolvida. Um país quequer crescer precisa desenvolver novas regiões.

Falta integração entre o porto e os governos federal eestadual para mitigar esta questão?

Acho que há muitas dificuldades em transferir a produ-ção para outros portos, que não o de Santos. Nossa inter-lândia primária fica a mil quilômetros de distância, em umcanal que converge tudo para cá. Não seria o momento decriticar alguma esfera do governo, pois todos estão res-pondendo às demandas. O porto está fazendo sua lição decasa, o estado e o governo federal também. Temos proje-tos, como o Ferroanel, que facilitarão o escoamento, nãosó da safra, mas da produção industrial. A carência é tãogrande, que as obras caem no esquecimento. Agora nósestamos em licitação para construir outro trecho da Aveni-da Perimetral, no Guarujá. Também há um processo paraobra do Mergulhão, que irá revitalizar a área que compre-ende do armazém 1 ao 8. Para a cidade, será muito positi-va, trará Santos para perto do porto.

A lição de casa está em dia, mas há problemas de ar-mazenagem...

Temos uma capacidade de armazenamento de grãos eaçúcar que ultrapassa 2 milhões de toneladas. O que agra-va o problema é a chegada simultânea de toda essa carga.Mesmo assim, conseguimos fazer com que todos os naviosfossem atendidos. Podemos até melhorar a armazenagemno porto, mas a questão é qua faltam áreas de armazena-gem na origem. Os produtores têm limitações e, em muitassituações, fazem dos caminhões ou dos vagões seus arma-zéns. Tudo fica estocado na Cônego Domênico Rangoni(rodovia que é o principal acesso ao porto).

Qual a responsabilidade do porto nessas filas, estejamna terra ou no mar?

Percentualmente, é difícil dizer. Há muitos navios aolargo querendo atracar, mas muitos deles vêm sem progra-mação. É uma quantidade incompatível, até mesmo injus-

ta, com a capacidade de atracação. Por outro lado, os ter-minais têm suas responsabilidades em relação a investi-mentos em equipamentos compatíveis com a alta perfor-mance. O porto, digo, a Companhia das Docas, tem comosua responsabilidade cuidar da dragagem, dar condição paraque os navios circulem e atraquem no porto.

Falta uma organização maior fora do terminal portuário,em relação a agendamento de horários, por exemplo?

Não adianta chegar uma carga de 10 mil toneladas, quan-do a capacidade é de 5 mil. Pedimos a colaboração de ex-portadores e importadores, que ao mandar uma carga des-sas, consultem os terminais para ter conhecimento de seulocal na fila. Hoje, temos um controle muito bom, mas tudofeito de forma manual.

Como vê a evolução do porto?Quando cheguei, ele só ia até o terminal 35. Era muito

menor que hoje. Vi a expansão para a margem do Guarujáe a criação do corredor de exportação. Depois, ficamosmuitos anos sem vermos grandes obras do governo federalpara o seu crescimento. Com o renascimento da Secreta-ria Especial de Portos, isso foi retomado. Foi feito o planonacional de dragagem, que contem-

plou o porto de Santos. O que necessitamos agora sãode obras que melhorem a logística, os gargalos rodoferro-viá-rios no entorno do porto.

Há uma área na margem do Guarujá habitada por umacomunidade carente. Isso restringe o investimento?

É uma pedra no sapato. Se de um lado você tem famíli-as, que requerem cuidados, há uma área fronteiriça quepoderia ser aproveitada. Eles não vivem divinamente e nósnão conseguimos construir mais terminais. Serão necessá-rias intervenções do governo federal, do Ministério dasCidades, para tirar estas famílias de lá.

Como é ser meio empresário, meio gestor público?É difícil para o Renato Barco empresário entender as

mazelas de uma empresa pública. Há coisas com as quaisvocê é obrigado a conviver. Vacilos podem ser irreversí-veis em uma empresa pública, podem manchar até o seuCPF.

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FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 15 de agosto de 2013 página 7Edição nº - 6.424

Matérias - Uol Esportes

Folha nos Esportes

A Associação Brasileira deEmissoras de Rádio e Televi-são (Abert) está contestandomudanças feitas pelo Ministé-rio das Comunicações em re-gras para as rádios comunitá-rias. Em documento assinadocom mais 20 associações es-taduais do setor, são questio-nados três itens de uma por-taria publicada recentementeque, segundo as entidades,contrariam a legislação e, porisso, devem ser revogados.

O primeiro item da porta-ria contestado pelas associa-ções é o que permite às rádi-os comunitárias receberempatrocínio, sob a forma deapoio cultural, de poderes eórgãos públicos. Segundo aAbert, essa mudança contra-ria a Lei nº 9.612, de 1998, queinstitui o Serviço de Radiodi-fusão Comunitária, que permi-te o patrocínio, desde que res-trito aos estabelecimentos si-

A partir de 14 de setem-bro, começa a vigorar a proi-bição de produção de cigar-ros com sabor ou aroma. Se-gundo o diretor-presidente daAgência Nacional de Vigilân-cia Sanitária (Anvisa), DirceuBarbano, que tratou do temasegunda-feira, no seminárioanual da Aliança de Controledo Tabagismo (ACT), inicial-mente sairão do mercado to-dos os produtos com saborescaracterísticos de mentol, cra-vo, canela, chocolate, bauni-lha, morango e conhaque. Jáoutros aditivos, como o açú-car, serão analisados por umacomissão de especialistas em

Os smartphones repre-sentaram a maioria das ven-das de celulares em todo omundo pela primeira vez notrimestre entre abril e junho,mostrou uma pesquisa nestaquarta-feira.

A pesquisa, realizada pelaempresa Gartner, mostrouque as vendas de smartpho-nes totalizaram 225 milhõesno segundo trimestre, ouseja, 51,8% de todos os ce-lulares vendidos no período.

Esta é a primeira vez queas vendas excederam a decelulares tradicionais, quesão mais básicos, sem aces-so ou com acesso limitado àinternet e aplicativos.

Segundo a pesquisa, aSamsung continuou lideran-do as vendas de smartpho-nes e celulares e o sistemaAndroid, do Google, mante-ve sua posição com 79%dos smartphones vendidos.

Emissoras de rádio contestammudanças na legislação

para rádios comunitáriastuados na área da comunida-de atendida.

O segundo item é o quepossibilita às emissoras comu-nitárias excederem o limite detransmissão de sinal, até 1 qui-lômetro, dependendo das ca-racterísticas geográficas e ur-banísticas da emissora, e man-tidas as condições técnicas daautorização. Segundo o De-creto nº 2.615, que regulamen-ta o serviço de radiodifusãocomunitária, a cobertura des-sas emissoras é restrita a umraio de 1 quilômetro a partir daantena transmissora, destina-da ao atendimento de determi-nada comunidade de um bair-ro, uma vila ou localidade depequeno porte.

O terceiro ponto crítico damedida, segundo as entidades,prevê que a Agência Nacio-nal de Telecomunicações(Anatel) possa destinar canaisem faixas de frequência dife-

rentes a emissoras comunitá-rias situadas em localidadespróximas. O problema, segun-do a Abert, é a possibilidadede interferências de sinais en-tre as próprias rádios comuni-tárias.

A assessoria de imprensado Ministério das Comunica-ções informou que a carta daAbert ainda não chegou e quesó irá se manifestar depoisque receber o documento.Segundo a assessoria de im-prensa da Abert, a entidadeentregou ao ministro das Co-municações, Paulo Bernardo,uma contestação legal dos ter-mos da portaria no dia 31 dejulho.

A manifestação foi assina-da pela Abert e por presidentesdas associações estaduais deradiodifusão durante o 15º Con-gresso Catarinense de Rádio eTelevisão, realizado na semanapassada em Florianópolis.

Proibida a produção decigarro com sabor ou aroma

um prazo máximo de 12 me-ses.

"O Brasil será o primeiropaís no mundo a tirar cigarroscom sabor do mercado", des-tacou Barbano, garantindo quea comissão não terá represen-tantes da indústria do tabaco.

"A norma foi alterada porpressão da indústria do fumo.Na verdade, a proibição seráparcial, postergando o prazoem um ano para a retirada to-tal dos aditivos que mascaramo sabor do tabaco. A decisãoé um retrocesso, contrariandoinclusive pareceres da áreatécnica da própria Anvisa, queargumentam que alguns aditi-

vos aparentemente não mu-dam o sabor, mas quando com-binados tornam o cigarro maispalatável e têm o mesmo efei-to dos sabores característicos"disse Paula Johns, diretora daACT, em nota da Anvisa.

Segundo a OrganizaçãoMundial da Saúde, 90% dosfumantes iniciaram o hábitoantes dos 19 anos e os jovenssão o principal alvo da indús-tria do tabaco. Menta, cacau,baunilha e canela são algunsdos sabores usados para ca-muflar o gosto ruim e tornar oato de fumar mais agradável,especialmente na primeira vez

Em sua primeira apresen-tação depois do título da Copadas Confederações, a seleçãobrasileira foi derrotada pelaSuíça por 1 a 0 na noite destaquarta-feira, na Basileia, eperdeu uma invencibilidade de11 partidas. Com atuaçõesapagadas de seus principaisjogadores, incluindo Neymar,a equipe de Luiz Felipe Scola-ri teve problemas diante deum adversário que fez mais doque tentar impedir o Brasil dejogar e acabou premiada porum bisonho gol contra de Da-niel Alves.

O próximo compromissoda seleção será no dia 7 desetembro, em Brasília, contraa Austrália, três dias antes deenfrentar Portugal e CristianoRonaldo em Boston. A equipesegue sem vencer na Europana segunda Era Felipão, ten-do perdido dois jogos e empa-tado outros dois desde que otreinador do penta assumiu.Mas foi a primeira partida des-de 3 de julho de 2012, numamistoso com o México, ain-da sob o comando de ManoMenezes, que a seleção deixa

'Enferrujada", seleção brasileiracai diante da Suíça na volta à Europa

o campo sem marcar gols.A seleção começou o jogo

já com uma grande oportuni-dade, aos três minutos, quan-do Hulk recebeu um cruza-mento de Oscar na pequenaárea, mas mandou por cima.Concentrando as ações pelolado esquerdo do campo, aoponto de muitas vezes Ney-mar, Oscar e Hulk caírem pelosetor ao mesmo tempo, o Brasiltentava vencer o bloqueio de-fensivo suíço. Aos 10 minu-tos, Neymar já havia con-seguido ''pendurar" o za-gueiro Senderos.

Oscar acertou um chuteque passou perto aos 13,mas logo depois a Suíçamostrou que a performan-ce defensiva nas eliminató-rias europeias não é tudonuma equipa praticamenteclassificada para a Copa doMundo: com o habilidosoatacante Xherdan Shaqiri,do Bayern de Munique, aequipe da casa saía nos con-tra-ataques. Num deles, aos19, o próprio Shaqiri obri-gou Jefferson a fazer boadefesa em dois tempos

numa bola rasteira.Os suíços também co-

meçaram a marcar o Brasilbem melhor, especialmenteNeymar. E, num lance depura frustração com o vigorda marcação do lateral Li-chsteiner, do Juventus, Ney-mar deu uma entrada forteno jogador e iniciou um em-purra-empurra em campo,levando o amarelo.

Aos 27, Jefferson porpouco não falha num chutede Xhaka. Melhor no jogo,a Suíça pressionou a sele-ção, que só foi incomodar oadversário aos 36, quandoPaulinho acertou uma cabe-çada no travessão. Logo de-pois Neymar foi seguro pelacamisa dentro da área numaarrancada, mas o árbitro ale-mão Deniz Aytekin mandouseguir. Oscar perdeu sozi-nho diante de Benaglio aos44.

No segundo tempo, aSuíça abriu o placar logo emseu primeiro ataque: na ten-tativa de cortar um cruza-mento de Behrami pela di-reita, Daniel Alves cabeceou

como um artilheiro. A sele-ção sentiu o gol e quase le-vou o segundo aos seis mi-nutos, quando Dante recuouforte demais uma bola paraJefferson e o goleiro ''fu-rou", recuperando-se a tem-po de evitar que Seferovicempurrasse para a rede.

Felipão tirou Marcelo,Fred e Luiz Gustavo, tra-zendo Maxwell, Jô e Fer-nando para o jogo. E nãodemorou muito para trazerum terceiro volante para ojogo, trocando Oscar porHernanes. Hulk chutou porcima aos 16 depois de bompasse de Maxwell. O ata-cante do Zenit São Peters-burgo saiu para a entradade Lucas, que deu maismovimentação à frente.Mas foi a Suíça quem con-tinuou mais perigosa, paraa frustração de Felipão àbeira do gramado. E umcruzamento que Neymarmandou pela linha lateralaos 32 minutos foi um re-trato da noite pouco inspi-rada da seleção na Basileia.

SUÍÇA 1 X 0 BRASIL

Smartphones assumem aliderança das vendas de

celulares pela primeira vez

O iOS da Apple, o siste-ma operacional do iPhone,permaneceu em segundo com14,2% de participação, emqueda, em relação aos18,8% no ano anterior.

A Gartner disse que a mé-dia de preços da Apple caiuporque muitos dos telefonesvendidos eram mais antigos,exceto os modelos de iPho-ne. Isso 'demonstra a neces-sidade de um novo carro-chefe', disse Gupta, masacrescentou que 'é arriscadopara a Apple introduzir ummodelo com preço mais bai-xo também'.

O Windows Phone, o sis-tema operacional da Micro-soft, ficou com o terceiro lu-gar, com 3,3%, à frente daBlackBerry, cuja participa-ção caiu para 2,7%.

'Embora a Microsoft te-nha conseguido aumentar suaparticipação e volume no tri-

mestre, deve continuar se fo-cando em aumentar o interes-se com o desenvolvimento deaplicativos para ajudar a au-mentar seu apelo entre osusuários', disse o analista daGartner, Anshul Gupta.

Os dados da Gartnermostraram que a Samsungvendeu 71,3 milhões desmartphones no trimestre, re-presentando uma participa-ção de mercado de 31,7%.A Apple ficou em segundocom 31,9, seguida pela sul-coreana LG, com 11,4 mi-lhões e participação de 5,1%,pela chinesa Lenovo e ZTE.

A Samsung também foi amaior vendedora de todos oscelulares, com um total de107 milhões no período, ou24,7%. A filandesa Nokia fi-cou em segundo com partici-pação de 14% e 60,9 milhõesde celulares vendidos.

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página 8 FOLHA DE ITAPETININGA Quinta-feira, 15 de agosto de 2013.Edição nº - 6.424

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Silas Gehring Cardosoé redator chefe dos jornaisFolha de Itapetininga eTribuna Popular e presi-dente da AJORI Associa-ção dos Jornalistas e Ra-dialistas da Região de Ita-petininga.

Silas Gehring CardosoAjori 033

Liderança - missãocom enormes

responsabilidadesHoje, no próprio

Ensino Fundamen-tal, já se ensina aqui-lo que anteriormen-te era transmitidopelos livros de Ad-ministração ou deoutros cursos supe-riores, no sentido denão se confundir lí-der com chefe. As di-ferenças são claras: achefia é imposta, en-quanto que a lideran-ça é conquistadaatravés das própriascaracterísticas pesso-ais. Pode ocorrer queas duas caminhemjuntas. Aliás, numprocesso democráti-co isso deveria acon-tecer com freqüênciamaior que a habitu-al. No entanto, o pro-cesso de escolha nãose restringe apenas aoeventual mérito dosconcorrentes, mastambém à conjuntu-ra do momento. Essaconjuntura muda, ecom ela mudam tam-bém os resultados.

Disso tudo se con-clui que é um con-junto de fatores quedefine quem será ounão alçado à lideran-ça, quer de um país,

estado, município,entidade ou setor.Muitas vezes, há umapreocupação exage-rada com nomes, enenhuma preocupa-ção quanto a postu-ras ou filosofia deação. O líder tem sen-sibilidade para ouvire sabe também omomento adequadopara tomar decisões.O líder tem posturade estadista, sem per-der a humildade. Olíder tem metas a se-rem alcançadas.

Avançando umpouco mais nestaanálise, podemos di-zer que a liderançaacaba sendo umamissão dada porDeus para alguémajudar a melhorar ascondições dos de-mais à sua volta. Aliderança é, pois, umamissão sagrada. Sefor desvirtuada, sen-do utilizada para bus-

car benefícios pes-soais ao invés dosbenefícios da cole-tividade estará se jo-gando fora umaoportunidade preci-osa de mudar paramelhor os rumosdaqueles que espe-ram lucidez e res-ponsabilidade nasações dessa lideran-ça.

O Brasil passapor um processo dedepuração. É umprocesso lento, masprogressivo. Opovo não aceitamais, docilmente,que alguém usufruada posição de lide-rança a que foi guin-dado, para locuple-tar-se à custa da mi-séria de uma parce-la desse povo. Te-nho fé que esse pro-cesso de depuraçãovai, com a consci-entização da nossagente, atingir todosos seus objetivos.

Dr. Jorge Paunovic - AJORI 416

“O Dia dos Pais”No próximo do-

mingo comemorare-mos o “Dia do Pai”.A origem dessa datateria surgido na Ba-bi lônia , onde, hámais de quatro milanos um jovem cha-mado Elmesu teriamoldado em argila oprimeiro cartão. De-sejava sorte, saúde elonga vida ao seupai.

Em 1909 nos Esta-dos Unidos da Amé-rica Sonora Luise re-solveu criar um diadedicado aos pais,motivada admiraçãoque sentia pelo seupai, William JacksonSmart, que após amorte da esposacriou seus seis filhossozinho. A data esco-lhida,19 de junho é odia do natalício deWilliam. O interessepela data difundiu-seda cidade de Spoka-ne para todo o Esta-do de Washington edaí tornou-se festanacional. Em 1972 opresidente americanoRichard Nixon ofici-a l izou “O Dia doPai”.

Segundo a tradi-ção nos Estados Uni-dos da América a co-memoração é no ter-ceiro domingo de ju-nho. Em Portugal écomemorado a 19 demarço segundo a tra-dição da Igreja Cató-lica que neste dia ce-lebra São José, ma-rido de Maria (a mãede Jesus Cristo).

No Brasil é cele-brado no segundodomingo de agosto.Relata-se que o pu-bl ic i tár io SylvioBhering propôs aprimeira celebraçãodo “Dia dos Pais” no

Brasil a 14 de agos-to de 1953, dia deSão Joaquim patri-arca da famíl iaBhering.

No passar dotempo as responsa-bilidades dos paism o d i f i c a r a m - s epara melhor. Du-rante muitos anosao se tornar pai ohomem passava ater responsabilida-des com seus fi-lhos, cujo dever erao de sustenta-losde forma digna,dar-lhes amor, cari-nho e proteção. Aresponsabi l idadepela educação dosfilhos era da mãeenquanto que o paiera o responsávelpelo sustento dolar.

Nos tempos mo-dernos e diante dasexigências da vidaatual passaram am-bos a sustentar osfilhos, dividindo asresponsabilidadesde sustento, educa-ção, amor e cari-nho.

Muitos pais hojecuidam dos filhosenquanto que a mãeprovê o sustento dacasa, par t ic ipamativamente da edu-cação dos filhos ecuidam do lar.

Os pais moder-nos auxiliam a es-posa no lar e noc u i d a d o d o s f i -lhos muitas vezestrocando fraldas,dando banho nascrianças, alimen-t ando os f i l hos ,a u x i l i a n d o n oa p r e n d i z a d o e s -c o l a r . A l g u n spassam a cu idardos fi lhos sem apresença femini-

n a e m a l g u m a sc i r c u n s t â n c i a s etem sua dedicaçãoreconhecida.

J u s t a e s s a h o -menagem, emboraa lguns a t enhamcomo comercial éuma demonstraçãode reconhecimen-to pela dedicaçãoq u e o s p a i s t e mpara com seus fi-lhos. Não importacomo essa come-moração seja fei-ta o mais impor-tante é a demons-t r ação , pe los f i -lhos, do respeito,admiração e cari-n h o p a r a c o maquele que se de-d i c a a f o r m a ç ã ot a n t o m a t e r i a lc o m o m o r a l d eseus filhos, dandoexemplo de edu-cação e hones t i -dade.

Va m o s e n t ã ocomemorar o diade nosso “herói”e prestar-lhe umahomenagem since-ra demons t randotodo nosso apreçopara com aque leque não mediu es-f o r ç o s p a r a n o sde ixa r como he -rança a educaçãopara que pudésse-mos seguir a nos-sa vida em buscade nos so e spaçon a s o c i e d a d e ea c i m a d e t u d opara que pudésse-mos ser uteis aosnossos semelhan-tes.

P a i a p r o v e i t ecada ins t an te aolado de seu fi lho,p a r t i c i p e a t i v a -m e n t e d a v i d adele para que elep o s s a t e r l e m -branças e r ecor -dações boas dosm o m e n t o s q u epassaram juntos .D ê b o n s e x e m -plos , t raga a es -perança e os so-n h o s p a r a j u n t odaqueles que es-tão sob a sua res-ponsabilidade porque pai não é so-mente aquele quegera, mas aqueleque cria.